25 de agosto – há exatos 169 anos nascia Barretos (atualmente nomeada ‘Estância Turística de Barretos’), uma cidade localizada no interior do estado de São Paulo, marcada por fortes tradições caipiras e raízes sertanejas. O canto do noroeste paulista também é palco de grandes projetos, conquistas e celebrações, conhecido por seu povo hospitaleiro, pela realização do maior rodeio da América Latina e pelo amor ao próximo.
Por falar em amor, foi em Barretos a fundação de uma das maiores obras filantrópicas da América Latina; município que acolheu o sonho dos médicos visionários, Dr. Paulo Prata (in memoriam) e Dra. Scylla Duarte Prata, e tornou-se berço da trajetória do Hospital de Amor – referência em tratamento oncológico gratuito de excelência, com o maior serviço de prevenção de câncer do país e uma estrutura completa focada em ensino e pesquisa. Há 61 anos, a capital do rodeio é o berço do Hospital de Amor!
Em tanto tempo, a cidade cresceu, desenvolveu, prosperou e, junto dela, o HA amplificou. A instituição ultrapassou limites, barreiras e fronteiras para levar saúde de qualidade a todas as pessoas. O seu programa de prevenção de câncer alcançou números de diagnósticos precoces inimagináveis, por meio de suas unidades fixas e móveis. Seus atendimentos de excelência (via Sistema Único de Saúde) em unidades de tratamento espalhadas pelo país, estruturas altamente tecnológicas, procedimentos avançados e resultados inovadores em ensino e pesquisa, fizeram a entidade ser reconhecida internacionalmente.
A verdade é que a união entre Barretos e o Hospital de Amor transformou a realidade da saúde pública do país! A primeira instalação da instituição, o Hospital São Judas, abriga, atualmente, a unidade de cuidados paliativos e de atenção ao idoso do HA. E desde 1991 – devido à grande demanda de pacientes – a instituição vem expandindo e se desenvolvendo em mais de 200 mil metros quadrados.
O acolhimento do município ajuda o HA a escrever novos capítulos na história de diversas famílias e, muito mais do que isso, a salvar milhares de vidas todos os dias. Motivo de orgulho para o barretense, com certeza, que tem a vantagem de contar com toda essa excelência bem pertinho, no ‘quintal de casa’.
Para se ter uma ideia, só no ano de 2022 o Instituto de Prevenção do HA ofereceu à população de Barretos:
• Câncer de Colo de Útero – 122.020 procedimentos/consultas
• Câncer de Mama – 49.762 procedimentos/consultas
• Câncer de Boca – 8.119 procedimentos/consultas
• Câncer de Cólon e Reto – 3.801 procedimentos/consultas
• Câncer de Pele – 3.592 procedimentos/consultas
• Câncer de Próstata – 2.861 procedimentos/consultas
No total: 190.155 procedimentos/consultas, envolvendo atendimentos médicos e não médicos (enfermagem, psicológicos, odontológicos, entre outros) aos barretenses. Os números expressivos falam por si, entretanto, muito além de oferecer acolhimento e um tratamento digno, o Hospital de Amor oferece: AMOR aos seus!
Obrigado, Barretos! Pela acolhida, amparo, respeito, e por ser ‘casa’ ao Hospital de Amor! Parabéns por seus 169 anos! Que a nossa história se renove e frutifique neste 25 de agosto. O HA se orgulha em ser barretense!
O dia 24 de março é sempre uma data muito especial e significativa para o Hospital de Amor. Ela representa o início de tudo, quando no ano de 1962 o casal de médicos visionários, Dr. Paulo Prata (in memoriam) e Dra. Scylla Duarte Prata, fundaram um dos maiores centros de tratamento oncológico da América Latina, responsável por atender pacientes de todo Brasil e de países vizinhos, de forma humanizada e 100% gratuita.
De lá para cá, em 61 anos de história, muita coisa aconteceu! A instituição ultrapassou limites, barreiras e fronteiras para levar saúde de qualidade a todas as pessoas. O seu programa de prevenção de câncer alcançou números de diagnósticos precoces inimagináveis, por meio de suas unidades fixas e móveis. Seus atendimentos de excelência (via Sistema Único de Saúde) em unidades de tratamento espalhadas pelo país, estruturas altamente tecnológicas, procedimentos avançados e resultados inovadores em ensino e pesquisa, fizeram a instituição ser reconhecida internacionalmente.
São 61 anos transformando a realidade da saúde pública do país, escrevendo novos capítulos na história de muitas famílias e salvando milhares de vidas! É claro que nada disse seria possível sem a contribuição de doadores, parceiros e voluntários, que ajudam a instituição a sanar seu déficit mensal milionário. Entretanto, muito além de oferecer acolhimento e um tratamento digno, o Hospital de Amor oferece: AMOR! E sabe o que é mais incrível e gratificante? Este sentimento que está enraizado em sua missão, é genuinamente recíproco!
Neste aniversário, quem ganha o presente é o HA! Confira alguns relatos emocionantes e repletos de amor (e que representam centenas de outros que recebemos diariamente) de pacientes que estão ou já estiveram em tratamento na instituição.
Alessandra Fernandes (Anápolis – GO)
Em janeiro de 2020, fui diagnosticada com câncer de mama HER2 invasivo infiltrante. Logo após a descoberta da doença, minha família, em especial meu irmão Hermes, se preocupou muito comigo e quis ele que eu tivesse o melhor atendimento possível. Dessa forma, ele e alguns amigos deram andamento ao encaminhamento para Barretos (SP). Mas Deus reservou algo muito especial para mim: Jales (SP). Lá eu recebi o amor, a humanização e o carinho de muitos que passaram pelos meus atendimentos. Recebi 16 aplicações de quimioterapia, 19 sessões de radioterapia, passei por duas cirurgias e por fim, 17 imunoterapias. Transpus a barreira de 1.400 km semanais de ônibus. Venci o processo e atingi o propósito! Quero aqui agradecer a todos por tudo e por tanto que recebi. Desejo ao Hospital de Amor o melhor deste mundo. Obrigada de coração. Que Deus sempre encaminhe pessoas maravilhosas e dispostas a lutar pelo ideal, hoje continuado pelo sr. Henrique Prata. Deus os abençoe sempre. Obrigada.
Ah! Transformei minha doença em militância. Hoje procuro levar informação através de palestras e bate-papos àquelas pessoas que precisam saber da importância do autocuidado, dos direitos de um paciente oncológico e que o câncer não é uma sentença de morte. Há vida após a turbulência. Hoje estou aqui contando a minha história a vocês. Orgulho do que conquistei. Obrigada, família e amigos que seguraram (financeiro e afetivo) minhas mãos durante todo esse período. Obrigada, equipe de Fernandópolis (SP). Vocês são demais. Obrigada, Dr. André, Rosa, Luana Xavier, Luciene, Denise, Nebling, Patrícia Estevo, William Ricardo, Sérgio, Michele, Tainá, Alessandro, Amanda, Priscila, Aniele, Liane…Amo vocês e o que representam para mim!
Geraldo Júnior (Goiânia – GO)
MUITO, MUITO, MUITO AMOR POR AQUI!
Quero parabenizar e enaltecer ao idealizador e todos que atuam juntos ao HA. O Hospital de Amor foi a melhor oportunidade de ver a vida com mais amor e acolhimento, vindo de Goiânia (GO), onde não consegui suporte quando fui diagnosticado com câncer colorretal e metástase no fígado. Foi um gigantesco susto de primeira, mas quando fui acolhido pelo Hospital de Amor, unidade de Jales (SP), minha esperança em continuar vivendo veio, através de muito amor de todos do Hospital, desde a recepção, pessoal do laboratório, equipe de exames de imagens, da limpeza, do lanche, enfermeiros e médicos. Sinto-me cada vez mais acolhido, não é fácil, mas aqui se torna mais leve. Gratidão eterna!
Ricarda Rodriguez (Venezuela – VE)
Sou Ricarda Solideiner Rodriguez Acevedo, uma venezuelana que chegou ao Brasil em fevereiro de 2019, com uma luz de esperança de poder me tratar do câncer que sofro. Graças ao nosso Pai Celestial, o Hospital de Amor abriu suas portas para mim! Até agora eles me deram todo o amor e ajuda, e eu sou sinceramente grata por ter esse privilégio. Mesmo sendo estrangeira não tive nenhuma diferença, pelo contrário, eles me trataram como uma brasileira! Sou eternamente grata ao Hospital de Amor e toda sua equipe. Vocês são os melhores do mundo!
Joyce Lustosa (Indaiatuba – SP)
Em 19/04/2005, com apenas 10 anos, dei início ao meu tratamento no HA. Por ser portadora de moléstia classificada no CID 10 sob o número C40, fui diagnosticada com Osteossarcoma Maligno. Fui submetida ao protocolo de tratamento com quimioterapia neo-adjuvante; cirurgia com ressecção tumoral e substituição com endoprótese em úmero direito; e quimioterapia adjuvante. Tive revisão da prótese em 16/12/2011. Evolui com soltura da endoprótese, onde foi realizado nova cirurgia para colocação de endoprótese de úmero total em braço direito. Hoje, faço acompanhamento oncológico e apresento diminuição de força e amplitude de movimento em membro superior direito, o que incapacita para atividade a qualquer esforço físico.
Sou imensamente grata a Deus e a TODOS que fazem parte dessa família maravilhosa que é esse hospital. Desde os faxineiros(as), enfermeiros(as), médicos(as), motoristas, cassa de acolhimento, todos, sem distinção de nível. Todos que fazem parte, que transmitem o bem, que são guiados por Deus. Sou imensamente grata por tudo que já passei, porque venci essa luta ao lado das pessoas que sempre estiveram ao meu lado, me ajudaram e me apoiaram.
Lívia Loami (Barretos – SP)
Era dezembro de 2018. Trabalhava no NAP (Núcleo de Apoio ao Pesquisador) da Prevenção do HA. Tive a oportunidade, nessa data, de realizar o sonho de defender o doutorado. Fazia mais de um ano que tinha uma coceira insuportável no corpo. Acordava a noite por causa dela. Acompanhava com especialista, fazia tratamento e nada. Março de 2019 tive sintomas de gripe: tosse e febre. Fui ao pronto socorro, fiz exames e me disseram que era pneumonia. Sete dias afastada. Dez dias de antibiótico. No 7º dia já estava ótima (mas continuava coçando). Uma semana depois, a tosse voltou. Repeti os exames (raio-X, tomografia, etc.) e veio o laudo: um monte de linfonodos aumentados, massa de 12cm entre os pulmões, veias invadidas pelo tumor. Achei que era o fim. O chão abriu. É sério! Senti tudo aquilo que já tinha ouvido e visto acontecer muitas vezes enquanto trabalhava na prevenção da instituição. Receber o diagnóstico de câncer é triste. Dói. Você olha para os filhos (na época eles tinham 3 e 6 anos) e só quer ter a chance de vê-los crescer. Fui de funcionária, em um dia, para paciente no dia seguinte. Estive do outro lado, deitada na cama para receber a quimioterapia. Colocando máscara para fazer radioterapia. Muitas punções. Fraqueza. Cansaço. E esperança. Muita vontade de viver. Foram 6 meses de tratamento. O dia em que eu pude voltar a comer o que gosto parecia ser o maior prêmio que recebi. Chorei. Vibrei! Tocar aquele sino da radioterapia, então… foi libertador!
Janeiro de 2020, voltei a ser colaboradora. Mas, dessa vez, dentro da radioterapia. Aliás, que equipe! Quando o desespero bateu em uma das sessões de radioterapia, não precisou palavras. O abraço daquelas meninas me salvou. No final, depois da onda ter abaixado e a tempestade passado, ganhei um presente de Deus. Meu milagrinho, minha Rebeca, que nasceu dia 22/12/2020. E continuamos firme, vivendo a cada dia, sem mais câncer, só sendo feliz. E glória a Deus por isso!
São depoimentos como estes que fazem o HA continuar! Que venham mais 61 anos pela frente, mais Alessandras, Geraldos, Ricardas, Joyces e Lívias com lindos relatos, muito mais vidas salvas! Obrigado, queridos pacientes. Vocês são nossos maiores presentes!
Eles são responsáveis por acolher, escutar, mediar e apoiar pacientes, familiares e colaboradores. Esclarecem dúvidas, recebem sugestões e críticas, fornecem atendimento personalizado e trabalham com muito amor e respeito, de forma totalmente humanizada. Conhecidos como “Ouvidores”, estes profissionais compõem o departamento de Ouvidoria do Hospital de Amor e desempenham um importante papel dentro da instituição.
E você sabe como esse trabalho é realizado?
Todas as unidades do hospital espalhadas pelo país, contam com seus ouvidores, que realizam atendimentos presencialmente ou de forma on-line, com transparência, sigilo, zelo e segurança. Em Barretos (SP), a equipe é composta por 13 colaboradores, e são eles quem recebem e analisam as reclamações e sugestões, as encaminham aos setores envolvidos, propõem melhorias e acompanham as soluções de cada caso, sempre seguindo os princípios da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Os atendimentos acontecem também através de urnas, que recebem demandas e pesquisas de opinião (recolhidas semanalmente), e que ficam disponíveis em pontos estratégicos nas unidades.
“Ser a representação da população na diretoria”
Esse é o principal objetivo da Ouvidoria! No Hospital de Amor, esse trabalho representa, acima de tudo, o olhar do fundador da instituição, Dr. Paulo Prata, mantendo a essência de que “não há remédio que cure sem antes se reestabelecer a dignidade do paciente”. De acordo com o presidente do HA, Henrique Prata, os ouvidores do hospital enxergam a alma das pessoas, acolhem com amor materno suas demandas e buscam garantir que todos os seus direitos estejam assegurados com dignidade.
“O diferencial da Ouvidoria no Hospital de Amor é que este departamento se dedica não apenas ao paciente, mas também à família dele e a todos os colaboradores e médicos. Todo mundo se sente ouvido e acolhido com os mesmos direitos, respeito, admiração e amor. É um trabalho muito amplo e, todos os dias, buscamos melhorar para hoje sermos muito melhor do que ontem! ”, declarou.
Como entrar em contato?
Para esclarecer dúvidas ou entrar em contato com um de nossos ouvidores, basta enviar um e-mail para: ouvidoria@hospitaldeamor.com.br. E se estiver na unidade de Barretos e preferir realizar um atendimento presencial, a central de ouvidoria fica localizada no Pavilhão Antenor Duarte Villela.
Em meio à pandemia do novo coronavírus, o Hospital de Amor encontrou uma maneira de continuar recebendo o apoio da sociedade e arrecadar recursos! Com as recomendações para se evitar aglomerações, os eventos beneficentes presenciais – que garantiam mensalmente cerca de R$ 11 milhões em doação para à instituição – deixaram de ser realizados e, diante do atual cenário, diversas ações on-line foram realizadas em prol do HA.
No último dia 19 de dezembro de 2020, aconteceu o 1º Leilão Virtual “Direito de Viver” Nacional, em Barretos (SP). Realizado de forma virtual e com duas mesas operadoras, sendo uma localizada nos estúdios do canal ‘Lance Rural’, em São Paulo, e outra em Barretos, o evento contou com a colaboração de mais de 1.000 voluntários, 150 coordenadores de leilão e a participação de 77 municípios, de 8 estados brasileiros (Acre, Amazonas, Goiás, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantins), responsáveis por enviar doações de gado e dinheiro.
Ao todo, foram leiloados 132 lotes, com total de 734 cabeças de gado de corte e puro de origem (PO). O fechamento financeiro ainda não foi finalizado, mas, de acordo com o gerente de captação de recursos do Hospital de Amor, Luiz Antonio Zardini, a previsão é de que a arrecadação ultrapasse R$ 2,5 milhões, entre leilão e doações espontâneas. “O que mantém o HA de portas abertas são os leilões. Infelizmente, não pudemos fazer o leilão físico, mas a realização do virtual foi uma nova esperança para gente”.
Para Zardini, os voluntários e coordenadores que abraçam a causa do hospital, são os maiores responsáveis pelo excelente funcionamento da instituição e sua expansão. “Depois de 30 anos na captação de recursos, sigo afirmando que nossos coordenadores e padrinhos continuam sendo nosso maior patrimônio. Eles são a alma que mantêm sempre viva a chama que o Dr. Paulo Prata (in memoriam) sonhou. Sem a presença da população sustentando todo o complexo de hospitais e institutos de prevenção, seria inimaginável fazer tudo o que sempre soubemos fazer de maneira digna e correta, enxergando em cada paciente, a própria imagem de Deus”, finalizou o gerente.
Gabriela, Carolina, Eva, Jenifer, Ana Júlia, etc. Elas são inspirações para a criação de músicas, poemas, filmes e artes em geral. São mães, avós, tias, filhas, sobrinhas, primas, namoradas, esposas, profissionais, idealistas, sonhadoras, líderes, ousadas. São infinitos os adjetivos que expressam a grandeza das mulheres. Por isso, e por muito mais, no dia 8 de março, o mundo todo celebra o “Dia Internacional da Mulher”, oficializado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975, e comemorado desde o início do século 20.
A força da mulher está presente no Hospital de Amor desde a sua origem. Fundado pelos médicos Dr. Paulo Prata (in memoriam) e pela Dra. Scylla Duarte Prata, médica ginecologista, ela foi considerada à frente do seu tempo ao cursar medicina e enfrentar os desafios da época de estudante. Diante disso, a força feminina também foi essencial para fundamentar os valores da instituição.
De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a participação feminina no mercado de trabalho brasileiro deve crescer até 2030. Com mais anos de estudo, sendo a maioria com ensino superior, as mulheres tornaram-se mais qualificadas do que a mão de obra masculina. Segundo o Sebrae, ao todo, mais de 9 milhões de mulheres estão à frente de uma empresa no país, sendo que o número de ‘chefes de domicílio’ femininas aumentou de 38% para 45%. Estes dados representam o quão ativas elas são na fomentação da economia e nas atividades laborais.
No Hospital de Amor, a forte atuação feminina não é diferente. Ao todo, 75% do quadro de funcionários da instituição é formado por mulheres, sendo 3.279 colaboradoras.
A gerente do departamento de gestão de pessoas, Renata Paschoal Fleischer, atua na instituição há 3 anos e acredita que o fato de ser mulher faz com que ela consiga desenvolver ações de maneira mais sensível, sem perder a ‘energia’ necessária para cumprir as metas propostas. Renata fala toda orgulhosa sobre os projetos desenvolvidos pela instituição para o público feminino, como o programa ‘Mamãe Colaboradora’, que leva informações e orientações para as gestantes. “Me sinto privilegiada por ter a oportunidade de fazer a diferença em uma instituição da área da saúde”, afirmou.
Mulheres na ciência
Elas fazem a diferença, há anos, em diversas áreas da sociedade. São advogadas, médicas, empresárias, influenciadoras, esportistas, entre tantas outras profissões. Mas, quantas cientistas você conhece? De acordo com o estudo ‘Decifrar o código: educação de meninas e mulheres em ciências, tecnologia, engenharia e matemática (STEM)’, publicado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), apenas 35% dos estudantes do mundo em áreas de STEM são mulheres.
A pesquisadora do Centro de Pesquisa em Oncologia Molecular (CPOM) e coordenadora do biobanco do Hospital de Amor, Marcia Marques Silveira, é um grande exemplo de mulher na ciência. Há 10 anos, ela atua na instituição em busca de avanços científicos dentro da oncologia molecular do câncer de mama, para que, no futuro, outras mulheres que sofrem com a doença possam se beneficiar. “Sinto muito orgulho do meu trabalho, da minha equipe e da oportunidade de tentar poder fazer a diferença junto à comunidade científica, buscando modelos de excelência em biobancos e pesquisa oncológica”, comentou.
Os desafios nesta área não são poucos e a responsabilidade de estar à frente de setores tão importantes quanto estes é muito grande. Manter os processos, estrutura e controle de qualidade sempre atualizados, seguindo padrões internacionais de sucesso e permitindo a participação do HA em pesquisas junto à medicina oncológica molecular no Brasil e no mundo é o que motiva Marcia. “Ser mulher, mãe e líder de um departamento essencial como o biobanco é uma tarefa árdua e, ao mesmo tempo, muito gratificante. Todos os dias eu me sinto responsável em fazer um bom trabalho em equipe, incentivando profissionais, especialmente as mulheres, em se dedicar por uma causa tão significativa como a pesquisa na oncologia molecular”, finalizou a pesquisadora.
Já a enfermeira Elaine Xavier trabalha no Hospital de Amor desde 2003 e há dois anos está à frente do projeto de prevenção, atuando diretamente nas unidades móveis. Elaine realiza a organização do calendário das unidades que atendem os 17 municípios que integram a DRS V (Departamento Regional de Saúde) de Barretos (SP), e também é responsável pela divulgação dos agendamentos dos exames de mama, colo do útero, intestino e boca. “É um projeto maravilhoso, que visa o cuidado integral e a assistência da mulher e do homem. É um programa que conta com início, meio e fim, ou seja, oferece exames, investigação e tratamento. Esse trabalho é importante, pois com o diagnóstico precoce, maior é a chance de cura”, relatou a enfermeira, que brilha os olhos ao falar da sua rotina de trabalho na instituição.
“Aqui no HA, eu me sinto totalmente realizada. Amo o que eu faço, me entrego de corpo e alma ao meu trabalho. O hospital oferece todos os recursos necessários para o profissional melhorar a cada dia. Agradeço a Deus por fazer parte dessa equipe, e graças a ele o que um dia foi um sonho, hoje é a minha realidade”.
Mulheres na saúde
Durante toda a história, algumas profissões foram consideradas exclusivamente masculinas. Para conquistar um espaço neste cenário, as mulheres tiveram que lutar e enfrentar grandes desafios. De acordo com dados da Demografia Médica do Conselho Federal de Medicina (CFM), dentre os 414.831 profissionais da medicina em atividade, 225.550 são homens (54,4%) e 189.281, mulheres (45,6%). Contudo, essa diferença vem caindo a cada ano e, graças à feminização da profissão no país, entre os novos médicos registrados desde 2009, há mais mulheres do que homens.
No Hospital de Amor, em meio a tantas atribuições exigidas aos médicos, é preciso ainda aliar competência com capacidade de cuidar e oferecer amor. E quem melhor do que as mulheres para desempenhar esse papel com maestria? Ao andar pelos corredores da instituição é possível perceber a importância delas.
Há 8 anos, a médica coordenadora da unidade de transplante de medula óssea (TMO) do Hospital de Amor Infantojuvenil, Neysimélia Costa Villela – carinhosamente conhecida como Dra. Neysi – trabalha no HA. Junto a toda sua equipe, ela cuida das crianças que precisam ser submetidas ao transplante de medula óssea em todas as etapas de sua realização: desde a preparação para o procedimento, durante a internação e também após, até que elas estejam totalmente recuperadas. Ela garante que isso não é uma tarefa fácil, pois é preciso assegurar que todas as crianças tratadas na unidade recebam o que existe de melhor na medicina; manter a equipe sempre atualizada, proativa e estimulada; oferecer apoio, conforto e acolhimento aos familiares de cada paciente; e o principal: fazer com que os pequenos, mesmo passando por um momento tão difícil e delicado, possam sorrir, brincar e sonhar!
“É uma mistura de sentimentos que envolve orgulho, gratidão a Deus, por me permitir exercer minha profissão de maneira tão plena (aliando medicina de ponta a um tratamento humanizado) e, ao mesmo tempo, consciência da grande responsabilidade de cada um de nós que trabalha aqui, oferecendo, sempre, nada menos do que o melhor de nós mesmos. Acho que a mulher pode até ser mais delicada e amorosa, mas de forma alguma mais frágil ou com menor poder de liderança. No setor de TMO, onde mais de 90% da equipe é composta por mulheres, somos também as mães de todas as crianças que precisam do nosso amor e do nosso carinho, e isso faz com que levantemos da cama todos os dias com a certeza de que podemos fazer sempre mais”, relatou Dra. Neysi.
Imagine alguém que mantém um lindo sorriso no rosto e o brilho nos olhos, todos os dias, trabalhando em uma unidade de cuidados paliativos. Há 15 anos, os pacientes e familiares que passam pelo Hospital São Judas Tadeu (a unidade de cuidados paliativos e de atenção ao idoso do Hospital de Amor) encontram isso e muito mais na fisioterapeuta Adriana da Silva Martins Ferreira. Atenciosa, criativa, delicada e amada por todos, ela realiza atendimentos aos pacientes internados e ambulatoriais, com condutas que ajudam na melhora da dor, falta de ar, fadiga, edema, entre outros, com o objetivo de aumentar a qualidade de vida de cada um.
Adriana também é preceptora e tutora da residência de atenção ao câncer na unidade, membro da comissão de eventos, responsável pelo programa ‘Selo Hospital Amigo do Idoso’, supervisora de estágio acadêmico em fisioterapia oncológica, membro do comitê de bioética e membro do grupo da dor. “É uma responsabilidade grande, por se tratar de um hospital renomado, que atua com excelência na área da oncologia, mas sinto-me imensamente feliz, honrada e realizada profissionalmente, por ser mulher e liderar um departamento que atua com dedicação e humanização para proporcionar conforto e dignidade aos pacientes que lutam contra o câncer. Os desafios maiores são oferecer brilho nos olhos e alegria a cada paciente, mas sei que posso fazer a diferença na vida de muitas pessoas, com competência e respeito”.
Mais uma guerreira
A funcionária pública e prefeita do município de Vitória Brasil (SP), Ana Lúcia Olhier Módulo, de 54 anos, também é uma mulher guerreira. Ela luta, como todas as outras, por respeito, direitos iguais e liberdade. Mas acumula todas as suas forças para lutar contra um câncer de mama, descoberto após fazer um exame de mamografia.
Mesmo com as sessões de quimioterapias, cirurgia, futuras sessões de radioterapia e alguns efeitos colaterais do tratamento – realizado no Hospital de Amor Jales – Ana Lúcia continua trabalhando, viajando e cumprindo com suas obrigações sem ‘deixar a peteca cair’. Ela é exemplo e representa todas aquelas que passam por situações semelhantes. “A mulher já avançou muito nos seus direitos, mas ainda há muito o que desejar, pois existe preconceito, machismo e feminicídio, principalmente para as mulheres que não sabem se impor. Acredito que há muito o que comemorar, mas também há muito para conquistar”, esclareceu a paciente.
Luta pela igualdade
Conforme divulgado pelo Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mulheres entre 25 e 49 anos ganham 20,5 % a menos que homens. Isto significa que ainda há desigualdade salarial e, embora elas estudem mais do que eles, elas acabam ocupando menos da metade dos cargos de gerentes e diretores no país.
Quando o assunto é violência, infelizmente, o Brasil é um dos líderes de casos de agressão a mulheres. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), a cada ano, cerca de 1,3 milhão de mulheres são agredidas nos país. No ano passado, o relatório “International Women´s Day 2019 – Global attitudes toward gender equality” afirmou que 39% dos brasileiros consideram a violência sexual o principal problema enfrentado pelas mulheres hoje, e 52% das pessoas no mundo concordam que a vida é mais fácil para homens do que para as mulheres.
A origem da data
Historicamente, o primeiro ‘Dia da Mulher’ teve origem nos Estados Unidos, em maio de 1908, quando 1.500 mulheres apoiaram uma manifestação em prol da igualdade de gênero, de forma econômica e política. A luta por essas melhorias surgiu no final do século XIX, a partir de organizações femininas que lutavam por menos jornadas de trabalho (que chegavam a 15 horas diárias), além do pedido de aumento de salários, que eram considerados baixíssimos. Segundo relatos mais comuns, a data que celebra a mulher ganhou mais representatividade após um incêndio que ocorreu em uma fábrica têxtil, a Triangle Shirtwaist Company, em Nova York, quando cerca de 130 operárias faleceram carbonizadas, no dia 25 de março de 1911.
No Brasil, a luta em prol dos direitos femininos ganhou força com o movimento das sufragistas, nas décadas de 1920 e 1930, ao lutarem pelo direito de voto. E em 1985, surgiu a primeira Delegacia Especializada da Mulher. Atualmente, o termo sororidade tem sido amplamente divulgado nas mídias e nos ambientes de trabalho. Basicamente, a expressão remete o sentimento de união e amizade entre as mulheres, algo tão importante para a efetivação dos direitos igualitários no mercado de trabalho e em todos os ambientes onde são elas estão inseridas.
25 de agosto – há exatos 169 anos nascia Barretos (atualmente nomeada ‘Estância Turística de Barretos’), uma cidade localizada no interior do estado de São Paulo, marcada por fortes tradições caipiras e raízes sertanejas. O canto do noroeste paulista também é palco de grandes projetos, conquistas e celebrações, conhecido por seu povo hospitaleiro, pela realização do maior rodeio da América Latina e pelo amor ao próximo.
Por falar em amor, foi em Barretos a fundação de uma das maiores obras filantrópicas da América Latina; município que acolheu o sonho dos médicos visionários, Dr. Paulo Prata (in memoriam) e Dra. Scylla Duarte Prata, e tornou-se berço da trajetória do Hospital de Amor – referência em tratamento oncológico gratuito de excelência, com o maior serviço de prevenção de câncer do país e uma estrutura completa focada em ensino e pesquisa. Há 61 anos, a capital do rodeio é o berço do Hospital de Amor!
Em tanto tempo, a cidade cresceu, desenvolveu, prosperou e, junto dela, o HA amplificou. A instituição ultrapassou limites, barreiras e fronteiras para levar saúde de qualidade a todas as pessoas. O seu programa de prevenção de câncer alcançou números de diagnósticos precoces inimagináveis, por meio de suas unidades fixas e móveis. Seus atendimentos de excelência (via Sistema Único de Saúde) em unidades de tratamento espalhadas pelo país, estruturas altamente tecnológicas, procedimentos avançados e resultados inovadores em ensino e pesquisa, fizeram a entidade ser reconhecida internacionalmente.
A verdade é que a união entre Barretos e o Hospital de Amor transformou a realidade da saúde pública do país! A primeira instalação da instituição, o Hospital São Judas, abriga, atualmente, a unidade de cuidados paliativos e de atenção ao idoso do HA. E desde 1991 – devido à grande demanda de pacientes – a instituição vem expandindo e se desenvolvendo em mais de 200 mil metros quadrados.
O acolhimento do município ajuda o HA a escrever novos capítulos na história de diversas famílias e, muito mais do que isso, a salvar milhares de vidas todos os dias. Motivo de orgulho para o barretense, com certeza, que tem a vantagem de contar com toda essa excelência bem pertinho, no ‘quintal de casa’.
Para se ter uma ideia, só no ano de 2022 o Instituto de Prevenção do HA ofereceu à população de Barretos:
• Câncer de Colo de Útero – 122.020 procedimentos/consultas
• Câncer de Mama – 49.762 procedimentos/consultas
• Câncer de Boca – 8.119 procedimentos/consultas
• Câncer de Cólon e Reto – 3.801 procedimentos/consultas
• Câncer de Pele – 3.592 procedimentos/consultas
• Câncer de Próstata – 2.861 procedimentos/consultas
No total: 190.155 procedimentos/consultas, envolvendo atendimentos médicos e não médicos (enfermagem, psicológicos, odontológicos, entre outros) aos barretenses. Os números expressivos falam por si, entretanto, muito além de oferecer acolhimento e um tratamento digno, o Hospital de Amor oferece: AMOR aos seus!
Obrigado, Barretos! Pela acolhida, amparo, respeito, e por ser ‘casa’ ao Hospital de Amor! Parabéns por seus 169 anos! Que a nossa história se renove e frutifique neste 25 de agosto. O HA se orgulha em ser barretense!
O dia 24 de março é sempre uma data muito especial e significativa para o Hospital de Amor. Ela representa o início de tudo, quando no ano de 1962 o casal de médicos visionários, Dr. Paulo Prata (in memoriam) e Dra. Scylla Duarte Prata, fundaram um dos maiores centros de tratamento oncológico da América Latina, responsável por atender pacientes de todo Brasil e de países vizinhos, de forma humanizada e 100% gratuita.
De lá para cá, em 61 anos de história, muita coisa aconteceu! A instituição ultrapassou limites, barreiras e fronteiras para levar saúde de qualidade a todas as pessoas. O seu programa de prevenção de câncer alcançou números de diagnósticos precoces inimagináveis, por meio de suas unidades fixas e móveis. Seus atendimentos de excelência (via Sistema Único de Saúde) em unidades de tratamento espalhadas pelo país, estruturas altamente tecnológicas, procedimentos avançados e resultados inovadores em ensino e pesquisa, fizeram a instituição ser reconhecida internacionalmente.
São 61 anos transformando a realidade da saúde pública do país, escrevendo novos capítulos na história de muitas famílias e salvando milhares de vidas! É claro que nada disse seria possível sem a contribuição de doadores, parceiros e voluntários, que ajudam a instituição a sanar seu déficit mensal milionário. Entretanto, muito além de oferecer acolhimento e um tratamento digno, o Hospital de Amor oferece: AMOR! E sabe o que é mais incrível e gratificante? Este sentimento que está enraizado em sua missão, é genuinamente recíproco!
Neste aniversário, quem ganha o presente é o HA! Confira alguns relatos emocionantes e repletos de amor (e que representam centenas de outros que recebemos diariamente) de pacientes que estão ou já estiveram em tratamento na instituição.
Alessandra Fernandes (Anápolis – GO)
Em janeiro de 2020, fui diagnosticada com câncer de mama HER2 invasivo infiltrante. Logo após a descoberta da doença, minha família, em especial meu irmão Hermes, se preocupou muito comigo e quis ele que eu tivesse o melhor atendimento possível. Dessa forma, ele e alguns amigos deram andamento ao encaminhamento para Barretos (SP). Mas Deus reservou algo muito especial para mim: Jales (SP). Lá eu recebi o amor, a humanização e o carinho de muitos que passaram pelos meus atendimentos. Recebi 16 aplicações de quimioterapia, 19 sessões de radioterapia, passei por duas cirurgias e por fim, 17 imunoterapias. Transpus a barreira de 1.400 km semanais de ônibus. Venci o processo e atingi o propósito! Quero aqui agradecer a todos por tudo e por tanto que recebi. Desejo ao Hospital de Amor o melhor deste mundo. Obrigada de coração. Que Deus sempre encaminhe pessoas maravilhosas e dispostas a lutar pelo ideal, hoje continuado pelo sr. Henrique Prata. Deus os abençoe sempre. Obrigada.
Ah! Transformei minha doença em militância. Hoje procuro levar informação através de palestras e bate-papos àquelas pessoas que precisam saber da importância do autocuidado, dos direitos de um paciente oncológico e que o câncer não é uma sentença de morte. Há vida após a turbulência. Hoje estou aqui contando a minha história a vocês. Orgulho do que conquistei. Obrigada, família e amigos que seguraram (financeiro e afetivo) minhas mãos durante todo esse período. Obrigada, equipe de Fernandópolis (SP). Vocês são demais. Obrigada, Dr. André, Rosa, Luana Xavier, Luciene, Denise, Nebling, Patrícia Estevo, William Ricardo, Sérgio, Michele, Tainá, Alessandro, Amanda, Priscila, Aniele, Liane…Amo vocês e o que representam para mim!
Geraldo Júnior (Goiânia – GO)
MUITO, MUITO, MUITO AMOR POR AQUI!
Quero parabenizar e enaltecer ao idealizador e todos que atuam juntos ao HA. O Hospital de Amor foi a melhor oportunidade de ver a vida com mais amor e acolhimento, vindo de Goiânia (GO), onde não consegui suporte quando fui diagnosticado com câncer colorretal e metástase no fígado. Foi um gigantesco susto de primeira, mas quando fui acolhido pelo Hospital de Amor, unidade de Jales (SP), minha esperança em continuar vivendo veio, através de muito amor de todos do Hospital, desde a recepção, pessoal do laboratório, equipe de exames de imagens, da limpeza, do lanche, enfermeiros e médicos. Sinto-me cada vez mais acolhido, não é fácil, mas aqui se torna mais leve. Gratidão eterna!
Ricarda Rodriguez (Venezuela – VE)
Sou Ricarda Solideiner Rodriguez Acevedo, uma venezuelana que chegou ao Brasil em fevereiro de 2019, com uma luz de esperança de poder me tratar do câncer que sofro. Graças ao nosso Pai Celestial, o Hospital de Amor abriu suas portas para mim! Até agora eles me deram todo o amor e ajuda, e eu sou sinceramente grata por ter esse privilégio. Mesmo sendo estrangeira não tive nenhuma diferença, pelo contrário, eles me trataram como uma brasileira! Sou eternamente grata ao Hospital de Amor e toda sua equipe. Vocês são os melhores do mundo!
Joyce Lustosa (Indaiatuba – SP)
Em 19/04/2005, com apenas 10 anos, dei início ao meu tratamento no HA. Por ser portadora de moléstia classificada no CID 10 sob o número C40, fui diagnosticada com Osteossarcoma Maligno. Fui submetida ao protocolo de tratamento com quimioterapia neo-adjuvante; cirurgia com ressecção tumoral e substituição com endoprótese em úmero direito; e quimioterapia adjuvante. Tive revisão da prótese em 16/12/2011. Evolui com soltura da endoprótese, onde foi realizado nova cirurgia para colocação de endoprótese de úmero total em braço direito. Hoje, faço acompanhamento oncológico e apresento diminuição de força e amplitude de movimento em membro superior direito, o que incapacita para atividade a qualquer esforço físico.
Sou imensamente grata a Deus e a TODOS que fazem parte dessa família maravilhosa que é esse hospital. Desde os faxineiros(as), enfermeiros(as), médicos(as), motoristas, cassa de acolhimento, todos, sem distinção de nível. Todos que fazem parte, que transmitem o bem, que são guiados por Deus. Sou imensamente grata por tudo que já passei, porque venci essa luta ao lado das pessoas que sempre estiveram ao meu lado, me ajudaram e me apoiaram.
Lívia Loami (Barretos – SP)
Era dezembro de 2018. Trabalhava no NAP (Núcleo de Apoio ao Pesquisador) da Prevenção do HA. Tive a oportunidade, nessa data, de realizar o sonho de defender o doutorado. Fazia mais de um ano que tinha uma coceira insuportável no corpo. Acordava a noite por causa dela. Acompanhava com especialista, fazia tratamento e nada. Março de 2019 tive sintomas de gripe: tosse e febre. Fui ao pronto socorro, fiz exames e me disseram que era pneumonia. Sete dias afastada. Dez dias de antibiótico. No 7º dia já estava ótima (mas continuava coçando). Uma semana depois, a tosse voltou. Repeti os exames (raio-X, tomografia, etc.) e veio o laudo: um monte de linfonodos aumentados, massa de 12cm entre os pulmões, veias invadidas pelo tumor. Achei que era o fim. O chão abriu. É sério! Senti tudo aquilo que já tinha ouvido e visto acontecer muitas vezes enquanto trabalhava na prevenção da instituição. Receber o diagnóstico de câncer é triste. Dói. Você olha para os filhos (na época eles tinham 3 e 6 anos) e só quer ter a chance de vê-los crescer. Fui de funcionária, em um dia, para paciente no dia seguinte. Estive do outro lado, deitada na cama para receber a quimioterapia. Colocando máscara para fazer radioterapia. Muitas punções. Fraqueza. Cansaço. E esperança. Muita vontade de viver. Foram 6 meses de tratamento. O dia em que eu pude voltar a comer o que gosto parecia ser o maior prêmio que recebi. Chorei. Vibrei! Tocar aquele sino da radioterapia, então… foi libertador!
Janeiro de 2020, voltei a ser colaboradora. Mas, dessa vez, dentro da radioterapia. Aliás, que equipe! Quando o desespero bateu em uma das sessões de radioterapia, não precisou palavras. O abraço daquelas meninas me salvou. No final, depois da onda ter abaixado e a tempestade passado, ganhei um presente de Deus. Meu milagrinho, minha Rebeca, que nasceu dia 22/12/2020. E continuamos firme, vivendo a cada dia, sem mais câncer, só sendo feliz. E glória a Deus por isso!
São depoimentos como estes que fazem o HA continuar! Que venham mais 61 anos pela frente, mais Alessandras, Geraldos, Ricardas, Joyces e Lívias com lindos relatos, muito mais vidas salvas! Obrigado, queridos pacientes. Vocês são nossos maiores presentes!
Eles são responsáveis por acolher, escutar, mediar e apoiar pacientes, familiares e colaboradores. Esclarecem dúvidas, recebem sugestões e críticas, fornecem atendimento personalizado e trabalham com muito amor e respeito, de forma totalmente humanizada. Conhecidos como “Ouvidores”, estes profissionais compõem o departamento de Ouvidoria do Hospital de Amor e desempenham um importante papel dentro da instituição.
E você sabe como esse trabalho é realizado?
Todas as unidades do hospital espalhadas pelo país, contam com seus ouvidores, que realizam atendimentos presencialmente ou de forma on-line, com transparência, sigilo, zelo e segurança. Em Barretos (SP), a equipe é composta por 13 colaboradores, e são eles quem recebem e analisam as reclamações e sugestões, as encaminham aos setores envolvidos, propõem melhorias e acompanham as soluções de cada caso, sempre seguindo os princípios da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Os atendimentos acontecem também através de urnas, que recebem demandas e pesquisas de opinião (recolhidas semanalmente), e que ficam disponíveis em pontos estratégicos nas unidades.
“Ser a representação da população na diretoria”
Esse é o principal objetivo da Ouvidoria! No Hospital de Amor, esse trabalho representa, acima de tudo, o olhar do fundador da instituição, Dr. Paulo Prata, mantendo a essência de que “não há remédio que cure sem antes se reestabelecer a dignidade do paciente”. De acordo com o presidente do HA, Henrique Prata, os ouvidores do hospital enxergam a alma das pessoas, acolhem com amor materno suas demandas e buscam garantir que todos os seus direitos estejam assegurados com dignidade.
“O diferencial da Ouvidoria no Hospital de Amor é que este departamento se dedica não apenas ao paciente, mas também à família dele e a todos os colaboradores e médicos. Todo mundo se sente ouvido e acolhido com os mesmos direitos, respeito, admiração e amor. É um trabalho muito amplo e, todos os dias, buscamos melhorar para hoje sermos muito melhor do que ontem! ”, declarou.
Como entrar em contato?
Para esclarecer dúvidas ou entrar em contato com um de nossos ouvidores, basta enviar um e-mail para: ouvidoria@hospitaldeamor.com.br. E se estiver na unidade de Barretos e preferir realizar um atendimento presencial, a central de ouvidoria fica localizada no Pavilhão Antenor Duarte Villela.
Em meio à pandemia do novo coronavírus, o Hospital de Amor encontrou uma maneira de continuar recebendo o apoio da sociedade e arrecadar recursos! Com as recomendações para se evitar aglomerações, os eventos beneficentes presenciais – que garantiam mensalmente cerca de R$ 11 milhões em doação para à instituição – deixaram de ser realizados e, diante do atual cenário, diversas ações on-line foram realizadas em prol do HA.
No último dia 19 de dezembro de 2020, aconteceu o 1º Leilão Virtual “Direito de Viver” Nacional, em Barretos (SP). Realizado de forma virtual e com duas mesas operadoras, sendo uma localizada nos estúdios do canal ‘Lance Rural’, em São Paulo, e outra em Barretos, o evento contou com a colaboração de mais de 1.000 voluntários, 150 coordenadores de leilão e a participação de 77 municípios, de 8 estados brasileiros (Acre, Amazonas, Goiás, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantins), responsáveis por enviar doações de gado e dinheiro.
Ao todo, foram leiloados 132 lotes, com total de 734 cabeças de gado de corte e puro de origem (PO). O fechamento financeiro ainda não foi finalizado, mas, de acordo com o gerente de captação de recursos do Hospital de Amor, Luiz Antonio Zardini, a previsão é de que a arrecadação ultrapasse R$ 2,5 milhões, entre leilão e doações espontâneas. “O que mantém o HA de portas abertas são os leilões. Infelizmente, não pudemos fazer o leilão físico, mas a realização do virtual foi uma nova esperança para gente”.
Para Zardini, os voluntários e coordenadores que abraçam a causa do hospital, são os maiores responsáveis pelo excelente funcionamento da instituição e sua expansão. “Depois de 30 anos na captação de recursos, sigo afirmando que nossos coordenadores e padrinhos continuam sendo nosso maior patrimônio. Eles são a alma que mantêm sempre viva a chama que o Dr. Paulo Prata (in memoriam) sonhou. Sem a presença da população sustentando todo o complexo de hospitais e institutos de prevenção, seria inimaginável fazer tudo o que sempre soubemos fazer de maneira digna e correta, enxergando em cada paciente, a própria imagem de Deus”, finalizou o gerente.
Gabriela, Carolina, Eva, Jenifer, Ana Júlia, etc. Elas são inspirações para a criação de músicas, poemas, filmes e artes em geral. São mães, avós, tias, filhas, sobrinhas, primas, namoradas, esposas, profissionais, idealistas, sonhadoras, líderes, ousadas. São infinitos os adjetivos que expressam a grandeza das mulheres. Por isso, e por muito mais, no dia 8 de março, o mundo todo celebra o “Dia Internacional da Mulher”, oficializado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975, e comemorado desde o início do século 20.
A força da mulher está presente no Hospital de Amor desde a sua origem. Fundado pelos médicos Dr. Paulo Prata (in memoriam) e pela Dra. Scylla Duarte Prata, médica ginecologista, ela foi considerada à frente do seu tempo ao cursar medicina e enfrentar os desafios da época de estudante. Diante disso, a força feminina também foi essencial para fundamentar os valores da instituição.
De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a participação feminina no mercado de trabalho brasileiro deve crescer até 2030. Com mais anos de estudo, sendo a maioria com ensino superior, as mulheres tornaram-se mais qualificadas do que a mão de obra masculina. Segundo o Sebrae, ao todo, mais de 9 milhões de mulheres estão à frente de uma empresa no país, sendo que o número de ‘chefes de domicílio’ femininas aumentou de 38% para 45%. Estes dados representam o quão ativas elas são na fomentação da economia e nas atividades laborais.
No Hospital de Amor, a forte atuação feminina não é diferente. Ao todo, 75% do quadro de funcionários da instituição é formado por mulheres, sendo 3.279 colaboradoras.
A gerente do departamento de gestão de pessoas, Renata Paschoal Fleischer, atua na instituição há 3 anos e acredita que o fato de ser mulher faz com que ela consiga desenvolver ações de maneira mais sensível, sem perder a ‘energia’ necessária para cumprir as metas propostas. Renata fala toda orgulhosa sobre os projetos desenvolvidos pela instituição para o público feminino, como o programa ‘Mamãe Colaboradora’, que leva informações e orientações para as gestantes. “Me sinto privilegiada por ter a oportunidade de fazer a diferença em uma instituição da área da saúde”, afirmou.
Mulheres na ciência
Elas fazem a diferença, há anos, em diversas áreas da sociedade. São advogadas, médicas, empresárias, influenciadoras, esportistas, entre tantas outras profissões. Mas, quantas cientistas você conhece? De acordo com o estudo ‘Decifrar o código: educação de meninas e mulheres em ciências, tecnologia, engenharia e matemática (STEM)’, publicado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), apenas 35% dos estudantes do mundo em áreas de STEM são mulheres.
A pesquisadora do Centro de Pesquisa em Oncologia Molecular (CPOM) e coordenadora do biobanco do Hospital de Amor, Marcia Marques Silveira, é um grande exemplo de mulher na ciência. Há 10 anos, ela atua na instituição em busca de avanços científicos dentro da oncologia molecular do câncer de mama, para que, no futuro, outras mulheres que sofrem com a doença possam se beneficiar. “Sinto muito orgulho do meu trabalho, da minha equipe e da oportunidade de tentar poder fazer a diferença junto à comunidade científica, buscando modelos de excelência em biobancos e pesquisa oncológica”, comentou.
Os desafios nesta área não são poucos e a responsabilidade de estar à frente de setores tão importantes quanto estes é muito grande. Manter os processos, estrutura e controle de qualidade sempre atualizados, seguindo padrões internacionais de sucesso e permitindo a participação do HA em pesquisas junto à medicina oncológica molecular no Brasil e no mundo é o que motiva Marcia. “Ser mulher, mãe e líder de um departamento essencial como o biobanco é uma tarefa árdua e, ao mesmo tempo, muito gratificante. Todos os dias eu me sinto responsável em fazer um bom trabalho em equipe, incentivando profissionais, especialmente as mulheres, em se dedicar por uma causa tão significativa como a pesquisa na oncologia molecular”, finalizou a pesquisadora.
Já a enfermeira Elaine Xavier trabalha no Hospital de Amor desde 2003 e há dois anos está à frente do projeto de prevenção, atuando diretamente nas unidades móveis. Elaine realiza a organização do calendário das unidades que atendem os 17 municípios que integram a DRS V (Departamento Regional de Saúde) de Barretos (SP), e também é responsável pela divulgação dos agendamentos dos exames de mama, colo do útero, intestino e boca. “É um projeto maravilhoso, que visa o cuidado integral e a assistência da mulher e do homem. É um programa que conta com início, meio e fim, ou seja, oferece exames, investigação e tratamento. Esse trabalho é importante, pois com o diagnóstico precoce, maior é a chance de cura”, relatou a enfermeira, que brilha os olhos ao falar da sua rotina de trabalho na instituição.
“Aqui no HA, eu me sinto totalmente realizada. Amo o que eu faço, me entrego de corpo e alma ao meu trabalho. O hospital oferece todos os recursos necessários para o profissional melhorar a cada dia. Agradeço a Deus por fazer parte dessa equipe, e graças a ele o que um dia foi um sonho, hoje é a minha realidade”.
Mulheres na saúde
Durante toda a história, algumas profissões foram consideradas exclusivamente masculinas. Para conquistar um espaço neste cenário, as mulheres tiveram que lutar e enfrentar grandes desafios. De acordo com dados da Demografia Médica do Conselho Federal de Medicina (CFM), dentre os 414.831 profissionais da medicina em atividade, 225.550 são homens (54,4%) e 189.281, mulheres (45,6%). Contudo, essa diferença vem caindo a cada ano e, graças à feminização da profissão no país, entre os novos médicos registrados desde 2009, há mais mulheres do que homens.
No Hospital de Amor, em meio a tantas atribuições exigidas aos médicos, é preciso ainda aliar competência com capacidade de cuidar e oferecer amor. E quem melhor do que as mulheres para desempenhar esse papel com maestria? Ao andar pelos corredores da instituição é possível perceber a importância delas.
Há 8 anos, a médica coordenadora da unidade de transplante de medula óssea (TMO) do Hospital de Amor Infantojuvenil, Neysimélia Costa Villela – carinhosamente conhecida como Dra. Neysi – trabalha no HA. Junto a toda sua equipe, ela cuida das crianças que precisam ser submetidas ao transplante de medula óssea em todas as etapas de sua realização: desde a preparação para o procedimento, durante a internação e também após, até que elas estejam totalmente recuperadas. Ela garante que isso não é uma tarefa fácil, pois é preciso assegurar que todas as crianças tratadas na unidade recebam o que existe de melhor na medicina; manter a equipe sempre atualizada, proativa e estimulada; oferecer apoio, conforto e acolhimento aos familiares de cada paciente; e o principal: fazer com que os pequenos, mesmo passando por um momento tão difícil e delicado, possam sorrir, brincar e sonhar!
“É uma mistura de sentimentos que envolve orgulho, gratidão a Deus, por me permitir exercer minha profissão de maneira tão plena (aliando medicina de ponta a um tratamento humanizado) e, ao mesmo tempo, consciência da grande responsabilidade de cada um de nós que trabalha aqui, oferecendo, sempre, nada menos do que o melhor de nós mesmos. Acho que a mulher pode até ser mais delicada e amorosa, mas de forma alguma mais frágil ou com menor poder de liderança. No setor de TMO, onde mais de 90% da equipe é composta por mulheres, somos também as mães de todas as crianças que precisam do nosso amor e do nosso carinho, e isso faz com que levantemos da cama todos os dias com a certeza de que podemos fazer sempre mais”, relatou Dra. Neysi.
Imagine alguém que mantém um lindo sorriso no rosto e o brilho nos olhos, todos os dias, trabalhando em uma unidade de cuidados paliativos. Há 15 anos, os pacientes e familiares que passam pelo Hospital São Judas Tadeu (a unidade de cuidados paliativos e de atenção ao idoso do Hospital de Amor) encontram isso e muito mais na fisioterapeuta Adriana da Silva Martins Ferreira. Atenciosa, criativa, delicada e amada por todos, ela realiza atendimentos aos pacientes internados e ambulatoriais, com condutas que ajudam na melhora da dor, falta de ar, fadiga, edema, entre outros, com o objetivo de aumentar a qualidade de vida de cada um.
Adriana também é preceptora e tutora da residência de atenção ao câncer na unidade, membro da comissão de eventos, responsável pelo programa ‘Selo Hospital Amigo do Idoso’, supervisora de estágio acadêmico em fisioterapia oncológica, membro do comitê de bioética e membro do grupo da dor. “É uma responsabilidade grande, por se tratar de um hospital renomado, que atua com excelência na área da oncologia, mas sinto-me imensamente feliz, honrada e realizada profissionalmente, por ser mulher e liderar um departamento que atua com dedicação e humanização para proporcionar conforto e dignidade aos pacientes que lutam contra o câncer. Os desafios maiores são oferecer brilho nos olhos e alegria a cada paciente, mas sei que posso fazer a diferença na vida de muitas pessoas, com competência e respeito”.
Mais uma guerreira
A funcionária pública e prefeita do município de Vitória Brasil (SP), Ana Lúcia Olhier Módulo, de 54 anos, também é uma mulher guerreira. Ela luta, como todas as outras, por respeito, direitos iguais e liberdade. Mas acumula todas as suas forças para lutar contra um câncer de mama, descoberto após fazer um exame de mamografia.
Mesmo com as sessões de quimioterapias, cirurgia, futuras sessões de radioterapia e alguns efeitos colaterais do tratamento – realizado no Hospital de Amor Jales – Ana Lúcia continua trabalhando, viajando e cumprindo com suas obrigações sem ‘deixar a peteca cair’. Ela é exemplo e representa todas aquelas que passam por situações semelhantes. “A mulher já avançou muito nos seus direitos, mas ainda há muito o que desejar, pois existe preconceito, machismo e feminicídio, principalmente para as mulheres que não sabem se impor. Acredito que há muito o que comemorar, mas também há muito para conquistar”, esclareceu a paciente.
Luta pela igualdade
Conforme divulgado pelo Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mulheres entre 25 e 49 anos ganham 20,5 % a menos que homens. Isto significa que ainda há desigualdade salarial e, embora elas estudem mais do que eles, elas acabam ocupando menos da metade dos cargos de gerentes e diretores no país.
Quando o assunto é violência, infelizmente, o Brasil é um dos líderes de casos de agressão a mulheres. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), a cada ano, cerca de 1,3 milhão de mulheres são agredidas nos país. No ano passado, o relatório “International Women´s Day 2019 – Global attitudes toward gender equality” afirmou que 39% dos brasileiros consideram a violência sexual o principal problema enfrentado pelas mulheres hoje, e 52% das pessoas no mundo concordam que a vida é mais fácil para homens do que para as mulheres.
A origem da data
Historicamente, o primeiro ‘Dia da Mulher’ teve origem nos Estados Unidos, em maio de 1908, quando 1.500 mulheres apoiaram uma manifestação em prol da igualdade de gênero, de forma econômica e política. A luta por essas melhorias surgiu no final do século XIX, a partir de organizações femininas que lutavam por menos jornadas de trabalho (que chegavam a 15 horas diárias), além do pedido de aumento de salários, que eram considerados baixíssimos. Segundo relatos mais comuns, a data que celebra a mulher ganhou mais representatividade após um incêndio que ocorreu em uma fábrica têxtil, a Triangle Shirtwaist Company, em Nova York, quando cerca de 130 operárias faleceram carbonizadas, no dia 25 de março de 1911.
No Brasil, a luta em prol dos direitos femininos ganhou força com o movimento das sufragistas, nas décadas de 1920 e 1930, ao lutarem pelo direito de voto. E em 1985, surgiu a primeira Delegacia Especializada da Mulher. Atualmente, o termo sororidade tem sido amplamente divulgado nas mídias e nos ambientes de trabalho. Basicamente, a expressão remete o sentimento de união e amizade entre as mulheres, algo tão importante para a efetivação dos direitos igualitários no mercado de trabalho e em todos os ambientes onde são elas estão inseridas.