Oferecer excelência no tratamento oncológico, com amor, acolhimento e respeito, de forma 100% gratuita, é a principal missão do Hospital de Amor – o que torna a instituição reconhecida internacionalmente. Graças a uma parceria recente com a Fundação Oncidium (organização independente e sem fins lucrativos dedicada a ampliar e democratizar o acesso dos pacientes às terapias com radiofármacos no tratamento do câncer), o departamento de Medicina Nuclear do HA deu mais um grande passo.
De acordo com o médico nuclear do HA, Dr. Wilson Furlan Matos Alves, a medicina nuclear tem um papel fundamental tanto no estadiamento, quanto no seguimento evolutivo de vários tipos de neoplasias, além de conseguir oferecer (em algumas situações) tratamentos que o Sistema Único de Saúde não disponibiliza. É um setor que vem ganhando destaque crescente com o surgimento de novos radiofármacos, cada vez mais específicos para determinados tumores, que têm se mostrado eficientes para aumentar a sobrevida e promover qualidade de vida aos pacientes. “Outro ponto importante da especialidade é que ela também pode ser útil na avaliação de efeitos indesejáveis causados pelos tratamentos oncológicos, auxiliando o oncologista a oferecer um tratamento eficaz e com menor risco de sequelas”, afirmou.
Diante deste cenário, o HA se une a Fundação Oncidium para expandir o acesso a terapias com radiofármacos, possibilitando tratamentos inovadores e com eficácia comprovada para pacientes com câncer. “A parceria irá fortalecer a missão de ambas as instituições de oferecer aos pacientes tratamentos inovadores e eficazes, que infelizmente não estão disponíveis no contexto SUS, como é o caso dos tratamentos em Medicina Nuclear. Além disso, a Fundação Oncidium promove educação e treinamento de profissionais da área, e considerando que o Hospital de Amor é um centro de excelência em educação em saúde, acreditamos que a parceria também fortalece a formação de médicos e da equipe multidisciplinar do setor, que já conta com uma residência médica bem-conceituada em nosso país”, explicou Dr. Wilson.
Segundo o diretor de desenvolvimento da Oncidium, Efrain Perini, o objetivo da Fundação é garantir a introdução de novas terapias com radiofármacos já utilizadas no exterior, e expandir o acesso dos que já estão disponíveis no Brasil, mas ainda possuem alto custo e, portanto, são inacessíveis para muitos pacientes.
Essa colaboração se baseia em quatro pilares:
1) Educação e capacitação: desenvolvimento de iniciativas conjuntas voltadas a pacientes, oncologistas, médicos nucleares e outros profissionais da saúde, promovendo a difusão do conhecimento em teranóstico aplicado ao diagnóstico e tratamento do câncer.
2) Promoção da equidade: compromisso em levar terapias inovadoras com radiofármacos a regiões e populações menos favorecidas.
3) Expansão do acesso: promoção de parcerias estratégicas para ampliar infraestrutura, logística e conscientização sobre os benefícios das terapias com radioligantes.
4) Mobilização de investimentos: esta parceria visa também atrair parceiros públicos e privados, nacionais e internacionais, para financiar programas sustentáveis e de impacto nacional, garantindo a ampliação do acesso às terapias com radiofármacos.
“A união entre a Oncidium e o Hospital de Amor é um marco no Brasil! Juntas, as instituições unem conhecimento científico, tecnologia e compromisso social para transformar a vida de pacientes e famílias que enfrentam o câncer. Esperamos que esta parceria contribua para sensibilizar autoridades públicas sobre a importância da incorporação das terapias com radiofármacos ao SUS. Queremos que o Brasil deixe de depender de doações individuais e passe a oferecer esse tratamento de forma sistemática e sustentável. O futuro que vislumbramos é de mais acesso, mais capacitação profissional, mais investimentos e mais esperança, impactando positivamente milhares de vidas”, declarou Efrain.
Medicina Nuclear e o uso de radiofármacos no tratamento oncológico
O departamento de Medicina Nuclear do Hospital de Amor possui uma excelente estrutura física, com equipamentos modernos, sendo um PET-CT e quatro aparelhos de cintilografia (com um SPECT-CT). Conta com uma equipe altamente qualificada composta por cinco médicos, dois enfermeiros, além de biomédicos, radiofarmacêuticos, físicos, técnicos em enfermagem e em radiologia. Além disso, o setor está credenciado para utilizar os principais radiofármacos, tanto para diagnóstico, quanto para terapia da doença.
“Atualmente, os radiofármacos utilizados para terapia de pacientes oncológicos são indicados para complementar o tratamento cirúrgico (como no caso do iodo-131 para câncer de tireoide) ou para pacientes para os quais não há mais linhas de tratamento disponíveis para sua doença. Essa última indicação é a mais frequente para a maioria dos radiofármacos disponíveis, que trazem para o paciente aumento da sobrevida e melhora na qualidade de vida. Para alguns tumores, como é o caso de tumores neuroendócrinos e o câncer de próstata, novos estudos clínicos tem mostrado que o tratamento com radiofármacos, específicos para cada um desses tumores, pode ser utilizado em estágios mais iniciais da doença com a mesma eficácia que o tratamento padrão estabelecido. Isso mostra o potencial de crescimento do uso dos radiofármacos para terapias na oncologia”, explica o médico nuclear.
Apesar de todos esses benefícios, nem todos os pacientes são candidatos aos tratamentos de Medicina Nuclear. Como os radiofármacos são específicos para cada tipo de neoplasia, antes de indicar o tratamento, o paciente é submetido a um exame de imagem (como uma cintilografia ou um PET scan) para avaliar se o tumor consegue captar o radiofármaco. Se isso acontecer, ou seja, se o tumor captar, o paciente passa a ser um candidato para o tratamento.
“Infelizmente, no contexto do SUS, somente o iodo-131, utilizado para tratamento de câncer de tireoide e para casos de hipertireoidismo, está disponível. Outros radiofármacos, tais como DOTATATE-177Lu, PSMA-177Lu, microesferas marcadas com ítrio-90, mIBG marcado com iodo-131, não são garantidos na saúde pública”, afirma Dr. Wilson.
E é por esse e muito outros motivos que o HA celebra essa parceria tão importante! Para Efrain, a união entre o HA e a Oncidium é um passo fundamental nessa jornada e mostra como a cooperação internacional e o amor podem gerar impacto real e transformador na vida de pacientes com câncer. “As expectativas é de que em breve cada vez mais pacientes sejam beneficiados com o acesso às terapias com radiofármacos no nosso país”, finaliza Dr. Wilson.
Sobre a Fundação Oncidium
A Fundação Oncidium é uma organização sem fins lucrativos dedicada a ampliar o acesso global às terapias radioteranósticas para o cuidado do câncer. Sua missão se concentra em educação,conscientização e defesa do acesso equitativo ao tratamento. Por meio de iniciativas como o RLTConnect, a Fundação constrói um ecossistema que apoia pacientes oncológicos, independentementede barreiras geográficas ou financeiras, oferecendo esperança de uma melhor qualidade de vida.
Oferecer excelência no tratamento oncológico, com amor, acolhimento e respeito, de forma 100% gratuita, é a principal missão do Hospital de Amor – o que torna a instituição reconhecida internacionalmente. Graças a uma parceria recente com a Fundação Oncidium (organização independente e sem fins lucrativos dedicada a ampliar e democratizar o acesso dos pacientes às terapias com radiofármacos no tratamento do câncer), o departamento de Medicina Nuclear do HA deu mais um grande passo.
De acordo com o médico nuclear do HA, Dr. Wilson Furlan Matos Alves, a medicina nuclear tem um papel fundamental tanto no estadiamento, quanto no seguimento evolutivo de vários tipos de neoplasias, além de conseguir oferecer (em algumas situações) tratamentos que o Sistema Único de Saúde não disponibiliza. É um setor que vem ganhando destaque crescente com o surgimento de novos radiofármacos, cada vez mais específicos para determinados tumores, que têm se mostrado eficientes para aumentar a sobrevida e promover qualidade de vida aos pacientes. “Outro ponto importante da especialidade é que ela também pode ser útil na avaliação de efeitos indesejáveis causados pelos tratamentos oncológicos, auxiliando o oncologista a oferecer um tratamento eficaz e com menor risco de sequelas”, afirmou.
Diante deste cenário, o HA se une a Fundação Oncidium para expandir o acesso a terapias com radiofármacos, possibilitando tratamentos inovadores e com eficácia comprovada para pacientes com câncer. “A parceria irá fortalecer a missão de ambas as instituições de oferecer aos pacientes tratamentos inovadores e eficazes, que infelizmente não estão disponíveis no contexto SUS, como é o caso dos tratamentos em Medicina Nuclear. Além disso, a Fundação Oncidium promove educação e treinamento de profissionais da área, e considerando que o Hospital de Amor é um centro de excelência em educação em saúde, acreditamos que a parceria também fortalece a formação de médicos e da equipe multidisciplinar do setor, que já conta com uma residência médica bem-conceituada em nosso país”, explicou Dr. Wilson.
Segundo o diretor de desenvolvimento da Oncidium, Efrain Perini, o objetivo da Fundação é garantir a introdução de novas terapias com radiofármacos já utilizadas no exterior, e expandir o acesso dos que já estão disponíveis no Brasil, mas ainda possuem alto custo e, portanto, são inacessíveis para muitos pacientes.
Essa colaboração se baseia em quatro pilares:
1) Educação e capacitação: desenvolvimento de iniciativas conjuntas voltadas a pacientes, oncologistas, médicos nucleares e outros profissionais da saúde, promovendo a difusão do conhecimento em teranóstico aplicado ao diagnóstico e tratamento do câncer.
2) Promoção da equidade: compromisso em levar terapias inovadoras com radiofármacos a regiões e populações menos favorecidas.
3) Expansão do acesso: promoção de parcerias estratégicas para ampliar infraestrutura, logística e conscientização sobre os benefícios das terapias com radioligantes.
4) Mobilização de investimentos: esta parceria visa também atrair parceiros públicos e privados, nacionais e internacionais, para financiar programas sustentáveis e de impacto nacional, garantindo a ampliação do acesso às terapias com radiofármacos.
“A união entre a Oncidium e o Hospital de Amor é um marco no Brasil! Juntas, as instituições unem conhecimento científico, tecnologia e compromisso social para transformar a vida de pacientes e famílias que enfrentam o câncer. Esperamos que esta parceria contribua para sensibilizar autoridades públicas sobre a importância da incorporação das terapias com radiofármacos ao SUS. Queremos que o Brasil deixe de depender de doações individuais e passe a oferecer esse tratamento de forma sistemática e sustentável. O futuro que vislumbramos é de mais acesso, mais capacitação profissional, mais investimentos e mais esperança, impactando positivamente milhares de vidas”, declarou Efrain.
Medicina Nuclear e o uso de radiofármacos no tratamento oncológico
O departamento de Medicina Nuclear do Hospital de Amor possui uma excelente estrutura física, com equipamentos modernos, sendo um PET-CT e quatro aparelhos de cintilografia (com um SPECT-CT). Conta com uma equipe altamente qualificada composta por cinco médicos, dois enfermeiros, além de biomédicos, radiofarmacêuticos, físicos, técnicos em enfermagem e em radiologia. Além disso, o setor está credenciado para utilizar os principais radiofármacos, tanto para diagnóstico, quanto para terapia da doença.
“Atualmente, os radiofármacos utilizados para terapia de pacientes oncológicos são indicados para complementar o tratamento cirúrgico (como no caso do iodo-131 para câncer de tireoide) ou para pacientes para os quais não há mais linhas de tratamento disponíveis para sua doença. Essa última indicação é a mais frequente para a maioria dos radiofármacos disponíveis, que trazem para o paciente aumento da sobrevida e melhora na qualidade de vida. Para alguns tumores, como é o caso de tumores neuroendócrinos e o câncer de próstata, novos estudos clínicos tem mostrado que o tratamento com radiofármacos, específicos para cada um desses tumores, pode ser utilizado em estágios mais iniciais da doença com a mesma eficácia que o tratamento padrão estabelecido. Isso mostra o potencial de crescimento do uso dos radiofármacos para terapias na oncologia”, explica o médico nuclear.
Apesar de todos esses benefícios, nem todos os pacientes são candidatos aos tratamentos de Medicina Nuclear. Como os radiofármacos são específicos para cada tipo de neoplasia, antes de indicar o tratamento, o paciente é submetido a um exame de imagem (como uma cintilografia ou um PET scan) para avaliar se o tumor consegue captar o radiofármaco. Se isso acontecer, ou seja, se o tumor captar, o paciente passa a ser um candidato para o tratamento.
“Infelizmente, no contexto do SUS, somente o iodo-131, utilizado para tratamento de câncer de tireoide e para casos de hipertireoidismo, está disponível. Outros radiofármacos, tais como DOTATATE-177Lu, PSMA-177Lu, microesferas marcadas com ítrio-90, mIBG marcado com iodo-131, não são garantidos na saúde pública”, afirma Dr. Wilson.
E é por esse e muito outros motivos que o HA celebra essa parceria tão importante! Para Efrain, a união entre o HA e a Oncidium é um passo fundamental nessa jornada e mostra como a cooperação internacional e o amor podem gerar impacto real e transformador na vida de pacientes com câncer. “As expectativas é de que em breve cada vez mais pacientes sejam beneficiados com o acesso às terapias com radiofármacos no nosso país”, finaliza Dr. Wilson.
Sobre a Fundação Oncidium
A Fundação Oncidium é uma organização sem fins lucrativos dedicada a ampliar o acesso global às terapias radioteranósticas para o cuidado do câncer. Sua missão se concentra em educação,conscientização e defesa do acesso equitativo ao tratamento. Por meio de iniciativas como o RLTConnect, a Fundação constrói um ecossistema que apoia pacientes oncológicos, independentementede barreiras geográficas ou financeiras, oferecendo esperança de uma melhor qualidade de vida.