
Como a própria definição diz, DOR: uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada a uma lesão real ou potencial no corpo, que sinaliza que algo está errado. A médica anestesiologista e especialista em medicina chinesa no Centro Especializado do Hospital de Amor, em Barretos (SP), Dra. Margareth Kath Lucca, define como “…um sentimento subjetivo que está relacionado não só com as situações que o corpo vive, mas com os acontecimentos psicológicos que essa pessoa já viveu”.
A grande questão e um dos maiores desafios nesse sentido é que: “a dor do tratamento oncológico, é diferente!”. Para atender uma demanda crescente de pacientes com dor na instituição, a equipe multidisciplinar do Centro Especializado em Reabilitação do HA, em Barretos (SP) – composta por fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, educadores físicos, médicos fisiatras, neurocirurgião e anestesiologista – criaram o ‘Ambulatório da dor’.
Destinado a atender todos os pacientes em tratamento no Hospital de Amor, o projeto tem o objetivo de diminuir o sofrimento da pessoa que sofre com dor, seja ela causada por conta de procedimentos realizados durante o processo de cura (como dores decorrentes de cirurgias, quimioterapias, entre outros), ou seja por conta de sequelas do próprio tratamento. Em qualquer uma das situações, a missão é uma só: melhorar a qualidade de vida do paciente!
“No Ambulatório da dor, a gente sempre vai enxergar o ser humano como um todo, não unicamente a dor que ele traz. Além do câncer, que priva o paciente de muitas coisas, inclusive de sonhos, existem conflitos familiares, instabilidade financeira, distância da família, e outros problemas vividos por essas pessoas que causam desconfortos, como a dor. Por isso, contamos com uma equipe tão completa, capacitada e dedicada atuando no controle da dor”, afirma Dra. Margareth.
De acordo com a médica, o primeiro passo desse processo é entender as questões pessoais de cada um desses pacientes para, só depois, com o tempo e uma anamnese detalhada, poder chegar em uma avaliação psicogênica para ‘palpar’ e ‘enxergar’ a dor. “Os resultados desse trabalho estão sendo muito positivos. A gente consegue ver pessoas sendo recuperadas, recuperando a sua qualidade de vida, a sua alegria em viver, realizando seus afazeres na sociedade, na família, e tudo que é importante”, conta.
Paciente oncológico sofre de dor crônica?
“Com certeza!”, declara a médica anestesiologista. Mas, a boa notícia é que as técnicas, especialmente as que são aplicadas no cuidado da dor durante a cirurgia e no pós-operatório imediato, já são bastante salientes. “Estamos tendo um grande avanço neste ponto, pois os médicos, em seus atendimentos, já conseguem perceber a potencialidade da dor de um paciente e a capacidade dela se tornar crônica, então ele já ‘saí na frente’, buscando alternativas como o ambulatório da dor para que isso não aconteça. O importante é conseguir diminuir o tempo de dor, porque quanto mais tempo, mais difícil dessa dor deixar de existir, tornando-se crônica”.
Existe prevenção para a dor?
“Sim”, afirma Dra. Margareth. Tanto durante a realização de cirurgias, quanto no pós-operatório, os profissionais podem e devem atuar no controle da dor. “Mais de 90% dos pacientes do Hospital de Amor sofrem com dor. Os tratamentos, por mais tecnológicos que sejam, podem trazer desconforto e sofrimento, por isso esse nosso trabalho com tratamentos integrativos e ações intervencionistas são tão importantes. É tudo pelo bem do paciente!”, finaliza.
Pacientes do HA que desejam passar pelo ambulatório da dor, podem solicitar ao médico um pedido de encaminhamento. A equipe avaliará o caso e iniciará o atendimento. O ‘Ambulatório da dor’ está localizado no Centro Especializado em Reabilitação do HA, em Barretos (SP).
Conheça a história do Antônio Marcos Lessi, diagnosticado com Condrossarcoma – um tipo de câncer ósseo maligno que se origina nas células da cartilagem e que causa dores intensas – que viu sua vida mudar completamente ao iniciar tratamento no ‘Ambulatório da dor’.

Como a própria definição diz, DOR: uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada a uma lesão real ou potencial no corpo, que sinaliza que algo está errado. A médica anestesiologista e especialista em medicina chinesa no Centro Especializado do Hospital de Amor, em Barretos (SP), Dra. Margareth Kath Lucca, define como “…um sentimento subjetivo que está relacionado não só com as situações que o corpo vive, mas com os acontecimentos psicológicos que essa pessoa já viveu”.
A grande questão e um dos maiores desafios nesse sentido é que: “a dor do tratamento oncológico, é diferente!”. Para atender uma demanda crescente de pacientes com dor na instituição, a equipe multidisciplinar do Centro Especializado em Reabilitação do HA, em Barretos (SP) – composta por fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, educadores físicos, médicos fisiatras, neurocirurgião e anestesiologista – criaram o ‘Ambulatório da dor’.
Destinado a atender todos os pacientes em tratamento no Hospital de Amor, o projeto tem o objetivo de diminuir o sofrimento da pessoa que sofre com dor, seja ela causada por conta de procedimentos realizados durante o processo de cura (como dores decorrentes de cirurgias, quimioterapias, entre outros), ou seja por conta de sequelas do próprio tratamento. Em qualquer uma das situações, a missão é uma só: melhorar a qualidade de vida do paciente!
“No Ambulatório da dor, a gente sempre vai enxergar o ser humano como um todo, não unicamente a dor que ele traz. Além do câncer, que priva o paciente de muitas coisas, inclusive de sonhos, existem conflitos familiares, instabilidade financeira, distância da família, e outros problemas vividos por essas pessoas que causam desconfortos, como a dor. Por isso, contamos com uma equipe tão completa, capacitada e dedicada atuando no controle da dor”, afirma Dra. Margareth.
De acordo com a médica, o primeiro passo desse processo é entender as questões pessoais de cada um desses pacientes para, só depois, com o tempo e uma anamnese detalhada, poder chegar em uma avaliação psicogênica para ‘palpar’ e ‘enxergar’ a dor. “Os resultados desse trabalho estão sendo muito positivos. A gente consegue ver pessoas sendo recuperadas, recuperando a sua qualidade de vida, a sua alegria em viver, realizando seus afazeres na sociedade, na família, e tudo que é importante”, conta.
Paciente oncológico sofre de dor crônica?
“Com certeza!”, declara a médica anestesiologista. Mas, a boa notícia é que as técnicas, especialmente as que são aplicadas no cuidado da dor durante a cirurgia e no pós-operatório imediato, já são bastante salientes. “Estamos tendo um grande avanço neste ponto, pois os médicos, em seus atendimentos, já conseguem perceber a potencialidade da dor de um paciente e a capacidade dela se tornar crônica, então ele já ‘saí na frente’, buscando alternativas como o ambulatório da dor para que isso não aconteça. O importante é conseguir diminuir o tempo de dor, porque quanto mais tempo, mais difícil dessa dor deixar de existir, tornando-se crônica”.
Existe prevenção para a dor?
“Sim”, afirma Dra. Margareth. Tanto durante a realização de cirurgias, quanto no pós-operatório, os profissionais podem e devem atuar no controle da dor. “Mais de 90% dos pacientes do Hospital de Amor sofrem com dor. Os tratamentos, por mais tecnológicos que sejam, podem trazer desconforto e sofrimento, por isso esse nosso trabalho com tratamentos integrativos e ações intervencionistas são tão importantes. É tudo pelo bem do paciente!”, finaliza.
Pacientes do HA que desejam passar pelo ambulatório da dor, podem solicitar ao médico um pedido de encaminhamento. A equipe avaliará o caso e iniciará o atendimento. O ‘Ambulatório da dor’ está localizado no Centro Especializado em Reabilitação do HA, em Barretos (SP).
Conheça a história do Antônio Marcos Lessi, diagnosticado com Condrossarcoma – um tipo de câncer ósseo maligno que se origina nas células da cartilagem e que causa dores intensas – que viu sua vida mudar completamente ao iniciar tratamento no ‘Ambulatório da dor’.