
Aos 12 anos, o mato-grossense Vitor Hugo Soares de Oliveira, de 12 anos, natural de Comodoro, já é um exemplo de resiliência e fé. Tímido com quem não o conhece, ele se transforma em um garoto falante e divertido ao lado de seus amigos. No entanto, sua rotina é marcada por uma intensa batalha contra o câncer na unidade infantojuvenil do Hospital de Amor em Barretos (SP).
Mas a história deste garoto apaixonado por futebol começou a mudar drasticamente quando ele tinha apenas 10 anos. Sua mãe, Walquiria Soares da Silva, de 35 anos, percebeu que algo estava errado. “Ele sentia enjoos e começou a perder muito peso, cerca de 8 a 10 kg”, relata Walquiria.
Inicialmente, os exames na cidade de origem apresentavam para um diagnóstico inconclusivo, e um médico chegou dizer que os sintomas eram causados por ‘vermes’. Mas a perda de peso continuava, e a persistência de Walquiria em buscar a causa real foi fundamental para que seu filho descobrisse o que estava acontecendo. “Pedi todo tipo de exame de sangue que fosse possível, porque tínhamos que descobrir o que ele tinha, já que as medicações para verme não melhoravam”, conta a mãe do paciente. Finalmente, um dos exames mostrou uma alteração no fígado. Mesmo assim, a alteração foi inicialmente ligada ao ‘suposto’ problema de vermes. “Pedi para fazerem um exame de ultrassom. A resposta do médico fez meu chão abrir: “Se você quer salvar seu filho, você corre! Ele está com câncer, e o tumor dele está muito grande já”, disse Walquiria com a voz embargada.
A família viajou para Cuiabá (MT), onde foi realizado uma biópsia inicial que se mostrou inconclusiva. Em 2023, o Hospital de Amor entrou na vida do garoto que já sofria com as dores. “A recepção aqui em Barretos foi maravilhosa. No mesmo dia, Vitor começou a passar mal e precisou ser internado. A agilidade do HA impressionou: em uma semana, todos os exames foram refeitos, incluindo biópsia e ressonância, e em apenas 20 dias, Vitor Hugo já iniciava a sua primeira sessão de quimioterapia”, conta a vendedora.
O garoto precisou viajar até Barretos para iniciar o tratamento do sarcoma embrionário no fígado – trata-se de uma neoplasia que acomete principalmente crianças na faixa etária entre 6 e 10 anos de idade. Vitor e sua mãe lembram que o tratamento foi bem doloroso, pois as quimioterapias exigiram longas internações e trouxeram complicações sérias, como sangramento e trombose no baço e estômago. Por conta da trombose, o tratamento não pôde avançar para cirurgia ou radioterapia, ficando limitado à quimioterapia. Essa limitação fez com que o tumor no fígado evoluísse. “Após um período de dois anos e três meses de tratamento, o terceiro protocolo de quimioterapia não teve mais o efeito desejado. Atualmente, ele é paciente dos cuidados paliativos”, explica Walquiria.

Apesar dos desafios, Vitor Hugo é um apaixonado pela vida e pelo rubro-nega carioca. Ele é torcedor do Flamengo e ama ver seu time em campo. Vitor encontra no esporte e em seus sonhos sua maior motivação. Seu maior desejo, surpreendentemente, é ser padre. “Ele fala que vai ser padre, acompanha na internet e até conversou algumas vezes com o Padre Túlio aqui do hospital”, revela a mãe ao lembrar do papo entre seu filho e o capelão do HA.
Para Vitor, o Hospital de Amor tem um significado especial: “Ele fala que o hospital salvou a vida dele, porque se a gente não tivesse vindo para cá, eu creio que a gente não teria mais ele aqui”, conta a mãe com os olhos marejados.
A notícia de que o tumor evoluiu, quatro meses atrás, foi o momento mais difícil para a família. A mãe revela que o filho chorou, com medo de morrer. “Hoje, porém, amparado pela fé e pelo acompanhamento psicológico, ele está mais calmo”, explica ela.
Vitor participa ativamente do projeto do jornalzinho do HA ao lado de outras crianças pacientes, recebendo grande destaque pelo seu empenho durante as coberturas ‘jornalísticas’. Ele se recorda do dia em que ‘cobriram’ o Baile de Debutantes, festa já tradicional realizada por voluntários que alegra a vida dos pacientes e de seus familiares, principalmente seu pai, Osias Pereira da Silva, e sua irmã caçula, Ana Vitória Soares da Silva.
Questionada sobre o que Vitor Hugo significa para ela, a resposta de Walquiria é imediata: “Ele é a minha vida, um pedaço de mim. Sem ele, eu não sei o que seria”. Com a fé e a gratidão ao Hospital de Amor, que oferece toda a rede de apoio que não teriam em casa (a 12 horas de viagem de Cuiabá), Walquiria deixa uma mensagem essencial para outras mães que recebem um diagnóstico semelhante: “Aproveitem cada dia. Vivam um dia de cada vez. O amanhã é muito incerto”.
Alguém dúvida de que a família e amigos de Vitor já adotaram um trecho do hino do ‘Mengão’ pra celebrar a vida de garoto?!
“É meu maior prazer vê-lo brilhar
Seja na terra, seja no mar
Vencer, vencer, vencer”.

Aos 12 anos, o mato-grossense Vitor Hugo Soares de Oliveira, de 12 anos, natural de Comodoro, já é um exemplo de resiliência e fé. Tímido com quem não o conhece, ele se transforma em um garoto falante e divertido ao lado de seus amigos. No entanto, sua rotina é marcada por uma intensa batalha contra o câncer na unidade infantojuvenil do Hospital de Amor em Barretos (SP).
Mas a história deste garoto apaixonado por futebol começou a mudar drasticamente quando ele tinha apenas 10 anos. Sua mãe, Walquiria Soares da Silva, de 35 anos, percebeu que algo estava errado. “Ele sentia enjoos e começou a perder muito peso, cerca de 8 a 10 kg”, relata Walquiria.
Inicialmente, os exames na cidade de origem apresentavam para um diagnóstico inconclusivo, e um médico chegou dizer que os sintomas eram causados por ‘vermes’. Mas a perda de peso continuava, e a persistência de Walquiria em buscar a causa real foi fundamental para que seu filho descobrisse o que estava acontecendo. “Pedi todo tipo de exame de sangue que fosse possível, porque tínhamos que descobrir o que ele tinha, já que as medicações para verme não melhoravam”, conta a mãe do paciente. Finalmente, um dos exames mostrou uma alteração no fígado. Mesmo assim, a alteração foi inicialmente ligada ao ‘suposto’ problema de vermes. “Pedi para fazerem um exame de ultrassom. A resposta do médico fez meu chão abrir: “Se você quer salvar seu filho, você corre! Ele está com câncer, e o tumor dele está muito grande já”, disse Walquiria com a voz embargada.
A família viajou para Cuiabá (MT), onde foi realizado uma biópsia inicial que se mostrou inconclusiva. Em 2023, o Hospital de Amor entrou na vida do garoto que já sofria com as dores. “A recepção aqui em Barretos foi maravilhosa. No mesmo dia, Vitor começou a passar mal e precisou ser internado. A agilidade do HA impressionou: em uma semana, todos os exames foram refeitos, incluindo biópsia e ressonância, e em apenas 20 dias, Vitor Hugo já iniciava a sua primeira sessão de quimioterapia”, conta a vendedora.
O garoto precisou viajar até Barretos para iniciar o tratamento do sarcoma embrionário no fígado – trata-se de uma neoplasia que acomete principalmente crianças na faixa etária entre 6 e 10 anos de idade. Vitor e sua mãe lembram que o tratamento foi bem doloroso, pois as quimioterapias exigiram longas internações e trouxeram complicações sérias, como sangramento e trombose no baço e estômago. Por conta da trombose, o tratamento não pôde avançar para cirurgia ou radioterapia, ficando limitado à quimioterapia. Essa limitação fez com que o tumor no fígado evoluísse. “Após um período de dois anos e três meses de tratamento, o terceiro protocolo de quimioterapia não teve mais o efeito desejado. Atualmente, ele é paciente dos cuidados paliativos”, explica Walquiria.

Apesar dos desafios, Vitor Hugo é um apaixonado pela vida e pelo rubro-nega carioca. Ele é torcedor do Flamengo e ama ver seu time em campo. Vitor encontra no esporte e em seus sonhos sua maior motivação. Seu maior desejo, surpreendentemente, é ser padre. “Ele fala que vai ser padre, acompanha na internet e até conversou algumas vezes com o Padre Túlio aqui do hospital”, revela a mãe ao lembrar do papo entre seu filho e o capelão do HA.
Para Vitor, o Hospital de Amor tem um significado especial: “Ele fala que o hospital salvou a vida dele, porque se a gente não tivesse vindo para cá, eu creio que a gente não teria mais ele aqui”, conta a mãe com os olhos marejados.
A notícia de que o tumor evoluiu, quatro meses atrás, foi o momento mais difícil para a família. A mãe revela que o filho chorou, com medo de morrer. “Hoje, porém, amparado pela fé e pelo acompanhamento psicológico, ele está mais calmo”, explica ela.
Vitor participa ativamente do projeto do jornalzinho do HA ao lado de outras crianças pacientes, recebendo grande destaque pelo seu empenho durante as coberturas ‘jornalísticas’. Ele se recorda do dia em que ‘cobriram’ o Baile de Debutantes, festa já tradicional realizada por voluntários que alegra a vida dos pacientes e de seus familiares, principalmente seu pai, Osias Pereira da Silva, e sua irmã caçula, Ana Vitória Soares da Silva.
Questionada sobre o que Vitor Hugo significa para ela, a resposta de Walquiria é imediata: “Ele é a minha vida, um pedaço de mim. Sem ele, eu não sei o que seria”. Com a fé e a gratidão ao Hospital de Amor, que oferece toda a rede de apoio que não teriam em casa (a 12 horas de viagem de Cuiabá), Walquiria deixa uma mensagem essencial para outras mães que recebem um diagnóstico semelhante: “Aproveitem cada dia. Vivam um dia de cada vez. O amanhã é muito incerto”.
Alguém dúvida de que a família e amigos de Vitor já adotaram um trecho do hino do ‘Mengão’ pra celebrar a vida de garoto?!
“É meu maior prazer vê-lo brilhar
Seja na terra, seja no mar
Vencer, vencer, vencer”.