É muito comum se ouvir o termo ‘radioterapia’ durante um tratamento de câncer. O procedimento pode ser utilizado como um dos principais no combate à doença, agindo como adjuvante (após as cirurgias), como neoadjuvante (antes das cirurgias), como paliativo (para alívio de sintomas) e como tratamento de metástases. Nela, as radiações ionizantes (forma de radiação que tem energia suficiente para ionizar os átomos, retirando os elétrons mais próximos dos núcleos atômicos) destroem as células cancerígenas e as inibem de continuar crescendo. O número de aplicações necessárias pode variar de acordo com a extensão e a localização do tumor, dos resultados dos exames e do estado de saúde do paciente. Dependendo do local onde a doença está, a radioterapia pode ser realizada através de outro método, conhecido como Braquiterapia.
O que é a braquiterapia?
A braquiterapia é um dos tipos de tratamento radioterápicos onde os aplicadores são colocados em contato muito próximo ao tumor, permitindo entregar altas doses de radiação em um curto intervalo de tempo. Segundo o médico rádio-oncologista do Hospital de Amor, Dr. Fábio de Lima Costa Faustino, entre os vários tipos de câncer que podem ser tratados por meio desta alternativa, destacam-se dois muito frequentes: tumores de próstata e ginecológicos. “Aquilo que geralmente é tratado em 39 sessões (radioterapia externa), pode ser feito, com segurança, em duas ou apenas uma sessão na braquiterapia, dependendo do tipo de tumor e das necessidades de cada paciente”, afirmou.
Desde 2014 sendo aplicada na instituição, mais de 100 pacientes já foram beneficiados com a técnica.
Todos os pacientes podem se beneficiar da braquiterapia?
Para usufruir desse procedimento, o paciente não pode ter restrição anestésica (anestesia raquidiana), apresentar doenças inflamatórias preexistentes ou qualquer alteração anatômica considerável. “A técnica de braquiterapia é muito utilizada nos casos de câncer de próstata, pois é possível dar uma alta dose de radiação num intervalo de tempo curto, protegendo os órgãos normais ao redor do tumor”, declarou o médico.
Além da redução do número de sessões e, consequentemente, da diminuição do tempo de tratamento, Dr. Fábio lista diversas outras vantagens que a técnica traz ao paciente oncológico: “a realização do procedimento de braquiterapia gira em torno de duas horas; o paciente é liberado no mesmo dia para ir para casa; os efeitos colaterais são minimizados; a exposição às doses de radiação é reduzida, quando comparada à radioterapia externa; e as chances de sequelas são muito menores”.
De acordo com Faustino, esse tipo de procedimento ainda é pouco utilizado no Brasil. “São poucos os serviços privados que contam com a braquiterapia. Acredito que através do Sistema Único de Saúde (SUS), o Hospital de Amor ainda é a única instituição oncológica a oferecer”.
Caso de sucesso
O sociólogo Orson Camargo, de 56 anos, realizou seu tratamento contra um câncer de próstata no Hospital de Amor, em 2015. Enquanto esteve na instituição e durante seus procedimentos, ele foi submetido à técnica de braquiterapia de alta taxa de dose e tornou-se um caso de sucesso!
Ao realizar um exame preventivo em meio à campanha ‘Novembro Azul’, foi diagnosticado com a doença, ainda em estágio inicial. Depois de algumas consultas e exames, os médicos decidiram que a braquiterapia era a melhor opção de tratamento para o Orson. “Ao agendar o procedimento, fui internado para preparação. No segundo dia, fizemos duas sessões de braquiterapia, e no terceiro, já estava em casa. Foi tudo muito rápido, indolor e eficaz”, contou Orson.
Para o sociólogo, o método utilizado em seu tratamento foi a melhor escolha, pois, além de deixá-lo tranquilo e confiante, ele também não sofreu com nenhuma reação física. “A sequela que tive após o tratamento, devido à ‘destruição’ da próstata, foi a redução praticamente total do líquido seminal produzido pelo órgão. O ‘estrangulamento’ da uretra causa certa dificuldade de urinar e, eventualmente, de manter a ereção no ato sexual. Porém, as duas últimas implicações foram totalmente resolvidas com remédios que são administrados diariamente”.
Atualmente, o sociólogo de Piracicaba (SP) realiza consultas no HA apenas para acompanhamento. “Por incrível que pareça, é sempre uma alegria ir ao Hospital de Amor ter minhas consultas de acompanhamento. Óbvio que isso se deve ao resultado positivo do procedimento de braquiterapia, mas o afeto e o carinho (principalmente daqueles que trabalharam diretamente na minha luta) são inigualáveis e sempre comemoramos o sucesso do tratamento, o respeito mútuo e a alegria de estarmos com saúde”, finalizou Orson.
É muito comum se ouvir o termo ‘radioterapia’ durante um tratamento de câncer. O procedimento pode ser utilizado como um dos principais no combate à doença, agindo como adjuvante (após as cirurgias), como neoadjuvante (antes das cirurgias), como paliativo (para alívio de sintomas) e como tratamento de metástases. Nela, as radiações ionizantes (forma de radiação que tem energia suficiente para ionizar os átomos, retirando os elétrons mais próximos dos núcleos atômicos) destroem as células cancerígenas e as inibem de continuar crescendo. O número de aplicações necessárias pode variar de acordo com a extensão e a localização do tumor, dos resultados dos exames e do estado de saúde do paciente. Dependendo do local onde a doença está, a radioterapia pode ser realizada através de outro método, conhecido como Braquiterapia.
O que é a braquiterapia?
A braquiterapia é um dos tipos de tratamento radioterápicos onde os aplicadores são colocados em contato muito próximo ao tumor, permitindo entregar altas doses de radiação em um curto intervalo de tempo. Segundo o médico rádio-oncologista do Hospital de Amor, Dr. Fábio de Lima Costa Faustino, entre os vários tipos de câncer que podem ser tratados por meio desta alternativa, destacam-se dois muito frequentes: tumores de próstata e ginecológicos. “Aquilo que geralmente é tratado em 39 sessões (radioterapia externa), pode ser feito, com segurança, em duas ou apenas uma sessão na braquiterapia, dependendo do tipo de tumor e das necessidades de cada paciente”, afirmou.
Desde 2014 sendo aplicada na instituição, mais de 100 pacientes já foram beneficiados com a técnica.
Todos os pacientes podem se beneficiar da braquiterapia?
Para usufruir desse procedimento, o paciente não pode ter restrição anestésica (anestesia raquidiana), apresentar doenças inflamatórias preexistentes ou qualquer alteração anatômica considerável. “A técnica de braquiterapia é muito utilizada nos casos de câncer de próstata, pois é possível dar uma alta dose de radiação num intervalo de tempo curto, protegendo os órgãos normais ao redor do tumor”, declarou o médico.
Além da redução do número de sessões e, consequentemente, da diminuição do tempo de tratamento, Dr. Fábio lista diversas outras vantagens que a técnica traz ao paciente oncológico: “a realização do procedimento de braquiterapia gira em torno de duas horas; o paciente é liberado no mesmo dia para ir para casa; os efeitos colaterais são minimizados; a exposição às doses de radiação é reduzida, quando comparada à radioterapia externa; e as chances de sequelas são muito menores”.
De acordo com Faustino, esse tipo de procedimento ainda é pouco utilizado no Brasil. “São poucos os serviços privados que contam com a braquiterapia. Acredito que através do Sistema Único de Saúde (SUS), o Hospital de Amor ainda é a única instituição oncológica a oferecer”.
Caso de sucesso
O sociólogo Orson Camargo, de 56 anos, realizou seu tratamento contra um câncer de próstata no Hospital de Amor, em 2015. Enquanto esteve na instituição e durante seus procedimentos, ele foi submetido à técnica de braquiterapia de alta taxa de dose e tornou-se um caso de sucesso!
Ao realizar um exame preventivo em meio à campanha ‘Novembro Azul’, foi diagnosticado com a doença, ainda em estágio inicial. Depois de algumas consultas e exames, os médicos decidiram que a braquiterapia era a melhor opção de tratamento para o Orson. “Ao agendar o procedimento, fui internado para preparação. No segundo dia, fizemos duas sessões de braquiterapia, e no terceiro, já estava em casa. Foi tudo muito rápido, indolor e eficaz”, contou Orson.
Para o sociólogo, o método utilizado em seu tratamento foi a melhor escolha, pois, além de deixá-lo tranquilo e confiante, ele também não sofreu com nenhuma reação física. “A sequela que tive após o tratamento, devido à ‘destruição’ da próstata, foi a redução praticamente total do líquido seminal produzido pelo órgão. O ‘estrangulamento’ da uretra causa certa dificuldade de urinar e, eventualmente, de manter a ereção no ato sexual. Porém, as duas últimas implicações foram totalmente resolvidas com remédios que são administrados diariamente”.
Atualmente, o sociólogo de Piracicaba (SP) realiza consultas no HA apenas para acompanhamento. “Por incrível que pareça, é sempre uma alegria ir ao Hospital de Amor ter minhas consultas de acompanhamento. Óbvio que isso se deve ao resultado positivo do procedimento de braquiterapia, mas o afeto e o carinho (principalmente daqueles que trabalharam diretamente na minha luta) são inigualáveis e sempre comemoramos o sucesso do tratamento, o respeito mútuo e a alegria de estarmos com saúde”, finalizou Orson.