Referência no tratamento oncológico e atuante no trabalho de prevenção do câncer, o Hospital de Amor realiza uma nova conquista: integrar o projeto e implantar a ferramenta SmartDR. A iniciativa é promovida pela startup norte-americana Aquila Med, com sócios brasileiros, Fernando Peixoto e Rodrigo Greco, e tem como objetivo maximizar a produtividade e qualidade do trabalho realizado pela equipe do HA, por meio da ‘dupla leitura’ de 100% dos exames de mamografia, utilizando inteligência artificial (IA) como ferramenta de auxílio. Atingindo mais de 98% de confiança na predição dos resultados benignos de um exame mamográfico, a tecnologia está ancorada em rastreamento por mapa de cor de sensibilidade e especificidade em relação às lesões observadas na imagem, auxiliando no processo de dupla leitura permitindo agilidade na arbitragem dos casos discrepantes entre a leitura humana e da máquina, criação e priorização de filas de trabalho.
Segundo a médica radiologista da instituição, Dra. Silvia Sabino, ‘o termo dupla leitura’ significa que a mamografia é revista por 2 radiologistas de forma independente ou interpretada em conjunto. É uma prática padrão na Europa e obrigatória dentro dos programas de rastreamento mamográficos.
O software SmartDR está em fase de validação no Brasil, nos EUA e na Argentina. Além do HA, existem mais duas instituições no Brasil fazendo uso da plataforma. O Departamento de Prevenção, junto ao Programa de Qualidade Total em Mamografia, coordenado pela Dra. Silvia Sabino, vem ajudando o time da Aquila Med a desenvolver a ferramenta já há mais de ano.
A tecnologia em favor da vida
Dra. Silvia enaltece a grande conquista da instituição, uma vez que esse triunfo pode contribuir para salvar mais vidas, já que antes da implantação da ferramenta, apenas uma fração dos exames realizados tinha a possibilidade de ser revisto, devido à grande demanda. “Atualmente, 100% da produção de mamografias está automaticamente passando pela ferramenta de Inteligência Artificial (IA), promovendo, assim, um aumento de produtividade e qualidade de diagnóstico e redução de carga de trabalho”.
A especialista reforça que o cenário ideal de realização de mamografias de rastreamento, fora o período da pandemia, em média, chegaria a 2.000 mulheres beneficiadas por dia com este novo protocolo. “A AI maximiza a eficiência e qualidade de diagnóstico, agregando valor em cada parte do processo da realização da mamografia”, comenta Rodrigo Greco, CEO da Aquila Med.
A radiologista que atende mulheres vindas de milhares de cidades do Brasil, não contém a emoção ao falar sobre êxito de poder estar à frente de um projeto tão inovador. “As ferramentas de Inteligência Artificial que pareciam uma realidade distante, hoje fazem cada vez mais parte das nossas vidas e rotinas de trabalho, agregando eficiência, agilidade e segurança na tomada de decisão. O que no passado era humanamente impossível de ser realizado, no caso a releitura da totalidade dos nossos exames realizados, dado ao grande volume, hoje, consegue ser feito em ⅓ do tempo permitindo garantir a excelência cada vez maior do serviço prestado pela Fundação Pio XII”, declara Dra. Silvia.
Se tem uma parceria que decolou foi a união de forças entre o Hospital de Amor e a Azul Linhas Aéreas. A sinergia entre o HA e companhia aérea já beneficiou mulheres atendidas pelas unidades de prevenção do hospital espalhadas pelo país. A Azul tem o “Outubro Rosa” – mês de conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama – como sua maior causa social. Diante deste cenário, o Instituto Sociocultural do Hospital de Amor lançou uma nova edição do concurso cultural ‘Próximo Destino: a Vitória’. – uma ação ligada à unidade de negócios da Azul (Azul Viagens), que oferece uma viagem incrível para pacientes com um acompanhante.
O concurso cultural tem como público-alvo mulheres, acima de 18 anos, que realizam tratamento de câncer de mama há pelo menos dois anos no HA. Para participar, a paciente precisa escrever uma carta à mão, seguindo o tema da ação: ‘Próximo Destino: a Vitória’. Não pode haver plágios, caso contrário, a paciente será desclassificada automaticamente. Ao todo, três cartas serão beneficiadas com os prêmios oferecidos pela Azul – três viagens para cidades do Nordeste brasileiro. O intuito é fazer com que as participantes discorram os seus relatos de superação e de enfrentamento ao câncer, a fim de apoiar as mulheres que receberem o diagnóstico semelhante recentemente.
As cartas recebidas passarão por uma criteriosa avaliação realizada por uma comissão julgadora, composta pela Azul Linhas Aéreas e pelo Instituto Sociocultural. Por isso, é extremamente importante que a participante fique atenta aos seguintes pontos: tema do concurso; criatividade; nitidez; emprego do português correto e lógica do começo ao fim.
Você se enquadra nos requisitos do concurso ou conhece alguém que se enquadre e adoraria participar? Confira agora o regulamento completo. Mas atenção: as inscrições se encerram no dia 7/10/2020, às 23h59. Depois de ler o edital, cadastre no site do Instituto Sociocultural do HA, clicando aqui.
Parceria de sucesso
Desde 2017, a companhia aérea passou a desenvolver projetos que contribuem com o trabalho de qualidade e humanização que é desenvolvido pelo Hospital de Amor. As iniciativas, que vão desde o “Conexão Azul Rosa” – que já proporcionou com que mais de 90 mulheres diagnosticadas com câncer de mama, vindas das diversas regiões do Brasil, tivessem a oportunidade de chegar a um centro especializado de tratamento com o conforto e a agilidade que uma viagem de avião podem oferecer; passando pela coleção “Outubro Rosa” da Azul Collection – que é a linha de produtos oficiais da Azul – que também beneficia a instituição; até o concurso de cartas “Próximo Destino: a Vitória” .
Foi em nome da solidariedade que a paciente Juliana Petini, de Fernandópolis (SP), aceitou a missão de participar do “Desafio do Amor”, um pedal solidário (nome dado a trajeto feito em bicicleta em prol de uma causa social), que começou na cidade de Redenção, no Pará, e já se espalhou por todo o Brasil. O desafio dela era iniciar o caminho em frente à unidade do Hospital de Amor (HA), em Jales (SP), cidade onde realizou seu tratamento contra um câncer de mama; seguir para o Instituto de Prevenção da instituição, em Fernandópolis (SP), onde recebeu o diagnóstico da doença; e finalizar na sede da instituição em Barretos (SP), cumprindo seu propósito. Todo o percurso teve 260 km por estrada não pavimentada.
Desafio do Amor
O “Desafio do Amor” foi criado pela engajada advogada Fernanda Teodoro e do arquiteto Magno Weiss, ambos de Redenção (PA). A campanha foi divulgada virtualmente e consistiu em organizações de pedais onde cada indivíduo escolhia o seu desafio pessoal e adquiria seu kit. Os recursos adquiridos nas inscrições e venda desses kits serão destinados ao Hospital de Amor.
Durante a divulgação do evento, Fernanda fez um contato através das redes sociais com Juliana e, após conhecer sua história com o HA, a convidou para ser uma das madrinhas ação. “Diante do convite, eu senti que devia, em nome da minha saúde e de todos os que estão lutando por suas vidas, ser sinônimo de superação, além de motivar pessoas através da iniciativa a participarem do evento a colaborar com o Hospital de Amor, que tanto precisa”, relatou Juliana.
O evento contou com o apoio do artista Felipe Araújo e de um dos maiores organizadores de eventos de mountain bike nacional, Mário Roma.
Superação
Juliana, que também se tornou madrinha da ação #ConectadosPelaPrevenção do ‘Outubro Rosa’ do HA, conta que sua história com o ciclismo começou muito antes do desafio. “Em 2016, comecei a praticar o ciclismo e me apaixonei pelo esporte e pelos desafios que ele me oferece. De espírito competitivo, decidi, em 2017, participar pela primeira vez de uma competição. A partir daí, participei de diversas provas em todo o estado de São Paulo com expressivos resultados”, disse.
No final do ano de 2018, após o diagnóstico de câncer de mama, Juliana precisou suspender as participações nas competições. Para ela, apesar de um processo difícil, com a ajuda de Deus e do Hospital de Amor, foi possível retornar a uma jornada intensa de treinamentos. “Como forma de retribuir todo o amor e dedicação que o hospital me oferece, assim como, estímulo a todos aqueles que estão em tratamento, eu digo: acreditem em suas vidas e desfrutem do impacto positivo da atividade física durante seu tratamento. Foi por esse motivo que decidi realizar em parceria com o ‘Desafio do Amor’ esse trajeto”, explicou Juliana.
Atualmente, a paciente segue em acompanhamento por exames de imagens semestral.
Meta
E não basta percorrer 260km, é preciso ter uma meta. Juliana conta que decidiu estabelecer um tempo para percorrer o trajeto. “Eu e meu preparador físico entendemos que seria possível realizar o percurso em menos de 24 horas. A meta era sair da unidade de Jales, às 17h, na sexta-feira (25) e chegar por volta das 9h, do dia seguinte, em Barretos (SP). ”, explicou Juliana.
Estratégia de ação
A ciclista Juliana Petini contou com o apoio do técnico (carro de apoio) durante todo o percurso, estando acompanhada de seu treinador e duas atletas que também são engajadas com causas, para ajudá-la a manter um ritmo e oferecer apoio emocional.
O carro de apoio levou todo suprimento alimentar, de hidratação e manutenção das bicicletas que foram necessários, garantindo assim a segurança e integridade física.
Devido à pandemia, foram tomadas todas as precauções necessárias, mantendo o distanciamento recomendado pelos órgãos de saúde competentes.
O projeto Conexão Azul Rosa beneficia pacientes com câncer de mama e acompanhantes desde 2017 e, ainda neste ano, alcançará mais 15 mulheres.
Desde 2017, a companhia aérea abraçou a causa do HA e vem desenvolvendo ações que auxiliam as pacientes da instituição e permitem mais qualidade e humanização para o tratamento. Conheça essas ações:
Projeto Conexão Azul Rosa
Por meio dessa iniciativa, a Azul transporta mulheres em qualquer etapa do tratamento de câncer de mama, junto de seus acompanhantes, de qualquer lugar do Brasil, para uma das unidades do Hospital de Amor ou instituições hospitalares mais próximas de onde elas residem. Ao longo de quatro anos de existência, o projeto já beneficiou 105 mulheres com a doação de passagens para que elas, sempre junto de seus acompanhantes, possam se deslocar para realizar as cirurgias e procedimentos com mais conforto, rapidez e carinho nesse momento tão delicado da vida. Para este ano, ainda estão previstas a inclusão de mais 15 mulheres na ação.
TudoAzul no Hospital de Amor
Após o sucesso da ação que acarretou a doação de cerca de 10 milhões de pontos TudoAzul para o Hospital de Amor em 2019, a partir deste ano a instituição passa a fazer parte do programa de fidelidade da Azul como parceiro social.
“Com isso, os Clientes poderão reverter seus pontos, a partir do mês de outubro, em prol do projeto Conexão Azul Rosa, para que mais mulheres com câncer de mama possam voar e realizar seus tratamentos com conforto e tranquilidade”, afirma Camila Almeida, diretora de pessoas da Azul.
Você também pode doar seus pontos para o Hospital de Amor, acessando o link: bit.ly/azulpontos ou escaneando este QR Code.
Concurso de cartas inspiradoras: viagens como prêmios
Neste ano, acontecerá a terceira edição do concurso de cartas para estimular que mulheres em fase de final de tratamento no Hospital de Amor ou que venceram o câncer de mama compartilhem palavras de apoio e incentivo àquelas que iniciaram recentemente o tratamento da doença. As três melhores serão premiadas com pacotes de viagem domésticos da Azul Viagens, a operadora de turismo da Azul, com direito à acompanhante.
Azul mais Rosa
Durante todo o mês de outubro, a Azul será Rosa por meio de várias outras ações. Uma delas, inédita para a campanha e especial para celebrar os 10 anos de engajamento da empresa na luta contra o câncer de mama, é a reversão de parte da receita acumulada na venda do Espaço Azul, algumas fileiras com mais espaço para as pernas na dianteira da aeronave, em créditos para o Projeto Conexão Azul Rosa, incentivando ainda mais o aumento do número de mulheres transportadas para realizarem seus tratamentos nas unidades do Hospital de Amor.
Para a diretora de Pessoas da Azul, Camila Almeida, o balanço positivo de 10 anos da campanha do Outubro Rosa da empresa mostra o empenho da companhia em avançar cada vez mais no trabalho de levar informação sobre a doença. “Chegar a esse marco de uma década contando com grandes parceiros, ações relevantes que impactam nossas tripulantes e clientes, mostram nosso compromisso cada vez maior com a causa. A cada ano, incrementamos mais ações e alçamos um voo ainda maior nessa luta contra o câncer de mama junto com a sociedade”.
Já para a médica radiologista do Instituto de Prevenção e coordenadora do Programa de Qualidade Total em Mamografia, Dra. Silvia Sabino, a parceria entre o Hospital de Amor e a Azul está sendo essencial para que o HA possa oferecer o que há de melhor para as pacientes com câncer de mama. “Estamos propiciando acesso ao melhor tratamento com conforto, humanização e amor em todos os momentos, e encurtando as distancias entre suas casas e os centros que oferecem toda a infraestrutura necessária. Para algumas mulheres, o projeto Conexão Azul Rosa significou uma mudança completa da história natural do câncer de mama, propiciando a dignidade no tratamento e até mesmo a cura”.
Unir o bem-estar e a prevenção foi uma das propostas do Hospital de Amor para a campanha do Outubro Rosa deste ano. Com a pandemia da COVID-19, muitas das palestras e eventos que seriam realizados neste período do ano, foram cancelados. Com isso, por iniciativa das unidades de Fernandópolis (SP) e Jales (SP), o HA abraçou a ideia de uma ação virtual de conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama aliada à prática de atividade física, um fator importante para prevenção da doença.
COMO SE CONECTAR
A participação na ação é muito fácil: a pessoa precisa vestir uma camiseta rosa, publicar nos seus stories do Instagram algum momento realizando uma atividade física, dentro ou fora de casa, e marcar o perfil ‘@hospitaldeamor’. O post poderá aparecer nos stories da instituição.
É importante fazer a marcação do perfil corretamente e marcar apenas o perfil oficial. Para que o hospital consiga ver o Story, é necessário que o seu perfil esteja público quando você compartilhar. Outra dica: é importante respeitar as orientações de distanciamento social e uso de máscara se estiver em lugares de maior circulação.
MADRINHA
Para representar a mobilização, o Hospital convidou uma pessoa muito especial. A atleta e enfermeira, Juliana Petini, que tem tudo a ver com esta ação. Ela já sentiu na pele a angústia de descobrir e passar pelo tratamento do câncer de mama. Seu diagnóstico foi realizado no Instituto de Prevenção do HA, em Fernandópolis (SP), cidade onde reside, e seu tratamento foi realizado na unidade de Jales (SP) da instituição. “Quando recebi o convite para ser madrinha desta ação, eu fiquei muito feliz, porque é algo que eu realmente acredito e que transformou minha vida. Se você tem a oportunidade de ter uma vida mais saudável e de se cuidar enquanto é tempo, então faça, não deixe o tempo passar…”, relatou.
Atualmente, Juliana segue em acompanhamento e se diz muito grata pela oportunidade de receber o tratamento que recebeu.
ATIVIDADE FÍSICA E O CÂNCER DE MAMA
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), são diversos os fatores causadores de câncer de mama. Entre eles, está o sedentarismo, ou seja, a inatividade física. Cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis, como: praticar atividade física, alimentar-se de forma saudável, manter o peso corporal adequado, evitar o consumo de bebidas alcoólicas, amamentar e evitar uso de hormônios sintéticos, como anticoncepcionais e terapias de reposição hormonal.
O cirurgião oncológico responsável da HA Jales, Dr. André Silveira, reforça que o exercício físico atua na prevenção do câncer de diversas formas. “Os principais fatores que contribuem para esse resultado positivo são: redução da gordura corporal, melhora no sistema imunológico, controle dos níveis de insulina e redução do quadro inflamatório”, explica.
PREVENÇÃO
A prevenção do câncer de mama não deve acontecer só em outubro. Segundo a responsável técnica da unidade de Fernandópolis, Tânia Lourenço, mulheres com idade de 40 a 69 anos, devem procurar o posto de saúde mais próximo de sua casa para realizar seu exame de mamografia. “Mulheres, com a faixa etária de 40 a 49 anos, devem realizar a mamografia com periodicidade de 12 meses; e as de 50 a 69 anos, no período de 24 meses”, explicou a enfermeira.
NÚMEROS DO CÂNCER DE MAMA
O câncer de mama é a neoplasia maligna mais incidente em mulheres na maior parte do mundo. De acordo com as últimas estatísticas do Globocan (2018), foram estimados 2,1 milhões de casos novos de câncer e 626 mil óbitos pela doença.
No Brasil, as estimativas de incidência de câncer de mama para o ano de 2020 são de 66.280 casos novos, o que representa 29,7% dos cânceres em mulheres, excetuando-se o câncer de pele não melanoma. Em 2018, ocorreram 17.763 mortes, sendo 17.572 mulheres e 189 homens por câncer de mama no país.
O Hospital de Amor Jales deu mais um importante passo na sua história como centro de referência no tratamento do câncer. Na terça-feira, 8/9, a equipe de radioterapia da unidade do HA, em Jales (SP), atendeu o primeiro paciente utilizando uma técnica recém-implantada no centro oncológico, o IMRT – “Intensity–Modulated Radiation Therapy”.
A física médica responsável, Laís Bueno da Silva, esclarece que a técnica representa um dos mais importantes avanços da história da radioterapia e que o procedimento é um aperfeiçoamento do tratamento que já é oferecido aos pacientes, visando a redução dos efeitos colaterais a curto e longo prazo, através da diminuição da exposição à toxicidade. “O conjunto de equipamentos adquirido proporcionou a implementação da técnica de tratamento que consiste em uma melhor distribuição de dose da radioterapia, permitindo a administração de altas doses de radiação no tumor e, consequentemente, aumentando a possibilidade de controle da doença e reduzindo a dose da radiação entregue aos tecidos e órgãos saudáveis ao redor da área do tumor”, explicou.
A gerente da unidade de tratamento oncológico do HA, Camila Venturini, explica que, desde a autorização da compra do conjunto de equipamento que permite o uso da técnica, em agosto de 2019, foram realizados vários trâmites que demandaram tempo, como importação, instalação, implementação e testes de segurança, até que tudo estivesse pronto para o tratamento dos pacientes. Inclusive, que o controle de qualidade é uma das fases mais importante do processo. “O planejamento realizado no computador deve ser verificado através do controle de qualidade. Essa tarefa é realizada pelos profissionais de física médica diretamente no aparelho de tratamento. Nessa etapa, eles comparam o que foi planejado com o que realmente está sendo realizado pelo aparelho. O teste é feito antes do tratamento de todos os pacientes que passarão pela técnica”, explicou.
O rádio-oncologista, Dr. Rubem Andrade, explica que a técnica vai oferecer melhorias às possibilidades de tratamento ao paciente. “Como a técnica de IMRT pode reduzir os danos aos tecidos normais, podem ser utilizadas doses maiores para tratar tumores localizados próximos aos órgãos de risco e estruturas críticas importantes, como por exemplo, tumores pélvicos e de cabeça e pescoço”, mencionou o especialista.
PROJETO
A gerente administrativa da unidade, Camila Venturini, conta que em novembro de 2018 foi entregue um ofício à deputada estadual Analice Fernandes, no qual a instituição expressava a necessidade dos equipamentos, bem como, os benefícios desta nova técnica de tratamento. “Ficamos contentes quando vemos um projeto se concretizar e principalmente em saber, que milhares de pacientes serão beneficiados com essa nova técnica. Agradeço, em nome de todos os nossos usuários, a todos que contribuíram para essa conquista”, finalizou.
Em maio deste ano, o Supremo Tribunal Federal (STF), por maioria dos votos, decidiu como inconstitucionais as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Ministério da Saúde que impunham restrições para a doação de sangue por parte de homens homossexuais. Em julho, a Anvisa revogou oficialmente a restrição que, até aquele momento, orientava que todos os hemocentros do Brasil devessem rejeitar a doação de homens homossexuais que tivessem tido relação sexual com outros homens nos 12 meses anteriores.
A pandemia pela Covid-19, acompanhada da brusca queda nas doações e dos estoques de sangue ainda mais baixos, pressionou pela retomada do julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade, que começou a ser julgada em 2017, mas havia sido interrompida. A discussão também teve grande apelo popular e ganhou o suporte de especialistas em Saúde de todo o país que, há anos, entendiam a proibição como incoerente do ponto de vista científico e pautada apenas pelo preconceito, visto que nenhuma orientação sexual ou identidade de gênero deve ser enquadrada como grupo de risco.
Campanha “Cada Gota Conta”
Com a decisão, o Hospital de Amor, com o suporte do seu Comitê de Humanização, lançou a campanha “Cada Gota Conta”, para lembrar e destacar a importância do gesto carregado de solidariedade e amor ao próximo. Durante as últimas 5 semanas, o HA levou para as redes sociais depoimentos e histórias de pessoas para quem as doações fizeram a diferença, além de outras publicações destacando o tema. Atualmente, hemonúcleo da instituição é responsável por atender não só os pacientes oncológicos, mas também outros hospitais de Barretos (SP) e região.
Segundo a coordenadora de captação de doadores do hemonúcleo, Ana Paula Borges, a campanha gerou um aumento nas doações de aproximadamente 70% nos finais de semana, quando também aumentou o número de agendamentos de grupos que se mobilizam em ações voluntárias externas.
Os vários vídeos da campanha podem ser conferidos nas mídias sociais do Hospital de Amor ou na playlist a seguir. Confira, compartilhe, faça sua doação e não se esqueça: “Cada gota conta”!
Assista aos depoimentos:
Como fazer sua doação de sangue?
O Hospital de Amor, que há quase quatro meses precisou interromper as atividades de 15 das suas 18 unidades voltadas para prevenção de câncer em todo o país, por conta da pandemia do novo coronavírus, acaba de criar um protocolo para retomada gradual dos atendimentos, respeitando não apenas a necessidade no retorno dos exames preventivos oferecidos, mas também garantindo a segurança de pacientes e profissionais de saúde a partir dos cenários locais frente à pandemia.
De acordo com a médica radiologista do Instituto de Prevenção do HA, Dra. Sílvia Sabino, o protocolo é resultado de uma ação conjunta de profissionais de diversos setores da instituição e da Dra. Selma Bauab, da Clínica MamaImagem, com o suporte do Colégio Brasileiro de Radiologia e do instituto holandês The Dutch Nacional Expert and Training Center for Breast Cancer Screening (LRCB), além da participação de profissionais parceiros do Canadá e Reino Unido que disponibilizaram suas próprias orientações de retomada.
A médica explica que a urgência em reabrir as unidades leva em consideração o volume de exames realizados por mês pelo HA antes da pandemia, que chegava a 20 mil no total, e o tempo que pode demorar para acomodar a fila de pacientes que se formou com a paralisação, um número estimado, até o momento, em 80 mil pessoas. “Nós temos um problema muito grande, pois, com certeza, teremos um atraso em termos de diagnóstico”, ressalta.
O protocolo do HA ditará regras de biossegurança para todas as unidades e irá se basear no risco de desenvolvimento de câncer dos pacientes para organizar a prioridade no atendimento, acolhendo, em um primeiro momento, pacientes com resultados de exames anteriores com alto risco de câncer e pacientes com mutação genética; depois, pacientes com risco intermediário e, por último, os indivíduos para realização de rastreamento em geral. Para nortear as ações e processos necessários, foram criados vários documentos e materiais de orientação, incluindo um vídeo, folders, banners e guias rápidos, a fim de reforçar as informações e minimizar o risco de contaminação, garantindo a segurança de todos os envolvidos.
Com unidades espalhadas por diversas regiões do Brasil, houve também a preocupação com as realidades locais frente à pandemia. “Então, criamos uma ferramenta, que está dentro da plataforma RedCap (utilizada para gestão de dados na instituição), a qual todas as unidades têm acesso por meio de um profissional responsável cadastrado; por lá, são inseridos alguns dados da situação local, como o número de casos diagnosticados internados, números de leitos de UTI e enfermaria ocupados e disponíveis, além da capacidade de atendimento que a unidade tinha antes da pandemia”, detalha Dra. Silvia. Segundo ela, automaticamente a ferramenta calcula em que fase da pandemia a unidade está, qual o risco de contaminação e qual é a porcentagem de funcionamento com que a unidade pode trabalhar, determinando, inclusive, o número máximo de atendimentos permitidos por dia.
Futuramente, quando forem retomados os atendimentos de rastreamento populacional de baixo risco, uma nova ferramenta será incorporada ao protocolo. Resultado de uma parceria com o Massachusetts General Hospital de Harvard e o Massachusetts Institute of Technology (MIT) e o Instituto Protea, o dispositivo utilizará inteligência artificial para estabelecer a prioridade no atendimento, a fim de reduzir o impacto que poderia ser causado por diagnósticos tardios.
Jogar bola, brincar no celular e fazer amigos, esses são alguns dos hobbies do simpático Samuel Chaves, de 9 anos. Quem conhece o alegre mineirinho, natural de Luz (MG), nem imagina que, além de transmitir muito brilho, ele também erradia maturidade. A luta pela sua vida começou há três anos quando, após uma queda, ele começou a sentir fortes dores na perna. De acordo com a mãe, Grazielle Chaves, 34 anos, em 2017, apareceu um caroço (linfonodo) atrás da orelha de Samuel. Como não é algo natural, ela o levou ao pediatra na cidade onde viviam.
Após realizar exame clínico, o profissional que atendeu a família disse para mãe que não se tratava de nada grave e que logo o caroço iria desaparecer. Mesmo assim, o doutor passou um medicamento e pediu para que se tranquilizassem, pois o Samuel logo ficaria bem. Ao ouvir isso, Grazielle ficou mais calma, no entanto, outras dores surgiram após uma queda que Samuel sofreu. “Ele caiu e os problemas começaram a aparecer. Ele sentia dores fortes na perna e começou a mancar. Logo depois, com menos de dois meses que ele havia caído, o Samuel parou de andar”, relatou a mãe do garoto.
Novamente, a família foi em busca de ajuda médica para entender o que estava acontecendo com o pequeno. “Fizemos vários exames e nada foi detectado. Por fim, o mesmo médico que tínhamos visitado solicitou exame de cintilografia óssea, e o resultado: todos os ossos dele já estavam comprometidos. Foi um baque! O chão se abriu e nós ficamos sem saber como agir”, contou Grazielle, emocionada. Nesse momento, uma luz surgiu na vida de Samuel. Um amigo da família indicou o Hospital de Amor e, imediatamente, a família solicitou uma vaga. No dia 8 de dezembro de 2017, Samuel fez sua primeira consulta no HA e finalmente recebeu seu diagnóstico: LLA (leucemia linfoide aguda).
Com o diagnóstico fechado e a equipe médica pronta para apoiar e iniciar o tratamento, nada abalaria o desejo de viver de Samuel, muito menos os 314 km de distância de sua cidade. E foi assim, batalhando contra as dores e contra os medos, que a família de Samuel iniciou o maior desafio de suas vidas: lutar contra o câncer. “O começo é uma fase muito difícil, pois a vida muda completamente. No início, ficamos apenas eu e ele em Barretos (SP), pois meu marido e a minha outra filha, na época com apenas um ano e meio, ficaram em nossa cidade. Foi uma fase complicada”, explicou a mãe do paciente.
Logo após o início do tratamento e as primeiras sessões de quimioterapia, Samuel apresentou uma melhora significativa e, desde então, vem reagindo muito bem, sem náuseas ou complicações.
Os desafios que surgem ao longo do tratamento
Engana-se quem pensa que durante os três anos de tratamento houve apenas momentos tristes! Samuel participa ativamente do projeto musical da instituição, que oferece aulas de músicas para os pacientes (crianças e adolescentes) em tratamento no Hospital de Amor Infantojuvenil. Além disso, o mineirinho também já concedeu entrevistas e gravou o comercial oficial do Hospital de Amor. Sem contar que ele é presença garantida em todos os eventos e festividades que acontecem na entidade.
Durante todo esse tempo, ele já soltou fartas gargalhadas com a trupe dos ‘Palhaços da Alegria’, pintou desenhos e fez a festa na brinquedoteca da unidade infantojuvenil. E teve o inesquecível encontro com o presidente do Hospital de Amor, Henrique Prata.
Quando morou no Lar de Amor (alojamento do HA para pacientes e seus familiares), durante nove meses, Samuel aproveitava para se divertir nas salas de jogos, TV e nas diversas apresentações de artistas que rolaram na casa. Sem dúvidas, ele é um paciente querido por todos! Quando questionado sobre seu tratamento, o pequeno paciente estufa o peito para falar sobre uma importante conquista: “Eu tenho fé e pedi para Deus para o meu cabelo não cair por causa da quimioterapia. E não caiu”, disse cheio de orgulho.
Para a mãe de Samuel, o carinho com que a equipe do HA trata as crianças e os familiares é fundamental. “Eu sou muito grata a todos os funcionários da instituição, que fizeram e fazem a diferença na vida do meu filho. Todos eles dedicam amor e carinho na vida de todos os pacientes do hospital. O Senhor abriu a porta do melhor lugar para que o meu filho pudesse fazer o tratamento, Deus cuidou de cada detalhe desde o começo. Eu pedi para Deus que eu não queria ver o meu filho sofrer. Acredito que Ele ouviu minhas orações”.
O tratamento do Samuel está previsto para terminar no fim deste ano. Alguém duvida que ele vai continuar brilhando por anda passa?
Paciente grava mensagem pedindo doações em prol do HA
Luíza: combatente, gloriosa e guerreira. Alguém, cujo nome significa tanta qualidade, só poderia ser uma pessoa que nasceu para fazer a diferença. Essa é mais uma história de uma valente paciente do Hospital de Amor Infantojuvenil, que trata de um tumor de Askin – sarcoma de Ewing.
Ao saber da dificuldade financeira que o HA está sofrendo devido à pandemia do novo coronavírus, a paciente Luíza Cardoso, de 6 anos, falou para sua mãe, Ana Paula Cardoso, que precisavam fazer algo para ajudar a instituição. Na ocasião, ambas concordaram que algo deveria ser feito, e foi.
Com muita vontade de ajudar e com o coração cheio de esperança, mãe e filha escreveram mensagens em vários cartazes e gravaram um vídeo. O conteúdo foi publicado nas redes sociais e ganhou vários likes e compartilhamentos. “Eu estou vencendo o câncer porque tive a oportunidade de me tratar no melhor hospital: o Hospital de Amor. Por isso, estou aqui para que outras pessoas possam ser salvas”, diz um dos cartazes exibidos por elas.
Ana Paula (funcionária pública) revela que nunca imaginou que o vídeo teria tanta visibilidade, mas que ficou feliz em saber que a mensagem chegou a muita gente.
A família, que é de Águas de Lindóia (SP), vive em Barretos desde maio de 2019. “Ela sentia falta de ar, então o pediatra constatou que ela estava com derrame pleural devido ao tumor, que pressionava o pulmão dela”, contou. A mãe diz que garota é tímida, mas adora colorir desenhos na brinquedoteca do hospital e nunca reclama de nada. A garota reage bem ao tratamento e aproveita os momentos de lazer para brincar. E se tem algo que reflete bem a garra dessa guerreira é uma das mensagens que ela divulgou no vídeo que fez com a sua mãe: “Não ignore meu pedido, pois o câncer não espera. Imagine se fosse alguém que você ama. Não seria triste?”
Que tal ajudar e contribuir com o tratamento de pacientes como o Samuel e Luíza, além de vários outros pacientes de todo o país? A sua doação pode ajudar a salvar vidas! Acesse: hospitaldeamor.com.br/doe-amor.
Foi baseado em um sonho e motivado pela fé, que a unidade do Hospital de Amor, em Jales (SP), foi inaugurada, há dez anos. No dia 10 de junho, a 1ª filial para tratamento oncológico do Hospital de Câncer de Barretos – antigo nome da instituição – construída fora da cidade de Barretos (SP), comemora seu décimo aniversário, com muitas homenagens e abraços virtuais de seus pacientes, colaboradores e voluntários.
Com o objetivo de ‘desafogar’ os atendimentos realizados na matriz e atender toda a população da região noroeste do estado de São Paulo, o HA Jales foi criado, aproximando o tratamento oncológico de excelência e gratuito a milhares de pessoas daquela localidade.
Como tudo começou
Em 2008, dois anos antes da Fundação Pio XII instalar, definitivamente, o hospital no município, a Associação Voluntária de Combate ao Câncer (AVCC) de Jales e o Rotary Club Grandes Lagos inauguraram um centro de reabilitação, oferecendo atendimentos fisioterápicos para pacientes oncológicos em uma das alas do antigo prédio da ‘Fundação Massaru Kitayama’ (local onde atualmente funciona o ambulatório médico na unidade).
No ano de 2009, com a vinda da Unidade III do Hospital de Câncer de Barretos para Jales, esses mesmos voluntários e rotarianos fizeram a doação do centro de reabilitação para a instituição, dando seguimento ao trabalho que já estava sendo realizado. De acordo com o presidente do Hospital de Amor, Henrique Prata, na época, para que o projeto se concretizasse, foi realizado um grande movimento político na cidade e na região, com apoio de diversas lideranças e também do então deputado federal, Vadão Gomes. “Os 10 anos da unidade de Jales têm um significado muito grande na história do Hospital de Amor, pois foi a primeira filial que nós conseguimos construir fora do centro onde a instituição nasceu, que é Barretos, exercendo os mesmos valores, soluções, a mesma medicina, ou seja, sendo também o ‘Hospital de Amor’. Graças a essa conquista, fomos encorajados a ir mais longe! Fomos para a Amazônia, Centro-oeste, Nordeste e agora estamos chegando a Palmas, e o hospital de Jales foi o grande responsável por tudo isso, por isso eu me orgulho muito desta unidade”, afirmou Prata.
No início, o Hospital era dividido em apenas dois pavilhões e tinha capacidade para realizar, mensalmente: mais de sete mil exames de diagnóstico, 4.200 consultas e 300 cirurgias, além de 1.500 procedimentos de quimioterapia e 5.500 de radioterapia. Atualmente, a unidade oferece cerca de 12.223 exames de diagnóstico, 5.992 consultas, 128 cirurgias, 1.696 quimioterapias e 2.665 procedimentos de radioterapias.
“Fazer parte da equipe do Hospital do Amor foi um presente que recebi quando o senhor Henrique Prata me convidou. Fico honrado em poder acompanhar a evolução desse trabalho durante esses 10 anos e ver o quanto crescemos e quantas pessoas passaram por aqui”, contou o diretor clínico e primeiro médico a atender na unidade, Dr. André Silveira.
Para o presidente do HA, a inauguração da unidade em Jales e a comemoração de seus 10 anos de existência são a prova de que a providência divina existe. “Sem dúvidas, foi uma bênção para o Hospital de Amor. Muito obrigado a todos os colaboradores, corpo clínico e pacientes, por fazerem parte desta história verdadeira e nos encherem de orgulho. Parabéns a todos!”.
Humanização
Com o mesmo padrão de atendimento oferecido no centro oncológico em Barretos, a unidade de Jales também se tornou referência no tratamento humanizado aos pacientes. “Não tenho do que reclamar. Desde o primeiro dia que fui atendida no hospital para fazer um exame mamografia, até quando precisei fazer uma cirurgia de retirada dos lábios, pois uma ferida havia se transformado em câncer, eu recebi o melhor atendimento que alguém poderia receber. Eu agradeço pelo cuidado e carinho com tudo o que fazem nesta instituição”, declarou Aurora Rodrigues de Souza, de 53 anos – primeira paciente atendida pelo Hospital de Amor Jales.
“Aqui, temos a oportunidade de aprender todos os dias, com histórias que nos comovem e trajetórias que nos inspiram. Vejo que em todos os setores da unidade, o empenho e a dedicação dos profissionais são constantes, até mesmo nos momentos difíceis como este que estamos passando. Só nos resta agradecer e pedir que para tenhamos dias melhores”, esclareceu o diretor clínico.
Parceria de sucesso
Neste mês de junho, a Associação Voluntária de Combate ao Câncer de Jales também celebra mais um ano de trabalho árduo em prol do HA. São 15 anos de dedicação total aos pacientes oncológicos, prestando assistência aos que estão em vulnerabilidade social.
Para presidente da entidade, Rosely Pupim a vinda do Hospital de Amor para Jales é uma imensa alegria para todos, e essa parceria tão importante é a realização do sonho das fundadoras da AVCC e dos voluntários. “Graças a essa parceria, conseguimos ter contato direto com os pacientes, que são a razão do nosso trabalho. É muito gratificante para nós a oportunidade de doar nosso tempo e trabalho em prol dos portadores desse mal que aflige tantas pessoas”, finalizou.
Referência no tratamento oncológico e atuante no trabalho de prevenção do câncer, o Hospital de Amor realiza uma nova conquista: integrar o projeto e implantar a ferramenta SmartDR. A iniciativa é promovida pela startup norte-americana Aquila Med, com sócios brasileiros, Fernando Peixoto e Rodrigo Greco, e tem como objetivo maximizar a produtividade e qualidade do trabalho realizado pela equipe do HA, por meio da ‘dupla leitura’ de 100% dos exames de mamografia, utilizando inteligência artificial (IA) como ferramenta de auxílio. Atingindo mais de 98% de confiança na predição dos resultados benignos de um exame mamográfico, a tecnologia está ancorada em rastreamento por mapa de cor de sensibilidade e especificidade em relação às lesões observadas na imagem, auxiliando no processo de dupla leitura permitindo agilidade na arbitragem dos casos discrepantes entre a leitura humana e da máquina, criação e priorização de filas de trabalho.
Segundo a médica radiologista da instituição, Dra. Silvia Sabino, ‘o termo dupla leitura’ significa que a mamografia é revista por 2 radiologistas de forma independente ou interpretada em conjunto. É uma prática padrão na Europa e obrigatória dentro dos programas de rastreamento mamográficos.
O software SmartDR está em fase de validação no Brasil, nos EUA e na Argentina. Além do HA, existem mais duas instituições no Brasil fazendo uso da plataforma. O Departamento de Prevenção, junto ao Programa de Qualidade Total em Mamografia, coordenado pela Dra. Silvia Sabino, vem ajudando o time da Aquila Med a desenvolver a ferramenta já há mais de ano.
A tecnologia em favor da vida
Dra. Silvia enaltece a grande conquista da instituição, uma vez que esse triunfo pode contribuir para salvar mais vidas, já que antes da implantação da ferramenta, apenas uma fração dos exames realizados tinha a possibilidade de ser revisto, devido à grande demanda. “Atualmente, 100% da produção de mamografias está automaticamente passando pela ferramenta de Inteligência Artificial (IA), promovendo, assim, um aumento de produtividade e qualidade de diagnóstico e redução de carga de trabalho”.
A especialista reforça que o cenário ideal de realização de mamografias de rastreamento, fora o período da pandemia, em média, chegaria a 2.000 mulheres beneficiadas por dia com este novo protocolo. “A AI maximiza a eficiência e qualidade de diagnóstico, agregando valor em cada parte do processo da realização da mamografia”, comenta Rodrigo Greco, CEO da Aquila Med.
A radiologista que atende mulheres vindas de milhares de cidades do Brasil, não contém a emoção ao falar sobre êxito de poder estar à frente de um projeto tão inovador. “As ferramentas de Inteligência Artificial que pareciam uma realidade distante, hoje fazem cada vez mais parte das nossas vidas e rotinas de trabalho, agregando eficiência, agilidade e segurança na tomada de decisão. O que no passado era humanamente impossível de ser realizado, no caso a releitura da totalidade dos nossos exames realizados, dado ao grande volume, hoje, consegue ser feito em ⅓ do tempo permitindo garantir a excelência cada vez maior do serviço prestado pela Fundação Pio XII”, declara Dra. Silvia.
Se tem uma parceria que decolou foi a união de forças entre o Hospital de Amor e a Azul Linhas Aéreas. A sinergia entre o HA e companhia aérea já beneficiou mulheres atendidas pelas unidades de prevenção do hospital espalhadas pelo país. A Azul tem o “Outubro Rosa” – mês de conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama – como sua maior causa social. Diante deste cenário, o Instituto Sociocultural do Hospital de Amor lançou uma nova edição do concurso cultural ‘Próximo Destino: a Vitória’. – uma ação ligada à unidade de negócios da Azul (Azul Viagens), que oferece uma viagem incrível para pacientes com um acompanhante.
O concurso cultural tem como público-alvo mulheres, acima de 18 anos, que realizam tratamento de câncer de mama há pelo menos dois anos no HA. Para participar, a paciente precisa escrever uma carta à mão, seguindo o tema da ação: ‘Próximo Destino: a Vitória’. Não pode haver plágios, caso contrário, a paciente será desclassificada automaticamente. Ao todo, três cartas serão beneficiadas com os prêmios oferecidos pela Azul – três viagens para cidades do Nordeste brasileiro. O intuito é fazer com que as participantes discorram os seus relatos de superação e de enfrentamento ao câncer, a fim de apoiar as mulheres que receberem o diagnóstico semelhante recentemente.
As cartas recebidas passarão por uma criteriosa avaliação realizada por uma comissão julgadora, composta pela Azul Linhas Aéreas e pelo Instituto Sociocultural. Por isso, é extremamente importante que a participante fique atenta aos seguintes pontos: tema do concurso; criatividade; nitidez; emprego do português correto e lógica do começo ao fim.
Você se enquadra nos requisitos do concurso ou conhece alguém que se enquadre e adoraria participar? Confira agora o regulamento completo. Mas atenção: as inscrições se encerram no dia 7/10/2020, às 23h59. Depois de ler o edital, cadastre no site do Instituto Sociocultural do HA, clicando aqui.
Parceria de sucesso
Desde 2017, a companhia aérea passou a desenvolver projetos que contribuem com o trabalho de qualidade e humanização que é desenvolvido pelo Hospital de Amor. As iniciativas, que vão desde o “Conexão Azul Rosa” – que já proporcionou com que mais de 90 mulheres diagnosticadas com câncer de mama, vindas das diversas regiões do Brasil, tivessem a oportunidade de chegar a um centro especializado de tratamento com o conforto e a agilidade que uma viagem de avião podem oferecer; passando pela coleção “Outubro Rosa” da Azul Collection – que é a linha de produtos oficiais da Azul – que também beneficia a instituição; até o concurso de cartas “Próximo Destino: a Vitória” .
Foi em nome da solidariedade que a paciente Juliana Petini, de Fernandópolis (SP), aceitou a missão de participar do “Desafio do Amor”, um pedal solidário (nome dado a trajeto feito em bicicleta em prol de uma causa social), que começou na cidade de Redenção, no Pará, e já se espalhou por todo o Brasil. O desafio dela era iniciar o caminho em frente à unidade do Hospital de Amor (HA), em Jales (SP), cidade onde realizou seu tratamento contra um câncer de mama; seguir para o Instituto de Prevenção da instituição, em Fernandópolis (SP), onde recebeu o diagnóstico da doença; e finalizar na sede da instituição em Barretos (SP), cumprindo seu propósito. Todo o percurso teve 260 km por estrada não pavimentada.
Desafio do Amor
O “Desafio do Amor” foi criado pela engajada advogada Fernanda Teodoro e do arquiteto Magno Weiss, ambos de Redenção (PA). A campanha foi divulgada virtualmente e consistiu em organizações de pedais onde cada indivíduo escolhia o seu desafio pessoal e adquiria seu kit. Os recursos adquiridos nas inscrições e venda desses kits serão destinados ao Hospital de Amor.
Durante a divulgação do evento, Fernanda fez um contato através das redes sociais com Juliana e, após conhecer sua história com o HA, a convidou para ser uma das madrinhas ação. “Diante do convite, eu senti que devia, em nome da minha saúde e de todos os que estão lutando por suas vidas, ser sinônimo de superação, além de motivar pessoas através da iniciativa a participarem do evento a colaborar com o Hospital de Amor, que tanto precisa”, relatou Juliana.
O evento contou com o apoio do artista Felipe Araújo e de um dos maiores organizadores de eventos de mountain bike nacional, Mário Roma.
Superação
Juliana, que também se tornou madrinha da ação #ConectadosPelaPrevenção do ‘Outubro Rosa’ do HA, conta que sua história com o ciclismo começou muito antes do desafio. “Em 2016, comecei a praticar o ciclismo e me apaixonei pelo esporte e pelos desafios que ele me oferece. De espírito competitivo, decidi, em 2017, participar pela primeira vez de uma competição. A partir daí, participei de diversas provas em todo o estado de São Paulo com expressivos resultados”, disse.
No final do ano de 2018, após o diagnóstico de câncer de mama, Juliana precisou suspender as participações nas competições. Para ela, apesar de um processo difícil, com a ajuda de Deus e do Hospital de Amor, foi possível retornar a uma jornada intensa de treinamentos. “Como forma de retribuir todo o amor e dedicação que o hospital me oferece, assim como, estímulo a todos aqueles que estão em tratamento, eu digo: acreditem em suas vidas e desfrutem do impacto positivo da atividade física durante seu tratamento. Foi por esse motivo que decidi realizar em parceria com o ‘Desafio do Amor’ esse trajeto”, explicou Juliana.
Atualmente, a paciente segue em acompanhamento por exames de imagens semestral.
Meta
E não basta percorrer 260km, é preciso ter uma meta. Juliana conta que decidiu estabelecer um tempo para percorrer o trajeto. “Eu e meu preparador físico entendemos que seria possível realizar o percurso em menos de 24 horas. A meta era sair da unidade de Jales, às 17h, na sexta-feira (25) e chegar por volta das 9h, do dia seguinte, em Barretos (SP). ”, explicou Juliana.
Estratégia de ação
A ciclista Juliana Petini contou com o apoio do técnico (carro de apoio) durante todo o percurso, estando acompanhada de seu treinador e duas atletas que também são engajadas com causas, para ajudá-la a manter um ritmo e oferecer apoio emocional.
O carro de apoio levou todo suprimento alimentar, de hidratação e manutenção das bicicletas que foram necessários, garantindo assim a segurança e integridade física.
Devido à pandemia, foram tomadas todas as precauções necessárias, mantendo o distanciamento recomendado pelos órgãos de saúde competentes.
O projeto Conexão Azul Rosa beneficia pacientes com câncer de mama e acompanhantes desde 2017 e, ainda neste ano, alcançará mais 15 mulheres.
Desde 2017, a companhia aérea abraçou a causa do HA e vem desenvolvendo ações que auxiliam as pacientes da instituição e permitem mais qualidade e humanização para o tratamento. Conheça essas ações:
Projeto Conexão Azul Rosa
Por meio dessa iniciativa, a Azul transporta mulheres em qualquer etapa do tratamento de câncer de mama, junto de seus acompanhantes, de qualquer lugar do Brasil, para uma das unidades do Hospital de Amor ou instituições hospitalares mais próximas de onde elas residem. Ao longo de quatro anos de existência, o projeto já beneficiou 105 mulheres com a doação de passagens para que elas, sempre junto de seus acompanhantes, possam se deslocar para realizar as cirurgias e procedimentos com mais conforto, rapidez e carinho nesse momento tão delicado da vida. Para este ano, ainda estão previstas a inclusão de mais 15 mulheres na ação.
TudoAzul no Hospital de Amor
Após o sucesso da ação que acarretou a doação de cerca de 10 milhões de pontos TudoAzul para o Hospital de Amor em 2019, a partir deste ano a instituição passa a fazer parte do programa de fidelidade da Azul como parceiro social.
“Com isso, os Clientes poderão reverter seus pontos, a partir do mês de outubro, em prol do projeto Conexão Azul Rosa, para que mais mulheres com câncer de mama possam voar e realizar seus tratamentos com conforto e tranquilidade”, afirma Camila Almeida, diretora de pessoas da Azul.
Você também pode doar seus pontos para o Hospital de Amor, acessando o link: bit.ly/azulpontos ou escaneando este QR Code.
Concurso de cartas inspiradoras: viagens como prêmios
Neste ano, acontecerá a terceira edição do concurso de cartas para estimular que mulheres em fase de final de tratamento no Hospital de Amor ou que venceram o câncer de mama compartilhem palavras de apoio e incentivo àquelas que iniciaram recentemente o tratamento da doença. As três melhores serão premiadas com pacotes de viagem domésticos da Azul Viagens, a operadora de turismo da Azul, com direito à acompanhante.
Azul mais Rosa
Durante todo o mês de outubro, a Azul será Rosa por meio de várias outras ações. Uma delas, inédita para a campanha e especial para celebrar os 10 anos de engajamento da empresa na luta contra o câncer de mama, é a reversão de parte da receita acumulada na venda do Espaço Azul, algumas fileiras com mais espaço para as pernas na dianteira da aeronave, em créditos para o Projeto Conexão Azul Rosa, incentivando ainda mais o aumento do número de mulheres transportadas para realizarem seus tratamentos nas unidades do Hospital de Amor.
Para a diretora de Pessoas da Azul, Camila Almeida, o balanço positivo de 10 anos da campanha do Outubro Rosa da empresa mostra o empenho da companhia em avançar cada vez mais no trabalho de levar informação sobre a doença. “Chegar a esse marco de uma década contando com grandes parceiros, ações relevantes que impactam nossas tripulantes e clientes, mostram nosso compromisso cada vez maior com a causa. A cada ano, incrementamos mais ações e alçamos um voo ainda maior nessa luta contra o câncer de mama junto com a sociedade”.
Já para a médica radiologista do Instituto de Prevenção e coordenadora do Programa de Qualidade Total em Mamografia, Dra. Silvia Sabino, a parceria entre o Hospital de Amor e a Azul está sendo essencial para que o HA possa oferecer o que há de melhor para as pacientes com câncer de mama. “Estamos propiciando acesso ao melhor tratamento com conforto, humanização e amor em todos os momentos, e encurtando as distancias entre suas casas e os centros que oferecem toda a infraestrutura necessária. Para algumas mulheres, o projeto Conexão Azul Rosa significou uma mudança completa da história natural do câncer de mama, propiciando a dignidade no tratamento e até mesmo a cura”.
Unir o bem-estar e a prevenção foi uma das propostas do Hospital de Amor para a campanha do Outubro Rosa deste ano. Com a pandemia da COVID-19, muitas das palestras e eventos que seriam realizados neste período do ano, foram cancelados. Com isso, por iniciativa das unidades de Fernandópolis (SP) e Jales (SP), o HA abraçou a ideia de uma ação virtual de conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama aliada à prática de atividade física, um fator importante para prevenção da doença.
COMO SE CONECTAR
A participação na ação é muito fácil: a pessoa precisa vestir uma camiseta rosa, publicar nos seus stories do Instagram algum momento realizando uma atividade física, dentro ou fora de casa, e marcar o perfil ‘@hospitaldeamor’. O post poderá aparecer nos stories da instituição.
É importante fazer a marcação do perfil corretamente e marcar apenas o perfil oficial. Para que o hospital consiga ver o Story, é necessário que o seu perfil esteja público quando você compartilhar. Outra dica: é importante respeitar as orientações de distanciamento social e uso de máscara se estiver em lugares de maior circulação.
MADRINHA
Para representar a mobilização, o Hospital convidou uma pessoa muito especial. A atleta e enfermeira, Juliana Petini, que tem tudo a ver com esta ação. Ela já sentiu na pele a angústia de descobrir e passar pelo tratamento do câncer de mama. Seu diagnóstico foi realizado no Instituto de Prevenção do HA, em Fernandópolis (SP), cidade onde reside, e seu tratamento foi realizado na unidade de Jales (SP) da instituição. “Quando recebi o convite para ser madrinha desta ação, eu fiquei muito feliz, porque é algo que eu realmente acredito e que transformou minha vida. Se você tem a oportunidade de ter uma vida mais saudável e de se cuidar enquanto é tempo, então faça, não deixe o tempo passar…”, relatou.
Atualmente, Juliana segue em acompanhamento e se diz muito grata pela oportunidade de receber o tratamento que recebeu.
ATIVIDADE FÍSICA E O CÂNCER DE MAMA
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), são diversos os fatores causadores de câncer de mama. Entre eles, está o sedentarismo, ou seja, a inatividade física. Cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis, como: praticar atividade física, alimentar-se de forma saudável, manter o peso corporal adequado, evitar o consumo de bebidas alcoólicas, amamentar e evitar uso de hormônios sintéticos, como anticoncepcionais e terapias de reposição hormonal.
O cirurgião oncológico responsável da HA Jales, Dr. André Silveira, reforça que o exercício físico atua na prevenção do câncer de diversas formas. “Os principais fatores que contribuem para esse resultado positivo são: redução da gordura corporal, melhora no sistema imunológico, controle dos níveis de insulina e redução do quadro inflamatório”, explica.
PREVENÇÃO
A prevenção do câncer de mama não deve acontecer só em outubro. Segundo a responsável técnica da unidade de Fernandópolis, Tânia Lourenço, mulheres com idade de 40 a 69 anos, devem procurar o posto de saúde mais próximo de sua casa para realizar seu exame de mamografia. “Mulheres, com a faixa etária de 40 a 49 anos, devem realizar a mamografia com periodicidade de 12 meses; e as de 50 a 69 anos, no período de 24 meses”, explicou a enfermeira.
NÚMEROS DO CÂNCER DE MAMA
O câncer de mama é a neoplasia maligna mais incidente em mulheres na maior parte do mundo. De acordo com as últimas estatísticas do Globocan (2018), foram estimados 2,1 milhões de casos novos de câncer e 626 mil óbitos pela doença.
No Brasil, as estimativas de incidência de câncer de mama para o ano de 2020 são de 66.280 casos novos, o que representa 29,7% dos cânceres em mulheres, excetuando-se o câncer de pele não melanoma. Em 2018, ocorreram 17.763 mortes, sendo 17.572 mulheres e 189 homens por câncer de mama no país.
O Hospital de Amor Jales deu mais um importante passo na sua história como centro de referência no tratamento do câncer. Na terça-feira, 8/9, a equipe de radioterapia da unidade do HA, em Jales (SP), atendeu o primeiro paciente utilizando uma técnica recém-implantada no centro oncológico, o IMRT – “Intensity–Modulated Radiation Therapy”.
A física médica responsável, Laís Bueno da Silva, esclarece que a técnica representa um dos mais importantes avanços da história da radioterapia e que o procedimento é um aperfeiçoamento do tratamento que já é oferecido aos pacientes, visando a redução dos efeitos colaterais a curto e longo prazo, através da diminuição da exposição à toxicidade. “O conjunto de equipamentos adquirido proporcionou a implementação da técnica de tratamento que consiste em uma melhor distribuição de dose da radioterapia, permitindo a administração de altas doses de radiação no tumor e, consequentemente, aumentando a possibilidade de controle da doença e reduzindo a dose da radiação entregue aos tecidos e órgãos saudáveis ao redor da área do tumor”, explicou.
A gerente da unidade de tratamento oncológico do HA, Camila Venturini, explica que, desde a autorização da compra do conjunto de equipamento que permite o uso da técnica, em agosto de 2019, foram realizados vários trâmites que demandaram tempo, como importação, instalação, implementação e testes de segurança, até que tudo estivesse pronto para o tratamento dos pacientes. Inclusive, que o controle de qualidade é uma das fases mais importante do processo. “O planejamento realizado no computador deve ser verificado através do controle de qualidade. Essa tarefa é realizada pelos profissionais de física médica diretamente no aparelho de tratamento. Nessa etapa, eles comparam o que foi planejado com o que realmente está sendo realizado pelo aparelho. O teste é feito antes do tratamento de todos os pacientes que passarão pela técnica”, explicou.
O rádio-oncologista, Dr. Rubem Andrade, explica que a técnica vai oferecer melhorias às possibilidades de tratamento ao paciente. “Como a técnica de IMRT pode reduzir os danos aos tecidos normais, podem ser utilizadas doses maiores para tratar tumores localizados próximos aos órgãos de risco e estruturas críticas importantes, como por exemplo, tumores pélvicos e de cabeça e pescoço”, mencionou o especialista.
PROJETO
A gerente administrativa da unidade, Camila Venturini, conta que em novembro de 2018 foi entregue um ofício à deputada estadual Analice Fernandes, no qual a instituição expressava a necessidade dos equipamentos, bem como, os benefícios desta nova técnica de tratamento. “Ficamos contentes quando vemos um projeto se concretizar e principalmente em saber, que milhares de pacientes serão beneficiados com essa nova técnica. Agradeço, em nome de todos os nossos usuários, a todos que contribuíram para essa conquista”, finalizou.
Em maio deste ano, o Supremo Tribunal Federal (STF), por maioria dos votos, decidiu como inconstitucionais as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Ministério da Saúde que impunham restrições para a doação de sangue por parte de homens homossexuais. Em julho, a Anvisa revogou oficialmente a restrição que, até aquele momento, orientava que todos os hemocentros do Brasil devessem rejeitar a doação de homens homossexuais que tivessem tido relação sexual com outros homens nos 12 meses anteriores.
A pandemia pela Covid-19, acompanhada da brusca queda nas doações e dos estoques de sangue ainda mais baixos, pressionou pela retomada do julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade, que começou a ser julgada em 2017, mas havia sido interrompida. A discussão também teve grande apelo popular e ganhou o suporte de especialistas em Saúde de todo o país que, há anos, entendiam a proibição como incoerente do ponto de vista científico e pautada apenas pelo preconceito, visto que nenhuma orientação sexual ou identidade de gênero deve ser enquadrada como grupo de risco.
Campanha “Cada Gota Conta”
Com a decisão, o Hospital de Amor, com o suporte do seu Comitê de Humanização, lançou a campanha “Cada Gota Conta”, para lembrar e destacar a importância do gesto carregado de solidariedade e amor ao próximo. Durante as últimas 5 semanas, o HA levou para as redes sociais depoimentos e histórias de pessoas para quem as doações fizeram a diferença, além de outras publicações destacando o tema. Atualmente, hemonúcleo da instituição é responsável por atender não só os pacientes oncológicos, mas também outros hospitais de Barretos (SP) e região.
Segundo a coordenadora de captação de doadores do hemonúcleo, Ana Paula Borges, a campanha gerou um aumento nas doações de aproximadamente 70% nos finais de semana, quando também aumentou o número de agendamentos de grupos que se mobilizam em ações voluntárias externas.
Os vários vídeos da campanha podem ser conferidos nas mídias sociais do Hospital de Amor ou na playlist a seguir. Confira, compartilhe, faça sua doação e não se esqueça: “Cada gota conta”!
Assista aos depoimentos:
Como fazer sua doação de sangue?
O Hospital de Amor, que há quase quatro meses precisou interromper as atividades de 15 das suas 18 unidades voltadas para prevenção de câncer em todo o país, por conta da pandemia do novo coronavírus, acaba de criar um protocolo para retomada gradual dos atendimentos, respeitando não apenas a necessidade no retorno dos exames preventivos oferecidos, mas também garantindo a segurança de pacientes e profissionais de saúde a partir dos cenários locais frente à pandemia.
De acordo com a médica radiologista do Instituto de Prevenção do HA, Dra. Sílvia Sabino, o protocolo é resultado de uma ação conjunta de profissionais de diversos setores da instituição e da Dra. Selma Bauab, da Clínica MamaImagem, com o suporte do Colégio Brasileiro de Radiologia e do instituto holandês The Dutch Nacional Expert and Training Center for Breast Cancer Screening (LRCB), além da participação de profissionais parceiros do Canadá e Reino Unido que disponibilizaram suas próprias orientações de retomada.
A médica explica que a urgência em reabrir as unidades leva em consideração o volume de exames realizados por mês pelo HA antes da pandemia, que chegava a 20 mil no total, e o tempo que pode demorar para acomodar a fila de pacientes que se formou com a paralisação, um número estimado, até o momento, em 80 mil pessoas. “Nós temos um problema muito grande, pois, com certeza, teremos um atraso em termos de diagnóstico”, ressalta.
O protocolo do HA ditará regras de biossegurança para todas as unidades e irá se basear no risco de desenvolvimento de câncer dos pacientes para organizar a prioridade no atendimento, acolhendo, em um primeiro momento, pacientes com resultados de exames anteriores com alto risco de câncer e pacientes com mutação genética; depois, pacientes com risco intermediário e, por último, os indivíduos para realização de rastreamento em geral. Para nortear as ações e processos necessários, foram criados vários documentos e materiais de orientação, incluindo um vídeo, folders, banners e guias rápidos, a fim de reforçar as informações e minimizar o risco de contaminação, garantindo a segurança de todos os envolvidos.
Com unidades espalhadas por diversas regiões do Brasil, houve também a preocupação com as realidades locais frente à pandemia. “Então, criamos uma ferramenta, que está dentro da plataforma RedCap (utilizada para gestão de dados na instituição), a qual todas as unidades têm acesso por meio de um profissional responsável cadastrado; por lá, são inseridos alguns dados da situação local, como o número de casos diagnosticados internados, números de leitos de UTI e enfermaria ocupados e disponíveis, além da capacidade de atendimento que a unidade tinha antes da pandemia”, detalha Dra. Silvia. Segundo ela, automaticamente a ferramenta calcula em que fase da pandemia a unidade está, qual o risco de contaminação e qual é a porcentagem de funcionamento com que a unidade pode trabalhar, determinando, inclusive, o número máximo de atendimentos permitidos por dia.
Futuramente, quando forem retomados os atendimentos de rastreamento populacional de baixo risco, uma nova ferramenta será incorporada ao protocolo. Resultado de uma parceria com o Massachusetts General Hospital de Harvard e o Massachusetts Institute of Technology (MIT) e o Instituto Protea, o dispositivo utilizará inteligência artificial para estabelecer a prioridade no atendimento, a fim de reduzir o impacto que poderia ser causado por diagnósticos tardios.
Jogar bola, brincar no celular e fazer amigos, esses são alguns dos hobbies do simpático Samuel Chaves, de 9 anos. Quem conhece o alegre mineirinho, natural de Luz (MG), nem imagina que, além de transmitir muito brilho, ele também erradia maturidade. A luta pela sua vida começou há três anos quando, após uma queda, ele começou a sentir fortes dores na perna. De acordo com a mãe, Grazielle Chaves, 34 anos, em 2017, apareceu um caroço (linfonodo) atrás da orelha de Samuel. Como não é algo natural, ela o levou ao pediatra na cidade onde viviam.
Após realizar exame clínico, o profissional que atendeu a família disse para mãe que não se tratava de nada grave e que logo o caroço iria desaparecer. Mesmo assim, o doutor passou um medicamento e pediu para que se tranquilizassem, pois o Samuel logo ficaria bem. Ao ouvir isso, Grazielle ficou mais calma, no entanto, outras dores surgiram após uma queda que Samuel sofreu. “Ele caiu e os problemas começaram a aparecer. Ele sentia dores fortes na perna e começou a mancar. Logo depois, com menos de dois meses que ele havia caído, o Samuel parou de andar”, relatou a mãe do garoto.
Novamente, a família foi em busca de ajuda médica para entender o que estava acontecendo com o pequeno. “Fizemos vários exames e nada foi detectado. Por fim, o mesmo médico que tínhamos visitado solicitou exame de cintilografia óssea, e o resultado: todos os ossos dele já estavam comprometidos. Foi um baque! O chão se abriu e nós ficamos sem saber como agir”, contou Grazielle, emocionada. Nesse momento, uma luz surgiu na vida de Samuel. Um amigo da família indicou o Hospital de Amor e, imediatamente, a família solicitou uma vaga. No dia 8 de dezembro de 2017, Samuel fez sua primeira consulta no HA e finalmente recebeu seu diagnóstico: LLA (leucemia linfoide aguda).
Com o diagnóstico fechado e a equipe médica pronta para apoiar e iniciar o tratamento, nada abalaria o desejo de viver de Samuel, muito menos os 314 km de distância de sua cidade. E foi assim, batalhando contra as dores e contra os medos, que a família de Samuel iniciou o maior desafio de suas vidas: lutar contra o câncer. “O começo é uma fase muito difícil, pois a vida muda completamente. No início, ficamos apenas eu e ele em Barretos (SP), pois meu marido e a minha outra filha, na época com apenas um ano e meio, ficaram em nossa cidade. Foi uma fase complicada”, explicou a mãe do paciente.
Logo após o início do tratamento e as primeiras sessões de quimioterapia, Samuel apresentou uma melhora significativa e, desde então, vem reagindo muito bem, sem náuseas ou complicações.
Os desafios que surgem ao longo do tratamento
Engana-se quem pensa que durante os três anos de tratamento houve apenas momentos tristes! Samuel participa ativamente do projeto musical da instituição, que oferece aulas de músicas para os pacientes (crianças e adolescentes) em tratamento no Hospital de Amor Infantojuvenil. Além disso, o mineirinho também já concedeu entrevistas e gravou o comercial oficial do Hospital de Amor. Sem contar que ele é presença garantida em todos os eventos e festividades que acontecem na entidade.
Durante todo esse tempo, ele já soltou fartas gargalhadas com a trupe dos ‘Palhaços da Alegria’, pintou desenhos e fez a festa na brinquedoteca da unidade infantojuvenil. E teve o inesquecível encontro com o presidente do Hospital de Amor, Henrique Prata.
Quando morou no Lar de Amor (alojamento do HA para pacientes e seus familiares), durante nove meses, Samuel aproveitava para se divertir nas salas de jogos, TV e nas diversas apresentações de artistas que rolaram na casa. Sem dúvidas, ele é um paciente querido por todos! Quando questionado sobre seu tratamento, o pequeno paciente estufa o peito para falar sobre uma importante conquista: “Eu tenho fé e pedi para Deus para o meu cabelo não cair por causa da quimioterapia. E não caiu”, disse cheio de orgulho.
Para a mãe de Samuel, o carinho com que a equipe do HA trata as crianças e os familiares é fundamental. “Eu sou muito grata a todos os funcionários da instituição, que fizeram e fazem a diferença na vida do meu filho. Todos eles dedicam amor e carinho na vida de todos os pacientes do hospital. O Senhor abriu a porta do melhor lugar para que o meu filho pudesse fazer o tratamento, Deus cuidou de cada detalhe desde o começo. Eu pedi para Deus que eu não queria ver o meu filho sofrer. Acredito que Ele ouviu minhas orações”.
O tratamento do Samuel está previsto para terminar no fim deste ano. Alguém duvida que ele vai continuar brilhando por anda passa?
Paciente grava mensagem pedindo doações em prol do HA
Luíza: combatente, gloriosa e guerreira. Alguém, cujo nome significa tanta qualidade, só poderia ser uma pessoa que nasceu para fazer a diferença. Essa é mais uma história de uma valente paciente do Hospital de Amor Infantojuvenil, que trata de um tumor de Askin – sarcoma de Ewing.
Ao saber da dificuldade financeira que o HA está sofrendo devido à pandemia do novo coronavírus, a paciente Luíza Cardoso, de 6 anos, falou para sua mãe, Ana Paula Cardoso, que precisavam fazer algo para ajudar a instituição. Na ocasião, ambas concordaram que algo deveria ser feito, e foi.
Com muita vontade de ajudar e com o coração cheio de esperança, mãe e filha escreveram mensagens em vários cartazes e gravaram um vídeo. O conteúdo foi publicado nas redes sociais e ganhou vários likes e compartilhamentos. “Eu estou vencendo o câncer porque tive a oportunidade de me tratar no melhor hospital: o Hospital de Amor. Por isso, estou aqui para que outras pessoas possam ser salvas”, diz um dos cartazes exibidos por elas.
Ana Paula (funcionária pública) revela que nunca imaginou que o vídeo teria tanta visibilidade, mas que ficou feliz em saber que a mensagem chegou a muita gente.
A família, que é de Águas de Lindóia (SP), vive em Barretos desde maio de 2019. “Ela sentia falta de ar, então o pediatra constatou que ela estava com derrame pleural devido ao tumor, que pressionava o pulmão dela”, contou. A mãe diz que garota é tímida, mas adora colorir desenhos na brinquedoteca do hospital e nunca reclama de nada. A garota reage bem ao tratamento e aproveita os momentos de lazer para brincar. E se tem algo que reflete bem a garra dessa guerreira é uma das mensagens que ela divulgou no vídeo que fez com a sua mãe: “Não ignore meu pedido, pois o câncer não espera. Imagine se fosse alguém que você ama. Não seria triste?”
Que tal ajudar e contribuir com o tratamento de pacientes como o Samuel e Luíza, além de vários outros pacientes de todo o país? A sua doação pode ajudar a salvar vidas! Acesse: hospitaldeamor.com.br/doe-amor.
Foi baseado em um sonho e motivado pela fé, que a unidade do Hospital de Amor, em Jales (SP), foi inaugurada, há dez anos. No dia 10 de junho, a 1ª filial para tratamento oncológico do Hospital de Câncer de Barretos – antigo nome da instituição – construída fora da cidade de Barretos (SP), comemora seu décimo aniversário, com muitas homenagens e abraços virtuais de seus pacientes, colaboradores e voluntários.
Com o objetivo de ‘desafogar’ os atendimentos realizados na matriz e atender toda a população da região noroeste do estado de São Paulo, o HA Jales foi criado, aproximando o tratamento oncológico de excelência e gratuito a milhares de pessoas daquela localidade.
Como tudo começou
Em 2008, dois anos antes da Fundação Pio XII instalar, definitivamente, o hospital no município, a Associação Voluntária de Combate ao Câncer (AVCC) de Jales e o Rotary Club Grandes Lagos inauguraram um centro de reabilitação, oferecendo atendimentos fisioterápicos para pacientes oncológicos em uma das alas do antigo prédio da ‘Fundação Massaru Kitayama’ (local onde atualmente funciona o ambulatório médico na unidade).
No ano de 2009, com a vinda da Unidade III do Hospital de Câncer de Barretos para Jales, esses mesmos voluntários e rotarianos fizeram a doação do centro de reabilitação para a instituição, dando seguimento ao trabalho que já estava sendo realizado. De acordo com o presidente do Hospital de Amor, Henrique Prata, na época, para que o projeto se concretizasse, foi realizado um grande movimento político na cidade e na região, com apoio de diversas lideranças e também do então deputado federal, Vadão Gomes. “Os 10 anos da unidade de Jales têm um significado muito grande na história do Hospital de Amor, pois foi a primeira filial que nós conseguimos construir fora do centro onde a instituição nasceu, que é Barretos, exercendo os mesmos valores, soluções, a mesma medicina, ou seja, sendo também o ‘Hospital de Amor’. Graças a essa conquista, fomos encorajados a ir mais longe! Fomos para a Amazônia, Centro-oeste, Nordeste e agora estamos chegando a Palmas, e o hospital de Jales foi o grande responsável por tudo isso, por isso eu me orgulho muito desta unidade”, afirmou Prata.
No início, o Hospital era dividido em apenas dois pavilhões e tinha capacidade para realizar, mensalmente: mais de sete mil exames de diagnóstico, 4.200 consultas e 300 cirurgias, além de 1.500 procedimentos de quimioterapia e 5.500 de radioterapia. Atualmente, a unidade oferece cerca de 12.223 exames de diagnóstico, 5.992 consultas, 128 cirurgias, 1.696 quimioterapias e 2.665 procedimentos de radioterapias.
“Fazer parte da equipe do Hospital do Amor foi um presente que recebi quando o senhor Henrique Prata me convidou. Fico honrado em poder acompanhar a evolução desse trabalho durante esses 10 anos e ver o quanto crescemos e quantas pessoas passaram por aqui”, contou o diretor clínico e primeiro médico a atender na unidade, Dr. André Silveira.
Para o presidente do HA, a inauguração da unidade em Jales e a comemoração de seus 10 anos de existência são a prova de que a providência divina existe. “Sem dúvidas, foi uma bênção para o Hospital de Amor. Muito obrigado a todos os colaboradores, corpo clínico e pacientes, por fazerem parte desta história verdadeira e nos encherem de orgulho. Parabéns a todos!”.
Humanização
Com o mesmo padrão de atendimento oferecido no centro oncológico em Barretos, a unidade de Jales também se tornou referência no tratamento humanizado aos pacientes. “Não tenho do que reclamar. Desde o primeiro dia que fui atendida no hospital para fazer um exame mamografia, até quando precisei fazer uma cirurgia de retirada dos lábios, pois uma ferida havia se transformado em câncer, eu recebi o melhor atendimento que alguém poderia receber. Eu agradeço pelo cuidado e carinho com tudo o que fazem nesta instituição”, declarou Aurora Rodrigues de Souza, de 53 anos – primeira paciente atendida pelo Hospital de Amor Jales.
“Aqui, temos a oportunidade de aprender todos os dias, com histórias que nos comovem e trajetórias que nos inspiram. Vejo que em todos os setores da unidade, o empenho e a dedicação dos profissionais são constantes, até mesmo nos momentos difíceis como este que estamos passando. Só nos resta agradecer e pedir que para tenhamos dias melhores”, esclareceu o diretor clínico.
Parceria de sucesso
Neste mês de junho, a Associação Voluntária de Combate ao Câncer de Jales também celebra mais um ano de trabalho árduo em prol do HA. São 15 anos de dedicação total aos pacientes oncológicos, prestando assistência aos que estão em vulnerabilidade social.
Para presidente da entidade, Rosely Pupim a vinda do Hospital de Amor para Jales é uma imensa alegria para todos, e essa parceria tão importante é a realização do sonho das fundadoras da AVCC e dos voluntários. “Graças a essa parceria, conseguimos ter contato direto com os pacientes, que são a razão do nosso trabalho. É muito gratificante para nós a oportunidade de doar nosso tempo e trabalho em prol dos portadores desse mal que aflige tantas pessoas”, finalizou.