Referência mundial em oncologia, o Hospital de Amor dá mais um passo de pioneirismo ao lançar sua própria iniciativa de fomento e conexão de projetos inovadores, voltados à saúde pública: o hub Harena Inovação. O intuito do projeto é viabilizar conexões entre os diversos agentes dos setores relacionados à área. O Harena, que já conta com o apoio do InovaBra, do banco Bradesco, possibilitará facilidade e agilidade nas ações estratégicas de empreendedorismo, ao conectar ideias, pessoas, startups e instituições.
De acordo com o diretor de desenvolvimento institucional do Hospital de Amor, Dr. Henrique Moraes Prata, esse movimento será um marco transformador na área de saúde do país. “Além do Bradesco, já estão firmadas outras importantes parcerias institucionais, que poderão contribuir neste ecossistema de forma ativa ao prospectar e desenvolver a criação e doação de projetos e soluções próprias, ou mesmo de colaboração, como a do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae/SP (um dos principais agentes atuantes no incentivo e mapeamento do empreendedorismo no país); o SmartAmor (laboratório de inovação do Hospital de Amor, focado em projetos no âmbito institucional); e o IRCAD América Latina (maior centro de treinamento em cirurgia minimamente invasiva do continente, gerido pelo HA, que conta uma estrutura de ponta)”, afirma.
Segundo o diretor do departamento de inovação do HA e coordenador científico do IRCAD, Dr. Luís Gustavo Romagnolo, contar com estes apoios será essencial para o sucesso do projeto. “Em nossa região, não tínhamos nenhum hub com foco em saúde pública. Agora, poderemos oferecer essa inovação para o Brasil”, comemora.
Para a diretora administrativa do Harena, Gabriela Pacheco, o Harena abrirá as portas da instituição para todo o Ecossistema de Inovação, posicionando definitivamente o Hospital e o sistema de saúde de frente para o futuro. “Através de parcerias e cooperações, o hub tem por objetivo proporcionar soluções inovadoras que possam ser aplicadas diretamente no sistema de saúde, considerando a ampla atuação da Fundação Pio XII no cenário. As startups conectadas ao Harena Inovação poderão se relacionar a grande rede de parceiros do Hospital”, contou.
A iniciativa também incluirá o programa Healthtech Barretos para startups, realizado pelo escritório regional do Sebrae, em Barretos/SP, que já está com inscrições abertas através do site contato.sebraesp.com.br/healthtech/. Essa parceria só foi possível graças ao envolvimento e o apoio de pessoas como o diretor-superintendente do SEBRAE/SP, Wilson Poit; a prefeita do município, Paula Lemos; e O Líder de Soluções Digitais de GE Healthcare para América Latina, Leonardo Gross.
Compartilhando espaços e ideias
Além da possibilidade de integração de projetos, o Harena Inovação traz também um outro diferencial: um espaço para coworking (localizado nas instalações do IRCAD América Latina, em Barretos/SP), para os profissionais que representam os mais variados segmentos, possibilitando diversas trocas de experiências e expansão de redes de contatos, além de mentorias nas esferas de comunicação, contabilidade e jurídica. A nova área também terá integrada em si um setor estratégico para o Hospital de Amor, responsável pela gestão de eventos e viagens corporativas.
O dia 24 de março foi repleto de comemorações no Hospital de Amor! Além da celebração dos 59 anos da instituição, marcada por uma programação especial de lives, com a participação de diversos artistas e convidados, o hospital lançou mais uma super novidade: sua nova plataforma de comunicação “Na Frequência Podcast HA”.
Com o objetivo de homenagear os 50 anos do livro que revolucionou a ciência: ‘Bioética: Ponte para o futuro’, escrito pelo bioquímico norte-americano, especialista em oncologia, Van Rensselaer Potter, o podcast foi criado e disponibilizado em diversas plataformas de streaming (Spotify, Deezer e iTunes Podcast) e no seu canal oficial do YouTube. A primeira temporada conta com a estreia da série “bioética”, apresentada pelo diretor de desenvolvimento institucional do Hospital de Amor, Henrique Moraes Prata, e o médico de família e comunidade, Dr. Marcelo Gobbo. O especial de bioética também tem a participação de diversos profissionais, que discutem os doze capítulos do livro em forma de episódios.
De acordo com o apresentador, o podcast tem sito uma tendência em várias universidades e empresas, que fornecem informações em formato de voz e não imagens, possibilitando um acesso menos solene por parte das pessoas. “Você consegue ouvir os episódios no carro, fazendo uma caminhada ou em momentos em que você esteja em casa, sem precisar estar em uma postura de telespectador ou usando o computador de uma forma mais rígida. Na minha opinião, o Podcast significa informação com liberdade! E informação utilizando um formato que tem sido escolhido por outros grandes centros que difundem conhecimento”, afirmou Prata.
Nesse primeiro momento, a proposta do canal é levar reflexões sobre o presente e o futuro da humanidade. Afinal, quais são os saberes que nos permitirão garantir o futuro do homem? Quais são as tecnologias que podem ser ameaçadoras da vida? A que custo podemos assegurar um futuro para humanidade? E que futuro é esse? Para o médico de família e comunidade, Dr. Marcelo Gobbo, a união das ciências biológicas e das ciências humanas gera um campo profundo de estudo (denominado bioética), que se encarrega de refletir sobre essas questões para chegar a respostas que sejam capazes de apreciar o saber sob essa perspectiva. “Para entrarmos nessa discussão, oferecemos aos ouvintes do ‘Na Frequência’ conversas descontraídas no formato de podcasts, quinzenalmente, e com a participação de muitos profissionais”, contou.
Sobre o Podcast
A nova plataforma de comunicação é uma espécie de programa de rádio on-line, que pode ser ouvido quando o usuário quiser, sem a necessidade de interromper o que está fazendo ou enquanto realiza tarefas diárias. Segundo estudo recente realizado pela Associação Brasileira de Podcasters (Abpod), existem mais de 2 mil podcasts ativos no país, ou seja, consumir informação através desse formato tornou-se um hábito para muitas pessoas. No Brasil, o crescimento no número de downloads foi expressivo: do 13º para o 2º lugar do mundo no ranking de países a consumir a mídia.
Ficou curioso(a)? Acompanhe o “Na Frequência Podcast HA” e ouça os conteúdos preparados para você! Acesse: youtube.com/hospitaldeamor ou nos siga em uma das plataformas de streaming (Spotify, Deezer e iTunes Podcast).
Eles são responsáveis por acolher, escutar, mediar e apoiar pacientes, familiares e colaboradores. Esclarecem dúvidas, recebem sugestões e críticas, fornecem atendimento personalizado e trabalham com muito amor e respeito, de forma totalmente humanizada. Conhecidos como “Ouvidores”, estes profissionais compõem o departamento de Ouvidoria do Hospital de Amor e desempenham um importante papel dentro da instituição.
E você sabe como esse trabalho é realizado?
Todas as unidades do hospital espalhadas pelo país, contam com seus ouvidores, que realizam atendimentos presencialmente ou de forma on-line, com transparência, sigilo, zelo e segurança. Em Barretos (SP), a equipe é composta por 13 colaboradores, e são eles quem recebem e analisam as reclamações e sugestões, as encaminham aos setores envolvidos, propõem melhorias e acompanham as soluções de cada caso, sempre seguindo os princípios da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Os atendimentos acontecem também através de urnas, que recebem demandas e pesquisas de opinião (recolhidas semanalmente), e que ficam disponíveis em pontos estratégicos nas unidades.
“Ser a representação da população na diretoria”
Esse é o principal objetivo da Ouvidoria! No Hospital de Amor, esse trabalho representa, acima de tudo, o olhar do fundador da instituição, Dr. Paulo Prata, mantendo a essência de que “não há remédio que cure sem antes se reestabelecer a dignidade do paciente”. De acordo com o presidente do HA, Henrique Prata, os ouvidores do hospital enxergam a alma das pessoas, acolhem com amor materno suas demandas e buscam garantir que todos os seus direitos estejam assegurados com dignidade.
“O diferencial da Ouvidoria no Hospital de Amor é que este departamento se dedica não apenas ao paciente, mas também à família dele e a todos os colaboradores e médicos. Todo mundo se sente ouvido e acolhido com os mesmos direitos, respeito, admiração e amor. É um trabalho muito amplo e, todos os dias, buscamos melhorar para hoje sermos muito melhor do que ontem! ”, declarou.
Como entrar em contato?
Para esclarecer dúvidas ou entrar em contato com um de nossos ouvidores, basta enviar um e-mail para: ouvidoria@hospitaldeamor.com.br. E se estiver na unidade de Barretos e preferir realizar um atendimento presencial, a central de ouvidoria fica localizada no Pavilhão Antenor Duarte Villela.
Você sabia que seu imposto de renda pode salvar vidas? Os recursos obtidos através de incentivos fiscais são essenciais para que o Hospital de Amor possa continuar a buscar excelência tecnológica e humana no tratamento de câncer e oferecê-las aos pacientes, vindos de todos os estados do Brasil, através do Sistema Único de Saúde (SUS). Se você tem o desejo de realizar uma boa ação, existe uma maneira simples, sem precisar sair de casa para fazê-la: através das doações incentivadas!
A “Lei da Criança e Adolescente” é um dos projetos que pode ser direcionados para o HA. Graças às renúncias fiscais (que é quando o Governo abre mão de parte dos impostos devidos por pessoas físicas e jurídicas para que sejam doados diretamente às entidades), o hospital consegue custear e manter as operações regulares de suas unidades e também as ações de combate ao COVID-19.
Sabe como? O único requisito é fazer a declaração no modelo completo!
Ah! E não se esqueça de enviar uma via escaneada da DARF para o e-mail: escritoriosp@hospitaldeamor.com.br. As declarações devem ser realizadas até 30 de abril.
Confira o passo a passo no vídeo e faça sua doação!
Agora, se você ainda tem alguma outra dúvida sobre como ajudar o Hospital de Amor e continuar salvando vidas através da doação do seu imposto de renda, é só acessar www.hospitaldeamor.com.br/incentivofiscal para mais informações. Escolha a forma que preferir e contribua!
Milhares de seguidores, fotos incríveis, vídeos de dublagens e dancinhas divertidas. É muito comum encontrar perfis de influenciadores digitais com essas características, mas o caso de Dinah Neves, de Quirinópolis (GO), ou, como é conhecida em suas redes sociais – Vovó Dinah – tem um elemento inusitado, que a torna ainda mais especial: sua idade.
Ela, que atualmente tem 90 anos, é paciente do Hospital de Amor. Aos 86, começou sua batalha contra o câncer de mama, mas foi em dezembro de 2019 que Dinah recebeu a feliz notícia de que tinha vencido o câncer. Mesmo com muitos motivos para celebrar, ela teve pouco tempo para comemorar com seus amigos e familiares, por conta do início da pandemia. Foi também esse momento que a levou a se conectar virtualmente. “Com o distanciamento social, fui ficando triste. Foi aí que meu neto Murilo teve a ideia de me filmar fazendo pão de queijo e colocar no Instagram, e foi um sucesso, recebi tantas mensagens e tanto carinho que resolvi fazer um Instagram para mim”, conta.
Para a paciente do HA, ter se tornado tão popular na internet é uma alegria muito grande. “Eu fico muito feliz e me sinto abençoada, por saber que, aos 90 anos de idade, ainda tem pessoas que tiram um tempo do seu dia para me ouvir e aprender as coisas que tenho para ensinar. Todos da minha família também adoram as coisas que publico. Gravo vídeos com meus netos e recebo pedidos para gravar várias receitas que sempre faço em família”, relata ela, com muito orgulho.
A receita do sucesso
Mesmo publicando vários tipos de conteúdo, o nome do perfil oficial de dona Dinah (@receitasvodinah) deixa bem claro a maior paixão dessa senhorinha tão ativa e simpática: a culinária. “Sempre gostei de cozinhar e aprendi desde pequena com minha mãe. Depois que me casei, eu e meu marido montamos uma padaria na cidade onde moro, e foi aí que aprendi a fazer coisas ainda mais deliciosas para vender no nosso negócio”. Ela afirma que, mesmo com o mundo vivendo um momento tão complicado, conseguiu enxergar, com a ajuda de um dos seus netos, o Murilo, uma oportunidade de se reinventar na internet. “Estou muito chique e conectada”, brinca.
Carinho com as pessoas e com a causa do HA
Além de seu vínculo como paciente do Hospital de Amor, dona Dinah ainda se mobiliza de maneira voluntária em prol da causa da instituição. Em sua consulta mais recente na unidade de Barretos (SP), além da alegria que carrega por onde passa, ela trouxe centenas de lacres de lata (que juntou com a ajuda de sua família) para doar para a entidade.
Ela cita ainda que, em suas redes sociais, recebe muitas mensagens inspiradoras de pessoas dizendo que são ajudadas por ela através de seus posts. “Eles dizem que me assistindo, se divertem e acabam tendo um motivo a mais para sorrir”. A vovó relembra um relato de uma jovem de 22 anos que a deixou emocionada. “Ela disse que os meus vídeos a ajudaram a sair de uma crise de ansiedade, e que quando ela me vê sorrindo e dançando aos 90 anos de idade, acredita que ela também merece ser feliz e que desperto nela o desejo de chegar animada e plena à 3ª idade”, diz.
Incentivo aos outros idosos
Em sua nova rotina digital, Dona Dinah acha maravilhoso ver que os jovens estão valorizando cada vez mais os idosos e aprendendo com sua experiência de vida, mas sabe também seu papel como referência para outras pessoas de sua idade e deixa uma mensagem de estímulo para eles: “Eu desejo que eles não tenham medo de ser felizes, que não tenham medo do novo, e que acreditem sempre em Deus, pois, graças a ele, eu venci o câncer e consegui tudo que sempre sonhei”, conclui.
O Hospital de Amor viveu momentos de muita emoção e alegria na manhã desta quinta-feira, 21 de janeiro, ao dar início à vacinação de seus colaboradores contra a COVID-19. Após meses de muita dedicação e coragem atuando na linha de frente contra o novo coronavírus, dois profissionais da saúde: o médico do Centro de Intercorrência Ambulatorial (CIA) do HA, Sergio Luiz Brasileiro Lopes, e a coordenadora de enfermagem, Alessandra da Silva Maldonado, foram os primeiros a serem imunizados.
De acordo com o médico infectologista do hospital, Dr. Paulo de Tarso Oliveira e Castro, ainda existem poucas doses da vacina, por isso, os colaboradores que ficaram na linha de frente foram os escolhidos para essa etapa inicial. “Após essa fase, todo os outros grupos prioritários da área da saúde serão vacinados. É importante ressaltar que, embora a vacina esteja chegando, estamos nos auge da pandemia e o vírus segue circulando de maneira intensa. Por isso, é preciso continuar adotando as medidas de controle da pandemia, como uso de máscara, higienização das mãos, distanciamento social e evitar aglomerações para impedir a disseminação do coronavírus e também de outros vírus respiratórios. Vamos fazer a nossa parte para conseguir controlar essa pandemia”, afirmou.
Para o Dr. Sergio Lopes, a vacina tem um benefício fundamental não só para todos que a tomarem, mas também para todos que têm contato com quem foi vacinado. “Começar essa onda de vacinação é essencial e, mais essencial ainda, é entender a importância de ser vacinado para não termos um ano tão difícil como foi 2020. A vacina é a nossa esperança! Ser o primeiro a receber a aplicação aqui no Hospital de Amor é muito emocionante e a certeza de que vai me proteger e também a minha equipe, que é a linha de frente que enfrenta essa pandemia dia a dia”, explicou o médico.
A coordenadora de enfermagem, Alessandra, que atua há 19 anos no HA, não conseguiu segurar a emoção ao receber a vacina. “Estou bastante emocionada, pois eu esperei muito por esse momento. Quem está na linha de frente sabe da angústia que nos acompanha diariamente e do medo de nos contaminar e também a nossa família”, declarou.
Depois de imunizar os colaboradores do Hospital de Amor, a equipe responsável pela aplicação da vacina seguirá imunizando os profissionais da saúde das outras instituições de Barretos (SP).
Em meio à pandemia do novo coronavírus, o Hospital de Amor encontrou uma maneira de continuar recebendo o apoio da sociedade e arrecadar recursos! Com as recomendações para se evitar aglomerações, os eventos beneficentes presenciais – que garantiam mensalmente cerca de R$ 11 milhões em doação para à instituição – deixaram de ser realizados e, diante do atual cenário, diversas ações on-line foram realizadas em prol do HA.
No último dia 19 de dezembro de 2020, aconteceu o 1º Leilão Virtual “Direito de Viver” Nacional, em Barretos (SP). Realizado de forma virtual e com duas mesas operadoras, sendo uma localizada nos estúdios do canal ‘Lance Rural’, em São Paulo, e outra em Barretos, o evento contou com a colaboração de mais de 1.000 voluntários, 150 coordenadores de leilão e a participação de 77 municípios, de 8 estados brasileiros (Acre, Amazonas, Goiás, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantins), responsáveis por enviar doações de gado e dinheiro.
Ao todo, foram leiloados 132 lotes, com total de 734 cabeças de gado de corte e puro de origem (PO). O fechamento financeiro ainda não foi finalizado, mas, de acordo com o gerente de captação de recursos do Hospital de Amor, Luiz Antonio Zardini, a previsão é de que a arrecadação ultrapasse R$ 2,5 milhões, entre leilão e doações espontâneas. “O que mantém o HA de portas abertas são os leilões. Infelizmente, não pudemos fazer o leilão físico, mas a realização do virtual foi uma nova esperança para gente”.
Para Zardini, os voluntários e coordenadores que abraçam a causa do hospital, são os maiores responsáveis pelo excelente funcionamento da instituição e sua expansão. “Depois de 30 anos na captação de recursos, sigo afirmando que nossos coordenadores e padrinhos continuam sendo nosso maior patrimônio. Eles são a alma que mantêm sempre viva a chama que o Dr. Paulo Prata (in memoriam) sonhou. Sem a presença da população sustentando todo o complexo de hospitais e institutos de prevenção, seria inimaginável fazer tudo o que sempre soubemos fazer de maneira digna e correta, enxergando em cada paciente, a própria imagem de Deus”, finalizou o gerente.
A doação é um gesto nobre que pode ajudar a mudar a história de milhares de pessoas. Seja ela financeira, de sangue, do tempo disponibilizado pelos voluntários ou de medula óssea. Sabendo da importância da conscientização, anualmente, o Ministério da Saúde promove a campanha da ‘Semana de Mobilização Nacional para a Doação de Medula Óssea’. Neste ano, ocorre de 14 a 21/12.
Segundo a médica pediatra da unidade infantojuvenil do Hospital de Amor, Dra. Neysimelia Costa Villela, “O transplante de medula óssea pode beneficiar o tratamento de muitas doenças em diferentes estágios e faixas etárias. Porém, o doador ideal (irmão compatível) só está disponível em cerca de 25% das famílias brasileiras. Para 75% dos pacientes é necessário identificar um doador alternativo a partir dos registros de doadores voluntários, bancos públicos de sangue de cordão umbilical ou familiares parcialmente compatíveis. Portanto, ser um doador de medula óssea é um verdadeiro ato de solidariedade, capaz de salvar vidas”, esclarece a especialista.
Não existe luta maior do que a esperança
Segundo o Ministério da Saúde, a semana foi instituída em 2009 e tem como objetivo orientar o desenvolvimento de atividades que visam esclarecimentos e incentivo à doação de medula óssea e à captação de doadores. Já que este gesto pode salvar a vida de milhares de pacientes, assim como da pequena Isabella Dias, 6 anos, de Pinheiral (RJ).
Tudo mudou na vida dessa fluminense em 2015, quando ela foi diagnosticada com leucemia mielomonocítica juvenil (LMMJ). Esta doença é um tipo de leucemia bastante rara, pois não é considerada nem aguda e nem crônica, correspondendo a 2-3% de todas as leucemias em crianças.
“Descobrimos a doença depois de uma febre alta e dos sintomas físicos: palidez cutânea, perda de apetite, manchas roxas na pele e sudorese intensa. E graças ao auxílio de uma amiga que trabalhava na secretaria de saúde do meu munícipio, eu conheci o Hospital de Amor”, relata a técnica em enfermagem, Daniela de Fátima Bento, 43 anos, mãe de Isabela. A profissional ainda completa a fala demonstrando muita gratidão a todos do HA: “No Hospital de Amor, existem pessoas que se doam pelo próximo. Vale muito a pena ajudá-los por tudo o que os colaboradores fazem para dar uma qualidade de vida, não somente aos pacientes, mas também aos acompanhantes”, relata Daniela.
Em junho de 2016, Isa (como é carinhosamente chamada pela família) recebeu o transplante de medula do seu pai, Fábio Dias, que apresentou 50% de compatibilidade. Após uma bateria de exames, o procedimento ocorreu na unidade do HA em Barretos (SP), sendo um sucesso.
Segundo a Dra. Neysi, no total, existem, no Brasil, cerca de 70 centros para transplantes de medula óssea. Destes, 30 realizam transplantes com doadores não aparentados e estão distribuídos por 8 estados brasileiros e no Distrito Federal. No Hospital de Amor, neste ano, 120 transplantes foram realizados.
“O transplante de medula óssea consiste na substituição de uma medula óssea doente, ou deficitária, por células normais, com o objetivo de reconstituir uma nova medula saudável. É na medula óssea que se localizam as células-tronco hematopoéticas, responsáveis pela geração de todo o sangue (glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). As células-tronco doadas são infundidas no paciente por meio de um cateter venoso. Elas trafegam pela circulação até o interior dos ossos, onde é esperado que se multipliquem e formem a nova medula óssea. Existem dois tipos de transplante: o autólogo, no qual as células são retiradas do próprio paciente (opção utilizada em casos em que a doença não tem origem na medula) e o alogênico, em que as células são doadas por outra pessoa”, explica a oncopediatra.
Ao longo do tratamento, Isabela teve a oportunidade de participar de vários eventos organizados pelo time do HA, como festinhas de aniversários, celebrações de carnaval, festa junina, Natal e aproveitar a visita de várias celebridades, como o inesquecível dia em que ela conheceu a eterna rainha dos baixinhos: a apresentadora Xuxa.
Atualmente, a família reside em Barretos (SP) e a garotinha segue fazendo o acompanhamento de seu tratamento na unidade infantojuvenil do HA. “Se eu pudesse dizer algo para quem recebe o diagnóstico semelhante ao da Isa, gostaria de dizer que apesar de toda batalha que está por vir, não desanime, pois Deus não dá uma prova além daquela que somos capazes de suportar”, conclui a mãe da paciente.
Conexão de Amor
Ao enfrentar um momento semelhante ao da família do Rio, duas famílias criaram uma conexão eterna e laços invisíveis que somente o amor e a amizade sabem construir. O encontro de amor entre as famílias das pequenas Camila, 4 anos, e Maria Eduarda, 9 anos, tem sido fundamental para superar momentos delicados durante o tratamento de leucemia enfrentado pelas meninas no Hospital de Amor.
Em 2019, a boliviana Camila, 5 anos, foi diagnosticada com leucemia, quando seus pais, Erika Guzman e Gabriel Soleto, ambos médicos, moradores da cidade de Santa Cruz de La Sierra, Bolívia, decidiram trazê-la para o Hospital de Amor Barretos. “Tratar a minha filha neste hospital e poder estar com a minha família completa é um grande presente dos céus. O nome do hospital é pequeno diante do amor que nós recebemos neste local”, diz Erika.
A garotinha do país vizinho segue o tratamento, enquanto vive com o seus pais e sua irmãzinha, Brielle, no Lar de Amor – um dos alojamentos do HA.
Já Maria Eduarda Sandoval, de Cuiabá (MT), que recebeu o mesmo diagnóstico aos dois anos e meio de idade, em 2015, já estava em tratamento no HA, quando em 2019, sua mãe, Ritieli Sandoval, que um dia acompanhou a jornada da irmã para se tornar médica na Bolívia, foi informada que um casal de médicos daquele país estava indo para Barretos, em busca de tratamento para a filha.
Quis o destino unir essas histórias, gerando assim, uma conexão eterna entre as duas famílias. “Quando nós, que somos mães; de outra cidade, chegamos a um novo local, sem conhecer ninguém, com o desespero e medo de perder o filho, é difícil. Diante disso, toda ajuda é bem-vinda, pois foi o que eu passei. A maioria dos familiares abandonam tudo, saem apenas com uma malinha na mão. Ter um suporte, o primeiro contato com um novo amigo, que pode te instruir e apresentar o local, é algo que não tem dinheiro que pague”, relata a mãe da paciente Duda que, hoje está bem, após a recuperação do transplante de medula óssea.
A Dra. Neysi esclarece que “o transplante de medula óssea é uma modalidade de tratamento geralmente indicada para doenças relacionadas com a fabricação de células do sangue e com deficiências no sistema imunológico. Os principais beneficiados com o transplante são pacientes com leucemias, linfomas, doenças originadas do sistema imune em geral e defeitos da medula óssea (como as aplasias e as mielodisplasias). Outras doenças, não tão frequentes, também podem ser tratadas com transplante de medula, como algumas doenças do metabolismo, autoimunes e vários tipos de tumores. O transplante de medula óssea pode ser indicado para o tratamento de um conjunto de cerca de 80 doenças.”
O suporte da família Sandoval foi fundamental para apoiar a família boliviana quando chegaram ao Brasil, além da amizade das mães que permanece firme; o que prova que a empatia é uma conexão que pode quebrar todas as barreiras. Assim como o gesto de doar pode mudar vidas e trazer a esperança às famílias.
Doe amor e salve vidas
Assim como destino trouxe amor e a solidariedade que cruzaram as vidas da pequena paciente da Bolívia, Camila, ele também presenteou Isa e Duda ao realizarem os transplantes. Por isso, a médica incentiva a doação de medula óssea. Lembrando que os dados ficam cadastrados no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME), que é o terceiro maior banco de doadores do mundo, com mais de cinco milhões de pessoas cadastradas.
Segundo a médica, para fazer parte do time de doadores, basta ir a um hemocentro mais próximo da sua casa, portando com documento de identidade. “Cadastrar-se não significa que a doação será feita naquele momento. Pois, serão retirados cerca de 10 ml de sangue para avaliar a compatibilidade do doador com pacientes que precisam do transplante. Os dados ficam registrados e, se em algum momento houver alguém compatível, o voluntário é procurado para decidir sobre efetivar a doação. Estima-se que a chance de se encontrar um doador não aparentado compatível seja de uma em cem mil. Uma vez encontrada a compatibilidade, o doador é convocado para realizar o procedimento de coleta, que pode ser feito por meio do sangue ou diretamente das células da medula óssea, através de punções na bacia” conclui a especialista.
A médica também esclarece que para doar é necessário:
– Ter entre 18 e 55 anos de idade;
– Estar em bom estado geral de saúde;
– Não ter doença infecciosa ou incapacitante;
– Não apresentar doença neoplásica (câncer), hematológica (do sangue) ou do sistema imunológico;
– Algumas complicações de saúde não são impeditivas para doação, sendo analisado caso a caso.
No mês de novembro, entidades do mundo todo promovem a campanha ‘Novembro Azul’. A ação tem como intuito gerar mobilização e conscientização em relação à prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de próstata. Segundo o coordenador da Divisão de Tumores do Trato Genitourinário do Hospital de Amor, Dr. João Neif Antonio Junior, trata-se de um movimento que surgiu na Austrália, em 2003, cujo nome era “Movember”, que é uma junção entre Mustache (‘bigode’ em inglês) e November (‘novembro’ no mesmo idioma ).
João também esclarece que “o mês foi escolhido em referência ao dia 17 de novembro, quando se comemora o ‘Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata’. Diante disso, de maneira simbólica, alguns participantes deixavam o bigode crescer em apoio à causa. E para esclarecer algumas dúvidas sobre este tipo de câncer, diagnóstico, tratamento e alguns mitos associados ao tema, o médico do HA respondeu diversas dúvidas. Confira e saiba mais sobre essa importante campanha de conscientização:
Atualmente, qual é a taxa de incidência de câncer de próstata no Brasil?
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais comum em homens em todo o mundo, com mais de 1,2 milhão de casos e 358.000 mortes anualmente. Conforme a previsão do INCA, são estimados, só no Brasil, cerca de 65.840 casos novos de câncer de próstata, para cada ano do triênio 2020-2022. Este valor corresponde a um risco estimado de 62,95 casos novos a cada 100 mil homens, e a uma proporção de 29,2% de todos os casos de câncer nessa população masculina.
O câncer de próstata é mais comum em qual faixa etária?
O câncer de próstata é raramente diagnosticado antes dos 40 anos, mas a incidência aumenta rapidamente depois disso, atingindo o pico entre as idades de 65 e 74 anos.
Existem fatores de risco para o câncer de próstata? Quais?
Sim, existem fatores de risco relacionados, sendo o aumento da idade o mais importante. Além disso, alguns estudos epidemiológicos têm demostrado que o risco de câncer de próstata é maior em afro-americanos em comparação com outros grupos étnicos, algo que ocorre mais cedo. Fatores genéticos, especialmente mutações germinativas em genes de reparo de DNA, também parecem desempenhar um papel importante no desenvolvimento de certos cânceres de próstata, e podem estar associados a uma doença de comportamento mais agressivo. Outros fatores, como dieta, níveis hormonais e obesidade, têm sido estudados com o objetivo de desenvolver estratégias para reduzir o risco de câncer de próstata.
Como prevenir este tipo de câncer?
Devido ao fato da causa exata do câncer de próstata não ser conhecida, não se torna possível impedir que o aparecimento da doença ocorra na maior parte dos casos. Além disso, alguns dos importantes fatores de risco tais como idade, raça e histórico familiar também não podem ser controlados. No entanto, existem recomendações extremamente válidas, tais como garantir o controle do peso através de uma dieta saudável (com grande variedade de vegetais e frutas diariamente), e ser fisicamente ativo, por meio de práticas adequadas e regulares de atividades físicas.
Quais são os sinais e sintomas do câncer de próstata?
O câncer de próstata em estágio inicial pode não provocar sintomas. Entretanto, em situações em que a doença está aumentando podem surgir sintomas como alterações na frequência miccional (de urina); fluxo urinário fraco ou interrompido; vontade de urinar frequentemente à noite (nictúria); presença de sangue na urina ou no sêmen e disfunção erétil.
Qual a importância do diagnóstico precoce?
Estabelecer o diagnóstico em fase inicial permite tratamentos que proporcionem melhores resultados, o que contribui para maiores chances de cura da doença.
Quais são os exames preventivos mais eficazes?
Os exames preventivos mais eficazes são a dosagem do PSA (antígeno prostático específico) no sangue associado a realização do toque retal.
O câncer de próstata tem cura?
Sim, o câncer de próstata tem cura, principalmente se o diagnóstico for realizado em fases mais iniciais da doença.
Qual é o tratamento indicado para o câncer de próstata detectado precocemente?
Os tratamentos que podem ser indicados em fases mais iniciais são principalmente a retirada cirúrgica da próstata doente; a radioterapia em suas diferentes modalidades e a hormonoterapia, que tem como objetivo diminuir temporariamente os níveis do hormônio testosterona.
Quais são os tipos de tratamentos possíveis nos diagnósticos tardios?
Em fases mais avançadas da doença, também há possibilidade do emprego de medicações de diferentes classes que objetivam a diminuição dos níveis de testosterona, além de outras abordagens terapêuticas, como a quimioterapia.
Devido à pandemia da COVID-19, já é possível perceber algum reflexo nos atendimentos?
Acredito que houve impacto no acesso dos indivíduos aos serviços de saúde, o que influenciou nas possibilidades de diagnóstico precoce e tratamento em fases iniciais das doenças oncológicas. Essa sobrecarga do sistema de saúde devido à pandemia, infelizmente, desalinhou a atenção e o cuidado com a saúde em muitas outras frentes. Aproveito para estimular com que os homens com mais de 50 anos sejam avaliados para o rastreamento do câncer de próstata e acimo de tudo, que todos priorizem a sua saúde, dando a devida importância à alimentação saudável e a prática regular de atividades físicas e de lazer.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), semelhante aos países desenvolvidos, no Brasil, o câncer infantojuvenil representa a primeira causa de morte (8% do total) por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos. No último ano, apenas no Hospital de Amor, cerca de 300 novos casos de câncer em crianças e adolescentes foram registrados.
Com o intuito de informar, gerar conscientização e mobilizar a população sobre os sinais e sintomas do câncer infantojuvenil e a necessidade do diagnóstico precoce, o Hospital de Amor promove, há 9 anos, a “Caminhada Passos que Salvam”, que, em 2019, contou com a participação de 650 cidades, em 19 estados. “Com isso, nós temos aproximadamente 20% a menos de crianças chegando com a doença avançada. Isso faz com que a gente consiga curar mais crianças, pois parte da expectativa de cura depende de que elas cheguem mais cedo em um centro especializado, como aqui”, explica o diretor médico da unidade infantojuvenil da instituição, Dr. Luiz Fernando Lopes.
Criada em 2012, a iniciativa sempre ocorreu simultaneamente em diversas cidades de todo o Brasil, no entanto, neste ano, devido à pandemia da COVID-19, alguns ajustes foram necessários. Seguindo a onda positiva das ‘lives’, o HA realizou a mobilização durante quatro dias, de 19 a 22 de novembro, com várias participações especiais, que atraíram cerca de 30 mil expectadores de todo o país via Youtube e Facebook.
Uma maratona em prol da vida
Para abrir o evento, na quinta-feira, dia 19, o HA contou com a ilustre presença da personagem Luna, da divertida série “O Show da Luna!”. Contando ainda com a participação dos parceiros da personagem, Júpiter e Claudio, o famoso desenho nacional foi responsável por apresentar uma grande novidade para o público: a nova identidade visual da campanha, que completará 10 anos em 2021. Os “Palhaços da Alegria”, do Instituto Sociocultural do HA também trouxeram ainda mais alegria para as transmissões.
Para selar essa união de sucesso, o HA e a turma de “O Show da Luna!”, com o suporte da PinGuim Content, também desenvolveram uma cartilha educativa sobre o câncer infantojuvenil, disponibilizada gratuitamente pelo link: bit.ly/hacartilha. Segundo Dr. Luiz Fernando, “essa iniciativa é de extrema importância, pois pode contribuir para a propagação da informação em busca da cura”. Até o momento, mais de 500 downloads foram realizados.
Na sexta-feira, 20, o evento recebeu a equipe do HA Infantojuvenil para falar sobre a importância da identificação precoce dos sinais e sintomas deste tipo de câncer, com apresentação de alguns casos. Durante a live, os médicos e enfermeiros também tiraram dúvidas dos expectadores, entre eles, centenas de profissionais da saúde, e deram mais detalhes sobre um treinamento para médicos e enfermeiros que será oferecido via EaD, com garantia de certificado pela instituição a todos os que concluírem todos módulos do curso. As inscrições, que são gratuitas, já estão abertas e podem ser realizadas acessando: hospitaldeamor.com.br/passosquesalvam.
Durante o fim de semana, sábado, 21, e domingo, 22, a programação trouxe profissionais de educação física, com dicas de bem-estar e de como cuidar da saúde, além da presença emocionante de pacientes atendidos pelo HA e depoimentos de madrinhas e padrinhos da campanha, que fazem um trabalho extremamente importante. A transmissão do domingo ainda trouxe momentos de interatividade com as pessoas que estavam assistindo à transmissão por todo o Brasil e publicaram em suas redes sociais fotos utilizando as camisetas das outras edições do evento e a hashtag #PassosqueSalvam2020. As fotos utilizando a tag podem ser conferidas aqui.
Toda mobilização foi transmitida ao vivo por meio dos canais oficiais do Hospital de Amor, mas permanecem disponíveis em uma playlist especial no YouTube. “Nós tivemos um sucesso absoluto com essa edição, nós tivemos muitas perguntas e elogios durante e após o evento, conseguimos atingir o nosso objetivo, respeitando o distanciamento social e as regras impostas pela atual situação”, finalizou.
Para você que perdeu as transmissões ou quer reassistir alguma das lives, disponibilizamos a playlist completa aqui:
E se quiser obter mais informações sobre a campanha, acesse: hospitaldeamor.com.br/passosquesalvam.
Referência mundial em oncologia, o Hospital de Amor dá mais um passo de pioneirismo ao lançar sua própria iniciativa de fomento e conexão de projetos inovadores, voltados à saúde pública: o hub Harena Inovação. O intuito do projeto é viabilizar conexões entre os diversos agentes dos setores relacionados à área. O Harena, que já conta com o apoio do InovaBra, do banco Bradesco, possibilitará facilidade e agilidade nas ações estratégicas de empreendedorismo, ao conectar ideias, pessoas, startups e instituições.
De acordo com o diretor de desenvolvimento institucional do Hospital de Amor, Dr. Henrique Moraes Prata, esse movimento será um marco transformador na área de saúde do país. “Além do Bradesco, já estão firmadas outras importantes parcerias institucionais, que poderão contribuir neste ecossistema de forma ativa ao prospectar e desenvolver a criação e doação de projetos e soluções próprias, ou mesmo de colaboração, como a do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae/SP (um dos principais agentes atuantes no incentivo e mapeamento do empreendedorismo no país); o SmartAmor (laboratório de inovação do Hospital de Amor, focado em projetos no âmbito institucional); e o IRCAD América Latina (maior centro de treinamento em cirurgia minimamente invasiva do continente, gerido pelo HA, que conta uma estrutura de ponta)”, afirma.
Segundo o diretor do departamento de inovação do HA e coordenador científico do IRCAD, Dr. Luís Gustavo Romagnolo, contar com estes apoios será essencial para o sucesso do projeto. “Em nossa região, não tínhamos nenhum hub com foco em saúde pública. Agora, poderemos oferecer essa inovação para o Brasil”, comemora.
Para a diretora administrativa do Harena, Gabriela Pacheco, o Harena abrirá as portas da instituição para todo o Ecossistema de Inovação, posicionando definitivamente o Hospital e o sistema de saúde de frente para o futuro. “Através de parcerias e cooperações, o hub tem por objetivo proporcionar soluções inovadoras que possam ser aplicadas diretamente no sistema de saúde, considerando a ampla atuação da Fundação Pio XII no cenário. As startups conectadas ao Harena Inovação poderão se relacionar a grande rede de parceiros do Hospital”, contou.
A iniciativa também incluirá o programa Healthtech Barretos para startups, realizado pelo escritório regional do Sebrae, em Barretos/SP, que já está com inscrições abertas através do site contato.sebraesp.com.br/healthtech/. Essa parceria só foi possível graças ao envolvimento e o apoio de pessoas como o diretor-superintendente do SEBRAE/SP, Wilson Poit; a prefeita do município, Paula Lemos; e O Líder de Soluções Digitais de GE Healthcare para América Latina, Leonardo Gross.
Compartilhando espaços e ideias
Além da possibilidade de integração de projetos, o Harena Inovação traz também um outro diferencial: um espaço para coworking (localizado nas instalações do IRCAD América Latina, em Barretos/SP), para os profissionais que representam os mais variados segmentos, possibilitando diversas trocas de experiências e expansão de redes de contatos, além de mentorias nas esferas de comunicação, contabilidade e jurídica. A nova área também terá integrada em si um setor estratégico para o Hospital de Amor, responsável pela gestão de eventos e viagens corporativas.
O dia 24 de março foi repleto de comemorações no Hospital de Amor! Além da celebração dos 59 anos da instituição, marcada por uma programação especial de lives, com a participação de diversos artistas e convidados, o hospital lançou mais uma super novidade: sua nova plataforma de comunicação “Na Frequência Podcast HA”.
Com o objetivo de homenagear os 50 anos do livro que revolucionou a ciência: ‘Bioética: Ponte para o futuro’, escrito pelo bioquímico norte-americano, especialista em oncologia, Van Rensselaer Potter, o podcast foi criado e disponibilizado em diversas plataformas de streaming (Spotify, Deezer e iTunes Podcast) e no seu canal oficial do YouTube. A primeira temporada conta com a estreia da série “bioética”, apresentada pelo diretor de desenvolvimento institucional do Hospital de Amor, Henrique Moraes Prata, e o médico de família e comunidade, Dr. Marcelo Gobbo. O especial de bioética também tem a participação de diversos profissionais, que discutem os doze capítulos do livro em forma de episódios.
De acordo com o apresentador, o podcast tem sito uma tendência em várias universidades e empresas, que fornecem informações em formato de voz e não imagens, possibilitando um acesso menos solene por parte das pessoas. “Você consegue ouvir os episódios no carro, fazendo uma caminhada ou em momentos em que você esteja em casa, sem precisar estar em uma postura de telespectador ou usando o computador de uma forma mais rígida. Na minha opinião, o Podcast significa informação com liberdade! E informação utilizando um formato que tem sido escolhido por outros grandes centros que difundem conhecimento”, afirmou Prata.
Nesse primeiro momento, a proposta do canal é levar reflexões sobre o presente e o futuro da humanidade. Afinal, quais são os saberes que nos permitirão garantir o futuro do homem? Quais são as tecnologias que podem ser ameaçadoras da vida? A que custo podemos assegurar um futuro para humanidade? E que futuro é esse? Para o médico de família e comunidade, Dr. Marcelo Gobbo, a união das ciências biológicas e das ciências humanas gera um campo profundo de estudo (denominado bioética), que se encarrega de refletir sobre essas questões para chegar a respostas que sejam capazes de apreciar o saber sob essa perspectiva. “Para entrarmos nessa discussão, oferecemos aos ouvintes do ‘Na Frequência’ conversas descontraídas no formato de podcasts, quinzenalmente, e com a participação de muitos profissionais”, contou.
Sobre o Podcast
A nova plataforma de comunicação é uma espécie de programa de rádio on-line, que pode ser ouvido quando o usuário quiser, sem a necessidade de interromper o que está fazendo ou enquanto realiza tarefas diárias. Segundo estudo recente realizado pela Associação Brasileira de Podcasters (Abpod), existem mais de 2 mil podcasts ativos no país, ou seja, consumir informação através desse formato tornou-se um hábito para muitas pessoas. No Brasil, o crescimento no número de downloads foi expressivo: do 13º para o 2º lugar do mundo no ranking de países a consumir a mídia.
Ficou curioso(a)? Acompanhe o “Na Frequência Podcast HA” e ouça os conteúdos preparados para você! Acesse: youtube.com/hospitaldeamor ou nos siga em uma das plataformas de streaming (Spotify, Deezer e iTunes Podcast).
Eles são responsáveis por acolher, escutar, mediar e apoiar pacientes, familiares e colaboradores. Esclarecem dúvidas, recebem sugestões e críticas, fornecem atendimento personalizado e trabalham com muito amor e respeito, de forma totalmente humanizada. Conhecidos como “Ouvidores”, estes profissionais compõem o departamento de Ouvidoria do Hospital de Amor e desempenham um importante papel dentro da instituição.
E você sabe como esse trabalho é realizado?
Todas as unidades do hospital espalhadas pelo país, contam com seus ouvidores, que realizam atendimentos presencialmente ou de forma on-line, com transparência, sigilo, zelo e segurança. Em Barretos (SP), a equipe é composta por 13 colaboradores, e são eles quem recebem e analisam as reclamações e sugestões, as encaminham aos setores envolvidos, propõem melhorias e acompanham as soluções de cada caso, sempre seguindo os princípios da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Os atendimentos acontecem também através de urnas, que recebem demandas e pesquisas de opinião (recolhidas semanalmente), e que ficam disponíveis em pontos estratégicos nas unidades.
“Ser a representação da população na diretoria”
Esse é o principal objetivo da Ouvidoria! No Hospital de Amor, esse trabalho representa, acima de tudo, o olhar do fundador da instituição, Dr. Paulo Prata, mantendo a essência de que “não há remédio que cure sem antes se reestabelecer a dignidade do paciente”. De acordo com o presidente do HA, Henrique Prata, os ouvidores do hospital enxergam a alma das pessoas, acolhem com amor materno suas demandas e buscam garantir que todos os seus direitos estejam assegurados com dignidade.
“O diferencial da Ouvidoria no Hospital de Amor é que este departamento se dedica não apenas ao paciente, mas também à família dele e a todos os colaboradores e médicos. Todo mundo se sente ouvido e acolhido com os mesmos direitos, respeito, admiração e amor. É um trabalho muito amplo e, todos os dias, buscamos melhorar para hoje sermos muito melhor do que ontem! ”, declarou.
Como entrar em contato?
Para esclarecer dúvidas ou entrar em contato com um de nossos ouvidores, basta enviar um e-mail para: ouvidoria@hospitaldeamor.com.br. E se estiver na unidade de Barretos e preferir realizar um atendimento presencial, a central de ouvidoria fica localizada no Pavilhão Antenor Duarte Villela.
Você sabia que seu imposto de renda pode salvar vidas? Os recursos obtidos através de incentivos fiscais são essenciais para que o Hospital de Amor possa continuar a buscar excelência tecnológica e humana no tratamento de câncer e oferecê-las aos pacientes, vindos de todos os estados do Brasil, através do Sistema Único de Saúde (SUS). Se você tem o desejo de realizar uma boa ação, existe uma maneira simples, sem precisar sair de casa para fazê-la: através das doações incentivadas!
A “Lei da Criança e Adolescente” é um dos projetos que pode ser direcionados para o HA. Graças às renúncias fiscais (que é quando o Governo abre mão de parte dos impostos devidos por pessoas físicas e jurídicas para que sejam doados diretamente às entidades), o hospital consegue custear e manter as operações regulares de suas unidades e também as ações de combate ao COVID-19.
Sabe como? O único requisito é fazer a declaração no modelo completo!
Ah! E não se esqueça de enviar uma via escaneada da DARF para o e-mail: escritoriosp@hospitaldeamor.com.br. As declarações devem ser realizadas até 30 de abril.
Confira o passo a passo no vídeo e faça sua doação!
Agora, se você ainda tem alguma outra dúvida sobre como ajudar o Hospital de Amor e continuar salvando vidas através da doação do seu imposto de renda, é só acessar www.hospitaldeamor.com.br/incentivofiscal para mais informações. Escolha a forma que preferir e contribua!
Milhares de seguidores, fotos incríveis, vídeos de dublagens e dancinhas divertidas. É muito comum encontrar perfis de influenciadores digitais com essas características, mas o caso de Dinah Neves, de Quirinópolis (GO), ou, como é conhecida em suas redes sociais – Vovó Dinah – tem um elemento inusitado, que a torna ainda mais especial: sua idade.
Ela, que atualmente tem 90 anos, é paciente do Hospital de Amor. Aos 86, começou sua batalha contra o câncer de mama, mas foi em dezembro de 2019 que Dinah recebeu a feliz notícia de que tinha vencido o câncer. Mesmo com muitos motivos para celebrar, ela teve pouco tempo para comemorar com seus amigos e familiares, por conta do início da pandemia. Foi também esse momento que a levou a se conectar virtualmente. “Com o distanciamento social, fui ficando triste. Foi aí que meu neto Murilo teve a ideia de me filmar fazendo pão de queijo e colocar no Instagram, e foi um sucesso, recebi tantas mensagens e tanto carinho que resolvi fazer um Instagram para mim”, conta.
Para a paciente do HA, ter se tornado tão popular na internet é uma alegria muito grande. “Eu fico muito feliz e me sinto abençoada, por saber que, aos 90 anos de idade, ainda tem pessoas que tiram um tempo do seu dia para me ouvir e aprender as coisas que tenho para ensinar. Todos da minha família também adoram as coisas que publico. Gravo vídeos com meus netos e recebo pedidos para gravar várias receitas que sempre faço em família”, relata ela, com muito orgulho.
A receita do sucesso
Mesmo publicando vários tipos de conteúdo, o nome do perfil oficial de dona Dinah (@receitasvodinah) deixa bem claro a maior paixão dessa senhorinha tão ativa e simpática: a culinária. “Sempre gostei de cozinhar e aprendi desde pequena com minha mãe. Depois que me casei, eu e meu marido montamos uma padaria na cidade onde moro, e foi aí que aprendi a fazer coisas ainda mais deliciosas para vender no nosso negócio”. Ela afirma que, mesmo com o mundo vivendo um momento tão complicado, conseguiu enxergar, com a ajuda de um dos seus netos, o Murilo, uma oportunidade de se reinventar na internet. “Estou muito chique e conectada”, brinca.
Carinho com as pessoas e com a causa do HA
Além de seu vínculo como paciente do Hospital de Amor, dona Dinah ainda se mobiliza de maneira voluntária em prol da causa da instituição. Em sua consulta mais recente na unidade de Barretos (SP), além da alegria que carrega por onde passa, ela trouxe centenas de lacres de lata (que juntou com a ajuda de sua família) para doar para a entidade.
Ela cita ainda que, em suas redes sociais, recebe muitas mensagens inspiradoras de pessoas dizendo que são ajudadas por ela através de seus posts. “Eles dizem que me assistindo, se divertem e acabam tendo um motivo a mais para sorrir”. A vovó relembra um relato de uma jovem de 22 anos que a deixou emocionada. “Ela disse que os meus vídeos a ajudaram a sair de uma crise de ansiedade, e que quando ela me vê sorrindo e dançando aos 90 anos de idade, acredita que ela também merece ser feliz e que desperto nela o desejo de chegar animada e plena à 3ª idade”, diz.
Incentivo aos outros idosos
Em sua nova rotina digital, Dona Dinah acha maravilhoso ver que os jovens estão valorizando cada vez mais os idosos e aprendendo com sua experiência de vida, mas sabe também seu papel como referência para outras pessoas de sua idade e deixa uma mensagem de estímulo para eles: “Eu desejo que eles não tenham medo de ser felizes, que não tenham medo do novo, e que acreditem sempre em Deus, pois, graças a ele, eu venci o câncer e consegui tudo que sempre sonhei”, conclui.
O Hospital de Amor viveu momentos de muita emoção e alegria na manhã desta quinta-feira, 21 de janeiro, ao dar início à vacinação de seus colaboradores contra a COVID-19. Após meses de muita dedicação e coragem atuando na linha de frente contra o novo coronavírus, dois profissionais da saúde: o médico do Centro de Intercorrência Ambulatorial (CIA) do HA, Sergio Luiz Brasileiro Lopes, e a coordenadora de enfermagem, Alessandra da Silva Maldonado, foram os primeiros a serem imunizados.
De acordo com o médico infectologista do hospital, Dr. Paulo de Tarso Oliveira e Castro, ainda existem poucas doses da vacina, por isso, os colaboradores que ficaram na linha de frente foram os escolhidos para essa etapa inicial. “Após essa fase, todo os outros grupos prioritários da área da saúde serão vacinados. É importante ressaltar que, embora a vacina esteja chegando, estamos nos auge da pandemia e o vírus segue circulando de maneira intensa. Por isso, é preciso continuar adotando as medidas de controle da pandemia, como uso de máscara, higienização das mãos, distanciamento social e evitar aglomerações para impedir a disseminação do coronavírus e também de outros vírus respiratórios. Vamos fazer a nossa parte para conseguir controlar essa pandemia”, afirmou.
Para o Dr. Sergio Lopes, a vacina tem um benefício fundamental não só para todos que a tomarem, mas também para todos que têm contato com quem foi vacinado. “Começar essa onda de vacinação é essencial e, mais essencial ainda, é entender a importância de ser vacinado para não termos um ano tão difícil como foi 2020. A vacina é a nossa esperança! Ser o primeiro a receber a aplicação aqui no Hospital de Amor é muito emocionante e a certeza de que vai me proteger e também a minha equipe, que é a linha de frente que enfrenta essa pandemia dia a dia”, explicou o médico.
A coordenadora de enfermagem, Alessandra, que atua há 19 anos no HA, não conseguiu segurar a emoção ao receber a vacina. “Estou bastante emocionada, pois eu esperei muito por esse momento. Quem está na linha de frente sabe da angústia que nos acompanha diariamente e do medo de nos contaminar e também a nossa família”, declarou.
Depois de imunizar os colaboradores do Hospital de Amor, a equipe responsável pela aplicação da vacina seguirá imunizando os profissionais da saúde das outras instituições de Barretos (SP).
Em meio à pandemia do novo coronavírus, o Hospital de Amor encontrou uma maneira de continuar recebendo o apoio da sociedade e arrecadar recursos! Com as recomendações para se evitar aglomerações, os eventos beneficentes presenciais – que garantiam mensalmente cerca de R$ 11 milhões em doação para à instituição – deixaram de ser realizados e, diante do atual cenário, diversas ações on-line foram realizadas em prol do HA.
No último dia 19 de dezembro de 2020, aconteceu o 1º Leilão Virtual “Direito de Viver” Nacional, em Barretos (SP). Realizado de forma virtual e com duas mesas operadoras, sendo uma localizada nos estúdios do canal ‘Lance Rural’, em São Paulo, e outra em Barretos, o evento contou com a colaboração de mais de 1.000 voluntários, 150 coordenadores de leilão e a participação de 77 municípios, de 8 estados brasileiros (Acre, Amazonas, Goiás, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantins), responsáveis por enviar doações de gado e dinheiro.
Ao todo, foram leiloados 132 lotes, com total de 734 cabeças de gado de corte e puro de origem (PO). O fechamento financeiro ainda não foi finalizado, mas, de acordo com o gerente de captação de recursos do Hospital de Amor, Luiz Antonio Zardini, a previsão é de que a arrecadação ultrapasse R$ 2,5 milhões, entre leilão e doações espontâneas. “O que mantém o HA de portas abertas são os leilões. Infelizmente, não pudemos fazer o leilão físico, mas a realização do virtual foi uma nova esperança para gente”.
Para Zardini, os voluntários e coordenadores que abraçam a causa do hospital, são os maiores responsáveis pelo excelente funcionamento da instituição e sua expansão. “Depois de 30 anos na captação de recursos, sigo afirmando que nossos coordenadores e padrinhos continuam sendo nosso maior patrimônio. Eles são a alma que mantêm sempre viva a chama que o Dr. Paulo Prata (in memoriam) sonhou. Sem a presença da população sustentando todo o complexo de hospitais e institutos de prevenção, seria inimaginável fazer tudo o que sempre soubemos fazer de maneira digna e correta, enxergando em cada paciente, a própria imagem de Deus”, finalizou o gerente.
A doação é um gesto nobre que pode ajudar a mudar a história de milhares de pessoas. Seja ela financeira, de sangue, do tempo disponibilizado pelos voluntários ou de medula óssea. Sabendo da importância da conscientização, anualmente, o Ministério da Saúde promove a campanha da ‘Semana de Mobilização Nacional para a Doação de Medula Óssea’. Neste ano, ocorre de 14 a 21/12.
Segundo a médica pediatra da unidade infantojuvenil do Hospital de Amor, Dra. Neysimelia Costa Villela, “O transplante de medula óssea pode beneficiar o tratamento de muitas doenças em diferentes estágios e faixas etárias. Porém, o doador ideal (irmão compatível) só está disponível em cerca de 25% das famílias brasileiras. Para 75% dos pacientes é necessário identificar um doador alternativo a partir dos registros de doadores voluntários, bancos públicos de sangue de cordão umbilical ou familiares parcialmente compatíveis. Portanto, ser um doador de medula óssea é um verdadeiro ato de solidariedade, capaz de salvar vidas”, esclarece a especialista.
Não existe luta maior do que a esperança
Segundo o Ministério da Saúde, a semana foi instituída em 2009 e tem como objetivo orientar o desenvolvimento de atividades que visam esclarecimentos e incentivo à doação de medula óssea e à captação de doadores. Já que este gesto pode salvar a vida de milhares de pacientes, assim como da pequena Isabella Dias, 6 anos, de Pinheiral (RJ).
Tudo mudou na vida dessa fluminense em 2015, quando ela foi diagnosticada com leucemia mielomonocítica juvenil (LMMJ). Esta doença é um tipo de leucemia bastante rara, pois não é considerada nem aguda e nem crônica, correspondendo a 2-3% de todas as leucemias em crianças.
“Descobrimos a doença depois de uma febre alta e dos sintomas físicos: palidez cutânea, perda de apetite, manchas roxas na pele e sudorese intensa. E graças ao auxílio de uma amiga que trabalhava na secretaria de saúde do meu munícipio, eu conheci o Hospital de Amor”, relata a técnica em enfermagem, Daniela de Fátima Bento, 43 anos, mãe de Isabela. A profissional ainda completa a fala demonstrando muita gratidão a todos do HA: “No Hospital de Amor, existem pessoas que se doam pelo próximo. Vale muito a pena ajudá-los por tudo o que os colaboradores fazem para dar uma qualidade de vida, não somente aos pacientes, mas também aos acompanhantes”, relata Daniela.
Em junho de 2016, Isa (como é carinhosamente chamada pela família) recebeu o transplante de medula do seu pai, Fábio Dias, que apresentou 50% de compatibilidade. Após uma bateria de exames, o procedimento ocorreu na unidade do HA em Barretos (SP), sendo um sucesso.
Segundo a Dra. Neysi, no total, existem, no Brasil, cerca de 70 centros para transplantes de medula óssea. Destes, 30 realizam transplantes com doadores não aparentados e estão distribuídos por 8 estados brasileiros e no Distrito Federal. No Hospital de Amor, neste ano, 120 transplantes foram realizados.
“O transplante de medula óssea consiste na substituição de uma medula óssea doente, ou deficitária, por células normais, com o objetivo de reconstituir uma nova medula saudável. É na medula óssea que se localizam as células-tronco hematopoéticas, responsáveis pela geração de todo o sangue (glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). As células-tronco doadas são infundidas no paciente por meio de um cateter venoso. Elas trafegam pela circulação até o interior dos ossos, onde é esperado que se multipliquem e formem a nova medula óssea. Existem dois tipos de transplante: o autólogo, no qual as células são retiradas do próprio paciente (opção utilizada em casos em que a doença não tem origem na medula) e o alogênico, em que as células são doadas por outra pessoa”, explica a oncopediatra.
Ao longo do tratamento, Isabela teve a oportunidade de participar de vários eventos organizados pelo time do HA, como festinhas de aniversários, celebrações de carnaval, festa junina, Natal e aproveitar a visita de várias celebridades, como o inesquecível dia em que ela conheceu a eterna rainha dos baixinhos: a apresentadora Xuxa.
Atualmente, a família reside em Barretos (SP) e a garotinha segue fazendo o acompanhamento de seu tratamento na unidade infantojuvenil do HA. “Se eu pudesse dizer algo para quem recebe o diagnóstico semelhante ao da Isa, gostaria de dizer que apesar de toda batalha que está por vir, não desanime, pois Deus não dá uma prova além daquela que somos capazes de suportar”, conclui a mãe da paciente.
Conexão de Amor
Ao enfrentar um momento semelhante ao da família do Rio, duas famílias criaram uma conexão eterna e laços invisíveis que somente o amor e a amizade sabem construir. O encontro de amor entre as famílias das pequenas Camila, 4 anos, e Maria Eduarda, 9 anos, tem sido fundamental para superar momentos delicados durante o tratamento de leucemia enfrentado pelas meninas no Hospital de Amor.
Em 2019, a boliviana Camila, 5 anos, foi diagnosticada com leucemia, quando seus pais, Erika Guzman e Gabriel Soleto, ambos médicos, moradores da cidade de Santa Cruz de La Sierra, Bolívia, decidiram trazê-la para o Hospital de Amor Barretos. “Tratar a minha filha neste hospital e poder estar com a minha família completa é um grande presente dos céus. O nome do hospital é pequeno diante do amor que nós recebemos neste local”, diz Erika.
A garotinha do país vizinho segue o tratamento, enquanto vive com o seus pais e sua irmãzinha, Brielle, no Lar de Amor – um dos alojamentos do HA.
Já Maria Eduarda Sandoval, de Cuiabá (MT), que recebeu o mesmo diagnóstico aos dois anos e meio de idade, em 2015, já estava em tratamento no HA, quando em 2019, sua mãe, Ritieli Sandoval, que um dia acompanhou a jornada da irmã para se tornar médica na Bolívia, foi informada que um casal de médicos daquele país estava indo para Barretos, em busca de tratamento para a filha.
Quis o destino unir essas histórias, gerando assim, uma conexão eterna entre as duas famílias. “Quando nós, que somos mães; de outra cidade, chegamos a um novo local, sem conhecer ninguém, com o desespero e medo de perder o filho, é difícil. Diante disso, toda ajuda é bem-vinda, pois foi o que eu passei. A maioria dos familiares abandonam tudo, saem apenas com uma malinha na mão. Ter um suporte, o primeiro contato com um novo amigo, que pode te instruir e apresentar o local, é algo que não tem dinheiro que pague”, relata a mãe da paciente Duda que, hoje está bem, após a recuperação do transplante de medula óssea.
A Dra. Neysi esclarece que “o transplante de medula óssea é uma modalidade de tratamento geralmente indicada para doenças relacionadas com a fabricação de células do sangue e com deficiências no sistema imunológico. Os principais beneficiados com o transplante são pacientes com leucemias, linfomas, doenças originadas do sistema imune em geral e defeitos da medula óssea (como as aplasias e as mielodisplasias). Outras doenças, não tão frequentes, também podem ser tratadas com transplante de medula, como algumas doenças do metabolismo, autoimunes e vários tipos de tumores. O transplante de medula óssea pode ser indicado para o tratamento de um conjunto de cerca de 80 doenças.”
O suporte da família Sandoval foi fundamental para apoiar a família boliviana quando chegaram ao Brasil, além da amizade das mães que permanece firme; o que prova que a empatia é uma conexão que pode quebrar todas as barreiras. Assim como o gesto de doar pode mudar vidas e trazer a esperança às famílias.
Doe amor e salve vidas
Assim como destino trouxe amor e a solidariedade que cruzaram as vidas da pequena paciente da Bolívia, Camila, ele também presenteou Isa e Duda ao realizarem os transplantes. Por isso, a médica incentiva a doação de medula óssea. Lembrando que os dados ficam cadastrados no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME), que é o terceiro maior banco de doadores do mundo, com mais de cinco milhões de pessoas cadastradas.
Segundo a médica, para fazer parte do time de doadores, basta ir a um hemocentro mais próximo da sua casa, portando com documento de identidade. “Cadastrar-se não significa que a doação será feita naquele momento. Pois, serão retirados cerca de 10 ml de sangue para avaliar a compatibilidade do doador com pacientes que precisam do transplante. Os dados ficam registrados e, se em algum momento houver alguém compatível, o voluntário é procurado para decidir sobre efetivar a doação. Estima-se que a chance de se encontrar um doador não aparentado compatível seja de uma em cem mil. Uma vez encontrada a compatibilidade, o doador é convocado para realizar o procedimento de coleta, que pode ser feito por meio do sangue ou diretamente das células da medula óssea, através de punções na bacia” conclui a especialista.
A médica também esclarece que para doar é necessário:
– Ter entre 18 e 55 anos de idade;
– Estar em bom estado geral de saúde;
– Não ter doença infecciosa ou incapacitante;
– Não apresentar doença neoplásica (câncer), hematológica (do sangue) ou do sistema imunológico;
– Algumas complicações de saúde não são impeditivas para doação, sendo analisado caso a caso.
No mês de novembro, entidades do mundo todo promovem a campanha ‘Novembro Azul’. A ação tem como intuito gerar mobilização e conscientização em relação à prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de próstata. Segundo o coordenador da Divisão de Tumores do Trato Genitourinário do Hospital de Amor, Dr. João Neif Antonio Junior, trata-se de um movimento que surgiu na Austrália, em 2003, cujo nome era “Movember”, que é uma junção entre Mustache (‘bigode’ em inglês) e November (‘novembro’ no mesmo idioma ).
João também esclarece que “o mês foi escolhido em referência ao dia 17 de novembro, quando se comemora o ‘Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata’. Diante disso, de maneira simbólica, alguns participantes deixavam o bigode crescer em apoio à causa. E para esclarecer algumas dúvidas sobre este tipo de câncer, diagnóstico, tratamento e alguns mitos associados ao tema, o médico do HA respondeu diversas dúvidas. Confira e saiba mais sobre essa importante campanha de conscientização:
Atualmente, qual é a taxa de incidência de câncer de próstata no Brasil?
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais comum em homens em todo o mundo, com mais de 1,2 milhão de casos e 358.000 mortes anualmente. Conforme a previsão do INCA, são estimados, só no Brasil, cerca de 65.840 casos novos de câncer de próstata, para cada ano do triênio 2020-2022. Este valor corresponde a um risco estimado de 62,95 casos novos a cada 100 mil homens, e a uma proporção de 29,2% de todos os casos de câncer nessa população masculina.
O câncer de próstata é mais comum em qual faixa etária?
O câncer de próstata é raramente diagnosticado antes dos 40 anos, mas a incidência aumenta rapidamente depois disso, atingindo o pico entre as idades de 65 e 74 anos.
Existem fatores de risco para o câncer de próstata? Quais?
Sim, existem fatores de risco relacionados, sendo o aumento da idade o mais importante. Além disso, alguns estudos epidemiológicos têm demostrado que o risco de câncer de próstata é maior em afro-americanos em comparação com outros grupos étnicos, algo que ocorre mais cedo. Fatores genéticos, especialmente mutações germinativas em genes de reparo de DNA, também parecem desempenhar um papel importante no desenvolvimento de certos cânceres de próstata, e podem estar associados a uma doença de comportamento mais agressivo. Outros fatores, como dieta, níveis hormonais e obesidade, têm sido estudados com o objetivo de desenvolver estratégias para reduzir o risco de câncer de próstata.
Como prevenir este tipo de câncer?
Devido ao fato da causa exata do câncer de próstata não ser conhecida, não se torna possível impedir que o aparecimento da doença ocorra na maior parte dos casos. Além disso, alguns dos importantes fatores de risco tais como idade, raça e histórico familiar também não podem ser controlados. No entanto, existem recomendações extremamente válidas, tais como garantir o controle do peso através de uma dieta saudável (com grande variedade de vegetais e frutas diariamente), e ser fisicamente ativo, por meio de práticas adequadas e regulares de atividades físicas.
Quais são os sinais e sintomas do câncer de próstata?
O câncer de próstata em estágio inicial pode não provocar sintomas. Entretanto, em situações em que a doença está aumentando podem surgir sintomas como alterações na frequência miccional (de urina); fluxo urinário fraco ou interrompido; vontade de urinar frequentemente à noite (nictúria); presença de sangue na urina ou no sêmen e disfunção erétil.
Qual a importância do diagnóstico precoce?
Estabelecer o diagnóstico em fase inicial permite tratamentos que proporcionem melhores resultados, o que contribui para maiores chances de cura da doença.
Quais são os exames preventivos mais eficazes?
Os exames preventivos mais eficazes são a dosagem do PSA (antígeno prostático específico) no sangue associado a realização do toque retal.
O câncer de próstata tem cura?
Sim, o câncer de próstata tem cura, principalmente se o diagnóstico for realizado em fases mais iniciais da doença.
Qual é o tratamento indicado para o câncer de próstata detectado precocemente?
Os tratamentos que podem ser indicados em fases mais iniciais são principalmente a retirada cirúrgica da próstata doente; a radioterapia em suas diferentes modalidades e a hormonoterapia, que tem como objetivo diminuir temporariamente os níveis do hormônio testosterona.
Quais são os tipos de tratamentos possíveis nos diagnósticos tardios?
Em fases mais avançadas da doença, também há possibilidade do emprego de medicações de diferentes classes que objetivam a diminuição dos níveis de testosterona, além de outras abordagens terapêuticas, como a quimioterapia.
Devido à pandemia da COVID-19, já é possível perceber algum reflexo nos atendimentos?
Acredito que houve impacto no acesso dos indivíduos aos serviços de saúde, o que influenciou nas possibilidades de diagnóstico precoce e tratamento em fases iniciais das doenças oncológicas. Essa sobrecarga do sistema de saúde devido à pandemia, infelizmente, desalinhou a atenção e o cuidado com a saúde em muitas outras frentes. Aproveito para estimular com que os homens com mais de 50 anos sejam avaliados para o rastreamento do câncer de próstata e acimo de tudo, que todos priorizem a sua saúde, dando a devida importância à alimentação saudável e a prática regular de atividades físicas e de lazer.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), semelhante aos países desenvolvidos, no Brasil, o câncer infantojuvenil representa a primeira causa de morte (8% do total) por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos. No último ano, apenas no Hospital de Amor, cerca de 300 novos casos de câncer em crianças e adolescentes foram registrados.
Com o intuito de informar, gerar conscientização e mobilizar a população sobre os sinais e sintomas do câncer infantojuvenil e a necessidade do diagnóstico precoce, o Hospital de Amor promove, há 9 anos, a “Caminhada Passos que Salvam”, que, em 2019, contou com a participação de 650 cidades, em 19 estados. “Com isso, nós temos aproximadamente 20% a menos de crianças chegando com a doença avançada. Isso faz com que a gente consiga curar mais crianças, pois parte da expectativa de cura depende de que elas cheguem mais cedo em um centro especializado, como aqui”, explica o diretor médico da unidade infantojuvenil da instituição, Dr. Luiz Fernando Lopes.
Criada em 2012, a iniciativa sempre ocorreu simultaneamente em diversas cidades de todo o Brasil, no entanto, neste ano, devido à pandemia da COVID-19, alguns ajustes foram necessários. Seguindo a onda positiva das ‘lives’, o HA realizou a mobilização durante quatro dias, de 19 a 22 de novembro, com várias participações especiais, que atraíram cerca de 30 mil expectadores de todo o país via Youtube e Facebook.
Uma maratona em prol da vida
Para abrir o evento, na quinta-feira, dia 19, o HA contou com a ilustre presença da personagem Luna, da divertida série “O Show da Luna!”. Contando ainda com a participação dos parceiros da personagem, Júpiter e Claudio, o famoso desenho nacional foi responsável por apresentar uma grande novidade para o público: a nova identidade visual da campanha, que completará 10 anos em 2021. Os “Palhaços da Alegria”, do Instituto Sociocultural do HA também trouxeram ainda mais alegria para as transmissões.
Para selar essa união de sucesso, o HA e a turma de “O Show da Luna!”, com o suporte da PinGuim Content, também desenvolveram uma cartilha educativa sobre o câncer infantojuvenil, disponibilizada gratuitamente pelo link: bit.ly/hacartilha. Segundo Dr. Luiz Fernando, “essa iniciativa é de extrema importância, pois pode contribuir para a propagação da informação em busca da cura”. Até o momento, mais de 500 downloads foram realizados.
Na sexta-feira, 20, o evento recebeu a equipe do HA Infantojuvenil para falar sobre a importância da identificação precoce dos sinais e sintomas deste tipo de câncer, com apresentação de alguns casos. Durante a live, os médicos e enfermeiros também tiraram dúvidas dos expectadores, entre eles, centenas de profissionais da saúde, e deram mais detalhes sobre um treinamento para médicos e enfermeiros que será oferecido via EaD, com garantia de certificado pela instituição a todos os que concluírem todos módulos do curso. As inscrições, que são gratuitas, já estão abertas e podem ser realizadas acessando: hospitaldeamor.com.br/passosquesalvam.
Durante o fim de semana, sábado, 21, e domingo, 22, a programação trouxe profissionais de educação física, com dicas de bem-estar e de como cuidar da saúde, além da presença emocionante de pacientes atendidos pelo HA e depoimentos de madrinhas e padrinhos da campanha, que fazem um trabalho extremamente importante. A transmissão do domingo ainda trouxe momentos de interatividade com as pessoas que estavam assistindo à transmissão por todo o Brasil e publicaram em suas redes sociais fotos utilizando as camisetas das outras edições do evento e a hashtag #PassosqueSalvam2020. As fotos utilizando a tag podem ser conferidas aqui.
Toda mobilização foi transmitida ao vivo por meio dos canais oficiais do Hospital de Amor, mas permanecem disponíveis em uma playlist especial no YouTube. “Nós tivemos um sucesso absoluto com essa edição, nós tivemos muitas perguntas e elogios durante e após o evento, conseguimos atingir o nosso objetivo, respeitando o distanciamento social e as regras impostas pela atual situação”, finalizou.
Para você que perdeu as transmissões ou quer reassistir alguma das lives, disponibilizamos a playlist completa aqui:
E se quiser obter mais informações sobre a campanha, acesse: hospitaldeamor.com.br/passosquesalvam.