Uma ação do Hospital de Amor na Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF), realizou, no período de 23 a 26 de maio, cerca 1 mil exames preventivos. O evento ocorreu paralelamente às atividades da “Semana Nacional de Combate ao Câncer”, realizada pela Comissão Especial de Combate ao Câncer da Câmara dos Deputados.
Com a finalidade de promover a conscientização e prevenção contra o câncer junto a parlamentares, assessores, servidores do Congresso, Planalto e Ministérios, além da população em geral, as unidades móveis de prevenção do HA ofereceram gratuitamente ultrassons, exames de próstata, avaliação de câncer de pele, mamografia, Papanicolaou e testes de COVID-19. A unidade móvel de educação da instituição – Missão Gênese – também marcou presença no evento para demonstrar aos parlamentares o trabalho de prevenção primária que a entidade realiza, voltado ao público infantojuvenil.
“A participação das carretas na Semana de Combate ao Câncer, foi uma forma de agradecer a receptividade do Congresso Nacional, Palácio do planalto e Ministério da Saúde pelo apoio dado às unidades do Hospital de Amor, com sede em Barretos, mas que hoje tem unidades espalhadas por todo o Brasil, levando prevenção em forma de carinho aos servidores e terceirizados”, salientou a diretora de Relações Governamentais do Hospital, Adriana Mariano.
Durante os quatro dias de evento, foram 991 atendimentos realizados, sendo 220 avaliações sobre câncer de pele, 247 exames de Papanicolaou, 177 testes de PSA, 211 mamografias e 136 testes de COVID-19. Para a realização da ação, o Hospital de Amor recebeu o apoio da Varian Medical Systems e da Siemens Healthineers.
Semana Nacional de Combate ao Câncer
A abertura da “Semana Nacional de Combate ao Câncer”, na Câmara dos Deputados, contou também com a participação do presidente do Hospital de Amor, Henrique Prata, que palestrou sobre os resultados do hospital e das necessidades da saúde pública no financiamento dos procedimentos oncológicos.
Participaram ainda dos trabalhos da Comissão Especial de Combate ao Câncer, durante toda a semana, o Prof. Me. Carlos Eduardo Goulart Silveira (Médico Departamento de Prevenção do Hospital de Amor), Ricardo dos Reis (Médico, Diretor de Ensino do Instituto de Ensino e Pesquisa do HA e Pró-reitor do Programa de Pós-graduação do HA), Prof. D.r Vinicius de Lima Vazquez (Médico, Pesquisador, Professor e Diretor Executivo do Instituto de Ensino e Pesquisa do HA) e Prof. Me. Gerson Lucio Vieira (Biomédico, Pedagogo, Mestre em Educação e Coordenador do Núcleo de Educação em Câncer do Instituto de Ensino e Pesquisa do HA).
60 anos de Hospital de Amor
No último dia 24 de março, o Hospital de Amor completou 60 anos de fundação. Sua história teve início em 1962, na cidade de Barretos, interior do Estado de São Paulo, onde foi fundado com o objetivo de oferecer medicina de qualidade e humanizada.
Em 2021, o hospital manteve a liderança do ranking da Scimago Institutions Rankings (SIR), entre todos os centros de saúde da América Latina, e ocupou o segundo lugar entre as instituições que realizam pesquisas na área da saúde. O levantamento é uma ferramenta de reconhecimento internacional, que avalia a qualidade de instituições (públicas ou privadas) em todo o mundo, considerando os critérios: pesquisa, inovação e impacto social.
A instituição é historicamente reconhecida. Foi escolhida, em 2000, pelo Ministério da Saúde, como o melhor hospital público do país. Desde 2011 é considerada “instituição irmã” do MD Anderson Cancer Center, o maior centro de tratamento e pesquisa de câncer do mundo. Já com o Saint Jude Children´s Research Hospital, o Hospital de Amor tornou-se “instituição gêmea” em 2012.
Atualmente, o HA está presente em 15 estados brasileiros, com uma rede composta por 26 unidades de prevenção, sete hospitais e três unidades de reabilitação que, juntas, prestaram mais de 1 milhão de atendimentos em 2021, no diagnóstico e tratamento contra o câncer. Tudo oferecido 100% por meio do SUS com a qualidade e humanização dos mais altos centros internacionais.
Assistência, prevenção, ensino, pesquisa e inovação, sempre foram os pilares do Hospital de Amor. Há quase 60 anos, a instituição, que é referência em tratamento oncológico na América Latina, alia tudo isso com um dos seus principais valores: a humanização – encontrada em todas as suas unidades, inclusive, nas salas de mamografia.
A grande novidade é que o Instituto de Prevenção do HA, em Barretos (SP), conta com uma sala de mamografia com o tema Aurora Boreal (um fenômeno óptico que permite que um brilho extraordinário possa ser visto nos céus noturnos de regiões do Polo Norte). O motivo da temática é, além de proporcionar o máximo de conforto para a mulher que está realizando o exame, também oferecer excelência no processo com um equipamento de altíssima tecnologia.
De acordo com a médica radiologista do hospital, Dra. Silvia Sabino, o desenvolvimento da sala vem de encontro com a missão da instituição, em suas diversas áreas de atuação. “O exame de mamografia sempre vem acompanhado de uma grande ansiedade e medo, seja do próprio exame, de sentir dor, se machucar e até do diagnóstico (de câncer) que pode vir após o exame. Esses temores afastam muitas mulheres da possibilidade do diagnóstico precoce do câncer de mama e, muitas vezes, geram a propagação de informações negativas sobre o exame, por isso, a ideia de criar um ambiente mais harmonioso e acolhedor”, afirmou.
A nova sala conta com um mamógrafo da mais alta tecnologia, capaz de realizar a mamografia digital tradicional 2D, a tomossíntese (mamografia 3D que adquire de 200 a 400 imagens da mama evitando a sobreposição de estruturas, como tecido mamário e o próprio câncer), a mamografia espectral de contraste (exame com contraste venoso que similar a ressonância magnética) e o grande diferencial: os procedimentos de biópsia e marcação pré-operatória guiados por tomossíntese (e futuramente, também por mamografia com contraste).
Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), 66.280 novos casos de câncer de mama são estimados para o Brasil, em cada ano do triênio 2020/2022 – valor que corresponde a um risco de aproximadamente 61,61 casos novos a cada 100 mil mulheres. “Além de todos esses benefícios tecnológicos, a sala humanizada Aurora Boreal do HA tem o objetivo de desfocar a atenção da mulher que está realizando o exame para a beleza do ambiente, reduzindo a ansiedade e promovendo maior relaxamento e cooperação para o posicionamento adequado do mamógrafo. Com tudo isso, nós conseguimos ter diagnósticos mais precisos, evitando que eventuais cânceres sejam perdidos ou subestimados, pois 95% das falhas observadas no exame, correspondem a erros de posicionamento!”, declarou a médica.
Parceria
A conquista do novo espaço se deu graças à uma importante aliada do Hospital de Amor, a GE Healthcare – uma das maiores parceiras da instituição, tanto no âmbito comercial quanto em projetos científicos, de educação e de desenvolvimento de novas tecnologias. “Desde 2012, a empresa nos cedeu a primeira sala sensorial de mamografia das Américas (HDC). Quando a pandemia impediu nossos projetos educacionais, a GE nos sugeriu a construção de um ambiente temático que unisse a humanização, que já fazia parte das nossas outras salas, com a possibilidade de transmissão on-line de aulas, treinamentos de posicionamento e procedimentos de biópsia e visitas técnicas virtuais”, contou Dra. Silvia.
Com o término dos atendimentos restritos causados pelo período pandêmico, a previsão do Instituto de Prevenção do HA, em Barretos (SP), é de que mais de 1.200 mulheres, por mês, possam usufruir desta experiência ao realizar exames de mamografia, gerando maior adesão ao projeto de rastreamento mamográfico e alcançado o objetivo final da instituição: reduzir os dados de mortalidade por câncer de mama!
Após um longo período de pandemia, restrições, distanciamento social e diversas crises enfrentadas no mundo todo, é preciso falar, refletir e, principalmente, cuidar da saúde mental! Há 8 anos, foi criada a campanha ‘Janeiro Branco’ – responsável por divulgar as questões relacionadas à saúde mental e conscientizar toda a população sobre o tema – e, desde então, esse assunto é bastante disseminado nos meios de comunicação e discutido pelos ambientes corporativos.
Dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que, nos próximos 20 anos, a depressão deve se tornar a doença mais comum do mundo, afetando mais pessoas do que qualquer outro problema de saúde. Já são mais de 450 milhões de pessoas afetadas diretamente por transtornos mentais, a maioria delas nos países em desenvolvimento.
Sabendo disso, o Hospital de Amor (que também abraça e apoia o ‘Janeiro Branco’) teve uma conversa especial com o psicólogo do HA, Ray Roberto Andrade Nascimento. Confira!
– O que é ‘Janeiro Branco’?
R.: É uma campanha que ocorre no mês de janeiro, que tem por objetivo divulgar e chamar a atenção para as questões relacionadas à saúde mental, e levar as pessoas e/ou instituições a refletir sobre a importância da temática.
– Por que janeiro foi o mês escolhido para essa campanha?
R.: A campanha foi criada em 2014, por um grupo de profissionais de psicologia no estado de Minas Gerais, em Uberlândia. O mês foi escolhido devido ao que ele representa: um ano novo, uma nova vida. Dessa forma, podemos pensar em um momento em que as pessoas refletem e constroem resoluções e metas para o ano que está por vir.
– Por que é tão importante falar e conscientizar a sociedade sobre o cuidado com a saúde mental?
R.: É importante refletir e conscientizar a sociedade sobre a saúde mental devido ao impacto que ela possui sob a vida dos indivíduos. Em 2020, nos deparamos com um movimento que acometeu mais os adolescentes com quadro depressivos, onde eles eram desafiados a realizar uma série de ações autodestrutivas, até, infelizmente cometer o suicídio. Tal movimento, nos fez refletir sobre a importância de quebrar o tabu e começar a falar mais sobre a saúde mental com os jovens. No que diz respeito ao nosso país, sabe-se que o Brasil tem maior quadro de ansiedade em comparação a demais países. Então, falar sobre saúde mental, é divulgar dados, conscientizar e quebrar tabus sobre a temática.
– Qual é a melhor forma de cuidar da saúde mental? Existem hábitos preventivos?
R.: Acredito que da mesma forma que realizamos exames médicos, odontológicos e nutricionais preventivos, é de suma importância acrescentar o profissional de psicologia na lista. Uma forma de cuidar da saúde mental, é procurando um profissional de psicologia habilitado para avaliar o seu estado mental ou investigar possíveis demandas. Há escalas e teste psicológicos que são de uso exclusivo para estes profissionais, capazes de rastrear níveis de ansiedade, depressão, qualidade de vida, entre outros. No que diz respeito à hábitos preventivos, além das visitas de rotina a um profissional de psicologia, é essencial realizar ações que são importantes para a pessoa, como atividades físicas, boa alimentação, sono em dia e suporte social, são alguns índices para uma melhor qualidade de vida.
– Como identificar se uma pessoa está precisando de ajuda?
R.: Um momento chave é quando a pessoa não está se sentindo bem e logo não sabe dizer claramente o que é. Ou mesmo quando percebe que não está conseguindo dormir bem, sente-se desmotivado, muito ansioso a ponto de estar descompensando em algo, como na alimentação, preocupação demasiada ou mesmo percebendo uma importante insatisfação consigo mesmo. Essas são alguns indícios de que é necessário procurar conversar com um profissional.
– E quando identificado, como ajudá-la?
R.: Uma vez identificado que há uma possível demanda, é importante se engajar no processo terapêutico. Destaco que é um processo, que pode ser demorado ou não. Há várias formas de se fazer psicologia, várias correntes que buscam compreender e trabalhar o ser humano e vários profissionais no campo. É importante que a pessoa se sinta confortável e acolhida pelo profissional, e confiança também. Caso isso não aconteça, é importante não desistir, mas sim procurar um outro profissional que te faça sentir bem. Durante o processo terapêutico, o profissional irá utilizar um arsenal de estratégias, que são cientificamente comprovadas e reconhecidas, para trabalhar a demanda trazida pelo paciente (Beste Potenzmittel). Por exemplo, dentro da abordagem que sigo para exercer a minha profissão, a terapia cognitiva comportamental (TCC), trabalho com o paciente os pensamentos que geram a sua ansiedade, como também técnicas comportamentais (respiração diafragmática) para manejar os sintomas físicos gerado pela ansiedade.
– Quando falamos em saúde mental, quais doenças e problemas são abrangidos?
R.: De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem vários tipos de transtornos mentais e cada um deles podem se apresentar de formas diferentes. Há alteração no padrão de: pensamento, percepção, emoção, comportamento e nos relacionamentos sociais. As principais doenças são os transtornos de humor, ansiedade, alimentação, personalidade, psicótico e de uso de substâncias.
– Qual é o impacto desse cuidado o tratamento oncológico?
R.: Durante o tratamento oncológico, é de suma importância trabalhar com o paciente em sua totalidade (biopsicossocial). No que diz respeito à saúde mental do paciente em si, embora o câncer seja uma doença de ordem biológica, sabe-se que há fatores psicossociais atrelados no tratamento. No que concerne o componente psicológico, podemos pensar no medo e/ou na preocupação, sentidos não somente pelo paciente, mas também pelo familiar ou mesmo pela equipe, e nos efeitos colaterais que o tratamento pode ter, como a perda do cabelo e a possível alteração da autoestima.
– Quais dicas você dá para quem quer cuidar da saúde mental?
R.: Eu sempre digo que cuidar da saúde mental é um dos melhores investimentos que a pessoa faz para si mesma. Mas eu sempre destaco: procure trabalhar com algum psicólogo que faz você se sentir acolhido e que seja capacitado para exercer a profissão. Caso você não se identifique com o profissional ou não se sinta confortável em falar sobre alguns assuntos, procure outro. Se você realmente deseja se cuidar, se prepare para momentos acolhedores.
O Hospital de Amor tem motivos de sobra para comemorar! Na última quinta-feira, dia 16 de dezembro, o HA chegou ao estado de Alagoas com a inauguração do Instituto de Prevenção de Arapiraca, na região do Agreste, com atenção voltada especialmente à prevenção e diagnóstico de casos de câncer de mama e do colo do útero. As obras tiveram início em dezembro do ano passado.
A construção da primeira unidade do Hospital de Amor em solo alagoano foi possível graças ao apoio do senador Rodrigo Cunha (PSDB), que realizou a destinação de R$ 14.182.870,00, e da deputada federal Tereza Nelma (PSDB), que também designou mais R$ 14.182.870,00 em recursos federais.
O presidente do Hospital, Henrique Prata, destacou a importância do apoio dos parlamentares na expansão do atendimento. “Somos gratos a estes dois parlamentares, pessoas abençoadas, que estão permitindo que levemos atendimento de qualidade ao povo de Alagoas. Em nome de todos os pacientes, todos os colaboradores, de toda a família Hospital de Amor, agradecemos pelo comprometimento com nossa causa”, enfatizou Prata.
Os atendimentos serão 100% voltados a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), com a mesma qualidade, tecnologia e humanização que há quase 60 anos fazem do HA o maior e mais qualificado complexo especializado em oncologia da América Latina, com hospitais e institutos de prevenção fixos e móveis presentes em 13 estados brasileiros.
Sobre a unidade
O Instituto de Prevenção de Arapiraca está instalado em uma área de 15 mil/m², com um total de 2 mil/m² de área construída, oferecendo a realização de exames preventivos e de diagnóstico, além de biópsias e consultas médicas, contando com o apoio de uma unidade móvel com capacidade para oferecer exames de mamografia e Papanicolau em base líquida, considerado o método mais moderno e seguro por apresentar maiores índices de diagnóstico.
A unidade contará com mamógrafo digital, aparelho de ultrassonografia de mama – possibilitando a realização de colposcopia com biópsia, e um centro cirúrgico – possibilitando a realização de pequenas e médias cirurgias, resolvendo cerca 98% dos casos de câncer de colo de útero e 75% dos casos de câncer de mama, sem a necessidade de encaminhamento para um hospital especializado.
Com isso, será possível a assistência médica direcionada à detecção precoce de lesões neoplásicas, diminuir causas e fatores de risco antes do desenvolvimento da condição clínica, detectando problemas de saúde em estágio inicial e reduzindo eventuais prejuízos funcionais e consequentes casos mais agudos.
Sobre o Hospital de Amor
O HA tem como uma de suas principais frentes de atuação a prevenção, sendo referência no assunto com um trabalho ativo, por meio de dezenas de unidades fixas e móveis espalhadas pelo país. Esse serviço contribui diretamente para o diagnóstico precoce dos tipos mais incidentes da doença na população brasileira, como o câncer de mama, que quando descoberto em suas fases iniciais possui até 95% de chances de cura, além de diminuir a necessidade de tratamentos mais invasivos.
Excelência em oncologia, mesmo com as restrições impostas pela pandemia da COVID-19, a instituição realizou, em 2020, o total de 911.048 atendimentos, a 227.264 pacientes vindos de 2.360 municípios de todos os 26 estados e do Distrito Federal.
Foram realizadas 14.951 internações, 252.544 quimioterapias, 9.500 refeições servidas por dia, 100% de forma gratuita. O déficit operacional é de R$ 36,3 milhões/mês de acordo com o balanço oficial de 2021. A entidade reúne 380 médicos e 5.300 funcionários, em todas as suas unidades espalhadas pelo Brasil.
Sabendo da importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, a Azul Linhas Aéreas – parceira de longa data do Hospital de Amor – tem beneficiado mulheres atendidas pelas unidades do HA espalhadas pelo país. Uma das iniciativas da companhia é o concurso cultural “Próximo Destino: a Vitória”, ação do Instituto Sociocultural do Hospital de Amor e da unidade de negócios da Azul Viagens, que oferece como prêmio uma viagem incrível para pacientes e acompanhantes.
Em sua 4ª edição, o concurso cultural tem como público-alvo mulheres acima de 18 anos, que realizam tratamento de câncer de mama há pelo menos dois anos no HA. Para participar, as pacientes precisaram escrever uma carta à mão, seguindo o tema da ação, para trazerem os seus relatos de superação e de enfrentamento ao câncer, a fim de apoiar as mulheres que receberem o diagnóstico semelhante recentemente.
Para encerrar o Outubro Rosa com chave de ouro, as instituições realizaram, neste 27 de outubro, a cerimônia de premiação. Ao todo, três cartas foram selecionadas e beneficiadas com prêmios oferecidos pela Azul: três viagens para cidades turísticas pelo Brasil.
O evento, que ocorreu após a visita dos profissionais da Azul e das pacientes finalistas nas unidades de Barretos (SP), contou com a participação de colaboradores do Hospital de Amor e diretores da empresa, além das pacientes e seus familiares.
Para o diretor técnico da Azul, Carlos Naufel, a parceria com o HA se estenderá por muitos outros anos. “É impressionante o que vimos durante a visita e, com certeza, nós acertamos muito com essa parceria. A Azul é uma empresa de pessoas e que tem tudo a ver com o HA, pois aqui nós encontramos gente cuidando de gente. Isso é muito importante para nós”, afirmou.
A premiação
Após passarem por uma criteriosa avaliação realizada por uma comissão julgadora, composta por colaboradores da Azul Linhas Aéreas e do Instituto Sociocultural, as cartas ganhadoras foram:
1º) Sidelma Rodovalho, de Catalão (GO) – ganhou uma viagem para Natal (RN).
2º) Edivania Silva Miranda, de Iturama (MG) – ganhou uma viagem para Florianópolis (SC).
3º) Francieli Cristina Sanches Tonholo, de Pontalinda (SP) – ganhou uma viagem para o Rio de Janeiro (RJ).
De acordo com Sidelma, que em breve irá decolar com sua neta para o Rio Grande do Norte, foi uma alegria poder participar do concurso e contar sua história de vitória para todos. “Quando eu descobri que estava com câncer de mama, eu perdi o chão! Cheguei para realizar meu tratamento no Hospital de Amor me enchi de esperança. O que me motivou a vencer foi o amor que recebi na instituição! A minha primeira graça foi a cura e a segunda foi ter ganho essa viagem!”, finalizou.
Câncer de mama
A Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC), destaca que o câncer de mama é o tipo de câncer de maior incidência, com cerca de 2,3 milhões de mulheres diagnosticadas no mundo com taxa de incidência de 48 por 100 mil mulheres. No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima ocorrência de 66.280 novos casos de câncer de mama para cada ano do triênio 2020-2022, com taxa de incidência de 44 casos para cada 100 mil mulheres, sendo o tipo de câncer que mais acomete as mulheres no país, (excluindo os casos de câncer de pele não melanoma).
O câncer de mama é causado pela multiplicação desordenada das células da mama. Esse processo gera células anormais que se multiplicam, formando um tumor. Alguns têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem mais lentamente. A maioria dos casos, quando tratados adequadamente e em tempo oportuno, apresentam bom prognóstico.
Se você é mulher, tem entre 40 e 69 anos, faça sua mamografia. Prevenção é o ano todo!
Neste dia 24 de setembro, o Hospital de Amor, em Barretos (SP), deu mais um grande passo para o atendimento de excelência aos pacientes oncológicos infantojuvenis ao inaugurar seu novo centro de treinamento, ensino e pesquisa: o ‘Aliança Global em Pediatria’. Junto ao Hospital St. Jude – instituição americana referência em tratamento oncológico de crianças e adolescentes no mundo e parceira de longa data do HA – o programa ‘Aliança Global’ foi criado composto por sete regionais (México, América Sul, América Central, Eurásia, Oriente Médio, China e África) em prol de uma causa.
De acordo com o diretor do Hospital de Amor Infantojuvenil, Dr. Luiz Fernando Lopes, o HA (regional América do Sul) e o St. Jude desenvolveram a ‘Aliança Amarte’, que é a união entre 13 entidades do Brasil, das cinco regiões brasileiras, com objetivo de encontrar ferramentas para equalizar diagnóstico e tratamento, oferecer oportunidade para que mais de 2.000 novas crianças cheguem, por ano, em um desses centros. “A palavra Amarte é um acrônimo, que significa: Apoio Maior, Aumentando Recursos e Tratamento Especializado. Nesse contexto, o ‘Aliança Global’ que inauguramos será utilizado para o treinamento dessas instituições e, futuramente, para outras de toda América do Sul”, afirmou.
O avançado centro do HA contará com a atuação de médicos e pesquisadores, de diversas áreas, e de outros profissionais da saúde, que se dedicarão para capacitar colaboradores, sejam eles enfermeiros, técnicos em enfermagem, analistas de banco de dados, médicos patologistas, radiologistas, entre outros, dependendo da necessidade de cada instituição. “Melhorando a qualidade de diagnóstico (seja na patologia, radiologia ou morfologia) e criando protocolos clínicos e de assistência, conseguiremos cuidar das crianças e adolescentes com câncer”, contou.
Estrutura
Com vários anfiteatros de diferentes tamanhos, salas para estudo, salas para reuniões (com a possibilidade de que todos visualizem as imagens obtidas nos microscópios) e salas de treinamentos – com microscopia anexada e bonecos simulando bebês e crianças em diferentes idades – o novo departamento também conta com uma enfermaria simulada para que enfermeiros, técnicos, fisioterapeutas e outros profissionais possam ser treinados com situações que possivelmente acontecerão na prática.
Pioneirismo
O Hospital de Amor é a primeira instituição oncológica do Brasil a contar com o ‘Aliança Global em Pediatria’! “Desde 2012, quando o a unidade infantojuvenil foi inaugurada, já tínhamos o desejo de criar um centro que, no futuro, tivesse condições de somar esforços com outras instituições. Esse futuro chegou!”, declarou Lopes.
A expectativa é de que nas próximas semanas, as aulas de microscopia, leucemias, mielodisplasias e patologias, além de discussão de casos junto aos outros centros, se iniciem para receber profissionais de saúde de toda a América Latina.
Cerimônia
A concretização desse projeto só foi possível graças à generosidade do produtor rural de Campina Verde (MG), Sandoval Nunes Franco, e toda sua família, que abraçou a causa e destinou uma quantia significativa para a construção do departamento. Para celebrar essa grande conquista, uma cerimônia de inauguração foi realizada com a presença de diretores e colaboradores do hospital, do presidente da HA, Henrique Prata, e toda a família do benemérito. Durante a apresentação, Prata se emocionou ao agradecer a doação. “É raro, em nosso meio, encontrar alguém com um olhar como o Sandoval teve em oferecer o dinheiro dele para a nossa causa. Ele não tem ideia do tamanho da importância dessa doação para o Hospital de Amor e para a história da saúde pública, que mudará a realidade de atendimento de crianças e jovens do mundo inteiro! O que chega por amor e honestidade para nós, chega pela providência. Estamos muito felizes com essa conquista, pois ela chegou como um presente de Deus!”, declarou o presidente.
“Para mim, que tenho 40 anos de oncologia pediátrica, inaugurar o ‘Aliança Global’ é conseguir colocar em prática os ideais para tratar crianças e adolescentes, baseados nos três grandes pilares: clínica, ensino e pesquisa. Agora, temos um espaço para que isso fique cada vez mais forte e beneficie mais pessoas”, concluiu Lopes.
No final do evento, os Palhaços da Alegria do Instituto Sociocultural do Hospital de Amor fizeram uma apresentação emocionante e o capelão da HA, Pe. Tulio Gambarato, finalizou com uma bênção.
O Hospital de Amor, que é referência em oncologia na América Latina, também atua na saúde básica e atendimento primário. Há mais de 3 anos, a instituição desenvolveu um projeto piloto nas cinco Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Barretos (SP), que são geridas pelo HA. O trabalho constitui no estudo: “Rastreamento do câncer de pele através da Teledermatologia”, premiado e financiado por uma das maiores biofarmacêuticas do mundo, a Bristol Myers Squibb Foundation, onde o paciente da atenção primária é assistido, sendo possível identificar nele lesões suspeitas de câncer de pele.
Por meio do financiamento, o projeto viabilizou a compra de equipamentos, como smartphones com câmeras digitais e dermatoscópios (aparelhos para avaliar lesões de pele), munindo assim as UBSs e desenvolvendo cursos de capacitação em oncologia dermatológica para os profissionais de saúde, com o objetivo de expandir esse tipo de atendimento para todos os municípios da Diretor Regional de Saúde de Barretos (DRS-5).
Como o trabalho é realizado
Os profissionais de saúde encaminham imagens clínicas e dermatoscópicas das lesões suspeitas (com o consentimento do paciente da atenção primária) e os dermatologistas do Hospital de Amor avaliam as imagens e fornecem um laudo médico. Se a lesão for considerada suspeita para o diagnóstico de câncer de pele, é agendada uma consulta com a equipe especializada da instituição. Graças à esse fluxo, o paciente é encaminhado diretamente da atenção primária, para o HA. “Quando estamos falando em câncer de pele, o tempo até o tratamento adequado tem impacto grande na morbidade e na mortalidade da doença, principalmente no câncer de pele do tipo melanoma. Assim, o quanto mais assertivo e precoce for o diagnóstico, maior a chance do paciente no tratamento”, destacou a dermatologista do hospital e membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Dra. Cristiane Cárcano.
Há mais de 20 anos atuando em prevenção de câncer, o HA desenvolve um trabalho de capacitação contínua dos profissionais de saúde e fornece tecnologia de ponta aos que atuam na atenção primária, para que possam capturar imagens de qualidade e enviá-las para avaliação médica especializada, garantindo a atualização de uma plataforma de teledermatologia para o recebimento dos dados e imagens dos pacientes de maneira segura.
Segundo a médica, o câncer de pele é o tipo mais comum da doença em toda população e os números aumentam a cada ano. “É considerado um grande problema em saúde pública, pois os gastos com o tratamento deste câncer são muito elevados, principalmente quando estamos falando de melanoma avançado. Encurtar a jornada do paciente e melhorar a triagem de lesões suspeitas de câncer de pele, são os pontos fundamentais deste projeto e, isto, pode impactar na redução de custos e na melhora da qualidade de vida e diminuição da morbidade e da mortalidade dos pacientes”, finalizou Dra. Cristiane.
No mês conhecido como ‘Julho Verde’ – período em que é realizada a campanha nacional de prevenção contra o câncer de cabeça e pescoço, que visa conscientizar a população sobre a doença, seus principais fatores de risco e formas de preveni-la, o Hospital de Amor tem orgulho em compartilhar uma grande conquista! Em 59 anos de história, o HA é reconhecido por sua excelência no tratamento oncológico, oferecendo, gratuitamente, assistência a milhares de pacientes vindos de todas as partes do país. Recentemente, a instituição deu um grande passo ao realizar uma cirurgia de altíssimo grau de complexidade, tecnologia de ponta e envolvimento multidisciplinar – procedimento jamais visto no Sistema Único de Saúde (SUS) – em paciente com câncer considerado ‘inoperável’.
A Ressecção Craniofacial de Exenteração de Órbita Ampliada para a Base do Crânio contou com três meses de planejamento e 22 horas de execução, envolvendo as áreas de cabeça e pescoço, cirurgia plástica, neurocirurgia, cirurgia crânio maxilo facial, odontologia, oncologia clínica, enfermagem e radioterapia. De acordo com cirurgião oncológico de cabeça e pescoço do Hospital de Amor, Dr. Renato de Castro Capuzzo, essa não foi a primeira vez que o HA realizou esse tipo de cirurgia, mas foi a mais complexa em planejamento e execução. “Esse tipo procedimento só foi possível, porque o hospital permite essa integração multidisciplinar, o que é muito difícil de ser visto em outras instituições, inclusive nas privadas. Utilizamos recursos para tratamento oncológico que são extremamente difíceis de serem executados no SUS, tanto por disponibilidade quanto por questões lógicas”, afirmou.
O jovem paciente Gustavo Henrique de Moraes Porto, de 19 anos, morador de Passos de Minas (MG), está tratando um sarcoma (tumor que começa nos tecidos moles do corpo, como músculos e gordura) e, antes de chegar ao Hospital de Amor, já havia sido submetido a alguns procedimentos em sua cidade. “O tumor deste paciente já tinha sido considerado inoperável em outros hospitais oncológicos. O grande diferencial desta cirurgia foi permitir que uníssemos tantas tecnologias e técnicas complexas em um único caso, para aumentar as chances de cura e minimizar as sequelas ocasionadas por um tratamento tão difícil. Esperamos que este paciente tenha um ótimo progresso e nos auxilie a ajudar muitos outros”, declarou o médico cirurgião plástico e microcirurgião oncológico do Hospital de Amor, Dr. Cleyton Dias Souza.
Além da remoção do tumor, a cirurgia também trouxe outros benefícios para o paciente. “O objetivo é que ele apresente uma melhora considerável e que a reabilitação permita ele de ter uma vida normal com sua família, sem os estigmas que um tratamento de câncer no rosto acarreta”, finalizou Dr. Capuzzo.
Para Gustavo, a realização da cirurgia foi um marco em sua vida, motivo de alegria e esperança. Atualmente, ele encontra-se em boa evolução pós-operatória e foi liberado para retornar ao seu município, enquanto aguarda para continuar com o tratamento adjuvante (um complemento após o procedimento principal) com radioterapia.
Saiba mais
Assista o programa “Acima de Tudo o Amor”, exibido no último dia 11 de julho, e confira os detalhes dessa cirurgia de sucesso. Acesse o nosso canal do YouTube: youtube.com/hospitaldeamor.
Com o intuito de promover reflexões sobre a temática dos cuidados paliativos e da morte, além de desmistificar os tabus desses assuntos existentes na sociedade, o Núcleo de Educação em Câncer (NEC) do Hospital de Amor – que tem o ensino como um dos seus pilares – em parceria com o Hospital São Judas Tadeu (a unidade de cuidados paliativos e de atenção ao idoso), realizaram o 7º “Festival Cuidar”.
O evento, que foi encerrado no último dia 30 de junho e aconteceu de maneira totalmente virtual, respeitando as normas de segurança, contou com a participação de 205 estudantes, 50 professores e 10 coordenadores do Ensino Fundamental II e Ensino Médio das redes escolares pública e privada de Barretos e região. “Diante da realidade que estamos vivendo, trabalhar esse tema com adolescentes nas escolas públicas é uma oportunidade ímpar”, afirmou o coordenador do NEC, Gerson Vieira.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o termo Cuidados Paliativos é definido como a abordagem que promove qualidade de vida de pacientes e seus familiares diante de doenças que ameaçam a continuidade da vida, através da prevenção e alívio do sofrimento, que requer a avaliação e identificação precoce para o tratamento impecável da dor e de outros problemas de natureza física, psicossocial e espiritual.
Mesmo com a necessidade da realização em formato digital, a edição foi completa:
• 1ª fase: os estudantes responderam um quiz com 30 questões sobre o tema, divido em três níveis (básico, intermediário e avançado).
• 2ª fase: os estudantes elaboraram vídeos, apresentando o tema de maneira científica, com base no que aprenderam com as questões do quiz e com o material de apoio disponível no ambiente virtual de aprendizagem.
As produções passaram por uma banca avaliadora composta por pesquisadores e especialistas da instituição. De acordo com o diretor de extensão do Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) do HA, Dr. Vinicius Vazquez, o Festival Cuidar é um momento importante para ensinar e partilhar empatia entre os jovens estudantes, e abrir os olhos sobre o adoecer e o morrer. “Com certeza, o evento é uma oportunidade muito rica e gratificante para todos os participantes”, declarou.
Vencedores
As escolas com equipes vencedoras foram: 1º lugar – E.E. Profª Paulina Nunes de Moraes; 2º lugar – E.M Profº Giuseppe Carmíneo; e 3º lugar – E.E.E.I. Profª Dalva Lellis Garcia Prado. “Foram três escolas premiadas, mas todos ganharam, principalmente a comunidade de Barretos (SP) e região. Tenho certeza de que a mensagem que gostaríamos de passar foi entendida por todos que participaram!”, finalizou o médico paliativista do Hospital São Judas Tadeu, Dr. Luís Fernando Rodrigues.
Os três primeiros colocados foram presenteados com troféu, certificado de participação, ecobag do HA, canetas e um boné. Todos os outros participantes também ganharam certificado.
Confira os vídeos produzidos pelos três vencedores do Festival Cuidar:
O fumo passivo pode aumentar em 30% as chances de desenvolvimento de câncer de pulmão em adultos que nunca fumaram
O dia 31 de maio foi escolhido, em 1987, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como o “Dia Mundial sem Tabaco”, com objetivo principal de alertar sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo. E que fumar não faz bem à saúde, não é segredo para ninguém, mas o que muitas pessoas desconhecem, são os prejuízos causados pelo tabagismo passivo. Assim como os fumantes, os indivíduos que convivem regularmente com quem fuma possui mais riscos de desenvolver diversos tipos de cânceres, principalmente o de pulmão, além de doenças respiratórias – contribuindo, inclusive, para o agravamento da COVID-19.
A OMS aponta que o tabaco mata mais de 8 milhões de pessoas por ano. Mais de 7 milhões dessas mortes resultam do uso direto, enquanto cerca de 1,2 milhão é o resultado de expostos ao fumo passivo, ou seja, com a inalação de fumaça de derivados do tabaco e/ou as substâncias tóxicas liberadas pelo cigarro. A entidade também afirma que o tabagismo passivo é a terceira maior causa de morte evitável no mundo, atrás apenas do tabagismo ativo e do consumo excessivo de álcool.
O fumo passivo pode aumentar em 30% as chances de desenvolvimento de câncer de pulmão em adultos que nunca fumaram e, assim como acontece com o fumo ativo, quanto mais longa a duração e maior o nível de exposição a fumaça, maior o risco de desenvolvê-lo, segundo dados da Centers For Disease Controls And Prevention (CDCP). Além das doenças respiratórias, o fumante passivo também se expõe ao risco de ter problemas cardiovasculares, câncer de boca, laringe, faringe, esôfago, pâncreas, rim, bexiga e colo de útero, enfisema pulmonar e bronquite crônica.
Para o médico cirurgião especialista em cabeça e pescoço do Hospital de Amor – Jales, Dr. Filipe Minzon, o tabagismo passivo é fator de risco para todos os tipos de cânceres. Segundo o médico, durante a primeira exposição ao tabaco, o fumante passivo pode apresentar alguns sintomas como irritação na região dos olhos, tosse e sintomas de alergia respiratória. Já a médio e longo prazo, corre-se o risco de desenvolver as mesmas complicações que o fumante de fato, principalmente quando são submetidos a fumaça em locais fechados.
Outra orientação é ficar atento às outras formas de consumo de tabaco, como charutos, cigarros eletrônicos, cachimbos e narguilés, que segundo o médico, são até mais nocivas do que próprio cigarro, pois não possuem filtro. “Fumar narguilé por uma hora, por exemplo, equivale a cerca de 100 cigarros”, afirmou o médico.
Dados do Globocan – Global Cancer Observatory, também apontam que o câncer bucal é considerado um importante problema de saúde pública em todo o mundo. O câncer de lábio, cavidade oral e orofaringe agrupados, foram responsáveis por uma estimativa de 447.751 novos casos e 228.389 mortes por ano.
Para Dr. Filipe, a melhor forma de prevenir o fumo passivo é adotar algumas políticas para ficar longe da fumaça, como por exemplo, pedir para que moradores e visitas fumem apenas do lado de fora, longe de janelas ou portas abertas; remover os cinzeiros de casa; não frequentar lugares onde tenham fumantes e, o mais importante, que encoraje seus familiares próximos para que abandonem o hábito de fumar.
Uma ação do Hospital de Amor na Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF), realizou, no período de 23 a 26 de maio, cerca 1 mil exames preventivos. O evento ocorreu paralelamente às atividades da “Semana Nacional de Combate ao Câncer”, realizada pela Comissão Especial de Combate ao Câncer da Câmara dos Deputados.
Com a finalidade de promover a conscientização e prevenção contra o câncer junto a parlamentares, assessores, servidores do Congresso, Planalto e Ministérios, além da população em geral, as unidades móveis de prevenção do HA ofereceram gratuitamente ultrassons, exames de próstata, avaliação de câncer de pele, mamografia, Papanicolaou e testes de COVID-19. A unidade móvel de educação da instituição – Missão Gênese – também marcou presença no evento para demonstrar aos parlamentares o trabalho de prevenção primária que a entidade realiza, voltado ao público infantojuvenil.
“A participação das carretas na Semana de Combate ao Câncer, foi uma forma de agradecer a receptividade do Congresso Nacional, Palácio do planalto e Ministério da Saúde pelo apoio dado às unidades do Hospital de Amor, com sede em Barretos, mas que hoje tem unidades espalhadas por todo o Brasil, levando prevenção em forma de carinho aos servidores e terceirizados”, salientou a diretora de Relações Governamentais do Hospital, Adriana Mariano.
Durante os quatro dias de evento, foram 991 atendimentos realizados, sendo 220 avaliações sobre câncer de pele, 247 exames de Papanicolaou, 177 testes de PSA, 211 mamografias e 136 testes de COVID-19. Para a realização da ação, o Hospital de Amor recebeu o apoio da Varian Medical Systems e da Siemens Healthineers.
Semana Nacional de Combate ao Câncer
A abertura da “Semana Nacional de Combate ao Câncer”, na Câmara dos Deputados, contou também com a participação do presidente do Hospital de Amor, Henrique Prata, que palestrou sobre os resultados do hospital e das necessidades da saúde pública no financiamento dos procedimentos oncológicos.
Participaram ainda dos trabalhos da Comissão Especial de Combate ao Câncer, durante toda a semana, o Prof. Me. Carlos Eduardo Goulart Silveira (Médico Departamento de Prevenção do Hospital de Amor), Ricardo dos Reis (Médico, Diretor de Ensino do Instituto de Ensino e Pesquisa do HA e Pró-reitor do Programa de Pós-graduação do HA), Prof. D.r Vinicius de Lima Vazquez (Médico, Pesquisador, Professor e Diretor Executivo do Instituto de Ensino e Pesquisa do HA) e Prof. Me. Gerson Lucio Vieira (Biomédico, Pedagogo, Mestre em Educação e Coordenador do Núcleo de Educação em Câncer do Instituto de Ensino e Pesquisa do HA).
60 anos de Hospital de Amor
No último dia 24 de março, o Hospital de Amor completou 60 anos de fundação. Sua história teve início em 1962, na cidade de Barretos, interior do Estado de São Paulo, onde foi fundado com o objetivo de oferecer medicina de qualidade e humanizada.
Em 2021, o hospital manteve a liderança do ranking da Scimago Institutions Rankings (SIR), entre todos os centros de saúde da América Latina, e ocupou o segundo lugar entre as instituições que realizam pesquisas na área da saúde. O levantamento é uma ferramenta de reconhecimento internacional, que avalia a qualidade de instituições (públicas ou privadas) em todo o mundo, considerando os critérios: pesquisa, inovação e impacto social.
A instituição é historicamente reconhecida. Foi escolhida, em 2000, pelo Ministério da Saúde, como o melhor hospital público do país. Desde 2011 é considerada “instituição irmã” do MD Anderson Cancer Center, o maior centro de tratamento e pesquisa de câncer do mundo. Já com o Saint Jude Children´s Research Hospital, o Hospital de Amor tornou-se “instituição gêmea” em 2012.
Atualmente, o HA está presente em 15 estados brasileiros, com uma rede composta por 26 unidades de prevenção, sete hospitais e três unidades de reabilitação que, juntas, prestaram mais de 1 milhão de atendimentos em 2021, no diagnóstico e tratamento contra o câncer. Tudo oferecido 100% por meio do SUS com a qualidade e humanização dos mais altos centros internacionais.
Assistência, prevenção, ensino, pesquisa e inovação, sempre foram os pilares do Hospital de Amor. Há quase 60 anos, a instituição, que é referência em tratamento oncológico na América Latina, alia tudo isso com um dos seus principais valores: a humanização – encontrada em todas as suas unidades, inclusive, nas salas de mamografia.
A grande novidade é que o Instituto de Prevenção do HA, em Barretos (SP), conta com uma sala de mamografia com o tema Aurora Boreal (um fenômeno óptico que permite que um brilho extraordinário possa ser visto nos céus noturnos de regiões do Polo Norte). O motivo da temática é, além de proporcionar o máximo de conforto para a mulher que está realizando o exame, também oferecer excelência no processo com um equipamento de altíssima tecnologia.
De acordo com a médica radiologista do hospital, Dra. Silvia Sabino, o desenvolvimento da sala vem de encontro com a missão da instituição, em suas diversas áreas de atuação. “O exame de mamografia sempre vem acompanhado de uma grande ansiedade e medo, seja do próprio exame, de sentir dor, se machucar e até do diagnóstico (de câncer) que pode vir após o exame. Esses temores afastam muitas mulheres da possibilidade do diagnóstico precoce do câncer de mama e, muitas vezes, geram a propagação de informações negativas sobre o exame, por isso, a ideia de criar um ambiente mais harmonioso e acolhedor”, afirmou.
A nova sala conta com um mamógrafo da mais alta tecnologia, capaz de realizar a mamografia digital tradicional 2D, a tomossíntese (mamografia 3D que adquire de 200 a 400 imagens da mama evitando a sobreposição de estruturas, como tecido mamário e o próprio câncer), a mamografia espectral de contraste (exame com contraste venoso que similar a ressonância magnética) e o grande diferencial: os procedimentos de biópsia e marcação pré-operatória guiados por tomossíntese (e futuramente, também por mamografia com contraste).
Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), 66.280 novos casos de câncer de mama são estimados para o Brasil, em cada ano do triênio 2020/2022 – valor que corresponde a um risco de aproximadamente 61,61 casos novos a cada 100 mil mulheres. “Além de todos esses benefícios tecnológicos, a sala humanizada Aurora Boreal do HA tem o objetivo de desfocar a atenção da mulher que está realizando o exame para a beleza do ambiente, reduzindo a ansiedade e promovendo maior relaxamento e cooperação para o posicionamento adequado do mamógrafo. Com tudo isso, nós conseguimos ter diagnósticos mais precisos, evitando que eventuais cânceres sejam perdidos ou subestimados, pois 95% das falhas observadas no exame, correspondem a erros de posicionamento!”, declarou a médica.
Parceria
A conquista do novo espaço se deu graças à uma importante aliada do Hospital de Amor, a GE Healthcare – uma das maiores parceiras da instituição, tanto no âmbito comercial quanto em projetos científicos, de educação e de desenvolvimento de novas tecnologias. “Desde 2012, a empresa nos cedeu a primeira sala sensorial de mamografia das Américas (HDC). Quando a pandemia impediu nossos projetos educacionais, a GE nos sugeriu a construção de um ambiente temático que unisse a humanização, que já fazia parte das nossas outras salas, com a possibilidade de transmissão on-line de aulas, treinamentos de posicionamento e procedimentos de biópsia e visitas técnicas virtuais”, contou Dra. Silvia.
Com o término dos atendimentos restritos causados pelo período pandêmico, a previsão do Instituto de Prevenção do HA, em Barretos (SP), é de que mais de 1.200 mulheres, por mês, possam usufruir desta experiência ao realizar exames de mamografia, gerando maior adesão ao projeto de rastreamento mamográfico e alcançado o objetivo final da instituição: reduzir os dados de mortalidade por câncer de mama!
Após um longo período de pandemia, restrições, distanciamento social e diversas crises enfrentadas no mundo todo, é preciso falar, refletir e, principalmente, cuidar da saúde mental! Há 8 anos, foi criada a campanha ‘Janeiro Branco’ – responsável por divulgar as questões relacionadas à saúde mental e conscientizar toda a população sobre o tema – e, desde então, esse assunto é bastante disseminado nos meios de comunicação e discutido pelos ambientes corporativos.
Dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que, nos próximos 20 anos, a depressão deve se tornar a doença mais comum do mundo, afetando mais pessoas do que qualquer outro problema de saúde. Já são mais de 450 milhões de pessoas afetadas diretamente por transtornos mentais, a maioria delas nos países em desenvolvimento.
Sabendo disso, o Hospital de Amor (que também abraça e apoia o ‘Janeiro Branco’) teve uma conversa especial com o psicólogo do HA, Ray Roberto Andrade Nascimento. Confira!
– O que é ‘Janeiro Branco’?
R.: É uma campanha que ocorre no mês de janeiro, que tem por objetivo divulgar e chamar a atenção para as questões relacionadas à saúde mental, e levar as pessoas e/ou instituições a refletir sobre a importância da temática.
– Por que janeiro foi o mês escolhido para essa campanha?
R.: A campanha foi criada em 2014, por um grupo de profissionais de psicologia no estado de Minas Gerais, em Uberlândia. O mês foi escolhido devido ao que ele representa: um ano novo, uma nova vida. Dessa forma, podemos pensar em um momento em que as pessoas refletem e constroem resoluções e metas para o ano que está por vir.
– Por que é tão importante falar e conscientizar a sociedade sobre o cuidado com a saúde mental?
R.: É importante refletir e conscientizar a sociedade sobre a saúde mental devido ao impacto que ela possui sob a vida dos indivíduos. Em 2020, nos deparamos com um movimento que acometeu mais os adolescentes com quadro depressivos, onde eles eram desafiados a realizar uma série de ações autodestrutivas, até, infelizmente cometer o suicídio. Tal movimento, nos fez refletir sobre a importância de quebrar o tabu e começar a falar mais sobre a saúde mental com os jovens. No que diz respeito ao nosso país, sabe-se que o Brasil tem maior quadro de ansiedade em comparação a demais países. Então, falar sobre saúde mental, é divulgar dados, conscientizar e quebrar tabus sobre a temática.
– Qual é a melhor forma de cuidar da saúde mental? Existem hábitos preventivos?
R.: Acredito que da mesma forma que realizamos exames médicos, odontológicos e nutricionais preventivos, é de suma importância acrescentar o profissional de psicologia na lista. Uma forma de cuidar da saúde mental, é procurando um profissional de psicologia habilitado para avaliar o seu estado mental ou investigar possíveis demandas. Há escalas e teste psicológicos que são de uso exclusivo para estes profissionais, capazes de rastrear níveis de ansiedade, depressão, qualidade de vida, entre outros. No que diz respeito à hábitos preventivos, além das visitas de rotina a um profissional de psicologia, é essencial realizar ações que são importantes para a pessoa, como atividades físicas, boa alimentação, sono em dia e suporte social, são alguns índices para uma melhor qualidade de vida.
– Como identificar se uma pessoa está precisando de ajuda?
R.: Um momento chave é quando a pessoa não está se sentindo bem e logo não sabe dizer claramente o que é. Ou mesmo quando percebe que não está conseguindo dormir bem, sente-se desmotivado, muito ansioso a ponto de estar descompensando em algo, como na alimentação, preocupação demasiada ou mesmo percebendo uma importante insatisfação consigo mesmo. Essas são alguns indícios de que é necessário procurar conversar com um profissional.
– E quando identificado, como ajudá-la?
R.: Uma vez identificado que há uma possível demanda, é importante se engajar no processo terapêutico. Destaco que é um processo, que pode ser demorado ou não. Há várias formas de se fazer psicologia, várias correntes que buscam compreender e trabalhar o ser humano e vários profissionais no campo. É importante que a pessoa se sinta confortável e acolhida pelo profissional, e confiança também. Caso isso não aconteça, é importante não desistir, mas sim procurar um outro profissional que te faça sentir bem. Durante o processo terapêutico, o profissional irá utilizar um arsenal de estratégias, que são cientificamente comprovadas e reconhecidas, para trabalhar a demanda trazida pelo paciente (Beste Potenzmittel). Por exemplo, dentro da abordagem que sigo para exercer a minha profissão, a terapia cognitiva comportamental (TCC), trabalho com o paciente os pensamentos que geram a sua ansiedade, como também técnicas comportamentais (respiração diafragmática) para manejar os sintomas físicos gerado pela ansiedade.
– Quando falamos em saúde mental, quais doenças e problemas são abrangidos?
R.: De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem vários tipos de transtornos mentais e cada um deles podem se apresentar de formas diferentes. Há alteração no padrão de: pensamento, percepção, emoção, comportamento e nos relacionamentos sociais. As principais doenças são os transtornos de humor, ansiedade, alimentação, personalidade, psicótico e de uso de substâncias.
– Qual é o impacto desse cuidado o tratamento oncológico?
R.: Durante o tratamento oncológico, é de suma importância trabalhar com o paciente em sua totalidade (biopsicossocial). No que diz respeito à saúde mental do paciente em si, embora o câncer seja uma doença de ordem biológica, sabe-se que há fatores psicossociais atrelados no tratamento. No que concerne o componente psicológico, podemos pensar no medo e/ou na preocupação, sentidos não somente pelo paciente, mas também pelo familiar ou mesmo pela equipe, e nos efeitos colaterais que o tratamento pode ter, como a perda do cabelo e a possível alteração da autoestima.
– Quais dicas você dá para quem quer cuidar da saúde mental?
R.: Eu sempre digo que cuidar da saúde mental é um dos melhores investimentos que a pessoa faz para si mesma. Mas eu sempre destaco: procure trabalhar com algum psicólogo que faz você se sentir acolhido e que seja capacitado para exercer a profissão. Caso você não se identifique com o profissional ou não se sinta confortável em falar sobre alguns assuntos, procure outro. Se você realmente deseja se cuidar, se prepare para momentos acolhedores.
O Hospital de Amor tem motivos de sobra para comemorar! Na última quinta-feira, dia 16 de dezembro, o HA chegou ao estado de Alagoas com a inauguração do Instituto de Prevenção de Arapiraca, na região do Agreste, com atenção voltada especialmente à prevenção e diagnóstico de casos de câncer de mama e do colo do útero. As obras tiveram início em dezembro do ano passado.
A construção da primeira unidade do Hospital de Amor em solo alagoano foi possível graças ao apoio do senador Rodrigo Cunha (PSDB), que realizou a destinação de R$ 14.182.870,00, e da deputada federal Tereza Nelma (PSDB), que também designou mais R$ 14.182.870,00 em recursos federais.
O presidente do Hospital, Henrique Prata, destacou a importância do apoio dos parlamentares na expansão do atendimento. “Somos gratos a estes dois parlamentares, pessoas abençoadas, que estão permitindo que levemos atendimento de qualidade ao povo de Alagoas. Em nome de todos os pacientes, todos os colaboradores, de toda a família Hospital de Amor, agradecemos pelo comprometimento com nossa causa”, enfatizou Prata.
Os atendimentos serão 100% voltados a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), com a mesma qualidade, tecnologia e humanização que há quase 60 anos fazem do HA o maior e mais qualificado complexo especializado em oncologia da América Latina, com hospitais e institutos de prevenção fixos e móveis presentes em 13 estados brasileiros.
Sobre a unidade
O Instituto de Prevenção de Arapiraca está instalado em uma área de 15 mil/m², com um total de 2 mil/m² de área construída, oferecendo a realização de exames preventivos e de diagnóstico, além de biópsias e consultas médicas, contando com o apoio de uma unidade móvel com capacidade para oferecer exames de mamografia e Papanicolau em base líquida, considerado o método mais moderno e seguro por apresentar maiores índices de diagnóstico.
A unidade contará com mamógrafo digital, aparelho de ultrassonografia de mama – possibilitando a realização de colposcopia com biópsia, e um centro cirúrgico – possibilitando a realização de pequenas e médias cirurgias, resolvendo cerca 98% dos casos de câncer de colo de útero e 75% dos casos de câncer de mama, sem a necessidade de encaminhamento para um hospital especializado.
Com isso, será possível a assistência médica direcionada à detecção precoce de lesões neoplásicas, diminuir causas e fatores de risco antes do desenvolvimento da condição clínica, detectando problemas de saúde em estágio inicial e reduzindo eventuais prejuízos funcionais e consequentes casos mais agudos.
Sobre o Hospital de Amor
O HA tem como uma de suas principais frentes de atuação a prevenção, sendo referência no assunto com um trabalho ativo, por meio de dezenas de unidades fixas e móveis espalhadas pelo país. Esse serviço contribui diretamente para o diagnóstico precoce dos tipos mais incidentes da doença na população brasileira, como o câncer de mama, que quando descoberto em suas fases iniciais possui até 95% de chances de cura, além de diminuir a necessidade de tratamentos mais invasivos.
Excelência em oncologia, mesmo com as restrições impostas pela pandemia da COVID-19, a instituição realizou, em 2020, o total de 911.048 atendimentos, a 227.264 pacientes vindos de 2.360 municípios de todos os 26 estados e do Distrito Federal.
Foram realizadas 14.951 internações, 252.544 quimioterapias, 9.500 refeições servidas por dia, 100% de forma gratuita. O déficit operacional é de R$ 36,3 milhões/mês de acordo com o balanço oficial de 2021. A entidade reúne 380 médicos e 5.300 funcionários, em todas as suas unidades espalhadas pelo Brasil.
Sabendo da importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, a Azul Linhas Aéreas – parceira de longa data do Hospital de Amor – tem beneficiado mulheres atendidas pelas unidades do HA espalhadas pelo país. Uma das iniciativas da companhia é o concurso cultural “Próximo Destino: a Vitória”, ação do Instituto Sociocultural do Hospital de Amor e da unidade de negócios da Azul Viagens, que oferece como prêmio uma viagem incrível para pacientes e acompanhantes.
Em sua 4ª edição, o concurso cultural tem como público-alvo mulheres acima de 18 anos, que realizam tratamento de câncer de mama há pelo menos dois anos no HA. Para participar, as pacientes precisaram escrever uma carta à mão, seguindo o tema da ação, para trazerem os seus relatos de superação e de enfrentamento ao câncer, a fim de apoiar as mulheres que receberem o diagnóstico semelhante recentemente.
Para encerrar o Outubro Rosa com chave de ouro, as instituições realizaram, neste 27 de outubro, a cerimônia de premiação. Ao todo, três cartas foram selecionadas e beneficiadas com prêmios oferecidos pela Azul: três viagens para cidades turísticas pelo Brasil.
O evento, que ocorreu após a visita dos profissionais da Azul e das pacientes finalistas nas unidades de Barretos (SP), contou com a participação de colaboradores do Hospital de Amor e diretores da empresa, além das pacientes e seus familiares.
Para o diretor técnico da Azul, Carlos Naufel, a parceria com o HA se estenderá por muitos outros anos. “É impressionante o que vimos durante a visita e, com certeza, nós acertamos muito com essa parceria. A Azul é uma empresa de pessoas e que tem tudo a ver com o HA, pois aqui nós encontramos gente cuidando de gente. Isso é muito importante para nós”, afirmou.
A premiação
Após passarem por uma criteriosa avaliação realizada por uma comissão julgadora, composta por colaboradores da Azul Linhas Aéreas e do Instituto Sociocultural, as cartas ganhadoras foram:
1º) Sidelma Rodovalho, de Catalão (GO) – ganhou uma viagem para Natal (RN).
2º) Edivania Silva Miranda, de Iturama (MG) – ganhou uma viagem para Florianópolis (SC).
3º) Francieli Cristina Sanches Tonholo, de Pontalinda (SP) – ganhou uma viagem para o Rio de Janeiro (RJ).
De acordo com Sidelma, que em breve irá decolar com sua neta para o Rio Grande do Norte, foi uma alegria poder participar do concurso e contar sua história de vitória para todos. “Quando eu descobri que estava com câncer de mama, eu perdi o chão! Cheguei para realizar meu tratamento no Hospital de Amor me enchi de esperança. O que me motivou a vencer foi o amor que recebi na instituição! A minha primeira graça foi a cura e a segunda foi ter ganho essa viagem!”, finalizou.
Câncer de mama
A Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC), destaca que o câncer de mama é o tipo de câncer de maior incidência, com cerca de 2,3 milhões de mulheres diagnosticadas no mundo com taxa de incidência de 48 por 100 mil mulheres. No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima ocorrência de 66.280 novos casos de câncer de mama para cada ano do triênio 2020-2022, com taxa de incidência de 44 casos para cada 100 mil mulheres, sendo o tipo de câncer que mais acomete as mulheres no país, (excluindo os casos de câncer de pele não melanoma).
O câncer de mama é causado pela multiplicação desordenada das células da mama. Esse processo gera células anormais que se multiplicam, formando um tumor. Alguns têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem mais lentamente. A maioria dos casos, quando tratados adequadamente e em tempo oportuno, apresentam bom prognóstico.
Se você é mulher, tem entre 40 e 69 anos, faça sua mamografia. Prevenção é o ano todo!
Neste dia 24 de setembro, o Hospital de Amor, em Barretos (SP), deu mais um grande passo para o atendimento de excelência aos pacientes oncológicos infantojuvenis ao inaugurar seu novo centro de treinamento, ensino e pesquisa: o ‘Aliança Global em Pediatria’. Junto ao Hospital St. Jude – instituição americana referência em tratamento oncológico de crianças e adolescentes no mundo e parceira de longa data do HA – o programa ‘Aliança Global’ foi criado composto por sete regionais (México, América Sul, América Central, Eurásia, Oriente Médio, China e África) em prol de uma causa.
De acordo com o diretor do Hospital de Amor Infantojuvenil, Dr. Luiz Fernando Lopes, o HA (regional América do Sul) e o St. Jude desenvolveram a ‘Aliança Amarte’, que é a união entre 13 entidades do Brasil, das cinco regiões brasileiras, com objetivo de encontrar ferramentas para equalizar diagnóstico e tratamento, oferecer oportunidade para que mais de 2.000 novas crianças cheguem, por ano, em um desses centros. “A palavra Amarte é um acrônimo, que significa: Apoio Maior, Aumentando Recursos e Tratamento Especializado. Nesse contexto, o ‘Aliança Global’ que inauguramos será utilizado para o treinamento dessas instituições e, futuramente, para outras de toda América do Sul”, afirmou.
O avançado centro do HA contará com a atuação de médicos e pesquisadores, de diversas áreas, e de outros profissionais da saúde, que se dedicarão para capacitar colaboradores, sejam eles enfermeiros, técnicos em enfermagem, analistas de banco de dados, médicos patologistas, radiologistas, entre outros, dependendo da necessidade de cada instituição. “Melhorando a qualidade de diagnóstico (seja na patologia, radiologia ou morfologia) e criando protocolos clínicos e de assistência, conseguiremos cuidar das crianças e adolescentes com câncer”, contou.
Estrutura
Com vários anfiteatros de diferentes tamanhos, salas para estudo, salas para reuniões (com a possibilidade de que todos visualizem as imagens obtidas nos microscópios) e salas de treinamentos – com microscopia anexada e bonecos simulando bebês e crianças em diferentes idades – o novo departamento também conta com uma enfermaria simulada para que enfermeiros, técnicos, fisioterapeutas e outros profissionais possam ser treinados com situações que possivelmente acontecerão na prática.
Pioneirismo
O Hospital de Amor é a primeira instituição oncológica do Brasil a contar com o ‘Aliança Global em Pediatria’! “Desde 2012, quando o a unidade infantojuvenil foi inaugurada, já tínhamos o desejo de criar um centro que, no futuro, tivesse condições de somar esforços com outras instituições. Esse futuro chegou!”, declarou Lopes.
A expectativa é de que nas próximas semanas, as aulas de microscopia, leucemias, mielodisplasias e patologias, além de discussão de casos junto aos outros centros, se iniciem para receber profissionais de saúde de toda a América Latina.
Cerimônia
A concretização desse projeto só foi possível graças à generosidade do produtor rural de Campina Verde (MG), Sandoval Nunes Franco, e toda sua família, que abraçou a causa e destinou uma quantia significativa para a construção do departamento. Para celebrar essa grande conquista, uma cerimônia de inauguração foi realizada com a presença de diretores e colaboradores do hospital, do presidente da HA, Henrique Prata, e toda a família do benemérito. Durante a apresentação, Prata se emocionou ao agradecer a doação. “É raro, em nosso meio, encontrar alguém com um olhar como o Sandoval teve em oferecer o dinheiro dele para a nossa causa. Ele não tem ideia do tamanho da importância dessa doação para o Hospital de Amor e para a história da saúde pública, que mudará a realidade de atendimento de crianças e jovens do mundo inteiro! O que chega por amor e honestidade para nós, chega pela providência. Estamos muito felizes com essa conquista, pois ela chegou como um presente de Deus!”, declarou o presidente.
“Para mim, que tenho 40 anos de oncologia pediátrica, inaugurar o ‘Aliança Global’ é conseguir colocar em prática os ideais para tratar crianças e adolescentes, baseados nos três grandes pilares: clínica, ensino e pesquisa. Agora, temos um espaço para que isso fique cada vez mais forte e beneficie mais pessoas”, concluiu Lopes.
No final do evento, os Palhaços da Alegria do Instituto Sociocultural do Hospital de Amor fizeram uma apresentação emocionante e o capelão da HA, Pe. Tulio Gambarato, finalizou com uma bênção.
O Hospital de Amor, que é referência em oncologia na América Latina, também atua na saúde básica e atendimento primário. Há mais de 3 anos, a instituição desenvolveu um projeto piloto nas cinco Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Barretos (SP), que são geridas pelo HA. O trabalho constitui no estudo: “Rastreamento do câncer de pele através da Teledermatologia”, premiado e financiado por uma das maiores biofarmacêuticas do mundo, a Bristol Myers Squibb Foundation, onde o paciente da atenção primária é assistido, sendo possível identificar nele lesões suspeitas de câncer de pele.
Por meio do financiamento, o projeto viabilizou a compra de equipamentos, como smartphones com câmeras digitais e dermatoscópios (aparelhos para avaliar lesões de pele), munindo assim as UBSs e desenvolvendo cursos de capacitação em oncologia dermatológica para os profissionais de saúde, com o objetivo de expandir esse tipo de atendimento para todos os municípios da Diretor Regional de Saúde de Barretos (DRS-5).
Como o trabalho é realizado
Os profissionais de saúde encaminham imagens clínicas e dermatoscópicas das lesões suspeitas (com o consentimento do paciente da atenção primária) e os dermatologistas do Hospital de Amor avaliam as imagens e fornecem um laudo médico. Se a lesão for considerada suspeita para o diagnóstico de câncer de pele, é agendada uma consulta com a equipe especializada da instituição. Graças à esse fluxo, o paciente é encaminhado diretamente da atenção primária, para o HA. “Quando estamos falando em câncer de pele, o tempo até o tratamento adequado tem impacto grande na morbidade e na mortalidade da doença, principalmente no câncer de pele do tipo melanoma. Assim, o quanto mais assertivo e precoce for o diagnóstico, maior a chance do paciente no tratamento”, destacou a dermatologista do hospital e membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Dra. Cristiane Cárcano.
Há mais de 20 anos atuando em prevenção de câncer, o HA desenvolve um trabalho de capacitação contínua dos profissionais de saúde e fornece tecnologia de ponta aos que atuam na atenção primária, para que possam capturar imagens de qualidade e enviá-las para avaliação médica especializada, garantindo a atualização de uma plataforma de teledermatologia para o recebimento dos dados e imagens dos pacientes de maneira segura.
Segundo a médica, o câncer de pele é o tipo mais comum da doença em toda população e os números aumentam a cada ano. “É considerado um grande problema em saúde pública, pois os gastos com o tratamento deste câncer são muito elevados, principalmente quando estamos falando de melanoma avançado. Encurtar a jornada do paciente e melhorar a triagem de lesões suspeitas de câncer de pele, são os pontos fundamentais deste projeto e, isto, pode impactar na redução de custos e na melhora da qualidade de vida e diminuição da morbidade e da mortalidade dos pacientes”, finalizou Dra. Cristiane.
No mês conhecido como ‘Julho Verde’ – período em que é realizada a campanha nacional de prevenção contra o câncer de cabeça e pescoço, que visa conscientizar a população sobre a doença, seus principais fatores de risco e formas de preveni-la, o Hospital de Amor tem orgulho em compartilhar uma grande conquista! Em 59 anos de história, o HA é reconhecido por sua excelência no tratamento oncológico, oferecendo, gratuitamente, assistência a milhares de pacientes vindos de todas as partes do país. Recentemente, a instituição deu um grande passo ao realizar uma cirurgia de altíssimo grau de complexidade, tecnologia de ponta e envolvimento multidisciplinar – procedimento jamais visto no Sistema Único de Saúde (SUS) – em paciente com câncer considerado ‘inoperável’.
A Ressecção Craniofacial de Exenteração de Órbita Ampliada para a Base do Crânio contou com três meses de planejamento e 22 horas de execução, envolvendo as áreas de cabeça e pescoço, cirurgia plástica, neurocirurgia, cirurgia crânio maxilo facial, odontologia, oncologia clínica, enfermagem e radioterapia. De acordo com cirurgião oncológico de cabeça e pescoço do Hospital de Amor, Dr. Renato de Castro Capuzzo, essa não foi a primeira vez que o HA realizou esse tipo de cirurgia, mas foi a mais complexa em planejamento e execução. “Esse tipo procedimento só foi possível, porque o hospital permite essa integração multidisciplinar, o que é muito difícil de ser visto em outras instituições, inclusive nas privadas. Utilizamos recursos para tratamento oncológico que são extremamente difíceis de serem executados no SUS, tanto por disponibilidade quanto por questões lógicas”, afirmou.
O jovem paciente Gustavo Henrique de Moraes Porto, de 19 anos, morador de Passos de Minas (MG), está tratando um sarcoma (tumor que começa nos tecidos moles do corpo, como músculos e gordura) e, antes de chegar ao Hospital de Amor, já havia sido submetido a alguns procedimentos em sua cidade. “O tumor deste paciente já tinha sido considerado inoperável em outros hospitais oncológicos. O grande diferencial desta cirurgia foi permitir que uníssemos tantas tecnologias e técnicas complexas em um único caso, para aumentar as chances de cura e minimizar as sequelas ocasionadas por um tratamento tão difícil. Esperamos que este paciente tenha um ótimo progresso e nos auxilie a ajudar muitos outros”, declarou o médico cirurgião plástico e microcirurgião oncológico do Hospital de Amor, Dr. Cleyton Dias Souza.
Além da remoção do tumor, a cirurgia também trouxe outros benefícios para o paciente. “O objetivo é que ele apresente uma melhora considerável e que a reabilitação permita ele de ter uma vida normal com sua família, sem os estigmas que um tratamento de câncer no rosto acarreta”, finalizou Dr. Capuzzo.
Para Gustavo, a realização da cirurgia foi um marco em sua vida, motivo de alegria e esperança. Atualmente, ele encontra-se em boa evolução pós-operatória e foi liberado para retornar ao seu município, enquanto aguarda para continuar com o tratamento adjuvante (um complemento após o procedimento principal) com radioterapia.
Saiba mais
Assista o programa “Acima de Tudo o Amor”, exibido no último dia 11 de julho, e confira os detalhes dessa cirurgia de sucesso. Acesse o nosso canal do YouTube: youtube.com/hospitaldeamor.
Com o intuito de promover reflexões sobre a temática dos cuidados paliativos e da morte, além de desmistificar os tabus desses assuntos existentes na sociedade, o Núcleo de Educação em Câncer (NEC) do Hospital de Amor – que tem o ensino como um dos seus pilares – em parceria com o Hospital São Judas Tadeu (a unidade de cuidados paliativos e de atenção ao idoso), realizaram o 7º “Festival Cuidar”.
O evento, que foi encerrado no último dia 30 de junho e aconteceu de maneira totalmente virtual, respeitando as normas de segurança, contou com a participação de 205 estudantes, 50 professores e 10 coordenadores do Ensino Fundamental II e Ensino Médio das redes escolares pública e privada de Barretos e região. “Diante da realidade que estamos vivendo, trabalhar esse tema com adolescentes nas escolas públicas é uma oportunidade ímpar”, afirmou o coordenador do NEC, Gerson Vieira.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o termo Cuidados Paliativos é definido como a abordagem que promove qualidade de vida de pacientes e seus familiares diante de doenças que ameaçam a continuidade da vida, através da prevenção e alívio do sofrimento, que requer a avaliação e identificação precoce para o tratamento impecável da dor e de outros problemas de natureza física, psicossocial e espiritual.
Mesmo com a necessidade da realização em formato digital, a edição foi completa:
• 1ª fase: os estudantes responderam um quiz com 30 questões sobre o tema, divido em três níveis (básico, intermediário e avançado).
• 2ª fase: os estudantes elaboraram vídeos, apresentando o tema de maneira científica, com base no que aprenderam com as questões do quiz e com o material de apoio disponível no ambiente virtual de aprendizagem.
As produções passaram por uma banca avaliadora composta por pesquisadores e especialistas da instituição. De acordo com o diretor de extensão do Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) do HA, Dr. Vinicius Vazquez, o Festival Cuidar é um momento importante para ensinar e partilhar empatia entre os jovens estudantes, e abrir os olhos sobre o adoecer e o morrer. “Com certeza, o evento é uma oportunidade muito rica e gratificante para todos os participantes”, declarou.
Vencedores
As escolas com equipes vencedoras foram: 1º lugar – E.E. Profª Paulina Nunes de Moraes; 2º lugar – E.M Profº Giuseppe Carmíneo; e 3º lugar – E.E.E.I. Profª Dalva Lellis Garcia Prado. “Foram três escolas premiadas, mas todos ganharam, principalmente a comunidade de Barretos (SP) e região. Tenho certeza de que a mensagem que gostaríamos de passar foi entendida por todos que participaram!”, finalizou o médico paliativista do Hospital São Judas Tadeu, Dr. Luís Fernando Rodrigues.
Os três primeiros colocados foram presenteados com troféu, certificado de participação, ecobag do HA, canetas e um boné. Todos os outros participantes também ganharam certificado.
Confira os vídeos produzidos pelos três vencedores do Festival Cuidar:
O fumo passivo pode aumentar em 30% as chances de desenvolvimento de câncer de pulmão em adultos que nunca fumaram
O dia 31 de maio foi escolhido, em 1987, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como o “Dia Mundial sem Tabaco”, com objetivo principal de alertar sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo. E que fumar não faz bem à saúde, não é segredo para ninguém, mas o que muitas pessoas desconhecem, são os prejuízos causados pelo tabagismo passivo. Assim como os fumantes, os indivíduos que convivem regularmente com quem fuma possui mais riscos de desenvolver diversos tipos de cânceres, principalmente o de pulmão, além de doenças respiratórias – contribuindo, inclusive, para o agravamento da COVID-19.
A OMS aponta que o tabaco mata mais de 8 milhões de pessoas por ano. Mais de 7 milhões dessas mortes resultam do uso direto, enquanto cerca de 1,2 milhão é o resultado de expostos ao fumo passivo, ou seja, com a inalação de fumaça de derivados do tabaco e/ou as substâncias tóxicas liberadas pelo cigarro. A entidade também afirma que o tabagismo passivo é a terceira maior causa de morte evitável no mundo, atrás apenas do tabagismo ativo e do consumo excessivo de álcool.
O fumo passivo pode aumentar em 30% as chances de desenvolvimento de câncer de pulmão em adultos que nunca fumaram e, assim como acontece com o fumo ativo, quanto mais longa a duração e maior o nível de exposição a fumaça, maior o risco de desenvolvê-lo, segundo dados da Centers For Disease Controls And Prevention (CDCP). Além das doenças respiratórias, o fumante passivo também se expõe ao risco de ter problemas cardiovasculares, câncer de boca, laringe, faringe, esôfago, pâncreas, rim, bexiga e colo de útero, enfisema pulmonar e bronquite crônica.
Para o médico cirurgião especialista em cabeça e pescoço do Hospital de Amor – Jales, Dr. Filipe Minzon, o tabagismo passivo é fator de risco para todos os tipos de cânceres. Segundo o médico, durante a primeira exposição ao tabaco, o fumante passivo pode apresentar alguns sintomas como irritação na região dos olhos, tosse e sintomas de alergia respiratória. Já a médio e longo prazo, corre-se o risco de desenvolver as mesmas complicações que o fumante de fato, principalmente quando são submetidos a fumaça em locais fechados.
Outra orientação é ficar atento às outras formas de consumo de tabaco, como charutos, cigarros eletrônicos, cachimbos e narguilés, que segundo o médico, são até mais nocivas do que próprio cigarro, pois não possuem filtro. “Fumar narguilé por uma hora, por exemplo, equivale a cerca de 100 cigarros”, afirmou o médico.
Dados do Globocan – Global Cancer Observatory, também apontam que o câncer bucal é considerado um importante problema de saúde pública em todo o mundo. O câncer de lábio, cavidade oral e orofaringe agrupados, foram responsáveis por uma estimativa de 447.751 novos casos e 228.389 mortes por ano.
Para Dr. Filipe, a melhor forma de prevenir o fumo passivo é adotar algumas políticas para ficar longe da fumaça, como por exemplo, pedir para que moradores e visitas fumem apenas do lado de fora, longe de janelas ou portas abertas; remover os cinzeiros de casa; não frequentar lugares onde tenham fumantes e, o mais importante, que encoraje seus familiares próximos para que abandonem o hábito de fumar.