O dia 24 de março é sempre uma data muito especial e significativa para o Hospital de Amor. Ela representa o início de tudo, quando no ano de 1962 o casal de médicos visionários, Dr. Paulo Prata (in memoriam) e Dra. Scylla Duarte Prata, fundaram um dos maiores centros de tratamento oncológico da América Latina, responsável por atender pacientes de todo Brasil e de países vizinhos, de forma humanizada e 100% gratuita.
De lá para cá, em 61 anos de história, muita coisa aconteceu! A instituição ultrapassou limites, barreiras e fronteiras para levar saúde de qualidade a todas as pessoas. O seu programa de prevenção de câncer alcançou números de diagnósticos precoces inimagináveis, por meio de suas unidades fixas e móveis. Seus atendimentos de excelência (via Sistema Único de Saúde) em unidades de tratamento espalhadas pelo país, estruturas altamente tecnológicas, procedimentos avançados e resultados inovadores em ensino e pesquisa, fizeram a instituição ser reconhecida internacionalmente.
São 61 anos transformando a realidade da saúde pública do país, escrevendo novos capítulos na história de muitas famílias e salvando milhares de vidas! É claro que nada disse seria possível sem a contribuição de doadores, parceiros e voluntários, que ajudam a instituição a sanar seu déficit mensal milionário. Entretanto, muito além de oferecer acolhimento e um tratamento digno, o Hospital de Amor oferece: AMOR! E sabe o que é mais incrível e gratificante? Este sentimento que está enraizado em sua missão, é genuinamente recíproco!
Neste aniversário, quem ganha o presente é o HA! Confira alguns relatos emocionantes e repletos de amor (e que representam centenas de outros que recebemos diariamente) de pacientes que estão ou já estiveram em tratamento na instituição.
Alessandra Fernandes (Anápolis – GO)
Em janeiro de 2020, fui diagnosticada com câncer de mama HER2 invasivo infiltrante. Logo após a descoberta da doença, minha família, em especial meu irmão Hermes, se preocupou muito comigo e quis ele que eu tivesse o melhor atendimento possível. Dessa forma, ele e alguns amigos deram andamento ao encaminhamento para Barretos (SP). Mas Deus reservou algo muito especial para mim: Jales (SP). Lá eu recebi o amor, a humanização e o carinho de muitos que passaram pelos meus atendimentos. Recebi 16 aplicações de quimioterapia, 19 sessões de radioterapia, passei por duas cirurgias e por fim, 17 imunoterapias. Transpus a barreira de 1.400 km semanais de ônibus. Venci o processo e atingi o propósito! Quero aqui agradecer a todos por tudo e por tanto que recebi. Desejo ao Hospital de Amor o melhor deste mundo. Obrigada de coração. Que Deus sempre encaminhe pessoas maravilhosas e dispostas a lutar pelo ideal, hoje continuado pelo sr. Henrique Prata. Deus os abençoe sempre. Obrigada.
Ah! Transformei minha doença em militância. Hoje procuro levar informação através de palestras e bate-papos àquelas pessoas que precisam saber da importância do autocuidado, dos direitos de um paciente oncológico e que o câncer não é uma sentença de morte. Há vida após a turbulência. Hoje estou aqui contando a minha história a vocês. Orgulho do que conquistei. Obrigada, família e amigos que seguraram (financeiro e afetivo) minhas mãos durante todo esse período. Obrigada, equipe de Fernandópolis (SP). Vocês são demais. Obrigada, Dr. André, Rosa, Luana Xavier, Luciene, Denise, Nebling, Patrícia Estevo, William Ricardo, Sérgio, Michele, Tainá, Alessandro, Amanda, Priscila, Aniele, Liane…Amo vocês e o que representam para mim!
Geraldo Júnior (Goiânia – GO)
MUITO, MUITO, MUITO AMOR POR AQUI!
Quero parabenizar e enaltecer ao idealizador e todos que atuam juntos ao HA. O Hospital de Amor foi a melhor oportunidade de ver a vida com mais amor e acolhimento, vindo de Goiânia (GO), onde não consegui suporte quando fui diagnosticado com câncer colorretal e metástase no fígado. Foi um gigantesco susto de primeira, mas quando fui acolhido pelo Hospital de Amor, unidade de Jales (SP), minha esperança em continuar vivendo veio, através de muito amor de todos do Hospital, desde a recepção, pessoal do laboratório, equipe de exames de imagens, da limpeza, do lanche, enfermeiros e médicos. Sinto-me cada vez mais acolhido, não é fácil, mas aqui se torna mais leve. Gratidão eterna!
Ricarda Rodriguez (Venezuela – VE)
Sou Ricarda Solideiner Rodriguez Acevedo, uma venezuelana que chegou ao Brasil em fevereiro de 2019, com uma luz de esperança de poder me tratar do câncer que sofro. Graças ao nosso Pai Celestial, o Hospital de Amor abriu suas portas para mim! Até agora eles me deram todo o amor e ajuda, e eu sou sinceramente grata por ter esse privilégio. Mesmo sendo estrangeira não tive nenhuma diferença, pelo contrário, eles me trataram como uma brasileira! Sou eternamente grata ao Hospital de Amor e toda sua equipe. Vocês são os melhores do mundo!
Joyce Lustosa (Indaiatuba – SP)
Em 19/04/2005, com apenas 10 anos, dei início ao meu tratamento no HA. Por ser portadora de moléstia classificada no CID 10 sob o número C40, fui diagnosticada com Osteossarcoma Maligno. Fui submetida ao protocolo de tratamento com quimioterapia neo-adjuvante; cirurgia com ressecção tumoral e substituição com endoprótese em úmero direito; e quimioterapia adjuvante. Tive revisão da prótese em 16/12/2011. Evolui com soltura da endoprótese, onde foi realizado nova cirurgia para colocação de endoprótese de úmero total em braço direito. Hoje, faço acompanhamento oncológico e apresento diminuição de força e amplitude de movimento em membro superior direito, o que incapacita para atividade a qualquer esforço físico.
Sou imensamente grata a Deus e a TODOS que fazem parte dessa família maravilhosa que é esse hospital. Desde os faxineiros(as), enfermeiros(as), médicos(as), motoristas, cassa de acolhimento, todos, sem distinção de nível. Todos que fazem parte, que transmitem o bem, que são guiados por Deus. Sou imensamente grata por tudo que já passei, porque venci essa luta ao lado das pessoas que sempre estiveram ao meu lado, me ajudaram e me apoiaram.
Lívia Loami (Barretos – SP)
Era dezembro de 2018. Trabalhava no NAP (Núcleo de Apoio ao Pesquisador) da Prevenção do HA. Tive a oportunidade, nessa data, de realizar o sonho de defender o doutorado. Fazia mais de um ano que tinha uma coceira insuportável no corpo. Acordava a noite por causa dela. Acompanhava com especialista, fazia tratamento e nada. Março de 2019 tive sintomas de gripe: tosse e febre. Fui ao pronto socorro, fiz exames e me disseram que era pneumonia. Sete dias afastada. Dez dias de antibiótico. No 7º dia já estava ótima (mas continuava coçando). Uma semana depois, a tosse voltou. Repeti os exames (raio-X, tomografia, etc.) e veio o laudo: um monte de linfonodos aumentados, massa de 12cm entre os pulmões, veias invadidas pelo tumor. Achei que era o fim. O chão abriu. É sério! Senti tudo aquilo que já tinha ouvido e visto acontecer muitas vezes enquanto trabalhava na prevenção da instituição. Receber o diagnóstico de câncer é triste. Dói. Você olha para os filhos (na época eles tinham 3 e 6 anos) e só quer ter a chance de vê-los crescer. Fui de funcionária, em um dia, para paciente no dia seguinte. Estive do outro lado, deitada na cama para receber a quimioterapia. Colocando máscara para fazer radioterapia. Muitas punções. Fraqueza. Cansaço. E esperança. Muita vontade de viver. Foram 6 meses de tratamento. O dia em que eu pude voltar a comer o que gosto parecia ser o maior prêmio que recebi. Chorei. Vibrei! Tocar aquele sino da radioterapia, então… foi libertador!
Janeiro de 2020, voltei a ser colaboradora. Mas, dessa vez, dentro da radioterapia. Aliás, que equipe! Quando o desespero bateu em uma das sessões de radioterapia, não precisou palavras. O abraço daquelas meninas me salvou. No final, depois da onda ter abaixado e a tempestade passado, ganhei um presente de Deus. Meu milagrinho, minha Rebeca, que nasceu dia 22/12/2020. E continuamos firme, vivendo a cada dia, sem mais câncer, só sendo feliz. E glória a Deus por isso!
São depoimentos como estes que fazem o HA continuar! Que venham mais 61 anos pela frente, mais Alessandras, Geraldos, Ricardas, Joyces e Lívias com lindos relatos, muito mais vidas salvas! Obrigado, queridos pacientes. Vocês são nossos maiores presentes!
O dia 24 de março é sempre uma data muito especial e significativa para o Hospital de Amor. Ela representa o início de tudo, quando no ano de 1962 o casal de médicos visionários, Dr. Paulo Prata (in memoriam) e Dra. Scylla Duarte Prata, fundaram um dos maiores centros de tratamento oncológico da América Latina, responsável por atender pacientes de todo Brasil e de países vizinhos, de forma humanizada e 100% gratuita.
De lá para cá, em 61 anos de história, muita coisa aconteceu! A instituição ultrapassou limites, barreiras e fronteiras para levar saúde de qualidade a todas as pessoas. O seu programa de prevenção de câncer alcançou números de diagnósticos precoces inimagináveis, por meio de suas unidades fixas e móveis. Seus atendimentos de excelência (via Sistema Único de Saúde) em unidades de tratamento espalhadas pelo país, estruturas altamente tecnológicas, procedimentos avançados e resultados inovadores em ensino e pesquisa, fizeram a instituição ser reconhecida internacionalmente.
São 61 anos transformando a realidade da saúde pública do país, escrevendo novos capítulos na história de muitas famílias e salvando milhares de vidas! É claro que nada disse seria possível sem a contribuição de doadores, parceiros e voluntários, que ajudam a instituição a sanar seu déficit mensal milionário. Entretanto, muito além de oferecer acolhimento e um tratamento digno, o Hospital de Amor oferece: AMOR! E sabe o que é mais incrível e gratificante? Este sentimento que está enraizado em sua missão, é genuinamente recíproco!
Neste aniversário, quem ganha o presente é o HA! Confira alguns relatos emocionantes e repletos de amor (e que representam centenas de outros que recebemos diariamente) de pacientes que estão ou já estiveram em tratamento na instituição.
Alessandra Fernandes (Anápolis – GO)
Em janeiro de 2020, fui diagnosticada com câncer de mama HER2 invasivo infiltrante. Logo após a descoberta da doença, minha família, em especial meu irmão Hermes, se preocupou muito comigo e quis ele que eu tivesse o melhor atendimento possível. Dessa forma, ele e alguns amigos deram andamento ao encaminhamento para Barretos (SP). Mas Deus reservou algo muito especial para mim: Jales (SP). Lá eu recebi o amor, a humanização e o carinho de muitos que passaram pelos meus atendimentos. Recebi 16 aplicações de quimioterapia, 19 sessões de radioterapia, passei por duas cirurgias e por fim, 17 imunoterapias. Transpus a barreira de 1.400 km semanais de ônibus. Venci o processo e atingi o propósito! Quero aqui agradecer a todos por tudo e por tanto que recebi. Desejo ao Hospital de Amor o melhor deste mundo. Obrigada de coração. Que Deus sempre encaminhe pessoas maravilhosas e dispostas a lutar pelo ideal, hoje continuado pelo sr. Henrique Prata. Deus os abençoe sempre. Obrigada.
Ah! Transformei minha doença em militância. Hoje procuro levar informação através de palestras e bate-papos àquelas pessoas que precisam saber da importância do autocuidado, dos direitos de um paciente oncológico e que o câncer não é uma sentença de morte. Há vida após a turbulência. Hoje estou aqui contando a minha história a vocês. Orgulho do que conquistei. Obrigada, família e amigos que seguraram (financeiro e afetivo) minhas mãos durante todo esse período. Obrigada, equipe de Fernandópolis (SP). Vocês são demais. Obrigada, Dr. André, Rosa, Luana Xavier, Luciene, Denise, Nebling, Patrícia Estevo, William Ricardo, Sérgio, Michele, Tainá, Alessandro, Amanda, Priscila, Aniele, Liane…Amo vocês e o que representam para mim!
Geraldo Júnior (Goiânia – GO)
MUITO, MUITO, MUITO AMOR POR AQUI!
Quero parabenizar e enaltecer ao idealizador e todos que atuam juntos ao HA. O Hospital de Amor foi a melhor oportunidade de ver a vida com mais amor e acolhimento, vindo de Goiânia (GO), onde não consegui suporte quando fui diagnosticado com câncer colorretal e metástase no fígado. Foi um gigantesco susto de primeira, mas quando fui acolhido pelo Hospital de Amor, unidade de Jales (SP), minha esperança em continuar vivendo veio, através de muito amor de todos do Hospital, desde a recepção, pessoal do laboratório, equipe de exames de imagens, da limpeza, do lanche, enfermeiros e médicos. Sinto-me cada vez mais acolhido, não é fácil, mas aqui se torna mais leve. Gratidão eterna!
Ricarda Rodriguez (Venezuela – VE)
Sou Ricarda Solideiner Rodriguez Acevedo, uma venezuelana que chegou ao Brasil em fevereiro de 2019, com uma luz de esperança de poder me tratar do câncer que sofro. Graças ao nosso Pai Celestial, o Hospital de Amor abriu suas portas para mim! Até agora eles me deram todo o amor e ajuda, e eu sou sinceramente grata por ter esse privilégio. Mesmo sendo estrangeira não tive nenhuma diferença, pelo contrário, eles me trataram como uma brasileira! Sou eternamente grata ao Hospital de Amor e toda sua equipe. Vocês são os melhores do mundo!
Joyce Lustosa (Indaiatuba – SP)
Em 19/04/2005, com apenas 10 anos, dei início ao meu tratamento no HA. Por ser portadora de moléstia classificada no CID 10 sob o número C40, fui diagnosticada com Osteossarcoma Maligno. Fui submetida ao protocolo de tratamento com quimioterapia neo-adjuvante; cirurgia com ressecção tumoral e substituição com endoprótese em úmero direito; e quimioterapia adjuvante. Tive revisão da prótese em 16/12/2011. Evolui com soltura da endoprótese, onde foi realizado nova cirurgia para colocação de endoprótese de úmero total em braço direito. Hoje, faço acompanhamento oncológico e apresento diminuição de força e amplitude de movimento em membro superior direito, o que incapacita para atividade a qualquer esforço físico.
Sou imensamente grata a Deus e a TODOS que fazem parte dessa família maravilhosa que é esse hospital. Desde os faxineiros(as), enfermeiros(as), médicos(as), motoristas, cassa de acolhimento, todos, sem distinção de nível. Todos que fazem parte, que transmitem o bem, que são guiados por Deus. Sou imensamente grata por tudo que já passei, porque venci essa luta ao lado das pessoas que sempre estiveram ao meu lado, me ajudaram e me apoiaram.
Lívia Loami (Barretos – SP)
Era dezembro de 2018. Trabalhava no NAP (Núcleo de Apoio ao Pesquisador) da Prevenção do HA. Tive a oportunidade, nessa data, de realizar o sonho de defender o doutorado. Fazia mais de um ano que tinha uma coceira insuportável no corpo. Acordava a noite por causa dela. Acompanhava com especialista, fazia tratamento e nada. Março de 2019 tive sintomas de gripe: tosse e febre. Fui ao pronto socorro, fiz exames e me disseram que era pneumonia. Sete dias afastada. Dez dias de antibiótico. No 7º dia já estava ótima (mas continuava coçando). Uma semana depois, a tosse voltou. Repeti os exames (raio-X, tomografia, etc.) e veio o laudo: um monte de linfonodos aumentados, massa de 12cm entre os pulmões, veias invadidas pelo tumor. Achei que era o fim. O chão abriu. É sério! Senti tudo aquilo que já tinha ouvido e visto acontecer muitas vezes enquanto trabalhava na prevenção da instituição. Receber o diagnóstico de câncer é triste. Dói. Você olha para os filhos (na época eles tinham 3 e 6 anos) e só quer ter a chance de vê-los crescer. Fui de funcionária, em um dia, para paciente no dia seguinte. Estive do outro lado, deitada na cama para receber a quimioterapia. Colocando máscara para fazer radioterapia. Muitas punções. Fraqueza. Cansaço. E esperança. Muita vontade de viver. Foram 6 meses de tratamento. O dia em que eu pude voltar a comer o que gosto parecia ser o maior prêmio que recebi. Chorei. Vibrei! Tocar aquele sino da radioterapia, então… foi libertador!
Janeiro de 2020, voltei a ser colaboradora. Mas, dessa vez, dentro da radioterapia. Aliás, que equipe! Quando o desespero bateu em uma das sessões de radioterapia, não precisou palavras. O abraço daquelas meninas me salvou. No final, depois da onda ter abaixado e a tempestade passado, ganhei um presente de Deus. Meu milagrinho, minha Rebeca, que nasceu dia 22/12/2020. E continuamos firme, vivendo a cada dia, sem mais câncer, só sendo feliz. E glória a Deus por isso!
São depoimentos como estes que fazem o HA continuar! Que venham mais 61 anos pela frente, mais Alessandras, Geraldos, Ricardas, Joyces e Lívias com lindos relatos, muito mais vidas salvas! Obrigado, queridos pacientes. Vocês são nossos maiores presentes!