População: 8.903 habitantes – Atendimentos: 3.129
O 19º Leilão e Quermesse “Direito de Viver” de Palmeira d’Oeste (SP), realizado nos dias 09/03/2025, sob a coordenação Sergio Ochi, contou com cabeças de gados e prendas, arrecadando R$ 252.913,00.
Curiosidade: Atração dos irmãos Pouver.
O Hospital de Amor agradece todos os organizadores, apoiadores, voluntários e população da cidade e região. Muito obrigado!
População: 24.241 habitantes – Atendimentos: 1.395
O 15° festa show de prêmios e leilão “Direito de Viver” de Valparaiso (SP), realizado nos dias 08/09/2024, sob a coordenação Mary Sonia Akemi Eto Zacarin, contou com 30 cabeças de gados e prendas, arrecadando R$ 159,315.00.
O Hospital de Amor agradece todos os organizadores, apoiadores, voluntários e população da cidade e região. Muito obrigado!
“Minha filha falou para os médicos: ‘Meu pai vai viver’.” Esse texto é sobre uma história de fé e superação do senhor Josafá de Oliveira Lima, 47 anos, natural de Conceição da Feira (Bahia).
Senhor Josafá deu entrada no Hospital de Amor, em Barretos (SP), em setembro de 2024, quando, ainda em sua cidade natal, descobriu nódulos no fígado e no intestino. Após se sentir mal, ele realizou alguns exames e foi constatado ‘Helicobacter pylori’, mais conhecida como ‘H. pylori’ – uma bactéria que pode causar gastrite, úlceras e câncer de estômago.
“Comecei a sentir umas dores e fiz um exame de ‘H. pylori’, que deu positivo para a bactéria e foi feita a biópsia, que não deu nada. Mas, ‘H. pylori’ não deixa você fraco. Comecei a sentir umas dores e fraquezas. Fiz alguns exames de rotina e ninguém descobria nada, a hemoglobina estava baixíssima. Fiz outros exames e na ressonância magnética foram constatados uns nódulos no fígado e intestino”, explica Josafá.
Encaminhado para o Hospital de Amor, Barretos (SP), em setembro de 2024, senhor Josafá foi internado para realizar exames e uma possível cirurgia para a retirada dos tumores. Porém, quando realizou o exame de colonoscopia, os médicos identificaram que o tumor estava maior do que o esperado e mudaram a conduta do tratamento.
Foi indicado para o senhor Josafá fazer seis sessões de quimioterapia para diminuir o tumor, mas após a terceira sessão, ele teve uma intercorrência e precisou ser operado. “Na terceira quimioterapia que eu tomei, em novembro de 2024, o tumor estourou dentro do meu intestino. Deu choque séptico anafilático agudo. Já fui entubado, entrei em coma induzido e passei por cinco cirurgias, coloquei dreno, precisei de traqueostomia. Minha situação era muito complicada, os médicos chamaram minha filha e falaram: ‘Nós não temos como resgatá-lo, o caso dele é grave e não temos como fazer mais nada, está nas mãos de Deus’, conta.
Senhor Josafá ficou 38 dias internado, sendo 25 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), desses 25, 15 dias em coma induzido e 13 dias na internação. “Minha filha falou para os médicos: ‘O meu pai vai viver’. Minha filha foi buscar a palavra na igreja e Deus falou com ela: ‘Estou entrando lá agora na UTI e dando vida para quem você ama.’ Foi Deus falando lá e eu vivendo aqui”, declara senhor Josafá.
Recuperação
Buscando sempre o atendimento integral em saúde, o Hospital de Amor, além de promover saúde por meio de atendimento médico hospitalar qualificado em oncologia, de forma humanizada, em âmbito nacional para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). A instituição se dedica para integrar seus atendimentos, principalmente, com a reabilitação de seus pacientes oncológicos e de pacientes não oncológicos.
“O fato de o hospital oncológico contar com um centro especializado em Reabilitação traz celeridade ao processo de recuperação do paciente, além da possibilidade de diagnóstico e intervenção precoce nas sequelas oriundas do câncer ou do seu tratamento. O suporte psicológico, nutricional e, de um modo geral, multidisciplinar, traz conforto ao paciente e propicia uma recuperação rápida e completa. A possibilidade de intervenção precoce (as chamadas fases de pré-habilitação e habilitação) também proporciona um ganho imensurável no tratamento e na gravidade das sequelas”, comenta o coordenador das unidades de Reabilitação do Hospital de Amor, Dr. Daniel Marconi.
Por conta da doença, dos cinco procedimentos cirúrgicos e do tempo de internação, senhor Josafá teve a FAUTI – fraqueza muscular adquirida na UTI, como explica a fisioterapeuta do HA, Julia Garcia Souza. “Senhor Josafá teve a FAUTI, a fraqueza muscular adquirida na UTI, por conta do imobilismo. Ele passou 25 dias na UTI, não se movia, e com isso, perdeu massa muscular, o que ocasiona a perda da força e do peso”, explica a fisioterapeuta.
“Até então, na minha cabeça eu tinha passado por algo simples. Eu estava dormindo, depois fui entender o que tinha acontecido. Eu saí da UTI na cadeira de rodas, eu não me levantava, eu não conseguia ajoelhar para orar”, explica senhor Josafá.
Encaminhado para o Centro Especializado em Reabilitação do HA, em Barretos (SP), ele passou pela primeira consulta com a fisioterapeuta Julia Garcia Souza, e ela já o orientou a realizar alguns movimentos de fortalecimento em casa. “Entrei na reabilitação, passei pela avaliação e a Julia já me indicou para fazer alguns exercícios em casa. Na segunda vez que vim, entrei com andador e, na terceira sessão, já entrei andando. A Julia tomou até um susto, então aqui reabilita mesmo”, conta.
O primeiro objetivo do tratamento de reabilitação do senhor Josafá era o fortalecimento global, a recuperação do equilíbrio e da marcha. Julia explica que ele já alcançou esses objetivos e que agora a reabilitação é para prepará-lo para que possa continuar com o tratamento oncológico. “A próxima etapa no tratamento de reabilitação do senhor Josafá é trabalhar mais essa performance cardiopulmonar com exercícios aeróbicos, o powerbreathe (exercitador respiratório), para ajudar no fortalecimento da musculatura respiratória e para dar condições para ele continuar com o tratamento oncológico”, ressalta Julia.
Reabilitação
Reabilitar a saúde física, mental, intelectual, auditiva e visual, promover qualidade de vida e autonomia são os principais objetivos das unidades de Reabilitação do Hospital de Amor. O sucesso do resultado da reabilitação é devido à utilização da tecnologia, mas principalmente à expertise, o amor e o carinho que os profissionais têm com os pacientes.
“Sem dúvida alguma, a existência de um corpo clínico nas áreas médica e multidisciplinar é o segredo de um atendimento de excelência e humanizado. Terá a possibilidade de agregar a esse time um aparato tecnológico de última geração, o que traz um incomensurável benefício terapêutico: rapidez, precisão, qualidade técnica e confiança na obtenção e interpretação dos dados evolutivos. Essa combinação poderosa resulta em um processo de reabilitação de sucesso. A inclusão social se torna completa na medida em que também oferecemos esporte adaptado e profissionalização às pessoas com deficiência”, declara Dr. Daniel Marconi.
“Quando eu iniciei a reabilitação, já comecei a fazer os testes de equilíbrio e de força, e comecei a me sentir melhor, tanto que hoje eu faço esteira e bicicleta, e me sinto muito bem. Aqui é um centro de reabilitação mesmo e ajuda muito nós, pacientes. Antes, eu não conseguia fazer nada; hoje, ando normal, fui pescar, ganhei mais peso, ganhei músculo. A reabilitação transformou a minha vida, me ajudou muito e tudo isso graças ao Hospital de Amor, onde me senti abraçado”, declara senhor Josafá.
Ele foi um dos 1.107 pacientes do Centro Especializado em Reabilitação do HA, em Barretos (SP), que tiveram, em 2024, a oportunidade de transformar suas vidas por meio da reabilitação, seja após o tratamento oncológico ou por conta de outro tipo de comorbidade.
Se somar os atendimentos médicos como neuropediatra, oftalmologista, fisiatra, pediatra, entre outras especialidades com a equipe multidisciplinar (fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, nutrição, entre outras), nas três unidades de Reabilitação do Hospital de Amor: em Araguaína (TO), Barretos (SP) e Porto Velho (RO), foram realizados 116.195 atendimentos em 2024.
Além dos atendimentos médicos e com a equipe multidisciplinar, foram confeccionados e dispensados 3.861 dispositivos (órteses e próteses), somando os números nas três unidades: 1.616 dispensados pela unidade de Araguaína (TO), 1.765 dispositivos dispensados pela unidade de Barretos (SP) e 480 dispensados pela unidade de Porto Velho (RO).
“Há uma década, o Hospital de Amor possui essas estruturas conjugadas: oncologia e reabilitação, e essa experiência foi tão exitosa que se traduziu em uma política pública na nova ‘Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer’, publicada em fevereiro de 2025 (https://www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-gm/ms-n-6.590-de-3-de-fevereiro-de-2025-611094415), o que significa que todas as instituições oncológicas ficam agora respaldadas por força de lei a contarem com o centro de reabilitação ou estarem conveniadas com algum já existente”, esclarece Dr. Daniel Marconi.
Em quase 63 anos de história, construídos com muito comprometimento, respeito, compaixão, solidariedade e, acima de tudo, amor, o Hospital de Amor (referência em tratamento oncológico gratuito de excelência) conta com o apoio de pessoas que vestem a camisa da instituição, abraçam a causa e realizam um trabalho árduo, de maneira gratuita e durante todo o ano, com um único objetivo: ajudar o HA a salvar vidas!
E foi assim, com o objetivo de suprir as necessidades dos pacientes em tratamento oncológico no HA, que nasceu (em 8 de março de 1997) a Associação Voluntária de Combate ao Câncer (AVCC), de Barretos (SP). Atualmente presidida por João Carlos da Silva, o ‘Johny’, a entidade (que já possui mais de 60 unidades espalhadas pelo país) está à procura de mais voluntários para dar continuidade a este importante trabalho. “É preciso coragem para se doar em tempos em que a maioria só pensa em receber. Nossos voluntários são nosso maior e mais importante patrimônio”, afirma Johny.
De acordo com a membro da AVCC Barretos, Marcela Dorval, as atividades voluntárias disponíveis são definidas conforme as demandas do próprio Hospital de Amor. “Existem diversas formas de servir: seja no apoio emocional aos pacientes, nas atividades recreativas, ou até mesmo no auxílio administrativo e organizacional. Mas, antes de qualquer coisa, o voluntário precisa ter amor ao próximo. Ele precisa estar ciente de que a nossa missão é levar carinho e atenção aos pacientes”, explica.
Além de atuar diretamente em prol das necessidades emocionais dos pacientes em tratamento no HA, a AVCC realiza ações e campanhas para arrecadar recursos, para conseguir atender todas as demandas físicas deles também. “A AVCC desenvolve campanhas, como a de tampinhas e lacres, por exemplo, faz bazares de roupas e calçados, entre outros”, conta Marcela.
Como se tornar voluntário na AVCC?
Para se tornar voluntário, a pessoa deve ir à sede da AVCC, em Barretos, preencher uma ficha de inscrição e passar por um teste psicológico. As regras e requisitos são:
• comparecer ao trabalho duas vezes por semana em período integral ou meio período;
• não ser paciente do HA;
• não ser acompanhante de paciente do HA.
“A AVCC precisa de voluntários! Caso você tenha o desejo de levar tempo, atenção, amor e carinho a quem precisa, venha conhecer a nossa sede e o nosso trabalho junto ao Hospital de Amor”, declara Marcela.
Como doar para a AVCC?
A AVCC também recebe doções e todas elas são muito bem-vindas! “Tampinhas, lacres, fraldas, leites, alimentos para cesta básica, produtos de higiene, roupas, calçados, qualquer tipo de material que possamos utilizar em nosso bazar e mechas de cabelo para confecção de perucas. Utilizamos tudo, exceto blister de remédio”, finalizou Marcela.
A AVCC está localizada na avenida Paulo de Matos Leandro, número 1357 – Bairro Dr. Paulo prata – Barretos (SP). Entre em contato pelos telefones: (17) 3324-4519 ou (17) 98842-2214, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h.
Sobre a AVCC
A AVCC foi fundada em 8 de março de 1997 por um grupo de voluntárias da Associação Paulista Feminina de Combate ao Câncer de São Paulo, tendo como objetivo prestar serviços voluntários gratuitos à pacientes diagnosticados com câncer no Hospital, nos alojamentos e nas residências particulares.
A entidade não tem fins lucrativos, credo religioso ou cunho político-partidário. A única exigência é de que seus membros se doem gratuitamente. Esses voluntários atuam diretamente com o paciente, auxiliando no que for possível para manter a qualidade e o bem-estar dele.
Praticar atividades físicas, ter uma boa alimentação e manter uma rotina saudável, tem sido o objetivo de muitos brasileiros. Mas, na maioria das vezes, esses hábitos veem acompanhados de mais: uma variedade de suplementos esportivos que prometem melhorar a performance, aumentar o ganho de músculos, queimar mais calorias e dar um gás extra nos treinos.
Whey protein, creatina, cafeína, taurina, gel de carboidrato, são inúmeras as opções no mundo do esporte. Mas afinal, esses suplementos são mesmo bons aliados quando o assunto é saúde?
A relação entre suplementos esportivos e o risco de câncer tem sido alvo de diversas investigações científicas. De acordo com o especialista em terapia nutricional do Hospital de Amor, de Barretos (SP), Dr. Luís Henrique Covello, até o momento não há evidências consistentes de que o consumo de whey protein, creatina, cafeína, taurina ou gel de carboidrato, por exemplo, aumente a incidência de câncer. “Pelo contrário, alguns estudos indicam possíveis benefícios em determinados contextos”, afirma.
Para que você entenda os benefícios e malefícios de cada um destes itens e a relação deles com a doença, o HA conversou com o Dr. Covello. Confira, se informe e cuide da sua saúde!
Whey Protein
A proteína do soro do leite (whey protein) tem sido amplamente estudada e demonstrou, em modelos animais, reduzir a incidência de tumores, especialmente no cólon e na mama. Esse efeito é atribuído, em parte, ao aumento dos níveis de glutationa – um antioxidante que auxilia na proteção celular contra danos oxidativos e na eliminação de substâncias potencialmente cancerígenas. “Além disso, a proteína do soro de leite possui propriedades anti-inflamatórias e pode estimular mecanismos de defesa celular, como a apoptose, dificultando a proliferação de células tumorais. No entanto, a maior parte dessas evidências vem de estudos experimentais, sendo necessário um maior número de ensaios clínicos em humanos para confirmar esses efeitos”, explica.
Creatina
A creatina tem uma relação mais controversa com o câncer. Alguns estudos sugerem que sua suplementação pode estar envolvida em processos que influenciam a progressão tumoral em modelos animais, mas não há evidências diretas de que aumente o risco de câncer em humanos. Além disso, a creatina não demonstrou promover a formação de compostos carcinogênicos, como as aminas heterocíclicas, que podem ser produzidas em processos metabólicos específicos.
Cafeína
A cafeína também é um dos suplementos que tem sido amplamente investigado, principalmente por seus possíveis efeitos na prevenção do câncer. “Alguns estudos sugerem que seu consumo pode estar associado a um menor risco de certos tipos de câncer, como o de pele, por exemplo. Mas sua relação com outros tipos ainda não está bem estabelecida. Já a taurina e os suplementos pré-treino não apresentam evidências científicas concretas ligando seu consumo ao aumento do risco da doença. No entanto, alguns termogênicos contendo substâncias estimulantes podem apresentar efeitos genotóxicos em testes laboratoriais, o que sugere a necessidade de cautela no uso prolongado desses produtos”, declara Dr. Covello.
Gel de Carboidrato
O uso de gel de carboidrato também não está associado ao aumento da incidência de câncer. Estudos que investigam a relação entre consumo de carboidratos e risco de câncer consideram, principalmente, dietas com alto índice glicêmico e carga glicêmica elevada. No entanto, a quantidade consumida por atletas durante o exercício dificilmente teria um impacto relevante na promoção tumoral.
Atividade Física continua sendo a melhor opção!
Segundo o nutrólogo, embora a relação entre suplementação esportiva e câncer ainda precise de mais estudos, há um consenso bem estabelecido sobre os benefícios do exercício físico regular na redução do risco de câncer. “A prática de atividade física está associada a uma menor incidência de diversos tipos de câncer, incluindo os de mama, cólon, endométrio, rim e bexiga. Além disso, o exercício pode melhorar o prognóstico de pacientes diagnosticados, reduzindo taxas de recorrência tumoral e melhorando a resposta ao tratamento. Esses efeitos protetores ocorrem por meio de diferentes mecanismos, como a redução da adiposidade visceral e a melhora da função imunológica”, conta.
Dr. Covello ainda finaliza: “Não há evidências concretas de que os principais suplementos esportivos estejam associados a um aumento do risco de câncer, e alguns podem até apresentar potenciais benefícios. Por outro lado, o exercício físico se mantém como uma das estratégias mais eficazes tanto na prevenção, quanto no manejo do câncer, reforçando a importância de um estilo de vida ativo para a saúde global”.
Um menino e mil sonhos, mas o principal deles: ser jogador profissional de futebol. Mateus Afonso Máximo, 19 anos, natural de Montes Claros (MG), foi diagnosticado com osteossarcoma aos 14 anos e precisou fazer a amputação da perna direita.
“Com 14 anos, eu gostava muito de jogar bola, sempre fui ativo, andava de bicicleta e fazia todo tipo de esporte. Aí, um dia eu estava jogando bola e machuquei o pé, o tornozelo esquerdo. A gente não sabia o que era, achava que era um lance de bola mesmo”, conta Mateus. Mas, com o passar do tempo, o tornozelo continuo com um inchaço. Após retornar de uma viagem à Belo Horizonte, a mãe de Mateus o levou ao médico para ser examinado. “Eu voltei para a minha cidade, fiz um raio-x e no exame deu que tinha alguma coisa lá, mas o médico não sabia o que era. Aí, ele encaminhou a gente para um especialista na área para saber”, relatou o paciente.
Mateus foi submetido a uma biópsia e infelizmente o resultado foi positivo para um osteossarcoma na fíbula. Em Montes Claros (MG) não havia especialista para realizar a cirurgia de amputação do Mateus, foi onde ele conseguiu encaminhamento para o Hospital de Amor, em Barretos (SP), e colocou uma prótese.
Em tratamento paliativo desde 2024, Mateus ressignificou o seu maior sonho e definiu um novo propósito para a vida: levar leveza para as pessoas que estão em tratamento oncológico por meio da risada.
Numa consulta de rotina com a psicóloga da unidade infantojuvenil do HA, Jéssica Estay, durante um exercício que aflora os sentimentos, o paciente contou que gostava de fazer as pessoas sorrirem. Pensando nisso e na importância de realizar sonhos, a profissional entrou em contato com o Instituto Sociocultural e fez uma proposta: uma imersão de dois dias com os Palhaços da Alegria. O pedido foi atendido e assim aconteceu!
Ao questionar a profissional sobre a importância de realizar esses atos, ela destaca que se dispõe a ajudar todos os pacientes, de maneira individual e humanizada. “Eu busco, no meu trabalho, proporcionar memórias afetivas para os pacientes para que eles não tenham somente lembranças de momentos difíceis, procedimentos e internações”, relatou Jéssica.
De acordo com o coordenador do projeto ‘Palhaços da Alegria’ e idealizador do Palhaço ‘Figuerino’, Guilherme Figueiredo, foi a primeira vez que essa imersão com o paciente aconteceu. “Nós temos uma relação legal com a equipe do infantojuvenil e isso faz com que possamos tornar possível algumas ações que visam beneficiar o paciente”.
Mateus, realizou a imersão em dois dias. No primeiro dia, ele aprendeu sobre as técnicas, no segundo, ele fez uma interação na unidade infantojuvenil com o time dos Palhaços da Alegria. “O Mateus sempre se colocou disponível, então, no primeiro dia nós fizemos uma roda de apresentação e falamos para ele a importância de se conhecer para realizarmos os trabalhos em dupla e criar uma confiança com o parceiro de cena”, destacou o coordenador.
Nesse dia, o paciente também aprendeu as experiências da palhaçaria, incluindo a ‘palhaçaria hospitalar’. Nessa dinâmica, Guilherme Figueiredo e os demais participantes do grupo explicaram ao Mateus o que era permitido no meio hospitalar e quais brincadeiras e técnicas eles utilizavam antes de iniciar a interação com os pacientes. Além disso, eles fizeram testes de figurinos, ensaiaram cenas e músicas, e criaram um nome para o novo bobologista do dia: ‘Dr. Teteu’.
No segundo dia, Mateus, acompanhado dos doutores bobologistas – Dr. Figuerino, Dra. Alavanka e Dr. Grilo – fez a intervenção na unidade infantojuvenil do Hospital de Amor. Para isso, eles levaram o figurino que o Dr. Teteu escolheu e, juntos, fizeram as cenas ensaiadas, além de uma música exclusiva para o paciente.
Para que a experiência da intervenção ficasse ainda mais especial, Mateus escolheu alguns lugares, que marcam a sua trajetória na unidade infantojuvenil, para visitar, brincar e se sentir mais à vontade e acolhido.
Ao relembrar a sua trajetória no HA e falar a respeito do seu interesse pela palhaçaria, Mateus Afonso, defende que aprendeu muita coisa desde quando chegou na instituição. “Independentemente da situação que a gente está, acho que a gente nunca pode perder a nossa essência e isso foi uma coisa que me marcou muito e vem me marcando até hoje, porque todo mundo que me vê bem, fala: “nem parece que você está doente, você vive sorrindo”. Então, acho que o motivo é esse. Eu procuro brincar para sair um pouco do clima, né? Sair um pouco do contexto do hospital, porque, querendo ou não, a gente sabe que é uma coisa muito difícil de lidar. Acredito que a essência é o essencial, a gente não pode perder a essência porque isso é o que a gente é”, declara o paciente.
Para o coordenador do projeto Palhaços da Alegria, essa imersão foi um acontecimento especial. “Passa um filme na minha cabeça, então, a sensação que me vem ao acompanhar este desejo é de nostalgia. Quando eu vejo alguém se interessando pela palhaçaria, eu me vejo nessa pessoa porque eu lembro de como foi o meu processo de inicialização nessa arte. A palhaçaria faz a gente se conectar com as pessoas, traz empatia e um olhar cuidadoso. A arte mudou a forma como eu vejo o mundo e ver alguém desejando ter essa experiência, é inspirador. Então, é um sentimento de gratidão”, destaca Guilherme.
Essa imersão não foi apenas uma experiência para o paciente. Essa ação, fez com que Mateus visse novos sentidos na vida e reformulasse o seu propósito. “Eu sou para frente, sempre assim, de cabeça erguida. Nunca sou de abaixar a cabeça. Então, acho que o meu legado é continuar sendo feliz, sorridente e brincalhão. Acredito que o meu propósito seja fazer as pessoas sorrirem”, completa Mateus.
População: 4.000 habitantes – Atendimentos: 254
O 14° Leilão Regional de Buritizal (SP), realizado no dia 8 de dezembro de 2024, foi um grande sucesso, coordenado por Maria Silvania Ribeiro e com o apoio de 150 voluntários. Buritizal, uma cidade com cerca de 4 mil habitantes, viu seu evento arrecadar impressionantes R$ 990.547,21, com a venda de 253 cabeças de gado. Entre os momentos mais marcantes, destaca-se uma bezerra, que foi arrematada por R$ 41 mil, e um touro, que chamou atenção ao ser arrematado não uma, mas três vezes durante o mesmo leilão, arrecadando R$ 125 mil no total. Esse fato inusitado foi um dos grandes destaques da noite e reforçou ainda mais o sucesso do evento.
O Hospital de Amor agradece todos os organizadores, apoiadores, voluntários e população da cidade e região. Muito obrigado!
População: 1.860 habitantes – Atendimentos: 357
O 15º Leilão “Direito de Viver” de Marinópolis (SP), realizado nos dias 01/09/2024, sob a coordenação de Olíndio Bernardes, contou com 58 cabeças de gados e prendas, arrecadando R$ 185.660,00.
O Hospital de Amor agradece todos os organizadores, apoiadores, voluntários e população da cidade e região. Muito obrigado!
População: 5.519 habitantes – Atendimentos: 367
O 22º Leilão “Direito de Viver” de Piacatu (SP), realizado nos dias 14/12/2024, sob a coordenação de Cleonice de Almeida dos Santos, contou com 100 cabeças de gados e prendas, arrecadando R$ 330.835,00.
O Hospital de Amor agradece todos os organizadores, apoiadores, voluntários e população da cidade e região. Muito obrigado!
O Hospital de Amor recebeu da Damares Luiza de Freita neves, do município de Frutal (MG), uma entrega de produtos alimentícios.
A instituição foi presenteada com 360 kg de mandioca. Essa doação especial é de extrema importância para o HA.
Agradecemos a generosidade de todos os envolvidos e o carinho com o Hospital!
População: 8.903 habitantes – Atendimentos: 3.129
O 19º Leilão e Quermesse “Direito de Viver” de Palmeira d’Oeste (SP), realizado nos dias 09/03/2025, sob a coordenação Sergio Ochi, contou com cabeças de gados e prendas, arrecadando R$ 252.913,00.
Curiosidade: Atração dos irmãos Pouver.
O Hospital de Amor agradece todos os organizadores, apoiadores, voluntários e população da cidade e região. Muito obrigado!
População: 24.241 habitantes – Atendimentos: 1.395
O 15° festa show de prêmios e leilão “Direito de Viver” de Valparaiso (SP), realizado nos dias 08/09/2024, sob a coordenação Mary Sonia Akemi Eto Zacarin, contou com 30 cabeças de gados e prendas, arrecadando R$ 159,315.00.
O Hospital de Amor agradece todos os organizadores, apoiadores, voluntários e população da cidade e região. Muito obrigado!
“Minha filha falou para os médicos: ‘Meu pai vai viver’.” Esse texto é sobre uma história de fé e superação do senhor Josafá de Oliveira Lima, 47 anos, natural de Conceição da Feira (Bahia).
Senhor Josafá deu entrada no Hospital de Amor, em Barretos (SP), em setembro de 2024, quando, ainda em sua cidade natal, descobriu nódulos no fígado e no intestino. Após se sentir mal, ele realizou alguns exames e foi constatado ‘Helicobacter pylori’, mais conhecida como ‘H. pylori’ – uma bactéria que pode causar gastrite, úlceras e câncer de estômago.
“Comecei a sentir umas dores e fiz um exame de ‘H. pylori’, que deu positivo para a bactéria e foi feita a biópsia, que não deu nada. Mas, ‘H. pylori’ não deixa você fraco. Comecei a sentir umas dores e fraquezas. Fiz alguns exames de rotina e ninguém descobria nada, a hemoglobina estava baixíssima. Fiz outros exames e na ressonância magnética foram constatados uns nódulos no fígado e intestino”, explica Josafá.
Encaminhado para o Hospital de Amor, Barretos (SP), em setembro de 2024, senhor Josafá foi internado para realizar exames e uma possível cirurgia para a retirada dos tumores. Porém, quando realizou o exame de colonoscopia, os médicos identificaram que o tumor estava maior do que o esperado e mudaram a conduta do tratamento.
Foi indicado para o senhor Josafá fazer seis sessões de quimioterapia para diminuir o tumor, mas após a terceira sessão, ele teve uma intercorrência e precisou ser operado. “Na terceira quimioterapia que eu tomei, em novembro de 2024, o tumor estourou dentro do meu intestino. Deu choque séptico anafilático agudo. Já fui entubado, entrei em coma induzido e passei por cinco cirurgias, coloquei dreno, precisei de traqueostomia. Minha situação era muito complicada, os médicos chamaram minha filha e falaram: ‘Nós não temos como resgatá-lo, o caso dele é grave e não temos como fazer mais nada, está nas mãos de Deus’, conta.
Senhor Josafá ficou 38 dias internado, sendo 25 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), desses 25, 15 dias em coma induzido e 13 dias na internação. “Minha filha falou para os médicos: ‘O meu pai vai viver’. Minha filha foi buscar a palavra na igreja e Deus falou com ela: ‘Estou entrando lá agora na UTI e dando vida para quem você ama.’ Foi Deus falando lá e eu vivendo aqui”, declara senhor Josafá.
Recuperação
Buscando sempre o atendimento integral em saúde, o Hospital de Amor, além de promover saúde por meio de atendimento médico hospitalar qualificado em oncologia, de forma humanizada, em âmbito nacional para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). A instituição se dedica para integrar seus atendimentos, principalmente, com a reabilitação de seus pacientes oncológicos e de pacientes não oncológicos.
“O fato de o hospital oncológico contar com um centro especializado em Reabilitação traz celeridade ao processo de recuperação do paciente, além da possibilidade de diagnóstico e intervenção precoce nas sequelas oriundas do câncer ou do seu tratamento. O suporte psicológico, nutricional e, de um modo geral, multidisciplinar, traz conforto ao paciente e propicia uma recuperação rápida e completa. A possibilidade de intervenção precoce (as chamadas fases de pré-habilitação e habilitação) também proporciona um ganho imensurável no tratamento e na gravidade das sequelas”, comenta o coordenador das unidades de Reabilitação do Hospital de Amor, Dr. Daniel Marconi.
Por conta da doença, dos cinco procedimentos cirúrgicos e do tempo de internação, senhor Josafá teve a FAUTI – fraqueza muscular adquirida na UTI, como explica a fisioterapeuta do HA, Julia Garcia Souza. “Senhor Josafá teve a FAUTI, a fraqueza muscular adquirida na UTI, por conta do imobilismo. Ele passou 25 dias na UTI, não se movia, e com isso, perdeu massa muscular, o que ocasiona a perda da força e do peso”, explica a fisioterapeuta.
“Até então, na minha cabeça eu tinha passado por algo simples. Eu estava dormindo, depois fui entender o que tinha acontecido. Eu saí da UTI na cadeira de rodas, eu não me levantava, eu não conseguia ajoelhar para orar”, explica senhor Josafá.
Encaminhado para o Centro Especializado em Reabilitação do HA, em Barretos (SP), ele passou pela primeira consulta com a fisioterapeuta Julia Garcia Souza, e ela já o orientou a realizar alguns movimentos de fortalecimento em casa. “Entrei na reabilitação, passei pela avaliação e a Julia já me indicou para fazer alguns exercícios em casa. Na segunda vez que vim, entrei com andador e, na terceira sessão, já entrei andando. A Julia tomou até um susto, então aqui reabilita mesmo”, conta.
O primeiro objetivo do tratamento de reabilitação do senhor Josafá era o fortalecimento global, a recuperação do equilíbrio e da marcha. Julia explica que ele já alcançou esses objetivos e que agora a reabilitação é para prepará-lo para que possa continuar com o tratamento oncológico. “A próxima etapa no tratamento de reabilitação do senhor Josafá é trabalhar mais essa performance cardiopulmonar com exercícios aeróbicos, o powerbreathe (exercitador respiratório), para ajudar no fortalecimento da musculatura respiratória e para dar condições para ele continuar com o tratamento oncológico”, ressalta Julia.
Reabilitação
Reabilitar a saúde física, mental, intelectual, auditiva e visual, promover qualidade de vida e autonomia são os principais objetivos das unidades de Reabilitação do Hospital de Amor. O sucesso do resultado da reabilitação é devido à utilização da tecnologia, mas principalmente à expertise, o amor e o carinho que os profissionais têm com os pacientes.
“Sem dúvida alguma, a existência de um corpo clínico nas áreas médica e multidisciplinar é o segredo de um atendimento de excelência e humanizado. Terá a possibilidade de agregar a esse time um aparato tecnológico de última geração, o que traz um incomensurável benefício terapêutico: rapidez, precisão, qualidade técnica e confiança na obtenção e interpretação dos dados evolutivos. Essa combinação poderosa resulta em um processo de reabilitação de sucesso. A inclusão social se torna completa na medida em que também oferecemos esporte adaptado e profissionalização às pessoas com deficiência”, declara Dr. Daniel Marconi.
“Quando eu iniciei a reabilitação, já comecei a fazer os testes de equilíbrio e de força, e comecei a me sentir melhor, tanto que hoje eu faço esteira e bicicleta, e me sinto muito bem. Aqui é um centro de reabilitação mesmo e ajuda muito nós, pacientes. Antes, eu não conseguia fazer nada; hoje, ando normal, fui pescar, ganhei mais peso, ganhei músculo. A reabilitação transformou a minha vida, me ajudou muito e tudo isso graças ao Hospital de Amor, onde me senti abraçado”, declara senhor Josafá.
Ele foi um dos 1.107 pacientes do Centro Especializado em Reabilitação do HA, em Barretos (SP), que tiveram, em 2024, a oportunidade de transformar suas vidas por meio da reabilitação, seja após o tratamento oncológico ou por conta de outro tipo de comorbidade.
Se somar os atendimentos médicos como neuropediatra, oftalmologista, fisiatra, pediatra, entre outras especialidades com a equipe multidisciplinar (fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, nutrição, entre outras), nas três unidades de Reabilitação do Hospital de Amor: em Araguaína (TO), Barretos (SP) e Porto Velho (RO), foram realizados 116.195 atendimentos em 2024.
Além dos atendimentos médicos e com a equipe multidisciplinar, foram confeccionados e dispensados 3.861 dispositivos (órteses e próteses), somando os números nas três unidades: 1.616 dispensados pela unidade de Araguaína (TO), 1.765 dispositivos dispensados pela unidade de Barretos (SP) e 480 dispensados pela unidade de Porto Velho (RO).
“Há uma década, o Hospital de Amor possui essas estruturas conjugadas: oncologia e reabilitação, e essa experiência foi tão exitosa que se traduziu em uma política pública na nova ‘Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer’, publicada em fevereiro de 2025 (https://www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-gm/ms-n-6.590-de-3-de-fevereiro-de-2025-611094415), o que significa que todas as instituições oncológicas ficam agora respaldadas por força de lei a contarem com o centro de reabilitação ou estarem conveniadas com algum já existente”, esclarece Dr. Daniel Marconi.
Em quase 63 anos de história, construídos com muito comprometimento, respeito, compaixão, solidariedade e, acima de tudo, amor, o Hospital de Amor (referência em tratamento oncológico gratuito de excelência) conta com o apoio de pessoas que vestem a camisa da instituição, abraçam a causa e realizam um trabalho árduo, de maneira gratuita e durante todo o ano, com um único objetivo: ajudar o HA a salvar vidas!
E foi assim, com o objetivo de suprir as necessidades dos pacientes em tratamento oncológico no HA, que nasceu (em 8 de março de 1997) a Associação Voluntária de Combate ao Câncer (AVCC), de Barretos (SP). Atualmente presidida por João Carlos da Silva, o ‘Johny’, a entidade (que já possui mais de 60 unidades espalhadas pelo país) está à procura de mais voluntários para dar continuidade a este importante trabalho. “É preciso coragem para se doar em tempos em que a maioria só pensa em receber. Nossos voluntários são nosso maior e mais importante patrimônio”, afirma Johny.
De acordo com a membro da AVCC Barretos, Marcela Dorval, as atividades voluntárias disponíveis são definidas conforme as demandas do próprio Hospital de Amor. “Existem diversas formas de servir: seja no apoio emocional aos pacientes, nas atividades recreativas, ou até mesmo no auxílio administrativo e organizacional. Mas, antes de qualquer coisa, o voluntário precisa ter amor ao próximo. Ele precisa estar ciente de que a nossa missão é levar carinho e atenção aos pacientes”, explica.
Além de atuar diretamente em prol das necessidades emocionais dos pacientes em tratamento no HA, a AVCC realiza ações e campanhas para arrecadar recursos, para conseguir atender todas as demandas físicas deles também. “A AVCC desenvolve campanhas, como a de tampinhas e lacres, por exemplo, faz bazares de roupas e calçados, entre outros”, conta Marcela.
Como se tornar voluntário na AVCC?
Para se tornar voluntário, a pessoa deve ir à sede da AVCC, em Barretos, preencher uma ficha de inscrição e passar por um teste psicológico. As regras e requisitos são:
• comparecer ao trabalho duas vezes por semana em período integral ou meio período;
• não ser paciente do HA;
• não ser acompanhante de paciente do HA.
“A AVCC precisa de voluntários! Caso você tenha o desejo de levar tempo, atenção, amor e carinho a quem precisa, venha conhecer a nossa sede e o nosso trabalho junto ao Hospital de Amor”, declara Marcela.
Como doar para a AVCC?
A AVCC também recebe doções e todas elas são muito bem-vindas! “Tampinhas, lacres, fraldas, leites, alimentos para cesta básica, produtos de higiene, roupas, calçados, qualquer tipo de material que possamos utilizar em nosso bazar e mechas de cabelo para confecção de perucas. Utilizamos tudo, exceto blister de remédio”, finalizou Marcela.
A AVCC está localizada na avenida Paulo de Matos Leandro, número 1357 – Bairro Dr. Paulo prata – Barretos (SP). Entre em contato pelos telefones: (17) 3324-4519 ou (17) 98842-2214, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h.
Sobre a AVCC
A AVCC foi fundada em 8 de março de 1997 por um grupo de voluntárias da Associação Paulista Feminina de Combate ao Câncer de São Paulo, tendo como objetivo prestar serviços voluntários gratuitos à pacientes diagnosticados com câncer no Hospital, nos alojamentos e nas residências particulares.
A entidade não tem fins lucrativos, credo religioso ou cunho político-partidário. A única exigência é de que seus membros se doem gratuitamente. Esses voluntários atuam diretamente com o paciente, auxiliando no que for possível para manter a qualidade e o bem-estar dele.
Praticar atividades físicas, ter uma boa alimentação e manter uma rotina saudável, tem sido o objetivo de muitos brasileiros. Mas, na maioria das vezes, esses hábitos veem acompanhados de mais: uma variedade de suplementos esportivos que prometem melhorar a performance, aumentar o ganho de músculos, queimar mais calorias e dar um gás extra nos treinos.
Whey protein, creatina, cafeína, taurina, gel de carboidrato, são inúmeras as opções no mundo do esporte. Mas afinal, esses suplementos são mesmo bons aliados quando o assunto é saúde?
A relação entre suplementos esportivos e o risco de câncer tem sido alvo de diversas investigações científicas. De acordo com o especialista em terapia nutricional do Hospital de Amor, de Barretos (SP), Dr. Luís Henrique Covello, até o momento não há evidências consistentes de que o consumo de whey protein, creatina, cafeína, taurina ou gel de carboidrato, por exemplo, aumente a incidência de câncer. “Pelo contrário, alguns estudos indicam possíveis benefícios em determinados contextos”, afirma.
Para que você entenda os benefícios e malefícios de cada um destes itens e a relação deles com a doença, o HA conversou com o Dr. Covello. Confira, se informe e cuide da sua saúde!
Whey Protein
A proteína do soro do leite (whey protein) tem sido amplamente estudada e demonstrou, em modelos animais, reduzir a incidência de tumores, especialmente no cólon e na mama. Esse efeito é atribuído, em parte, ao aumento dos níveis de glutationa – um antioxidante que auxilia na proteção celular contra danos oxidativos e na eliminação de substâncias potencialmente cancerígenas. “Além disso, a proteína do soro de leite possui propriedades anti-inflamatórias e pode estimular mecanismos de defesa celular, como a apoptose, dificultando a proliferação de células tumorais. No entanto, a maior parte dessas evidências vem de estudos experimentais, sendo necessário um maior número de ensaios clínicos em humanos para confirmar esses efeitos”, explica.
Creatina
A creatina tem uma relação mais controversa com o câncer. Alguns estudos sugerem que sua suplementação pode estar envolvida em processos que influenciam a progressão tumoral em modelos animais, mas não há evidências diretas de que aumente o risco de câncer em humanos. Além disso, a creatina não demonstrou promover a formação de compostos carcinogênicos, como as aminas heterocíclicas, que podem ser produzidas em processos metabólicos específicos.
Cafeína
A cafeína também é um dos suplementos que tem sido amplamente investigado, principalmente por seus possíveis efeitos na prevenção do câncer. “Alguns estudos sugerem que seu consumo pode estar associado a um menor risco de certos tipos de câncer, como o de pele, por exemplo. Mas sua relação com outros tipos ainda não está bem estabelecida. Já a taurina e os suplementos pré-treino não apresentam evidências científicas concretas ligando seu consumo ao aumento do risco da doença. No entanto, alguns termogênicos contendo substâncias estimulantes podem apresentar efeitos genotóxicos em testes laboratoriais, o que sugere a necessidade de cautela no uso prolongado desses produtos”, declara Dr. Covello.
Gel de Carboidrato
O uso de gel de carboidrato também não está associado ao aumento da incidência de câncer. Estudos que investigam a relação entre consumo de carboidratos e risco de câncer consideram, principalmente, dietas com alto índice glicêmico e carga glicêmica elevada. No entanto, a quantidade consumida por atletas durante o exercício dificilmente teria um impacto relevante na promoção tumoral.
Atividade Física continua sendo a melhor opção!
Segundo o nutrólogo, embora a relação entre suplementação esportiva e câncer ainda precise de mais estudos, há um consenso bem estabelecido sobre os benefícios do exercício físico regular na redução do risco de câncer. “A prática de atividade física está associada a uma menor incidência de diversos tipos de câncer, incluindo os de mama, cólon, endométrio, rim e bexiga. Além disso, o exercício pode melhorar o prognóstico de pacientes diagnosticados, reduzindo taxas de recorrência tumoral e melhorando a resposta ao tratamento. Esses efeitos protetores ocorrem por meio de diferentes mecanismos, como a redução da adiposidade visceral e a melhora da função imunológica”, conta.
Dr. Covello ainda finaliza: “Não há evidências concretas de que os principais suplementos esportivos estejam associados a um aumento do risco de câncer, e alguns podem até apresentar potenciais benefícios. Por outro lado, o exercício físico se mantém como uma das estratégias mais eficazes tanto na prevenção, quanto no manejo do câncer, reforçando a importância de um estilo de vida ativo para a saúde global”.
Um menino e mil sonhos, mas o principal deles: ser jogador profissional de futebol. Mateus Afonso Máximo, 19 anos, natural de Montes Claros (MG), foi diagnosticado com osteossarcoma aos 14 anos e precisou fazer a amputação da perna direita.
“Com 14 anos, eu gostava muito de jogar bola, sempre fui ativo, andava de bicicleta e fazia todo tipo de esporte. Aí, um dia eu estava jogando bola e machuquei o pé, o tornozelo esquerdo. A gente não sabia o que era, achava que era um lance de bola mesmo”, conta Mateus. Mas, com o passar do tempo, o tornozelo continuo com um inchaço. Após retornar de uma viagem à Belo Horizonte, a mãe de Mateus o levou ao médico para ser examinado. “Eu voltei para a minha cidade, fiz um raio-x e no exame deu que tinha alguma coisa lá, mas o médico não sabia o que era. Aí, ele encaminhou a gente para um especialista na área para saber”, relatou o paciente.
Mateus foi submetido a uma biópsia e infelizmente o resultado foi positivo para um osteossarcoma na fíbula. Em Montes Claros (MG) não havia especialista para realizar a cirurgia de amputação do Mateus, foi onde ele conseguiu encaminhamento para o Hospital de Amor, em Barretos (SP), e colocou uma prótese.
Em tratamento paliativo desde 2024, Mateus ressignificou o seu maior sonho e definiu um novo propósito para a vida: levar leveza para as pessoas que estão em tratamento oncológico por meio da risada.
Numa consulta de rotina com a psicóloga da unidade infantojuvenil do HA, Jéssica Estay, durante um exercício que aflora os sentimentos, o paciente contou que gostava de fazer as pessoas sorrirem. Pensando nisso e na importância de realizar sonhos, a profissional entrou em contato com o Instituto Sociocultural e fez uma proposta: uma imersão de dois dias com os Palhaços da Alegria. O pedido foi atendido e assim aconteceu!
Ao questionar a profissional sobre a importância de realizar esses atos, ela destaca que se dispõe a ajudar todos os pacientes, de maneira individual e humanizada. “Eu busco, no meu trabalho, proporcionar memórias afetivas para os pacientes para que eles não tenham somente lembranças de momentos difíceis, procedimentos e internações”, relatou Jéssica.
De acordo com o coordenador do projeto ‘Palhaços da Alegria’ e idealizador do Palhaço ‘Figuerino’, Guilherme Figueiredo, foi a primeira vez que essa imersão com o paciente aconteceu. “Nós temos uma relação legal com a equipe do infantojuvenil e isso faz com que possamos tornar possível algumas ações que visam beneficiar o paciente”.
Mateus, realizou a imersão em dois dias. No primeiro dia, ele aprendeu sobre as técnicas, no segundo, ele fez uma interação na unidade infantojuvenil com o time dos Palhaços da Alegria. “O Mateus sempre se colocou disponível, então, no primeiro dia nós fizemos uma roda de apresentação e falamos para ele a importância de se conhecer para realizarmos os trabalhos em dupla e criar uma confiança com o parceiro de cena”, destacou o coordenador.
Nesse dia, o paciente também aprendeu as experiências da palhaçaria, incluindo a ‘palhaçaria hospitalar’. Nessa dinâmica, Guilherme Figueiredo e os demais participantes do grupo explicaram ao Mateus o que era permitido no meio hospitalar e quais brincadeiras e técnicas eles utilizavam antes de iniciar a interação com os pacientes. Além disso, eles fizeram testes de figurinos, ensaiaram cenas e músicas, e criaram um nome para o novo bobologista do dia: ‘Dr. Teteu’.
No segundo dia, Mateus, acompanhado dos doutores bobologistas – Dr. Figuerino, Dra. Alavanka e Dr. Grilo – fez a intervenção na unidade infantojuvenil do Hospital de Amor. Para isso, eles levaram o figurino que o Dr. Teteu escolheu e, juntos, fizeram as cenas ensaiadas, além de uma música exclusiva para o paciente.
Para que a experiência da intervenção ficasse ainda mais especial, Mateus escolheu alguns lugares, que marcam a sua trajetória na unidade infantojuvenil, para visitar, brincar e se sentir mais à vontade e acolhido.
Ao relembrar a sua trajetória no HA e falar a respeito do seu interesse pela palhaçaria, Mateus Afonso, defende que aprendeu muita coisa desde quando chegou na instituição. “Independentemente da situação que a gente está, acho que a gente nunca pode perder a nossa essência e isso foi uma coisa que me marcou muito e vem me marcando até hoje, porque todo mundo que me vê bem, fala: “nem parece que você está doente, você vive sorrindo”. Então, acho que o motivo é esse. Eu procuro brincar para sair um pouco do clima, né? Sair um pouco do contexto do hospital, porque, querendo ou não, a gente sabe que é uma coisa muito difícil de lidar. Acredito que a essência é o essencial, a gente não pode perder a essência porque isso é o que a gente é”, declara o paciente.
Para o coordenador do projeto Palhaços da Alegria, essa imersão foi um acontecimento especial. “Passa um filme na minha cabeça, então, a sensação que me vem ao acompanhar este desejo é de nostalgia. Quando eu vejo alguém se interessando pela palhaçaria, eu me vejo nessa pessoa porque eu lembro de como foi o meu processo de inicialização nessa arte. A palhaçaria faz a gente se conectar com as pessoas, traz empatia e um olhar cuidadoso. A arte mudou a forma como eu vejo o mundo e ver alguém desejando ter essa experiência, é inspirador. Então, é um sentimento de gratidão”, destaca Guilherme.
Essa imersão não foi apenas uma experiência para o paciente. Essa ação, fez com que Mateus visse novos sentidos na vida e reformulasse o seu propósito. “Eu sou para frente, sempre assim, de cabeça erguida. Nunca sou de abaixar a cabeça. Então, acho que o meu legado é continuar sendo feliz, sorridente e brincalhão. Acredito que o meu propósito seja fazer as pessoas sorrirem”, completa Mateus.
População: 4.000 habitantes – Atendimentos: 254
O 14° Leilão Regional de Buritizal (SP), realizado no dia 8 de dezembro de 2024, foi um grande sucesso, coordenado por Maria Silvania Ribeiro e com o apoio de 150 voluntários. Buritizal, uma cidade com cerca de 4 mil habitantes, viu seu evento arrecadar impressionantes R$ 990.547,21, com a venda de 253 cabeças de gado. Entre os momentos mais marcantes, destaca-se uma bezerra, que foi arrematada por R$ 41 mil, e um touro, que chamou atenção ao ser arrematado não uma, mas três vezes durante o mesmo leilão, arrecadando R$ 125 mil no total. Esse fato inusitado foi um dos grandes destaques da noite e reforçou ainda mais o sucesso do evento.
O Hospital de Amor agradece todos os organizadores, apoiadores, voluntários e população da cidade e região. Muito obrigado!
População: 1.860 habitantes – Atendimentos: 357
O 15º Leilão “Direito de Viver” de Marinópolis (SP), realizado nos dias 01/09/2024, sob a coordenação de Olíndio Bernardes, contou com 58 cabeças de gados e prendas, arrecadando R$ 185.660,00.
O Hospital de Amor agradece todos os organizadores, apoiadores, voluntários e população da cidade e região. Muito obrigado!
População: 5.519 habitantes – Atendimentos: 367
O 22º Leilão “Direito de Viver” de Piacatu (SP), realizado nos dias 14/12/2024, sob a coordenação de Cleonice de Almeida dos Santos, contou com 100 cabeças de gados e prendas, arrecadando R$ 330.835,00.
O Hospital de Amor agradece todos os organizadores, apoiadores, voluntários e população da cidade e região. Muito obrigado!
O Hospital de Amor recebeu da Damares Luiza de Freita neves, do município de Frutal (MG), uma entrega de produtos alimentícios.
A instituição foi presenteada com 360 kg de mandioca. Essa doação especial é de extrema importância para o HA.
Agradecemos a generosidade de todos os envolvidos e o carinho com o Hospital!