Sabe o que Clodoaldo Silva, Daniel Dias e Evelyn de Oliveira têm em comum? Todos eles representaram o Brasil em alguma Paralimpíada – evento esportivo dedicado aos atletas com algum tipo de deficiência. A competição ocorre a cada quatro anos no país que sedia as Olimpíadas, a maior competição esportiva do mundo.
O interesse por esta modalidade vem crescendo cada vez mais, principalmente porque nas últimas Olímpiadas, em Tóquio, o Brasil teve sua maior delegação Paralímpica: ao todo, 260 atletas representaram nosso verde e amarelo na terra do sol nascente e fizeram bonito, trazendo para casa 72 medalhas, sendo 22 de ouro. Grande parte dos participantes dão aula de superação ao mostrar seu processo de reabilitação, já que muitos deles se tornam paratletas após algum desafio que transformou suas condições físicas. O simpático jovem manauara, Ian Barbosa, de 21 anos, se inspira nesses grandes atletas.
Em 2018, o jovem foi diagnosticado com um tumor ósseo (osteossarcoma) e precisou iniciar seu tratamento no Hospital de Amor. “Assim que descobri, fiquei em choque, pois para mim, câncer era uma doença que dava somente em pessoas mais velhas e saber que eu, aos 16 anos, estava com câncer, me deixou muito abalado. Naquele momento passou um filme na minha cabeça. E o médico disse que eu só teria 3 meses de vida, pois já tinha dado metástase no pulmão.”
Reabilitação
Após o tratamento oncológico, por vezes difícil, é preciso oferecer qualidade de vida ao paciente, capacitá-lo para que ele volte para sua rotina com dignidade. E é aí que entra a reabilitação – que tem um papel fundamental neste processo, visando recuperar as funções perdidas e diminuir o risco de sequelas (causadas, em grande maioria, pelo próprio tratamento).
Com o Ian não foi diferente! Por conta do osteosarcoma (um tipo de tumor altamente agressivo, que atinge principalmente, crianças e adolescentes e resulta na necessidade de amputação em cerca de 30% dos casos), ele teve uma de suas pernas amputadas. “Minha reabilitação foi excelente. É claro que nem tudo são flores, pois exige adaptação e novos aprendizados, mas eu consegui reaprender a andar e trabalhar bem meu psicológico, principalmente para não desistir em meio a tantas dores no membro amputado”, ele contou.
O sonho da Paralimpíada
Como quase todo jovem, Ian também tem seus sonhos. E o maior deles foi descoberto, apoiado e incentivado pelo educador físico do HA, Leandro Sarti. Ao ver o paciente realizando seus treinos na academia do próprio hospital, ele percebeu o grande potencial que ele tinha. “O nosso papel aqui no Hospital de Amor é sempre o de levar esperança aos nossos pacientes. Quando eu percebi que ele tinha tudo para se tornar um medalhista triatleta, encorajei, incentivei e passei a acompanhá-lo nos treinos”, relata Leandro.
Assim como Ian, outros pacientes da instituição (amputados e não amputados) passam por reabilitação e são atraídos para os treinos da academia. Mas, o sonho de se tornar o futuro medalhista paralímpico do Brasil – e o 1º paciente triatleta do HA – está explicito nele. “O meu processo pra ser um atleta em reabilitação está muito ligado aonde eu quero chegar. Treinar e buscar a minha melhor versão física, faz parte da minha rotina de superação. É claro que, além das orientações do Leandro, o meu treinador, eu sigo também as ordens das minhas médicas, faço tudo dentro do que o meu tratamento me possibilita”, contou.
Sabe o que Clodoaldo Silva, Daniel Dias e Evelyn de Oliveira têm em comum? Todos eles representaram o Brasil em alguma Paralimpíada – evento esportivo dedicado aos atletas com algum tipo de deficiência. A competição ocorre a cada quatro anos no país que sedia as Olimpíadas, a maior competição esportiva do mundo.
O interesse por esta modalidade vem crescendo cada vez mais, principalmente porque nas últimas Olímpiadas, em Tóquio, o Brasil teve sua maior delegação Paralímpica: ao todo, 260 atletas representaram nosso verde e amarelo na terra do sol nascente e fizeram bonito, trazendo para casa 72 medalhas, sendo 22 de ouro. Grande parte dos participantes dão aula de superação ao mostrar seu processo de reabilitação, já que muitos deles se tornam paratletas após algum desafio que transformou suas condições físicas. O simpático jovem manauara, Ian Barbosa, de 21 anos, se inspira nesses grandes atletas.
Em 2018, o jovem foi diagnosticado com um tumor ósseo (osteossarcoma) e precisou iniciar seu tratamento no Hospital de Amor. “Assim que descobri, fiquei em choque, pois para mim, câncer era uma doença que dava somente em pessoas mais velhas e saber que eu, aos 16 anos, estava com câncer, me deixou muito abalado. Naquele momento passou um filme na minha cabeça. E o médico disse que eu só teria 3 meses de vida, pois já tinha dado metástase no pulmão.”
Reabilitação
Após o tratamento oncológico, por vezes difícil, é preciso oferecer qualidade de vida ao paciente, capacitá-lo para que ele volte para sua rotina com dignidade. E é aí que entra a reabilitação – que tem um papel fundamental neste processo, visando recuperar as funções perdidas e diminuir o risco de sequelas (causadas, em grande maioria, pelo próprio tratamento).
Com o Ian não foi diferente! Por conta do osteosarcoma (um tipo de tumor altamente agressivo, que atinge principalmente, crianças e adolescentes e resulta na necessidade de amputação em cerca de 30% dos casos), ele teve uma de suas pernas amputadas. “Minha reabilitação foi excelente. É claro que nem tudo são flores, pois exige adaptação e novos aprendizados, mas eu consegui reaprender a andar e trabalhar bem meu psicológico, principalmente para não desistir em meio a tantas dores no membro amputado”, ele contou.
O sonho da Paralimpíada
Como quase todo jovem, Ian também tem seus sonhos. E o maior deles foi descoberto, apoiado e incentivado pelo educador físico do HA, Leandro Sarti. Ao ver o paciente realizando seus treinos na academia do próprio hospital, ele percebeu o grande potencial que ele tinha. “O nosso papel aqui no Hospital de Amor é sempre o de levar esperança aos nossos pacientes. Quando eu percebi que ele tinha tudo para se tornar um medalhista triatleta, encorajei, incentivei e passei a acompanhá-lo nos treinos”, relata Leandro.
Assim como Ian, outros pacientes da instituição (amputados e não amputados) passam por reabilitação e são atraídos para os treinos da academia. Mas, o sonho de se tornar o futuro medalhista paralímpico do Brasil – e o 1º paciente triatleta do HA – está explicito nele. “O meu processo pra ser um atleta em reabilitação está muito ligado aonde eu quero chegar. Treinar e buscar a minha melhor versão física, faz parte da minha rotina de superação. É claro que, além das orientações do Leandro, o meu treinador, eu sigo também as ordens das minhas médicas, faço tudo dentro do que o meu tratamento me possibilita”, contou.