O câncer de mama representa hoje um grave problema de saúde pública global. Esta é uma afirmativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), que estima a ocorrência de 1.050.000 casos novos da doença, tornando-a o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo (depois do câncer de pele não melanoma). De acordo com informações do INCA, para 2023 são esperados 73 mil novos casos de câncer de mama no país, com um risco estimado de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres e índices de mortalidade crescentes.
São dados que assustam, não é mesmo? Por isso, sempre conscientes de que a prevenção salva vidas, há mais de 30 anos o Hospital de Amor (referência em tratamento oncológico gratuito de excelência, com o maior serviço de prevenção de câncer do país e uma estrutura completa focada em ensino e pesquisa), realiza um trabalho incrível de rastreamento e busca ativa, que leva saúde de qualidade e exames preventivos de câncer, gratuitamente, à população das localidades mais distantes e necessitadas. Atualmente, a instituição possui mais de 20 unidades fixas de prevenção e mais de 50 unidades móveis que rodam o Brasil, na tentativa de reduzir as desigualdades de acesso à saúde e de salvar milhares de vidas!
Neste mês em que celebramos o “Outubro Rosa” – campanha mundialmente conhecida sobre a conscientização da importância do diagnóstico precoce do câncer de mama – o HA conversou com o mastologista da instituição, Dr. Idam de Oliveira Jr., e preparou uma matéria especial sobre o tema, esclarecendo as principais dúvidas sobre a doença, suas formas de prevenção, sinais e sintomas, e tratamento.
Confira, se informe e esteja em dia com sua mamografia. Lembre-se: prevenção é o ano todo!
– O que é o câncer de mama?
R.: Câncer de mama é a proliferação desordenada de células da glândula mamária que, por diversos mecanismos, consegue se esconder do sistema de defesa do corpo, ganhando autonomia e com chance de espalhar para outros órgãos.
– Qual a incidência da doença nas mulheres do Brasil?
R.: De acordo com as estimativas do INCA, é esperado para o ano de 2023 cerca de 73 mil novos casos de câncer de mama no país.
– Qual a estimativa da doença para os próximos anos?
R.: Infelizmente a incidência é crescente, principalmente no Brasil e outros países da América Latina, que estão passando por modificações no processo saúde-doença, ficando a população exposta a doenças crônicas não transmissíveis, como o câncer.
– Quais são fatores de risco?
R.: São alguns, dentre eles:
• primeira menstruação precoce (antes dos 9 anos);
• última menstruação tardia (após os 55 anos de idade);
• não engravidar ou engravidar após os 30 anos;
• histórico familiar para câncer de mama (principalmente em parentes de primeiro grau, com diagnóstico em idade inferior a 50 anos);
• uso de reposição hormonal (principalmente por mais de 5 anos).
– O câncer de mama é hereditário?
R.: Sim. Entretanto, o câncer de mama hereditário corresponde à menos de 10% de todos os casos. Ocorre quando uma alteração genética é passada de pais para filhos. Dentre os genes mais comuns, temos o BRCA.
– Quais são os principais sintomas da doença?
R.: Os sintomas do câncer de mama envolvem nódulo ou caroço endurecido, alterações na textura da pele, vermelhidão ou inchaço na mama, saída de secreção (transparente ou sanguinolenta) pelo mamilo e ínguas axilares aumentadas.
– Quais são os tipos de tratamento para o câncer de mama?
R.: O tratamento do câncer leva em consideração diversos fatores. Por isso, as comparações entre pacientes não são convenientes: cada caso é único! De forma geral, temos cirurgia, quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia e terapia-alvo (anti-HER2). Consulte seu médico!
– E as formas de prevenção?
R.: Tudo começa com a prevenção primária, por meio de hábitos saudáveis de vida, como: atividade física, dieta equilibrada com baixo teor de gordura, evitar tabagismo e alcoolismo, entre outros. Temos também a prevenção secundária, realizada com a mamografia, que é uma poderosa ferramenta de detecção precoce, capaz de diagnosticar o câncer de mama em uma fase inicial e assintomática, aumentado as chances de cura da doença.
– Quando a mamografia é indicada?
R.: O Hospital de Amor recomenda a mamografia de rastreamento dos 40 aos 49 anos, de forma anual. Já para mulheres dos 50 aos 59 anos, a cada 2 anos.
– Mulheres que ainda não tem recomendação de fazer a mamografia, como podem se prevenir?
R.: A mulher deve conhecer o seu corpo para que, diante de qualquer alteração, procure avaliação médica o mais breve possível. Além disso, a Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda que todas as mulheres, aos 30 anos, façam consulta com o mastologista para avaliar o risco para câncer de mama. Após essa avaliação é discutido, a depender do caso e do risco, o início da mamografia antes dos 40 anos.
– A doença está sendo detectada em mulheres mais jovens? Essa afirmação está correta?
R.: Sim, infelizmente correta. No Brasil temos uma maior incidência de câncer de mama em mulheres jovens, quando comparado com outros países. Entretanto, a idade média ao diagnóstico no país é de 55 anos. No Hospital de Amor, cerca de 25% das mulheres tratadas de câncer de mama estão na faixa etária dos 40 aos 49 anos.
– Quais são os índices de cura para o câncer de mama?
R.: Quando diagnosticado em fase inicial, o câncer de mama tem mais de 90% de chance de cura. É por isso que insistimos tanto com a prevenção: ela salva vidas!
– Quando a reconstrução mamária é indicada?
R.: A mastectomia ainda faz parte do tratamento do câncer de mama, principalmente pelo diagnóstico em fase avançada. Diante de condições clínicas permissíveis, a reconstrução mamária imediata será realizada. Em outros casos, a reconstrução pode ser de forma tardia, quando a mulher já terminou todo o tratamento.
– Como é o trabalho realizado pelo HA em prevenção e tratamento do câncer de mama?
R.: Quando o Hospital de Amor foi criado, um dos principais objetivos de seus fundadores era o de levar saúde de qualidade para além das capitais e grandes centros. Barretos (SP) ficou conhecida por oferecer prevenção e assistência oncológica a quem mais precisava, sem cobrar nada por isso. Há mais de 60 anos a instituição se preocupa com toda a linha de cuidado da paciente com câncer de mama, assegurando tratamento de qualidade e foco na própria paciente, não na doença. O HA se tornou o hospital do Brasil, atendendo mais de 2.531 municípios e destacando-se como o maior centro oncológico da América Latina!
– Na sua opinião como médico mastologista, qual a importância desse trabalho de excelência para as mulheres?
R.: O HA não apenas garante que as mulheres tenham acesso ao rastreamento mamográfico, a biópsia e ao tratamento adequado quando necessário, como contribui para a redução de mortalidade por câncer de mama no país.
– E qual é a importância da campanha mundial “Outubro Rosa”?
R.: O Outubro Rosa tem o objetivo de dar visibilidade à esse importante problema de saúde pública mundial, que é o câncer de mama. Nosso objetivo é conscientizar todos sobre a doença e suas formas de prevenção, para aumentarmos o diagnóstico em fase inicial.
– Prevenção é o ano todo?
R.: Com certeza! Outubro é só uma alerta para esta importante causa. Mas, a mulher deve estar em dia com a prevenção o ano todo!
Ações especiais “Outubro Rosa”
A prevenção é, originalmente, um dos principais pilares do HA. Durante todos os meses, a instituição se dedica em conscientizar a sociedade de que a ‘prevenção é o ano todo’, mas, especialmente no mês de outubro, os Institutos de Prevenção espalhados pelo Brasil desenvolvem programações especiais. Visite ou entre em contato com a unidade mais próxima de você e confira o cronograma de atividades.
Em Barretos (SP), o Instituto de Prevenção conta com um ônibus, responsável por buscar as mulheres do município em algumas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) – administrados pelo HA – para realizar exames de mamografia na instituição, facilitando o acesso delas e incentivando-as a cuidarem da saúde.
Recomendação
Se você é mulher e tem entre 40 e 49 anos, faça sua mamografia anualmente. Se você é mulher e tem entre 50 e 69 anos, faça sua mamografia a cada dois anos. Consulte seu médico regulamente e esteja em dia com sua saúde!
Para saber mais, acesse: ha.com.vc/outubrorosa.
O câncer de mama representa hoje um grave problema de saúde pública global. Esta é uma afirmativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), que estima a ocorrência de 1.050.000 casos novos da doença, tornando-a o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo (depois do câncer de pele não melanoma). De acordo com informações do INCA, para 2023 são esperados 73 mil novos casos de câncer de mama no país, com um risco estimado de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres e índices de mortalidade crescentes.
São dados que assustam, não é mesmo? Por isso, sempre conscientes de que a prevenção salva vidas, há mais de 30 anos o Hospital de Amor (referência em tratamento oncológico gratuito de excelência, com o maior serviço de prevenção de câncer do país e uma estrutura completa focada em ensino e pesquisa), realiza um trabalho incrível de rastreamento e busca ativa, que leva saúde de qualidade e exames preventivos de câncer, gratuitamente, à população das localidades mais distantes e necessitadas. Atualmente, a instituição possui mais de 20 unidades fixas de prevenção e mais de 50 unidades móveis que rodam o Brasil, na tentativa de reduzir as desigualdades de acesso à saúde e de salvar milhares de vidas!
Neste mês em que celebramos o “Outubro Rosa” – campanha mundialmente conhecida sobre a conscientização da importância do diagnóstico precoce do câncer de mama – o HA conversou com o mastologista da instituição, Dr. Idam de Oliveira Jr., e preparou uma matéria especial sobre o tema, esclarecendo as principais dúvidas sobre a doença, suas formas de prevenção, sinais e sintomas, e tratamento.
Confira, se informe e esteja em dia com sua mamografia. Lembre-se: prevenção é o ano todo!
– O que é o câncer de mama?
R.: Câncer de mama é a proliferação desordenada de células da glândula mamária que, por diversos mecanismos, consegue se esconder do sistema de defesa do corpo, ganhando autonomia e com chance de espalhar para outros órgãos.
– Qual a incidência da doença nas mulheres do Brasil?
R.: De acordo com as estimativas do INCA, é esperado para o ano de 2023 cerca de 73 mil novos casos de câncer de mama no país.
– Qual a estimativa da doença para os próximos anos?
R.: Infelizmente a incidência é crescente, principalmente no Brasil e outros países da América Latina, que estão passando por modificações no processo saúde-doença, ficando a população exposta a doenças crônicas não transmissíveis, como o câncer.
– Quais são fatores de risco?
R.: São alguns, dentre eles:
• primeira menstruação precoce (antes dos 9 anos);
• última menstruação tardia (após os 55 anos de idade);
• não engravidar ou engravidar após os 30 anos;
• histórico familiar para câncer de mama (principalmente em parentes de primeiro grau, com diagnóstico em idade inferior a 50 anos);
• uso de reposição hormonal (principalmente por mais de 5 anos).
– O câncer de mama é hereditário?
R.: Sim. Entretanto, o câncer de mama hereditário corresponde à menos de 10% de todos os casos. Ocorre quando uma alteração genética é passada de pais para filhos. Dentre os genes mais comuns, temos o BRCA.
– Quais são os principais sintomas da doença?
R.: Os sintomas do câncer de mama envolvem nódulo ou caroço endurecido, alterações na textura da pele, vermelhidão ou inchaço na mama, saída de secreção (transparente ou sanguinolenta) pelo mamilo e ínguas axilares aumentadas.
– Quais são os tipos de tratamento para o câncer de mama?
R.: O tratamento do câncer leva em consideração diversos fatores. Por isso, as comparações entre pacientes não são convenientes: cada caso é único! De forma geral, temos cirurgia, quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia e terapia-alvo (anti-HER2). Consulte seu médico!
– E as formas de prevenção?
R.: Tudo começa com a prevenção primária, por meio de hábitos saudáveis de vida, como: atividade física, dieta equilibrada com baixo teor de gordura, evitar tabagismo e alcoolismo, entre outros. Temos também a prevenção secundária, realizada com a mamografia, que é uma poderosa ferramenta de detecção precoce, capaz de diagnosticar o câncer de mama em uma fase inicial e assintomática, aumentado as chances de cura da doença.
– Quando a mamografia é indicada?
R.: O Hospital de Amor recomenda a mamografia de rastreamento dos 40 aos 49 anos, de forma anual. Já para mulheres dos 50 aos 59 anos, a cada 2 anos.
– Mulheres que ainda não tem recomendação de fazer a mamografia, como podem se prevenir?
R.: A mulher deve conhecer o seu corpo para que, diante de qualquer alteração, procure avaliação médica o mais breve possível. Além disso, a Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda que todas as mulheres, aos 30 anos, façam consulta com o mastologista para avaliar o risco para câncer de mama. Após essa avaliação é discutido, a depender do caso e do risco, o início da mamografia antes dos 40 anos.
– A doença está sendo detectada em mulheres mais jovens? Essa afirmação está correta?
R.: Sim, infelizmente correta. No Brasil temos uma maior incidência de câncer de mama em mulheres jovens, quando comparado com outros países. Entretanto, a idade média ao diagnóstico no país é de 55 anos. No Hospital de Amor, cerca de 25% das mulheres tratadas de câncer de mama estão na faixa etária dos 40 aos 49 anos.
– Quais são os índices de cura para o câncer de mama?
R.: Quando diagnosticado em fase inicial, o câncer de mama tem mais de 90% de chance de cura. É por isso que insistimos tanto com a prevenção: ela salva vidas!
– Quando a reconstrução mamária é indicada?
R.: A mastectomia ainda faz parte do tratamento do câncer de mama, principalmente pelo diagnóstico em fase avançada. Diante de condições clínicas permissíveis, a reconstrução mamária imediata será realizada. Em outros casos, a reconstrução pode ser de forma tardia, quando a mulher já terminou todo o tratamento.
– Como é o trabalho realizado pelo HA em prevenção e tratamento do câncer de mama?
R.: Quando o Hospital de Amor foi criado, um dos principais objetivos de seus fundadores era o de levar saúde de qualidade para além das capitais e grandes centros. Barretos (SP) ficou conhecida por oferecer prevenção e assistência oncológica a quem mais precisava, sem cobrar nada por isso. Há mais de 60 anos a instituição se preocupa com toda a linha de cuidado da paciente com câncer de mama, assegurando tratamento de qualidade e foco na própria paciente, não na doença. O HA se tornou o hospital do Brasil, atendendo mais de 2.531 municípios e destacando-se como o maior centro oncológico da América Latina!
– Na sua opinião como médico mastologista, qual a importância desse trabalho de excelência para as mulheres?
R.: O HA não apenas garante que as mulheres tenham acesso ao rastreamento mamográfico, a biópsia e ao tratamento adequado quando necessário, como contribui para a redução de mortalidade por câncer de mama no país.
– E qual é a importância da campanha mundial “Outubro Rosa”?
R.: O Outubro Rosa tem o objetivo de dar visibilidade à esse importante problema de saúde pública mundial, que é o câncer de mama. Nosso objetivo é conscientizar todos sobre a doença e suas formas de prevenção, para aumentarmos o diagnóstico em fase inicial.
– Prevenção é o ano todo?
R.: Com certeza! Outubro é só uma alerta para esta importante causa. Mas, a mulher deve estar em dia com a prevenção o ano todo!
Ações especiais “Outubro Rosa”
A prevenção é, originalmente, um dos principais pilares do HA. Durante todos os meses, a instituição se dedica em conscientizar a sociedade de que a ‘prevenção é o ano todo’, mas, especialmente no mês de outubro, os Institutos de Prevenção espalhados pelo Brasil desenvolvem programações especiais. Visite ou entre em contato com a unidade mais próxima de você e confira o cronograma de atividades.
Em Barretos (SP), o Instituto de Prevenção conta com um ônibus, responsável por buscar as mulheres do município em algumas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) – administrados pelo HA – para realizar exames de mamografia na instituição, facilitando o acesso delas e incentivando-as a cuidarem da saúde.
Recomendação
Se você é mulher e tem entre 40 e 49 anos, faça sua mamografia anualmente. Se você é mulher e tem entre 50 e 69 anos, faça sua mamografia a cada dois anos. Consulte seu médico regulamente e esteja em dia com sua saúde!
Para saber mais, acesse: ha.com.vc/outubrorosa.