“Deus falou comigo, e Ele disse que o meu tumor era benigno”. Esse texto é sobre a história de fé, superação e recomeço de Paulo Aguiar Ferreira, pastor de missões, com 64 anos e paciente do Hospital de Amor, que conseguiu, através do tratamento e reabilitação, voltar a escutar e a ter qualidade de vida.
Em 2021, a família do senhor Paulo começou a perceber os primeiros sinais de que havia algo errado com sua saúde. De uma semana para outra, ele perdeu a audição e o equilíbrio das pernas, não conseguindo ficar em pé.
Residente em Caldas Novas (GO), Paulo começou a investigar e foi encaminhado para o HA, em Barretos (SP). Passou pela consulta, realizou exames e foi encaminhado para uma cirurgia, para a retirada de lâminas do material que foram encaminhadas para a biópsia. “Eu, sentado na porta da minha casa, em uma cadeira de balanço, já estava surdo, e Jesus falou comigo. Se eu falar que escutei, estou mentindo, mas Ele falou no meu espírito: ‘Ei?! Ei?! É benigno’. Chegou no dia da operação, antes de entrar na sala de cirurgia, falei com o doutor, que era benigno”, conta emocionado o paciente.
“O Paulo foi submetido à cirurgia e encaminhado para a biópsia. Foram quatro lâminas encaminhadas para três laboratórios diferentes para descobrir o problema dele”, conta sua esposa, dona Delma França Ferreira.
Paulo foi diagnosticado com um meningioma intracraniano, um tumor benigno que se desenvolve nas meninges, as membranas que protegem o cérebro e a medula espinhal. O tratamento indicado para o caso de seu Paulo foi com medicamentos via oral, devido à localização do tumor.
Reabilitação
Além da perda da visão e da fraqueza, seu Paulo ainda passou por um processo de depressão, pois não aceitava a condição em que estava vivendo. Ele foi encaminhado para o Centro de Reabilitação do Hospital de Amor, em Barretos (SP), onde passou por todo o tratamento com a equipe multidisciplinar, como conta sua esposa.
“Aqui na reabilitação, encontramos a força para ele conseguir ter qualidade de vida e voltar a fazer tudo o que fazia antes. Toda a parte de reabilitação, como fisioterapia, nutricionista, psicólogo e até mesmo psiquiatra, foi fundamental, porque a situação era muito crítica. Ele não aceitava as condições em que estava vivendo. Foi muito esforço e dedicação para conseguirmos vencer essa luta, que não foi fácil. Deus abençoou através do hospital e da reabilitação, para que Paulo pudesse voltar a ter uma vida normal”, explica dona Delma.
A perda auditiva foi um fator muito significativo para o desencadeamento da depressão. Senhor Paulo perdeu 100% da audição, o que fez com que ele tivesse muita dificuldade em se comunicar com outras pessoas. “No caso do seu Paulo, ele passou por um extenso tratamento devido à lesão cerebral e, após ter superado essa etapa, infelizmente a audição ficou muito comprometida. Ele foi encaminhado para a reabilitação com muita dificuldade na comunicação.
Após toda a avaliação auditiva, concluímos que os aparelhos auditivos convencionais não poderiam ajudá-lo. Assim, discutimos a possibilidade de encaminhá-lo para a realização da cirurgia, o que foi muito bem aceito por ele e pelos familiares”, explica o médico otorrinolaringologista do HA, Dr. Rafael Baston.
Implante coclear
A reabilitação auditiva indicada para o caso do senhor Paulo foi a inserção de um implante coclear, um dispositivo eletrônico conhecido como “ouvido biônico”, colocado cirurgicamente nos ouvidos. Esse dispositivo permite que pessoas com perda auditiva severa ou profunda percebam os sons.
O aparelho capta os sons do ambiente, converte-os em sinais elétricos e os transmite diretamente ao nervo auditivo, contornando a parte danificada do ouvido interno. “O sistema é composto por duas partes principais: uma parte externa que inclui um microfone que capta o som, um processador de fala que converte os sons em sinais digitais e uma antena que envia esses sinais para a parte interna. A parte interna consiste em um receptor implantado sob a pele e um feixe de eletrodos inserido na cóclea. Esses eletrodos estimulam diretamente o nervo auditivo, permitindo que o cérebro interprete os sons”, explica o médico otorrinolaringologista.
Senhor Paulo foi o primeiro paciente do Centro de Reabilitação do HA indicado para esse tratamento. Ele foi encaminhado para o Hospital de Base, em São José do Rio Preto (SP), para realizar a cirurgia da inserção do implante coclear. Após a cirurgia, ele realiza todo o acompanhamento e reabilitação auditiva no Hospital de Amor.
“Inicialmente, senhor Paulo precisou se acostumar com os novos sons que o implante proporciona, pois a percepção auditiva, por meio do implante coclear, é diferente da audição natural. No entanto, ele tem mostrado um progresso notável. Como ele é pastor e tem um contato constante com a comunicação verbal, isso tem sido muito importante para sua integração social e profissional. A evolução tem sido excelente, e ele vem relatando que está muito satisfeito, principalmente em relação à sua habilidade de se comunicar novamente com clareza”, declara Dr. Rafael Baston.
“É um processo que, depois da operação, você vai fazendo. Quanto mais você usa o aparelho, mais você vai escutando. Os médicos disseram que eu ia escutar de 90% a 100%, mas eu não sei qual a porcentagem que estou escutando hoje, mas estou aprendendo a escutar novamente. Eu não tenho pressa, porque o que eu passei, o sofrimento que eu tive, eu tive. Hoje, estou restaurado na presença de Deus. Eu escuto e me comunico, porque o que eu fazia antes, estou fazendo novamente: comunicar e voltar a falar do amor de Deus. Isso para mim não tem preço! Hoje, posso dizer que sou um milagre de Deus, porque quem me viu há três anos, me vê hoje do jeito que estou. Só Deus na minha vida”, declara o paciente.
Reabilitação auditiva
Prevenir, tratar e reabilitar, esses são alguns dos pilares do Hospital de Amor. Receber o diagnóstico de câncer é um momento difícil para o paciente e seus familiares, e o HA procura amenizar ao máximo, por meio de tratamento humanizado e amor.
A reabilitação é uma importante etapa do processo para ajudar o paciente a retomar sua autonomia e qualidade de vida. O HA possui três unidades de reabilitação, em Araguaína (TO), Barretos (SP) e Porto Velho (RO), e os atendimentos são realizados tanto para pacientes oncológicos quanto não oncológicos, e a reabilitação auditiva é um dos serviços oferecidos pelas unidades.
“Aqui, dispomos de um amplo arsenal de exames auditivos, com equipamentos de alta qualidade e equipe especializada, o que nos permite realizar avaliações auditivas mais assertivas em pacientes de todas as idades. Na grande maioria dos casos, os pacientes com perda auditiva obtêm ótimos benefícios com o tratamento oferecido por meio de aparelhos auditivos convencionais. No entanto, em casos de perda auditiva de grau mais avançado, como o do senhor Paulo, quando os aparelhos auditivos convencionais não são suficientes, existe a possibilidade de indicarmos tratamentos com aparelhos auditivos cirurgicamente implantáveis, entre eles, o implante coclear. Essa indicação vem sempre após uma série de testes audiológicos e uma avaliação conjunta com a equipe multiprofissional, para garantir o tratamento mais adequado para cada paciente”, explica o médico.
Segundo dados do relatório mundial sobre visão publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2019, mais de 2 bilhões de pessoas no mundo apresentavam uma deficiência visual, e pelo menos 1 bilhão desses casos poderiam ser evitados. No Brasil, o último Censo Demográfico (IBGE 2010) identificou mais de 35 milhões de pessoas com algum grau de dificuldade visual.
Catarata, o glaucoma e as doenças da retina, como a retinopatia diabética e a degeneração muscular relacionada à idade, podem levar a cegueira, além do câncer ocular. Visando o crescente número de pessoas com alguma deficiência visual e cegueira, o Centro de Reabilitação do Hospital de Amor promoveu o “I Workshop Reabilitação Visual”, no dia 02 de agosto, que teve como objetivo principal capacitar e promover a educação continuada dos profissionais que atendem pacientes com baixa visão e cegueira, por meio de oportunidades valiosas de aprendizado e estudo, permitindo a melhoria das práticas clínicas e a implementação de novas estratégias e tecnologias no atendimento de reabilitação, como comentou o diretor de Reabilitação do HA, Dr. Daniel Marconi.
“O Hospital de Amor, dentre as atividades que faz, tem um Centro de Reabilitação que cuida de pessoas com deficiência visual. São pessoas que têm uma dificuldade de locomoção, que tem uma dificuldade de vivência, dificuldade de fazer as atividades rotineiramente (como outras pessoas que não tem essa deficiência), e ter profissionais gabaritados, assim como equipamentos de alta qualidade, é essencial para manter o padrão do HA nesses atendimentos”, destacou.
As palestras ficaram por conta da equipe de reabilitação das unidades do Hospital de Amor de Araguaína (TO), Barretos (SP) e Porto Velho (RO), da equipe da Associação dos Deficientes Visuais de Ribeirão Preto e Região (ADEVIRP), e da equipe da Universidade Federal de São Paulo (UNFESP-SP), que abordaram temas como a introdução aos conceitos e princípios da reabilitação visual, além das discussões realizadas durante o evento com os participantes.
Essa participação das duas instituições consolidadas como ADEVIRP e UNIFESP – SP trouxeram uma visão mais holística e agregadora ao evento, como comentou um dos organizadores do workshop, o médico oncologista ocular do HA, Dr. Leonardo Lando.
“Nosso objetivo com esse evento foi, principalmente, capacitar os profissionais que atendem aqui os nossos pacientes com deficiência visual. Trazendo a ADEVIRP e UNIFESP – SP, só engrandeceu ainda mais esse primeiro workshop, principalmente porque são duas instituições consolidadas no assunto. A ADEVIRP já vem muitos anos atuando no atendimento e escolarização de pessoas com deficiência visual e baixa visão, e o ambulatório da UNIFESP – SP, também tem um volume grande de atendimentos e possui parcerias voltadas para pesquisas em neurociências, e a gente espera que por meio dessa troca de experiência, agregue para nós também, em termos de pesquisas na área”, afirmou o médico.
O workshop aconteceu de forma presencial (para colaboradores do Hospital de Amor de Barretos – SP) e on-line (público em geral), e contou com aproximadamente 100 participantes como estudantes, profissionais da saúde e integrantes da comunidade, organizações de apoio e gestão envolvidos com reabilitação visual.
“Deus falou comigo, e Ele disse que o meu tumor era benigno”. Esse texto é sobre a história de fé, superação e recomeço de Paulo Aguiar Ferreira, pastor de missões, com 64 anos e paciente do Hospital de Amor, que conseguiu, através do tratamento e reabilitação, voltar a escutar e a ter qualidade de vida.
Em 2021, a família do senhor Paulo começou a perceber os primeiros sinais de que havia algo errado com sua saúde. De uma semana para outra, ele perdeu a audição e o equilíbrio das pernas, não conseguindo ficar em pé.
Residente em Caldas Novas (GO), Paulo começou a investigar e foi encaminhado para o HA, em Barretos (SP). Passou pela consulta, realizou exames e foi encaminhado para uma cirurgia, para a retirada de lâminas do material que foram encaminhadas para a biópsia. “Eu, sentado na porta da minha casa, em uma cadeira de balanço, já estava surdo, e Jesus falou comigo. Se eu falar que escutei, estou mentindo, mas Ele falou no meu espírito: ‘Ei?! Ei?! É benigno’. Chegou no dia da operação, antes de entrar na sala de cirurgia, falei com o doutor, que era benigno”, conta emocionado o paciente.
“O Paulo foi submetido à cirurgia e encaminhado para a biópsia. Foram quatro lâminas encaminhadas para três laboratórios diferentes para descobrir o problema dele”, conta sua esposa, dona Delma França Ferreira.
Paulo foi diagnosticado com um meningioma intracraniano, um tumor benigno que se desenvolve nas meninges, as membranas que protegem o cérebro e a medula espinhal. O tratamento indicado para o caso de seu Paulo foi com medicamentos via oral, devido à localização do tumor.
Reabilitação
Além da perda da visão e da fraqueza, seu Paulo ainda passou por um processo de depressão, pois não aceitava a condição em que estava vivendo. Ele foi encaminhado para o Centro de Reabilitação do Hospital de Amor, em Barretos (SP), onde passou por todo o tratamento com a equipe multidisciplinar, como conta sua esposa.
“Aqui na reabilitação, encontramos a força para ele conseguir ter qualidade de vida e voltar a fazer tudo o que fazia antes. Toda a parte de reabilitação, como fisioterapia, nutricionista, psicólogo e até mesmo psiquiatra, foi fundamental, porque a situação era muito crítica. Ele não aceitava as condições em que estava vivendo. Foi muito esforço e dedicação para conseguirmos vencer essa luta, que não foi fácil. Deus abençoou através do hospital e da reabilitação, para que Paulo pudesse voltar a ter uma vida normal”, explica dona Delma.
A perda auditiva foi um fator muito significativo para o desencadeamento da depressão. Senhor Paulo perdeu 100% da audição, o que fez com que ele tivesse muita dificuldade em se comunicar com outras pessoas. “No caso do seu Paulo, ele passou por um extenso tratamento devido à lesão cerebral e, após ter superado essa etapa, infelizmente a audição ficou muito comprometida. Ele foi encaminhado para a reabilitação com muita dificuldade na comunicação.
Após toda a avaliação auditiva, concluímos que os aparelhos auditivos convencionais não poderiam ajudá-lo. Assim, discutimos a possibilidade de encaminhá-lo para a realização da cirurgia, o que foi muito bem aceito por ele e pelos familiares”, explica o médico otorrinolaringologista do HA, Dr. Rafael Baston.
Implante coclear
A reabilitação auditiva indicada para o caso do senhor Paulo foi a inserção de um implante coclear, um dispositivo eletrônico conhecido como “ouvido biônico”, colocado cirurgicamente nos ouvidos. Esse dispositivo permite que pessoas com perda auditiva severa ou profunda percebam os sons.
O aparelho capta os sons do ambiente, converte-os em sinais elétricos e os transmite diretamente ao nervo auditivo, contornando a parte danificada do ouvido interno. “O sistema é composto por duas partes principais: uma parte externa que inclui um microfone que capta o som, um processador de fala que converte os sons em sinais digitais e uma antena que envia esses sinais para a parte interna. A parte interna consiste em um receptor implantado sob a pele e um feixe de eletrodos inserido na cóclea. Esses eletrodos estimulam diretamente o nervo auditivo, permitindo que o cérebro interprete os sons”, explica o médico otorrinolaringologista.
Senhor Paulo foi o primeiro paciente do Centro de Reabilitação do HA indicado para esse tratamento. Ele foi encaminhado para o Hospital de Base, em São José do Rio Preto (SP), para realizar a cirurgia da inserção do implante coclear. Após a cirurgia, ele realiza todo o acompanhamento e reabilitação auditiva no Hospital de Amor.
“Inicialmente, senhor Paulo precisou se acostumar com os novos sons que o implante proporciona, pois a percepção auditiva, por meio do implante coclear, é diferente da audição natural. No entanto, ele tem mostrado um progresso notável. Como ele é pastor e tem um contato constante com a comunicação verbal, isso tem sido muito importante para sua integração social e profissional. A evolução tem sido excelente, e ele vem relatando que está muito satisfeito, principalmente em relação à sua habilidade de se comunicar novamente com clareza”, declara Dr. Rafael Baston.
“É um processo que, depois da operação, você vai fazendo. Quanto mais você usa o aparelho, mais você vai escutando. Os médicos disseram que eu ia escutar de 90% a 100%, mas eu não sei qual a porcentagem que estou escutando hoje, mas estou aprendendo a escutar novamente. Eu não tenho pressa, porque o que eu passei, o sofrimento que eu tive, eu tive. Hoje, estou restaurado na presença de Deus. Eu escuto e me comunico, porque o que eu fazia antes, estou fazendo novamente: comunicar e voltar a falar do amor de Deus. Isso para mim não tem preço! Hoje, posso dizer que sou um milagre de Deus, porque quem me viu há três anos, me vê hoje do jeito que estou. Só Deus na minha vida”, declara o paciente.
Reabilitação auditiva
Prevenir, tratar e reabilitar, esses são alguns dos pilares do Hospital de Amor. Receber o diagnóstico de câncer é um momento difícil para o paciente e seus familiares, e o HA procura amenizar ao máximo, por meio de tratamento humanizado e amor.
A reabilitação é uma importante etapa do processo para ajudar o paciente a retomar sua autonomia e qualidade de vida. O HA possui três unidades de reabilitação, em Araguaína (TO), Barretos (SP) e Porto Velho (RO), e os atendimentos são realizados tanto para pacientes oncológicos quanto não oncológicos, e a reabilitação auditiva é um dos serviços oferecidos pelas unidades.
“Aqui, dispomos de um amplo arsenal de exames auditivos, com equipamentos de alta qualidade e equipe especializada, o que nos permite realizar avaliações auditivas mais assertivas em pacientes de todas as idades. Na grande maioria dos casos, os pacientes com perda auditiva obtêm ótimos benefícios com o tratamento oferecido por meio de aparelhos auditivos convencionais. No entanto, em casos de perda auditiva de grau mais avançado, como o do senhor Paulo, quando os aparelhos auditivos convencionais não são suficientes, existe a possibilidade de indicarmos tratamentos com aparelhos auditivos cirurgicamente implantáveis, entre eles, o implante coclear. Essa indicação vem sempre após uma série de testes audiológicos e uma avaliação conjunta com a equipe multiprofissional, para garantir o tratamento mais adequado para cada paciente”, explica o médico.
Segundo dados do relatório mundial sobre visão publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2019, mais de 2 bilhões de pessoas no mundo apresentavam uma deficiência visual, e pelo menos 1 bilhão desses casos poderiam ser evitados. No Brasil, o último Censo Demográfico (IBGE 2010) identificou mais de 35 milhões de pessoas com algum grau de dificuldade visual.
Catarata, o glaucoma e as doenças da retina, como a retinopatia diabética e a degeneração muscular relacionada à idade, podem levar a cegueira, além do câncer ocular. Visando o crescente número de pessoas com alguma deficiência visual e cegueira, o Centro de Reabilitação do Hospital de Amor promoveu o “I Workshop Reabilitação Visual”, no dia 02 de agosto, que teve como objetivo principal capacitar e promover a educação continuada dos profissionais que atendem pacientes com baixa visão e cegueira, por meio de oportunidades valiosas de aprendizado e estudo, permitindo a melhoria das práticas clínicas e a implementação de novas estratégias e tecnologias no atendimento de reabilitação, como comentou o diretor de Reabilitação do HA, Dr. Daniel Marconi.
“O Hospital de Amor, dentre as atividades que faz, tem um Centro de Reabilitação que cuida de pessoas com deficiência visual. São pessoas que têm uma dificuldade de locomoção, que tem uma dificuldade de vivência, dificuldade de fazer as atividades rotineiramente (como outras pessoas que não tem essa deficiência), e ter profissionais gabaritados, assim como equipamentos de alta qualidade, é essencial para manter o padrão do HA nesses atendimentos”, destacou.
As palestras ficaram por conta da equipe de reabilitação das unidades do Hospital de Amor de Araguaína (TO), Barretos (SP) e Porto Velho (RO), da equipe da Associação dos Deficientes Visuais de Ribeirão Preto e Região (ADEVIRP), e da equipe da Universidade Federal de São Paulo (UNFESP-SP), que abordaram temas como a introdução aos conceitos e princípios da reabilitação visual, além das discussões realizadas durante o evento com os participantes.
Essa participação das duas instituições consolidadas como ADEVIRP e UNIFESP – SP trouxeram uma visão mais holística e agregadora ao evento, como comentou um dos organizadores do workshop, o médico oncologista ocular do HA, Dr. Leonardo Lando.
“Nosso objetivo com esse evento foi, principalmente, capacitar os profissionais que atendem aqui os nossos pacientes com deficiência visual. Trazendo a ADEVIRP e UNIFESP – SP, só engrandeceu ainda mais esse primeiro workshop, principalmente porque são duas instituições consolidadas no assunto. A ADEVIRP já vem muitos anos atuando no atendimento e escolarização de pessoas com deficiência visual e baixa visão, e o ambulatório da UNIFESP – SP, também tem um volume grande de atendimentos e possui parcerias voltadas para pesquisas em neurociências, e a gente espera que por meio dessa troca de experiência, agregue para nós também, em termos de pesquisas na área”, afirmou o médico.
O workshop aconteceu de forma presencial (para colaboradores do Hospital de Amor de Barretos – SP) e on-line (público em geral), e contou com aproximadamente 100 participantes como estudantes, profissionais da saúde e integrantes da comunidade, organizações de apoio e gestão envolvidos com reabilitação visual.