Câncer colorretal: segundo tipo de tumor mais comum em homens e mulheres (quando não consideramos o câncer de pele não melanoma) e o terceiro que mais mata no Brasil, com estimativa de 41 mil novos casos por ano no país, de acordo com dados recentes do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Com números tão alarmantes e um mês especialmente dedicado à prevenção e detecção precoce deste tipo de câncer – o “Março Marinho” – é preciso falar mais sobre o assunto.
A neoplasia que acomete o trato digestivo (intestino grosso e reto), principalmente em pessoas com idade entre 60 e 70 anos, é tratável e, na maioria dos casos, curável ao ser diagnosticado precocemente. Sintomas como sangue oculto nas fezes e dor na barriga (geralmente cólica), seguido de alteração intestinal (como intestino preso), são comuns deste tipo de câncer. Além disso, podem ser vistos também anemia, fraqueza e perda de peso, mas, geralmente, esses sinais já indicam a doença em fase avançada.
Segundo o médico coordenador do departamento de endoscopia do Hospital de Amor, Dr. Claúdio Hashimoto, dentre os fatores de riscos relacionados ao desenvolvimento do câncer no intestino, estão o sedentarismo, sobrepeso, alimentação pobre em fibras e rica em carnes vermelhas e processadas, exposição à radiação, tabagismo e alcoolismo. “Na presença de qualquer um dos sintomas é muito importante procurar o médico especialista para iniciar a investigação. É fundamental e necessário manter hábitos de vida saudáveis para se evitar a doença”, afirma.
Sabe o que é mais importante? A prevenção do câncer colorretal, assim como em vários outros tipos da doença, salva vidas! E existem vários métodos eficientes para o diagnóstico precoce do tumor, como:
• Pesquisa de sangue oculto nas fezes – indicado para quem não apresenta sintomas, mas está na faixa etária (homens e mulheres que tenham entre 50 e 65 anos);
• Colonoscopia – para quem já possui sintomas.
Teste FIT
Você sabia que é possível detectar o câncer colorretal sem que haja sintomas aparentes? Sim! Por meio do teste de imunoquímica fecal, também conhecido como teste FIT ou exame de sangue oculto nas fezes, é possível identificar o sangramento presente nas fezes, na maioria das vezes não perceptível a olho nu, e uma análise qualitativa.
Indicado para homens e mulheres que tenham entre 50 e 65 anos, que não tenham feito nenhum exame de colonoscopia ou de retossigmoidoscopia nos últimos cinco anos, não tenham nenhum histórico de doença inflamatória intestinal e de pólipos colorretais, o FIT é utilizado como um exame de pré-triagem e gratuitamente disponibilizado pelo Hospital de Amor, através do programa de rastreamento do Instituto de Prevenção – o único do país oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Por se tratar de um procedimento não invasivo, sem necessidade de preparo e indolor, possui uma excelente aceitação pelos pacientes. “Se o paciente se enquadrar em todos os critérios, ele recebe o kit para coleta das fezes. Não é necessário fazer nenhuma dieta e ele pode realizar o exame quando preferir”, explica Hashimoto.
Como fazer o exame?
Para a efetividade do exame, são necessárias três amostras de fezes consecutivas. Dessa forma, ao defecar, o paciente utiliza o “coletor” (que recebe com o kit) e perfura as fezes em três locais diferentes. Em seguida, insere o coletor com a amostra no recipiente do exame, fecha-o adequadamente e armazena-o por até três dias em temperatura ambiente.
Depois, encaminha-o ao departamento de análise do HA e aguarda o resultado. “Caso o resultado seja positivo para sangue oculto nas fezes, não significa que o paciente esteja com câncer. É necessário prosseguir a investigação com o exame de colonoscopia”, afirma o médico.
Quando realizar a Colonoscopia?
A colonoscopia – exame de vídeo utilizado para visualizar o interior do intestino grosso e a parte final do intestino delgado – permite avaliar, tirar fotos e biópsias destas regiões por meio de um endoscópio (colonoscópio). É um procedimento indicado a pacientes que já possuem sintomas, que possuem casos de câncer colorretal ou pólipos na família e que estejam dentro da faixa etária permitida.
“É importante esclarecer que em alguns casos, neste tipo de câncer, principalmente quando detectado em fases iniciais, vários pólipos intestinais podem ser retirados e curados por meio da própria colonoscopia, sem a necessidade de se realizar as cirurgias convencionais”, finalizou Hashimoto.
Previna-se!
Se você tem entre 50 e 65 anos de idade, faça a prevenção do câncer colorretal mesmo não apresentando sinais, por meio do teste FIT. Em casos de sintomas, consulte seu médico de confiança ou vá até uma unidade básica de saúde para receber orientações. E lembre-se: a prevenção salva vidas e deve ser realizada o ano todo!
Saiba mais em: ha.com.vc/marcomarinho.
No Brasil, o câncer de pele é o mais frequente entre todos os tipos da doença. Segundo estimativas do INCA (Instituto Nacional de Câncer), entre 2023 e 2025, são esperados 705 mil novos casos de câncer no país por ano, dos quais 31,3% devem ser de pele não melanoma, o que corresponde a pouco mais de 220 mil novos casos. Quanto ao câncer de pele melanoma, o número de casos novos estimados é de quase 9 mil por ano, mas, apesar de ser menos comum, merece atenção, pois é considerado um tipo mais grave da doença, devido à sua alta possibilidade de provocar metástase (que é disseminação do câncer para outros órgãos) e alto índice de mortalidade quando diagnosticado tardiamente. De modo geral, o prognóstico desse tipo de câncer pode ser considerado bom quando há detecção em sua fase inicial. Por isso, estratégias de prevenção e diagnóstico precoce devem ser prioritárias.
Diante desse cenário, o Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) do Hospital de Amor apresentou um projeto de estudo, que foi selecionado e acaba de receber o fomento do Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica – PRONON, implantado pelo Ministério da Saúde para incentivar ações e serviços desenvolvidos por entidades, associações e fundações privadas sem fins lucrativos no campo da oncologia. A proposta é criar uma cabine de autoatendimento que ficará à disposição do público durante nove meses, em locais de grande circulação, facilitando o acesso à uma avaliação primária, incialmente, com a comunidade de Barretos (SP).
Nesse período, o equipamento coletará informações dos usuários, como dados cadastrais e imagens, que serão enviados diretamente para o HA. Com essas informações em mãos, um laudo será gerado e, no caso de lesões suspeitas, esse usuário será convocado com prioridade para análise mais precisa com um médico especialista. Além disso, a cabine contará também com experiências que visam proporcionar o aprendizado da população sobre como prevenir o câncer de pele, como identificar possíveis melanomas e também sobre a importância do uso do filtro solar.
O projeto, que está sob responsabilidade do Dr. Vinicius de Lima Vazquez, cirurgião oncológico do HA e Diretor Executivo do IEP; da Dra. Vanessa D´Andretta Tanaka, dermatologista do HA; e da Dra. Raquel Descie Veraldi Leite, fisioterapeuta e doutora em Oncologia pelo HA, deve ter início no primeiro semestre deste ano e prevê, ainda, equipar todas as Unidades Básicas de Saúde do município com dermatoscópios, expandindo o projeto de teledermatologia da instituição, com o intuito de tornar mais eficiente a comunicação entre os profissionais da Atenção Básica de Saúde e a equipe do departamento de Prevenção do HA.
Segundo a Dra. Raquel, trabalhar a Educação em Saúde com a população também fará parte das ações, com a distribuição de materiais informativos e treinamentos para vários grupos da sociedade, como profissionais de saúde da Atenção Básica e trabalhadores de estética corporal, incluindo tatuadores, massagistas, manicures, entre outros. “Isso porque levar conhecimento faz com que os cidadãos se tornem autônomos na questão de tomar as próprias decisões em relação a sua própria saúde, de sua família e comunidade. O diagnóstico é crucial e aumenta as chances de um tratamento mais efetivo, uma melhor recuperação e uma maior qualidade de vida”, reforçou a fisioterapeuta e pesquisadora.
O câncer é, há muito tempo, um dos principais problemas de saúde pública no mundo. A situação fica ainda mais preocupante quando as estimativas apontam que, nos próximos anos, os números de casos da doença irão aumentar. É isso mesmo! De acordo com o INCA (Instituto Nacional de Câncer), entre 2023 e 2025 são esperados 705 mil novos casos de câncer no Brasil por ano, ou seja, muitas pessoas serão diagnosticadas, principalmente as que estão localizadas nas regiões Sul e Sudeste, onde estão concentradas 70% da incidência.
E agora? Por que haverá o aumento desses números? Com o propósito de incentivar a conscientização da sociedade sobre a importância da prevenção, do diagnóstico e da ampliação de políticas públicas associadas ao combate à doença, foi criado o “Dia Mundial do Câncer” (World Cancer Day) – mobilização internacional celebrada em 4 de fevereiro. Por conta dessas e outras questões, o cirurgião oncológico do Hospital de Amor, Dr. Ricardo Gama, esclareceu: isto se deve pelo envelhecimento da população. “As pessoas estão vivendo mais e, consequentemente, envelhecendo mais. Por isso, a gente acaba vendo um maior número de casos de câncer nas pessoas acima de 50 a 60 anos, que é a faixa etária mais comumente atingida pelas neoplasias malignas. Além disso, o fácil acesso ao diagnóstico das doenças, tanto no sistema público de saúde, quanto no privado, faz com que se tenha um aumento nos números de tumores”, contou.
Tipos de câncer mais comuns
Segundo o médico, o tipo de câncer mais comum atualmente, ainda é o de pele não melanoma. Nas mulheres, o mais incidente é o de mama; nos homens, o de próstata. Para o próximo triênio, as estimativas apontam o câncer de intestino, ou seja, o colorretal, como sendo o segundo mais frequente. Em porcentagens, a incidência seria:
1 – câncer de pele não melanoma (31,3%)
2 – câncer de mama (10,5%)
3 – câncer de próstata (10,2%)
4 – câncer colorretal (6,5%)
5 – câncer de pulmão (4,6%)
6 – câncer de estômago (3,1%)
Além desses tipos, aparecem também:
*o câncer de fígado – mais incidente na região Norte por conta das infecções e doenças hepáticas crônicas;
*o câncer de pâncreas – mais incidente na região Sul, sendo seus principais fatores de risco a obesidade e o tabagismo.
“Os dados do INCA nos mostram que os aumentos de casos de câncer acontecerão, principalmente, nas regiões Sul e Sudeste. Mas, é importante lembrarmos que mais de 50% da população brasileira reside nestas localidades, ou seja, com a alta densidade demográfica, é natural que os números da doença sejam maiores mesmo”, esclareceu Gama.
A importância da prevenção
Agora você deve estar se perguntando: e o que devemos fazer para melhorar essa realidade? A resposta é uma só: a prevenção é essencial! Para o Dr. Ricardo Gama, é impossível pensar em combate ao câncer, sem antes pensar na eliminação dos fatores de risco que são comuns na maioria dos casos, independente da região. “Todas as formas de tabagismo, alcoolismo, doenças sexualmente transmissíveis (HPV e AIDS), alimentação com embutidos, ultraprocessados, excesso de carboidratos, açúcares e gorduras saturadas, devem ser evitadas e substituídas por práticas de atividades físicas e hábitos saudáveis”, ressaltou.
Já naqueles casos em que os tumores malignos não são preveníveis (20 a 30%), ou seja, os hereditários que não estão ligados diretamente aos fatores de risco, a prevenção deve ser realizada como forma de conscientização. “É muito difícil prevenir algo que não tem uma prevenção concreta, mas deter e difundir o conhecimento, como por exemplo, o projeto ‘Passos que Salvam’ do HA – que alerta a população sobre os sinais e sintomas do câncer infantojuvenil – é primordial. O conhecimento é sempre essencial. Portanto, se você é muito jovem e teve câncer ou conhece alguém nesta situação, é preciso chamar atenção para um possível câncer hereditário, principalmente, se já existe histórico familiar”, explicou Gama.
COVID-19 x Diagnóstico de câncer
A pandemia da COVID-19 também trouxe um grande impacto no diagnóstico de câncer. O atraso na identificação das neoplasias malignas foi determinante para o aumento significativo dos números de casos da doença no Brasil. “As pessoas não saíam de casa e, quando saíam, era para resolver problemas pontuais relacionados à COVID-19. Dessa forma, o paciente que tinha sinais e sintomas de câncer e que poderia, em um mundo normal (sem pandemia), procurar uma unidade de saúde, não o fez. Então, de 2022 em diante houve um crescimento exacerbado nos casos avançados de câncer”, destacou o médico.
Há mais de 60 anos, o Hospital de Amor – referência em tratamento oncológico na América Latina, com excelência em assistência, prevenção, ensino, pesquisa e inovação – realiza um trabalho impactante no combate ao câncer. Por meio do rastreamento oferecido pelas unidades fixas e móveis de prevenção, da divulgação de informações sobre a importância do diagnóstico precoce, e de outros projetos, a instituição consegue levar saúde de qualidade para a população de todo Brasil e salvar milhares de vidas!
Assim como acontece em outros meses do ano, dezembro também possui uma campanha superimportante: o ‘Dezembro Laranja’, que tem o objetivo de promover a conscientização sobre o câncer de pele, enfatizando a importância da prevenção e do diagnóstico precoce.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o câncer de pele corresponde a 33% dos casos de cânceres no Brasil. Além disso, dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) indicam que, a cada ano, são registrados 185 mil novos casos da doença. Com números tão alarmantes, é preciso estar atento aos sinais e sintomas, pois o diagnóstico precoce salva vidas!
As dermatologistas do Hospital de Amor, Dra. Cristiane Cárcano e Dra. Vanessa Tanaka, esclareceram as principais dúvidas sobre o tema. Confira!
– O que é e o que representa a campanha ‘Dezembro Laranja’?
R.: A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) promove uma campanha nacional, anualmente, voltada ao combate do câncer da pele, denominada: ‘Dezembro Laranja’.
– Qual é o objetivo desta ação?
R.: O objetivo do ‘Dezembro Laranja’ é promover a conscientização da população sobre o câncer de pele, enfatizando a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. “Não espere até sentir na pele” – este é o tema da campanha de 2022.
– Em relação aos números, quantos casos de câncer de pele são detectados por ano? Qual é a incidência?
R.: De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), 30% de todos os tumores malignos diagnosticados no Brasil correspondem ao câncer da pele. É o tipo de câncer mais incidente no Brasil, com cerca de 190 mil novos casos ao ano.
– Quais são os sintomas do câncer de pele?
R.: Os sinais e sintomas deste tipo de tumor são muito variáveis. Os cânceres de pele mais comuns são o carcinoma basocelular, o carcinoma espinocelular e o melanoma. Mas, de uma maneira geral, alguns sinais de alerta para o câncer de pele são: a mudança na aparência de manchas de nascença; o crescimento rápido de alguma pinta ou de uma lesão de pele nova; e a mudança na coloração ou na textura de um sinal ou de uma pinta. O câncer de pele também pode se manifestar como feridas que sagram e que não cicatrizam.
– Como evitar o câncer de pele?
R.: Evitar a exposição excessiva ao sol e proteger a pele dos efeitos da radiação ultravioleta são as melhores estratégias para prevenir o câncer de pele. Os grupos de maior risco para desenvolver a doença são as pessoas de pele clara, com sardas, cabelos claros ou ruivos, olhos claros, que trabalham expostas ao sol e aquelas com história familiar de câncer de pele. Pessoas com histórico de queimaduras solares e aquelas que possuem muitas pintas também devem ter atenção e cuidados redobrados. As principais medidas de proteção são: usar chapéus, camisetas, óculos escuros; cobrir as áreas expostas ao sol com roupas apropriadas; evitar a exposição solar entre 10 e 16 horas; usar filtros solares diariamente e não somente em horários de lazer ou diversão. Utilizar um produto que proteja contra radiação UVA e UVB e tenha um fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo. Reaplicar o protetor solar a cada 2 horas ou menos nas atividades de lazer ao ar livre. Observar regularmente a própria pele à procura de pintas ou sinais suspeitos; manter bebês e crianças protegidos do sol (filtros solares podem ser usados a partir dos seis meses); e consultar um dermatologista uma vez ao ano, no mínimo, para um exame completo.
O Hospital de Amor Barretos, a Santa Casa de Misericórdia de Barretos, a Faculdade de Ciências da Saúde Dr. Paulo Prata (FACISB) e o AME Barretos apoiam o “Dezembro Laranja”. Em caso de outras dúvidas, entre em contato com o médico de sua confiança e se cuide! Confira também a nossa playlist especial sobre o tema em nosso canal no Youtube, acesse: ha.com.vc/dezembrolaranja.
Por ano, em média, 300 crianças são diagnosticadas com câncer apenas no Hospital de Amor Infantojuvenil, em Barretos (SP) – centro de referência no tratamento oncológico na América Latina. Foi pensando neste atual cenário que o diretor médico da unidade do HA, Dr. Luiz Fernando Lopes, idealizou um projeto junto ao St. Jude Children´s Research Hospital: o programa ‘Aliança Amarte’.
Para apresentar os resultados desta união científica, que há dois anos busca as melhores estratégias para diagnóstico precoce e tratamento para pacientes infantojuvenis com câncer do mundo todo, aconteceu neste 2 de setembro, em Barretos (SP), o “II Encontro Aliança Amarte”, com os representantes dos 25 centros participantes (até então, eram apenas 13 centros envolvidos). Dentre eles, estiveram presentes o chefe do departamento Global de pediatria do St. Jude Children’s Research Hospital – hospital referência mundial no tratamento de câncer infantojuvenil – Dr. Carlos Rodriguez Galindo, além de representantes do Hospital Pequeno Príncipe de Curitiba (PR), Hospital da Criança de Brasília José Alencar (DF), Hospital das Clínicas Porto Alegre (RS), GRAACC São Paulo (SP), entre outros centros oncológicos e de pesquisa importantes do país.
De acordo com o diretor médico do HA, o termo ‘Amarte’ significa: Apoio Maior, Aumentando Recursos e Treinamento Especializado. “A iniciativa representa a tentativa de aumentar a sobrevida de todas as crianças dos centros que estão envolvidos na Aliança, padronizando os protocolos de tratamento e diagnóstico de todas as entidades. Trata-se de um trabalho colaborativo entre vários segmentos, com profissionais da área jurídica, serviço social e todas as outras de saúde, que fazem reuniões mensalmente para desenvolver as melhorias”, afirmou Dr. Luiz Fernando Lopes.
Para o presidente do Hospital de Amor, Henrique Prata, a parceria de longa data com o St. Jude é, assim como tantas outras, feita pela providência. “Nós compartilhamos os mesmos ideias e missão, e é por isso que nos orgulhamos de, hoje, dar um novo passo nessa história que trará os melhores tratamentos não apenas para os nossos pacientes, mas para pacientes de outros centros de referência de toda América Latina”, declarou.
Aliança Amarte
Dentre os pilares da ‘Aliança Amarte’, estão:
• Equalizar diagnósticos: disseminando, de forma colaborativa, as melhores práticas com base nas evidências científicas, para aprimorar a atenção em saúde de crianças e adolescentes com câncer mediante padronização de critérios diagnósticos; compartilhando tecnologias, processos, serviços e produtos que possam contribuir para a equalização do diagnóstico.
• Padronizar tratamento: ao desenvolver ações que levem inovação do modelo de gestão assistencial, visando a construção de diretrizes e protocolos clínicos baseados na melhor evidência científica disponível, aprimorando a qualidade da assistência e a segurança do paciente; além de desenvolver ações de formação, aprimoramento e capacitação de pessoal especializado na atenção pediátrica oncológica.
• Estudos epidemiológicos e de sobrevida: mantendo um banco de dados que permita o rastreamento do paciente com indicadores demográficos, de diagnóstico, estadiamento, tratamento e acompanhamento, entre outros, que possam mensurar a qualidade da assistência.
• Desenvolvimento científico e inovação: incentivando e/ou promovendo o desenvolvimento de pesquisa, visando a geração de novos conhecimentos e a transição para a assistência.
Lopes explicou, que quando sugeriu a criação do projeto ‘Aliança Amarte’, ele conversou diretamente com a diretoria do St. Jude, por meio do programa global deles, que tem o objetivo de chegar a todas as crianças de várias regiões do mundo, como a Ásia, Eurásia, África e América do Sul. “O alvo deste programa é ter todos os centros do Brasil dentro da aliança, a fim de contribuir com o trabalho que já desenvolve protocolos para cuidar de crianças que tratam de tumor cerebral, molecular e meduloblastoma. Além disso, os profissionais de cuidados paliativos da aliança criaram um grupo de orientação destinado aos pais desses pacientes, em um trabalho em conjunto. A expectativa, é de que todas as crianças e adolescentes que enfrentam câncer sejam tratados da mesma maneira no mundo inteiro, começando pelos pacientes que já fazem parte dos centros participantes do projeto”, contou o diretor médico.
A estimativa é de que mais de 2 mil pacientes infantojuvenis possam receber a oportunidade de chegar a um destes centros precocemente, oferecendo exames mais sofisticados, criando registros de dados e aumentando as chances de cura.
Aliança Global
Em setembro de 2021, o Hospital de Amor Infantojuvenil inaugurou um espaço exclusivo para os profissionais que atuam no centro de treinamento, ensino e pesquisa, em parceira com o Hospital St. Jude. O programa ‘Aliança Global’ é composto por sete regionais (México, América Sul, América Central, Eurásia, Oriente Médio, China e África) em prol da mesma causa: salvar vidas.
O espaço possui vários anfiteatros de diferentes tamanhos, salas para estudo, salas para reuniões (com a possibilidade de que todos visualizem as imagens obtidas nos microscópios) e salas de treinamentos – com microscopia anexada e bonecos simulando bebês e crianças em diferentes idades. O novo departamento também conta com uma enfermaria simulada para que enfermeiros, técnicos, fisioterapeutas e outros profissionais possam ser treinados com situações que possivelmente acontecerão na prática.
Cerimônia
Após o “II Encontro Aliança Amarte” (St. Jude Global), as entidades se reuniram para a assinatura do “Acordo de Cooperação entre instituições médicas de saúde para tratamento do câncer infantojuvenil”. Durante a cerimônia, o chefe do departamento Global de pediatria do St. Jude Children’s Research Hospital, Dr. Carlos Rodriguez Galindo, declarou que toda a equipe do centro americano sente-se realizada e gratificada com o sucesso dessa importante parceria!
Para abrilhantar o evento, a cantora lírica, apresentadora, ex-paciente oncológica e grande parceira do HA, Giovanna Maira, contou sua história e cantou músicas clássicas de sucesso, ao lado do coral “Acordes Vocais” – do Instituto Sociocultural do Hospital de Amor – emocionando todos os participantes.
Confira o nome das instituições envolvidas:
Bahia
Hospital Santa Casa de Misericórdia de Itabuna – Hospital Manoel Novaes
Hospital Martagão Gesteira
Hospital Santa Isabel
Ceará
Hospital Infantil Albert Sabin
Distrito Federal
Hospital da Criança de Brasília José Alencar
Minas Gerais
Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Geras
Hospital Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte
Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia
Pernambuco
Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira – IMIP
Hospital Universitário Oswaldo Cruz
Paraná
União Oeste Paranaense de Estudos e Combate ao Câncer – UOPECCAN
Hospital Erastinho
Hospital Pequeno Príncipe
Rio Grande do Norte
Liga Norteriograndense contra o câncer
Rondônia
Hospital de Amor Amazonia
Rio Grande do Sul
Hospital São Vicente de Paulo – Passo Fundo
Hospital das Clínicas Porto Alegre
Santa Catarina
Hospital Joana de Gusmão
Hospital Regional do Oeste – Chapecó
São Paulo
Hospital de Amor Infantojuvenil
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu
Hospital Amaral Carvalho
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
GACC – Grupo de assistência à Criança com Câncer
GRAACC
Assistência, prevenção, ensino, pesquisa e inovação, sempre foram os pilares do Hospital de Amor. Há quase 60 anos, a instituição, que é referência em tratamento oncológico na América Latina, alia tudo isso com um dos seus principais valores: a humanização – encontrada em todas as suas unidades, inclusive, nas salas de mamografia.
A grande novidade é que o Instituto de Prevenção do HA, em Barretos (SP), conta com uma sala de mamografia com o tema Aurora Boreal (um fenômeno óptico que permite que um brilho extraordinário possa ser visto nos céus noturnos de regiões do Polo Norte). O motivo da temática é, além de proporcionar o máximo de conforto para a mulher que está realizando o exame, também oferecer excelência no processo com um equipamento de altíssima tecnologia.
De acordo com a médica radiologista do hospital, Dra. Silvia Sabino, o desenvolvimento da sala vem de encontro com a missão da instituição, em suas diversas áreas de atuação. “O exame de mamografia sempre vem acompanhado de uma grande ansiedade e medo, seja do próprio exame, de sentir dor, se machucar e até do diagnóstico (de câncer) que pode vir após o exame. Esses temores afastam muitas mulheres da possibilidade do diagnóstico precoce do câncer de mama e, muitas vezes, geram a propagação de informações negativas sobre o exame, por isso, a ideia de criar um ambiente mais harmonioso e acolhedor”, afirmou.
A nova sala conta com um mamógrafo da mais alta tecnologia, capaz de realizar a mamografia digital tradicional 2D, a tomossíntese (mamografia 3D que adquire de 200 a 400 imagens da mama evitando a sobreposição de estruturas, como tecido mamário e o próprio câncer), a mamografia espectral de contraste (exame com contraste venoso que similar a ressonância magnética) e o grande diferencial: os procedimentos de biópsia e marcação pré-operatória guiados por tomossíntese (e futuramente, também por mamografia com contraste).
Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), 66.280 novos casos de câncer de mama são estimados para o Brasil, em cada ano do triênio 2020/2022 – valor que corresponde a um risco de aproximadamente 61,61 casos novos a cada 100 mil mulheres. “Além de todos esses benefícios tecnológicos, a sala humanizada Aurora Boreal do HA tem o objetivo de desfocar a atenção da mulher que está realizando o exame para a beleza do ambiente, reduzindo a ansiedade e promovendo maior relaxamento e cooperação para o posicionamento adequado do mamógrafo. Com tudo isso, nós conseguimos ter diagnósticos mais precisos, evitando que eventuais cânceres sejam perdidos ou subestimados, pois 95% das falhas observadas no exame, correspondem a erros de posicionamento!”, declarou a médica.
Parceria
A conquista do novo espaço se deu graças à uma importante aliada do Hospital de Amor, a GE Healthcare – uma das maiores parceiras da instituição, tanto no âmbito comercial quanto em projetos científicos, de educação e de desenvolvimento de novas tecnologias. “Desde 2012, a empresa nos cedeu a primeira sala sensorial de mamografia das Américas (HDC). Quando a pandemia impediu nossos projetos educacionais, a GE nos sugeriu a construção de um ambiente temático que unisse a humanização, que já fazia parte das nossas outras salas, com a possibilidade de transmissão on-line de aulas, treinamentos de posicionamento e procedimentos de biópsia e visitas técnicas virtuais”, contou Dra. Silvia.
Com o término dos atendimentos restritos causados pelo período pandêmico, a previsão do Instituto de Prevenção do HA, em Barretos (SP), é de que mais de 1.200 mulheres, por mês, possam usufruir desta experiência ao realizar exames de mamografia, gerando maior adesão ao projeto de rastreamento mamográfico e alcançado o objetivo final da instituição: reduzir os dados de mortalidade por câncer de mama!
O Hospital de Amor tem motivos de sobra para comemorar! Na última quinta-feira, dia 16 de dezembro, o HA chegou ao estado de Alagoas com a inauguração do Instituto de Prevenção de Arapiraca, na região do Agreste, com atenção voltada especialmente à prevenção e diagnóstico de casos de câncer de mama e do colo do útero. As obras tiveram início em dezembro do ano passado.
A construção da primeira unidade do Hospital de Amor em solo alagoano foi possível graças ao apoio do senador Rodrigo Cunha (PSDB), que realizou a destinação de R$ 14.182.870,00, e da deputada federal Tereza Nelma (PSDB), que também designou mais R$ 14.182.870,00 em recursos federais.
O presidente do Hospital, Henrique Prata, destacou a importância do apoio dos parlamentares na expansão do atendimento. “Somos gratos a estes dois parlamentares, pessoas abençoadas, que estão permitindo que levemos atendimento de qualidade ao povo de Alagoas. Em nome de todos os pacientes, todos os colaboradores, de toda a família Hospital de Amor, agradecemos pelo comprometimento com nossa causa”, enfatizou Prata.
Os atendimentos serão 100% voltados a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), com a mesma qualidade, tecnologia e humanização que há quase 60 anos fazem do HA o maior e mais qualificado complexo especializado em oncologia da América Latina, com hospitais e institutos de prevenção fixos e móveis presentes em 13 estados brasileiros.
Sobre a unidade
O Instituto de Prevenção de Arapiraca está instalado em uma área de 15 mil/m², com um total de 2 mil/m² de área construída, oferecendo a realização de exames preventivos e de diagnóstico, além de biópsias e consultas médicas, contando com o apoio de uma unidade móvel com capacidade para oferecer exames de mamografia e Papanicolau em base líquida, considerado o método mais moderno e seguro por apresentar maiores índices de diagnóstico.
A unidade contará com mamógrafo digital, aparelho de ultrassonografia de mama – possibilitando a realização de colposcopia com biópsia, e um centro cirúrgico – possibilitando a realização de pequenas e médias cirurgias, resolvendo cerca 98% dos casos de câncer de colo de útero e 75% dos casos de câncer de mama, sem a necessidade de encaminhamento para um hospital especializado.
Com isso, será possível a assistência médica direcionada à detecção precoce de lesões neoplásicas, diminuir causas e fatores de risco antes do desenvolvimento da condição clínica, detectando problemas de saúde em estágio inicial e reduzindo eventuais prejuízos funcionais e consequentes casos mais agudos.
Sobre o Hospital de Amor
O HA tem como uma de suas principais frentes de atuação a prevenção, sendo referência no assunto com um trabalho ativo, por meio de dezenas de unidades fixas e móveis espalhadas pelo país. Esse serviço contribui diretamente para o diagnóstico precoce dos tipos mais incidentes da doença na população brasileira, como o câncer de mama, que quando descoberto em suas fases iniciais possui até 95% de chances de cura, além de diminuir a necessidade de tratamentos mais invasivos.
Excelência em oncologia, mesmo com as restrições impostas pela pandemia da COVID-19, a instituição realizou, em 2020, o total de 911.048 atendimentos, a 227.264 pacientes vindos de 2.360 municípios de todos os 26 estados e do Distrito Federal.
Foram realizadas 14.951 internações, 252.544 quimioterapias, 9.500 refeições servidas por dia, 100% de forma gratuita. O déficit operacional é de R$ 36,3 milhões/mês de acordo com o balanço oficial de 2021. A entidade reúne 380 médicos e 5.300 funcionários, em todas as suas unidades espalhadas pelo Brasil.
Sabendo da importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, a Azul Linhas Aéreas – parceira de longa data do Hospital de Amor – tem beneficiado mulheres atendidas pelas unidades do HA espalhadas pelo país. Uma das iniciativas da companhia é o concurso cultural “Próximo Destino: a Vitória”, ação do Instituto Sociocultural do Hospital de Amor e da unidade de negócios da Azul Viagens, que oferece como prêmio uma viagem incrível para pacientes e acompanhantes.
Em sua 4ª edição, o concurso cultural tem como público-alvo mulheres acima de 18 anos, que realizam tratamento de câncer de mama há pelo menos dois anos no HA. Para participar, as pacientes precisaram escrever uma carta à mão, seguindo o tema da ação, para trazerem os seus relatos de superação e de enfrentamento ao câncer, a fim de apoiar as mulheres que receberem o diagnóstico semelhante recentemente.
Para encerrar o Outubro Rosa com chave de ouro, as instituições realizaram, neste 27 de outubro, a cerimônia de premiação. Ao todo, três cartas foram selecionadas e beneficiadas com prêmios oferecidos pela Azul: três viagens para cidades turísticas pelo Brasil.
O evento, que ocorreu após a visita dos profissionais da Azul e das pacientes finalistas nas unidades de Barretos (SP), contou com a participação de colaboradores do Hospital de Amor e diretores da empresa, além das pacientes e seus familiares.
Para o diretor técnico da Azul, Carlos Naufel, a parceria com o HA se estenderá por muitos outros anos. “É impressionante o que vimos durante a visita e, com certeza, nós acertamos muito com essa parceria. A Azul é uma empresa de pessoas e que tem tudo a ver com o HA, pois aqui nós encontramos gente cuidando de gente. Isso é muito importante para nós”, afirmou.
A premiação
Após passarem por uma criteriosa avaliação realizada por uma comissão julgadora, composta por colaboradores da Azul Linhas Aéreas e do Instituto Sociocultural, as cartas ganhadoras foram:
1º) Sidelma Rodovalho, de Catalão (GO) – ganhou uma viagem para Natal (RN).
2º) Edivania Silva Miranda, de Iturama (MG) – ganhou uma viagem para Florianópolis (SC).
3º) Francieli Cristina Sanches Tonholo, de Pontalinda (SP) – ganhou uma viagem para o Rio de Janeiro (RJ).
De acordo com Sidelma, que em breve irá decolar com sua neta para o Rio Grande do Norte, foi uma alegria poder participar do concurso e contar sua história de vitória para todos. “Quando eu descobri que estava com câncer de mama, eu perdi o chão! Cheguei para realizar meu tratamento no Hospital de Amor me enchi de esperança. O que me motivou a vencer foi o amor que recebi na instituição! A minha primeira graça foi a cura e a segunda foi ter ganho essa viagem!”, finalizou.
Câncer de mama
A Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC), destaca que o câncer de mama é o tipo de câncer de maior incidência, com cerca de 2,3 milhões de mulheres diagnosticadas no mundo com taxa de incidência de 48 por 100 mil mulheres. No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima ocorrência de 66.280 novos casos de câncer de mama para cada ano do triênio 2020-2022, com taxa de incidência de 44 casos para cada 100 mil mulheres, sendo o tipo de câncer que mais acomete as mulheres no país, (excluindo os casos de câncer de pele não melanoma).
O câncer de mama é causado pela multiplicação desordenada das células da mama. Esse processo gera células anormais que se multiplicam, formando um tumor. Alguns têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem mais lentamente. A maioria dos casos, quando tratados adequadamente e em tempo oportuno, apresentam bom prognóstico.
Se você é mulher, tem entre 40 e 69 anos, faça sua mamografia. Prevenção é o ano todo!
No mês de novembro, entidades do mundo todo promovem a campanha ‘Novembro Azul’. A ação tem como intuito gerar mobilização e conscientização em relação à prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de próstata. Segundo o coordenador da Divisão de Tumores do Trato Genitourinário do Hospital de Amor, Dr. João Neif Antonio Junior, trata-se de um movimento que surgiu na Austrália, em 2003, cujo nome era “Movember”, que é uma junção entre Mustache (‘bigode’ em inglês) e November (‘novembro’ no mesmo idioma ).
João também esclarece que “o mês foi escolhido em referência ao dia 17 de novembro, quando se comemora o ‘Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata’. Diante disso, de maneira simbólica, alguns participantes deixavam o bigode crescer em apoio à causa. E para esclarecer algumas dúvidas sobre este tipo de câncer, diagnóstico, tratamento e alguns mitos associados ao tema, o médico do HA respondeu diversas dúvidas. Confira e saiba mais sobre essa importante campanha de conscientização:
Atualmente, qual é a taxa de incidência de câncer de próstata no Brasil?
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais comum em homens em todo o mundo, com mais de 1,2 milhão de casos e 358.000 mortes anualmente. Conforme a previsão do INCA, são estimados, só no Brasil, cerca de 65.840 casos novos de câncer de próstata, para cada ano do triênio 2020-2022. Este valor corresponde a um risco estimado de 62,95 casos novos a cada 100 mil homens, e a uma proporção de 29,2% de todos os casos de câncer nessa população masculina.
O câncer de próstata é mais comum em qual faixa etária?
O câncer de próstata é raramente diagnosticado antes dos 40 anos, mas a incidência aumenta rapidamente depois disso, atingindo o pico entre as idades de 65 e 74 anos.
Existem fatores de risco para o câncer de próstata? Quais?
Sim, existem fatores de risco relacionados, sendo o aumento da idade o mais importante. Além disso, alguns estudos epidemiológicos têm demostrado que o risco de câncer de próstata é maior em afro-americanos em comparação com outros grupos étnicos, algo que ocorre mais cedo. Fatores genéticos, especialmente mutações germinativas em genes de reparo de DNA, também parecem desempenhar um papel importante no desenvolvimento de certos cânceres de próstata, e podem estar associados a uma doença de comportamento mais agressivo. Outros fatores, como dieta, níveis hormonais e obesidade, têm sido estudados com o objetivo de desenvolver estratégias para reduzir o risco de câncer de próstata.
Como prevenir este tipo de câncer?
Devido ao fato da causa exata do câncer de próstata não ser conhecida, não se torna possível impedir que o aparecimento da doença ocorra na maior parte dos casos. Além disso, alguns dos importantes fatores de risco tais como idade, raça e histórico familiar também não podem ser controlados. No entanto, existem recomendações extremamente válidas, tais como garantir o controle do peso através de uma dieta saudável (com grande variedade de vegetais e frutas diariamente), e ser fisicamente ativo, por meio de práticas adequadas e regulares de atividades físicas.
Quais são os sinais e sintomas do câncer de próstata?
O câncer de próstata em estágio inicial pode não provocar sintomas. Entretanto, em situações em que a doença está aumentando podem surgir sintomas como alterações na frequência miccional (de urina); fluxo urinário fraco ou interrompido; vontade de urinar frequentemente à noite (nictúria); presença de sangue na urina ou no sêmen e disfunção erétil.
Qual a importância do diagnóstico precoce?
Estabelecer o diagnóstico em fase inicial permite tratamentos que proporcionem melhores resultados, o que contribui para maiores chances de cura da doença.
Quais são os exames preventivos mais eficazes?
Os exames preventivos mais eficazes são a dosagem do PSA (antígeno prostático específico) no sangue associado a realização do toque retal.
O câncer de próstata tem cura?
Sim, o câncer de próstata tem cura, principalmente se o diagnóstico for realizado em fases mais iniciais da doença.
Qual é o tratamento indicado para o câncer de próstata detectado precocemente?
Os tratamentos que podem ser indicados em fases mais iniciais são principalmente a retirada cirúrgica da próstata doente; a radioterapia em suas diferentes modalidades e a hormonoterapia, que tem como objetivo diminuir temporariamente os níveis do hormônio testosterona.
Quais são os tipos de tratamentos possíveis nos diagnósticos tardios?
Em fases mais avançadas da doença, também há possibilidade do emprego de medicações de diferentes classes que objetivam a diminuição dos níveis de testosterona, além de outras abordagens terapêuticas, como a quimioterapia.
Devido à pandemia da COVID-19, já é possível perceber algum reflexo nos atendimentos?
Acredito que houve impacto no acesso dos indivíduos aos serviços de saúde, o que influenciou nas possibilidades de diagnóstico precoce e tratamento em fases iniciais das doenças oncológicas. Essa sobrecarga do sistema de saúde devido à pandemia, infelizmente, desalinhou a atenção e o cuidado com a saúde em muitas outras frentes. Aproveito para estimular com que os homens com mais de 50 anos sejam avaliados para o rastreamento do câncer de próstata e acimo de tudo, que todos priorizem a sua saúde, dando a devida importância à alimentação saudável e a prática regular de atividades físicas e de lazer.
Jogar bola, brincar no celular e fazer amigos, esses são alguns dos hobbies do simpático Samuel Chaves, de 9 anos. Quem conhece o alegre mineirinho, natural de Luz (MG), nem imagina que, além de transmitir muito brilho, ele também erradia maturidade. A luta pela sua vida começou há três anos quando, após uma queda, ele começou a sentir fortes dores na perna. De acordo com a mãe, Grazielle Chaves, 34 anos, em 2017, apareceu um caroço (linfonodo) atrás da orelha de Samuel. Como não é algo natural, ela o levou ao pediatra na cidade onde viviam.
Após realizar exame clínico, o profissional que atendeu a família disse para mãe que não se tratava de nada grave e que logo o caroço iria desaparecer. Mesmo assim, o doutor passou um medicamento e pediu para que se tranquilizassem, pois o Samuel logo ficaria bem. Ao ouvir isso, Grazielle ficou mais calma, no entanto, outras dores surgiram após uma queda que Samuel sofreu. “Ele caiu e os problemas começaram a aparecer. Ele sentia dores fortes na perna e começou a mancar. Logo depois, com menos de dois meses que ele havia caído, o Samuel parou de andar”, relatou a mãe do garoto.
Novamente, a família foi em busca de ajuda médica para entender o que estava acontecendo com o pequeno. “Fizemos vários exames e nada foi detectado. Por fim, o mesmo médico que tínhamos visitado solicitou exame de cintilografia óssea, e o resultado: todos os ossos dele já estavam comprometidos. Foi um baque! O chão se abriu e nós ficamos sem saber como agir”, contou Grazielle, emocionada. Nesse momento, uma luz surgiu na vida de Samuel. Um amigo da família indicou o Hospital de Amor e, imediatamente, a família solicitou uma vaga. No dia 8 de dezembro de 2017, Samuel fez sua primeira consulta no HA e finalmente recebeu seu diagnóstico: LLA (leucemia linfoide aguda).
Com o diagnóstico fechado e a equipe médica pronta para apoiar e iniciar o tratamento, nada abalaria o desejo de viver de Samuel, muito menos os 314 km de distância de sua cidade. E foi assim, batalhando contra as dores e contra os medos, que a família de Samuel iniciou o maior desafio de suas vidas: lutar contra o câncer. “O começo é uma fase muito difícil, pois a vida muda completamente. No início, ficamos apenas eu e ele em Barretos (SP), pois meu marido e a minha outra filha, na época com apenas um ano e meio, ficaram em nossa cidade. Foi uma fase complicada”, explicou a mãe do paciente.
Logo após o início do tratamento e as primeiras sessões de quimioterapia, Samuel apresentou uma melhora significativa e, desde então, vem reagindo muito bem, sem náuseas ou complicações.
Os desafios que surgem ao longo do tratamento
Engana-se quem pensa que durante os três anos de tratamento houve apenas momentos tristes! Samuel participa ativamente do projeto musical da instituição, que oferece aulas de músicas para os pacientes (crianças e adolescentes) em tratamento no Hospital de Amor Infantojuvenil. Além disso, o mineirinho também já concedeu entrevistas e gravou o comercial oficial do Hospital de Amor. Sem contar que ele é presença garantida em todos os eventos e festividades que acontecem na entidade.
Durante todo esse tempo, ele já soltou fartas gargalhadas com a trupe dos ‘Palhaços da Alegria’, pintou desenhos e fez a festa na brinquedoteca da unidade infantojuvenil. E teve o inesquecível encontro com o presidente do Hospital de Amor, Henrique Prata.
Quando morou no Lar de Amor (alojamento do HA para pacientes e seus familiares), durante nove meses, Samuel aproveitava para se divertir nas salas de jogos, TV e nas diversas apresentações de artistas que rolaram na casa. Sem dúvidas, ele é um paciente querido por todos! Quando questionado sobre seu tratamento, o pequeno paciente estufa o peito para falar sobre uma importante conquista: “Eu tenho fé e pedi para Deus para o meu cabelo não cair por causa da quimioterapia. E não caiu”, disse cheio de orgulho.
Para a mãe de Samuel, o carinho com que a equipe do HA trata as crianças e os familiares é fundamental. “Eu sou muito grata a todos os funcionários da instituição, que fizeram e fazem a diferença na vida do meu filho. Todos eles dedicam amor e carinho na vida de todos os pacientes do hospital. O Senhor abriu a porta do melhor lugar para que o meu filho pudesse fazer o tratamento, Deus cuidou de cada detalhe desde o começo. Eu pedi para Deus que eu não queria ver o meu filho sofrer. Acredito que Ele ouviu minhas orações”.
O tratamento do Samuel está previsto para terminar no fim deste ano. Alguém duvida que ele vai continuar brilhando por anda passa?
Paciente grava mensagem pedindo doações em prol do HA
Luíza: combatente, gloriosa e guerreira. Alguém, cujo nome significa tanta qualidade, só poderia ser uma pessoa que nasceu para fazer a diferença. Essa é mais uma história de uma valente paciente do Hospital de Amor Infantojuvenil, que trata de um tumor de Askin – sarcoma de Ewing.
Ao saber da dificuldade financeira que o HA está sofrendo devido à pandemia do novo coronavírus, a paciente Luíza Cardoso, de 6 anos, falou para sua mãe, Ana Paula Cardoso, que precisavam fazer algo para ajudar a instituição. Na ocasião, ambas concordaram que algo deveria ser feito, e foi.
Com muita vontade de ajudar e com o coração cheio de esperança, mãe e filha escreveram mensagens em vários cartazes e gravaram um vídeo. O conteúdo foi publicado nas redes sociais e ganhou vários likes e compartilhamentos. “Eu estou vencendo o câncer porque tive a oportunidade de me tratar no melhor hospital: o Hospital de Amor. Por isso, estou aqui para que outras pessoas possam ser salvas”, diz um dos cartazes exibidos por elas.
Ana Paula (funcionária pública) revela que nunca imaginou que o vídeo teria tanta visibilidade, mas que ficou feliz em saber que a mensagem chegou a muita gente.
A família, que é de Águas de Lindóia (SP), vive em Barretos desde maio de 2019. “Ela sentia falta de ar, então o pediatra constatou que ela estava com derrame pleural devido ao tumor, que pressionava o pulmão dela”, contou. A mãe diz que garota é tímida, mas adora colorir desenhos na brinquedoteca do hospital e nunca reclama de nada. A garota reage bem ao tratamento e aproveita os momentos de lazer para brincar. E se tem algo que reflete bem a garra dessa guerreira é uma das mensagens que ela divulgou no vídeo que fez com a sua mãe: “Não ignore meu pedido, pois o câncer não espera. Imagine se fosse alguém que você ama. Não seria triste?”
Que tal ajudar e contribuir com o tratamento de pacientes como o Samuel e Luíza, além de vários outros pacientes de todo o país? A sua doação pode ajudar a salvar vidas! Acesse: hospitaldeamor.com.br/doe-amor.
Câncer colorretal: segundo tipo de tumor mais comum em homens e mulheres (quando não consideramos o câncer de pele não melanoma) e o terceiro que mais mata no Brasil, com estimativa de 41 mil novos casos por ano no país, de acordo com dados recentes do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Com números tão alarmantes e um mês especialmente dedicado à prevenção e detecção precoce deste tipo de câncer – o “Março Marinho” – é preciso falar mais sobre o assunto.
A neoplasia que acomete o trato digestivo (intestino grosso e reto), principalmente em pessoas com idade entre 60 e 70 anos, é tratável e, na maioria dos casos, curável ao ser diagnosticado precocemente. Sintomas como sangue oculto nas fezes e dor na barriga (geralmente cólica), seguido de alteração intestinal (como intestino preso), são comuns deste tipo de câncer. Além disso, podem ser vistos também anemia, fraqueza e perda de peso, mas, geralmente, esses sinais já indicam a doença em fase avançada.
Segundo o médico coordenador do departamento de endoscopia do Hospital de Amor, Dr. Claúdio Hashimoto, dentre os fatores de riscos relacionados ao desenvolvimento do câncer no intestino, estão o sedentarismo, sobrepeso, alimentação pobre em fibras e rica em carnes vermelhas e processadas, exposição à radiação, tabagismo e alcoolismo. “Na presença de qualquer um dos sintomas é muito importante procurar o médico especialista para iniciar a investigação. É fundamental e necessário manter hábitos de vida saudáveis para se evitar a doença”, afirma.
Sabe o que é mais importante? A prevenção do câncer colorretal, assim como em vários outros tipos da doença, salva vidas! E existem vários métodos eficientes para o diagnóstico precoce do tumor, como:
• Pesquisa de sangue oculto nas fezes – indicado para quem não apresenta sintomas, mas está na faixa etária (homens e mulheres que tenham entre 50 e 65 anos);
• Colonoscopia – para quem já possui sintomas.
Teste FIT
Você sabia que é possível detectar o câncer colorretal sem que haja sintomas aparentes? Sim! Por meio do teste de imunoquímica fecal, também conhecido como teste FIT ou exame de sangue oculto nas fezes, é possível identificar o sangramento presente nas fezes, na maioria das vezes não perceptível a olho nu, e uma análise qualitativa.
Indicado para homens e mulheres que tenham entre 50 e 65 anos, que não tenham feito nenhum exame de colonoscopia ou de retossigmoidoscopia nos últimos cinco anos, não tenham nenhum histórico de doença inflamatória intestinal e de pólipos colorretais, o FIT é utilizado como um exame de pré-triagem e gratuitamente disponibilizado pelo Hospital de Amor, através do programa de rastreamento do Instituto de Prevenção – o único do país oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Por se tratar de um procedimento não invasivo, sem necessidade de preparo e indolor, possui uma excelente aceitação pelos pacientes. “Se o paciente se enquadrar em todos os critérios, ele recebe o kit para coleta das fezes. Não é necessário fazer nenhuma dieta e ele pode realizar o exame quando preferir”, explica Hashimoto.
Como fazer o exame?
Para a efetividade do exame, são necessárias três amostras de fezes consecutivas. Dessa forma, ao defecar, o paciente utiliza o “coletor” (que recebe com o kit) e perfura as fezes em três locais diferentes. Em seguida, insere o coletor com a amostra no recipiente do exame, fecha-o adequadamente e armazena-o por até três dias em temperatura ambiente.
Depois, encaminha-o ao departamento de análise do HA e aguarda o resultado. “Caso o resultado seja positivo para sangue oculto nas fezes, não significa que o paciente esteja com câncer. É necessário prosseguir a investigação com o exame de colonoscopia”, afirma o médico.
Quando realizar a Colonoscopia?
A colonoscopia – exame de vídeo utilizado para visualizar o interior do intestino grosso e a parte final do intestino delgado – permite avaliar, tirar fotos e biópsias destas regiões por meio de um endoscópio (colonoscópio). É um procedimento indicado a pacientes que já possuem sintomas, que possuem casos de câncer colorretal ou pólipos na família e que estejam dentro da faixa etária permitida.
“É importante esclarecer que em alguns casos, neste tipo de câncer, principalmente quando detectado em fases iniciais, vários pólipos intestinais podem ser retirados e curados por meio da própria colonoscopia, sem a necessidade de se realizar as cirurgias convencionais”, finalizou Hashimoto.
Previna-se!
Se você tem entre 50 e 65 anos de idade, faça a prevenção do câncer colorretal mesmo não apresentando sinais, por meio do teste FIT. Em casos de sintomas, consulte seu médico de confiança ou vá até uma unidade básica de saúde para receber orientações. E lembre-se: a prevenção salva vidas e deve ser realizada o ano todo!
Saiba mais em: ha.com.vc/marcomarinho.
No Brasil, o câncer de pele é o mais frequente entre todos os tipos da doença. Segundo estimativas do INCA (Instituto Nacional de Câncer), entre 2023 e 2025, são esperados 705 mil novos casos de câncer no país por ano, dos quais 31,3% devem ser de pele não melanoma, o que corresponde a pouco mais de 220 mil novos casos. Quanto ao câncer de pele melanoma, o número de casos novos estimados é de quase 9 mil por ano, mas, apesar de ser menos comum, merece atenção, pois é considerado um tipo mais grave da doença, devido à sua alta possibilidade de provocar metástase (que é disseminação do câncer para outros órgãos) e alto índice de mortalidade quando diagnosticado tardiamente. De modo geral, o prognóstico desse tipo de câncer pode ser considerado bom quando há detecção em sua fase inicial. Por isso, estratégias de prevenção e diagnóstico precoce devem ser prioritárias.
Diante desse cenário, o Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) do Hospital de Amor apresentou um projeto de estudo, que foi selecionado e acaba de receber o fomento do Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica – PRONON, implantado pelo Ministério da Saúde para incentivar ações e serviços desenvolvidos por entidades, associações e fundações privadas sem fins lucrativos no campo da oncologia. A proposta é criar uma cabine de autoatendimento que ficará à disposição do público durante nove meses, em locais de grande circulação, facilitando o acesso à uma avaliação primária, incialmente, com a comunidade de Barretos (SP).
Nesse período, o equipamento coletará informações dos usuários, como dados cadastrais e imagens, que serão enviados diretamente para o HA. Com essas informações em mãos, um laudo será gerado e, no caso de lesões suspeitas, esse usuário será convocado com prioridade para análise mais precisa com um médico especialista. Além disso, a cabine contará também com experiências que visam proporcionar o aprendizado da população sobre como prevenir o câncer de pele, como identificar possíveis melanomas e também sobre a importância do uso do filtro solar.
O projeto, que está sob responsabilidade do Dr. Vinicius de Lima Vazquez, cirurgião oncológico do HA e Diretor Executivo do IEP; da Dra. Vanessa D´Andretta Tanaka, dermatologista do HA; e da Dra. Raquel Descie Veraldi Leite, fisioterapeuta e doutora em Oncologia pelo HA, deve ter início no primeiro semestre deste ano e prevê, ainda, equipar todas as Unidades Básicas de Saúde do município com dermatoscópios, expandindo o projeto de teledermatologia da instituição, com o intuito de tornar mais eficiente a comunicação entre os profissionais da Atenção Básica de Saúde e a equipe do departamento de Prevenção do HA.
Segundo a Dra. Raquel, trabalhar a Educação em Saúde com a população também fará parte das ações, com a distribuição de materiais informativos e treinamentos para vários grupos da sociedade, como profissionais de saúde da Atenção Básica e trabalhadores de estética corporal, incluindo tatuadores, massagistas, manicures, entre outros. “Isso porque levar conhecimento faz com que os cidadãos se tornem autônomos na questão de tomar as próprias decisões em relação a sua própria saúde, de sua família e comunidade. O diagnóstico é crucial e aumenta as chances de um tratamento mais efetivo, uma melhor recuperação e uma maior qualidade de vida”, reforçou a fisioterapeuta e pesquisadora.
O câncer é, há muito tempo, um dos principais problemas de saúde pública no mundo. A situação fica ainda mais preocupante quando as estimativas apontam que, nos próximos anos, os números de casos da doença irão aumentar. É isso mesmo! De acordo com o INCA (Instituto Nacional de Câncer), entre 2023 e 2025 são esperados 705 mil novos casos de câncer no Brasil por ano, ou seja, muitas pessoas serão diagnosticadas, principalmente as que estão localizadas nas regiões Sul e Sudeste, onde estão concentradas 70% da incidência.
E agora? Por que haverá o aumento desses números? Com o propósito de incentivar a conscientização da sociedade sobre a importância da prevenção, do diagnóstico e da ampliação de políticas públicas associadas ao combate à doença, foi criado o “Dia Mundial do Câncer” (World Cancer Day) – mobilização internacional celebrada em 4 de fevereiro. Por conta dessas e outras questões, o cirurgião oncológico do Hospital de Amor, Dr. Ricardo Gama, esclareceu: isto se deve pelo envelhecimento da população. “As pessoas estão vivendo mais e, consequentemente, envelhecendo mais. Por isso, a gente acaba vendo um maior número de casos de câncer nas pessoas acima de 50 a 60 anos, que é a faixa etária mais comumente atingida pelas neoplasias malignas. Além disso, o fácil acesso ao diagnóstico das doenças, tanto no sistema público de saúde, quanto no privado, faz com que se tenha um aumento nos números de tumores”, contou.
Tipos de câncer mais comuns
Segundo o médico, o tipo de câncer mais comum atualmente, ainda é o de pele não melanoma. Nas mulheres, o mais incidente é o de mama; nos homens, o de próstata. Para o próximo triênio, as estimativas apontam o câncer de intestino, ou seja, o colorretal, como sendo o segundo mais frequente. Em porcentagens, a incidência seria:
1 – câncer de pele não melanoma (31,3%)
2 – câncer de mama (10,5%)
3 – câncer de próstata (10,2%)
4 – câncer colorretal (6,5%)
5 – câncer de pulmão (4,6%)
6 – câncer de estômago (3,1%)
Além desses tipos, aparecem também:
*o câncer de fígado – mais incidente na região Norte por conta das infecções e doenças hepáticas crônicas;
*o câncer de pâncreas – mais incidente na região Sul, sendo seus principais fatores de risco a obesidade e o tabagismo.
“Os dados do INCA nos mostram que os aumentos de casos de câncer acontecerão, principalmente, nas regiões Sul e Sudeste. Mas, é importante lembrarmos que mais de 50% da população brasileira reside nestas localidades, ou seja, com a alta densidade demográfica, é natural que os números da doença sejam maiores mesmo”, esclareceu Gama.
A importância da prevenção
Agora você deve estar se perguntando: e o que devemos fazer para melhorar essa realidade? A resposta é uma só: a prevenção é essencial! Para o Dr. Ricardo Gama, é impossível pensar em combate ao câncer, sem antes pensar na eliminação dos fatores de risco que são comuns na maioria dos casos, independente da região. “Todas as formas de tabagismo, alcoolismo, doenças sexualmente transmissíveis (HPV e AIDS), alimentação com embutidos, ultraprocessados, excesso de carboidratos, açúcares e gorduras saturadas, devem ser evitadas e substituídas por práticas de atividades físicas e hábitos saudáveis”, ressaltou.
Já naqueles casos em que os tumores malignos não são preveníveis (20 a 30%), ou seja, os hereditários que não estão ligados diretamente aos fatores de risco, a prevenção deve ser realizada como forma de conscientização. “É muito difícil prevenir algo que não tem uma prevenção concreta, mas deter e difundir o conhecimento, como por exemplo, o projeto ‘Passos que Salvam’ do HA – que alerta a população sobre os sinais e sintomas do câncer infantojuvenil – é primordial. O conhecimento é sempre essencial. Portanto, se você é muito jovem e teve câncer ou conhece alguém nesta situação, é preciso chamar atenção para um possível câncer hereditário, principalmente, se já existe histórico familiar”, explicou Gama.
COVID-19 x Diagnóstico de câncer
A pandemia da COVID-19 também trouxe um grande impacto no diagnóstico de câncer. O atraso na identificação das neoplasias malignas foi determinante para o aumento significativo dos números de casos da doença no Brasil. “As pessoas não saíam de casa e, quando saíam, era para resolver problemas pontuais relacionados à COVID-19. Dessa forma, o paciente que tinha sinais e sintomas de câncer e que poderia, em um mundo normal (sem pandemia), procurar uma unidade de saúde, não o fez. Então, de 2022 em diante houve um crescimento exacerbado nos casos avançados de câncer”, destacou o médico.
Há mais de 60 anos, o Hospital de Amor – referência em tratamento oncológico na América Latina, com excelência em assistência, prevenção, ensino, pesquisa e inovação – realiza um trabalho impactante no combate ao câncer. Por meio do rastreamento oferecido pelas unidades fixas e móveis de prevenção, da divulgação de informações sobre a importância do diagnóstico precoce, e de outros projetos, a instituição consegue levar saúde de qualidade para a população de todo Brasil e salvar milhares de vidas!
Assim como acontece em outros meses do ano, dezembro também possui uma campanha superimportante: o ‘Dezembro Laranja’, que tem o objetivo de promover a conscientização sobre o câncer de pele, enfatizando a importância da prevenção e do diagnóstico precoce.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o câncer de pele corresponde a 33% dos casos de cânceres no Brasil. Além disso, dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) indicam que, a cada ano, são registrados 185 mil novos casos da doença. Com números tão alarmantes, é preciso estar atento aos sinais e sintomas, pois o diagnóstico precoce salva vidas!
As dermatologistas do Hospital de Amor, Dra. Cristiane Cárcano e Dra. Vanessa Tanaka, esclareceram as principais dúvidas sobre o tema. Confira!
– O que é e o que representa a campanha ‘Dezembro Laranja’?
R.: A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) promove uma campanha nacional, anualmente, voltada ao combate do câncer da pele, denominada: ‘Dezembro Laranja’.
– Qual é o objetivo desta ação?
R.: O objetivo do ‘Dezembro Laranja’ é promover a conscientização da população sobre o câncer de pele, enfatizando a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. “Não espere até sentir na pele” – este é o tema da campanha de 2022.
– Em relação aos números, quantos casos de câncer de pele são detectados por ano? Qual é a incidência?
R.: De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), 30% de todos os tumores malignos diagnosticados no Brasil correspondem ao câncer da pele. É o tipo de câncer mais incidente no Brasil, com cerca de 190 mil novos casos ao ano.
– Quais são os sintomas do câncer de pele?
R.: Os sinais e sintomas deste tipo de tumor são muito variáveis. Os cânceres de pele mais comuns são o carcinoma basocelular, o carcinoma espinocelular e o melanoma. Mas, de uma maneira geral, alguns sinais de alerta para o câncer de pele são: a mudança na aparência de manchas de nascença; o crescimento rápido de alguma pinta ou de uma lesão de pele nova; e a mudança na coloração ou na textura de um sinal ou de uma pinta. O câncer de pele também pode se manifestar como feridas que sagram e que não cicatrizam.
– Como evitar o câncer de pele?
R.: Evitar a exposição excessiva ao sol e proteger a pele dos efeitos da radiação ultravioleta são as melhores estratégias para prevenir o câncer de pele. Os grupos de maior risco para desenvolver a doença são as pessoas de pele clara, com sardas, cabelos claros ou ruivos, olhos claros, que trabalham expostas ao sol e aquelas com história familiar de câncer de pele. Pessoas com histórico de queimaduras solares e aquelas que possuem muitas pintas também devem ter atenção e cuidados redobrados. As principais medidas de proteção são: usar chapéus, camisetas, óculos escuros; cobrir as áreas expostas ao sol com roupas apropriadas; evitar a exposição solar entre 10 e 16 horas; usar filtros solares diariamente e não somente em horários de lazer ou diversão. Utilizar um produto que proteja contra radiação UVA e UVB e tenha um fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo. Reaplicar o protetor solar a cada 2 horas ou menos nas atividades de lazer ao ar livre. Observar regularmente a própria pele à procura de pintas ou sinais suspeitos; manter bebês e crianças protegidos do sol (filtros solares podem ser usados a partir dos seis meses); e consultar um dermatologista uma vez ao ano, no mínimo, para um exame completo.
O Hospital de Amor Barretos, a Santa Casa de Misericórdia de Barretos, a Faculdade de Ciências da Saúde Dr. Paulo Prata (FACISB) e o AME Barretos apoiam o “Dezembro Laranja”. Em caso de outras dúvidas, entre em contato com o médico de sua confiança e se cuide! Confira também a nossa playlist especial sobre o tema em nosso canal no Youtube, acesse: ha.com.vc/dezembrolaranja.
Por ano, em média, 300 crianças são diagnosticadas com câncer apenas no Hospital de Amor Infantojuvenil, em Barretos (SP) – centro de referência no tratamento oncológico na América Latina. Foi pensando neste atual cenário que o diretor médico da unidade do HA, Dr. Luiz Fernando Lopes, idealizou um projeto junto ao St. Jude Children´s Research Hospital: o programa ‘Aliança Amarte’.
Para apresentar os resultados desta união científica, que há dois anos busca as melhores estratégias para diagnóstico precoce e tratamento para pacientes infantojuvenis com câncer do mundo todo, aconteceu neste 2 de setembro, em Barretos (SP), o “II Encontro Aliança Amarte”, com os representantes dos 25 centros participantes (até então, eram apenas 13 centros envolvidos). Dentre eles, estiveram presentes o chefe do departamento Global de pediatria do St. Jude Children’s Research Hospital – hospital referência mundial no tratamento de câncer infantojuvenil – Dr. Carlos Rodriguez Galindo, além de representantes do Hospital Pequeno Príncipe de Curitiba (PR), Hospital da Criança de Brasília José Alencar (DF), Hospital das Clínicas Porto Alegre (RS), GRAACC São Paulo (SP), entre outros centros oncológicos e de pesquisa importantes do país.
De acordo com o diretor médico do HA, o termo ‘Amarte’ significa: Apoio Maior, Aumentando Recursos e Treinamento Especializado. “A iniciativa representa a tentativa de aumentar a sobrevida de todas as crianças dos centros que estão envolvidos na Aliança, padronizando os protocolos de tratamento e diagnóstico de todas as entidades. Trata-se de um trabalho colaborativo entre vários segmentos, com profissionais da área jurídica, serviço social e todas as outras de saúde, que fazem reuniões mensalmente para desenvolver as melhorias”, afirmou Dr. Luiz Fernando Lopes.
Para o presidente do Hospital de Amor, Henrique Prata, a parceria de longa data com o St. Jude é, assim como tantas outras, feita pela providência. “Nós compartilhamos os mesmos ideias e missão, e é por isso que nos orgulhamos de, hoje, dar um novo passo nessa história que trará os melhores tratamentos não apenas para os nossos pacientes, mas para pacientes de outros centros de referência de toda América Latina”, declarou.
Aliança Amarte
Dentre os pilares da ‘Aliança Amarte’, estão:
• Equalizar diagnósticos: disseminando, de forma colaborativa, as melhores práticas com base nas evidências científicas, para aprimorar a atenção em saúde de crianças e adolescentes com câncer mediante padronização de critérios diagnósticos; compartilhando tecnologias, processos, serviços e produtos que possam contribuir para a equalização do diagnóstico.
• Padronizar tratamento: ao desenvolver ações que levem inovação do modelo de gestão assistencial, visando a construção de diretrizes e protocolos clínicos baseados na melhor evidência científica disponível, aprimorando a qualidade da assistência e a segurança do paciente; além de desenvolver ações de formação, aprimoramento e capacitação de pessoal especializado na atenção pediátrica oncológica.
• Estudos epidemiológicos e de sobrevida: mantendo um banco de dados que permita o rastreamento do paciente com indicadores demográficos, de diagnóstico, estadiamento, tratamento e acompanhamento, entre outros, que possam mensurar a qualidade da assistência.
• Desenvolvimento científico e inovação: incentivando e/ou promovendo o desenvolvimento de pesquisa, visando a geração de novos conhecimentos e a transição para a assistência.
Lopes explicou, que quando sugeriu a criação do projeto ‘Aliança Amarte’, ele conversou diretamente com a diretoria do St. Jude, por meio do programa global deles, que tem o objetivo de chegar a todas as crianças de várias regiões do mundo, como a Ásia, Eurásia, África e América do Sul. “O alvo deste programa é ter todos os centros do Brasil dentro da aliança, a fim de contribuir com o trabalho que já desenvolve protocolos para cuidar de crianças que tratam de tumor cerebral, molecular e meduloblastoma. Além disso, os profissionais de cuidados paliativos da aliança criaram um grupo de orientação destinado aos pais desses pacientes, em um trabalho em conjunto. A expectativa, é de que todas as crianças e adolescentes que enfrentam câncer sejam tratados da mesma maneira no mundo inteiro, começando pelos pacientes que já fazem parte dos centros participantes do projeto”, contou o diretor médico.
A estimativa é de que mais de 2 mil pacientes infantojuvenis possam receber a oportunidade de chegar a um destes centros precocemente, oferecendo exames mais sofisticados, criando registros de dados e aumentando as chances de cura.
Aliança Global
Em setembro de 2021, o Hospital de Amor Infantojuvenil inaugurou um espaço exclusivo para os profissionais que atuam no centro de treinamento, ensino e pesquisa, em parceira com o Hospital St. Jude. O programa ‘Aliança Global’ é composto por sete regionais (México, América Sul, América Central, Eurásia, Oriente Médio, China e África) em prol da mesma causa: salvar vidas.
O espaço possui vários anfiteatros de diferentes tamanhos, salas para estudo, salas para reuniões (com a possibilidade de que todos visualizem as imagens obtidas nos microscópios) e salas de treinamentos – com microscopia anexada e bonecos simulando bebês e crianças em diferentes idades. O novo departamento também conta com uma enfermaria simulada para que enfermeiros, técnicos, fisioterapeutas e outros profissionais possam ser treinados com situações que possivelmente acontecerão na prática.
Cerimônia
Após o “II Encontro Aliança Amarte” (St. Jude Global), as entidades se reuniram para a assinatura do “Acordo de Cooperação entre instituições médicas de saúde para tratamento do câncer infantojuvenil”. Durante a cerimônia, o chefe do departamento Global de pediatria do St. Jude Children’s Research Hospital, Dr. Carlos Rodriguez Galindo, declarou que toda a equipe do centro americano sente-se realizada e gratificada com o sucesso dessa importante parceria!
Para abrilhantar o evento, a cantora lírica, apresentadora, ex-paciente oncológica e grande parceira do HA, Giovanna Maira, contou sua história e cantou músicas clássicas de sucesso, ao lado do coral “Acordes Vocais” – do Instituto Sociocultural do Hospital de Amor – emocionando todos os participantes.
Confira o nome das instituições envolvidas:
Bahia
Hospital Santa Casa de Misericórdia de Itabuna – Hospital Manoel Novaes
Hospital Martagão Gesteira
Hospital Santa Isabel
Ceará
Hospital Infantil Albert Sabin
Distrito Federal
Hospital da Criança de Brasília José Alencar
Minas Gerais
Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Geras
Hospital Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte
Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia
Pernambuco
Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira – IMIP
Hospital Universitário Oswaldo Cruz
Paraná
União Oeste Paranaense de Estudos e Combate ao Câncer – UOPECCAN
Hospital Erastinho
Hospital Pequeno Príncipe
Rio Grande do Norte
Liga Norteriograndense contra o câncer
Rondônia
Hospital de Amor Amazonia
Rio Grande do Sul
Hospital São Vicente de Paulo – Passo Fundo
Hospital das Clínicas Porto Alegre
Santa Catarina
Hospital Joana de Gusmão
Hospital Regional do Oeste – Chapecó
São Paulo
Hospital de Amor Infantojuvenil
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu
Hospital Amaral Carvalho
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
GACC – Grupo de assistência à Criança com Câncer
GRAACC
Assistência, prevenção, ensino, pesquisa e inovação, sempre foram os pilares do Hospital de Amor. Há quase 60 anos, a instituição, que é referência em tratamento oncológico na América Latina, alia tudo isso com um dos seus principais valores: a humanização – encontrada em todas as suas unidades, inclusive, nas salas de mamografia.
A grande novidade é que o Instituto de Prevenção do HA, em Barretos (SP), conta com uma sala de mamografia com o tema Aurora Boreal (um fenômeno óptico que permite que um brilho extraordinário possa ser visto nos céus noturnos de regiões do Polo Norte). O motivo da temática é, além de proporcionar o máximo de conforto para a mulher que está realizando o exame, também oferecer excelência no processo com um equipamento de altíssima tecnologia.
De acordo com a médica radiologista do hospital, Dra. Silvia Sabino, o desenvolvimento da sala vem de encontro com a missão da instituição, em suas diversas áreas de atuação. “O exame de mamografia sempre vem acompanhado de uma grande ansiedade e medo, seja do próprio exame, de sentir dor, se machucar e até do diagnóstico (de câncer) que pode vir após o exame. Esses temores afastam muitas mulheres da possibilidade do diagnóstico precoce do câncer de mama e, muitas vezes, geram a propagação de informações negativas sobre o exame, por isso, a ideia de criar um ambiente mais harmonioso e acolhedor”, afirmou.
A nova sala conta com um mamógrafo da mais alta tecnologia, capaz de realizar a mamografia digital tradicional 2D, a tomossíntese (mamografia 3D que adquire de 200 a 400 imagens da mama evitando a sobreposição de estruturas, como tecido mamário e o próprio câncer), a mamografia espectral de contraste (exame com contraste venoso que similar a ressonância magnética) e o grande diferencial: os procedimentos de biópsia e marcação pré-operatória guiados por tomossíntese (e futuramente, também por mamografia com contraste).
Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), 66.280 novos casos de câncer de mama são estimados para o Brasil, em cada ano do triênio 2020/2022 – valor que corresponde a um risco de aproximadamente 61,61 casos novos a cada 100 mil mulheres. “Além de todos esses benefícios tecnológicos, a sala humanizada Aurora Boreal do HA tem o objetivo de desfocar a atenção da mulher que está realizando o exame para a beleza do ambiente, reduzindo a ansiedade e promovendo maior relaxamento e cooperação para o posicionamento adequado do mamógrafo. Com tudo isso, nós conseguimos ter diagnósticos mais precisos, evitando que eventuais cânceres sejam perdidos ou subestimados, pois 95% das falhas observadas no exame, correspondem a erros de posicionamento!”, declarou a médica.
Parceria
A conquista do novo espaço se deu graças à uma importante aliada do Hospital de Amor, a GE Healthcare – uma das maiores parceiras da instituição, tanto no âmbito comercial quanto em projetos científicos, de educação e de desenvolvimento de novas tecnologias. “Desde 2012, a empresa nos cedeu a primeira sala sensorial de mamografia das Américas (HDC). Quando a pandemia impediu nossos projetos educacionais, a GE nos sugeriu a construção de um ambiente temático que unisse a humanização, que já fazia parte das nossas outras salas, com a possibilidade de transmissão on-line de aulas, treinamentos de posicionamento e procedimentos de biópsia e visitas técnicas virtuais”, contou Dra. Silvia.
Com o término dos atendimentos restritos causados pelo período pandêmico, a previsão do Instituto de Prevenção do HA, em Barretos (SP), é de que mais de 1.200 mulheres, por mês, possam usufruir desta experiência ao realizar exames de mamografia, gerando maior adesão ao projeto de rastreamento mamográfico e alcançado o objetivo final da instituição: reduzir os dados de mortalidade por câncer de mama!
O Hospital de Amor tem motivos de sobra para comemorar! Na última quinta-feira, dia 16 de dezembro, o HA chegou ao estado de Alagoas com a inauguração do Instituto de Prevenção de Arapiraca, na região do Agreste, com atenção voltada especialmente à prevenção e diagnóstico de casos de câncer de mama e do colo do útero. As obras tiveram início em dezembro do ano passado.
A construção da primeira unidade do Hospital de Amor em solo alagoano foi possível graças ao apoio do senador Rodrigo Cunha (PSDB), que realizou a destinação de R$ 14.182.870,00, e da deputada federal Tereza Nelma (PSDB), que também designou mais R$ 14.182.870,00 em recursos federais.
O presidente do Hospital, Henrique Prata, destacou a importância do apoio dos parlamentares na expansão do atendimento. “Somos gratos a estes dois parlamentares, pessoas abençoadas, que estão permitindo que levemos atendimento de qualidade ao povo de Alagoas. Em nome de todos os pacientes, todos os colaboradores, de toda a família Hospital de Amor, agradecemos pelo comprometimento com nossa causa”, enfatizou Prata.
Os atendimentos serão 100% voltados a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), com a mesma qualidade, tecnologia e humanização que há quase 60 anos fazem do HA o maior e mais qualificado complexo especializado em oncologia da América Latina, com hospitais e institutos de prevenção fixos e móveis presentes em 13 estados brasileiros.
Sobre a unidade
O Instituto de Prevenção de Arapiraca está instalado em uma área de 15 mil/m², com um total de 2 mil/m² de área construída, oferecendo a realização de exames preventivos e de diagnóstico, além de biópsias e consultas médicas, contando com o apoio de uma unidade móvel com capacidade para oferecer exames de mamografia e Papanicolau em base líquida, considerado o método mais moderno e seguro por apresentar maiores índices de diagnóstico.
A unidade contará com mamógrafo digital, aparelho de ultrassonografia de mama – possibilitando a realização de colposcopia com biópsia, e um centro cirúrgico – possibilitando a realização de pequenas e médias cirurgias, resolvendo cerca 98% dos casos de câncer de colo de útero e 75% dos casos de câncer de mama, sem a necessidade de encaminhamento para um hospital especializado.
Com isso, será possível a assistência médica direcionada à detecção precoce de lesões neoplásicas, diminuir causas e fatores de risco antes do desenvolvimento da condição clínica, detectando problemas de saúde em estágio inicial e reduzindo eventuais prejuízos funcionais e consequentes casos mais agudos.
Sobre o Hospital de Amor
O HA tem como uma de suas principais frentes de atuação a prevenção, sendo referência no assunto com um trabalho ativo, por meio de dezenas de unidades fixas e móveis espalhadas pelo país. Esse serviço contribui diretamente para o diagnóstico precoce dos tipos mais incidentes da doença na população brasileira, como o câncer de mama, que quando descoberto em suas fases iniciais possui até 95% de chances de cura, além de diminuir a necessidade de tratamentos mais invasivos.
Excelência em oncologia, mesmo com as restrições impostas pela pandemia da COVID-19, a instituição realizou, em 2020, o total de 911.048 atendimentos, a 227.264 pacientes vindos de 2.360 municípios de todos os 26 estados e do Distrito Federal.
Foram realizadas 14.951 internações, 252.544 quimioterapias, 9.500 refeições servidas por dia, 100% de forma gratuita. O déficit operacional é de R$ 36,3 milhões/mês de acordo com o balanço oficial de 2021. A entidade reúne 380 médicos e 5.300 funcionários, em todas as suas unidades espalhadas pelo Brasil.
Sabendo da importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, a Azul Linhas Aéreas – parceira de longa data do Hospital de Amor – tem beneficiado mulheres atendidas pelas unidades do HA espalhadas pelo país. Uma das iniciativas da companhia é o concurso cultural “Próximo Destino: a Vitória”, ação do Instituto Sociocultural do Hospital de Amor e da unidade de negócios da Azul Viagens, que oferece como prêmio uma viagem incrível para pacientes e acompanhantes.
Em sua 4ª edição, o concurso cultural tem como público-alvo mulheres acima de 18 anos, que realizam tratamento de câncer de mama há pelo menos dois anos no HA. Para participar, as pacientes precisaram escrever uma carta à mão, seguindo o tema da ação, para trazerem os seus relatos de superação e de enfrentamento ao câncer, a fim de apoiar as mulheres que receberem o diagnóstico semelhante recentemente.
Para encerrar o Outubro Rosa com chave de ouro, as instituições realizaram, neste 27 de outubro, a cerimônia de premiação. Ao todo, três cartas foram selecionadas e beneficiadas com prêmios oferecidos pela Azul: três viagens para cidades turísticas pelo Brasil.
O evento, que ocorreu após a visita dos profissionais da Azul e das pacientes finalistas nas unidades de Barretos (SP), contou com a participação de colaboradores do Hospital de Amor e diretores da empresa, além das pacientes e seus familiares.
Para o diretor técnico da Azul, Carlos Naufel, a parceria com o HA se estenderá por muitos outros anos. “É impressionante o que vimos durante a visita e, com certeza, nós acertamos muito com essa parceria. A Azul é uma empresa de pessoas e que tem tudo a ver com o HA, pois aqui nós encontramos gente cuidando de gente. Isso é muito importante para nós”, afirmou.
A premiação
Após passarem por uma criteriosa avaliação realizada por uma comissão julgadora, composta por colaboradores da Azul Linhas Aéreas e do Instituto Sociocultural, as cartas ganhadoras foram:
1º) Sidelma Rodovalho, de Catalão (GO) – ganhou uma viagem para Natal (RN).
2º) Edivania Silva Miranda, de Iturama (MG) – ganhou uma viagem para Florianópolis (SC).
3º) Francieli Cristina Sanches Tonholo, de Pontalinda (SP) – ganhou uma viagem para o Rio de Janeiro (RJ).
De acordo com Sidelma, que em breve irá decolar com sua neta para o Rio Grande do Norte, foi uma alegria poder participar do concurso e contar sua história de vitória para todos. “Quando eu descobri que estava com câncer de mama, eu perdi o chão! Cheguei para realizar meu tratamento no Hospital de Amor me enchi de esperança. O que me motivou a vencer foi o amor que recebi na instituição! A minha primeira graça foi a cura e a segunda foi ter ganho essa viagem!”, finalizou.
Câncer de mama
A Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC), destaca que o câncer de mama é o tipo de câncer de maior incidência, com cerca de 2,3 milhões de mulheres diagnosticadas no mundo com taxa de incidência de 48 por 100 mil mulheres. No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima ocorrência de 66.280 novos casos de câncer de mama para cada ano do triênio 2020-2022, com taxa de incidência de 44 casos para cada 100 mil mulheres, sendo o tipo de câncer que mais acomete as mulheres no país, (excluindo os casos de câncer de pele não melanoma).
O câncer de mama é causado pela multiplicação desordenada das células da mama. Esse processo gera células anormais que se multiplicam, formando um tumor. Alguns têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem mais lentamente. A maioria dos casos, quando tratados adequadamente e em tempo oportuno, apresentam bom prognóstico.
Se você é mulher, tem entre 40 e 69 anos, faça sua mamografia. Prevenção é o ano todo!
No mês de novembro, entidades do mundo todo promovem a campanha ‘Novembro Azul’. A ação tem como intuito gerar mobilização e conscientização em relação à prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de próstata. Segundo o coordenador da Divisão de Tumores do Trato Genitourinário do Hospital de Amor, Dr. João Neif Antonio Junior, trata-se de um movimento que surgiu na Austrália, em 2003, cujo nome era “Movember”, que é uma junção entre Mustache (‘bigode’ em inglês) e November (‘novembro’ no mesmo idioma ).
João também esclarece que “o mês foi escolhido em referência ao dia 17 de novembro, quando se comemora o ‘Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata’. Diante disso, de maneira simbólica, alguns participantes deixavam o bigode crescer em apoio à causa. E para esclarecer algumas dúvidas sobre este tipo de câncer, diagnóstico, tratamento e alguns mitos associados ao tema, o médico do HA respondeu diversas dúvidas. Confira e saiba mais sobre essa importante campanha de conscientização:
Atualmente, qual é a taxa de incidência de câncer de próstata no Brasil?
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais comum em homens em todo o mundo, com mais de 1,2 milhão de casos e 358.000 mortes anualmente. Conforme a previsão do INCA, são estimados, só no Brasil, cerca de 65.840 casos novos de câncer de próstata, para cada ano do triênio 2020-2022. Este valor corresponde a um risco estimado de 62,95 casos novos a cada 100 mil homens, e a uma proporção de 29,2% de todos os casos de câncer nessa população masculina.
O câncer de próstata é mais comum em qual faixa etária?
O câncer de próstata é raramente diagnosticado antes dos 40 anos, mas a incidência aumenta rapidamente depois disso, atingindo o pico entre as idades de 65 e 74 anos.
Existem fatores de risco para o câncer de próstata? Quais?
Sim, existem fatores de risco relacionados, sendo o aumento da idade o mais importante. Além disso, alguns estudos epidemiológicos têm demostrado que o risco de câncer de próstata é maior em afro-americanos em comparação com outros grupos étnicos, algo que ocorre mais cedo. Fatores genéticos, especialmente mutações germinativas em genes de reparo de DNA, também parecem desempenhar um papel importante no desenvolvimento de certos cânceres de próstata, e podem estar associados a uma doença de comportamento mais agressivo. Outros fatores, como dieta, níveis hormonais e obesidade, têm sido estudados com o objetivo de desenvolver estratégias para reduzir o risco de câncer de próstata.
Como prevenir este tipo de câncer?
Devido ao fato da causa exata do câncer de próstata não ser conhecida, não se torna possível impedir que o aparecimento da doença ocorra na maior parte dos casos. Além disso, alguns dos importantes fatores de risco tais como idade, raça e histórico familiar também não podem ser controlados. No entanto, existem recomendações extremamente válidas, tais como garantir o controle do peso através de uma dieta saudável (com grande variedade de vegetais e frutas diariamente), e ser fisicamente ativo, por meio de práticas adequadas e regulares de atividades físicas.
Quais são os sinais e sintomas do câncer de próstata?
O câncer de próstata em estágio inicial pode não provocar sintomas. Entretanto, em situações em que a doença está aumentando podem surgir sintomas como alterações na frequência miccional (de urina); fluxo urinário fraco ou interrompido; vontade de urinar frequentemente à noite (nictúria); presença de sangue na urina ou no sêmen e disfunção erétil.
Qual a importância do diagnóstico precoce?
Estabelecer o diagnóstico em fase inicial permite tratamentos que proporcionem melhores resultados, o que contribui para maiores chances de cura da doença.
Quais são os exames preventivos mais eficazes?
Os exames preventivos mais eficazes são a dosagem do PSA (antígeno prostático específico) no sangue associado a realização do toque retal.
O câncer de próstata tem cura?
Sim, o câncer de próstata tem cura, principalmente se o diagnóstico for realizado em fases mais iniciais da doença.
Qual é o tratamento indicado para o câncer de próstata detectado precocemente?
Os tratamentos que podem ser indicados em fases mais iniciais são principalmente a retirada cirúrgica da próstata doente; a radioterapia em suas diferentes modalidades e a hormonoterapia, que tem como objetivo diminuir temporariamente os níveis do hormônio testosterona.
Quais são os tipos de tratamentos possíveis nos diagnósticos tardios?
Em fases mais avançadas da doença, também há possibilidade do emprego de medicações de diferentes classes que objetivam a diminuição dos níveis de testosterona, além de outras abordagens terapêuticas, como a quimioterapia.
Devido à pandemia da COVID-19, já é possível perceber algum reflexo nos atendimentos?
Acredito que houve impacto no acesso dos indivíduos aos serviços de saúde, o que influenciou nas possibilidades de diagnóstico precoce e tratamento em fases iniciais das doenças oncológicas. Essa sobrecarga do sistema de saúde devido à pandemia, infelizmente, desalinhou a atenção e o cuidado com a saúde em muitas outras frentes. Aproveito para estimular com que os homens com mais de 50 anos sejam avaliados para o rastreamento do câncer de próstata e acimo de tudo, que todos priorizem a sua saúde, dando a devida importância à alimentação saudável e a prática regular de atividades físicas e de lazer.
Jogar bola, brincar no celular e fazer amigos, esses são alguns dos hobbies do simpático Samuel Chaves, de 9 anos. Quem conhece o alegre mineirinho, natural de Luz (MG), nem imagina que, além de transmitir muito brilho, ele também erradia maturidade. A luta pela sua vida começou há três anos quando, após uma queda, ele começou a sentir fortes dores na perna. De acordo com a mãe, Grazielle Chaves, 34 anos, em 2017, apareceu um caroço (linfonodo) atrás da orelha de Samuel. Como não é algo natural, ela o levou ao pediatra na cidade onde viviam.
Após realizar exame clínico, o profissional que atendeu a família disse para mãe que não se tratava de nada grave e que logo o caroço iria desaparecer. Mesmo assim, o doutor passou um medicamento e pediu para que se tranquilizassem, pois o Samuel logo ficaria bem. Ao ouvir isso, Grazielle ficou mais calma, no entanto, outras dores surgiram após uma queda que Samuel sofreu. “Ele caiu e os problemas começaram a aparecer. Ele sentia dores fortes na perna e começou a mancar. Logo depois, com menos de dois meses que ele havia caído, o Samuel parou de andar”, relatou a mãe do garoto.
Novamente, a família foi em busca de ajuda médica para entender o que estava acontecendo com o pequeno. “Fizemos vários exames e nada foi detectado. Por fim, o mesmo médico que tínhamos visitado solicitou exame de cintilografia óssea, e o resultado: todos os ossos dele já estavam comprometidos. Foi um baque! O chão se abriu e nós ficamos sem saber como agir”, contou Grazielle, emocionada. Nesse momento, uma luz surgiu na vida de Samuel. Um amigo da família indicou o Hospital de Amor e, imediatamente, a família solicitou uma vaga. No dia 8 de dezembro de 2017, Samuel fez sua primeira consulta no HA e finalmente recebeu seu diagnóstico: LLA (leucemia linfoide aguda).
Com o diagnóstico fechado e a equipe médica pronta para apoiar e iniciar o tratamento, nada abalaria o desejo de viver de Samuel, muito menos os 314 km de distância de sua cidade. E foi assim, batalhando contra as dores e contra os medos, que a família de Samuel iniciou o maior desafio de suas vidas: lutar contra o câncer. “O começo é uma fase muito difícil, pois a vida muda completamente. No início, ficamos apenas eu e ele em Barretos (SP), pois meu marido e a minha outra filha, na época com apenas um ano e meio, ficaram em nossa cidade. Foi uma fase complicada”, explicou a mãe do paciente.
Logo após o início do tratamento e as primeiras sessões de quimioterapia, Samuel apresentou uma melhora significativa e, desde então, vem reagindo muito bem, sem náuseas ou complicações.
Os desafios que surgem ao longo do tratamento
Engana-se quem pensa que durante os três anos de tratamento houve apenas momentos tristes! Samuel participa ativamente do projeto musical da instituição, que oferece aulas de músicas para os pacientes (crianças e adolescentes) em tratamento no Hospital de Amor Infantojuvenil. Além disso, o mineirinho também já concedeu entrevistas e gravou o comercial oficial do Hospital de Amor. Sem contar que ele é presença garantida em todos os eventos e festividades que acontecem na entidade.
Durante todo esse tempo, ele já soltou fartas gargalhadas com a trupe dos ‘Palhaços da Alegria’, pintou desenhos e fez a festa na brinquedoteca da unidade infantojuvenil. E teve o inesquecível encontro com o presidente do Hospital de Amor, Henrique Prata.
Quando morou no Lar de Amor (alojamento do HA para pacientes e seus familiares), durante nove meses, Samuel aproveitava para se divertir nas salas de jogos, TV e nas diversas apresentações de artistas que rolaram na casa. Sem dúvidas, ele é um paciente querido por todos! Quando questionado sobre seu tratamento, o pequeno paciente estufa o peito para falar sobre uma importante conquista: “Eu tenho fé e pedi para Deus para o meu cabelo não cair por causa da quimioterapia. E não caiu”, disse cheio de orgulho.
Para a mãe de Samuel, o carinho com que a equipe do HA trata as crianças e os familiares é fundamental. “Eu sou muito grata a todos os funcionários da instituição, que fizeram e fazem a diferença na vida do meu filho. Todos eles dedicam amor e carinho na vida de todos os pacientes do hospital. O Senhor abriu a porta do melhor lugar para que o meu filho pudesse fazer o tratamento, Deus cuidou de cada detalhe desde o começo. Eu pedi para Deus que eu não queria ver o meu filho sofrer. Acredito que Ele ouviu minhas orações”.
O tratamento do Samuel está previsto para terminar no fim deste ano. Alguém duvida que ele vai continuar brilhando por anda passa?
Paciente grava mensagem pedindo doações em prol do HA
Luíza: combatente, gloriosa e guerreira. Alguém, cujo nome significa tanta qualidade, só poderia ser uma pessoa que nasceu para fazer a diferença. Essa é mais uma história de uma valente paciente do Hospital de Amor Infantojuvenil, que trata de um tumor de Askin – sarcoma de Ewing.
Ao saber da dificuldade financeira que o HA está sofrendo devido à pandemia do novo coronavírus, a paciente Luíza Cardoso, de 6 anos, falou para sua mãe, Ana Paula Cardoso, que precisavam fazer algo para ajudar a instituição. Na ocasião, ambas concordaram que algo deveria ser feito, e foi.
Com muita vontade de ajudar e com o coração cheio de esperança, mãe e filha escreveram mensagens em vários cartazes e gravaram um vídeo. O conteúdo foi publicado nas redes sociais e ganhou vários likes e compartilhamentos. “Eu estou vencendo o câncer porque tive a oportunidade de me tratar no melhor hospital: o Hospital de Amor. Por isso, estou aqui para que outras pessoas possam ser salvas”, diz um dos cartazes exibidos por elas.
Ana Paula (funcionária pública) revela que nunca imaginou que o vídeo teria tanta visibilidade, mas que ficou feliz em saber que a mensagem chegou a muita gente.
A família, que é de Águas de Lindóia (SP), vive em Barretos desde maio de 2019. “Ela sentia falta de ar, então o pediatra constatou que ela estava com derrame pleural devido ao tumor, que pressionava o pulmão dela”, contou. A mãe diz que garota é tímida, mas adora colorir desenhos na brinquedoteca do hospital e nunca reclama de nada. A garota reage bem ao tratamento e aproveita os momentos de lazer para brincar. E se tem algo que reflete bem a garra dessa guerreira é uma das mensagens que ela divulgou no vídeo que fez com a sua mãe: “Não ignore meu pedido, pois o câncer não espera. Imagine se fosse alguém que você ama. Não seria triste?”
Que tal ajudar e contribuir com o tratamento de pacientes como o Samuel e Luíza, além de vários outros pacientes de todo o país? A sua doação pode ajudar a salvar vidas! Acesse: hospitaldeamor.com.br/doe-amor.