Por ano, em média, 300 crianças são diagnosticadas com câncer apenas no Hospital de Amor Infantojuvenil, em Barretos (SP) – centro de referência no tratamento oncológico na América Latina. Foi pensando neste atual cenário que o diretor médico da unidade do HA, Dr. Luiz Fernando Lopes, idealizou um projeto junto ao St. Jude Children´s Research Hospital: o programa ‘Aliança Amarte’.
Para apresentar os resultados desta união científica, que há dois anos busca as melhores estratégias para diagnóstico precoce e tratamento para pacientes infantojuvenis com câncer do mundo todo, aconteceu neste 2 de setembro, em Barretos (SP), o “II Encontro Aliança Amarte”, com os representantes dos 25 centros participantes (até então, eram apenas 13 centros envolvidos). Dentre eles, estiveram presentes o chefe do departamento Global de pediatria do St. Jude Children’s Research Hospital – hospital referência mundial no tratamento de câncer infantojuvenil – Dr. Carlos Rodriguez Galindo, além de representantes do Hospital Pequeno Príncipe de Curitiba (PR), Hospital da Criança de Brasília José Alencar (DF), Hospital das Clínicas Porto Alegre (RS), GRAACC São Paulo (SP), entre outros centros oncológicos e de pesquisa importantes do país.
De acordo com o diretor médico do HA, o termo ‘Amarte’ significa: Apoio Maior, Aumentando Recursos e Treinamento Especializado. “A iniciativa representa a tentativa de aumentar a sobrevida de todas as crianças dos centros que estão envolvidos na Aliança, padronizando os protocolos de tratamento e diagnóstico de todas as entidades. Trata-se de um trabalho colaborativo entre vários segmentos, com profissionais da área jurídica, serviço social e todas as outras de saúde, que fazem reuniões mensalmente para desenvolver as melhorias”, afirmou Dr. Luiz Fernando Lopes.
Para o presidente do Hospital de Amor, Henrique Prata, a parceria de longa data com o St. Jude é, assim como tantas outras, feita pela providência. “Nós compartilhamos os mesmos ideias e missão, e é por isso que nos orgulhamos de, hoje, dar um novo passo nessa história que trará os melhores tratamentos não apenas para os nossos pacientes, mas para pacientes de outros centros de referência de toda América Latina”, declarou.
Aliança Amarte
Dentre os pilares da ‘Aliança Amarte’, estão:
• Equalizar diagnósticos: disseminando, de forma colaborativa, as melhores práticas com base nas evidências científicas, para aprimorar a atenção em saúde de crianças e adolescentes com câncer mediante padronização de critérios diagnósticos; compartilhando tecnologias, processos, serviços e produtos que possam contribuir para a equalização do diagnóstico.
• Padronizar tratamento: ao desenvolver ações que levem inovação do modelo de gestão assistencial, visando a construção de diretrizes e protocolos clínicos baseados na melhor evidência científica disponível, aprimorando a qualidade da assistência e a segurança do paciente; além de desenvolver ações de formação, aprimoramento e capacitação de pessoal especializado na atenção pediátrica oncológica.
• Estudos epidemiológicos e de sobrevida: mantendo um banco de dados que permita o rastreamento do paciente com indicadores demográficos, de diagnóstico, estadiamento, tratamento e acompanhamento, entre outros, que possam mensurar a qualidade da assistência.
• Desenvolvimento científico e inovação: incentivando e/ou promovendo o desenvolvimento de pesquisa, visando a geração de novos conhecimentos e a transição para a assistência.
Lopes explicou, que quando sugeriu a criação do projeto ‘Aliança Amarte’, ele conversou diretamente com a diretoria do St. Jude, por meio do programa global deles, que tem o objetivo de chegar a todas as crianças de várias regiões do mundo, como a Ásia, Eurásia, África e América do Sul. “O alvo deste programa é ter todos os centros do Brasil dentro da aliança, a fim de contribuir com o trabalho que já desenvolve protocolos para cuidar de crianças que tratam de tumor cerebral, molecular e meduloblastoma. Além disso, os profissionais de cuidados paliativos da aliança criaram um grupo de orientação destinado aos pais desses pacientes, em um trabalho em conjunto. A expectativa, é de que todas as crianças e adolescentes que enfrentam câncer sejam tratados da mesma maneira no mundo inteiro, começando pelos pacientes que já fazem parte dos centros participantes do projeto”, contou o diretor médico.
A estimativa é de que mais de 2 mil pacientes infantojuvenis possam receber a oportunidade de chegar a um destes centros precocemente, oferecendo exames mais sofisticados, criando registros de dados e aumentando as chances de cura.
Aliança Global
Em setembro de 2021, o Hospital de Amor Infantojuvenil inaugurou um espaço exclusivo para os profissionais que atuam no centro de treinamento, ensino e pesquisa, em parceira com o Hospital St. Jude. O programa ‘Aliança Global’ é composto por sete regionais (México, América Sul, América Central, Eurásia, Oriente Médio, China e África) em prol da mesma causa: salvar vidas.
O espaço possui vários anfiteatros de diferentes tamanhos, salas para estudo, salas para reuniões (com a possibilidade de que todos visualizem as imagens obtidas nos microscópios) e salas de treinamentos – com microscopia anexada e bonecos simulando bebês e crianças em diferentes idades. O novo departamento também conta com uma enfermaria simulada para que enfermeiros, técnicos, fisioterapeutas e outros profissionais possam ser treinados com situações que possivelmente acontecerão na prática.
Cerimônia
Após o “II Encontro Aliança Amarte” (St. Jude Global), as entidades se reuniram para a assinatura do “Acordo de Cooperação entre instituições médicas de saúde para tratamento do câncer infantojuvenil”. Durante a cerimônia, o chefe do departamento Global de pediatria do St. Jude Children’s Research Hospital, Dr. Carlos Rodriguez Galindo, declarou que toda a equipe do centro americano sente-se realizada e gratificada com o sucesso dessa importante parceria!
Para abrilhantar o evento, a cantora lírica, apresentadora, ex-paciente oncológica e grande parceira do HA, Giovanna Maira, contou sua história e cantou músicas clássicas de sucesso, ao lado do coral “Acordes Vocais” – do Instituto Sociocultural do Hospital de Amor – emocionando todos os participantes.
Confira o nome das instituições envolvidas:
Bahia
Hospital Santa Casa de Misericórdia de Itabuna – Hospital Manoel Novaes
Hospital Martagão Gesteira
Hospital Santa Isabel
Ceará
Hospital Infantil Albert Sabin
Distrito Federal
Hospital da Criança de Brasília José Alencar
Minas Gerais
Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Geras
Hospital Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte
Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia
Pernambuco
Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira – IMIP
Hospital Universitário Oswaldo Cruz
Paraná
União Oeste Paranaense de Estudos e Combate ao Câncer – UOPECCAN
Hospital Erastinho
Hospital Pequeno Príncipe
Rio Grande do Norte
Liga Norteriograndense contra o câncer
Rondônia
Hospital de Amor Amazonia
Rio Grande do Sul
Hospital São Vicente de Paulo – Passo Fundo
Hospital das Clínicas Porto Alegre
Santa Catarina
Hospital Joana de Gusmão
Hospital Regional do Oeste – Chapecó
São Paulo
Hospital de Amor Infantojuvenil
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu
Hospital Amaral Carvalho
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
GACC – Grupo de assistência à Criança com Câncer
GRAACC
Assistência, prevenção, ensino, pesquisa e inovação, sempre foram os pilares do Hospital de Amor. Há quase 60 anos, a instituição, que é referência em tratamento oncológico na América Latina, alia tudo isso com um dos seus principais valores: a humanização – encontrada em todas as suas unidades, inclusive, nas salas de mamografia.
A grande novidade é que o Instituto de Prevenção do HA, em Barretos (SP), conta com uma sala de mamografia com o tema Aurora Boreal (um fenômeno óptico que permite que um brilho extraordinário possa ser visto nos céus noturnos de regiões do Polo Norte). O motivo da temática é, além de proporcionar o máximo de conforto para a mulher que está realizando o exame, também oferecer excelência no processo com um equipamento de altíssima tecnologia.
De acordo com a médica radiologista do hospital, Dra. Silvia Sabino, o desenvolvimento da sala vem de encontro com a missão da instituição, em suas diversas áreas de atuação. “O exame de mamografia sempre vem acompanhado de uma grande ansiedade e medo, seja do próprio exame, de sentir dor, se machucar e até do diagnóstico (de câncer) que pode vir após o exame. Esses temores afastam muitas mulheres da possibilidade do diagnóstico precoce do câncer de mama e, muitas vezes, geram a propagação de informações negativas sobre o exame, por isso, a ideia de criar um ambiente mais harmonioso e acolhedor”, afirmou.
A nova sala conta com um mamógrafo da mais alta tecnologia, capaz de realizar a mamografia digital tradicional 2D, a tomossíntese (mamografia 3D que adquire de 200 a 400 imagens da mama evitando a sobreposição de estruturas, como tecido mamário e o próprio câncer), a mamografia espectral de contraste (exame com contraste venoso que similar a ressonância magnética) e o grande diferencial: os procedimentos de biópsia e marcação pré-operatória guiados por tomossíntese (e futuramente, também por mamografia com contraste).
Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), 66.280 novos casos de câncer de mama são estimados para o Brasil, em cada ano do triênio 2020/2022 – valor que corresponde a um risco de aproximadamente 61,61 casos novos a cada 100 mil mulheres. “Além de todos esses benefícios tecnológicos, a sala humanizada Aurora Boreal do HA tem o objetivo de desfocar a atenção da mulher que está realizando o exame para a beleza do ambiente, reduzindo a ansiedade e promovendo maior relaxamento e cooperação para o posicionamento adequado do mamógrafo. Com tudo isso, nós conseguimos ter diagnósticos mais precisos, evitando que eventuais cânceres sejam perdidos ou subestimados, pois 95% das falhas observadas no exame, correspondem a erros de posicionamento!”, declarou a médica.
Parceria
A conquista do novo espaço se deu graças à uma importante aliada do Hospital de Amor, a GE Healthcare – uma das maiores parceiras da instituição, tanto no âmbito comercial quanto em projetos científicos, de educação e de desenvolvimento de novas tecnologias. “Desde 2012, a empresa nos cedeu a primeira sala sensorial de mamografia das Américas (HDC). Quando a pandemia impediu nossos projetos educacionais, a GE nos sugeriu a construção de um ambiente temático que unisse a humanização, que já fazia parte das nossas outras salas, com a possibilidade de transmissão on-line de aulas, treinamentos de posicionamento e procedimentos de biópsia e visitas técnicas virtuais”, contou Dra. Silvia.
Com o término dos atendimentos restritos causados pelo período pandêmico, a previsão do Instituto de Prevenção do HA, em Barretos (SP), é de que mais de 1.200 mulheres, por mês, possam usufruir desta experiência ao realizar exames de mamografia, gerando maior adesão ao projeto de rastreamento mamográfico e alcançado o objetivo final da instituição: reduzir os dados de mortalidade por câncer de mama!
O Hospital de Amor tem motivos de sobra para comemorar! Na última quinta-feira, dia 16 de dezembro, o HA chegou ao estado de Alagoas com a inauguração do Instituto de Prevenção de Arapiraca, na região do Agreste, com atenção voltada especialmente à prevenção e diagnóstico de casos de câncer de mama e do colo do útero. As obras tiveram início em dezembro do ano passado.
A construção da primeira unidade do Hospital de Amor em solo alagoano foi possível graças ao apoio do senador Rodrigo Cunha (PSDB), que realizou a destinação de R$ 14.182.870,00, e da deputada federal Tereza Nelma (PSDB), que também designou mais R$ 14.182.870,00 em recursos federais.
O presidente do Hospital, Henrique Prata, destacou a importância do apoio dos parlamentares na expansão do atendimento. “Somos gratos a estes dois parlamentares, pessoas abençoadas, que estão permitindo que levemos atendimento de qualidade ao povo de Alagoas. Em nome de todos os pacientes, todos os colaboradores, de toda a família Hospital de Amor, agradecemos pelo comprometimento com nossa causa”, enfatizou Prata.
Os atendimentos serão 100% voltados a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), com a mesma qualidade, tecnologia e humanização que há quase 60 anos fazem do HA o maior e mais qualificado complexo especializado em oncologia da América Latina, com hospitais e institutos de prevenção fixos e móveis presentes em 13 estados brasileiros.
Sobre a unidade
O Instituto de Prevenção de Arapiraca está instalado em uma área de 15 mil/m², com um total de 2 mil/m² de área construída, oferecendo a realização de exames preventivos e de diagnóstico, além de biópsias e consultas médicas, contando com o apoio de uma unidade móvel com capacidade para oferecer exames de mamografia e Papanicolau em base líquida, considerado o método mais moderno e seguro por apresentar maiores índices de diagnóstico.
A unidade contará com mamógrafo digital, aparelho de ultrassonografia de mama – possibilitando a realização de colposcopia com biópsia, e um centro cirúrgico – possibilitando a realização de pequenas e médias cirurgias, resolvendo cerca 98% dos casos de câncer de colo de útero e 75% dos casos de câncer de mama, sem a necessidade de encaminhamento para um hospital especializado.
Com isso, será possível a assistência médica direcionada à detecção precoce de lesões neoplásicas, diminuir causas e fatores de risco antes do desenvolvimento da condição clínica, detectando problemas de saúde em estágio inicial e reduzindo eventuais prejuízos funcionais e consequentes casos mais agudos.
Sobre o Hospital de Amor
O HA tem como uma de suas principais frentes de atuação a prevenção, sendo referência no assunto com um trabalho ativo, por meio de dezenas de unidades fixas e móveis espalhadas pelo país. Esse serviço contribui diretamente para o diagnóstico precoce dos tipos mais incidentes da doença na população brasileira, como o câncer de mama, que quando descoberto em suas fases iniciais possui até 95% de chances de cura, além de diminuir a necessidade de tratamentos mais invasivos.
Excelência em oncologia, mesmo com as restrições impostas pela pandemia da COVID-19, a instituição realizou, em 2020, o total de 911.048 atendimentos, a 227.264 pacientes vindos de 2.360 municípios de todos os 26 estados e do Distrito Federal.
Foram realizadas 14.951 internações, 252.544 quimioterapias, 9.500 refeições servidas por dia, 100% de forma gratuita. O déficit operacional é de R$ 36,3 milhões/mês de acordo com o balanço oficial de 2021. A entidade reúne 380 médicos e 5.300 funcionários, em todas as suas unidades espalhadas pelo Brasil.
Sabendo da importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, a Azul Linhas Aéreas – parceira de longa data do Hospital de Amor – tem beneficiado mulheres atendidas pelas unidades do HA espalhadas pelo país. Uma das iniciativas da companhia é o concurso cultural “Próximo Destino: a Vitória”, ação do Instituto Sociocultural do Hospital de Amor e da unidade de negócios da Azul Viagens, que oferece como prêmio uma viagem incrível para pacientes e acompanhantes.
Em sua 4ª edição, o concurso cultural tem como público-alvo mulheres acima de 18 anos, que realizam tratamento de câncer de mama há pelo menos dois anos no HA. Para participar, as pacientes precisaram escrever uma carta à mão, seguindo o tema da ação, para trazerem os seus relatos de superação e de enfrentamento ao câncer, a fim de apoiar as mulheres que receberem o diagnóstico semelhante recentemente.
Para encerrar o Outubro Rosa com chave de ouro, as instituições realizaram, neste 27 de outubro, a cerimônia de premiação. Ao todo, três cartas foram selecionadas e beneficiadas com prêmios oferecidos pela Azul: três viagens para cidades turísticas pelo Brasil.
O evento, que ocorreu após a visita dos profissionais da Azul e das pacientes finalistas nas unidades de Barretos (SP), contou com a participação de colaboradores do Hospital de Amor e diretores da empresa, além das pacientes e seus familiares.
Para o diretor técnico da Azul, Carlos Naufel, a parceria com o HA se estenderá por muitos outros anos. “É impressionante o que vimos durante a visita e, com certeza, nós acertamos muito com essa parceria. A Azul é uma empresa de pessoas e que tem tudo a ver com o HA, pois aqui nós encontramos gente cuidando de gente. Isso é muito importante para nós”, afirmou.
A premiação
Após passarem por uma criteriosa avaliação realizada por uma comissão julgadora, composta por colaboradores da Azul Linhas Aéreas e do Instituto Sociocultural, as cartas ganhadoras foram:
1º) Sidelma Rodovalho, de Catalão (GO) – ganhou uma viagem para Natal (RN).
2º) Edivania Silva Miranda, de Iturama (MG) – ganhou uma viagem para Florianópolis (SC).
3º) Francieli Cristina Sanches Tonholo, de Pontalinda (SP) – ganhou uma viagem para o Rio de Janeiro (RJ).
De acordo com Sidelma, que em breve irá decolar com sua neta para o Rio Grande do Norte, foi uma alegria poder participar do concurso e contar sua história de vitória para todos. “Quando eu descobri que estava com câncer de mama, eu perdi o chão! Cheguei para realizar meu tratamento no Hospital de Amor me enchi de esperança. O que me motivou a vencer foi o amor que recebi na instituição! A minha primeira graça foi a cura e a segunda foi ter ganho essa viagem!”, finalizou.
Câncer de mama
A Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC), destaca que o câncer de mama é o tipo de câncer de maior incidência, com cerca de 2,3 milhões de mulheres diagnosticadas no mundo com taxa de incidência de 48 por 100 mil mulheres. No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima ocorrência de 66.280 novos casos de câncer de mama para cada ano do triênio 2020-2022, com taxa de incidência de 44 casos para cada 100 mil mulheres, sendo o tipo de câncer que mais acomete as mulheres no país, (excluindo os casos de câncer de pele não melanoma).
O câncer de mama é causado pela multiplicação desordenada das células da mama. Esse processo gera células anormais que se multiplicam, formando um tumor. Alguns têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem mais lentamente. A maioria dos casos, quando tratados adequadamente e em tempo oportuno, apresentam bom prognóstico.
Se você é mulher, tem entre 40 e 69 anos, faça sua mamografia. Prevenção é o ano todo!
No mês de novembro, entidades do mundo todo promovem a campanha ‘Novembro Azul’. A ação tem como intuito gerar mobilização e conscientização em relação à prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de próstata. Segundo o coordenador da Divisão de Tumores do Trato Genitourinário do Hospital de Amor, Dr. João Neif Antonio Junior, trata-se de um movimento que surgiu na Austrália, em 2003, cujo nome era “Movember”, que é uma junção entre Mustache (‘bigode’ em inglês) e November (‘novembro’ no mesmo idioma ).
João também esclarece que “o mês foi escolhido em referência ao dia 17 de novembro, quando se comemora o ‘Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata’. Diante disso, de maneira simbólica, alguns participantes deixavam o bigode crescer em apoio à causa. E para esclarecer algumas dúvidas sobre este tipo de câncer, diagnóstico, tratamento e alguns mitos associados ao tema, o médico do HA respondeu diversas dúvidas. Confira e saiba mais sobre essa importante campanha de conscientização:
Atualmente, qual é a taxa de incidência de câncer de próstata no Brasil?
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais comum em homens em todo o mundo, com mais de 1,2 milhão de casos e 358.000 mortes anualmente. Conforme a previsão do INCA, são estimados, só no Brasil, cerca de 65.840 casos novos de câncer de próstata, para cada ano do triênio 2020-2022. Este valor corresponde a um risco estimado de 62,95 casos novos a cada 100 mil homens, e a uma proporção de 29,2% de todos os casos de câncer nessa população masculina.
O câncer de próstata é mais comum em qual faixa etária?
O câncer de próstata é raramente diagnosticado antes dos 40 anos, mas a incidência aumenta rapidamente depois disso, atingindo o pico entre as idades de 65 e 74 anos.
Existem fatores de risco para o câncer de próstata? Quais?
Sim, existem fatores de risco relacionados, sendo o aumento da idade o mais importante. Além disso, alguns estudos epidemiológicos têm demostrado que o risco de câncer de próstata é maior em afro-americanos em comparação com outros grupos étnicos, algo que ocorre mais cedo. Fatores genéticos, especialmente mutações germinativas em genes de reparo de DNA, também parecem desempenhar um papel importante no desenvolvimento de certos cânceres de próstata, e podem estar associados a uma doença de comportamento mais agressivo. Outros fatores, como dieta, níveis hormonais e obesidade, têm sido estudados com o objetivo de desenvolver estratégias para reduzir o risco de câncer de próstata.
Como prevenir este tipo de câncer?
Devido ao fato da causa exata do câncer de próstata não ser conhecida, não se torna possível impedir que o aparecimento da doença ocorra na maior parte dos casos. Além disso, alguns dos importantes fatores de risco tais como idade, raça e histórico familiar também não podem ser controlados. No entanto, existem recomendações extremamente válidas, tais como garantir o controle do peso através de uma dieta saudável (com grande variedade de vegetais e frutas diariamente), e ser fisicamente ativo, por meio de práticas adequadas e regulares de atividades físicas.
Quais são os sinais e sintomas do câncer de próstata?
O câncer de próstata em estágio inicial pode não provocar sintomas. Entretanto, em situações em que a doença está aumentando podem surgir sintomas como alterações na frequência miccional (de urina); fluxo urinário fraco ou interrompido; vontade de urinar frequentemente à noite (nictúria); presença de sangue na urina ou no sêmen e disfunção erétil.
Qual a importância do diagnóstico precoce?
Estabelecer o diagnóstico em fase inicial permite tratamentos que proporcionem melhores resultados, o que contribui para maiores chances de cura da doença.
Quais são os exames preventivos mais eficazes?
Os exames preventivos mais eficazes são a dosagem do PSA (antígeno prostático específico) no sangue associado a realização do toque retal.
O câncer de próstata tem cura?
Sim, o câncer de próstata tem cura, principalmente se o diagnóstico for realizado em fases mais iniciais da doença.
Qual é o tratamento indicado para o câncer de próstata detectado precocemente?
Os tratamentos que podem ser indicados em fases mais iniciais são principalmente a retirada cirúrgica da próstata doente; a radioterapia em suas diferentes modalidades e a hormonoterapia, que tem como objetivo diminuir temporariamente os níveis do hormônio testosterona.
Quais são os tipos de tratamentos possíveis nos diagnósticos tardios?
Em fases mais avançadas da doença, também há possibilidade do emprego de medicações de diferentes classes que objetivam a diminuição dos níveis de testosterona, além de outras abordagens terapêuticas, como a quimioterapia.
Devido à pandemia da COVID-19, já é possível perceber algum reflexo nos atendimentos?
Acredito que houve impacto no acesso dos indivíduos aos serviços de saúde, o que influenciou nas possibilidades de diagnóstico precoce e tratamento em fases iniciais das doenças oncológicas. Essa sobrecarga do sistema de saúde devido à pandemia, infelizmente, desalinhou a atenção e o cuidado com a saúde em muitas outras frentes. Aproveito para estimular com que os homens com mais de 50 anos sejam avaliados para o rastreamento do câncer de próstata e acimo de tudo, que todos priorizem a sua saúde, dando a devida importância à alimentação saudável e a prática regular de atividades físicas e de lazer.
Jogar bola, brincar no celular e fazer amigos, esses são alguns dos hobbies do simpático Samuel Chaves, de 9 anos. Quem conhece o alegre mineirinho, natural de Luz (MG), nem imagina que, além de transmitir muito brilho, ele também erradia maturidade. A luta pela sua vida começou há três anos quando, após uma queda, ele começou a sentir fortes dores na perna. De acordo com a mãe, Grazielle Chaves, 34 anos, em 2017, apareceu um caroço (linfonodo) atrás da orelha de Samuel. Como não é algo natural, ela o levou ao pediatra na cidade onde viviam.
Após realizar exame clínico, o profissional que atendeu a família disse para mãe que não se tratava de nada grave e que logo o caroço iria desaparecer. Mesmo assim, o doutor passou um medicamento e pediu para que se tranquilizassem, pois o Samuel logo ficaria bem. Ao ouvir isso, Grazielle ficou mais calma, no entanto, outras dores surgiram após uma queda que Samuel sofreu. “Ele caiu e os problemas começaram a aparecer. Ele sentia dores fortes na perna e começou a mancar. Logo depois, com menos de dois meses que ele havia caído, o Samuel parou de andar”, relatou a mãe do garoto.
Novamente, a família foi em busca de ajuda médica para entender o que estava acontecendo com o pequeno. “Fizemos vários exames e nada foi detectado. Por fim, o mesmo médico que tínhamos visitado solicitou exame de cintilografia óssea, e o resultado: todos os ossos dele já estavam comprometidos. Foi um baque! O chão se abriu e nós ficamos sem saber como agir”, contou Grazielle, emocionada. Nesse momento, uma luz surgiu na vida de Samuel. Um amigo da família indicou o Hospital de Amor e, imediatamente, a família solicitou uma vaga. No dia 8 de dezembro de 2017, Samuel fez sua primeira consulta no HA e finalmente recebeu seu diagnóstico: LLA (leucemia linfoide aguda).
Com o diagnóstico fechado e a equipe médica pronta para apoiar e iniciar o tratamento, nada abalaria o desejo de viver de Samuel, muito menos os 314 km de distância de sua cidade. E foi assim, batalhando contra as dores e contra os medos, que a família de Samuel iniciou o maior desafio de suas vidas: lutar contra o câncer. “O começo é uma fase muito difícil, pois a vida muda completamente. No início, ficamos apenas eu e ele em Barretos (SP), pois meu marido e a minha outra filha, na época com apenas um ano e meio, ficaram em nossa cidade. Foi uma fase complicada”, explicou a mãe do paciente.
Logo após o início do tratamento e as primeiras sessões de quimioterapia, Samuel apresentou uma melhora significativa e, desde então, vem reagindo muito bem, sem náuseas ou complicações.
Os desafios que surgem ao longo do tratamento
Engana-se quem pensa que durante os três anos de tratamento houve apenas momentos tristes! Samuel participa ativamente do projeto musical da instituição, que oferece aulas de músicas para os pacientes (crianças e adolescentes) em tratamento no Hospital de Amor Infantojuvenil. Além disso, o mineirinho também já concedeu entrevistas e gravou o comercial oficial do Hospital de Amor. Sem contar que ele é presença garantida em todos os eventos e festividades que acontecem na entidade.
Durante todo esse tempo, ele já soltou fartas gargalhadas com a trupe dos ‘Palhaços da Alegria’, pintou desenhos e fez a festa na brinquedoteca da unidade infantojuvenil. E teve o inesquecível encontro com o presidente do Hospital de Amor, Henrique Prata.
Quando morou no Lar de Amor (alojamento do HA para pacientes e seus familiares), durante nove meses, Samuel aproveitava para se divertir nas salas de jogos, TV e nas diversas apresentações de artistas que rolaram na casa. Sem dúvidas, ele é um paciente querido por todos! Quando questionado sobre seu tratamento, o pequeno paciente estufa o peito para falar sobre uma importante conquista: “Eu tenho fé e pedi para Deus para o meu cabelo não cair por causa da quimioterapia. E não caiu”, disse cheio de orgulho.
Para a mãe de Samuel, o carinho com que a equipe do HA trata as crianças e os familiares é fundamental. “Eu sou muito grata a todos os funcionários da instituição, que fizeram e fazem a diferença na vida do meu filho. Todos eles dedicam amor e carinho na vida de todos os pacientes do hospital. O Senhor abriu a porta do melhor lugar para que o meu filho pudesse fazer o tratamento, Deus cuidou de cada detalhe desde o começo. Eu pedi para Deus que eu não queria ver o meu filho sofrer. Acredito que Ele ouviu minhas orações”.
O tratamento do Samuel está previsto para terminar no fim deste ano. Alguém duvida que ele vai continuar brilhando por anda passa?
Paciente grava mensagem pedindo doações em prol do HA
Luíza: combatente, gloriosa e guerreira. Alguém, cujo nome significa tanta qualidade, só poderia ser uma pessoa que nasceu para fazer a diferença. Essa é mais uma história de uma valente paciente do Hospital de Amor Infantojuvenil, que trata de um tumor de Askin – sarcoma de Ewing.
Ao saber da dificuldade financeira que o HA está sofrendo devido à pandemia do novo coronavírus, a paciente Luíza Cardoso, de 6 anos, falou para sua mãe, Ana Paula Cardoso, que precisavam fazer algo para ajudar a instituição. Na ocasião, ambas concordaram que algo deveria ser feito, e foi.
Com muita vontade de ajudar e com o coração cheio de esperança, mãe e filha escreveram mensagens em vários cartazes e gravaram um vídeo. O conteúdo foi publicado nas redes sociais e ganhou vários likes e compartilhamentos. “Eu estou vencendo o câncer porque tive a oportunidade de me tratar no melhor hospital: o Hospital de Amor. Por isso, estou aqui para que outras pessoas possam ser salvas”, diz um dos cartazes exibidos por elas.
Ana Paula (funcionária pública) revela que nunca imaginou que o vídeo teria tanta visibilidade, mas que ficou feliz em saber que a mensagem chegou a muita gente.
A família, que é de Águas de Lindóia (SP), vive em Barretos desde maio de 2019. “Ela sentia falta de ar, então o pediatra constatou que ela estava com derrame pleural devido ao tumor, que pressionava o pulmão dela”, contou. A mãe diz que garota é tímida, mas adora colorir desenhos na brinquedoteca do hospital e nunca reclama de nada. A garota reage bem ao tratamento e aproveita os momentos de lazer para brincar. E se tem algo que reflete bem a garra dessa guerreira é uma das mensagens que ela divulgou no vídeo que fez com a sua mãe: “Não ignore meu pedido, pois o câncer não espera. Imagine se fosse alguém que você ama. Não seria triste?”
Que tal ajudar e contribuir com o tratamento de pacientes como o Samuel e Luíza, além de vários outros pacientes de todo o país? A sua doação pode ajudar a salvar vidas! Acesse: hospitaldeamor.com.br/doe-amor.
Março é o mês de prevenção do câncer colorretal, tumor que já ocupa o segundo lugar no ranking dos dez mais incidentes entre homens e mulheres. Para o Brasil, são estimados mais de 40 mil novos casos registrados por ano, sendo 20.520 na população masculina e 20.470 na população feminina. Com o objetivo de incentivar a prevenção e a detecção precoce deste tipo de câncer, criou-se a campanha “Março Marinho”, em alusão ao “Dia Nacional de Combate ao Câncer de Intestino”, comemorado em 27/3.
Apesar dos números serem alarmantes, o câncer colorretal ainda é pouco divulgado. Conhecer a doença, seus fatores de risco e saber quais são as principais formas de preveni-la, é fundamental para evitá-la. Você conhece esse tipo de câncer?
Os cânceres colorretais são aqueles que acometem o trato digestivo (intestino grosso e reto). Esses tumores são considerados mais passíveis de prevenção, pois a evolução natural deles é bem conhecida pela medicina: eles começam com lesões precursoras, ou seja, lesões pré-malignas que são detectáveis e que podem ser removidas. Com essas medidas, é possível interromper a progressão do tumor. Geralmente, as chamadas ‘lesões precursoras’ não apresentam sintomas (como sangramentos ou dores), por isso, para identificá-las, é necessário submeter o indivíduo a um rastreamento para prevenir a evolução da doença.
De acordo com a médica endoscopista e coordenadora do programa de rastreamento de câncer colorretal do Hospital de Amor, Dra. Denise Peixoto Guimarães, existem dois exames que podem ser utilizados para realizar o rastreamento desse tipo de tumor, sendo eles: o teste de imunoquímica fecal (conhecido também como teste FIT ou exame de sangue oculto nas fezes) e a colonoscopia (que é um exame de vídeo para visualizar o interior do intestino grosso e a parte final do intestino delgado). Cabe ao médico indicar qual é a melhor opção para cada paciente.
Desde 2015, o HA conta com seu programa de rastreamento e, de lá para cá, já foram alcançadas 16.713 pessoas com ele. “O programa de rastreamento através do teste FIT é indicado para um público bem específico: homens e mulheres que tenham entre 50 e 65 anos; que não tenham feito nenhum exame de colonoscopia ou de retossigmoidoscopia nos últimos 5 anos; e não tenham nenhum histórico de doença inflamatória intestinal e de pólipos colorretais. É muito importante que esses critérios sejam respeitados, pois caso a pessoa não se enquadre nesse perfil, o exame pode não ser a melhor opção para o paciente”, afirmou a médica.
Segundo a especialista, os sintomas só irão se manifestar quando a doença já estiver em estado avançado. Nesse momento, o tratamento já não é tão eficaz, e as chances de cura, menores ainda. “Nessa hora, os principais sintomas a serem percebidos são: sangramento nas fezes, dor abdominal ou nódulo abdominal, emagrecimento ou anemia”, explicou.
Fatores de risco
Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) revelam que os principais fatores relacionados ao maior risco de desenvolver câncer no intestino são: idade igual ou acima de 50 anos; excesso de peso corporal e alimentação não saudável; excessivo consumo de carnes processadas (como por exemplo, salsicha, mortadela, linguiça, presunto, bacon, blanquet de peru, peito de peru e salame) e a ingestão de carne vermelha (acima de 500 gramas de carne cozida por semana) também aumentam o risco para este tipo de câncer.
Outros fatores relacionados à maior chance de desenvolvimento da doença são história familiar de câncer de intestino, história pessoal de câncer de intestino, ovário, útero ou mama, além de tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas.
“Evitar qualquer um desses fatores de risco, ou seja, praticar atividade física, manter uma alimentação saudável, evitar o consumo de bebidas alcoólicas e o tabagismo, além de consultar o médico regularmente, são formas primárias de prevenção contra esse tipo de tumor. É fundamental conscientizarmos a população e os médicos sobre o câncer colorretal. Ele é passível de prevenção, então, por meio de informação correta e de qualidade, conseguimos diminuir o número de casos e fazer com que menos pessoas sofram e morram em decorrência desse tumor”, concluiu Dra. Denise.
Previna-se!
Se você se enquadra nos requisitos e faz parte do público-alvo do programa de rastreamento, venha até o Instituto de Prevenção do Hospital de Amor ou entre em contato através do telefone (17) 3321-6600, ramal 7194.
O Carnaval chegou e com ele muita festa, animação, fantasia, brilho e o preparo dos foliões que irão curtir o feriado prolongado. Mas, todo cuidado é pouco quando o assunto é saúde e a prevenção contra os perigos que podem se intensificar durante este período. A atenção deve ser a regra básica para se viver intensamente esse momento. Devido à possibilidade de exposição a um números elevados de doenças, especialmente aquelas que são sexualmente transmitidas, o Hospital de Amor alerta sobre esses riscos para quem vai curtir a folia.
Você sabia que os diagnósticos de HPV (sigla em inglês para ‘Papilomavírus humano’ – nome genérico de um grupo de vírus que engloba mais de cem tipos diferentes, que pode provocar a formação de verrugas na pele e nas regiões oral, anal, genital e da uretra, e podem ser precursoras de tumores malignos) aumentam em datas festivas como o carnaval?
De acordo com o coordenador do programa de prevenção de câncer do Instituto de Prevenção do HA, Dr. Júlio César Possati Resende, a possibilidade de maior exposição dos indivíduos a relações sexuais ocasionais e, principalmente, sem proteção durante o período de festas de carnaval, aumenta os riscos de se contrair infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). “A infecção pelo Papilomavírus humano representa uma das mais frequentes ISTs e, por isso, todos devem estar atentos às medidas de prevenção e não abrir mão do uso de preservativos durante as relações”, afirmou.
Para a maioria dos indivíduos, o HPV não apresenta qualquer sintoma após o primeiro contato e apresenta taxas semelhantes de infecção para homens e mulheres. Entretanto, algumas pessoas podem apresentar verrugas na região genital, que se desenvolvem após cerca de 1 e 2 semanas após o contato e que, normalmente, desaparecem espontaneamente com menos de 15 dias. “Ao identificar essas lesões, o indivíduo deve procurar atendimento médico para detalhamento do diagnóstico e acompanhamento adequado”, relatou o médico.
O principal risco das infecções por HPV se dá à longo prazo, quando o organismo não consegue bloquear a ação viral e ela se torna persistente, principalmente entre as mulheres com infecções, onde há o risco de desenvolvimento das chamadas lesões intraepiteliais, cujo colo do útero é o principal local acometido. Vale ressaltar que, em alguns casos, essas lesões serão precursoras e, após aproximadamente 10 anos, poderão evoluir para o câncer do colo uterino.
Prevenção
Segundo o ginecologista, a principal medida de prevenção à infecção pelo HPV é o uso de preservativos em todas as relações sexuais (já que a camisinha protege também contra outras doenças e aquela gravidez indesejada no carnaval). Outra forma muito eficaz de se prevenir a doença é a vacinação contra o vírus, que deve ser administrada para meninas de 9 a 14 anos, para meninos de 11 a 13 anos, e que está disponível nos postos de vacinação da rede pública de saúde. “A vacina não evita que você pegue a doença, mas apresenta ao seu corpo as partículas do vírus para que ele saiba como se defender, caso a pessoa tenha o contato com o HPV”, explicou Resende.
Fique atento!
Entre tantas outras ISTs que podem ser adquiridas nesta época de carnaval, é importante destacar ainda duas em especial: Sífilis e HIV. Ambas podem evoluir para quadros graves se não diagnosticadas precocemente, inclusive, levando à morte em casos mais agressivos e de difícil controle. “É fundamental estarmos atentos para as medidas de prevenção, e o uso do preservativo é ato de responsabilidade e garantia de saúde”, finalizou o médico.
Portanto, antes de vestir sua fantasia e se jogar nos bloquinhos, atente-se a todos os cuidados que devem ser tomados:
– Mantenha-se hidratado;
– Cuide da sua alimentação;
– Use e abuse do protetor solar;
– Opte por roupas leve e confortáveis;
– Tome cuidado com seu copo;
– Esteja com os documentos em mãos e protegidos;
– Opte por andar em grupo e nunca sozinho(a);
– Saiba ouvir e falar ‘não’;
– Use preservativo;
– Seja feliz.
No último dia 30 de novembro, competidores e simpatizantes do esporte de diversas cidades participaram da 1ª “Corrida pela Vida”, promovida pelo Hospital de Amor Jales, em parceria com a TNV Sports e o atleta Jean Thiago. O evento, que aconteceu em apoio a campanha Novembro Azul, visou chamar a atenção para a prevenção do câncer de próstata, aliado a conscientização e prática esportiva.
Além de 5 km de corrida, o grupo que optou por caminhada percorreu 2,5 km. No total, participaram cerca de 70 pessoas nas duas modalidades e os vencedores da competição foram presenteados com troféus e medalhas.
O atleta amador, Ricardo de Souza, conquistou a primeira posição na categoria geral masculina, como tempo de 17 minutos. Já na categoria geral feminina, quem ficou em primeiro lugar foi a atleta amadora, Mara Célia Araújo, completando a prova em 29 minutos. Entre os competidores, Rafael Lazarini, atleta de 33 anos que já disputou as principais competições do atletismo paraolímpico brasileiro, como as Paralimpíada do Rio 2016, na modalidade atleta guia da competidora Terezinha Guilhermina (atleta cega mais rápida do mundo e campeã brasileira de corrida paraolímpica), também esteve presente na corrida. Apesar de não competir mais, Rafael reconhece a importância do esporte aliado à conscientização do câncer de próstata. “Para mim, todo incentivo ao esporte é válido, ainda mais aliado a uma causa tão importante. Cuidar da saúde é essencial, em todos os sentidos”, ressaltou.
Outro participante muito especial foi o pequeno Miguel Antoniassi, de 7 anos. Como não houve número suficiente para abrir uma disputa infantil, o garoto resolveu participar da competição com os adultos. Ele correu 5 km em 26 minutos, ao lado do pai Paulo Cesar, da mãe Alessandra e dos irmãos Raul e Paulo. No final, toda a família subiu ao pódio.
O evento foi realizado graças aos patrocinadores e apoiadores do Hospital: Unimed, Fernando Neto (personal trainer), Alimentare Produtos Alimentícios, Associação de Voluntários no Combate ao Câncer (AVCC), Casa Sport II, DX Sport, ETEC Jales, Leandro Bazam, Max Muscle, Mendonça Frutas, Radical Capacetes, Sabesp, New Corpus, Secretaria Municipal de Saúde, Radical Capacetes e Unijales.
“Esse evento foi um desafio para o hospital, pois nunca realizamos nada nesse formato. Ficamos felizes por receber muitos atletas e demais praticantes da modalidade como apoiadores da causa. Associar prevenção e esporte foi o grande objetivo dessa mobilização”, afirmou a gerente administrativa da unidade de Jales, Camila Venturini.
Com o objetivo de conscientizar a população sobre os sinais e sintomas do câncer infantojuvenil e a importância do diagnóstico precoce da doença, o Hospital de Amor realizou, no último domingo, 24 de novembro, a 8ª edição da “Caminhada Passos que Salvam”. Criada em 2012, a ação acontece todos os anos, simultaneamente em centenas de municípios brasileiros e também em cidades do exterior, durante o último domingo do mês de novembro. A escolha da data está relacionada à proximidade com o “Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil”, celebrado no dia 23/11.
Em apenas 8 anos, o projeto já ajudou a aumentar a taxa de cura do câncer infantojuvenil de 55% para 70%, alcançando milhares de crianças e adolescentes. Este ano, mais de 650 cidades do país foram mobilizadas, superando o número das edições anteriores.
Entre os sinais e sintomas mais comuns da doença, estão manchas roxas pelo corpo, dores de cabeça, vômito, perda de peso, fraqueza e dores nos ossos, sintomas que parecem comuns da infância e podem ser confundidos com doenças que acometem crianças e adolescentes, mas também podem ser o primeiro sinal de que há algo errado acontecendo.
De acordo com o diretor médico do Hospital de Amor Infantojuvenil, Luiz Fernando Lopes, a unidade infantojuvenil do HA tem todas as condições de tratar as crianças com a mesma qualidade dos países com alto nível de desenvolvimento (especialistas experientes, medicamentos adequados e uma excelente estrutura), mas nada disso impacta na vida das crianças se elas não chegarem precocemente para o tratamento. “A Passos que Salvam possui três grandes focos: o primeiro é conscientizar a população sobre a existência do câncer em crianças e adolescentes, ressaltando a importância deles chegarem precocemente ao Hospital para tratamento e alertando sobre os principais sinais e sintomas; o segundo é voltado para a captação de recursos com a venda dos kits, ajudando a custear exames e procedimentos que não são financiados pelo Sistema Único de Saúde (SUS); e o terceiro é o mais importante: a partir da caminhada, cada município participante tem a chance de enviar um médico para realizar uma capacitação no Hospital de Amor. Eles passam a reconhecer os tumores precocemente e ficam em contato direto com os profissionais do HA, permitindo que as crianças e adolescentes cheguem o quanto antes para tratamento, aumentando suas chances de cura. Ou seja, graças à Passos que Salvam nós conseguimos reduzir em 20% o diagnóstico tardio e, com as próximas edições, acreditamos que vamos conseguir ainda mais! É uma mobilização que só nos traz ganhos!”, declarou.
Para a coordenadora da ação, Naima Khatib, o objetivo da Caminhada é trazer à discussão a importância dessa conscientização, de maneira lúdica, envolvendo assim toda a sociedade, de modo que permita com que mais diagnósticos precoces aconteçam, consequentemente, haverá maior chances de cura, sendo ampliadas para até 95%.
Caminhando a caráter
Heverton Felipe Soares Costa, de 12 anos, foi a caráter para a caminhada e encantou a todos. Vindo de uma tribo indígena de Boa Vista, capital do estado de Roraima, ele faz tratamento no Hospital de Amor e, pela primeira vez, pôde receber alta médica para participar da ação. O pai, Laersio Matias Mendes, que acompanha o filho em Barretos (SP), reconhece a importância dessa mobilização para as crianças como o Heverton, que lutam contra o câncer. “Essa caminhada nos mostra o quanto existem pessoas especiais que ajudam o Hospital. Nós, indígenas, precisamos muito dessa ajuda, e eu fico muito feliz em saber que meu filho está aqui. Adoramos a caminhada e tenho certeza de que o povo de Roraima também abraçou essa causa”, finalizou.
Voluntariado
E não foram apenas os profissionais e pacientes do Hospital de Amor que acordaram cedinho no domingo para dar os ‘passos que salvam vidas’. Há 15 anos atuando como voluntária, a assistente social Vera Lucia Ribeiro Pena participou, pelo terceiro ano, da “Caminhada Passos que Salvam”. O motivo? “Por conta da importância da caminhada e, principalmente, da conscientização sobre a prevenção do câncer infantojuvenil. A prevenção é o único caminho para a cura. Eu pretendo estar aqui por mais muito outros anos, pois não há dinheiro que pague poder fazer parte disso!”, esclareceu a voluntária.
Números que salvam
Em 2012, ocorreu a primeira mobilização, 19 municípios do Estado de São Paulo e dois de Rondônia caminharam, levando a população, empresas e entidades para participar do evento. Já no ano seguinte, o número mais que quadruplicou: 80 municípios participaram da caminhada em oito estados. A terceira edição foi ainda melhor: 201 cidades em 11 estados brasileiros caminharam juntas, no mesmo dia e horário, levando mais de 150 mil pessoas às ruas. Em 2015, foram 306 cidades de 12 estados que caminharam, comprometidos na luta contra o câncer infantojuvenil. Em 2017 a caminhada mobilizou 300 mil pessoas em cerca de 500 cidades de todo o Brasil. No ano passado, cerca de 600 cidades, em 19 estados do país, além de um grupo de brasileiros que reside em Londres, no Reino Unido, se uniram em favor dessa causa.
Captação de Recursos
Além de disseminar essas importantes informações, a “Caminhada Passos que Salvam” também possui uma ação para arrecadar fundos para o tratamento dos pacientes no Hospital de Amor Infantojuvenil. Ao adquirir um kit com camiseta, boné e ‘sacochila’, cada participante contribuiu com o valor de R$ 35,00, que foi direcionado à instituição.
Confira mais fotos da 8ª “Caminhada Passos que Salvam”, realizada em Barretos (SP), em nosso flickr oficial. Clique aqui.
Por ano, em média, 300 crianças são diagnosticadas com câncer apenas no Hospital de Amor Infantojuvenil, em Barretos (SP) – centro de referência no tratamento oncológico na América Latina. Foi pensando neste atual cenário que o diretor médico da unidade do HA, Dr. Luiz Fernando Lopes, idealizou um projeto junto ao St. Jude Children´s Research Hospital: o programa ‘Aliança Amarte’.
Para apresentar os resultados desta união científica, que há dois anos busca as melhores estratégias para diagnóstico precoce e tratamento para pacientes infantojuvenis com câncer do mundo todo, aconteceu neste 2 de setembro, em Barretos (SP), o “II Encontro Aliança Amarte”, com os representantes dos 25 centros participantes (até então, eram apenas 13 centros envolvidos). Dentre eles, estiveram presentes o chefe do departamento Global de pediatria do St. Jude Children’s Research Hospital – hospital referência mundial no tratamento de câncer infantojuvenil – Dr. Carlos Rodriguez Galindo, além de representantes do Hospital Pequeno Príncipe de Curitiba (PR), Hospital da Criança de Brasília José Alencar (DF), Hospital das Clínicas Porto Alegre (RS), GRAACC São Paulo (SP), entre outros centros oncológicos e de pesquisa importantes do país.
De acordo com o diretor médico do HA, o termo ‘Amarte’ significa: Apoio Maior, Aumentando Recursos e Treinamento Especializado. “A iniciativa representa a tentativa de aumentar a sobrevida de todas as crianças dos centros que estão envolvidos na Aliança, padronizando os protocolos de tratamento e diagnóstico de todas as entidades. Trata-se de um trabalho colaborativo entre vários segmentos, com profissionais da área jurídica, serviço social e todas as outras de saúde, que fazem reuniões mensalmente para desenvolver as melhorias”, afirmou Dr. Luiz Fernando Lopes.
Para o presidente do Hospital de Amor, Henrique Prata, a parceria de longa data com o St. Jude é, assim como tantas outras, feita pela providência. “Nós compartilhamos os mesmos ideias e missão, e é por isso que nos orgulhamos de, hoje, dar um novo passo nessa história que trará os melhores tratamentos não apenas para os nossos pacientes, mas para pacientes de outros centros de referência de toda América Latina”, declarou.
Aliança Amarte
Dentre os pilares da ‘Aliança Amarte’, estão:
• Equalizar diagnósticos: disseminando, de forma colaborativa, as melhores práticas com base nas evidências científicas, para aprimorar a atenção em saúde de crianças e adolescentes com câncer mediante padronização de critérios diagnósticos; compartilhando tecnologias, processos, serviços e produtos que possam contribuir para a equalização do diagnóstico.
• Padronizar tratamento: ao desenvolver ações que levem inovação do modelo de gestão assistencial, visando a construção de diretrizes e protocolos clínicos baseados na melhor evidência científica disponível, aprimorando a qualidade da assistência e a segurança do paciente; além de desenvolver ações de formação, aprimoramento e capacitação de pessoal especializado na atenção pediátrica oncológica.
• Estudos epidemiológicos e de sobrevida: mantendo um banco de dados que permita o rastreamento do paciente com indicadores demográficos, de diagnóstico, estadiamento, tratamento e acompanhamento, entre outros, que possam mensurar a qualidade da assistência.
• Desenvolvimento científico e inovação: incentivando e/ou promovendo o desenvolvimento de pesquisa, visando a geração de novos conhecimentos e a transição para a assistência.
Lopes explicou, que quando sugeriu a criação do projeto ‘Aliança Amarte’, ele conversou diretamente com a diretoria do St. Jude, por meio do programa global deles, que tem o objetivo de chegar a todas as crianças de várias regiões do mundo, como a Ásia, Eurásia, África e América do Sul. “O alvo deste programa é ter todos os centros do Brasil dentro da aliança, a fim de contribuir com o trabalho que já desenvolve protocolos para cuidar de crianças que tratam de tumor cerebral, molecular e meduloblastoma. Além disso, os profissionais de cuidados paliativos da aliança criaram um grupo de orientação destinado aos pais desses pacientes, em um trabalho em conjunto. A expectativa, é de que todas as crianças e adolescentes que enfrentam câncer sejam tratados da mesma maneira no mundo inteiro, começando pelos pacientes que já fazem parte dos centros participantes do projeto”, contou o diretor médico.
A estimativa é de que mais de 2 mil pacientes infantojuvenis possam receber a oportunidade de chegar a um destes centros precocemente, oferecendo exames mais sofisticados, criando registros de dados e aumentando as chances de cura.
Aliança Global
Em setembro de 2021, o Hospital de Amor Infantojuvenil inaugurou um espaço exclusivo para os profissionais que atuam no centro de treinamento, ensino e pesquisa, em parceira com o Hospital St. Jude. O programa ‘Aliança Global’ é composto por sete regionais (México, América Sul, América Central, Eurásia, Oriente Médio, China e África) em prol da mesma causa: salvar vidas.
O espaço possui vários anfiteatros de diferentes tamanhos, salas para estudo, salas para reuniões (com a possibilidade de que todos visualizem as imagens obtidas nos microscópios) e salas de treinamentos – com microscopia anexada e bonecos simulando bebês e crianças em diferentes idades. O novo departamento também conta com uma enfermaria simulada para que enfermeiros, técnicos, fisioterapeutas e outros profissionais possam ser treinados com situações que possivelmente acontecerão na prática.
Cerimônia
Após o “II Encontro Aliança Amarte” (St. Jude Global), as entidades se reuniram para a assinatura do “Acordo de Cooperação entre instituições médicas de saúde para tratamento do câncer infantojuvenil”. Durante a cerimônia, o chefe do departamento Global de pediatria do St. Jude Children’s Research Hospital, Dr. Carlos Rodriguez Galindo, declarou que toda a equipe do centro americano sente-se realizada e gratificada com o sucesso dessa importante parceria!
Para abrilhantar o evento, a cantora lírica, apresentadora, ex-paciente oncológica e grande parceira do HA, Giovanna Maira, contou sua história e cantou músicas clássicas de sucesso, ao lado do coral “Acordes Vocais” – do Instituto Sociocultural do Hospital de Amor – emocionando todos os participantes.
Confira o nome das instituições envolvidas:
Bahia
Hospital Santa Casa de Misericórdia de Itabuna – Hospital Manoel Novaes
Hospital Martagão Gesteira
Hospital Santa Isabel
Ceará
Hospital Infantil Albert Sabin
Distrito Federal
Hospital da Criança de Brasília José Alencar
Minas Gerais
Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Geras
Hospital Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte
Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia
Pernambuco
Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira – IMIP
Hospital Universitário Oswaldo Cruz
Paraná
União Oeste Paranaense de Estudos e Combate ao Câncer – UOPECCAN
Hospital Erastinho
Hospital Pequeno Príncipe
Rio Grande do Norte
Liga Norteriograndense contra o câncer
Rondônia
Hospital de Amor Amazonia
Rio Grande do Sul
Hospital São Vicente de Paulo – Passo Fundo
Hospital das Clínicas Porto Alegre
Santa Catarina
Hospital Joana de Gusmão
Hospital Regional do Oeste – Chapecó
São Paulo
Hospital de Amor Infantojuvenil
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu
Hospital Amaral Carvalho
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
GACC – Grupo de assistência à Criança com Câncer
GRAACC
Assistência, prevenção, ensino, pesquisa e inovação, sempre foram os pilares do Hospital de Amor. Há quase 60 anos, a instituição, que é referência em tratamento oncológico na América Latina, alia tudo isso com um dos seus principais valores: a humanização – encontrada em todas as suas unidades, inclusive, nas salas de mamografia.
A grande novidade é que o Instituto de Prevenção do HA, em Barretos (SP), conta com uma sala de mamografia com o tema Aurora Boreal (um fenômeno óptico que permite que um brilho extraordinário possa ser visto nos céus noturnos de regiões do Polo Norte). O motivo da temática é, além de proporcionar o máximo de conforto para a mulher que está realizando o exame, também oferecer excelência no processo com um equipamento de altíssima tecnologia.
De acordo com a médica radiologista do hospital, Dra. Silvia Sabino, o desenvolvimento da sala vem de encontro com a missão da instituição, em suas diversas áreas de atuação. “O exame de mamografia sempre vem acompanhado de uma grande ansiedade e medo, seja do próprio exame, de sentir dor, se machucar e até do diagnóstico (de câncer) que pode vir após o exame. Esses temores afastam muitas mulheres da possibilidade do diagnóstico precoce do câncer de mama e, muitas vezes, geram a propagação de informações negativas sobre o exame, por isso, a ideia de criar um ambiente mais harmonioso e acolhedor”, afirmou.
A nova sala conta com um mamógrafo da mais alta tecnologia, capaz de realizar a mamografia digital tradicional 2D, a tomossíntese (mamografia 3D que adquire de 200 a 400 imagens da mama evitando a sobreposição de estruturas, como tecido mamário e o próprio câncer), a mamografia espectral de contraste (exame com contraste venoso que similar a ressonância magnética) e o grande diferencial: os procedimentos de biópsia e marcação pré-operatória guiados por tomossíntese (e futuramente, também por mamografia com contraste).
Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), 66.280 novos casos de câncer de mama são estimados para o Brasil, em cada ano do triênio 2020/2022 – valor que corresponde a um risco de aproximadamente 61,61 casos novos a cada 100 mil mulheres. “Além de todos esses benefícios tecnológicos, a sala humanizada Aurora Boreal do HA tem o objetivo de desfocar a atenção da mulher que está realizando o exame para a beleza do ambiente, reduzindo a ansiedade e promovendo maior relaxamento e cooperação para o posicionamento adequado do mamógrafo. Com tudo isso, nós conseguimos ter diagnósticos mais precisos, evitando que eventuais cânceres sejam perdidos ou subestimados, pois 95% das falhas observadas no exame, correspondem a erros de posicionamento!”, declarou a médica.
Parceria
A conquista do novo espaço se deu graças à uma importante aliada do Hospital de Amor, a GE Healthcare – uma das maiores parceiras da instituição, tanto no âmbito comercial quanto em projetos científicos, de educação e de desenvolvimento de novas tecnologias. “Desde 2012, a empresa nos cedeu a primeira sala sensorial de mamografia das Américas (HDC). Quando a pandemia impediu nossos projetos educacionais, a GE nos sugeriu a construção de um ambiente temático que unisse a humanização, que já fazia parte das nossas outras salas, com a possibilidade de transmissão on-line de aulas, treinamentos de posicionamento e procedimentos de biópsia e visitas técnicas virtuais”, contou Dra. Silvia.
Com o término dos atendimentos restritos causados pelo período pandêmico, a previsão do Instituto de Prevenção do HA, em Barretos (SP), é de que mais de 1.200 mulheres, por mês, possam usufruir desta experiência ao realizar exames de mamografia, gerando maior adesão ao projeto de rastreamento mamográfico e alcançado o objetivo final da instituição: reduzir os dados de mortalidade por câncer de mama!
O Hospital de Amor tem motivos de sobra para comemorar! Na última quinta-feira, dia 16 de dezembro, o HA chegou ao estado de Alagoas com a inauguração do Instituto de Prevenção de Arapiraca, na região do Agreste, com atenção voltada especialmente à prevenção e diagnóstico de casos de câncer de mama e do colo do útero. As obras tiveram início em dezembro do ano passado.
A construção da primeira unidade do Hospital de Amor em solo alagoano foi possível graças ao apoio do senador Rodrigo Cunha (PSDB), que realizou a destinação de R$ 14.182.870,00, e da deputada federal Tereza Nelma (PSDB), que também designou mais R$ 14.182.870,00 em recursos federais.
O presidente do Hospital, Henrique Prata, destacou a importância do apoio dos parlamentares na expansão do atendimento. “Somos gratos a estes dois parlamentares, pessoas abençoadas, que estão permitindo que levemos atendimento de qualidade ao povo de Alagoas. Em nome de todos os pacientes, todos os colaboradores, de toda a família Hospital de Amor, agradecemos pelo comprometimento com nossa causa”, enfatizou Prata.
Os atendimentos serão 100% voltados a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), com a mesma qualidade, tecnologia e humanização que há quase 60 anos fazem do HA o maior e mais qualificado complexo especializado em oncologia da América Latina, com hospitais e institutos de prevenção fixos e móveis presentes em 13 estados brasileiros.
Sobre a unidade
O Instituto de Prevenção de Arapiraca está instalado em uma área de 15 mil/m², com um total de 2 mil/m² de área construída, oferecendo a realização de exames preventivos e de diagnóstico, além de biópsias e consultas médicas, contando com o apoio de uma unidade móvel com capacidade para oferecer exames de mamografia e Papanicolau em base líquida, considerado o método mais moderno e seguro por apresentar maiores índices de diagnóstico.
A unidade contará com mamógrafo digital, aparelho de ultrassonografia de mama – possibilitando a realização de colposcopia com biópsia, e um centro cirúrgico – possibilitando a realização de pequenas e médias cirurgias, resolvendo cerca 98% dos casos de câncer de colo de útero e 75% dos casos de câncer de mama, sem a necessidade de encaminhamento para um hospital especializado.
Com isso, será possível a assistência médica direcionada à detecção precoce de lesões neoplásicas, diminuir causas e fatores de risco antes do desenvolvimento da condição clínica, detectando problemas de saúde em estágio inicial e reduzindo eventuais prejuízos funcionais e consequentes casos mais agudos.
Sobre o Hospital de Amor
O HA tem como uma de suas principais frentes de atuação a prevenção, sendo referência no assunto com um trabalho ativo, por meio de dezenas de unidades fixas e móveis espalhadas pelo país. Esse serviço contribui diretamente para o diagnóstico precoce dos tipos mais incidentes da doença na população brasileira, como o câncer de mama, que quando descoberto em suas fases iniciais possui até 95% de chances de cura, além de diminuir a necessidade de tratamentos mais invasivos.
Excelência em oncologia, mesmo com as restrições impostas pela pandemia da COVID-19, a instituição realizou, em 2020, o total de 911.048 atendimentos, a 227.264 pacientes vindos de 2.360 municípios de todos os 26 estados e do Distrito Federal.
Foram realizadas 14.951 internações, 252.544 quimioterapias, 9.500 refeições servidas por dia, 100% de forma gratuita. O déficit operacional é de R$ 36,3 milhões/mês de acordo com o balanço oficial de 2021. A entidade reúne 380 médicos e 5.300 funcionários, em todas as suas unidades espalhadas pelo Brasil.
Sabendo da importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, a Azul Linhas Aéreas – parceira de longa data do Hospital de Amor – tem beneficiado mulheres atendidas pelas unidades do HA espalhadas pelo país. Uma das iniciativas da companhia é o concurso cultural “Próximo Destino: a Vitória”, ação do Instituto Sociocultural do Hospital de Amor e da unidade de negócios da Azul Viagens, que oferece como prêmio uma viagem incrível para pacientes e acompanhantes.
Em sua 4ª edição, o concurso cultural tem como público-alvo mulheres acima de 18 anos, que realizam tratamento de câncer de mama há pelo menos dois anos no HA. Para participar, as pacientes precisaram escrever uma carta à mão, seguindo o tema da ação, para trazerem os seus relatos de superação e de enfrentamento ao câncer, a fim de apoiar as mulheres que receberem o diagnóstico semelhante recentemente.
Para encerrar o Outubro Rosa com chave de ouro, as instituições realizaram, neste 27 de outubro, a cerimônia de premiação. Ao todo, três cartas foram selecionadas e beneficiadas com prêmios oferecidos pela Azul: três viagens para cidades turísticas pelo Brasil.
O evento, que ocorreu após a visita dos profissionais da Azul e das pacientes finalistas nas unidades de Barretos (SP), contou com a participação de colaboradores do Hospital de Amor e diretores da empresa, além das pacientes e seus familiares.
Para o diretor técnico da Azul, Carlos Naufel, a parceria com o HA se estenderá por muitos outros anos. “É impressionante o que vimos durante a visita e, com certeza, nós acertamos muito com essa parceria. A Azul é uma empresa de pessoas e que tem tudo a ver com o HA, pois aqui nós encontramos gente cuidando de gente. Isso é muito importante para nós”, afirmou.
A premiação
Após passarem por uma criteriosa avaliação realizada por uma comissão julgadora, composta por colaboradores da Azul Linhas Aéreas e do Instituto Sociocultural, as cartas ganhadoras foram:
1º) Sidelma Rodovalho, de Catalão (GO) – ganhou uma viagem para Natal (RN).
2º) Edivania Silva Miranda, de Iturama (MG) – ganhou uma viagem para Florianópolis (SC).
3º) Francieli Cristina Sanches Tonholo, de Pontalinda (SP) – ganhou uma viagem para o Rio de Janeiro (RJ).
De acordo com Sidelma, que em breve irá decolar com sua neta para o Rio Grande do Norte, foi uma alegria poder participar do concurso e contar sua história de vitória para todos. “Quando eu descobri que estava com câncer de mama, eu perdi o chão! Cheguei para realizar meu tratamento no Hospital de Amor me enchi de esperança. O que me motivou a vencer foi o amor que recebi na instituição! A minha primeira graça foi a cura e a segunda foi ter ganho essa viagem!”, finalizou.
Câncer de mama
A Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC), destaca que o câncer de mama é o tipo de câncer de maior incidência, com cerca de 2,3 milhões de mulheres diagnosticadas no mundo com taxa de incidência de 48 por 100 mil mulheres. No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima ocorrência de 66.280 novos casos de câncer de mama para cada ano do triênio 2020-2022, com taxa de incidência de 44 casos para cada 100 mil mulheres, sendo o tipo de câncer que mais acomete as mulheres no país, (excluindo os casos de câncer de pele não melanoma).
O câncer de mama é causado pela multiplicação desordenada das células da mama. Esse processo gera células anormais que se multiplicam, formando um tumor. Alguns têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem mais lentamente. A maioria dos casos, quando tratados adequadamente e em tempo oportuno, apresentam bom prognóstico.
Se você é mulher, tem entre 40 e 69 anos, faça sua mamografia. Prevenção é o ano todo!
No mês de novembro, entidades do mundo todo promovem a campanha ‘Novembro Azul’. A ação tem como intuito gerar mobilização e conscientização em relação à prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de próstata. Segundo o coordenador da Divisão de Tumores do Trato Genitourinário do Hospital de Amor, Dr. João Neif Antonio Junior, trata-se de um movimento que surgiu na Austrália, em 2003, cujo nome era “Movember”, que é uma junção entre Mustache (‘bigode’ em inglês) e November (‘novembro’ no mesmo idioma ).
João também esclarece que “o mês foi escolhido em referência ao dia 17 de novembro, quando se comemora o ‘Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata’. Diante disso, de maneira simbólica, alguns participantes deixavam o bigode crescer em apoio à causa. E para esclarecer algumas dúvidas sobre este tipo de câncer, diagnóstico, tratamento e alguns mitos associados ao tema, o médico do HA respondeu diversas dúvidas. Confira e saiba mais sobre essa importante campanha de conscientização:
Atualmente, qual é a taxa de incidência de câncer de próstata no Brasil?
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais comum em homens em todo o mundo, com mais de 1,2 milhão de casos e 358.000 mortes anualmente. Conforme a previsão do INCA, são estimados, só no Brasil, cerca de 65.840 casos novos de câncer de próstata, para cada ano do triênio 2020-2022. Este valor corresponde a um risco estimado de 62,95 casos novos a cada 100 mil homens, e a uma proporção de 29,2% de todos os casos de câncer nessa população masculina.
O câncer de próstata é mais comum em qual faixa etária?
O câncer de próstata é raramente diagnosticado antes dos 40 anos, mas a incidência aumenta rapidamente depois disso, atingindo o pico entre as idades de 65 e 74 anos.
Existem fatores de risco para o câncer de próstata? Quais?
Sim, existem fatores de risco relacionados, sendo o aumento da idade o mais importante. Além disso, alguns estudos epidemiológicos têm demostrado que o risco de câncer de próstata é maior em afro-americanos em comparação com outros grupos étnicos, algo que ocorre mais cedo. Fatores genéticos, especialmente mutações germinativas em genes de reparo de DNA, também parecem desempenhar um papel importante no desenvolvimento de certos cânceres de próstata, e podem estar associados a uma doença de comportamento mais agressivo. Outros fatores, como dieta, níveis hormonais e obesidade, têm sido estudados com o objetivo de desenvolver estratégias para reduzir o risco de câncer de próstata.
Como prevenir este tipo de câncer?
Devido ao fato da causa exata do câncer de próstata não ser conhecida, não se torna possível impedir que o aparecimento da doença ocorra na maior parte dos casos. Além disso, alguns dos importantes fatores de risco tais como idade, raça e histórico familiar também não podem ser controlados. No entanto, existem recomendações extremamente válidas, tais como garantir o controle do peso através de uma dieta saudável (com grande variedade de vegetais e frutas diariamente), e ser fisicamente ativo, por meio de práticas adequadas e regulares de atividades físicas.
Quais são os sinais e sintomas do câncer de próstata?
O câncer de próstata em estágio inicial pode não provocar sintomas. Entretanto, em situações em que a doença está aumentando podem surgir sintomas como alterações na frequência miccional (de urina); fluxo urinário fraco ou interrompido; vontade de urinar frequentemente à noite (nictúria); presença de sangue na urina ou no sêmen e disfunção erétil.
Qual a importância do diagnóstico precoce?
Estabelecer o diagnóstico em fase inicial permite tratamentos que proporcionem melhores resultados, o que contribui para maiores chances de cura da doença.
Quais são os exames preventivos mais eficazes?
Os exames preventivos mais eficazes são a dosagem do PSA (antígeno prostático específico) no sangue associado a realização do toque retal.
O câncer de próstata tem cura?
Sim, o câncer de próstata tem cura, principalmente se o diagnóstico for realizado em fases mais iniciais da doença.
Qual é o tratamento indicado para o câncer de próstata detectado precocemente?
Os tratamentos que podem ser indicados em fases mais iniciais são principalmente a retirada cirúrgica da próstata doente; a radioterapia em suas diferentes modalidades e a hormonoterapia, que tem como objetivo diminuir temporariamente os níveis do hormônio testosterona.
Quais são os tipos de tratamentos possíveis nos diagnósticos tardios?
Em fases mais avançadas da doença, também há possibilidade do emprego de medicações de diferentes classes que objetivam a diminuição dos níveis de testosterona, além de outras abordagens terapêuticas, como a quimioterapia.
Devido à pandemia da COVID-19, já é possível perceber algum reflexo nos atendimentos?
Acredito que houve impacto no acesso dos indivíduos aos serviços de saúde, o que influenciou nas possibilidades de diagnóstico precoce e tratamento em fases iniciais das doenças oncológicas. Essa sobrecarga do sistema de saúde devido à pandemia, infelizmente, desalinhou a atenção e o cuidado com a saúde em muitas outras frentes. Aproveito para estimular com que os homens com mais de 50 anos sejam avaliados para o rastreamento do câncer de próstata e acimo de tudo, que todos priorizem a sua saúde, dando a devida importância à alimentação saudável e a prática regular de atividades físicas e de lazer.
Jogar bola, brincar no celular e fazer amigos, esses são alguns dos hobbies do simpático Samuel Chaves, de 9 anos. Quem conhece o alegre mineirinho, natural de Luz (MG), nem imagina que, além de transmitir muito brilho, ele também erradia maturidade. A luta pela sua vida começou há três anos quando, após uma queda, ele começou a sentir fortes dores na perna. De acordo com a mãe, Grazielle Chaves, 34 anos, em 2017, apareceu um caroço (linfonodo) atrás da orelha de Samuel. Como não é algo natural, ela o levou ao pediatra na cidade onde viviam.
Após realizar exame clínico, o profissional que atendeu a família disse para mãe que não se tratava de nada grave e que logo o caroço iria desaparecer. Mesmo assim, o doutor passou um medicamento e pediu para que se tranquilizassem, pois o Samuel logo ficaria bem. Ao ouvir isso, Grazielle ficou mais calma, no entanto, outras dores surgiram após uma queda que Samuel sofreu. “Ele caiu e os problemas começaram a aparecer. Ele sentia dores fortes na perna e começou a mancar. Logo depois, com menos de dois meses que ele havia caído, o Samuel parou de andar”, relatou a mãe do garoto.
Novamente, a família foi em busca de ajuda médica para entender o que estava acontecendo com o pequeno. “Fizemos vários exames e nada foi detectado. Por fim, o mesmo médico que tínhamos visitado solicitou exame de cintilografia óssea, e o resultado: todos os ossos dele já estavam comprometidos. Foi um baque! O chão se abriu e nós ficamos sem saber como agir”, contou Grazielle, emocionada. Nesse momento, uma luz surgiu na vida de Samuel. Um amigo da família indicou o Hospital de Amor e, imediatamente, a família solicitou uma vaga. No dia 8 de dezembro de 2017, Samuel fez sua primeira consulta no HA e finalmente recebeu seu diagnóstico: LLA (leucemia linfoide aguda).
Com o diagnóstico fechado e a equipe médica pronta para apoiar e iniciar o tratamento, nada abalaria o desejo de viver de Samuel, muito menos os 314 km de distância de sua cidade. E foi assim, batalhando contra as dores e contra os medos, que a família de Samuel iniciou o maior desafio de suas vidas: lutar contra o câncer. “O começo é uma fase muito difícil, pois a vida muda completamente. No início, ficamos apenas eu e ele em Barretos (SP), pois meu marido e a minha outra filha, na época com apenas um ano e meio, ficaram em nossa cidade. Foi uma fase complicada”, explicou a mãe do paciente.
Logo após o início do tratamento e as primeiras sessões de quimioterapia, Samuel apresentou uma melhora significativa e, desde então, vem reagindo muito bem, sem náuseas ou complicações.
Os desafios que surgem ao longo do tratamento
Engana-se quem pensa que durante os três anos de tratamento houve apenas momentos tristes! Samuel participa ativamente do projeto musical da instituição, que oferece aulas de músicas para os pacientes (crianças e adolescentes) em tratamento no Hospital de Amor Infantojuvenil. Além disso, o mineirinho também já concedeu entrevistas e gravou o comercial oficial do Hospital de Amor. Sem contar que ele é presença garantida em todos os eventos e festividades que acontecem na entidade.
Durante todo esse tempo, ele já soltou fartas gargalhadas com a trupe dos ‘Palhaços da Alegria’, pintou desenhos e fez a festa na brinquedoteca da unidade infantojuvenil. E teve o inesquecível encontro com o presidente do Hospital de Amor, Henrique Prata.
Quando morou no Lar de Amor (alojamento do HA para pacientes e seus familiares), durante nove meses, Samuel aproveitava para se divertir nas salas de jogos, TV e nas diversas apresentações de artistas que rolaram na casa. Sem dúvidas, ele é um paciente querido por todos! Quando questionado sobre seu tratamento, o pequeno paciente estufa o peito para falar sobre uma importante conquista: “Eu tenho fé e pedi para Deus para o meu cabelo não cair por causa da quimioterapia. E não caiu”, disse cheio de orgulho.
Para a mãe de Samuel, o carinho com que a equipe do HA trata as crianças e os familiares é fundamental. “Eu sou muito grata a todos os funcionários da instituição, que fizeram e fazem a diferença na vida do meu filho. Todos eles dedicam amor e carinho na vida de todos os pacientes do hospital. O Senhor abriu a porta do melhor lugar para que o meu filho pudesse fazer o tratamento, Deus cuidou de cada detalhe desde o começo. Eu pedi para Deus que eu não queria ver o meu filho sofrer. Acredito que Ele ouviu minhas orações”.
O tratamento do Samuel está previsto para terminar no fim deste ano. Alguém duvida que ele vai continuar brilhando por anda passa?
Paciente grava mensagem pedindo doações em prol do HA
Luíza: combatente, gloriosa e guerreira. Alguém, cujo nome significa tanta qualidade, só poderia ser uma pessoa que nasceu para fazer a diferença. Essa é mais uma história de uma valente paciente do Hospital de Amor Infantojuvenil, que trata de um tumor de Askin – sarcoma de Ewing.
Ao saber da dificuldade financeira que o HA está sofrendo devido à pandemia do novo coronavírus, a paciente Luíza Cardoso, de 6 anos, falou para sua mãe, Ana Paula Cardoso, que precisavam fazer algo para ajudar a instituição. Na ocasião, ambas concordaram que algo deveria ser feito, e foi.
Com muita vontade de ajudar e com o coração cheio de esperança, mãe e filha escreveram mensagens em vários cartazes e gravaram um vídeo. O conteúdo foi publicado nas redes sociais e ganhou vários likes e compartilhamentos. “Eu estou vencendo o câncer porque tive a oportunidade de me tratar no melhor hospital: o Hospital de Amor. Por isso, estou aqui para que outras pessoas possam ser salvas”, diz um dos cartazes exibidos por elas.
Ana Paula (funcionária pública) revela que nunca imaginou que o vídeo teria tanta visibilidade, mas que ficou feliz em saber que a mensagem chegou a muita gente.
A família, que é de Águas de Lindóia (SP), vive em Barretos desde maio de 2019. “Ela sentia falta de ar, então o pediatra constatou que ela estava com derrame pleural devido ao tumor, que pressionava o pulmão dela”, contou. A mãe diz que garota é tímida, mas adora colorir desenhos na brinquedoteca do hospital e nunca reclama de nada. A garota reage bem ao tratamento e aproveita os momentos de lazer para brincar. E se tem algo que reflete bem a garra dessa guerreira é uma das mensagens que ela divulgou no vídeo que fez com a sua mãe: “Não ignore meu pedido, pois o câncer não espera. Imagine se fosse alguém que você ama. Não seria triste?”
Que tal ajudar e contribuir com o tratamento de pacientes como o Samuel e Luíza, além de vários outros pacientes de todo o país? A sua doação pode ajudar a salvar vidas! Acesse: hospitaldeamor.com.br/doe-amor.
Março é o mês de prevenção do câncer colorretal, tumor que já ocupa o segundo lugar no ranking dos dez mais incidentes entre homens e mulheres. Para o Brasil, são estimados mais de 40 mil novos casos registrados por ano, sendo 20.520 na população masculina e 20.470 na população feminina. Com o objetivo de incentivar a prevenção e a detecção precoce deste tipo de câncer, criou-se a campanha “Março Marinho”, em alusão ao “Dia Nacional de Combate ao Câncer de Intestino”, comemorado em 27/3.
Apesar dos números serem alarmantes, o câncer colorretal ainda é pouco divulgado. Conhecer a doença, seus fatores de risco e saber quais são as principais formas de preveni-la, é fundamental para evitá-la. Você conhece esse tipo de câncer?
Os cânceres colorretais são aqueles que acometem o trato digestivo (intestino grosso e reto). Esses tumores são considerados mais passíveis de prevenção, pois a evolução natural deles é bem conhecida pela medicina: eles começam com lesões precursoras, ou seja, lesões pré-malignas que são detectáveis e que podem ser removidas. Com essas medidas, é possível interromper a progressão do tumor. Geralmente, as chamadas ‘lesões precursoras’ não apresentam sintomas (como sangramentos ou dores), por isso, para identificá-las, é necessário submeter o indivíduo a um rastreamento para prevenir a evolução da doença.
De acordo com a médica endoscopista e coordenadora do programa de rastreamento de câncer colorretal do Hospital de Amor, Dra. Denise Peixoto Guimarães, existem dois exames que podem ser utilizados para realizar o rastreamento desse tipo de tumor, sendo eles: o teste de imunoquímica fecal (conhecido também como teste FIT ou exame de sangue oculto nas fezes) e a colonoscopia (que é um exame de vídeo para visualizar o interior do intestino grosso e a parte final do intestino delgado). Cabe ao médico indicar qual é a melhor opção para cada paciente.
Desde 2015, o HA conta com seu programa de rastreamento e, de lá para cá, já foram alcançadas 16.713 pessoas com ele. “O programa de rastreamento através do teste FIT é indicado para um público bem específico: homens e mulheres que tenham entre 50 e 65 anos; que não tenham feito nenhum exame de colonoscopia ou de retossigmoidoscopia nos últimos 5 anos; e não tenham nenhum histórico de doença inflamatória intestinal e de pólipos colorretais. É muito importante que esses critérios sejam respeitados, pois caso a pessoa não se enquadre nesse perfil, o exame pode não ser a melhor opção para o paciente”, afirmou a médica.
Segundo a especialista, os sintomas só irão se manifestar quando a doença já estiver em estado avançado. Nesse momento, o tratamento já não é tão eficaz, e as chances de cura, menores ainda. “Nessa hora, os principais sintomas a serem percebidos são: sangramento nas fezes, dor abdominal ou nódulo abdominal, emagrecimento ou anemia”, explicou.
Fatores de risco
Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) revelam que os principais fatores relacionados ao maior risco de desenvolver câncer no intestino são: idade igual ou acima de 50 anos; excesso de peso corporal e alimentação não saudável; excessivo consumo de carnes processadas (como por exemplo, salsicha, mortadela, linguiça, presunto, bacon, blanquet de peru, peito de peru e salame) e a ingestão de carne vermelha (acima de 500 gramas de carne cozida por semana) também aumentam o risco para este tipo de câncer.
Outros fatores relacionados à maior chance de desenvolvimento da doença são história familiar de câncer de intestino, história pessoal de câncer de intestino, ovário, útero ou mama, além de tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas.
“Evitar qualquer um desses fatores de risco, ou seja, praticar atividade física, manter uma alimentação saudável, evitar o consumo de bebidas alcoólicas e o tabagismo, além de consultar o médico regularmente, são formas primárias de prevenção contra esse tipo de tumor. É fundamental conscientizarmos a população e os médicos sobre o câncer colorretal. Ele é passível de prevenção, então, por meio de informação correta e de qualidade, conseguimos diminuir o número de casos e fazer com que menos pessoas sofram e morram em decorrência desse tumor”, concluiu Dra. Denise.
Previna-se!
Se você se enquadra nos requisitos e faz parte do público-alvo do programa de rastreamento, venha até o Instituto de Prevenção do Hospital de Amor ou entre em contato através do telefone (17) 3321-6600, ramal 7194.
O Carnaval chegou e com ele muita festa, animação, fantasia, brilho e o preparo dos foliões que irão curtir o feriado prolongado. Mas, todo cuidado é pouco quando o assunto é saúde e a prevenção contra os perigos que podem se intensificar durante este período. A atenção deve ser a regra básica para se viver intensamente esse momento. Devido à possibilidade de exposição a um números elevados de doenças, especialmente aquelas que são sexualmente transmitidas, o Hospital de Amor alerta sobre esses riscos para quem vai curtir a folia.
Você sabia que os diagnósticos de HPV (sigla em inglês para ‘Papilomavírus humano’ – nome genérico de um grupo de vírus que engloba mais de cem tipos diferentes, que pode provocar a formação de verrugas na pele e nas regiões oral, anal, genital e da uretra, e podem ser precursoras de tumores malignos) aumentam em datas festivas como o carnaval?
De acordo com o coordenador do programa de prevenção de câncer do Instituto de Prevenção do HA, Dr. Júlio César Possati Resende, a possibilidade de maior exposição dos indivíduos a relações sexuais ocasionais e, principalmente, sem proteção durante o período de festas de carnaval, aumenta os riscos de se contrair infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). “A infecção pelo Papilomavírus humano representa uma das mais frequentes ISTs e, por isso, todos devem estar atentos às medidas de prevenção e não abrir mão do uso de preservativos durante as relações”, afirmou.
Para a maioria dos indivíduos, o HPV não apresenta qualquer sintoma após o primeiro contato e apresenta taxas semelhantes de infecção para homens e mulheres. Entretanto, algumas pessoas podem apresentar verrugas na região genital, que se desenvolvem após cerca de 1 e 2 semanas após o contato e que, normalmente, desaparecem espontaneamente com menos de 15 dias. “Ao identificar essas lesões, o indivíduo deve procurar atendimento médico para detalhamento do diagnóstico e acompanhamento adequado”, relatou o médico.
O principal risco das infecções por HPV se dá à longo prazo, quando o organismo não consegue bloquear a ação viral e ela se torna persistente, principalmente entre as mulheres com infecções, onde há o risco de desenvolvimento das chamadas lesões intraepiteliais, cujo colo do útero é o principal local acometido. Vale ressaltar que, em alguns casos, essas lesões serão precursoras e, após aproximadamente 10 anos, poderão evoluir para o câncer do colo uterino.
Prevenção
Segundo o ginecologista, a principal medida de prevenção à infecção pelo HPV é o uso de preservativos em todas as relações sexuais (já que a camisinha protege também contra outras doenças e aquela gravidez indesejada no carnaval). Outra forma muito eficaz de se prevenir a doença é a vacinação contra o vírus, que deve ser administrada para meninas de 9 a 14 anos, para meninos de 11 a 13 anos, e que está disponível nos postos de vacinação da rede pública de saúde. “A vacina não evita que você pegue a doença, mas apresenta ao seu corpo as partículas do vírus para que ele saiba como se defender, caso a pessoa tenha o contato com o HPV”, explicou Resende.
Fique atento!
Entre tantas outras ISTs que podem ser adquiridas nesta época de carnaval, é importante destacar ainda duas em especial: Sífilis e HIV. Ambas podem evoluir para quadros graves se não diagnosticadas precocemente, inclusive, levando à morte em casos mais agressivos e de difícil controle. “É fundamental estarmos atentos para as medidas de prevenção, e o uso do preservativo é ato de responsabilidade e garantia de saúde”, finalizou o médico.
Portanto, antes de vestir sua fantasia e se jogar nos bloquinhos, atente-se a todos os cuidados que devem ser tomados:
– Mantenha-se hidratado;
– Cuide da sua alimentação;
– Use e abuse do protetor solar;
– Opte por roupas leve e confortáveis;
– Tome cuidado com seu copo;
– Esteja com os documentos em mãos e protegidos;
– Opte por andar em grupo e nunca sozinho(a);
– Saiba ouvir e falar ‘não’;
– Use preservativo;
– Seja feliz.
No último dia 30 de novembro, competidores e simpatizantes do esporte de diversas cidades participaram da 1ª “Corrida pela Vida”, promovida pelo Hospital de Amor Jales, em parceria com a TNV Sports e o atleta Jean Thiago. O evento, que aconteceu em apoio a campanha Novembro Azul, visou chamar a atenção para a prevenção do câncer de próstata, aliado a conscientização e prática esportiva.
Além de 5 km de corrida, o grupo que optou por caminhada percorreu 2,5 km. No total, participaram cerca de 70 pessoas nas duas modalidades e os vencedores da competição foram presenteados com troféus e medalhas.
O atleta amador, Ricardo de Souza, conquistou a primeira posição na categoria geral masculina, como tempo de 17 minutos. Já na categoria geral feminina, quem ficou em primeiro lugar foi a atleta amadora, Mara Célia Araújo, completando a prova em 29 minutos. Entre os competidores, Rafael Lazarini, atleta de 33 anos que já disputou as principais competições do atletismo paraolímpico brasileiro, como as Paralimpíada do Rio 2016, na modalidade atleta guia da competidora Terezinha Guilhermina (atleta cega mais rápida do mundo e campeã brasileira de corrida paraolímpica), também esteve presente na corrida. Apesar de não competir mais, Rafael reconhece a importância do esporte aliado à conscientização do câncer de próstata. “Para mim, todo incentivo ao esporte é válido, ainda mais aliado a uma causa tão importante. Cuidar da saúde é essencial, em todos os sentidos”, ressaltou.
Outro participante muito especial foi o pequeno Miguel Antoniassi, de 7 anos. Como não houve número suficiente para abrir uma disputa infantil, o garoto resolveu participar da competição com os adultos. Ele correu 5 km em 26 minutos, ao lado do pai Paulo Cesar, da mãe Alessandra e dos irmãos Raul e Paulo. No final, toda a família subiu ao pódio.
O evento foi realizado graças aos patrocinadores e apoiadores do Hospital: Unimed, Fernando Neto (personal trainer), Alimentare Produtos Alimentícios, Associação de Voluntários no Combate ao Câncer (AVCC), Casa Sport II, DX Sport, ETEC Jales, Leandro Bazam, Max Muscle, Mendonça Frutas, Radical Capacetes, Sabesp, New Corpus, Secretaria Municipal de Saúde, Radical Capacetes e Unijales.
“Esse evento foi um desafio para o hospital, pois nunca realizamos nada nesse formato. Ficamos felizes por receber muitos atletas e demais praticantes da modalidade como apoiadores da causa. Associar prevenção e esporte foi o grande objetivo dessa mobilização”, afirmou a gerente administrativa da unidade de Jales, Camila Venturini.
Com o objetivo de conscientizar a população sobre os sinais e sintomas do câncer infantojuvenil e a importância do diagnóstico precoce da doença, o Hospital de Amor realizou, no último domingo, 24 de novembro, a 8ª edição da “Caminhada Passos que Salvam”. Criada em 2012, a ação acontece todos os anos, simultaneamente em centenas de municípios brasileiros e também em cidades do exterior, durante o último domingo do mês de novembro. A escolha da data está relacionada à proximidade com o “Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil”, celebrado no dia 23/11.
Em apenas 8 anos, o projeto já ajudou a aumentar a taxa de cura do câncer infantojuvenil de 55% para 70%, alcançando milhares de crianças e adolescentes. Este ano, mais de 650 cidades do país foram mobilizadas, superando o número das edições anteriores.
Entre os sinais e sintomas mais comuns da doença, estão manchas roxas pelo corpo, dores de cabeça, vômito, perda de peso, fraqueza e dores nos ossos, sintomas que parecem comuns da infância e podem ser confundidos com doenças que acometem crianças e adolescentes, mas também podem ser o primeiro sinal de que há algo errado acontecendo.
De acordo com o diretor médico do Hospital de Amor Infantojuvenil, Luiz Fernando Lopes, a unidade infantojuvenil do HA tem todas as condições de tratar as crianças com a mesma qualidade dos países com alto nível de desenvolvimento (especialistas experientes, medicamentos adequados e uma excelente estrutura), mas nada disso impacta na vida das crianças se elas não chegarem precocemente para o tratamento. “A Passos que Salvam possui três grandes focos: o primeiro é conscientizar a população sobre a existência do câncer em crianças e adolescentes, ressaltando a importância deles chegarem precocemente ao Hospital para tratamento e alertando sobre os principais sinais e sintomas; o segundo é voltado para a captação de recursos com a venda dos kits, ajudando a custear exames e procedimentos que não são financiados pelo Sistema Único de Saúde (SUS); e o terceiro é o mais importante: a partir da caminhada, cada município participante tem a chance de enviar um médico para realizar uma capacitação no Hospital de Amor. Eles passam a reconhecer os tumores precocemente e ficam em contato direto com os profissionais do HA, permitindo que as crianças e adolescentes cheguem o quanto antes para tratamento, aumentando suas chances de cura. Ou seja, graças à Passos que Salvam nós conseguimos reduzir em 20% o diagnóstico tardio e, com as próximas edições, acreditamos que vamos conseguir ainda mais! É uma mobilização que só nos traz ganhos!”, declarou.
Para a coordenadora da ação, Naima Khatib, o objetivo da Caminhada é trazer à discussão a importância dessa conscientização, de maneira lúdica, envolvendo assim toda a sociedade, de modo que permita com que mais diagnósticos precoces aconteçam, consequentemente, haverá maior chances de cura, sendo ampliadas para até 95%.
Caminhando a caráter
Heverton Felipe Soares Costa, de 12 anos, foi a caráter para a caminhada e encantou a todos. Vindo de uma tribo indígena de Boa Vista, capital do estado de Roraima, ele faz tratamento no Hospital de Amor e, pela primeira vez, pôde receber alta médica para participar da ação. O pai, Laersio Matias Mendes, que acompanha o filho em Barretos (SP), reconhece a importância dessa mobilização para as crianças como o Heverton, que lutam contra o câncer. “Essa caminhada nos mostra o quanto existem pessoas especiais que ajudam o Hospital. Nós, indígenas, precisamos muito dessa ajuda, e eu fico muito feliz em saber que meu filho está aqui. Adoramos a caminhada e tenho certeza de que o povo de Roraima também abraçou essa causa”, finalizou.
Voluntariado
E não foram apenas os profissionais e pacientes do Hospital de Amor que acordaram cedinho no domingo para dar os ‘passos que salvam vidas’. Há 15 anos atuando como voluntária, a assistente social Vera Lucia Ribeiro Pena participou, pelo terceiro ano, da “Caminhada Passos que Salvam”. O motivo? “Por conta da importância da caminhada e, principalmente, da conscientização sobre a prevenção do câncer infantojuvenil. A prevenção é o único caminho para a cura. Eu pretendo estar aqui por mais muito outros anos, pois não há dinheiro que pague poder fazer parte disso!”, esclareceu a voluntária.
Números que salvam
Em 2012, ocorreu a primeira mobilização, 19 municípios do Estado de São Paulo e dois de Rondônia caminharam, levando a população, empresas e entidades para participar do evento. Já no ano seguinte, o número mais que quadruplicou: 80 municípios participaram da caminhada em oito estados. A terceira edição foi ainda melhor: 201 cidades em 11 estados brasileiros caminharam juntas, no mesmo dia e horário, levando mais de 150 mil pessoas às ruas. Em 2015, foram 306 cidades de 12 estados que caminharam, comprometidos na luta contra o câncer infantojuvenil. Em 2017 a caminhada mobilizou 300 mil pessoas em cerca de 500 cidades de todo o Brasil. No ano passado, cerca de 600 cidades, em 19 estados do país, além de um grupo de brasileiros que reside em Londres, no Reino Unido, se uniram em favor dessa causa.
Captação de Recursos
Além de disseminar essas importantes informações, a “Caminhada Passos que Salvam” também possui uma ação para arrecadar fundos para o tratamento dos pacientes no Hospital de Amor Infantojuvenil. Ao adquirir um kit com camiseta, boné e ‘sacochila’, cada participante contribuiu com o valor de R$ 35,00, que foi direcionado à instituição.
Confira mais fotos da 8ª “Caminhada Passos que Salvam”, realizada em Barretos (SP), em nosso flickr oficial. Clique aqui.