Em sua sétima edição, o “Simpósio de Educação em Saúde” – evento promovido no último dia 23 de novembro pelo Núcleo de Educação em Câncer (NEC) do Hospital de Amor, em parceria com a USP Ribeirão Preto (SP) – abordou o tema “Future-se: precisamos falar sobre Inteligência Artificial na Saúde e na Educação!”.
O evento contou com palestrantes que abriram discussões sobre a importância da tecnologia na educação e na saúde, levando em consideração assuntos como: hábitos de vida, cultura do autocuidado, promoção de saúde e prevenção do câncer.
Foram realizadas palestras, debates dialéticos, mesas redondas, exposição de trabalhos de divulgação científica de instituições parceiras, além de apresentação e registros de trabalhos científicos. Todos os resumos e projetos são publicados nos Anais do Evento e registrados na Biblioteca Nacional. Esta foi mais uma oportunidade de falar sobre tecnologia de forma clara e objetiva, a respeito de um assunto complexo e novo, como a Inteligência Artificial.
O coordenador do NEC, Gerson Vieira, comentou sobre a importância da promoção deste tipo de discussão, em ambiente educacional e hospitalar. “Temos que estimular o diálogo sobre temáticas que versam os campos da Educação e da Saúde, visando a troca de experiências e a oportunidade de desenvolver estratégias que embasem os trabalhos e projetos aliados à inteligência artificial. De forma geral, ao mesmo tempo em que queremos fazer ciência com essa temática, queremos aproximar esses assuntos a todos da comunidade, seja para as instituições e estudantes, seja para entes da sociedade civil como um todo”.
Um dos palestrantes do simpósio, o gerente de inovação do Harena (centro de inovação do HA), Guilherme Sanches, falou sobre a Inteligência Artificial aplicada a saúde e comentou sobre o futuro da I.A no ambiente educacional e hospitalar. “Assim como foi com a internet, a inteligência artificial nestas áreas seguirá o mesmo caminho. Será usada de forma rotineira, claro, sempre visando o bem-estar de quem usa”. Sanches ainda ressalta a importância do simpósio. “Aqui, podemos discutir de forma aberta a aplicabilidade, desafios e barreiras a serem transpostas neste campo pelos profissionais da educação e saúde. O debate proporciona não somente conhecimento técnico para quem estava presente, mas, um conhecimento prático e aplicável nas rotinas de cada profissão”, finalizou.
Esse foi mais um simpósio de sucesso, que proporcionou um espaço valioso para a discussão e reflexão sobre como a IA está moldando o futuro da educação e da saúde. A colaboração entre estudantes, pesquisadores, professores, profissionais da saúde e profissionais da área de tecnologia foi fundamental para enriquecer o debate e promover avanços nesse campo tão promissor.
Outubro ainda não chegou, mas as ações que se estenderão durante o mês destinado à conscientização sobre a prevenção do câncer de mama já começaram no Hospital de Amor. Exemplo disso é o projeto Talento Rosa 2019, lançado na última quarta-feira (18) para cerca de 170 professores, dirigentes e representantes das escolas públicas e particulares de Barretos (SP) e região. O projeto, que é organizado pelo Núcleo de Educação em Câncer (NEC), ligado ao Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) do HA, tem o intuito de estimular nos alunos a cultura do autocuidado, qualidade de vida, prevenção primária e secundária do câncer de mama por meio da produção de vídeos, frases, desenhos e cartazes.
Todos os anos, é durante o lançamento que os educadores são capacitados e orientados sobre a aplicação do projeto em sala de aula. Em 2019, o NEC trouxe até Barretos a palestra ‘Prevenir é o alvo’ e a oficina ‘Chaveiro da Vida – Prevenção ao alcance das mãos’, ministradas pela presidente do Instituto HUMSOL (Instituto Humanista de Desenvolvimento Social) e vice-presidente da FEMAMA (Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama), Tânia Mary Gomez. “Eu faço este trabalho há anos Já viajei o para vários lugares do Brasil e do mundo conhecendo de perto trabalhos de conscientização e prevenção de câncer, mas o que é desenvolvido pelo Hospital de Amor e a maneira como os programas são aplicados aqui é incrível, louvável”.
O Coordenador do NEC, Gerson Lucio Vieira, explica que o Talento Rosa, que faz parte do Programa de Educação em Saúde e Câncer nas Escolas, é um dos projetos de maior capilaridade e que chega a ser aplicado para quase 30 mil crianças e adolescentes. “Os alunos são estimulados a realizar produções artísticas de acordo com os ciclos escolares, e cada sala de aula elege uma que melhor represente a reflexão da turma. No último ano, recebemos 715 produções de 80 instituições de ensino. Para nós, é importante ver o quanto eles se mobilizam e como toda a informação trabalhada em sala de aula também chega aos familiares, neste caso, para as mulheres de seu núcleo familiar”, se orgulha o coordenador. O NEC também é responsável por oferecer todo o material de subsídio teórico sobre o tema aos docentes, como textos, artigos e vídeos.
O Concurso de Redação, iniciativa promovida pelo Núcleo de Educação em Câncer (NEC) do Hospital de Amor, já virou tradição entre os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental II, matriculados nas escolas estaduais do Estado de São Paulo e nas escolas privadas da cidade de Barretos (SP). Com o objetivo de difundir o conhecimento e popularizar a ciência, os jovens talentos são estimulados na investigação científica para que, no futuro, possam gerar aprendizado e inovações que beneficiem toda a sociedade.
No último dia 29 de março, o NEC, em parceria com o Departamento de Prevenção e apoio das Secretarias Municipais de Esporte e Cultura, lançou a 7ª edição do concurso, que neste ano traz como tema a prevenção do câncer colorretal (“Alimentação saudável e atividade física: de olho no futuro sem câncer colorretal”), assunto abordado durante o mês de março (conhecido como Março Marinho). O evento, que aconteceu no estacionamento do Ginásio de Esportes João Batista da Rocha – o Rochão, foi aberto a toda comunidade do município e da região e contou com uma programação especial, repleta de atividades físicas e educativas, orientações sobre prevenção, saúde e qualidade, além da presença da unidade móvel de educação ‘Missão Gênese’.
“O Concurso de Redação é, atualmente, uma das principais ferramentas na ampliação do nosso Programa de Divulgação Científica, e as importantes parcerias estabelecidas por meio dele, como o apoio da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, que é composta por 91 Diretorias Regionais de Ensino, e da Secretaria Municipal de Educação de Barretos, são de extrema relevância na obtenção de grandes resultados. A expectativa para este ano é ultrapassar as mais de 19 mil redações produzidas em 2018, levando, assim, para mais pessoas e lugares a mensagem de prevenção, qualidade de vida e, consequentemente, uma cultura de autocuidado e de vida mais saudável”, afirmou coordenador do Núcleo de Educação em Câncer, Gerson Vieira.
Março Marinho no Concurso de Redação
Não por acaso, neste ano, o lançamento do Concurso de Redação foi realizado junto ao encerramento da campanha “Março Marinho” – já marcada pela conscientização da importância de se prevenir do câncer colorretal (aquele que acomete o intestino grosso e o reto). Segundo a médica endoscopista e responsável pelo Programa de Rastreamento do Câncer Colorretal do Hospital de Amor, Dra. Denise Guimarães, implantado em Barretos há 3 anos, a incidência da doença vem aumentando progressivamente no país e, ações como esta, trazem resultados importantes. “Assim como o resto do mundo, nós adotamos o mês de março para fazer a campanha e elaboramos uma série de atividades que promovem o conhecimento sobre o câncer colorretal, além de dar destaque para a prevenção, que acontece de maneira simples através da atividade física e alimentação saudável em todas as idades, e do rastreamento para aqueles entre 50 e 65 anos”, declarou.
O Concurso de Redação possui, ao todo, cinto etapas que iniciam hoje, 2 de abril, e seguem até o dia 19 de agosto. Entre as milhares de redações, cinco serão selecionadas e os autores serão premiados com três dias de estágio no Centro de Pesquisa em Oncologia Molecular (CPOM) do HA, onde desenvolverão atividades científicas e laboratoriais, além de serem estimulados a respeito da conscientização sobre os fatores ambientais que podem desencadear o desenvolvido do câncer e outras doenças. Já o primeiro colocado ganhará um notebook, assim como o professor orientador, e os demais finalistas ganharão um tablet. “Os temas das redações são anualmente escolhidos com a intenção de que os estudantes participantes se aproximem da pesquisa”, completou o coordenador do NEC.
Para a dirigente regional de ensino da Diretoria de Ensino da Região de Barretos, Solange de Oliveira Bellini, o projeto tem oferecido oportunidade para implementar e enriquecer o currículo escolar, tanto na área das ciências biológicas, quanto na área de linguagens. “Criou-se, entre os estudantes e profissionais das escolas, a expectativa sobre qual temática a ser desenvolvida a cada ano e quais desafios eles terão que vencer para a melhor colocação dos candidatos e instituições. Isso também colabora para um aprendizado voltado para melhoria das habilidades de investigação, pesquisa, criticidade e criatividade na competência escritora dos jovens, diante das temáticas apresentadas. Paralelo a isso, o desafio de competir com um número maior de candidatos também os coloca diante de uma situação real do aprendizado para a vida cotidiana. Neste sentido, muito ganhamos e muito aprendemos com esta parceria”, declarou.
O professor da Escola Estadual Embaixador Macedo Soares (uma das participantes do concurso), Rildo Vasconcelos, afirma que todo o conteúdo absorvido e repassado aos alunos se torna uma importante ferramenta de prevenção do câncer e de outras doenças, além se tornar uma importante ferramenta de criação de autonomia sobre o saber. “Eu tenho certeza de que tudo que os alunos aprendem por meio deste projeto ultrapassa os muros das escolas e, muitas vezes, se sobrepõe ao que chamamos de educação formal”, declarou.
Confira o cronograma do 7º Concurso de Redação:
Fase I | Período de Produção das Redações nas escolas | Entre 02/04 e 24/05 |
Fase II
|
Banca de Avaliação nas escolas
Envio das Redações para as Diretorias Regionais de Ensino |
Entre 27/05 e 07/06
Até 07/06 |
Fase III | Banca de Avaliação nas Diretorias de Ensino Regionais
Envio das Redações para o NEC |
Entre 10/06 e 28/06
Até 28/06 |
Fase IV | Banca de Avaliação no Hospital de Câncer de Barretos
Publicação dos nomes dos finalistas no site do Hospital |
Entre 01/07 e 26/07
29/07 |
Fase V | Cerimônia de Premiação dos finalistas
Estágio no Hospital de Câncer de Barretos |
07/08
07/08 A 09/08 |
Reconhecido mundialmente por oferecer o que há de mais avançado a pacientes em tratamento oncológico, o Hospital de Amor trabalha também para se tornar referência no que diz respeito à Educação em Saúde. Este é o principal objetivo do Simpósio de Educação em Saúde, promovido pelo Núcleo de Educação em Câncer (NEC) – ligado ao Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) da instituição – que este ano chegou à sua terceira edição, trazendo como tema principal a perspectiva de paradigmas metodológicos.
De acordo com o coordenador do NEC, Gerson Vieira, até o ano passado, o evento acontecia em formato de encontro científico, mas uma mudança de estrutura e objetivo geral possibilitou o formato de simpósio. Esta edição, que aconteceu nos dias 6 e 7 de novembro e reuniu cerca de 120 profissionais e acadêmicos, também contou com o apoio de quatro grandes parceiros: Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos Dr. Paulo Prata (FACISB), Fundação Ilumina, SESC e Liga Nacional de Comunicação Científica, o que permitiu a promoção de workshops e uma programação pré-simpósio, com a presença de profissionais de referência na área.
“Nosso intuito é promover e estimular o diálogo sobre temáticas que versam sobre os campos da educação e da saúde, tendo em vista a troca de experiências e a oportunidade de desenvolver estratégias que embasem os trabalhos e projetos neste campo. As parcerias ampliaram os nossos horizontes, principalmente no campo da divulgação cientifica, sobretudo dentro da temática que pretendeu debater as tendências metodológicas”, ressaltou o coordenador. A expectativa para o evento nos próximos anos é fortalecer, cada vez mais, as parcerias já existentes e conquistar outros públicos, ampliando o alcance e a capilaridade da proposta.
Os desafios e a importância da divulgação e comunicação científica, bem como a possibilidade de aproximar a temática de toda a população ao falar sobre ciência de maneira clara e objetiva, guiaram o primeiro dia de evento, definido como pré-simpósio, organizado pela Liga Nacional de Divulgação Científica (criada em abril de 2017 com o intuito de reunir interessados em comunicação e divulgação científica de todo Brasil). “Sabemos da importância da ciência na vida das pessoas e o quanto falta para que a informação científica chegue ao outro lado da ponte, a quem de fato interessa, então precisamos melhorar nossa ponte para que isso aconteça, melhorar a maneira como estamos comunicando informações científicas para a população leiga. Este é o principal objetivo da Liga: comunicar a ciência de uma maneira acessível, conscientizar os cientistas que precisamos simplificar nossa linguagem para que a informação realmente chegue”, explicou a bióloga, mestranda do Centro de Pesquisa em Oncologia Molecular (CPOM) do Hospital de Amor e coordenadora da Liga, Cris Cousseau.
O evento também marcou a etapa final do concurso de divulgação científica “Ligando a Ciência”, que trouxe participantes do Rio de Janeiro, Mato Grosso e São Paulo, além de expor e premiar trabalhos desenvolvidos na área de Educação em Saúde, que foram avaliados por uma banca externa, formada por docentes da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto.
Em sua sétima edição, o “Simpósio de Educação em Saúde” – evento promovido no último dia 23 de novembro pelo Núcleo de Educação em Câncer (NEC) do Hospital de Amor, em parceria com a USP Ribeirão Preto (SP) – abordou o tema “Future-se: precisamos falar sobre Inteligência Artificial na Saúde e na Educação!”.
O evento contou com palestrantes que abriram discussões sobre a importância da tecnologia na educação e na saúde, levando em consideração assuntos como: hábitos de vida, cultura do autocuidado, promoção de saúde e prevenção do câncer.
Foram realizadas palestras, debates dialéticos, mesas redondas, exposição de trabalhos de divulgação científica de instituições parceiras, além de apresentação e registros de trabalhos científicos. Todos os resumos e projetos são publicados nos Anais do Evento e registrados na Biblioteca Nacional. Esta foi mais uma oportunidade de falar sobre tecnologia de forma clara e objetiva, a respeito de um assunto complexo e novo, como a Inteligência Artificial.
O coordenador do NEC, Gerson Vieira, comentou sobre a importância da promoção deste tipo de discussão, em ambiente educacional e hospitalar. “Temos que estimular o diálogo sobre temáticas que versam os campos da Educação e da Saúde, visando a troca de experiências e a oportunidade de desenvolver estratégias que embasem os trabalhos e projetos aliados à inteligência artificial. De forma geral, ao mesmo tempo em que queremos fazer ciência com essa temática, queremos aproximar esses assuntos a todos da comunidade, seja para as instituições e estudantes, seja para entes da sociedade civil como um todo”.
Um dos palestrantes do simpósio, o gerente de inovação do Harena (centro de inovação do HA), Guilherme Sanches, falou sobre a Inteligência Artificial aplicada a saúde e comentou sobre o futuro da I.A no ambiente educacional e hospitalar. “Assim como foi com a internet, a inteligência artificial nestas áreas seguirá o mesmo caminho. Será usada de forma rotineira, claro, sempre visando o bem-estar de quem usa”. Sanches ainda ressalta a importância do simpósio. “Aqui, podemos discutir de forma aberta a aplicabilidade, desafios e barreiras a serem transpostas neste campo pelos profissionais da educação e saúde. O debate proporciona não somente conhecimento técnico para quem estava presente, mas, um conhecimento prático e aplicável nas rotinas de cada profissão”, finalizou.
Esse foi mais um simpósio de sucesso, que proporcionou um espaço valioso para a discussão e reflexão sobre como a IA está moldando o futuro da educação e da saúde. A colaboração entre estudantes, pesquisadores, professores, profissionais da saúde e profissionais da área de tecnologia foi fundamental para enriquecer o debate e promover avanços nesse campo tão promissor.
Outubro ainda não chegou, mas as ações que se estenderão durante o mês destinado à conscientização sobre a prevenção do câncer de mama já começaram no Hospital de Amor. Exemplo disso é o projeto Talento Rosa 2019, lançado na última quarta-feira (18) para cerca de 170 professores, dirigentes e representantes das escolas públicas e particulares de Barretos (SP) e região. O projeto, que é organizado pelo Núcleo de Educação em Câncer (NEC), ligado ao Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) do HA, tem o intuito de estimular nos alunos a cultura do autocuidado, qualidade de vida, prevenção primária e secundária do câncer de mama por meio da produção de vídeos, frases, desenhos e cartazes.
Todos os anos, é durante o lançamento que os educadores são capacitados e orientados sobre a aplicação do projeto em sala de aula. Em 2019, o NEC trouxe até Barretos a palestra ‘Prevenir é o alvo’ e a oficina ‘Chaveiro da Vida – Prevenção ao alcance das mãos’, ministradas pela presidente do Instituto HUMSOL (Instituto Humanista de Desenvolvimento Social) e vice-presidente da FEMAMA (Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama), Tânia Mary Gomez. “Eu faço este trabalho há anos Já viajei o para vários lugares do Brasil e do mundo conhecendo de perto trabalhos de conscientização e prevenção de câncer, mas o que é desenvolvido pelo Hospital de Amor e a maneira como os programas são aplicados aqui é incrível, louvável”.
O Coordenador do NEC, Gerson Lucio Vieira, explica que o Talento Rosa, que faz parte do Programa de Educação em Saúde e Câncer nas Escolas, é um dos projetos de maior capilaridade e que chega a ser aplicado para quase 30 mil crianças e adolescentes. “Os alunos são estimulados a realizar produções artísticas de acordo com os ciclos escolares, e cada sala de aula elege uma que melhor represente a reflexão da turma. No último ano, recebemos 715 produções de 80 instituições de ensino. Para nós, é importante ver o quanto eles se mobilizam e como toda a informação trabalhada em sala de aula também chega aos familiares, neste caso, para as mulheres de seu núcleo familiar”, se orgulha o coordenador. O NEC também é responsável por oferecer todo o material de subsídio teórico sobre o tema aos docentes, como textos, artigos e vídeos.
O Concurso de Redação, iniciativa promovida pelo Núcleo de Educação em Câncer (NEC) do Hospital de Amor, já virou tradição entre os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental II, matriculados nas escolas estaduais do Estado de São Paulo e nas escolas privadas da cidade de Barretos (SP). Com o objetivo de difundir o conhecimento e popularizar a ciência, os jovens talentos são estimulados na investigação científica para que, no futuro, possam gerar aprendizado e inovações que beneficiem toda a sociedade.
No último dia 29 de março, o NEC, em parceria com o Departamento de Prevenção e apoio das Secretarias Municipais de Esporte e Cultura, lançou a 7ª edição do concurso, que neste ano traz como tema a prevenção do câncer colorretal (“Alimentação saudável e atividade física: de olho no futuro sem câncer colorretal”), assunto abordado durante o mês de março (conhecido como Março Marinho). O evento, que aconteceu no estacionamento do Ginásio de Esportes João Batista da Rocha – o Rochão, foi aberto a toda comunidade do município e da região e contou com uma programação especial, repleta de atividades físicas e educativas, orientações sobre prevenção, saúde e qualidade, além da presença da unidade móvel de educação ‘Missão Gênese’.
“O Concurso de Redação é, atualmente, uma das principais ferramentas na ampliação do nosso Programa de Divulgação Científica, e as importantes parcerias estabelecidas por meio dele, como o apoio da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, que é composta por 91 Diretorias Regionais de Ensino, e da Secretaria Municipal de Educação de Barretos, são de extrema relevância na obtenção de grandes resultados. A expectativa para este ano é ultrapassar as mais de 19 mil redações produzidas em 2018, levando, assim, para mais pessoas e lugares a mensagem de prevenção, qualidade de vida e, consequentemente, uma cultura de autocuidado e de vida mais saudável”, afirmou coordenador do Núcleo de Educação em Câncer, Gerson Vieira.
Março Marinho no Concurso de Redação
Não por acaso, neste ano, o lançamento do Concurso de Redação foi realizado junto ao encerramento da campanha “Março Marinho” – já marcada pela conscientização da importância de se prevenir do câncer colorretal (aquele que acomete o intestino grosso e o reto). Segundo a médica endoscopista e responsável pelo Programa de Rastreamento do Câncer Colorretal do Hospital de Amor, Dra. Denise Guimarães, implantado em Barretos há 3 anos, a incidência da doença vem aumentando progressivamente no país e, ações como esta, trazem resultados importantes. “Assim como o resto do mundo, nós adotamos o mês de março para fazer a campanha e elaboramos uma série de atividades que promovem o conhecimento sobre o câncer colorretal, além de dar destaque para a prevenção, que acontece de maneira simples através da atividade física e alimentação saudável em todas as idades, e do rastreamento para aqueles entre 50 e 65 anos”, declarou.
O Concurso de Redação possui, ao todo, cinto etapas que iniciam hoje, 2 de abril, e seguem até o dia 19 de agosto. Entre as milhares de redações, cinco serão selecionadas e os autores serão premiados com três dias de estágio no Centro de Pesquisa em Oncologia Molecular (CPOM) do HA, onde desenvolverão atividades científicas e laboratoriais, além de serem estimulados a respeito da conscientização sobre os fatores ambientais que podem desencadear o desenvolvido do câncer e outras doenças. Já o primeiro colocado ganhará um notebook, assim como o professor orientador, e os demais finalistas ganharão um tablet. “Os temas das redações são anualmente escolhidos com a intenção de que os estudantes participantes se aproximem da pesquisa”, completou o coordenador do NEC.
Para a dirigente regional de ensino da Diretoria de Ensino da Região de Barretos, Solange de Oliveira Bellini, o projeto tem oferecido oportunidade para implementar e enriquecer o currículo escolar, tanto na área das ciências biológicas, quanto na área de linguagens. “Criou-se, entre os estudantes e profissionais das escolas, a expectativa sobre qual temática a ser desenvolvida a cada ano e quais desafios eles terão que vencer para a melhor colocação dos candidatos e instituições. Isso também colabora para um aprendizado voltado para melhoria das habilidades de investigação, pesquisa, criticidade e criatividade na competência escritora dos jovens, diante das temáticas apresentadas. Paralelo a isso, o desafio de competir com um número maior de candidatos também os coloca diante de uma situação real do aprendizado para a vida cotidiana. Neste sentido, muito ganhamos e muito aprendemos com esta parceria”, declarou.
O professor da Escola Estadual Embaixador Macedo Soares (uma das participantes do concurso), Rildo Vasconcelos, afirma que todo o conteúdo absorvido e repassado aos alunos se torna uma importante ferramenta de prevenção do câncer e de outras doenças, além se tornar uma importante ferramenta de criação de autonomia sobre o saber. “Eu tenho certeza de que tudo que os alunos aprendem por meio deste projeto ultrapassa os muros das escolas e, muitas vezes, se sobrepõe ao que chamamos de educação formal”, declarou.
Confira o cronograma do 7º Concurso de Redação:
Fase I | Período de Produção das Redações nas escolas | Entre 02/04 e 24/05 |
Fase II
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Banca de Avaliação nas escolas
Envio das Redações para as Diretorias Regionais de Ensino |
Entre 27/05 e 07/06
Até 07/06 |
Fase III | Banca de Avaliação nas Diretorias de Ensino Regionais
Envio das Redações para o NEC |
Entre 10/06 e 28/06
Até 28/06 |
Fase IV | Banca de Avaliação no Hospital de Câncer de Barretos
Publicação dos nomes dos finalistas no site do Hospital |
Entre 01/07 e 26/07
29/07 |
Fase V | Cerimônia de Premiação dos finalistas
Estágio no Hospital de Câncer de Barretos |
07/08
07/08 A 09/08 |
Reconhecido mundialmente por oferecer o que há de mais avançado a pacientes em tratamento oncológico, o Hospital de Amor trabalha também para se tornar referência no que diz respeito à Educação em Saúde. Este é o principal objetivo do Simpósio de Educação em Saúde, promovido pelo Núcleo de Educação em Câncer (NEC) – ligado ao Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) da instituição – que este ano chegou à sua terceira edição, trazendo como tema principal a perspectiva de paradigmas metodológicos.
De acordo com o coordenador do NEC, Gerson Vieira, até o ano passado, o evento acontecia em formato de encontro científico, mas uma mudança de estrutura e objetivo geral possibilitou o formato de simpósio. Esta edição, que aconteceu nos dias 6 e 7 de novembro e reuniu cerca de 120 profissionais e acadêmicos, também contou com o apoio de quatro grandes parceiros: Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos Dr. Paulo Prata (FACISB), Fundação Ilumina, SESC e Liga Nacional de Comunicação Científica, o que permitiu a promoção de workshops e uma programação pré-simpósio, com a presença de profissionais de referência na área.
“Nosso intuito é promover e estimular o diálogo sobre temáticas que versam sobre os campos da educação e da saúde, tendo em vista a troca de experiências e a oportunidade de desenvolver estratégias que embasem os trabalhos e projetos neste campo. As parcerias ampliaram os nossos horizontes, principalmente no campo da divulgação cientifica, sobretudo dentro da temática que pretendeu debater as tendências metodológicas”, ressaltou o coordenador. A expectativa para o evento nos próximos anos é fortalecer, cada vez mais, as parcerias já existentes e conquistar outros públicos, ampliando o alcance e a capilaridade da proposta.
Os desafios e a importância da divulgação e comunicação científica, bem como a possibilidade de aproximar a temática de toda a população ao falar sobre ciência de maneira clara e objetiva, guiaram o primeiro dia de evento, definido como pré-simpósio, organizado pela Liga Nacional de Divulgação Científica (criada em abril de 2017 com o intuito de reunir interessados em comunicação e divulgação científica de todo Brasil). “Sabemos da importância da ciência na vida das pessoas e o quanto falta para que a informação científica chegue ao outro lado da ponte, a quem de fato interessa, então precisamos melhorar nossa ponte para que isso aconteça, melhorar a maneira como estamos comunicando informações científicas para a população leiga. Este é o principal objetivo da Liga: comunicar a ciência de uma maneira acessível, conscientizar os cientistas que precisamos simplificar nossa linguagem para que a informação realmente chegue”, explicou a bióloga, mestranda do Centro de Pesquisa em Oncologia Molecular (CPOM) do Hospital de Amor e coordenadora da Liga, Cris Cousseau.
O evento também marcou a etapa final do concurso de divulgação científica “Ligando a Ciência”, que trouxe participantes do Rio de Janeiro, Mato Grosso e São Paulo, além de expor e premiar trabalhos desenvolvidos na área de Educação em Saúde, que foram avaliados por uma banca externa, formada por docentes da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto.