
Você, com certeza, já ouviu frases como: doar sangue é um ato de amor; doar sangue é sinônimo de generosidade, de humanização e de amor ao próximo; doar sangue salva vidas. E é exatamente isso! Com apenas uma doação, até quatro vidas podem ser salvas. Se você ainda não é doador, o que está esperando para se tornar um?
Responsável por abastecer a demanda das 18 cidades que compõem a Diretoria Regional de Saúde de Barretos/SP (DRS-V), além das entidades de saúde do município geridas pelo Hospital de Amor, o hemonúcleo da instituição convoca doadores de sangue. Por conta da grande demanda e da necessidade de transfusão de sangue diariamente, o setor está com os estoques de sangue comprometidos, principalmente os tipos A- e O-.
“O nosso trabalho na captação de doadores para que os estoques se mantenham sempre alinhados às necessidades, é árduo. Quando a situação fica crítica e as geladeiras vazias, colocamos em risco cirurgias e outros procedimentos, como radioterapias e quimioterapias no caso dos tratamentos oncológicos. Por isso, o maior desafio da equipe é garantir quantidades satisfatórias de bolsas de sangue no hemonúcleo do HA”, afirmou a coordenadora da captação de doadores de sangue do Hospital de Amor, Ana Paula Borges.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), recomenda-se que o número de doadores de um país seja de 3 a 5% do total da população. Entretanto, dados do Ministério da Saúde apontam que, no Brasil, este índice está bem abaixo do aconselhável, não chegando a 2%. Atualmente são doadas cerca de 3,6 milhões de bolsas de sangue por ano, segundo informações da Fundação Pró-Sangue (instituição pública ligada à Secretaria de Estado da Saúde e ao Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo).
Se você tem o desejo de se tornar um(a) doador(a), aproveite para colocar a sua solidariedade em prática e venha até a nossa unidade de Barretos (SP) doar sangue.
Quais os requisitos para ser um doador?
• Ter idade entre 16 e 69 anos desde que a primeira doação seja realizada até os 60 anos (menores de 18 anos devem estar acompanhados de um dos seus responsáveis);
• Pesar no mínimo 50 kg;
• Ter dormido pelos menos 6 horas;
• Não ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas 12 horas;
• Não estar em jejum, mas evitar alimentos gordurosos nas 12 horas que antecedem a doação;
• Em caso de tatuagem e/ou piercing – se realizados em estúdio inspecionado pela Vigilância Sanitária, aguardar seis meses. Caso contrário, somente após um ano (exceto para piercings na região genital e na língua – 12 meses após a retirada);
• Em caso de micropigmentação de sobrancelha – se realizado em estúdio inspecionado pela Vigilância Sanitária, aguardar seis meses. Caso contrário, somente após um ano.
• Em caso de diabetes, a doença deverá estar controlada e o paciente não pode fazer uso de insulina;
• Se passou por endoscopia ou colonoscopia, aguardar seis meses;
• Não ter tido doença de Chagas;
• Não ter tido Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST);
• Candidatos que viajaram para o exterior devem entrar em contato com o Banco de Sangue para entender o período que não pode doar (varia de país a país);
• Candidatos que apresentaram sintomas de gripe e/ou resfriado devem aguardar 10 dias após cessarem os sintomas e o uso das medicações. Aguardar 48h para doar caso tenha tomado a vacina da gripe, desde que não esteja com nenhum sintoma;
• Em caos de dengue: aguardar quatro semanas após a cura (mesmo se só o/a parceiro/a sexual do doador quem teve, o doador fica inapto pelo período);
• Em caso de dengue hemorrágica: aguardar seis meses após a cura;
• Em caso de Zika Vírus: aguardar quatro meses após a cura;
• Em caso de Chikungunya: aguardar 30 dias após a cura e sem uso de medicações;
• Em caso de tratamento de canal: aguardar uma semana após o procedimento;
• Em caso de extração dentária: aguardar uma semana após o procedimento, se não estiver fazendo uso de antibiótico;
• Em caso de pequenas cáries ou ajuste de aparelho: aguardar um dia após o procedimento;
• Em caso de anestesia local (obturações): aguardar três dias após o procedimento;
• Em caso de Betabloqueadores (Propanolol, Atenolol, Oxprenolol ou similares): aguardar 48 horas após a suspensão com orientação médica;
• Em caso de procedimentos estéticos (mesoterapia, botox, microagulhamento, infiltração, etc.): aguardar 72 horas se realizados em local com condições de avaliação. Caso contrário, aguardar seis meses.
• Usuários de Ozempic: aguardar sete dias após o uso;
• Usuários de Dispositivo Intrauterino (DIU): aguardar sete 7 dias após colocação.

O que levar?
Para doar sangue, é necessário ter em mãos um documento oficial com foto (RG, CNH ou Carteira de Trabalho). Menores de idade precisam estar acompanhados de um responsável. Caso o doador seja hipertenso e/ou use medicamentos controlados para cirurgias ou outras comorbidades, é necessário avisar a equipe de coleta.
Onde doar?
O hemonúcleo, localizado na Rua Antenor Duarte Viléla, nº 1331, no bairro Dr. Paulo Prata, recebe doadores de segunda-feira a sexta-feira, das 7h às 14h, e aos sábados e domingos, das 7h às 11h. O doador pode agendar a doação pelo telefone: (17) 3321-6600, ramais 6814/7114.
Dúvidas frequentes, mitos e verdades!
• Atualmente, o Hospital de Amor necessita, em média, de 40 a 50 doadores por dia. Porém, infelizmente, essa ainda não é a realidade do hemonúcleo da instituição.
• Uma doação pode salvar até quatro vidas! Com uma bolsa de sangue, é possível obter:
– Concentrado de Hemácias (glóbulos vermelhos do sangue): é indicado no tratamento de anemias crônicas, hemorragias e complicações cirúrgicas.
– Plasma fresco congelado: indicado para pacientes com deficiência de fatores de coagulação ou para produção de derivados plasma.
– Concentrado de plaquetas: indicado para hemorragias graves com deficiência plaquetária, tratamento de leucemias e deficiência medular.
– Crioprecipitado: utilizado em tratamentos de hemofilia.
• Os tipos sanguíneos mais utilizados sãos: O+, O- e A-. É importante lembrar que o sangue O- é considerado universal e doa para todos os tipos. Porém, as pessoas com sangue do tipo O – só podem receber doações de pessoas com o mesmo tipo de sangue.
• Além da doação tradicional de sangue, o doador pode realizar aférese de hemácias, aférese de plaquetas e também o cadastro de medula óssea neste ato de solidariedade.
• Doadores de sangue (tradicionais) – Homens podem doar de 2 em 2 meses, não ultrapassando 4 vezes ao ano. Mulheres podem doar de 3 em 3 meses, não ultrapassando 3 vezes ao ano;
• Doadores de aférese de hemácias – Homens podem doar de 4 em 4 meses. Mulheres de 6 em 6 meses.
• Doadores de plaquetas – Homens e Mulheres podem doar até 24 vezes no ano, pois ela se reconstitui no organismo em 3 dias.
• Gestantes não podem doar. Já as lactantes devem esperar 12 meses da data do parto.
• O kit utilizado na doação é individual e descartável, sendo assim, o risco de contaminação de doenças transmissíveis via sangue é de 0%.
• O sangue doado é rapidamente reposto no organismo com a ingestão de líquidos.
• Doar sangue não engrossa o sangue, afina, engorda, emagrece ou vicia. Ao contrário de todas essas especulações, ao doar sangue, o indivíduo estará renovando as suas células e em dia com a saúde.


“O sangue é insubstituível”, foi com esta frase que a enfermeira Lívia Oliveira, responsável pelo hemonúcleo do Hospital de Amor, em Barretos (SP), chamou a atenção dos voluntários que contribuem para a captação de sangue. Segundo o Ministério da Saúde, menos de 2% da população brasileira doa sangue regularmente.
Para agradecer e prestar contas dos números de doações, a equipe do hemonúcleo do HA realizou o ‘1º Encontro de Captadores de Doação de Sangue’, no dia 2 de novembro. Foi um momento de descontração e de muitos agradecimentos.
Se para cada mil brasileiros, apenas 14 são doadores, dona Luiza Ferreira, professora aposentada, de 77 anos, se destaca pelo seu empenho em conseguir voluntários para doar sangue. Ela e seus amigos viajam 109 km de Ituverava (SP) até Barretos, três vezes por ano. “A importância de conseguir mais doadores de sangue é poder estar ajudando a salvar vidas, pois uma bolsa, segundo os especialistas, salva até 4 vidas. Deus primeiro e amor ao próximo, sempre”, explica a doadora.
De acordo com a coordenadora de captação de doadores de sangue do hemonúcleo do HA, Ana Paula Borges, o intuito do evento foi mostrar aos coordenadores o quanto as campanhas são importantes e, por meio deles, quantas vidas podem ser salvas. A ação contou com voluntários de várias cidades da região, como as mineiras: Planura e Frutal, e outras do estado de São Paulo, como Guaíra, Taquaritinga, Igarapava, Ituverava, entre outras. A turma de 60 pessoas também visitou a unidade infantojuvenil do HA, onde ficaram encantados com a estrutura e o trabalho realizado pela equipe do Hospital de Amor.
Já a voluntária barretense, Ana Cláudia de Souza, 49 anos, que coordena o Grupo da Saúde da Igreja Universal de Barretos, atua na captação de doadores de sangue desde 2017. “É um prazer estar aqui, fiquei muito feliz de ter sido convidada para este evento. Percebo que em todas as campanhas que a gente agenda, tem gente que tem muito medo de doar, pois muitos acabam acreditando em ‘fake news’, então a minha missão é conscientizá-los sobre a importância da doação e que é indolor. Me senti muito valorizada hoje”, fala Ana com um belo sorriso no rosto.

O dia ficou mais divertido com a participação especial do grupo dos ‘Palhaços da Alegria’ do Instituto Sociocultural, que cantaram uma paródia relacionada à importância da doação de sangue, bem como conversaram com o público e entreteram a todos. Para finalizar este dia especial, Lívia Machado, de 38 anos, mãe da pequena paciente Alice, que realiza tratamento de síndrome mielodisplásica (grupo de doenças que se caracteriza pela produção de células sanguíneas anormais na medula óssea) no HA desde 2021, de São Bernardo do Campo (SP), doou a medula para sua filha realizar transplante e após isso passou a doar sangue assiduamente. Ela falou sobre a sua experiência como mãe de uma paciente no HA para os voluntários.
“Eu não tenho nem como dizer o tamanho da importância da doação de sangue, porque minha filha passou pelo transplante de medula óssea e no pós-transplante eles precisam muito, principalmente plaquetas. Acho que é muito importante esta prestação de contas que houve hoje, porque ao mostrar os números das doações e demandas, acaba incentivando outras pessoas”, relata Lívia.
Para doar sangue, os voluntários precisam ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 50kg, estar bem de saúde e ir ao hemonúcleo mais próximo de casa. Um gesto simples que pode mudar a histórias de muitas vidas!

Você, com certeza, já ouviu frases como: doar sangue é um ato de amor; doar sangue é sinônimo de generosidade, de humanização e de amor ao próximo; doar sangue salva vidas. E é exatamente isso! Com apenas uma doação, até quatro vidas podem ser salvas. Se você ainda não é doador, o que está esperando para se tornar um?
Responsável por abastecer a demanda das 18 cidades que compõem a Diretoria Regional de Saúde de Barretos/SP (DRS-V), além das entidades de saúde do município geridas pelo Hospital de Amor, o hemonúcleo da instituição convoca doadores de sangue. Por conta da grande demanda e da necessidade de transfusão de sangue diariamente, o setor está com os estoques de sangue comprometidos, principalmente os tipos A- e O-.
“O nosso trabalho na captação de doadores para que os estoques se mantenham sempre alinhados às necessidades, é árduo. Quando a situação fica crítica e as geladeiras vazias, colocamos em risco cirurgias e outros procedimentos, como radioterapias e quimioterapias no caso dos tratamentos oncológicos. Por isso, o maior desafio da equipe é garantir quantidades satisfatórias de bolsas de sangue no hemonúcleo do HA”, afirmou a coordenadora da captação de doadores de sangue do Hospital de Amor, Ana Paula Borges.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), recomenda-se que o número de doadores de um país seja de 3 a 5% do total da população. Entretanto, dados do Ministério da Saúde apontam que, no Brasil, este índice está bem abaixo do aconselhável, não chegando a 2%. Atualmente são doadas cerca de 3,6 milhões de bolsas de sangue por ano, segundo informações da Fundação Pró-Sangue (instituição pública ligada à Secretaria de Estado da Saúde e ao Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo).
Se você tem o desejo de se tornar um(a) doador(a), aproveite para colocar a sua solidariedade em prática e venha até a nossa unidade de Barretos (SP) doar sangue.
Quais os requisitos para ser um doador?
• Ter idade entre 16 e 69 anos desde que a primeira doação seja realizada até os 60 anos (menores de 18 anos devem estar acompanhados de um dos seus responsáveis);
• Pesar no mínimo 50 kg;
• Ter dormido pelos menos 6 horas;
• Não ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas 12 horas;
• Não estar em jejum, mas evitar alimentos gordurosos nas 12 horas que antecedem a doação;
• Em caso de tatuagem e/ou piercing – se realizados em estúdio inspecionado pela Vigilância Sanitária, aguardar seis meses. Caso contrário, somente após um ano (exceto para piercings na região genital e na língua – 12 meses após a retirada);
• Em caso de micropigmentação de sobrancelha – se realizado em estúdio inspecionado pela Vigilância Sanitária, aguardar seis meses. Caso contrário, somente após um ano.
• Em caso de diabetes, a doença deverá estar controlada e o paciente não pode fazer uso de insulina;
• Se passou por endoscopia ou colonoscopia, aguardar seis meses;
• Não ter tido doença de Chagas;
• Não ter tido Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST);
• Candidatos que viajaram para o exterior devem entrar em contato com o Banco de Sangue para entender o período que não pode doar (varia de país a país);
• Candidatos que apresentaram sintomas de gripe e/ou resfriado devem aguardar 10 dias após cessarem os sintomas e o uso das medicações. Aguardar 48h para doar caso tenha tomado a vacina da gripe, desde que não esteja com nenhum sintoma;
• Em caos de dengue: aguardar quatro semanas após a cura (mesmo se só o/a parceiro/a sexual do doador quem teve, o doador fica inapto pelo período);
• Em caso de dengue hemorrágica: aguardar seis meses após a cura;
• Em caso de Zika Vírus: aguardar quatro meses após a cura;
• Em caso de Chikungunya: aguardar 30 dias após a cura e sem uso de medicações;
• Em caso de tratamento de canal: aguardar uma semana após o procedimento;
• Em caso de extração dentária: aguardar uma semana após o procedimento, se não estiver fazendo uso de antibiótico;
• Em caso de pequenas cáries ou ajuste de aparelho: aguardar um dia após o procedimento;
• Em caso de anestesia local (obturações): aguardar três dias após o procedimento;
• Em caso de Betabloqueadores (Propanolol, Atenolol, Oxprenolol ou similares): aguardar 48 horas após a suspensão com orientação médica;
• Em caso de procedimentos estéticos (mesoterapia, botox, microagulhamento, infiltração, etc.): aguardar 72 horas se realizados em local com condições de avaliação. Caso contrário, aguardar seis meses.
• Usuários de Ozempic: aguardar sete dias após o uso;
• Usuários de Dispositivo Intrauterino (DIU): aguardar sete 7 dias após colocação.

O que levar?
Para doar sangue, é necessário ter em mãos um documento oficial com foto (RG, CNH ou Carteira de Trabalho). Menores de idade precisam estar acompanhados de um responsável. Caso o doador seja hipertenso e/ou use medicamentos controlados para cirurgias ou outras comorbidades, é necessário avisar a equipe de coleta.
Onde doar?
O hemonúcleo, localizado na Rua Antenor Duarte Viléla, nº 1331, no bairro Dr. Paulo Prata, recebe doadores de segunda-feira a sexta-feira, das 7h às 14h, e aos sábados e domingos, das 7h às 11h. O doador pode agendar a doação pelo telefone: (17) 3321-6600, ramais 6814/7114.
Dúvidas frequentes, mitos e verdades!
• Atualmente, o Hospital de Amor necessita, em média, de 40 a 50 doadores por dia. Porém, infelizmente, essa ainda não é a realidade do hemonúcleo da instituição.
• Uma doação pode salvar até quatro vidas! Com uma bolsa de sangue, é possível obter:
– Concentrado de Hemácias (glóbulos vermelhos do sangue): é indicado no tratamento de anemias crônicas, hemorragias e complicações cirúrgicas.
– Plasma fresco congelado: indicado para pacientes com deficiência de fatores de coagulação ou para produção de derivados plasma.
– Concentrado de plaquetas: indicado para hemorragias graves com deficiência plaquetária, tratamento de leucemias e deficiência medular.
– Crioprecipitado: utilizado em tratamentos de hemofilia.
• Os tipos sanguíneos mais utilizados sãos: O+, O- e A-. É importante lembrar que o sangue O- é considerado universal e doa para todos os tipos. Porém, as pessoas com sangue do tipo O – só podem receber doações de pessoas com o mesmo tipo de sangue.
• Além da doação tradicional de sangue, o doador pode realizar aférese de hemácias, aférese de plaquetas e também o cadastro de medula óssea neste ato de solidariedade.
• Doadores de sangue (tradicionais) – Homens podem doar de 2 em 2 meses, não ultrapassando 4 vezes ao ano. Mulheres podem doar de 3 em 3 meses, não ultrapassando 3 vezes ao ano;
• Doadores de aférese de hemácias – Homens podem doar de 4 em 4 meses. Mulheres de 6 em 6 meses.
• Doadores de plaquetas – Homens e Mulheres podem doar até 24 vezes no ano, pois ela se reconstitui no organismo em 3 dias.
• Gestantes não podem doar. Já as lactantes devem esperar 12 meses da data do parto.
• O kit utilizado na doação é individual e descartável, sendo assim, o risco de contaminação de doenças transmissíveis via sangue é de 0%.
• O sangue doado é rapidamente reposto no organismo com a ingestão de líquidos.
• Doar sangue não engrossa o sangue, afina, engorda, emagrece ou vicia. Ao contrário de todas essas especulações, ao doar sangue, o indivíduo estará renovando as suas células e em dia com a saúde.


“O sangue é insubstituível”, foi com esta frase que a enfermeira Lívia Oliveira, responsável pelo hemonúcleo do Hospital de Amor, em Barretos (SP), chamou a atenção dos voluntários que contribuem para a captação de sangue. Segundo o Ministério da Saúde, menos de 2% da população brasileira doa sangue regularmente.
Para agradecer e prestar contas dos números de doações, a equipe do hemonúcleo do HA realizou o ‘1º Encontro de Captadores de Doação de Sangue’, no dia 2 de novembro. Foi um momento de descontração e de muitos agradecimentos.
Se para cada mil brasileiros, apenas 14 são doadores, dona Luiza Ferreira, professora aposentada, de 77 anos, se destaca pelo seu empenho em conseguir voluntários para doar sangue. Ela e seus amigos viajam 109 km de Ituverava (SP) até Barretos, três vezes por ano. “A importância de conseguir mais doadores de sangue é poder estar ajudando a salvar vidas, pois uma bolsa, segundo os especialistas, salva até 4 vidas. Deus primeiro e amor ao próximo, sempre”, explica a doadora.
De acordo com a coordenadora de captação de doadores de sangue do hemonúcleo do HA, Ana Paula Borges, o intuito do evento foi mostrar aos coordenadores o quanto as campanhas são importantes e, por meio deles, quantas vidas podem ser salvas. A ação contou com voluntários de várias cidades da região, como as mineiras: Planura e Frutal, e outras do estado de São Paulo, como Guaíra, Taquaritinga, Igarapava, Ituverava, entre outras. A turma de 60 pessoas também visitou a unidade infantojuvenil do HA, onde ficaram encantados com a estrutura e o trabalho realizado pela equipe do Hospital de Amor.
Já a voluntária barretense, Ana Cláudia de Souza, 49 anos, que coordena o Grupo da Saúde da Igreja Universal de Barretos, atua na captação de doadores de sangue desde 2017. “É um prazer estar aqui, fiquei muito feliz de ter sido convidada para este evento. Percebo que em todas as campanhas que a gente agenda, tem gente que tem muito medo de doar, pois muitos acabam acreditando em ‘fake news’, então a minha missão é conscientizá-los sobre a importância da doação e que é indolor. Me senti muito valorizada hoje”, fala Ana com um belo sorriso no rosto.

O dia ficou mais divertido com a participação especial do grupo dos ‘Palhaços da Alegria’ do Instituto Sociocultural, que cantaram uma paródia relacionada à importância da doação de sangue, bem como conversaram com o público e entreteram a todos. Para finalizar este dia especial, Lívia Machado, de 38 anos, mãe da pequena paciente Alice, que realiza tratamento de síndrome mielodisplásica (grupo de doenças que se caracteriza pela produção de células sanguíneas anormais na medula óssea) no HA desde 2021, de São Bernardo do Campo (SP), doou a medula para sua filha realizar transplante e após isso passou a doar sangue assiduamente. Ela falou sobre a sua experiência como mãe de uma paciente no HA para os voluntários.
“Eu não tenho nem como dizer o tamanho da importância da doação de sangue, porque minha filha passou pelo transplante de medula óssea e no pós-transplante eles precisam muito, principalmente plaquetas. Acho que é muito importante esta prestação de contas que houve hoje, porque ao mostrar os números das doações e demandas, acaba incentivando outras pessoas”, relata Lívia.
Para doar sangue, os voluntários precisam ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 50kg, estar bem de saúde e ir ao hemonúcleo mais próximo de casa. Um gesto simples que pode mudar a histórias de muitas vidas!