Muito se ouve sobre desnutrição, principalmente sobre desnutrição hospitalar, mas você sabia que de 15% a 40% deste problema tem prevalência no diagnóstico de câncer? Dados da Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (BRASPEN) informam que a desnutrição hospitalar está associada diretamente ao aumento significativo de morbidade e mortalidade, com taxas que variam entre 20% e 60% em adultos hospitalizados – condição que piora, progressivamente, em idosos e pacientes críticos durante a hospitalização.
Este estado de deficiência nutricional – que pode afetar todas as funções do corpo humano, incluindo a força muscular, a capacidade de recuperação e a capacidade de resistir a infecções – é um problema de saúde pública que requer atenção. O cenário se torna ainda mais preocupante quando a desnutrição está relacionada a pacientes em tratamento de câncer, devido à uma combinação de fatores associados tanto à doença, quanto ao próprio tratamento.
De acordo com uma pesquisa da ESPEN Fact-Sheet (The European Society for Clinical Nutrition and Metabolism), a incidência de desnutrição aumenta de 40% a 80% durante tratamentos oncológicos. E mais do que isso: alguns tipos específicos de câncer, como pâncreas, pulmão e digestivo, estão associados a um maior risco.
Para você entender melhor o assunto, o médico intensivista do Hospital de Amor, Dr. Luís Henrique Simões Covello, esclareceu as principais dúvidas sobre o tema. Confira a entrevista completa, cuide da sua saúde e da saúde de seus familiares!
1) O que é desnutrição e o que causa este distúrbio no paciente oncológico?
R: A desnutrição é um estado patológico resultante da ingestão insuficiente de calorias, proteínas e outros nutrientes. Este estado de deficiência nutricional pode afetar todas as funções do corpo humano, incluindo a força muscular, a capacidade de recuperação e a capacidade de resistir a infecções. Em pacientes oncológicos, a desnutrição é comum devido a uma combinação de fatores associados tanto à doença, quanto ao seu tratamento.
2) Quando ela é identificada?
R: A desnutrição é normalmente identificada pelo índice de massa corporal (IMC) reduzido. No entanto, é necessária uma avaliação mais ampla envolvendo a história clínica e alimentar dos pacientes, principalmente os oncológicos.
3) É um quadro preocupante? Por quê?
R: A desnutrição é particularmente preocupante em pacientes oncológicos devido a razões relacionadas ao impacto negativo tanto no tratamento, quanto nos resultados de saúde gerais. Ela causa:
– Comprometimento da função imunológica;
– Redução da tolerância ao tratamento;
– Piora na qualidade de vida;
– Atraso na recuperação e cicatrização;
– Aumento da toxicidade do tratamento;
– Impacto na efetividade do tratamento;
– Aumento da mortalidade.
4) Em quais tipos de câncer a incidência de desnutrição é maior?
R: A incidência de desnutrição é particularmente alta em certos tipos de câncer, especialmente aqueles que afetam o trato gastrointestinal ou aqueles que são metabólica e fisicamente mais agressivos, como por exemplo os cânceres de pâncreas, pulmão e cabeça e pescoço.
5) Existe alguma diferença deste distúrbio entre homens e mulheres?
R: Dados mostram que, dos pacientes desnutridos, 60% são homens e 40% são mulheres.
6) Durante o tratamento oncológico, como a desnutrição pode ser evitada?
R: Algumas estratégias podem ser utilizadas para prevenção e cuidado com a desnutrição nos pacientes oncológicos em qualquer fase do seu tratamento. São elas:
7) A família pode contribuir neste caso? Como?
R: O apoio da família é crucial no manejo da desnutrição em pacientes oncológicos, ajudando não só a preservar o estado nutricional do paciente, mas também a melhorar sua qualidade de vida durante um período desafiador. Aqui estão algumas formas como a família pode contribuir efetivamente:
Tratamento humanizado associado à tecnologia! Atualmente, o Hospital de Amor conta com três unidades especializadas em Reabilitação: em Barretos (SP), Araguaína (TO) e Porto Velho (RO), com equipamentos altamente tecnológicos, que auxiliam pacientes oncológicos e não oncológicos na recuperação das funções motoras, auditivas, intelectuais e visuais.
Imagina um videogame com uma tela grande, projetada na parede da sua casa, onde você consegue movimentar coisas apenas com um toque? Essa tecnologia é chamada de realidade virtual, que está presente no NIRVANA, equipamento utilizado nos atendimentos de pacientes dos Centros de Reabilitação do Hospital de Amor, em Barretos e em Araguaína.
Trata-se de um dispositivo que auxilia na reabilitação motora e cognitiva de pacientes que tiveram suas funções perdidas (causadas, em grande maioria, pelo próprio tratamento oncológico) ou diagnosticados com TEA (Transtorno do Espectro Autista), TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade), dislexia e deficiência intelectual. Além disso, o NIRVANA proporciona ao usuário uma experiência imersiva, por meio do seu sistema, criando um ambiente realista de acordo com o que ele vive, possibilitando trabalhar coordenação motora, equilíbrio, destreza manual, amplitude de movimento, estimulação cognitiva e baixa visão.
Uma das principais funções do equipamento é a estimulação neurossensorial, como destaca a educadora intelectual e psicopedagoga do Centro de Reabilitação do HA, Maria Laura de Barros Pedro. “Após uma avaliação do paciente, é realizado um estudo e traçado um plano de tratamento, onde já iniciamos a reabilitação com o NIRVANA. Todos os nossos pacientes, sejam eles oncológicos ou não, passam pelo dispositivo, pois além de acelerar o processo de recuperação e desenvolvimento, é possível trabalhar estimulação, comunicação e cognição através dos exercícios”, explica Maria Laura.
Os exercícios são todos adaptados, o que possibilita atender pacientes de diferentes faixas etárias, condições físicas, motoras e intelectuais. “Durante o processo de reabilitação, aproximadamente 30 pacientes passam por dia no NIRVANA e nós conseguimos adaptar os exercícios em tempo real, aproximando ao máximo da realidade em que o paciente está inserido, seja em sua casa, escola e trabalho. Conforme sua evolução, o próprio sistema vai ajustando os níveis de dificuldade”, destaca a psicopedagoga.
A reabilitação com o NIRVANA, associado a outras estratégias de tratamento, faz com que o paciente seja proativo na realização das tarefas, se tornando cada vez mais independente.
Parceria com Alok
O equipamento está sendo utilizado na reabilitação de pacientes do HA desde 2022, e foi adquirido por meio de uma doação realizada pelo Instituto Alok. O artista doou o cachê de um show realizado durante a Festa do Peão de Americana.
No dia 24 de agosto de 2022, em uma visita ao Hospital de Amor Barretos, o DJ conheceu de perto o dispositivo. Na ocasião, o presidente do HA, Henrique Prata, recebeu o artista e o homenageou com uma placa em seu nome. Em 2023, Alok repetiu o gesto de amor e solidariedade, e doou novamente seu cachê para a instituição, dessa vez o do show realizado durante a Festa do Peão de Barretos.
Doar medula óssea é um gesto de solidariedade que pode ajudar pacientes que têm o transplante como a única chance de cura. E você sabia que, em função das características genéticas do sistema HLA (Human Leucocyte Antigen: que significa Antígeno Leucocitário Humano), esta chance é de 30% entre irmãos e muito menor quando buscamos doadores não-aparentados?
Por este motivo, existem os Registros de Doadores Voluntários em diferentes países, totalizando mais de 38 milhões de doadores no mundo. Dentre eles está o REDOME – terceiro maior registro, responsável pela manutenção das informações de todos os doadores voluntários de medula óssea cadastrados no Brasil e pela identificação de possíveis doadores. Atualmente, ele tem suas atividades coordenadas pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) e representa, para os pacientes brasileiros, a maior chance de encontrar um doador não-aparentado.
Mas afinal, como se tornar um doador voluntário de medula óssea? Entenda o assunto e saiba como você pode salvar vidas!
O que é medula óssea?
A medula óssea é um tecido gelatinoso que ocupa o interior dos ossos, sendo conhecido popularmente por “tutano”. Nela, são produzidos os componentes do sangue: as hemácias (glóbulos vermelhos), os leucócitos (glóbulos brancos) e as plaquetas. O transplante de medula óssea é recomendado a pacientes com doenças que afetam as células do sangue, como as leucemias, por exemplo, e também para os casos de anemia aplástica, linfomas, entre outras.
O transplante é a substituição da medula óssea doente por uma saudável. Com isso, o organismo do paciente transplantado passa a produzir novas células da medula óssea e do sangue.
Quem pode doar?
Para se tornar um doador de medula óssea é necessário:
– Ter entre 18 e 35 anos de idade;
– Estar em bom estado de saúde;
– Não ter doença infecciosa transmissível pelo sangue (como infecção pelo HIV ou hepatite);
– Não apresentar história de doença neoplásica (câncer), hematológica ou autoimune (como lúpus eritematoso sistêmico e artrite reumatoide).
Se você estiver dentro de todos esses requisitos, basta fazer um cadastro no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME).
Como funciona o cadastramento?
Para fazer o cadastro, o doador deve apresentar um documento original de identidade e preencher um formulário com suas informações pessoais. Além disso, será necessária a coleta de uma amostra de sangue (5 ml) para testes de tipificação HLA – fundamental para a compatibilidade do transplante e para identificar suas características
genéticas. Estes dados serão incluídos no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME).
A partir disso, todas as informações genéticas do doador e dos pacientes são cruzadas. Uma vez identificado um potencial doador compatível, ele é contatado e convidado a realizar novos testes de compatibilidade e uma avaliação clínica e laboratorial. Confirmada a compatibilidade com o paciente e o bom estado-de-saúde do doador, a doação é agendada. Este processo costuma levar 60 dias e não é necessária nenhuma mudança de hábitos de vida, de trabalho ou de alimentação.
Como é feita a doação?
A coleta das células-tronco hematopoéticas é realizada em centros de transplante ou hemocentros públicos ou privados de todo o país autorizados pelo Ministério da Saúde. Existem duas formas de doar (por punção ou aférese) e a decisão do procedimento mais adequado é feita pelo médico.
1) No primeiro caso, o doador é anestesiado em centro cirúrgico e requer internação de 24 horas. Uma porção da medula é retirada do interior dos ossos da bacia por meio de punções com agulhas, com duração de cerca de 90 minutos. O doador retorna às suas atividades habituais uma semana após a doação.
2) No segundo procedimento, chamado aférese, o doador toma um medicamento por cinco dias, que faz com que as células da medula óssea circulem na corrente sanguínea. Estas células são retiradas diretamente pelas veias do braço do doador, com uso da máquina de aférese, com duração de cerca de 3 a 4 horas.
• Nos dois casos, a medula óssea do doador se recompõe em apenas 15 dias.
Como fica o paciente pós transplante?
Depois de um tratamento que destrói sua própria medula óssea com quimioterapia e/ou radioterapia, o paciente receberá a nova medula por meio de uma transfusão. Em três semanas, a medula transplantada já estará produzindo células novas.
Onde é possível fazer o cadastro para ser um doador voluntário de medula?
O cadastro de doadores voluntários no REDOME é realizado nos hemocentros de todo o país, portanto, procure o mais próximo de você para obter mais informações. Em Barretos (SP), vá até o Hemonúcleo do Hospital de Amor e nos ajude nessa missão!
• Vale lembrar que: o cadastro permanecerá ativo no REDOME até a pessoa completar 60 anos de idade, ou seja, ela poderá ser selecionada para um paciente ao longo de toda a sua vida. Por este motivo, é muito importante que o doador mantenha seus dados pessoais atualizados – o que pode ser feito por meio do site do próprio REDOME.
Informações:
Em caso de dúvidas, entre em contato com o hemonúcleo do HA pelo telefone: (17) 3321-6600 (ramal: 6941 ou 6753).
Com a sua ajuda podemos aumentar as chances de encontrar doadores compatíveis com nossos pacientes. Seja o herói de alguém! Cadastre-se e seja doador de medula óssea!
Quem não sonha em trabalhar em uma empresa que possui missão e valores bem estabelecidos e colocados em prática; que oferece perspectivas, desenvolvimento pessoal e, acima de tudo, acolhimento aos seus funcionários; que prioriza o propósito; que é comprometida com a construção de um mundo mais sustentável e inclusivo? A procura por uma oportunidade de emprego no Hospital de Amor é grande, não apenas por se tratar de uma instituição de reconhecimento nacional e internacional, ou por ser o maior centro oncológico de atendimento 100% gratuito da América Latina, mas, especialmente, por ser o hospital que salva milhares de vidas, com o melhor e mais humanizado tratamento.
Para se ter uma ideia, só no ano de 2023, até o mês de julho, a equipe de recrutamento e seleção do HA admitiu, aproximadamente, 1.719 colaboradores – o que representa uma média de 243 contratações por mês. Com o objetivo de otimizar os processos seletivos e facilitar a conclusão das etapas, o Hospital de Amor dará início a utilização de uma nova plataforma digital de recrutamento: a RM TOTVS. “Rápida e prática, os candidatos que possuem interesse em atuar na empresa não precisarão se deslocarem de suas residências para entregar um currículo ou realizar uma entrevista, pois a tecnologia nos fornecerá praticidade para realizar o preenchimento dessas etapas em qualquer lugar ou momento. Basta acessar ‘ha.com.vc/vagas’ e selecionar a vaga que almeja concorrer no momento”, afirmou a analista de Gestão de RH do HA, Mirela Machado.
De acordo com a analista, a nova plataforma de recrutamento começará a ser utilizada a partir do dia 1º de agosto, tanto para os fluxos de processos das unidades de Barretos (SP), quanto para as outras espalhadas pelo país. “A partir desta tecnologia, nós conseguimos unificar todos os processos em uma única plataforma, otimizando os processos de Gestão de Pessoas da instituição”, explicou.
Como funcionará a RM TOTVS
Ao cadastrar o currículo na plataforma digital selecionando a vaga desejada, o recrutador realizará a triagem e, posteriormente, via WhatsApp ou e-mail, entrará em contato com o candidato informando-o sobre a oportunidade (ou seja, carga horária, base salarial e benefícios oferecidos pela empresa) e sobre todos os requisitos exigidos. Depois, agendará uma entrevista on-line, dará as orientações sobre os próximos passos do processo seletivo e as devolutivas, sejam elas positivas ou negativas. Somente nas etapas difíceis de serem realizadas de forma virtual, é que o candidato virá presencialmente à instituição, evitando-se ao máximo a necessidade de deslocamento.
“Outro grande diferencial da plataforma é que não é necessário possuir uma vaga em aberta no sistema para os interessados participarem dos processos. O candidato poderá cadastrar o currículo na RM TOTVS e, por meio de uma triagem automática (e se o perfil estiver alinhado com os requisitos e qualificações da vaga), a mesma o incluirá no processo de seleção, não necessitando de vários acessos para verificar as vagas de interesse disponíveis”, contou Mirela.
Os currículos ficarão cadastrados na plataforma com todos os dados preenchidos no período de 12 meses. Após esse tempo, caso o candidato não seja selecionado para nenhuma vaga, o cadastro será excluído automaticamente – de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) – podendo repetir o processo de cadastro novamente.
Benefícios
Segundo a analista de analista de Gestão de RH do HA, a utilização da RM TOTVS trará inúmeros benefícios, tanto para os candidatos, quanto para a própria instituição.
• Para os candidatos: a nova plataforma traz praticidade ao candidato, pois ele consegue cadastrar o currículo mesmo não possuindo vagas disponíveis, ficando apto para futuras seleções. Além disso, é possível e muito fácil excluir todos os dados registrados a qualquer momento.
• Para o HA: os colaboradores da instituição também podem cadastrar o currículo na plataforma de recrutamento uma única vez, especificando todas as vivências profissionais, qualificações e especializações, facilitando a identificação de talentos nos processos internos, otimizando as seleções.
Dica para um bom cadastro
Para que os candidatos utilizem a plataforma de maneira assertiva e eficaz, e equipe de Gestão de Pessoas do HA preparou três ‘dicas de ouro’ para ajudá-los a conquistar do tão sonhado emprego no Hospital de Amor. São elas:
– preencha todas as informações com muita atenção e não economize na descrição de suas vivências profissionais, principais atribuições, atividades desempenhadas nos empregos anteriores ou atual, cursos, graduações e especializações. Quanto mais informações você inserir na plataforma, maior a chance de a inteligência artificial (IA) identificar o seu cadastro como sendo compatível com a vaga, fazendo com que o seu currículo apareça (dentro de um banco de talentos com mais de cinco mil inscritos) em primeiro para o recrutador.
– atente-se ao preenchimento de datas iniciais e finais relacionadas as experiências profissionais e cursos e, principalmente, no número de telefone e e-mail indicados no cadastrado e no currículo. São por meio deles que a instituição entrará em contato com você.
– assista com muita atenção ao vídeo explicativo e confira o passo a passo para realizar o cadastro. Se ainda assim surgir alguma dúvida, entre em contato com a equipe de recrutamento e seleção do HA, pelo telefone: (17) 3321-6600, ramais 6811/6812.
“A equipe de recrutamento e seleção do HA visa não somente o conhecimento técnico do candidato, mas também o comportamental, buscando avaliar, além do que o indivíduo possui de sabedoria ou conhecimento teórico e prático, como ele lida com as situações cotidianas e como isto se alinha com a cultura organizacional humanizada da instituição. Como ele se percebe no mundo e como trata as pessoas a sua volta, seja colegas de trabalho, lideranças, mas, principalmente, os pacientes”, finalizou Mirela.
Aproveite as oportunidades disponíveis, utilize a nova plataforma de recrutamento e faça parte do time HA. Acesse: ha.com.vc/vagas e boa sorte!
Em abril de 2012, a colaboradora do Hospital de Amor Barretos (SP), Deize de Oliveira (43 anos), descobriu que estava com mais de mil pólipos no intestino (alterações que podem aparecer no intestino devido à proliferação excessiva de células presentes na mucosa no intestino grosso). Apesar do número impactar, a história dela e de sua família é muito mais impressionante!
Tudo começou quando Deize tinha apenas dois anos e seu pai foi diagnosticado com câncer colorretal. Ele não resistiu ao tratamento, mas a família não sabia que a doença tinha grandes chances de ser hereditária. Quando ela completou 31 anos, uma nova preocupação surgiu: seu irmão começou a sentir fortes dores na barriga e a ter sangramento nas fezes. Ao realizar alguns procedimentos, foi diagnosticado com câncer de intestino – o mesmo tipo que levou seu pai. E ele também não resistiu. Foi aí que uma médica do departamento de Oncogenética do HA orientou Deize a fazer exames preventivos, pois as chances dela também se tornar paciente oncológica eram altas.
Ainda que sem sintomas, ela cedeu ao rastreamento e, após uma colonoscopia, foram detectados mais de mil pólipos intestinais. “O caso era cirúrgico, mas o meu maior medo era precisar utilizar a bolsa de colostomia. Depois da cirurgia, na sala de recuperação, escutei a voz do médico me dando a notícia de que o procedimento tinha sido um sucesso e não seria necessário colocar bolsa”, afirmou.
Todo esse processo, tanto da Deize, quanto do irmão, foi realizado no Hospital de Amor. Na época, ela atuava no departamento de nutrição e, após o afastamento por conta da cirurgia, foi promovida a auxiliar no setor de radiologia. Animada com o sucesso do tratamento e com a promoção, ela começou um curso na área. “Graças a Deus e ao HA, hoje eu sou técnica em radiologia e estou viva”.
Ao ressaltar a importância da prevenção, ela se emociona! “É extremamente importante estar em dia com os exames preventivos. Se tivéssemos ido ao médico antes, meu irmão estaria aqui comigo hoje. Minha dica é: se você está sentindo qualquer sintoma, procure um médico de sua confiança. E se você tem casos de câncer na família, recorra ao setor de oncogenética, pois a doença pode ser hereditária”, declarou.
Atualmente, Deize atua como técnica de radiologia no Hospital de Amor e faz acompanhamento anual para ressecar os pólipos. Seus três filhos são saudáveis, porém, por conta do histórico familiar, o mais velho, Eduardo (24 anos), também já deu início aos exames preventivos na instituição.
Oncogenética no Hospital de Amor
A Oncogenética é a uma área médica que acompanha pacientes que possuem um maior risco de desenvolvimento de câncer por conta de fatores hereditários. Esse tipo de acompanhamento só é indicado em casos específicos e, nessas situações, pode ser um grande aliado para identificar a predisposição, a fim de realizar a detecção precoce de alguns tipos de tumores.
O Hospital de Amor oferece este tipo de acompanhamento por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), graças à sua estrutura voltada para pesquisa científica em oncologia. De acordo com o médico oncogeneticista da instituição, Augusto Antoniazzi, quando há a identificação de que a doença seja hereditária em um paciente da instituição, inicia-se também a investigação com seus familiares. “Por meio do paciente, nós conseguimos também identificar familiares com risco aumentado de câncer e propor estratégias de prevenção e redução de risco para eles”. Então, caso a equipe identifique um familiar saudável, sem o diagnóstico para câncer, é capaz fazer um programa de prevenção para ele. Com isso, é possível evitar que o câncer seja diagnosticado em estágios mais tardios, aumentando consideravelmente as chances de cura.
Em alguns tipos de tumores da doença é possível realizar um tratamento baseado na mutação genética, com medicações específicas que melhoram seu desfecho. Para a maioria dos genes que pré-dispõem ao câncer, o teste genético é realizado já na idade adulta. Mas, existem casos onde ele pode ser feito ainda infância.
O dia 24 de março é sempre uma data muito especial e significativa para o Hospital de Amor. Ela representa o início de tudo, quando no ano de 1962 o casal de médicos visionários, Dr. Paulo Prata (in memoriam) e Dra. Scylla Duarte Prata, fundaram um dos maiores centros de tratamento oncológico da América Latina, responsável por atender pacientes de todo Brasil e de países vizinhos, de forma humanizada e 100% gratuita.
De lá para cá, em 61 anos de história, muita coisa aconteceu! A instituição ultrapassou limites, barreiras e fronteiras para levar saúde de qualidade a todas as pessoas. O seu programa de prevenção de câncer alcançou números de diagnósticos precoces inimagináveis, por meio de suas unidades fixas e móveis. Seus atendimentos de excelência (via Sistema Único de Saúde) em unidades de tratamento espalhadas pelo país, estruturas altamente tecnológicas, procedimentos avançados e resultados inovadores em ensino e pesquisa, fizeram a instituição ser reconhecida internacionalmente.
São 61 anos transformando a realidade da saúde pública do país, escrevendo novos capítulos na história de muitas famílias e salvando milhares de vidas! É claro que nada disse seria possível sem a contribuição de doadores, parceiros e voluntários, que ajudam a instituição a sanar seu déficit mensal milionário. Entretanto, muito além de oferecer acolhimento e um tratamento digno, o Hospital de Amor oferece: AMOR! E sabe o que é mais incrível e gratificante? Este sentimento que está enraizado em sua missão, é genuinamente recíproco!
Neste aniversário, quem ganha o presente é o HA! Confira alguns relatos emocionantes e repletos de amor (e que representam centenas de outros que recebemos diariamente) de pacientes que estão ou já estiveram em tratamento na instituição.
Alessandra Fernandes (Anápolis – GO)
Em janeiro de 2020, fui diagnosticada com câncer de mama HER2 invasivo infiltrante. Logo após a descoberta da doença, minha família, em especial meu irmão Hermes, se preocupou muito comigo e quis ele que eu tivesse o melhor atendimento possível. Dessa forma, ele e alguns amigos deram andamento ao encaminhamento para Barretos (SP). Mas Deus reservou algo muito especial para mim: Jales (SP). Lá eu recebi o amor, a humanização e o carinho de muitos que passaram pelos meus atendimentos. Recebi 16 aplicações de quimioterapia, 19 sessões de radioterapia, passei por duas cirurgias e por fim, 17 imunoterapias. Transpus a barreira de 1.400 km semanais de ônibus. Venci o processo e atingi o propósito! Quero aqui agradecer a todos por tudo e por tanto que recebi. Desejo ao Hospital de Amor o melhor deste mundo. Obrigada de coração. Que Deus sempre encaminhe pessoas maravilhosas e dispostas a lutar pelo ideal, hoje continuado pelo sr. Henrique Prata. Deus os abençoe sempre. Obrigada.
Ah! Transformei minha doença em militância. Hoje procuro levar informação através de palestras e bate-papos àquelas pessoas que precisam saber da importância do autocuidado, dos direitos de um paciente oncológico e que o câncer não é uma sentença de morte. Há vida após a turbulência. Hoje estou aqui contando a minha história a vocês. Orgulho do que conquistei. Obrigada, família e amigos que seguraram (financeiro e afetivo) minhas mãos durante todo esse período. Obrigada, equipe de Fernandópolis (SP). Vocês são demais. Obrigada, Dr. André, Rosa, Luana Xavier, Luciene, Denise, Nebling, Patrícia Estevo, William Ricardo, Sérgio, Michele, Tainá, Alessandro, Amanda, Priscila, Aniele, Liane…Amo vocês e o que representam para mim!
Geraldo Júnior (Goiânia – GO)
MUITO, MUITO, MUITO AMOR POR AQUI!
Quero parabenizar e enaltecer ao idealizador e todos que atuam juntos ao HA. O Hospital de Amor foi a melhor oportunidade de ver a vida com mais amor e acolhimento, vindo de Goiânia (GO), onde não consegui suporte quando fui diagnosticado com câncer colorretal e metástase no fígado. Foi um gigantesco susto de primeira, mas quando fui acolhido pelo Hospital de Amor, unidade de Jales (SP), minha esperança em continuar vivendo veio, através de muito amor de todos do Hospital, desde a recepção, pessoal do laboratório, equipe de exames de imagens, da limpeza, do lanche, enfermeiros e médicos. Sinto-me cada vez mais acolhido, não é fácil, mas aqui se torna mais leve. Gratidão eterna!
Ricarda Rodriguez (Venezuela – VE)
Sou Ricarda Solideiner Rodriguez Acevedo, uma venezuelana que chegou ao Brasil em fevereiro de 2019, com uma luz de esperança de poder me tratar do câncer que sofro. Graças ao nosso Pai Celestial, o Hospital de Amor abriu suas portas para mim! Até agora eles me deram todo o amor e ajuda, e eu sou sinceramente grata por ter esse privilégio. Mesmo sendo estrangeira não tive nenhuma diferença, pelo contrário, eles me trataram como uma brasileira! Sou eternamente grata ao Hospital de Amor e toda sua equipe. Vocês são os melhores do mundo!
Joyce Lustosa (Indaiatuba – SP)
Em 19/04/2005, com apenas 10 anos, dei início ao meu tratamento no HA. Por ser portadora de moléstia classificada no CID 10 sob o número C40, fui diagnosticada com Osteossarcoma Maligno. Fui submetida ao protocolo de tratamento com quimioterapia neo-adjuvante; cirurgia com ressecção tumoral e substituição com endoprótese em úmero direito; e quimioterapia adjuvante. Tive revisão da prótese em 16/12/2011. Evolui com soltura da endoprótese, onde foi realizado nova cirurgia para colocação de endoprótese de úmero total em braço direito. Hoje, faço acompanhamento oncológico e apresento diminuição de força e amplitude de movimento em membro superior direito, o que incapacita para atividade a qualquer esforço físico.
Sou imensamente grata a Deus e a TODOS que fazem parte dessa família maravilhosa que é esse hospital. Desde os faxineiros(as), enfermeiros(as), médicos(as), motoristas, cassa de acolhimento, todos, sem distinção de nível. Todos que fazem parte, que transmitem o bem, que são guiados por Deus. Sou imensamente grata por tudo que já passei, porque venci essa luta ao lado das pessoas que sempre estiveram ao meu lado, me ajudaram e me apoiaram.
Lívia Loami (Barretos – SP)
Era dezembro de 2018. Trabalhava no NAP (Núcleo de Apoio ao Pesquisador) da Prevenção do HA. Tive a oportunidade, nessa data, de realizar o sonho de defender o doutorado. Fazia mais de um ano que tinha uma coceira insuportável no corpo. Acordava a noite por causa dela. Acompanhava com especialista, fazia tratamento e nada. Março de 2019 tive sintomas de gripe: tosse e febre. Fui ao pronto socorro, fiz exames e me disseram que era pneumonia. Sete dias afastada. Dez dias de antibiótico. No 7º dia já estava ótima (mas continuava coçando). Uma semana depois, a tosse voltou. Repeti os exames (raio-X, tomografia, etc.) e veio o laudo: um monte de linfonodos aumentados, massa de 12cm entre os pulmões, veias invadidas pelo tumor. Achei que era o fim. O chão abriu. É sério! Senti tudo aquilo que já tinha ouvido e visto acontecer muitas vezes enquanto trabalhava na prevenção da instituição. Receber o diagnóstico de câncer é triste. Dói. Você olha para os filhos (na época eles tinham 3 e 6 anos) e só quer ter a chance de vê-los crescer. Fui de funcionária, em um dia, para paciente no dia seguinte. Estive do outro lado, deitada na cama para receber a quimioterapia. Colocando máscara para fazer radioterapia. Muitas punções. Fraqueza. Cansaço. E esperança. Muita vontade de viver. Foram 6 meses de tratamento. O dia em que eu pude voltar a comer o que gosto parecia ser o maior prêmio que recebi. Chorei. Vibrei! Tocar aquele sino da radioterapia, então… foi libertador!
Janeiro de 2020, voltei a ser colaboradora. Mas, dessa vez, dentro da radioterapia. Aliás, que equipe! Quando o desespero bateu em uma das sessões de radioterapia, não precisou palavras. O abraço daquelas meninas me salvou. No final, depois da onda ter abaixado e a tempestade passado, ganhei um presente de Deus. Meu milagrinho, minha Rebeca, que nasceu dia 22/12/2020. E continuamos firme, vivendo a cada dia, sem mais câncer, só sendo feliz. E glória a Deus por isso!
São depoimentos como estes que fazem o HA continuar! Que venham mais 61 anos pela frente, mais Alessandras, Geraldos, Ricardas, Joyces e Lívias com lindos relatos, muito mais vidas salvas! Obrigado, queridos pacientes. Vocês são nossos maiores presentes!
No Brasil, o câncer de pele é o mais frequente entre todos os tipos da doença. Segundo estimativas do INCA (Instituto Nacional de Câncer), entre 2023 e 2025, são esperados 705 mil novos casos de câncer no país por ano, dos quais 31,3% devem ser de pele não melanoma, o que corresponde a pouco mais de 220 mil novos casos. Quanto ao câncer de pele melanoma, o número de casos novos estimados é de quase 9 mil por ano, mas, apesar de ser menos comum, merece atenção, pois é considerado um tipo mais grave da doença, devido à sua alta possibilidade de provocar metástase (que é disseminação do câncer para outros órgãos) e alto índice de mortalidade quando diagnosticado tardiamente. De modo geral, o prognóstico desse tipo de câncer pode ser considerado bom quando há detecção em sua fase inicial. Por isso, estratégias de prevenção e diagnóstico precoce devem ser prioritárias.
Diante desse cenário, o Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) do Hospital de Amor apresentou um projeto de estudo, que foi selecionado e acaba de receber o fomento do Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica – PRONON, implantado pelo Ministério da Saúde para incentivar ações e serviços desenvolvidos por entidades, associações e fundações privadas sem fins lucrativos no campo da oncologia. A proposta é criar uma cabine de autoatendimento que ficará à disposição do público durante nove meses, em locais de grande circulação, facilitando o acesso à uma avaliação primária, incialmente, com a comunidade de Barretos (SP).
Nesse período, o equipamento coletará informações dos usuários, como dados cadastrais e imagens, que serão enviados diretamente para o HA. Com essas informações em mãos, um laudo será gerado e, no caso de lesões suspeitas, esse usuário será convocado com prioridade para análise mais precisa com um médico especialista. Além disso, a cabine contará também com experiências que visam proporcionar o aprendizado da população sobre como prevenir o câncer de pele, como identificar possíveis melanomas e também sobre a importância do uso do filtro solar.
O projeto, que está sob responsabilidade do Dr. Vinicius de Lima Vazquez, cirurgião oncológico do HA e Diretor Executivo do IEP; da Dra. Vanessa D´Andretta Tanaka, dermatologista do HA; e da Dra. Raquel Descie Veraldi Leite, fisioterapeuta e doutora em Oncologia pelo HA, deve ter início no primeiro semestre deste ano e prevê, ainda, equipar todas as Unidades Básicas de Saúde do município com dermatoscópios, expandindo o projeto de teledermatologia da instituição, com o intuito de tornar mais eficiente a comunicação entre os profissionais da Atenção Básica de Saúde e a equipe do departamento de Prevenção do HA.
Segundo a Dra. Raquel, trabalhar a Educação em Saúde com a população também fará parte das ações, com a distribuição de materiais informativos e treinamentos para vários grupos da sociedade, como profissionais de saúde da Atenção Básica e trabalhadores de estética corporal, incluindo tatuadores, massagistas, manicures, entre outros. “Isso porque levar conhecimento faz com que os cidadãos se tornem autônomos na questão de tomar as próprias decisões em relação a sua própria saúde, de sua família e comunidade. O diagnóstico é crucial e aumenta as chances de um tratamento mais efetivo, uma melhor recuperação e uma maior qualidade de vida”, reforçou a fisioterapeuta e pesquisadora.
Assim como acontece em outros meses do ano, dezembro também possui uma campanha superimportante: o ‘Dezembro Laranja’, que tem o objetivo de promover a conscientização sobre o câncer de pele, enfatizando a importância da prevenção e do diagnóstico precoce.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o câncer de pele corresponde a 33% dos casos de cânceres no Brasil. Além disso, dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) indicam que, a cada ano, são registrados 185 mil novos casos da doença. Com números tão alarmantes, é preciso estar atento aos sinais e sintomas, pois o diagnóstico precoce salva vidas!
As dermatologistas do Hospital de Amor, Dra. Cristiane Cárcano e Dra. Vanessa Tanaka, esclareceram as principais dúvidas sobre o tema. Confira!
– O que é e o que representa a campanha ‘Dezembro Laranja’?
R.: A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) promove uma campanha nacional, anualmente, voltada ao combate do câncer da pele, denominada: ‘Dezembro Laranja’.
– Qual é o objetivo desta ação?
R.: O objetivo do ‘Dezembro Laranja’ é promover a conscientização da população sobre o câncer de pele, enfatizando a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. “Não espere até sentir na pele” – este é o tema da campanha de 2022.
– Em relação aos números, quantos casos de câncer de pele são detectados por ano? Qual é a incidência?
R.: De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), 30% de todos os tumores malignos diagnosticados no Brasil correspondem ao câncer da pele. É o tipo de câncer mais incidente no Brasil, com cerca de 190 mil novos casos ao ano.
– Quais são os sintomas do câncer de pele?
R.: Os sinais e sintomas deste tipo de tumor são muito variáveis. Os cânceres de pele mais comuns são o carcinoma basocelular, o carcinoma espinocelular e o melanoma. Mas, de uma maneira geral, alguns sinais de alerta para o câncer de pele são: a mudança na aparência de manchas de nascença; o crescimento rápido de alguma pinta ou de uma lesão de pele nova; e a mudança na coloração ou na textura de um sinal ou de uma pinta. O câncer de pele também pode se manifestar como feridas que sagram e que não cicatrizam.
– Como evitar o câncer de pele?
R.: Evitar a exposição excessiva ao sol e proteger a pele dos efeitos da radiação ultravioleta são as melhores estratégias para prevenir o câncer de pele. Os grupos de maior risco para desenvolver a doença são as pessoas de pele clara, com sardas, cabelos claros ou ruivos, olhos claros, que trabalham expostas ao sol e aquelas com história familiar de câncer de pele. Pessoas com histórico de queimaduras solares e aquelas que possuem muitas pintas também devem ter atenção e cuidados redobrados. As principais medidas de proteção são: usar chapéus, camisetas, óculos escuros; cobrir as áreas expostas ao sol com roupas apropriadas; evitar a exposição solar entre 10 e 16 horas; usar filtros solares diariamente e não somente em horários de lazer ou diversão. Utilizar um produto que proteja contra radiação UVA e UVB e tenha um fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo. Reaplicar o protetor solar a cada 2 horas ou menos nas atividades de lazer ao ar livre. Observar regularmente a própria pele à procura de pintas ou sinais suspeitos; manter bebês e crianças protegidos do sol (filtros solares podem ser usados a partir dos seis meses); e consultar um dermatologista uma vez ao ano, no mínimo, para um exame completo.
O Hospital de Amor Barretos, a Santa Casa de Misericórdia de Barretos, a Faculdade de Ciências da Saúde Dr. Paulo Prata (FACISB) e o AME Barretos apoiam o “Dezembro Laranja”. Em caso de outras dúvidas, entre em contato com o médico de sua confiança e se cuide! Confira também a nossa playlist especial sobre o tema em nosso canal no Youtube, acesse: ha.com.vc/dezembrolaranja.
Reencontro! Após dois anos de pandemia, esse foi o espírito do “Encontro Anual de Prestação de Contas” do Hospital de Amor, realizado presencialmente no último dia 5 de setembro, em Barretos (SP), pelo departamento de Parcerias Corporativas do HA.
Os mais de 100 participantes do país e do exterior, todos parceiros e doadores da instituição, puderam conferir a apresentação dos indicadores do centro oncológico e como as doações contribuem, na prática, com o serviço de prevenção, assistência, ensino e pesquisa em câncer. A cerimônia contou com o depoimento da coordenadora do setor de Governança Clínica do hospital, Dra. Cristina Prata; com o diretor executivo do Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) do HA, Dr. Vinicius Vazquez; com o diretor científico do IRCAD América Latina e diretor do Harena Inovação, Dr. Luis Gustavo Romagnolo; e com o cientista de dados da instituição, André Pinto, onde deram uma visão geral sobre o que a entidade faz com os recursos recebidos.
De acordo com o gerente de Parcerias Corporativas do HA, Cleber Delalibera, o evento visou integrar e ofertar uma verdadeira imersão na entidade que é a maior referência no assunto na América Latina, promovendo a conexão necessária para os desafios do futuro. “A programação do encontro deste ano, foi pensada com o intuito de gerar uma reflexão maior sobre o que é possível fazer para continuar a construir coletivamente um serviço pautado pela humanização e alta tecnologia. Por isso, tivemos a honra de receber, agradecer e homenagear empresas que já contribuem com o Hospital de Amor, sobretudo, por meio dos incentivos fiscais”, afirmou.
Para o presidente do HA, Henrique Prata, o “Encontro Anual de Prestação de Contas” é parte de algo muito importante para a instituição, que é a transparência! “Honestidade de fazer o que é certo, independentemente do quanto custe”, declarou. Todas as destinações impactam na melhoria da governança, no desenvolvimento de soluções tecnológicas inovadoras, no alcance de números altamente positivos em prevenção e tratamento do câncer, e tantos outros aspectos que dão dignidade e qualidade de vida ao paciente. Cada uma dessas ações foi exposta em detalhes no ‘Relatório Anual de Prestação de Contas 2021’.
Parceria internacional
Um dos grandes motivos de orgulho do Hospital de Amor, é sua parceria de longos anos com o hospital que é referência mundial em medicina pediátrica, o St. Jude Children’s Research Hospital. E para abrilhantar ainda mais o evento, a vice-presidente da Global Alliances ALSAC, Suheir Rasul, esteve presente, participou da cerimônia e declarou que o HA é considerado um fenômeno em pediatria.
“Nós, do St. Jude, acreditamos que nenhuma criança deveria morrer de câncer, não somente na América, mas no mundo. Isso é inaceitável pra nós! Por isso, precisamos trabalhar juntos, como uma família, compartilhando tudo o que sabemos, de modo que nos unamos (parceiros, colaboradores e voluntários) para fazer isso acontecer. Aqui, vocês têm um hospital de excelência no Brasil, com habilidade de atender pessoas que estão em lugares distantes. O trabalho que o Hospital de Amor realiza é fenomenal! É um trabalho incrível e eu estou tão impressionada e tão honrada! Este hospital é um centro de excelência pelo que vocês fazem, pelo poder que vocês têm, pelo trabalho que vocês estão fazendo. E nenhum outro hospital que eu visitei tem feito isso pelo país afora. Eu falo de todo o meu coração: nós aprendemos com vocês”, finalizou.
A cirurgia minimamente invasiva é uma conquista da medicina, sobretudo pelos diversos benefícios levados aos pacientes por meio das técnicas que limitam o tamanho das incisões, diminuindo assim, o risco de infecções, por exemplo. Atualmente, o método já é utilizado em praticamente todos os órgãos e estruturas do corpo humano. Acompanhando essa evolução e reconhecido internacionalmente como referência em treinamento de cirurgia minimamente invasiva, o IRCAD América Latina, localizado em Barretos (SP), oferece o ‘Programa de Capacitação em Cirurgia Robótica Colorretal’ para médicos cirurgiões interessados de todo Brasil e outros países.
A cirurgia robótica já é uma realidade nos grandes centros e considerada uma evolução da cirurgia minimamente invasiva por laparoscopia. Com a entrada no mercado de novas plataformas robóticas e a diminuição do preço de aquisição destes robôs, este tipo de cirurgia será cada vez mais difundida e exigirá dos cirurgiões formação adequada para executá-la. Pensando nisso, o programa tem como intuito habilitar profissionais para a realização de procedimentos cirúrgicos robóticos, por meio do treinamento observacional e prático, acompanhando o que há de mais moderno na atualidade, de modo que os participantes possam prestar cuidados seguros e eficazes aos seus pacientes. O curso almeja capacitar cirurgiões colorretais, ou seja, médicos especialistas no tratamento do aparelho digestivo e demais cirurgiões gerais, com experiência em laparoscopia, que tenham conhecimento dos benefícios da cirurgia robótica e queiram impulsionar suas carreiras, acompanhando, assim, a evolução das cirurgias minimamente invasivas, com o apoio de estrutura e ferramentas modernas.
Esta capacitação é credenciada pelo Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC), que em 2020, junto à Associação Médica Brasileira (AMIB), definiram diretrizes para Certificação em Cirurgia Robótica no Brasil, propondo um currículo mínimo para o desenvolvimento de proficiência na realização de procedimentos cirúrgicos robóticos e então, passaram a credenciar centros que estariam aptos a treinar cirurgiões. Atualmente, existem 17 hospitais credenciados pelo CBC, que podem fornecer este tipo de certificação, e o IRCAD América Latina é um deles. Além de concluir a capacitação completa, o aluno também recebe a acreditação do Colégio Americano de Cirurgiões (ACS) – ressaltando que, o IRCAD América Latina é a única instituição brasileira que obtém este selo de qualidade.
Único lugar no Brasil que oferece o programa completo
Além de oferecer uma das melhores estruturas do país, o programa tem alguns diferenciais:
– A plataforma robótica conta com dois consoles, que é o modelo ideal para ensino, pois possibilita o trabalho em conjunto entre aluno e preceptor durante os procedimentos cirúrgicos;
– Tempo de conclusão do treinamento também é um diferencial. O Colégio Brasileiro de Cirurgiões indica que a capacitação seja concluída em até 6 meses e, no IRCAD, os alunos conseguem concluir em três meses de formação;
– O aluno está totalmente focado no aprendizado e desenvolvimento de suas habilidades, já que toda a seleção de casos e acompanhamento no pré e pós-operatório, é realizado pelo time de preceptores do Hospital de
Amor, enquanto nos demais programas, os alunos precisam ‘captar’ os pacientes para realizar o treinamento.
Dentre alguns professores que ministram o curso, estão o diretor científico do IRCAD, Dr. Armando Melani; o coordenador científico do IRCAD e diretor de inovação do Hospital de Amor, Dr. Luís Gustavo Romagnolo; e o cirurgião oncológico especialista em colorretal do HA, Dr. Carlos Véo, entre outros especialistas.
De acordo com o Romagnolo, o programa é um treinamento completo, desde a fase conceitual e observacional até a fase clínica, e possibilita que o aluno esteja ao lado dos preceptores todo o tempo, principalmente nas tomadas de decisões cirúrgicas, trazendo confiança, precisão e destreza significante ao aluno. “O treinamento em duplo console permite um desenvolvimento rápido das habilidades, da sensibilidade de áptica, da visão 3D, com acompanhamento, instrução e correção imediata durante as intervenções”, ressalta o especialista.
O programa é dividido em cinco etapas
A 1ª fase é ‘Conceitual’ e ocorre on-line. As aulas apresentam os princípios da Cirurgia Robótica e técnicas cirúrgicas. A 2ª fase é a ‘Observação e Assistência – Treinamento Observacional’ em sala cirúrgica sob tutoria (unidade Barretos), quando os participantes poderão acompanhar 10 procedimentos cirúrgicos robóticos como observador e/ou assistente de campo, geralmente, 5 em cada posição, além do acompanhamento da rotina da equipe cirúrgica, conhecendo assim suas especificidades. Na 3ª fase ocorre a ‘Simulação’ (unidade Rio de Janeiro). Trata-se do treinamento em Simulador de Cirurgia Robótica (Mimic ou Simbionix) – 24 horas. Na 4ª fase, ocorre o ‘In-Service’ (unidade Barretos), quando é ensinado sobre funcionalidades e utilização da plataforma robótica ‘Da Vinci SI’, o posicionamento correto dos portais para os diferentes procedimentos cirúrgicos e treinamento em console com realização de dissecção e sutura em modelos biológicos. Por fim, na 5ª fase, o aluno realiza a ‘Aplicação’ – Prática cirúrgica sob tutoria (unidade Barretos), quando são realizados 10 procedimentos cirúrgicos robóticos colorretais, sob supervisão e auxílio de um preceptor.
Ao todo, por semestre, são disponibilizadas 9 vagas, sendo 18 alunos por ano. As aulas inaugurais tiveram início em novembro de 2021. Para este ano de 2022, ainda estão disponíveis duas vagas. O pagamento ocorre de maneira individual e personalizada para cada aluno, que pode diluir os pagamentos ao longo de um ano. Para saber mais sobre o programa que se encerra em dezembro deste ano e fazer a inscrição, os interessados deverão acessar o site: www.ircadamericalatina.com.br, ou ligar para (17) 3321-7005.
Muito se ouve sobre desnutrição, principalmente sobre desnutrição hospitalar, mas você sabia que de 15% a 40% deste problema tem prevalência no diagnóstico de câncer? Dados da Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (BRASPEN) informam que a desnutrição hospitalar está associada diretamente ao aumento significativo de morbidade e mortalidade, com taxas que variam entre 20% e 60% em adultos hospitalizados – condição que piora, progressivamente, em idosos e pacientes críticos durante a hospitalização.
Este estado de deficiência nutricional – que pode afetar todas as funções do corpo humano, incluindo a força muscular, a capacidade de recuperação e a capacidade de resistir a infecções – é um problema de saúde pública que requer atenção. O cenário se torna ainda mais preocupante quando a desnutrição está relacionada a pacientes em tratamento de câncer, devido à uma combinação de fatores associados tanto à doença, quanto ao próprio tratamento.
De acordo com uma pesquisa da ESPEN Fact-Sheet (The European Society for Clinical Nutrition and Metabolism), a incidência de desnutrição aumenta de 40% a 80% durante tratamentos oncológicos. E mais do que isso: alguns tipos específicos de câncer, como pâncreas, pulmão e digestivo, estão associados a um maior risco.
Para você entender melhor o assunto, o médico intensivista do Hospital de Amor, Dr. Luís Henrique Simões Covello, esclareceu as principais dúvidas sobre o tema. Confira a entrevista completa, cuide da sua saúde e da saúde de seus familiares!
1) O que é desnutrição e o que causa este distúrbio no paciente oncológico?
R: A desnutrição é um estado patológico resultante da ingestão insuficiente de calorias, proteínas e outros nutrientes. Este estado de deficiência nutricional pode afetar todas as funções do corpo humano, incluindo a força muscular, a capacidade de recuperação e a capacidade de resistir a infecções. Em pacientes oncológicos, a desnutrição é comum devido a uma combinação de fatores associados tanto à doença, quanto ao seu tratamento.
2) Quando ela é identificada?
R: A desnutrição é normalmente identificada pelo índice de massa corporal (IMC) reduzido. No entanto, é necessária uma avaliação mais ampla envolvendo a história clínica e alimentar dos pacientes, principalmente os oncológicos.
3) É um quadro preocupante? Por quê?
R: A desnutrição é particularmente preocupante em pacientes oncológicos devido a razões relacionadas ao impacto negativo tanto no tratamento, quanto nos resultados de saúde gerais. Ela causa:
– Comprometimento da função imunológica;
– Redução da tolerância ao tratamento;
– Piora na qualidade de vida;
– Atraso na recuperação e cicatrização;
– Aumento da toxicidade do tratamento;
– Impacto na efetividade do tratamento;
– Aumento da mortalidade.
4) Em quais tipos de câncer a incidência de desnutrição é maior?
R: A incidência de desnutrição é particularmente alta em certos tipos de câncer, especialmente aqueles que afetam o trato gastrointestinal ou aqueles que são metabólica e fisicamente mais agressivos, como por exemplo os cânceres de pâncreas, pulmão e cabeça e pescoço.
5) Existe alguma diferença deste distúrbio entre homens e mulheres?
R: Dados mostram que, dos pacientes desnutridos, 60% são homens e 40% são mulheres.
6) Durante o tratamento oncológico, como a desnutrição pode ser evitada?
R: Algumas estratégias podem ser utilizadas para prevenção e cuidado com a desnutrição nos pacientes oncológicos em qualquer fase do seu tratamento. São elas:
7) A família pode contribuir neste caso? Como?
R: O apoio da família é crucial no manejo da desnutrição em pacientes oncológicos, ajudando não só a preservar o estado nutricional do paciente, mas também a melhorar sua qualidade de vida durante um período desafiador. Aqui estão algumas formas como a família pode contribuir efetivamente:
Tratamento humanizado associado à tecnologia! Atualmente, o Hospital de Amor conta com três unidades especializadas em Reabilitação: em Barretos (SP), Araguaína (TO) e Porto Velho (RO), com equipamentos altamente tecnológicos, que auxiliam pacientes oncológicos e não oncológicos na recuperação das funções motoras, auditivas, intelectuais e visuais.
Imagina um videogame com uma tela grande, projetada na parede da sua casa, onde você consegue movimentar coisas apenas com um toque? Essa tecnologia é chamada de realidade virtual, que está presente no NIRVANA, equipamento utilizado nos atendimentos de pacientes dos Centros de Reabilitação do Hospital de Amor, em Barretos e em Araguaína.
Trata-se de um dispositivo que auxilia na reabilitação motora e cognitiva de pacientes que tiveram suas funções perdidas (causadas, em grande maioria, pelo próprio tratamento oncológico) ou diagnosticados com TEA (Transtorno do Espectro Autista), TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade), dislexia e deficiência intelectual. Além disso, o NIRVANA proporciona ao usuário uma experiência imersiva, por meio do seu sistema, criando um ambiente realista de acordo com o que ele vive, possibilitando trabalhar coordenação motora, equilíbrio, destreza manual, amplitude de movimento, estimulação cognitiva e baixa visão.
Uma das principais funções do equipamento é a estimulação neurossensorial, como destaca a educadora intelectual e psicopedagoga do Centro de Reabilitação do HA, Maria Laura de Barros Pedro. “Após uma avaliação do paciente, é realizado um estudo e traçado um plano de tratamento, onde já iniciamos a reabilitação com o NIRVANA. Todos os nossos pacientes, sejam eles oncológicos ou não, passam pelo dispositivo, pois além de acelerar o processo de recuperação e desenvolvimento, é possível trabalhar estimulação, comunicação e cognição através dos exercícios”, explica Maria Laura.
Os exercícios são todos adaptados, o que possibilita atender pacientes de diferentes faixas etárias, condições físicas, motoras e intelectuais. “Durante o processo de reabilitação, aproximadamente 30 pacientes passam por dia no NIRVANA e nós conseguimos adaptar os exercícios em tempo real, aproximando ao máximo da realidade em que o paciente está inserido, seja em sua casa, escola e trabalho. Conforme sua evolução, o próprio sistema vai ajustando os níveis de dificuldade”, destaca a psicopedagoga.
A reabilitação com o NIRVANA, associado a outras estratégias de tratamento, faz com que o paciente seja proativo na realização das tarefas, se tornando cada vez mais independente.
Parceria com Alok
O equipamento está sendo utilizado na reabilitação de pacientes do HA desde 2022, e foi adquirido por meio de uma doação realizada pelo Instituto Alok. O artista doou o cachê de um show realizado durante a Festa do Peão de Americana.
No dia 24 de agosto de 2022, em uma visita ao Hospital de Amor Barretos, o DJ conheceu de perto o dispositivo. Na ocasião, o presidente do HA, Henrique Prata, recebeu o artista e o homenageou com uma placa em seu nome. Em 2023, Alok repetiu o gesto de amor e solidariedade, e doou novamente seu cachê para a instituição, dessa vez o do show realizado durante a Festa do Peão de Barretos.
Doar medula óssea é um gesto de solidariedade que pode ajudar pacientes que têm o transplante como a única chance de cura. E você sabia que, em função das características genéticas do sistema HLA (Human Leucocyte Antigen: que significa Antígeno Leucocitário Humano), esta chance é de 30% entre irmãos e muito menor quando buscamos doadores não-aparentados?
Por este motivo, existem os Registros de Doadores Voluntários em diferentes países, totalizando mais de 38 milhões de doadores no mundo. Dentre eles está o REDOME – terceiro maior registro, responsável pela manutenção das informações de todos os doadores voluntários de medula óssea cadastrados no Brasil e pela identificação de possíveis doadores. Atualmente, ele tem suas atividades coordenadas pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) e representa, para os pacientes brasileiros, a maior chance de encontrar um doador não-aparentado.
Mas afinal, como se tornar um doador voluntário de medula óssea? Entenda o assunto e saiba como você pode salvar vidas!
O que é medula óssea?
A medula óssea é um tecido gelatinoso que ocupa o interior dos ossos, sendo conhecido popularmente por “tutano”. Nela, são produzidos os componentes do sangue: as hemácias (glóbulos vermelhos), os leucócitos (glóbulos brancos) e as plaquetas. O transplante de medula óssea é recomendado a pacientes com doenças que afetam as células do sangue, como as leucemias, por exemplo, e também para os casos de anemia aplástica, linfomas, entre outras.
O transplante é a substituição da medula óssea doente por uma saudável. Com isso, o organismo do paciente transplantado passa a produzir novas células da medula óssea e do sangue.
Quem pode doar?
Para se tornar um doador de medula óssea é necessário:
– Ter entre 18 e 35 anos de idade;
– Estar em bom estado de saúde;
– Não ter doença infecciosa transmissível pelo sangue (como infecção pelo HIV ou hepatite);
– Não apresentar história de doença neoplásica (câncer), hematológica ou autoimune (como lúpus eritematoso sistêmico e artrite reumatoide).
Se você estiver dentro de todos esses requisitos, basta fazer um cadastro no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME).
Como funciona o cadastramento?
Para fazer o cadastro, o doador deve apresentar um documento original de identidade e preencher um formulário com suas informações pessoais. Além disso, será necessária a coleta de uma amostra de sangue (5 ml) para testes de tipificação HLA – fundamental para a compatibilidade do transplante e para identificar suas características
genéticas. Estes dados serão incluídos no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME).
A partir disso, todas as informações genéticas do doador e dos pacientes são cruzadas. Uma vez identificado um potencial doador compatível, ele é contatado e convidado a realizar novos testes de compatibilidade e uma avaliação clínica e laboratorial. Confirmada a compatibilidade com o paciente e o bom estado-de-saúde do doador, a doação é agendada. Este processo costuma levar 60 dias e não é necessária nenhuma mudança de hábitos de vida, de trabalho ou de alimentação.
Como é feita a doação?
A coleta das células-tronco hematopoéticas é realizada em centros de transplante ou hemocentros públicos ou privados de todo o país autorizados pelo Ministério da Saúde. Existem duas formas de doar (por punção ou aférese) e a decisão do procedimento mais adequado é feita pelo médico.
1) No primeiro caso, o doador é anestesiado em centro cirúrgico e requer internação de 24 horas. Uma porção da medula é retirada do interior dos ossos da bacia por meio de punções com agulhas, com duração de cerca de 90 minutos. O doador retorna às suas atividades habituais uma semana após a doação.
2) No segundo procedimento, chamado aférese, o doador toma um medicamento por cinco dias, que faz com que as células da medula óssea circulem na corrente sanguínea. Estas células são retiradas diretamente pelas veias do braço do doador, com uso da máquina de aférese, com duração de cerca de 3 a 4 horas.
• Nos dois casos, a medula óssea do doador se recompõe em apenas 15 dias.
Como fica o paciente pós transplante?
Depois de um tratamento que destrói sua própria medula óssea com quimioterapia e/ou radioterapia, o paciente receberá a nova medula por meio de uma transfusão. Em três semanas, a medula transplantada já estará produzindo células novas.
Onde é possível fazer o cadastro para ser um doador voluntário de medula?
O cadastro de doadores voluntários no REDOME é realizado nos hemocentros de todo o país, portanto, procure o mais próximo de você para obter mais informações. Em Barretos (SP), vá até o Hemonúcleo do Hospital de Amor e nos ajude nessa missão!
• Vale lembrar que: o cadastro permanecerá ativo no REDOME até a pessoa completar 60 anos de idade, ou seja, ela poderá ser selecionada para um paciente ao longo de toda a sua vida. Por este motivo, é muito importante que o doador mantenha seus dados pessoais atualizados – o que pode ser feito por meio do site do próprio REDOME.
Informações:
Em caso de dúvidas, entre em contato com o hemonúcleo do HA pelo telefone: (17) 3321-6600 (ramal: 6941 ou 6753).
Com a sua ajuda podemos aumentar as chances de encontrar doadores compatíveis com nossos pacientes. Seja o herói de alguém! Cadastre-se e seja doador de medula óssea!
Quem não sonha em trabalhar em uma empresa que possui missão e valores bem estabelecidos e colocados em prática; que oferece perspectivas, desenvolvimento pessoal e, acima de tudo, acolhimento aos seus funcionários; que prioriza o propósito; que é comprometida com a construção de um mundo mais sustentável e inclusivo? A procura por uma oportunidade de emprego no Hospital de Amor é grande, não apenas por se tratar de uma instituição de reconhecimento nacional e internacional, ou por ser o maior centro oncológico de atendimento 100% gratuito da América Latina, mas, especialmente, por ser o hospital que salva milhares de vidas, com o melhor e mais humanizado tratamento.
Para se ter uma ideia, só no ano de 2023, até o mês de julho, a equipe de recrutamento e seleção do HA admitiu, aproximadamente, 1.719 colaboradores – o que representa uma média de 243 contratações por mês. Com o objetivo de otimizar os processos seletivos e facilitar a conclusão das etapas, o Hospital de Amor dará início a utilização de uma nova plataforma digital de recrutamento: a RM TOTVS. “Rápida e prática, os candidatos que possuem interesse em atuar na empresa não precisarão se deslocarem de suas residências para entregar um currículo ou realizar uma entrevista, pois a tecnologia nos fornecerá praticidade para realizar o preenchimento dessas etapas em qualquer lugar ou momento. Basta acessar ‘ha.com.vc/vagas’ e selecionar a vaga que almeja concorrer no momento”, afirmou a analista de Gestão de RH do HA, Mirela Machado.
De acordo com a analista, a nova plataforma de recrutamento começará a ser utilizada a partir do dia 1º de agosto, tanto para os fluxos de processos das unidades de Barretos (SP), quanto para as outras espalhadas pelo país. “A partir desta tecnologia, nós conseguimos unificar todos os processos em uma única plataforma, otimizando os processos de Gestão de Pessoas da instituição”, explicou.
Como funcionará a RM TOTVS
Ao cadastrar o currículo na plataforma digital selecionando a vaga desejada, o recrutador realizará a triagem e, posteriormente, via WhatsApp ou e-mail, entrará em contato com o candidato informando-o sobre a oportunidade (ou seja, carga horária, base salarial e benefícios oferecidos pela empresa) e sobre todos os requisitos exigidos. Depois, agendará uma entrevista on-line, dará as orientações sobre os próximos passos do processo seletivo e as devolutivas, sejam elas positivas ou negativas. Somente nas etapas difíceis de serem realizadas de forma virtual, é que o candidato virá presencialmente à instituição, evitando-se ao máximo a necessidade de deslocamento.
“Outro grande diferencial da plataforma é que não é necessário possuir uma vaga em aberta no sistema para os interessados participarem dos processos. O candidato poderá cadastrar o currículo na RM TOTVS e, por meio de uma triagem automática (e se o perfil estiver alinhado com os requisitos e qualificações da vaga), a mesma o incluirá no processo de seleção, não necessitando de vários acessos para verificar as vagas de interesse disponíveis”, contou Mirela.
Os currículos ficarão cadastrados na plataforma com todos os dados preenchidos no período de 12 meses. Após esse tempo, caso o candidato não seja selecionado para nenhuma vaga, o cadastro será excluído automaticamente – de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) – podendo repetir o processo de cadastro novamente.
Benefícios
Segundo a analista de analista de Gestão de RH do HA, a utilização da RM TOTVS trará inúmeros benefícios, tanto para os candidatos, quanto para a própria instituição.
• Para os candidatos: a nova plataforma traz praticidade ao candidato, pois ele consegue cadastrar o currículo mesmo não possuindo vagas disponíveis, ficando apto para futuras seleções. Além disso, é possível e muito fácil excluir todos os dados registrados a qualquer momento.
• Para o HA: os colaboradores da instituição também podem cadastrar o currículo na plataforma de recrutamento uma única vez, especificando todas as vivências profissionais, qualificações e especializações, facilitando a identificação de talentos nos processos internos, otimizando as seleções.
Dica para um bom cadastro
Para que os candidatos utilizem a plataforma de maneira assertiva e eficaz, e equipe de Gestão de Pessoas do HA preparou três ‘dicas de ouro’ para ajudá-los a conquistar do tão sonhado emprego no Hospital de Amor. São elas:
– preencha todas as informações com muita atenção e não economize na descrição de suas vivências profissionais, principais atribuições, atividades desempenhadas nos empregos anteriores ou atual, cursos, graduações e especializações. Quanto mais informações você inserir na plataforma, maior a chance de a inteligência artificial (IA) identificar o seu cadastro como sendo compatível com a vaga, fazendo com que o seu currículo apareça (dentro de um banco de talentos com mais de cinco mil inscritos) em primeiro para o recrutador.
– atente-se ao preenchimento de datas iniciais e finais relacionadas as experiências profissionais e cursos e, principalmente, no número de telefone e e-mail indicados no cadastrado e no currículo. São por meio deles que a instituição entrará em contato com você.
– assista com muita atenção ao vídeo explicativo e confira o passo a passo para realizar o cadastro. Se ainda assim surgir alguma dúvida, entre em contato com a equipe de recrutamento e seleção do HA, pelo telefone: (17) 3321-6600, ramais 6811/6812.
“A equipe de recrutamento e seleção do HA visa não somente o conhecimento técnico do candidato, mas também o comportamental, buscando avaliar, além do que o indivíduo possui de sabedoria ou conhecimento teórico e prático, como ele lida com as situações cotidianas e como isto se alinha com a cultura organizacional humanizada da instituição. Como ele se percebe no mundo e como trata as pessoas a sua volta, seja colegas de trabalho, lideranças, mas, principalmente, os pacientes”, finalizou Mirela.
Aproveite as oportunidades disponíveis, utilize a nova plataforma de recrutamento e faça parte do time HA. Acesse: ha.com.vc/vagas e boa sorte!
Em abril de 2012, a colaboradora do Hospital de Amor Barretos (SP), Deize de Oliveira (43 anos), descobriu que estava com mais de mil pólipos no intestino (alterações que podem aparecer no intestino devido à proliferação excessiva de células presentes na mucosa no intestino grosso). Apesar do número impactar, a história dela e de sua família é muito mais impressionante!
Tudo começou quando Deize tinha apenas dois anos e seu pai foi diagnosticado com câncer colorretal. Ele não resistiu ao tratamento, mas a família não sabia que a doença tinha grandes chances de ser hereditária. Quando ela completou 31 anos, uma nova preocupação surgiu: seu irmão começou a sentir fortes dores na barriga e a ter sangramento nas fezes. Ao realizar alguns procedimentos, foi diagnosticado com câncer de intestino – o mesmo tipo que levou seu pai. E ele também não resistiu. Foi aí que uma médica do departamento de Oncogenética do HA orientou Deize a fazer exames preventivos, pois as chances dela também se tornar paciente oncológica eram altas.
Ainda que sem sintomas, ela cedeu ao rastreamento e, após uma colonoscopia, foram detectados mais de mil pólipos intestinais. “O caso era cirúrgico, mas o meu maior medo era precisar utilizar a bolsa de colostomia. Depois da cirurgia, na sala de recuperação, escutei a voz do médico me dando a notícia de que o procedimento tinha sido um sucesso e não seria necessário colocar bolsa”, afirmou.
Todo esse processo, tanto da Deize, quanto do irmão, foi realizado no Hospital de Amor. Na época, ela atuava no departamento de nutrição e, após o afastamento por conta da cirurgia, foi promovida a auxiliar no setor de radiologia. Animada com o sucesso do tratamento e com a promoção, ela começou um curso na área. “Graças a Deus e ao HA, hoje eu sou técnica em radiologia e estou viva”.
Ao ressaltar a importância da prevenção, ela se emociona! “É extremamente importante estar em dia com os exames preventivos. Se tivéssemos ido ao médico antes, meu irmão estaria aqui comigo hoje. Minha dica é: se você está sentindo qualquer sintoma, procure um médico de sua confiança. E se você tem casos de câncer na família, recorra ao setor de oncogenética, pois a doença pode ser hereditária”, declarou.
Atualmente, Deize atua como técnica de radiologia no Hospital de Amor e faz acompanhamento anual para ressecar os pólipos. Seus três filhos são saudáveis, porém, por conta do histórico familiar, o mais velho, Eduardo (24 anos), também já deu início aos exames preventivos na instituição.
Oncogenética no Hospital de Amor
A Oncogenética é a uma área médica que acompanha pacientes que possuem um maior risco de desenvolvimento de câncer por conta de fatores hereditários. Esse tipo de acompanhamento só é indicado em casos específicos e, nessas situações, pode ser um grande aliado para identificar a predisposição, a fim de realizar a detecção precoce de alguns tipos de tumores.
O Hospital de Amor oferece este tipo de acompanhamento por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), graças à sua estrutura voltada para pesquisa científica em oncologia. De acordo com o médico oncogeneticista da instituição, Augusto Antoniazzi, quando há a identificação de que a doença seja hereditária em um paciente da instituição, inicia-se também a investigação com seus familiares. “Por meio do paciente, nós conseguimos também identificar familiares com risco aumentado de câncer e propor estratégias de prevenção e redução de risco para eles”. Então, caso a equipe identifique um familiar saudável, sem o diagnóstico para câncer, é capaz fazer um programa de prevenção para ele. Com isso, é possível evitar que o câncer seja diagnosticado em estágios mais tardios, aumentando consideravelmente as chances de cura.
Em alguns tipos de tumores da doença é possível realizar um tratamento baseado na mutação genética, com medicações específicas que melhoram seu desfecho. Para a maioria dos genes que pré-dispõem ao câncer, o teste genético é realizado já na idade adulta. Mas, existem casos onde ele pode ser feito ainda infância.
O dia 24 de março é sempre uma data muito especial e significativa para o Hospital de Amor. Ela representa o início de tudo, quando no ano de 1962 o casal de médicos visionários, Dr. Paulo Prata (in memoriam) e Dra. Scylla Duarte Prata, fundaram um dos maiores centros de tratamento oncológico da América Latina, responsável por atender pacientes de todo Brasil e de países vizinhos, de forma humanizada e 100% gratuita.
De lá para cá, em 61 anos de história, muita coisa aconteceu! A instituição ultrapassou limites, barreiras e fronteiras para levar saúde de qualidade a todas as pessoas. O seu programa de prevenção de câncer alcançou números de diagnósticos precoces inimagináveis, por meio de suas unidades fixas e móveis. Seus atendimentos de excelência (via Sistema Único de Saúde) em unidades de tratamento espalhadas pelo país, estruturas altamente tecnológicas, procedimentos avançados e resultados inovadores em ensino e pesquisa, fizeram a instituição ser reconhecida internacionalmente.
São 61 anos transformando a realidade da saúde pública do país, escrevendo novos capítulos na história de muitas famílias e salvando milhares de vidas! É claro que nada disse seria possível sem a contribuição de doadores, parceiros e voluntários, que ajudam a instituição a sanar seu déficit mensal milionário. Entretanto, muito além de oferecer acolhimento e um tratamento digno, o Hospital de Amor oferece: AMOR! E sabe o que é mais incrível e gratificante? Este sentimento que está enraizado em sua missão, é genuinamente recíproco!
Neste aniversário, quem ganha o presente é o HA! Confira alguns relatos emocionantes e repletos de amor (e que representam centenas de outros que recebemos diariamente) de pacientes que estão ou já estiveram em tratamento na instituição.
Alessandra Fernandes (Anápolis – GO)
Em janeiro de 2020, fui diagnosticada com câncer de mama HER2 invasivo infiltrante. Logo após a descoberta da doença, minha família, em especial meu irmão Hermes, se preocupou muito comigo e quis ele que eu tivesse o melhor atendimento possível. Dessa forma, ele e alguns amigos deram andamento ao encaminhamento para Barretos (SP). Mas Deus reservou algo muito especial para mim: Jales (SP). Lá eu recebi o amor, a humanização e o carinho de muitos que passaram pelos meus atendimentos. Recebi 16 aplicações de quimioterapia, 19 sessões de radioterapia, passei por duas cirurgias e por fim, 17 imunoterapias. Transpus a barreira de 1.400 km semanais de ônibus. Venci o processo e atingi o propósito! Quero aqui agradecer a todos por tudo e por tanto que recebi. Desejo ao Hospital de Amor o melhor deste mundo. Obrigada de coração. Que Deus sempre encaminhe pessoas maravilhosas e dispostas a lutar pelo ideal, hoje continuado pelo sr. Henrique Prata. Deus os abençoe sempre. Obrigada.
Ah! Transformei minha doença em militância. Hoje procuro levar informação através de palestras e bate-papos àquelas pessoas que precisam saber da importância do autocuidado, dos direitos de um paciente oncológico e que o câncer não é uma sentença de morte. Há vida após a turbulência. Hoje estou aqui contando a minha história a vocês. Orgulho do que conquistei. Obrigada, família e amigos que seguraram (financeiro e afetivo) minhas mãos durante todo esse período. Obrigada, equipe de Fernandópolis (SP). Vocês são demais. Obrigada, Dr. André, Rosa, Luana Xavier, Luciene, Denise, Nebling, Patrícia Estevo, William Ricardo, Sérgio, Michele, Tainá, Alessandro, Amanda, Priscila, Aniele, Liane…Amo vocês e o que representam para mim!
Geraldo Júnior (Goiânia – GO)
MUITO, MUITO, MUITO AMOR POR AQUI!
Quero parabenizar e enaltecer ao idealizador e todos que atuam juntos ao HA. O Hospital de Amor foi a melhor oportunidade de ver a vida com mais amor e acolhimento, vindo de Goiânia (GO), onde não consegui suporte quando fui diagnosticado com câncer colorretal e metástase no fígado. Foi um gigantesco susto de primeira, mas quando fui acolhido pelo Hospital de Amor, unidade de Jales (SP), minha esperança em continuar vivendo veio, através de muito amor de todos do Hospital, desde a recepção, pessoal do laboratório, equipe de exames de imagens, da limpeza, do lanche, enfermeiros e médicos. Sinto-me cada vez mais acolhido, não é fácil, mas aqui se torna mais leve. Gratidão eterna!
Ricarda Rodriguez (Venezuela – VE)
Sou Ricarda Solideiner Rodriguez Acevedo, uma venezuelana que chegou ao Brasil em fevereiro de 2019, com uma luz de esperança de poder me tratar do câncer que sofro. Graças ao nosso Pai Celestial, o Hospital de Amor abriu suas portas para mim! Até agora eles me deram todo o amor e ajuda, e eu sou sinceramente grata por ter esse privilégio. Mesmo sendo estrangeira não tive nenhuma diferença, pelo contrário, eles me trataram como uma brasileira! Sou eternamente grata ao Hospital de Amor e toda sua equipe. Vocês são os melhores do mundo!
Joyce Lustosa (Indaiatuba – SP)
Em 19/04/2005, com apenas 10 anos, dei início ao meu tratamento no HA. Por ser portadora de moléstia classificada no CID 10 sob o número C40, fui diagnosticada com Osteossarcoma Maligno. Fui submetida ao protocolo de tratamento com quimioterapia neo-adjuvante; cirurgia com ressecção tumoral e substituição com endoprótese em úmero direito; e quimioterapia adjuvante. Tive revisão da prótese em 16/12/2011. Evolui com soltura da endoprótese, onde foi realizado nova cirurgia para colocação de endoprótese de úmero total em braço direito. Hoje, faço acompanhamento oncológico e apresento diminuição de força e amplitude de movimento em membro superior direito, o que incapacita para atividade a qualquer esforço físico.
Sou imensamente grata a Deus e a TODOS que fazem parte dessa família maravilhosa que é esse hospital. Desde os faxineiros(as), enfermeiros(as), médicos(as), motoristas, cassa de acolhimento, todos, sem distinção de nível. Todos que fazem parte, que transmitem o bem, que são guiados por Deus. Sou imensamente grata por tudo que já passei, porque venci essa luta ao lado das pessoas que sempre estiveram ao meu lado, me ajudaram e me apoiaram.
Lívia Loami (Barretos – SP)
Era dezembro de 2018. Trabalhava no NAP (Núcleo de Apoio ao Pesquisador) da Prevenção do HA. Tive a oportunidade, nessa data, de realizar o sonho de defender o doutorado. Fazia mais de um ano que tinha uma coceira insuportável no corpo. Acordava a noite por causa dela. Acompanhava com especialista, fazia tratamento e nada. Março de 2019 tive sintomas de gripe: tosse e febre. Fui ao pronto socorro, fiz exames e me disseram que era pneumonia. Sete dias afastada. Dez dias de antibiótico. No 7º dia já estava ótima (mas continuava coçando). Uma semana depois, a tosse voltou. Repeti os exames (raio-X, tomografia, etc.) e veio o laudo: um monte de linfonodos aumentados, massa de 12cm entre os pulmões, veias invadidas pelo tumor. Achei que era o fim. O chão abriu. É sério! Senti tudo aquilo que já tinha ouvido e visto acontecer muitas vezes enquanto trabalhava na prevenção da instituição. Receber o diagnóstico de câncer é triste. Dói. Você olha para os filhos (na época eles tinham 3 e 6 anos) e só quer ter a chance de vê-los crescer. Fui de funcionária, em um dia, para paciente no dia seguinte. Estive do outro lado, deitada na cama para receber a quimioterapia. Colocando máscara para fazer radioterapia. Muitas punções. Fraqueza. Cansaço. E esperança. Muita vontade de viver. Foram 6 meses de tratamento. O dia em que eu pude voltar a comer o que gosto parecia ser o maior prêmio que recebi. Chorei. Vibrei! Tocar aquele sino da radioterapia, então… foi libertador!
Janeiro de 2020, voltei a ser colaboradora. Mas, dessa vez, dentro da radioterapia. Aliás, que equipe! Quando o desespero bateu em uma das sessões de radioterapia, não precisou palavras. O abraço daquelas meninas me salvou. No final, depois da onda ter abaixado e a tempestade passado, ganhei um presente de Deus. Meu milagrinho, minha Rebeca, que nasceu dia 22/12/2020. E continuamos firme, vivendo a cada dia, sem mais câncer, só sendo feliz. E glória a Deus por isso!
São depoimentos como estes que fazem o HA continuar! Que venham mais 61 anos pela frente, mais Alessandras, Geraldos, Ricardas, Joyces e Lívias com lindos relatos, muito mais vidas salvas! Obrigado, queridos pacientes. Vocês são nossos maiores presentes!
No Brasil, o câncer de pele é o mais frequente entre todos os tipos da doença. Segundo estimativas do INCA (Instituto Nacional de Câncer), entre 2023 e 2025, são esperados 705 mil novos casos de câncer no país por ano, dos quais 31,3% devem ser de pele não melanoma, o que corresponde a pouco mais de 220 mil novos casos. Quanto ao câncer de pele melanoma, o número de casos novos estimados é de quase 9 mil por ano, mas, apesar de ser menos comum, merece atenção, pois é considerado um tipo mais grave da doença, devido à sua alta possibilidade de provocar metástase (que é disseminação do câncer para outros órgãos) e alto índice de mortalidade quando diagnosticado tardiamente. De modo geral, o prognóstico desse tipo de câncer pode ser considerado bom quando há detecção em sua fase inicial. Por isso, estratégias de prevenção e diagnóstico precoce devem ser prioritárias.
Diante desse cenário, o Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) do Hospital de Amor apresentou um projeto de estudo, que foi selecionado e acaba de receber o fomento do Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica – PRONON, implantado pelo Ministério da Saúde para incentivar ações e serviços desenvolvidos por entidades, associações e fundações privadas sem fins lucrativos no campo da oncologia. A proposta é criar uma cabine de autoatendimento que ficará à disposição do público durante nove meses, em locais de grande circulação, facilitando o acesso à uma avaliação primária, incialmente, com a comunidade de Barretos (SP).
Nesse período, o equipamento coletará informações dos usuários, como dados cadastrais e imagens, que serão enviados diretamente para o HA. Com essas informações em mãos, um laudo será gerado e, no caso de lesões suspeitas, esse usuário será convocado com prioridade para análise mais precisa com um médico especialista. Além disso, a cabine contará também com experiências que visam proporcionar o aprendizado da população sobre como prevenir o câncer de pele, como identificar possíveis melanomas e também sobre a importância do uso do filtro solar.
O projeto, que está sob responsabilidade do Dr. Vinicius de Lima Vazquez, cirurgião oncológico do HA e Diretor Executivo do IEP; da Dra. Vanessa D´Andretta Tanaka, dermatologista do HA; e da Dra. Raquel Descie Veraldi Leite, fisioterapeuta e doutora em Oncologia pelo HA, deve ter início no primeiro semestre deste ano e prevê, ainda, equipar todas as Unidades Básicas de Saúde do município com dermatoscópios, expandindo o projeto de teledermatologia da instituição, com o intuito de tornar mais eficiente a comunicação entre os profissionais da Atenção Básica de Saúde e a equipe do departamento de Prevenção do HA.
Segundo a Dra. Raquel, trabalhar a Educação em Saúde com a população também fará parte das ações, com a distribuição de materiais informativos e treinamentos para vários grupos da sociedade, como profissionais de saúde da Atenção Básica e trabalhadores de estética corporal, incluindo tatuadores, massagistas, manicures, entre outros. “Isso porque levar conhecimento faz com que os cidadãos se tornem autônomos na questão de tomar as próprias decisões em relação a sua própria saúde, de sua família e comunidade. O diagnóstico é crucial e aumenta as chances de um tratamento mais efetivo, uma melhor recuperação e uma maior qualidade de vida”, reforçou a fisioterapeuta e pesquisadora.
Assim como acontece em outros meses do ano, dezembro também possui uma campanha superimportante: o ‘Dezembro Laranja’, que tem o objetivo de promover a conscientização sobre o câncer de pele, enfatizando a importância da prevenção e do diagnóstico precoce.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o câncer de pele corresponde a 33% dos casos de cânceres no Brasil. Além disso, dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) indicam que, a cada ano, são registrados 185 mil novos casos da doença. Com números tão alarmantes, é preciso estar atento aos sinais e sintomas, pois o diagnóstico precoce salva vidas!
As dermatologistas do Hospital de Amor, Dra. Cristiane Cárcano e Dra. Vanessa Tanaka, esclareceram as principais dúvidas sobre o tema. Confira!
– O que é e o que representa a campanha ‘Dezembro Laranja’?
R.: A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) promove uma campanha nacional, anualmente, voltada ao combate do câncer da pele, denominada: ‘Dezembro Laranja’.
– Qual é o objetivo desta ação?
R.: O objetivo do ‘Dezembro Laranja’ é promover a conscientização da população sobre o câncer de pele, enfatizando a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. “Não espere até sentir na pele” – este é o tema da campanha de 2022.
– Em relação aos números, quantos casos de câncer de pele são detectados por ano? Qual é a incidência?
R.: De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), 30% de todos os tumores malignos diagnosticados no Brasil correspondem ao câncer da pele. É o tipo de câncer mais incidente no Brasil, com cerca de 190 mil novos casos ao ano.
– Quais são os sintomas do câncer de pele?
R.: Os sinais e sintomas deste tipo de tumor são muito variáveis. Os cânceres de pele mais comuns são o carcinoma basocelular, o carcinoma espinocelular e o melanoma. Mas, de uma maneira geral, alguns sinais de alerta para o câncer de pele são: a mudança na aparência de manchas de nascença; o crescimento rápido de alguma pinta ou de uma lesão de pele nova; e a mudança na coloração ou na textura de um sinal ou de uma pinta. O câncer de pele também pode se manifestar como feridas que sagram e que não cicatrizam.
– Como evitar o câncer de pele?
R.: Evitar a exposição excessiva ao sol e proteger a pele dos efeitos da radiação ultravioleta são as melhores estratégias para prevenir o câncer de pele. Os grupos de maior risco para desenvolver a doença são as pessoas de pele clara, com sardas, cabelos claros ou ruivos, olhos claros, que trabalham expostas ao sol e aquelas com história familiar de câncer de pele. Pessoas com histórico de queimaduras solares e aquelas que possuem muitas pintas também devem ter atenção e cuidados redobrados. As principais medidas de proteção são: usar chapéus, camisetas, óculos escuros; cobrir as áreas expostas ao sol com roupas apropriadas; evitar a exposição solar entre 10 e 16 horas; usar filtros solares diariamente e não somente em horários de lazer ou diversão. Utilizar um produto que proteja contra radiação UVA e UVB e tenha um fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo. Reaplicar o protetor solar a cada 2 horas ou menos nas atividades de lazer ao ar livre. Observar regularmente a própria pele à procura de pintas ou sinais suspeitos; manter bebês e crianças protegidos do sol (filtros solares podem ser usados a partir dos seis meses); e consultar um dermatologista uma vez ao ano, no mínimo, para um exame completo.
O Hospital de Amor Barretos, a Santa Casa de Misericórdia de Barretos, a Faculdade de Ciências da Saúde Dr. Paulo Prata (FACISB) e o AME Barretos apoiam o “Dezembro Laranja”. Em caso de outras dúvidas, entre em contato com o médico de sua confiança e se cuide! Confira também a nossa playlist especial sobre o tema em nosso canal no Youtube, acesse: ha.com.vc/dezembrolaranja.
Reencontro! Após dois anos de pandemia, esse foi o espírito do “Encontro Anual de Prestação de Contas” do Hospital de Amor, realizado presencialmente no último dia 5 de setembro, em Barretos (SP), pelo departamento de Parcerias Corporativas do HA.
Os mais de 100 participantes do país e do exterior, todos parceiros e doadores da instituição, puderam conferir a apresentação dos indicadores do centro oncológico e como as doações contribuem, na prática, com o serviço de prevenção, assistência, ensino e pesquisa em câncer. A cerimônia contou com o depoimento da coordenadora do setor de Governança Clínica do hospital, Dra. Cristina Prata; com o diretor executivo do Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) do HA, Dr. Vinicius Vazquez; com o diretor científico do IRCAD América Latina e diretor do Harena Inovação, Dr. Luis Gustavo Romagnolo; e com o cientista de dados da instituição, André Pinto, onde deram uma visão geral sobre o que a entidade faz com os recursos recebidos.
De acordo com o gerente de Parcerias Corporativas do HA, Cleber Delalibera, o evento visou integrar e ofertar uma verdadeira imersão na entidade que é a maior referência no assunto na América Latina, promovendo a conexão necessária para os desafios do futuro. “A programação do encontro deste ano, foi pensada com o intuito de gerar uma reflexão maior sobre o que é possível fazer para continuar a construir coletivamente um serviço pautado pela humanização e alta tecnologia. Por isso, tivemos a honra de receber, agradecer e homenagear empresas que já contribuem com o Hospital de Amor, sobretudo, por meio dos incentivos fiscais”, afirmou.
Para o presidente do HA, Henrique Prata, o “Encontro Anual de Prestação de Contas” é parte de algo muito importante para a instituição, que é a transparência! “Honestidade de fazer o que é certo, independentemente do quanto custe”, declarou. Todas as destinações impactam na melhoria da governança, no desenvolvimento de soluções tecnológicas inovadoras, no alcance de números altamente positivos em prevenção e tratamento do câncer, e tantos outros aspectos que dão dignidade e qualidade de vida ao paciente. Cada uma dessas ações foi exposta em detalhes no ‘Relatório Anual de Prestação de Contas 2021’.
Parceria internacional
Um dos grandes motivos de orgulho do Hospital de Amor, é sua parceria de longos anos com o hospital que é referência mundial em medicina pediátrica, o St. Jude Children’s Research Hospital. E para abrilhantar ainda mais o evento, a vice-presidente da Global Alliances ALSAC, Suheir Rasul, esteve presente, participou da cerimônia e declarou que o HA é considerado um fenômeno em pediatria.
“Nós, do St. Jude, acreditamos que nenhuma criança deveria morrer de câncer, não somente na América, mas no mundo. Isso é inaceitável pra nós! Por isso, precisamos trabalhar juntos, como uma família, compartilhando tudo o que sabemos, de modo que nos unamos (parceiros, colaboradores e voluntários) para fazer isso acontecer. Aqui, vocês têm um hospital de excelência no Brasil, com habilidade de atender pessoas que estão em lugares distantes. O trabalho que o Hospital de Amor realiza é fenomenal! É um trabalho incrível e eu estou tão impressionada e tão honrada! Este hospital é um centro de excelência pelo que vocês fazem, pelo poder que vocês têm, pelo trabalho que vocês estão fazendo. E nenhum outro hospital que eu visitei tem feito isso pelo país afora. Eu falo de todo o meu coração: nós aprendemos com vocês”, finalizou.
A cirurgia minimamente invasiva é uma conquista da medicina, sobretudo pelos diversos benefícios levados aos pacientes por meio das técnicas que limitam o tamanho das incisões, diminuindo assim, o risco de infecções, por exemplo. Atualmente, o método já é utilizado em praticamente todos os órgãos e estruturas do corpo humano. Acompanhando essa evolução e reconhecido internacionalmente como referência em treinamento de cirurgia minimamente invasiva, o IRCAD América Latina, localizado em Barretos (SP), oferece o ‘Programa de Capacitação em Cirurgia Robótica Colorretal’ para médicos cirurgiões interessados de todo Brasil e outros países.
A cirurgia robótica já é uma realidade nos grandes centros e considerada uma evolução da cirurgia minimamente invasiva por laparoscopia. Com a entrada no mercado de novas plataformas robóticas e a diminuição do preço de aquisição destes robôs, este tipo de cirurgia será cada vez mais difundida e exigirá dos cirurgiões formação adequada para executá-la. Pensando nisso, o programa tem como intuito habilitar profissionais para a realização de procedimentos cirúrgicos robóticos, por meio do treinamento observacional e prático, acompanhando o que há de mais moderno na atualidade, de modo que os participantes possam prestar cuidados seguros e eficazes aos seus pacientes. O curso almeja capacitar cirurgiões colorretais, ou seja, médicos especialistas no tratamento do aparelho digestivo e demais cirurgiões gerais, com experiência em laparoscopia, que tenham conhecimento dos benefícios da cirurgia robótica e queiram impulsionar suas carreiras, acompanhando, assim, a evolução das cirurgias minimamente invasivas, com o apoio de estrutura e ferramentas modernas.
Esta capacitação é credenciada pelo Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC), que em 2020, junto à Associação Médica Brasileira (AMIB), definiram diretrizes para Certificação em Cirurgia Robótica no Brasil, propondo um currículo mínimo para o desenvolvimento de proficiência na realização de procedimentos cirúrgicos robóticos e então, passaram a credenciar centros que estariam aptos a treinar cirurgiões. Atualmente, existem 17 hospitais credenciados pelo CBC, que podem fornecer este tipo de certificação, e o IRCAD América Latina é um deles. Além de concluir a capacitação completa, o aluno também recebe a acreditação do Colégio Americano de Cirurgiões (ACS) – ressaltando que, o IRCAD América Latina é a única instituição brasileira que obtém este selo de qualidade.
Único lugar no Brasil que oferece o programa completo
Além de oferecer uma das melhores estruturas do país, o programa tem alguns diferenciais:
– A plataforma robótica conta com dois consoles, que é o modelo ideal para ensino, pois possibilita o trabalho em conjunto entre aluno e preceptor durante os procedimentos cirúrgicos;
– Tempo de conclusão do treinamento também é um diferencial. O Colégio Brasileiro de Cirurgiões indica que a capacitação seja concluída em até 6 meses e, no IRCAD, os alunos conseguem concluir em três meses de formação;
– O aluno está totalmente focado no aprendizado e desenvolvimento de suas habilidades, já que toda a seleção de casos e acompanhamento no pré e pós-operatório, é realizado pelo time de preceptores do Hospital de
Amor, enquanto nos demais programas, os alunos precisam ‘captar’ os pacientes para realizar o treinamento.
Dentre alguns professores que ministram o curso, estão o diretor científico do IRCAD, Dr. Armando Melani; o coordenador científico do IRCAD e diretor de inovação do Hospital de Amor, Dr. Luís Gustavo Romagnolo; e o cirurgião oncológico especialista em colorretal do HA, Dr. Carlos Véo, entre outros especialistas.
De acordo com o Romagnolo, o programa é um treinamento completo, desde a fase conceitual e observacional até a fase clínica, e possibilita que o aluno esteja ao lado dos preceptores todo o tempo, principalmente nas tomadas de decisões cirúrgicas, trazendo confiança, precisão e destreza significante ao aluno. “O treinamento em duplo console permite um desenvolvimento rápido das habilidades, da sensibilidade de áptica, da visão 3D, com acompanhamento, instrução e correção imediata durante as intervenções”, ressalta o especialista.
O programa é dividido em cinco etapas
A 1ª fase é ‘Conceitual’ e ocorre on-line. As aulas apresentam os princípios da Cirurgia Robótica e técnicas cirúrgicas. A 2ª fase é a ‘Observação e Assistência – Treinamento Observacional’ em sala cirúrgica sob tutoria (unidade Barretos), quando os participantes poderão acompanhar 10 procedimentos cirúrgicos robóticos como observador e/ou assistente de campo, geralmente, 5 em cada posição, além do acompanhamento da rotina da equipe cirúrgica, conhecendo assim suas especificidades. Na 3ª fase ocorre a ‘Simulação’ (unidade Rio de Janeiro). Trata-se do treinamento em Simulador de Cirurgia Robótica (Mimic ou Simbionix) – 24 horas. Na 4ª fase, ocorre o ‘In-Service’ (unidade Barretos), quando é ensinado sobre funcionalidades e utilização da plataforma robótica ‘Da Vinci SI’, o posicionamento correto dos portais para os diferentes procedimentos cirúrgicos e treinamento em console com realização de dissecção e sutura em modelos biológicos. Por fim, na 5ª fase, o aluno realiza a ‘Aplicação’ – Prática cirúrgica sob tutoria (unidade Barretos), quando são realizados 10 procedimentos cirúrgicos robóticos colorretais, sob supervisão e auxílio de um preceptor.
Ao todo, por semestre, são disponibilizadas 9 vagas, sendo 18 alunos por ano. As aulas inaugurais tiveram início em novembro de 2021. Para este ano de 2022, ainda estão disponíveis duas vagas. O pagamento ocorre de maneira individual e personalizada para cada aluno, que pode diluir os pagamentos ao longo de um ano. Para saber mais sobre o programa que se encerra em dezembro deste ano e fazer a inscrição, os interessados deverão acessar o site: www.ircadamericalatina.com.br, ou ligar para (17) 3321-7005.