
O Hospital de Amor recebeu do município de Mirandópolis (SP), uma entrega de produtos alimentícios. A instituição foi presenteada com 139 litros de leite. Essa doação especial é de extrema importância para o HA.
Agradecemos a generosidade de todos os envolvidos e o carinho com o Hospital!

O Hospital de Amor recebeu da AVCCI do município de Ituiutaba (MG), uma entrega de produtos alimentícios. A instituição foi presenteada com cinco caixas de cenoura. Essa doação especial é de extrema importância para o HA.
Agradecemos a generosidade de todos os envolvidos e o carinho com o Hospital!

Há alguns meses, diversos portais de notícia divulgaram que o cantor João Neto, da dupla com Frederico, havia passado por uma cirurgia para retirada de um carcinoma (tumor maligno epitelial ou glandular). A descoberta aconteceu durante alguns exames de rotina do cantor, que diagnosticou um câncer de tireoide e o levou a iniciar seu tratamento no Hospital de Amor, em Barretos (SP) – uma das maiores referências em tratamento e assistência oncológica da América Latina.
Pouco agressivo e com uma sobrevida de 95%, esse tipo de tumor acomete três vezes mais mulheres do que homens. Apesar do alto índice de cura, é uma doença não muito divulgada. O que você sabe sobre o câncer de tireoide? Neste Julho Verde – período em que é realizada a campanha nacional de prevenção contra o câncer de cabeça e pescoço, que visa conscientizar a população sobre a doença, seus principais fatores de risco e formas de preveni-la – o HA conversou com o médico cirurgião do departamento de cabeça e pescoço da instituição, Dr. Ricardo Ribeiro Gama, e preparou uma matéria especial sobre o assunto.
Confira a entrevista e se informe!
Como se desenvolve o câncer de tireoide?
R.: O câncer de tireoide, como qualquer outro tipo de câncer, é uma doença genética, ou seja, que tem uma alteração no seu código genético, nós chamamos de mutação. Essa mutação leva ao desenvolvimento do câncer e pode ser desenvolvida por fatores externos, como: tabaco e álcool, mas também por fatores desconhecidos, como simplesmente ocorrer em nosso código genético por uma herança familiar ou uma predisposição específica. E no caso do câncer de tireoide, isso não é diferente! Não quer dizer que ele seja obrigatoriamente hereditário, mas que a maior parte deles é.
Como ele afeta o organismo?
R.: O câncer de tireoide é como qualquer outro câncer: um tumor maligno que tem a capacidade de se disseminar e se desenvolver, comprometendo não só a tireoide, mas os linfonodos, popularmente conhecidos como ínguas, podendo até se disseminar para outros órgãos, principalmente os ossos e os pulmões. Quando não tratado adequadamente, além de se disseminar, em raros casos ele pode ser fatal.
Qual a função da tireoide para o corpo?
R.: A tireoide produz hormônios que regulam a função de diversos órgãos do nosso corpo. Por isso, os hormônios da tireoide são conhecidos como hormônios do metabolismo. Eles são de extrema importância, pois quando existe, por exemplo, uma pessoa que tenha diminuição da produção desses hormônios, ou seja, quando a tireoide não está funcionando adequadamente, a pessoa se sentirá mais fraca, cansada, indisposta, sonolenta, com o raciocino mais lento, a memória ruim, o coração batendo mais devagar, o pulso e o rim lentificado. Pode existir também o aumento do colesterol, tanto no homem quanto na mulher, e afetar diversos órgãos. Isso mostra o quão importante são os hormônios da tireoide.
Existem sintomas nesse tipo de câncer? Quais são os principais?
R.: Normalmente, quando o câncer de tireoide está no início, ele não dá muitos sintomas e, se ele desperta algum sinal, é porque provavelmente está em fase mais avançada. Por exemplo, se o tumor crescer muito no pescoço, ele pode invadir estruturas importantes, como a traqueia – que é responsável pela respiração e pode causar falta de ar; os nervos da voz – que pode causar rouquidão; e o esôfago – que é o órgão responsável por transportar alimentos e líquidos e pode causar dificuldades para engolir.
Mas, tudo isso é raro, pois normalmente o câncer de tireoide é diagnosticado em fases iniciais e o tumor não altera as funções desse órgão. Em geral, o câncer de tireoide não tem um fator de risco conhecido. De acordo com o consenso entre a literatura médica, a exposição prévia de irradiação no pescoço é um fator importante a se considerar, principalmente se isso acontecer na infância (por algum tratamento oncológico, sessões de radioterapia ou raio X sem proteção adequada), pois existe a possibilidade de 20 a 30 anos depois, essa tireoide apresentar a doença.
Como se prevenir? Alimentação, hábitos saudáveis, exames preventivos.
R.: É essencial manter hábitos saudáveis para a prevenção de todos os tipos de câncer! Mesmo que não valha para prevenir o câncer de tireoide especificamente, manter hábitos saudáveis previne outros tumores malignos e doenças cardiovasculares. Além disso, não existem exames preventivos para esse tipo de câncer. A única recomendação é a realização de um exame de tireoide, geralmente uma ecografia, quando o paciente sente a apalpação de um nódulo no pescoço ou quando, por algum motivo, ele apresente sintomas ou exame de laboratório que indiquem alteração da função da glândula.

É um câncer comum? Qual a incidência dele no Brasil?
R.: Não é um tipo de câncer relativamente comum! Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de tireoide ocupa a quinta colocação entre os mais comuns nas mulheres e, nos homens, é menos incidente ainda. É um tumor de baixa letalidade e baixa mortalidade, ou seja, é um dos tumores malignos que menos mata, se compararmos com outros como o câncer de pulmão e o de mama.
Como é feito o diagnóstico?
R.: O diagnostico só pode ser feito através de um exame de imagem, geralmente os mais utilizados são o ultrassom e a ecografia. Quando é possível ver o nódulo, esse nódulo é submetido a uma pulsão biopsia que dá o diagnóstico de câncer ou suspeito para câncer, que é quando o paciente é enviado para a cirurgia. Atualmente, um grande número de ecografias e ultrassons que são feitos de rotina (às vezes até para estudar outro órgão, por exemplo, a mulher faz um ultrassom de mama e o radiologista aproveita para passar o aparelho na tireoide para ver como está) acabam descobrindo pequenos nódulos na tireoide que estavam silenciosos, sem dar sintomas.
Depois de diagnosticado, como é o tratamento?
R.: O tratamento é cirúrgico, pois consiste na remoção parcial da glândula (quando o tumor é menor que 1 cm) ou total da glândula (quando o tumor tem mais de 1 ou 2 cm). Além disso, existe o tratamento à base de Iodo 131, (iodo radioativo), que é associado após a cirurgia da remoção completa da glândula para controle de pequenas doenças que podem ter ficado no pescoço ou se alastrado pelo sangue. Para esse tipo de câncer, não são utilizadas sessões de quimioterapias e radioterapias como forma de tratamento.
Quais são as chances de cura?
R.: Como o iodo tem essa função importantíssima no tratamento, as taxas de cura são altíssimas! Talvez, o câncer de tireoide seja um dos tumores malignos com maior sobrevida, ou seja, com maior possibilidade de cura – a sobrevida em 10 anos fica em torno de 95 a 99%. Pacientes mais jovens, principalmente mulheres, possuem melhor prognostico, ou seja, tratam, curam e passam tranquilamente para fase de seguimento (e, se eventualmente o câncer voltar, existe a possibilidade de controle adequado com um novo tratamento, sem que isso leve a maior chance de morte em função da doença).
Para esse tipo de câncer, o pior prognostico são em homens idosos, com tumores volumosos (maiores do que 6 cm). Existem sim chances de cura, mas elas são menores.
É um tipo de câncer hereditário?
R.: É uma doença genética sim, mas nem sempre hereditária (ou seja, nem sempre passa de pai para filho). Existem alguns cânceres de tireoide que são hereditários e que podem fazer parte de uma síndrome hereditária familiar, com associação de outros tumores malignos, mas isso é raro. A maior parte dos canceres de tireoide são chamados de esporádicos – aqueles que são adquiridos de uma determinada mutação no DNA. E, como metade do nosso DNA é dos nossos pais, se eventualmente alguém da família tem um histórico de câncer de tireoide por mutação (principalmente os parentes de 1º grau), as chances são muito maiores. Ou seja, o que é passado ao filho, por exemplo, é o material genético.
O câncer de tireoide pode deixar sequelas no paciente?
R.: As sequelas do câncer de tireoide são menores do que as deixadas por outros tipos de câncer, principalmente os de cabeça e pescoço, por exemplo, que apresentam sequelas estéticas. Nesse caso, o que fica é apenas uma cicatriz no pescoço (totalmente aceita pelo paciente) e, às vezes, uma deficiência da falta natural da tireoide (que pode ser facilmente resolvida com a reposição do hormônio de forma sintética, ou seja, com o uso de comprimidos diários).
É importante ressaltar que os hormônios sintéticos não são iguais aos biológicos, por isso não suprem de forma perfeita todas as funções. Sendo assim, é comum que as mulheres, por exemplo, que fazem acompanhamento por câncer de tireoide, se queixem de cansaço, fraqueza, indisposição, desânimo, ganho de peso, inchaço, sonolência excessiva, problemas de memória, concentração e raciocínio.
Ao observar um nódulo, inchaço no pescoço ou qualquer sinal de câncer de tireoide, o que fazer?
R.: Procure imediatamente um médico de sua confiança. O telefone do Hospital de Amor é: 17 3321-6600.
O que é o amor para você? Para os pacientes paliativos do Hospital de Amor é o respeito, o carinho, o cuidado, a atenção e outros afetos que, juntos, se resumem em humanização, um dos pilares mais importantes da instituição.

“A vida é linda e precisa ser vivida da melhor forma possível. Se entregue, tenha fé e coragem, ame tudo o que está a sua volta e agradeça sempre a Deus, porque a vida é maravilhosa.” Esse foi o conselho dado por Georgina Miranda, de 73 anos, no último dia 30 de junho, após um delicioso almoço no Pesqueiro Recanto do Peixe, em Barretos (SP).
Ela é natural de Três Corações (MG) e descobriu um tumor aos 68 anos, após alguns dias com dores e pontadas na região pélvica. Desde então, a mineira faz fazendo tratamento no HA e, assim como outros pacientes, nos mostra que conviver com quem está em cuidado paliativo, é levar para a vida diversos ensinamentos.
Antes da sua aposentadoria, Georgina trabalhou em comércio e teve dois filhos. Aos 56 anos, ficou viúva e, de acordo com ela, “despirocou”. O seu marido nunca gostou de tatuagens e ela sempre respeitou, porém, após o falecimento do companheiro, ela resolveu fazer coisas novas e uma dessas foi se tatuar. Ela se tornou ‘cobaia’ do filho, que virou tatuador e, a partir daí, começou a se apaixonar pelas tatuagens. Hoje, ela carrega mais de 40 desenhos pelo corpo e uma bagagem de lições da vida.

No Hospital São Judas Tadeu, a unidade de cuidados paliativos e de atenção ao idoso do HA, os aprendizados são diários. É um lugar onde as pessoas aprendem a ser mais humanas, amorosas, carinhosas e gratas! Após dois anos de pandemia, as atividades ao ar livre da unidade retornaram e o destino escolhido foi o Pesqueiro Recanto do Peixe. Além das atividades recreativas, houve também muita música com o musicista terapeuta da unidade, lanches, bebidas, pescaria e muitas risadas.
O proprietário do pesqueiro, João Luiz dos Santos, afirma que fica contente ao contribuir com esses momentos únicos, além disso, relata que “é bom proporcionar um dia mais feliz para as pessoas, pois ajudar o próximo faz bem para a alma e para o coração.” O estabelecimento já tem uma parceria com a instituição há seis anos e ambos acreditam na mesma causa: o amor, a humanização e o carinho com o outro.
O objetivo da unidade de cuidados paliativos da HA é dar vida aos dias dos pacientes, é acolher e cuidar, não só do paciente, mas de toda a família. É devolver sorrisos, criar histórias, proporcionar novos momentos, aprender e ensinar todos os dias o verdadeiro sentido de amar. Para a médica especialista em tratamento paliativo, Dra. Alice de Paula, o passeio tem um grande impacto na qualidade do tratamento e no controle de sintomas do paciente, além de ajudar na ansiedade dos familiares. “É um momento não só de prazer e relaxamento, mas também da diminuição da angústia e do medo. Essas são ocasiões que possibilitam os pacientes e os familiares a esquecerem o momento que estão lidando”, finalizou.


O Hospital de Amor recebeu dos doadores Junior e Vicente, município de Araxá (MG), uma entrega de produtos alimentícios. A instituição foi presenteada com batata doce e cenoura. Essa doação especial é de extrema importância para o HA.
Agradecemos a generosidade de todos os envolvidos e o carinho com o Hospital!

O Hospital de Amor recebeu da empresa Venti Delta, do município de Catanduva (SP), uma entrega de produtos alimentícios. A instituição foi presenteada com bolachas, achocolatados e vinagres. Essa doação especial é de extrema importância para o HA.
Agradecemos a generosidade de todos os envolvidos e o carinho com o Hospital!

O Hospital de Amor recebeu do senhor Francisco, do município de Pindorama (SP), uma entrega de produtos alimentícios. A instituição foi presenteada com 150 kg de limão. Essa doação especial é de extrema importância para o HA.
Agradecemos a generosidade de todos os envolvidos e o carinho com o Hospital!

O Hospital de Amor recebeu do município de Mirandópolis (SP), uma entrega de produtos alimentícios. A instituição foi presenteada com 195 litros de leite. Essa doação especial é de extrema importância para o HA.
Agradecemos a generosidade de todos os envolvidos e o carinho com o Hospital!

O Hospital de Amor recebeu do município de Mirandópolis (SP), uma entrega de produtos alimentícios. A instituição foi presenteada com 510 kg de feijão. Essa doação especial é de extrema importância para o HA.
Agradecemos a generosidade de todos os envolvidos e o carinho com o Hospital!

O Hospital de Amor recebeu da doadora Ledir, do município de Três Lagoas (MG), uma entrega de produtos alimentícios. A instituição foi presenteada com 50 kg de feijão. Essa doação especial é de extrema importância para o HA.
Agradecemos a generosidade de todos os envolvidos e o carinho com o Hospital!

O Hospital de Amor recebeu do município de Mirandópolis (SP), uma entrega de produtos alimentícios. A instituição foi presenteada com 139 litros de leite. Essa doação especial é de extrema importância para o HA.
Agradecemos a generosidade de todos os envolvidos e o carinho com o Hospital!

O Hospital de Amor recebeu da AVCCI do município de Ituiutaba (MG), uma entrega de produtos alimentícios. A instituição foi presenteada com cinco caixas de cenoura. Essa doação especial é de extrema importância para o HA.
Agradecemos a generosidade de todos os envolvidos e o carinho com o Hospital!

Há alguns meses, diversos portais de notícia divulgaram que o cantor João Neto, da dupla com Frederico, havia passado por uma cirurgia para retirada de um carcinoma (tumor maligno epitelial ou glandular). A descoberta aconteceu durante alguns exames de rotina do cantor, que diagnosticou um câncer de tireoide e o levou a iniciar seu tratamento no Hospital de Amor, em Barretos (SP) – uma das maiores referências em tratamento e assistência oncológica da América Latina.
Pouco agressivo e com uma sobrevida de 95%, esse tipo de tumor acomete três vezes mais mulheres do que homens. Apesar do alto índice de cura, é uma doença não muito divulgada. O que você sabe sobre o câncer de tireoide? Neste Julho Verde – período em que é realizada a campanha nacional de prevenção contra o câncer de cabeça e pescoço, que visa conscientizar a população sobre a doença, seus principais fatores de risco e formas de preveni-la – o HA conversou com o médico cirurgião do departamento de cabeça e pescoço da instituição, Dr. Ricardo Ribeiro Gama, e preparou uma matéria especial sobre o assunto.
Confira a entrevista e se informe!
Como se desenvolve o câncer de tireoide?
R.: O câncer de tireoide, como qualquer outro tipo de câncer, é uma doença genética, ou seja, que tem uma alteração no seu código genético, nós chamamos de mutação. Essa mutação leva ao desenvolvimento do câncer e pode ser desenvolvida por fatores externos, como: tabaco e álcool, mas também por fatores desconhecidos, como simplesmente ocorrer em nosso código genético por uma herança familiar ou uma predisposição específica. E no caso do câncer de tireoide, isso não é diferente! Não quer dizer que ele seja obrigatoriamente hereditário, mas que a maior parte deles é.
Como ele afeta o organismo?
R.: O câncer de tireoide é como qualquer outro câncer: um tumor maligno que tem a capacidade de se disseminar e se desenvolver, comprometendo não só a tireoide, mas os linfonodos, popularmente conhecidos como ínguas, podendo até se disseminar para outros órgãos, principalmente os ossos e os pulmões. Quando não tratado adequadamente, além de se disseminar, em raros casos ele pode ser fatal.
Qual a função da tireoide para o corpo?
R.: A tireoide produz hormônios que regulam a função de diversos órgãos do nosso corpo. Por isso, os hormônios da tireoide são conhecidos como hormônios do metabolismo. Eles são de extrema importância, pois quando existe, por exemplo, uma pessoa que tenha diminuição da produção desses hormônios, ou seja, quando a tireoide não está funcionando adequadamente, a pessoa se sentirá mais fraca, cansada, indisposta, sonolenta, com o raciocino mais lento, a memória ruim, o coração batendo mais devagar, o pulso e o rim lentificado. Pode existir também o aumento do colesterol, tanto no homem quanto na mulher, e afetar diversos órgãos. Isso mostra o quão importante são os hormônios da tireoide.
Existem sintomas nesse tipo de câncer? Quais são os principais?
R.: Normalmente, quando o câncer de tireoide está no início, ele não dá muitos sintomas e, se ele desperta algum sinal, é porque provavelmente está em fase mais avançada. Por exemplo, se o tumor crescer muito no pescoço, ele pode invadir estruturas importantes, como a traqueia – que é responsável pela respiração e pode causar falta de ar; os nervos da voz – que pode causar rouquidão; e o esôfago – que é o órgão responsável por transportar alimentos e líquidos e pode causar dificuldades para engolir.
Mas, tudo isso é raro, pois normalmente o câncer de tireoide é diagnosticado em fases iniciais e o tumor não altera as funções desse órgão. Em geral, o câncer de tireoide não tem um fator de risco conhecido. De acordo com o consenso entre a literatura médica, a exposição prévia de irradiação no pescoço é um fator importante a se considerar, principalmente se isso acontecer na infância (por algum tratamento oncológico, sessões de radioterapia ou raio X sem proteção adequada), pois existe a possibilidade de 20 a 30 anos depois, essa tireoide apresentar a doença.
Como se prevenir? Alimentação, hábitos saudáveis, exames preventivos.
R.: É essencial manter hábitos saudáveis para a prevenção de todos os tipos de câncer! Mesmo que não valha para prevenir o câncer de tireoide especificamente, manter hábitos saudáveis previne outros tumores malignos e doenças cardiovasculares. Além disso, não existem exames preventivos para esse tipo de câncer. A única recomendação é a realização de um exame de tireoide, geralmente uma ecografia, quando o paciente sente a apalpação de um nódulo no pescoço ou quando, por algum motivo, ele apresente sintomas ou exame de laboratório que indiquem alteração da função da glândula.

É um câncer comum? Qual a incidência dele no Brasil?
R.: Não é um tipo de câncer relativamente comum! Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de tireoide ocupa a quinta colocação entre os mais comuns nas mulheres e, nos homens, é menos incidente ainda. É um tumor de baixa letalidade e baixa mortalidade, ou seja, é um dos tumores malignos que menos mata, se compararmos com outros como o câncer de pulmão e o de mama.
Como é feito o diagnóstico?
R.: O diagnostico só pode ser feito através de um exame de imagem, geralmente os mais utilizados são o ultrassom e a ecografia. Quando é possível ver o nódulo, esse nódulo é submetido a uma pulsão biopsia que dá o diagnóstico de câncer ou suspeito para câncer, que é quando o paciente é enviado para a cirurgia. Atualmente, um grande número de ecografias e ultrassons que são feitos de rotina (às vezes até para estudar outro órgão, por exemplo, a mulher faz um ultrassom de mama e o radiologista aproveita para passar o aparelho na tireoide para ver como está) acabam descobrindo pequenos nódulos na tireoide que estavam silenciosos, sem dar sintomas.
Depois de diagnosticado, como é o tratamento?
R.: O tratamento é cirúrgico, pois consiste na remoção parcial da glândula (quando o tumor é menor que 1 cm) ou total da glândula (quando o tumor tem mais de 1 ou 2 cm). Além disso, existe o tratamento à base de Iodo 131, (iodo radioativo), que é associado após a cirurgia da remoção completa da glândula para controle de pequenas doenças que podem ter ficado no pescoço ou se alastrado pelo sangue. Para esse tipo de câncer, não são utilizadas sessões de quimioterapias e radioterapias como forma de tratamento.
Quais são as chances de cura?
R.: Como o iodo tem essa função importantíssima no tratamento, as taxas de cura são altíssimas! Talvez, o câncer de tireoide seja um dos tumores malignos com maior sobrevida, ou seja, com maior possibilidade de cura – a sobrevida em 10 anos fica em torno de 95 a 99%. Pacientes mais jovens, principalmente mulheres, possuem melhor prognostico, ou seja, tratam, curam e passam tranquilamente para fase de seguimento (e, se eventualmente o câncer voltar, existe a possibilidade de controle adequado com um novo tratamento, sem que isso leve a maior chance de morte em função da doença).
Para esse tipo de câncer, o pior prognostico são em homens idosos, com tumores volumosos (maiores do que 6 cm). Existem sim chances de cura, mas elas são menores.
É um tipo de câncer hereditário?
R.: É uma doença genética sim, mas nem sempre hereditária (ou seja, nem sempre passa de pai para filho). Existem alguns cânceres de tireoide que são hereditários e que podem fazer parte de uma síndrome hereditária familiar, com associação de outros tumores malignos, mas isso é raro. A maior parte dos canceres de tireoide são chamados de esporádicos – aqueles que são adquiridos de uma determinada mutação no DNA. E, como metade do nosso DNA é dos nossos pais, se eventualmente alguém da família tem um histórico de câncer de tireoide por mutação (principalmente os parentes de 1º grau), as chances são muito maiores. Ou seja, o que é passado ao filho, por exemplo, é o material genético.
O câncer de tireoide pode deixar sequelas no paciente?
R.: As sequelas do câncer de tireoide são menores do que as deixadas por outros tipos de câncer, principalmente os de cabeça e pescoço, por exemplo, que apresentam sequelas estéticas. Nesse caso, o que fica é apenas uma cicatriz no pescoço (totalmente aceita pelo paciente) e, às vezes, uma deficiência da falta natural da tireoide (que pode ser facilmente resolvida com a reposição do hormônio de forma sintética, ou seja, com o uso de comprimidos diários).
É importante ressaltar que os hormônios sintéticos não são iguais aos biológicos, por isso não suprem de forma perfeita todas as funções. Sendo assim, é comum que as mulheres, por exemplo, que fazem acompanhamento por câncer de tireoide, se queixem de cansaço, fraqueza, indisposição, desânimo, ganho de peso, inchaço, sonolência excessiva, problemas de memória, concentração e raciocínio.
Ao observar um nódulo, inchaço no pescoço ou qualquer sinal de câncer de tireoide, o que fazer?
R.: Procure imediatamente um médico de sua confiança. O telefone do Hospital de Amor é: 17 3321-6600.
O que é o amor para você? Para os pacientes paliativos do Hospital de Amor é o respeito, o carinho, o cuidado, a atenção e outros afetos que, juntos, se resumem em humanização, um dos pilares mais importantes da instituição.

“A vida é linda e precisa ser vivida da melhor forma possível. Se entregue, tenha fé e coragem, ame tudo o que está a sua volta e agradeça sempre a Deus, porque a vida é maravilhosa.” Esse foi o conselho dado por Georgina Miranda, de 73 anos, no último dia 30 de junho, após um delicioso almoço no Pesqueiro Recanto do Peixe, em Barretos (SP).
Ela é natural de Três Corações (MG) e descobriu um tumor aos 68 anos, após alguns dias com dores e pontadas na região pélvica. Desde então, a mineira faz fazendo tratamento no HA e, assim como outros pacientes, nos mostra que conviver com quem está em cuidado paliativo, é levar para a vida diversos ensinamentos.
Antes da sua aposentadoria, Georgina trabalhou em comércio e teve dois filhos. Aos 56 anos, ficou viúva e, de acordo com ela, “despirocou”. O seu marido nunca gostou de tatuagens e ela sempre respeitou, porém, após o falecimento do companheiro, ela resolveu fazer coisas novas e uma dessas foi se tatuar. Ela se tornou ‘cobaia’ do filho, que virou tatuador e, a partir daí, começou a se apaixonar pelas tatuagens. Hoje, ela carrega mais de 40 desenhos pelo corpo e uma bagagem de lições da vida.

No Hospital São Judas Tadeu, a unidade de cuidados paliativos e de atenção ao idoso do HA, os aprendizados são diários. É um lugar onde as pessoas aprendem a ser mais humanas, amorosas, carinhosas e gratas! Após dois anos de pandemia, as atividades ao ar livre da unidade retornaram e o destino escolhido foi o Pesqueiro Recanto do Peixe. Além das atividades recreativas, houve também muita música com o musicista terapeuta da unidade, lanches, bebidas, pescaria e muitas risadas.
O proprietário do pesqueiro, João Luiz dos Santos, afirma que fica contente ao contribuir com esses momentos únicos, além disso, relata que “é bom proporcionar um dia mais feliz para as pessoas, pois ajudar o próximo faz bem para a alma e para o coração.” O estabelecimento já tem uma parceria com a instituição há seis anos e ambos acreditam na mesma causa: o amor, a humanização e o carinho com o outro.
O objetivo da unidade de cuidados paliativos da HA é dar vida aos dias dos pacientes, é acolher e cuidar, não só do paciente, mas de toda a família. É devolver sorrisos, criar histórias, proporcionar novos momentos, aprender e ensinar todos os dias o verdadeiro sentido de amar. Para a médica especialista em tratamento paliativo, Dra. Alice de Paula, o passeio tem um grande impacto na qualidade do tratamento e no controle de sintomas do paciente, além de ajudar na ansiedade dos familiares. “É um momento não só de prazer e relaxamento, mas também da diminuição da angústia e do medo. Essas são ocasiões que possibilitam os pacientes e os familiares a esquecerem o momento que estão lidando”, finalizou.


O Hospital de Amor recebeu dos doadores Junior e Vicente, município de Araxá (MG), uma entrega de produtos alimentícios. A instituição foi presenteada com batata doce e cenoura. Essa doação especial é de extrema importância para o HA.
Agradecemos a generosidade de todos os envolvidos e o carinho com o Hospital!

O Hospital de Amor recebeu da empresa Venti Delta, do município de Catanduva (SP), uma entrega de produtos alimentícios. A instituição foi presenteada com bolachas, achocolatados e vinagres. Essa doação especial é de extrema importância para o HA.
Agradecemos a generosidade de todos os envolvidos e o carinho com o Hospital!

O Hospital de Amor recebeu do senhor Francisco, do município de Pindorama (SP), uma entrega de produtos alimentícios. A instituição foi presenteada com 150 kg de limão. Essa doação especial é de extrema importância para o HA.
Agradecemos a generosidade de todos os envolvidos e o carinho com o Hospital!

O Hospital de Amor recebeu do município de Mirandópolis (SP), uma entrega de produtos alimentícios. A instituição foi presenteada com 195 litros de leite. Essa doação especial é de extrema importância para o HA.
Agradecemos a generosidade de todos os envolvidos e o carinho com o Hospital!

O Hospital de Amor recebeu do município de Mirandópolis (SP), uma entrega de produtos alimentícios. A instituição foi presenteada com 510 kg de feijão. Essa doação especial é de extrema importância para o HA.
Agradecemos a generosidade de todos os envolvidos e o carinho com o Hospital!

O Hospital de Amor recebeu da doadora Ledir, do município de Três Lagoas (MG), uma entrega de produtos alimentícios. A instituição foi presenteada com 50 kg de feijão. Essa doação especial é de extrema importância para o HA.
Agradecemos a generosidade de todos os envolvidos e o carinho com o Hospital!