Oferecer tratamento oncológico de qualidade e de maneira humanizada é rotina no Hospital de Amor! Para cada diagnóstico de câncer, há um protocolo diferente e personalizado de intervenção, mas em todos eles, há humanização para garantir o bem-estar do paciente. E dentre tantas possibilidades de tratamento, a quimioterapia (apesar de temida por conta de seus efeitos colaterais) ainda é um dos mais eficazes para diversos tipos de tumor.
Trata-se de um procedimento em que se utilizam medicamentos – que se misturam com o sangue e são levados a todas as partes do corpo – para destruir as células doentes que estão formando o tumor, impedindo também que se espalhem. Quando esta aplicação é intravenosa, ou seja, aplicada na veia ou por meio de cateter, ela pode causar alguns desconfortos nos pacientes que a recebem. E é aí que, mais uma vez, o HA se destaca!
Projeto inovador
Com o objetivo de minimizar os riscos de cardiotoxicidade e os efeitos colaterais induzidos pela quimioterapia, a equipe do departamento de fisioterapia da instituição, por meio do ‘Programa de Fisioterapia na Atenção ao Câncer’, desenvolveu um projeto de pesquisa inovador, que busca elaborar um plano de exercícios de baixa à média intensidade para realização durante a infusão de quimioterapia.
O estudo, idealizado pela coordenadora do departamento de fisioterapia do Hospital de Amo, Dra. Carla Elaine Laurienzo da Cunha Andrade, junto a fisioterapeuta, Simara Cristina Pereira da Silva, e a residente de fisioterapia, Brenda Taynara Macedo da Costa, foi implementado em outubro deste ano na instituição e já atendeu mais de 20 pacientes.
“Com este protocolo poderemos comprovar que a realização de exercícios físicos (de baixa à média intensidade), durante a infusão de quimioterapia, promove a melhora da funcionalidade, fadiga, neuropatia e, principalmente, o bem-estar dos pacientes do estudo, quando comparados aos pacientes que não realizam nenhuma atividade física durante o momento da infusão”, explica Dra. Carla.
Neste primeiro momento, o estudo está sendo realizado em mulheres com diagnóstico de câncer de mama, que tenham entre 18 e 60 anos e aceitem participar do protocolo. Porém, a prática de aliar quimioterapia a exercício físico é indicada para todos os tipos de câncer, podendo beneficiar todos os pacientes do HA que passam por tratamento quimioterápico.
“Há evidências na literatura que indicam que o exercício realizado durante a infusão de quimioterapia, promove aumento da perfusão que pode melhorar a administração do medicamento e atenuar alguns efeitos colaterais dele. Então, além dos benefícios relacionados a própria quimioterapia, o projeto poderá influenciar também no hábito da prática de atividade física, promovendo uma maior adesão e entendimento para os pacientes sobre a importância de se manterem ativos durante o tratamento oncológico e as vantagens dos exercícios para sua saúde física e emocional”, afirma a coordenadora.
Como funciona?
A paciente que se encaixa em todos os requisitos exigidos pelo estudo e aceita participar do projeto, é direcionada para o Centro Infusional do HA, em Barretos (SP), nas salas comuns de infusão. Durante a sessão de quimioterapia, uma fisioterapeuta com especialização em oncologia leva o ‘kit de exercícios’, inclusive uma minibicicleta ergométrica e um fone de ouvido, e inicia as atividades. “Para a realização dos exercícios, a paciente escolhe a playlist que desejam ouvir durante o procedimento e escuta a seleção de músicas em fones de ouvido. Além da humanização, esse tipo de intervenção também é uma forma de diminuir o tédio durante as horas de infusão em que as pacientes ficam nas poltronas, tornando este momento um pouco mais leve na jornada do seu tratamento”, declarou Dra. Carla.
A paciente Fernanda Barbosa, de 43 anos, consegue identificar todos esses benefícios! Em tratamento no HA contra um câncer de mama, a mineira de Araxá, que sempre praticou atividades físicas e necessitou parar por conta dos efeitos colaterais decorrentes dos procedimentos, sentiu diferença pós receber a quimioterapia associada aos exercícios. “Em poucos minutos realizando as atividades, senti que minha ansiedade foi embora, eu fiquei muito mais disposta e a tremedeira melhorou. Vale muito a pena”, conta.
De acordo com a coordenadora do departamento de fisioterapia do HA, ainda são poucas as instituições oncológicas do país que realizam este tipo procedimento. “Estudos nessa área também são escassos, ou seja, o Hospital de Amor está sendo pioneiro e inovador!”, finalizou.
População: 14.786 habitantes – Atendimentos: 230
O 16º Leilão “Direito de Viver” de Araputanga (MT), realizado no dia 29/9/2024, sob a coordenação de Julio Maria de Oliveira, contou com cabeças de gados e prendas, arrecadando R$268.665,00.
O Hospital de Amor agradece todos os organizadores, apoiadores, voluntários e população da cidade e região. Muito obrigado!
População: 7.782 habitantes – Atendimentos: 8
O 8º Leilão “Direito de Viver” de Gaúcha do Norte (MT), realizado no dia 1/9/2024, sob a coordenação de Izaias Lodi Rissini, contou com 82 cabeças de gados, carneiro e prendas, arrecadando R$151.041,00.
O Hospital de Amor agradece todos os organizadores, apoiadores, voluntários e população da cidade e região. Muito obrigado!
Os olhos do mundo inteiro estão fitados em Paris, capital francesa, por ser a cidade sede de um dos maiores eventos esportivos do mundo: as Olímpiadas de verão. Os jogos ocorrem de 26 de julho a 11 de agosto, e 10.714 atletas de diversos países disputam a tão sonhada medalha olímpica entre as 32 modalidades de esporte disputadas.
Durante a abertura oficial das Olímpiadas, 26/7, o Brasil todo se emocionou com a história de Raquel Kochhann, 31 anos, atleta do rugby do time brasileiro. A jovem que foi porta-bandeira do Brasil tornou-se uma imagem de superação por ter realizado cirurgia de mastectomia e passado pelo tratamento de quimioterapia. Natural de Saudades (SC), a capitã do time ‘brazuca’ descobriu o câncer há dois anos, após participar das Olímpiadas de Tóquio, no Japão, e hoje está bem, representando as cores verde e amarelo na competição.
Já a servidora pública municipal aposentada, moradora de Uberaba (MG) e paciente do Hospital de Amor, Fernanda Roqueti, descobriu o poder do esporte para ressignificar a vida após passar por um tratamento de câncer de mama, em Barretos (SP). “Descobri a doença após participar de uma campanha de prevenção realizada pelo HA. Na época, estávamos levando a minha mãe no local para fazer sessões de radioterapia. Recebi o diagnóstico de carcinoma ‘in situ’ na mama esquerda.
A vida de Fernanda começou a mudar em 2010 com a descoberta do primeiro câncer, porém, em 2017, ela recebeu a notificação da recidiva (caracterizada pelo reaparecimento da doença, que pode ser no mesmo local ou em outros órgãos), no qual seria necessário fazer a mastectomia total.
“Ao receber o diagnóstico, perdi o chão, chorei muito. Não sabia o que pensar mesmo sendo informada que o meu tipo de câncer tinha 95% de chances de obter a cura. A palavra câncer é muito pesada, é como uma ‘sentença de morte’ e eu ainda não estava preparada para morrer (como se na vida nós nos preparássemos para tal). Enfim, após o baque, eu comecei a rezar e uma passagem da oração do ‘Pai Nosso’ ficou muito clara para mim: “Seja feita a vossa vontade”. Após isso, eu me tranquilizei e me dispus a enfrentar esse momento. E assim foi feito nas duas etapas – tanto no período pós-quadrantectomia, onde passei pelas sessões de radioterapia (não houve a necessidade de quimioterapia), quanto no período pós mastectomia total da mama esquerda”, revela Fernanda.
Ela conta que a equipe médica do hospital a acolheu de maneira maravilhosa. “Uma equipe de excelência que se preocupa com o bem-estar de seus pacientes e acompanhantes. Sempre fui muito bem atendida”.
O esporte: uma nova paixão
Fernanda revela que começou a nadar aos 10 anos de idade, em Barretos (SP). Ela chegou a representar a cidade paulista em vários campeonatos regionais e estaduais durante muitos anos. “Parei de nadar quando precisei mudar de cidade para estudar em outro local. Em busca de uma melhor qualidade de vida, aceitei o convite de uma amiga para participar de alguns jogos feitos para pessoas acima dos 60 anos”, Fernanda explica que voltou treinar natação em Uberaba (MG), onde vive há 38 anos.
“O esporte representa, literalmente, todo o meu processo de superação. Fiquei afastada das piscinas por muito tempo – casamento, filhos e trabalho me afastaram da água. Depois, enfrentei o diagnóstico de câncer e então, essa retomada aos treinamentos e à participação nas competições significa que estar com saúde, feliz e de bem com a vida é o fator primordial nesse meu processo de convivência com a “sombra” do diagnóstico que recebi. Tenho o apoio e a torcida de toda a minha família: irmãs/irmãos, filhos, neta, genro e nora, que me acompanham nas competições – alguns presencialmente e outros por chamada de vídeo, e isso me abastece, me nutre, me dá forças”, conta Fernanda emocionada.
A paciente, que também se tornou atleta, disputa provas de nado crawl e do nado costas, na categoria Master 60+. Ela já ganhou vários prêmios, inclusive, ela foi campeão mineira na categoria, pois obteve o 1º lugar nas duas provas – 50 metros nado crawl e 50 metros nado livre.
Para Fernanda, o esporte é mágico, pois pode nos conectar com a vida, com pessoas, com lugares e nos impulsiona a nos superar. “Ganhar não é o que importa, o que vale é saber que conseguimos nos ultrapassar, é saber que conseguimos ir um pouco mais além. E assim é com essa doença, temos que ir sempre mais além”, conta Fernanda.
Quando questionada sobre qual conselho ela daria para alguém que recebeu o diagnóstico semelhante ao dela, ela logo diz: “levante a cabeça, respire fundo e enfrente a situação com todas as forças que tiver. Chorar é libertador, mas não podemos permanecer na tristeza, lembre do Pai Nosso, se entregue ao ‘Seja feita a vossa vontade’, reveja seus atos e a forma como lidamos com a vida.”
Atualmente, ela está em fase de acompanhamento no HA e realiza exames anualmente, sem uso de medicação. Ela é mais uma prova de que com superação, o esporte pode contribuir muito para escrever uma nova história.
Muito além de oferecer um tratamento de excelência, com tecnologia de ponta e uma filosofia pautada pelo amor, o Hospital de Amor realiza sonhos! Isso é visível em cada canto, cada departamento, cada atendimento concedido dentro da instituição, e no Hospital São Judas Tadeu – a unidade de cuidados paliativos e de atenção ao idoso do HA – isso tudo transcende!
O empresário mineiro, Aristonides Ferreira Júnior, de Araxá (MG), uniu duas paixões para colocar em prática um desejo que sempre existiu em seu coração: fazer algo especial, por meio da culinária, aos pacientes do hospital. Foi aí que surgiu, em 2022, o projeto “Gastronomia do Amor” – com objetivo de levar momentos de lazer, alegria e satisfação aos pacientes e acompanhantes que estão internados ali (na unidade de cuidados paliativos), gerando lembranças especiais de vida.
“Sempre gostei de cozinhar e eu queria oferecer algo diferente para os pacientes do Hospital São Judas Tadeu. Fui estudar gastronomia para poder aprender sobre contaminação, preparos, combinação de alimentos, etc. Durante esse período, conversei diversas vezes com a equipe da unidade para saber como poderíamos realizar esse sonho – que era meu e também dos profissionais do hospital. E assim juntos fomos dando vida ao Gastronomia do Amor”, afirmou Junior.
O amor pela culinária e o dom para criar cardápios nutritivos e extremamente saborosos, foram importantes neste processo, mas Junior confessa que a motivação maior foi outra. ”Ver a satisfação e a alegria dos pacientes sempre foram as minhas motivações. Gosto de oferecer o melhor a eles. Escolho duas proteínas (peixe e carne) e vou criando as combinações”, contou.
Mensalmente, o chefe de cozinha, sua esposa Elita, se unem aos profissionais da instituição para promover os jantares. O resultado? Comidas deliciosas, organização impecável, música boa e um clima super aconchegante, tudo preparado com muito carinho.
O amor é o melhor medicamento que pode existir!
De acordo com a gerente de enfermagem do Hospital São Judas Tadeu, Verônica Faustino, o projeto é a concretização de um sonho antigo da instituição, que busca realizar desejos, controlar contextos familiares, cuidar de dores de todos os pacientes.
“Dentro dos cuidados paliativos, a nossa missão é incluir cada um dos pacientes. Enquanto existir vida, é preciso existir qualidade de vida. E com base nisso, poder proporcionar esses momentos de interação nos jantares é muito gratificante! Os nossos pacientes recebem os convites e eles esperam ansiosos por esses encontros. Muitos deles vivem isso – de se sentar com a família na mesa para uma refeição especial – pela primeira vez. A felicidade deles neste dia é tão grande, que eles não sentem dor e nem medo, eles sentem alegria. Esse projeto é a prova de que o amor é o melhor medicamento que pode existir!” declarou Verônica.
A última edição do “Gastronomia do Amor” foi destinada aos pacientes do Hospital São Judas Tadeu que estão em visita domiciliar, ou seja, que recebem atendimento em suas próprias casas, em Barretos (SP). “Antes, o Junior era um homem determinado em realizar seu sonho de cozinhar no Hospital de Amor. Hoje, o Junior é um homem grato a Deus e ao HA, por ter mais um sonho realizado”, finaliza o chef de cozinha.
Mais uma edição que marcou a vida dos nossos pacientes, nos encheu de emoção e deixou o nosso coração bem quentinho!
Receber o diagnóstico de câncer é muito difícil e sabendo da importância e do impacto que a humanização pode causar no tratamento do paciente, o Hospital de Amor também se preocupa com o local que eles ficarão enquanto passam por este momento de adversidade. Para cuidar bem das pessoas também é preciso cuidar do meio onde elas vivem. Por isso, oferecer um ambiente seguro, acolhedor e confortável é uma das missões do HA.
Na última semana, o Alojamento Madre Paulina foi o local de um projeto muito especial. A ImageMagica (IMM), parceira do Hospital de Amor há mais de 15 anos, em colaboração com o Instituto Sociocultural da instituição, promoveu a ação ‘Recortes Culturais’ para os pacientes e acompanhantes que ficam no local.
O projeto que é idealizado pela ‘SRV Produções’, conta com apoio metodológico da ONG ImageMagica. O objetivo é realizar atividades culturais nas dependências do HA e em outras unidades parceiras, com foco na equipe hospitalar e na comunidade ao entorno. A coordenadora de projetos do Núcleo Educacional da IMM, Andreza Portela, destaca que a união entre conhecimento sobre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), trabalho em grupo, criação de uma horta e experiência fotográfica, permitem que os participantes reflitam sobre a importância do nosso impacto no meio ambiente, seja por palavras ou ações.
Durante a atividade, os educadores responsáveis por aplicar a tarefa estimulam espaços de conexões, trabalham a empatia, a solidariedade e promovem momentos únicos e reflexões especiais. Andreza Portela explica que o ‘Recortes Culturais’ conta com algumas atividades que podem variar de acordo com as instituições e com o público-alvo, sendo elas:
• Apresentação por imagens: fotografias são distribuídas sobre uma mesa. Cada participante escolhe a foto com a qual mais se identifica e se apresenta com base nessa imagem;
• Autorretrato: os participantes são desafiados a se desenharem e pensarem em características que os fazem ser quem são;
• Material visual: nesta tarefa, os participantes precisam unir imagens, símbolos matemáticos e palavras em um material visual que aborde o tema trabalhado durante o projeto. Depois de pronto, cada grupo apresenta seu material para os demais;
• Saídas fotográficas e criação de legendas: técnicas básicas de fotografia como ângulo, enquadramento, luz e sombra são ensinados aos pacientes. Após o aprendizado, eles saem pelo local fotografando algo relativo ao tema do projeto. Cada foto é acompanhada de uma legenda criada pelo participante, com o propósito de completar a mensagem a ser transmitida;
• Exposição fotográfica: as fotografias tiradas pelos participantes durante a oficina são impressas e expostas, de forma aberta, para todos da instituição;
• Contação de histórias: diferentes livros são selecionados para narrar histórias divertidas e inspiradoras. Essa atividade auxilia no processo de reflexão sobre a temática do projeto;
• Mensagens do cuidar e cartas: os participantes escrevem cartas para seu eu do futuro ou mensagens de carinho para colegas, sendo estimulados a olhar para si e aos que estão a sua volta;
• Jogo de tabuleiro: esta atividade é uma alternativa criativa de conhecer e refletir sobre a sustentabilidade de um jeito lúdico e animado;
• Horta: no fim, o plantio é um presente do projeto Recortes Culturais para o Alojamento Madre Paulina, pois, ajuda a concretizar a reflexão sobre o cuidado e a sustentabilidade.
Um dos objetivos da ONG ImageMagica em relação a horta, é oferecer para os moradores a oportunidade de estimular o pensamento crítico, a criatividade, a alimentação saudável, a responsabilidade e a consciência sobre a natureza e a sua importância.
Para os pacientes da instituição, essas atividades são excelentes para a distração, o conhecimento e a amizade que é fortalecida durante a experiência. De acordo com a supervisora do Alojamento Madre Paulina, Naima Ferreira, a horta vai ser excelente para eles. “Eles acabam tendo um tempo ocioso, então, esse projeto é grandioso para eles porque eles vão ocupar o tempo deles nos ajudando a cuidar de algo que eles plantaram”.
O projeto realizado pelo Ministério da Cultura e SRV Produções, aconteceu entre os dias 24 e 28 de junho no Alojamento Madre Paulina, com o apoio do Instituto Sociocultural do Hospital de Amor.
A parceria entre o IMM e o HA
Há 15 anos, a IMM e o HA possuem uma parceria por meio dos projetos culturais, trabalhando juntos na missão de resgatar os valores e a conexão entre os colaboradores, pacientes e acompanhantes, além dos parceiros e da comunidade ao entorno da instituição.
Desde 2009, já foram mais de 25 unidades atendidas, mais de 7.000 participantes (entre colaboradores, pacientes e acompanhantes), 10 cidades e 4 estados visitados com projetos.
Juntas, as instituições impactam milhares de pessoas, ampliando o alcance de projetos culturais e dando oportunidade para que participantes com difícil acesso à cultura e à arte também participem da experiência.
Alojamento Madre Paulina
O primeiro alojamento do Hospital de Amor foi o Madre Paulina, inaugurado em 1991. Após receber a doação de um terreno, o alojamento foi construído para abrigar cerca de 350 pessoas, projeto idealizado pelo Padre André Bortolamiotti.
O Pe. André Bortolamiotti sempre teve um olhar atento as necessidades das pessoas e a idealização deste projeto aconteceu quando ele viu a dificuldade dos pacientes que vinham para Barretos (SP) se tratar e não tinham onde ficar. Então, ele começou a fazer campanhas para arrecadar fundos para montar uma casa.
Além do Madre Paulina, o Hospital de Amor tem outros alojamentos. Nesses locais, além dos pacientes terem um lugar para dormir, a infraestrutura também oferece todas as instalações necessárias para atender as demandas cotidianas dos pacientes.
O Hospital de Amor Jales comemora um marco significativo, celebrando 14 anos de dedicação ao tratamento de câncer e cuidados de saúde de alta qualidade na região. Este aniversário especial é marcado não apenas por conquistas passadas, mas também por um olhar para o futuro com novos projetos que prometem fortalecer ainda mais sua missão.
Ao longo dos anos, o hospital expandiu suas instalações e serviços, buscando sempre inovações para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e aumentar suas chances de recuperação. Isso inclui não apenas tratamentos clínicos e cirúrgicos, mas também programas de prevenção, diagnóstico precoce e cuidados paliativos.
Fundado com o objetivo claro de oferecer tratamento de qualidade e humanizado a pacientes com câncer, o HA Jales rapidamente se tornou um ponto de referência na região. A instituição não só oferece tratamento médico avançado, mas também promove um ambiente acolhedor e de apoio emocional para pacientes e seus familiares.
A comunidade de Jales (SP) e áreas vizinhas se beneficiam enormemente da presença do Hospital de Amor, que além de oferecer atendimento médico de ponta, promove a conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer. Assim, o Hospital de Amor Jales se destaca como um importante centro de saúde especializado no tratamento oncológico, mantendo o compromisso de cuidar e acolher seus pacientes com dedicação e excelência médica.
“Neste aniversário de 14 anos, refletimos com gratidão sobre o caminho que percorremos e celebramos as vidas que tocamos e os avanços que alcançamos”, afirma a gerente administrativa da unidade, Jéssica Donini. “Continuaremos trabalhando incansavelmente para oferecer o melhor atendimento possível e proporcionarmos sempre o melhor aos nossos pacientes.”
Um dos pontos altos desta celebração é a continuação do projeto de construção da nova cozinha e dos novos leitos do hospital. Essas novas instalações são projetadas não apenas para modernizar a infraestrutura do hospital, mas também para melhorar significativamente o conforto e a qualidade do atendimento aos pacientes. A nova cozinha e refeitório serão equipados para proporcionar refeições nutritivas e essenciais para a recuperação dos pacientes, e o bem-estar dos acompanhantes e equipe de colaboradores.
Além disso, a expansão dos leitos permitirá ao Hospital de Amor Jales aumentar sua capacidade de atendimento. Isso não apenas beneficiará os pacientes, mas também reforçará o compromisso da instituição em proporcionar um ambiente acolhedor e seguro para todos que buscam tratamento.
Estes projetos só são possíveis com a contribuição e doações de instituições, e “pessoas de amor”. Somos infinitamente gratos por toda ajuda recebida, graças a ela podemos aprimorar ainda mais nosso desempenho no tratamento de nossos pacientes.
A conclusão do projeto da nova cozinha e dos novos leitos da unidade será um passo significativo para garantir que a instituição continue a oferecer cuidados de saúde de excelência e a expandir seu impacto na comunidade.
Natural de Santa Fé do Sul (SP), mas criada em Porto Esperdião (MT), a pequena Bianca Nogueira, de 13 anos, descobriu um tumor ósseo quando tinha apenas 12 anos. Enquanto brincava em uma rede no sítio, ela caiu e sentiu uma fisgada forte no braço esquerdo, mas inicialmente a jovem não contou do tombo para os pais. Com o passar dos dias, ela começou a sentir fortes dores no braço e então, a mãe, Edilane Nogueira, a levou até um médico.
O diagnóstico inicial foi dor de crescimento, algo muito comum na infância. Após a consulta, ela retornou para casa com uma receita médica de remédios específicos para aliviar a dor, porém, o desconforto voltou e se intensificou.
Durante meses, a Bianca não contou para os pais que a dor havia aumentado. Com medo dos pais não acreditarem nela, ela pegava analgésicos escondido no armário, ia para o sofá da sala e, segurando o seu terço, rezava para Nossa Senhora, dizendo: “eu vou rezar três Ave Marias e a senhora tira essa dor de mim?”.
Meses se passaram e Bianca continuou fazendo esse ritual, até que em uma noite, o seu pai, Eurico Nogueira, a viu tomando remédio escondido e, após conversar com Edilane, eles decidiram levá-la ao médico novamente.
A INVESTIGAÇÃO E O DIAGNÓSTICO
Eles partiram para a capital Cuiabá (MT) para passar por uma nova consulta. Desta vez, o médico responsável solicitou alguns exames de imagem para diagnosticar o motivo da dor que se intensificava cada dia mais.
Ao pegar o resultado do Raio-X, ele viu algo semelhante a uma linha na parte óssea da Bianca, mas para fechar o diagnostico, solicitou uma ressonância. Quando o resultado saiu, ele questionou a Bianca sobre um possível tombo, e então, neste momento, ela se lembrou de quando caiu da rede e contou para eles.
Após a conversa e a verificação nos exames, ele solicitou que a mãe da paciente procurasse um oncologista para verificar o exame, e então, começou a investigação.
No dia 19 de julho de 2023, o resultado da biópsia saiu: positivo para neoplasia.
QUANDO A FÉ SUPERA O MEDO
Com muita devoção à Nossa Senhora, a família da Bianca é católica, estando sempre presentes em missas e eventos religiosos. “Maria passa na frente” é uma frase que marcou essa etapa da vida da família. Enquanto a pequena rezava para Nossa Senhora e pedia para ela retirar a dor que estava sentindo, a sua mãe teve um sonho especial com a santa.
“Eu estava indo para Cuiabá (MT) para pegar o resultado da biópsia e tive um sonho com Nossa Senhora. Eu tenho muito medo de altura e no sonho eu estava em uma torre muito alta. Eu olhava para baixo e estava com muito medo, de repente, eu virei o pescoço e vi Nossa Senhora de Fátima e o Imaculado Coração de Maria atrás de mim e daí, eu acordei”, relata Edilane Nogueira.
A mãe conta que ficou pensando no sonho que teve, como se fosse um sinal. “Depois eu fiquei pensando o porquê daquele sonho, então, antes de chegar em Cuiabá (MT), eu disse para o meu marido ‘a notícia não é boa, a Bianca vai testar positivo para o câncer’ e quando ele me questionou o porquê, eu contei para ele sobre o meu sonho e interpretei como: ‘confia, porque eu estou contigo’. Depois disso, em todos os lugares que eu ia, tinha uma capela ou uma imagem de Nossa Senhora. Então, eu tive a certeza de que ela estava passando a frente de tudo e que tudo era providência”, compartilhou.
CHEGADA AO HOSPITAL DE AMOR
Bianca foi diagnosticada com Sarcoma de Ewing, um tumor que provoca dor óssea, que piora à noite ou com atividade e que pode ser confundido com infecções ou dores de crescimento.
Após o resultado, sempre com muita fé em Nossa Senhora e com o terço na mão, a família da Bia chegou em Barretos (SP) para tentar o tratamento na unidade infantojuvenil do Hospital de Amor. Ao passar com o corpo clínico da instituição e fazer os novos exames, eles informaram que o tratamento iria durar aproximadamente dois anos, contanto com algumas intercorrências.
O tratamento iniciou com sessões de quimioterapia para reduzir o tamanho do tumor e, após isso, os profissionais do HA optaram por realizar uma cirurgia de ressecção. Durante a cirurgia, foi retirado o úmero – maior osso do membro superior – e colocado uma endoprótese (prótese não convencional, utilizada para substituição de grandes ressecções articulares oncológicas) total de úmero com articulação reversa no lugar. Após algumas horas de cirurgia, a família da pequena, que já imaginava uma amputação, teve uma boa notícia: com a quimioterapia, as células cancerígenas haviam diminuído 95%, o que facilitou para que a cirurgia da Bianca fosse bem-sucedida.
A CIRURGIA DA BIANCA NOGUEIRA | PARTE TÉCNICA
Ao conversar sobre o caso da paciente Bianca Nogueira, o ortopedista oncológico do Hospital de Amor, Dr. Sylvio Sargentini, relatou em detalhes como foi o processo cirúrgico. Para a unidade infantojuvenil do HA, a operação da Bianca foi muito especial. O motivo é pelo fato desta cirurgia nunca ter sido realizada na unidade, até aquele momento. Por ser um implante de alto custo, este procedimento aconteceu apenas em duas ocasiões na unidade adulta do HA.
Sargentini explica que os casos devem ser bem selecionados para que a função permitida pela reconstrução, com esse modelo de prótese, seja alcançada. “Os resultados desses procedimentos são surpreendentes porque os pacientes além de apresentar uma função melhor de ombro, não se queixam das próteses que podem sair do lugar”, esclarece. Em alguns casos, as próteses que não contém articulação da glenoide (articulação do ombro), podem ser instáveis e gerar uma luxação.
Com uma endoprótese total de úmero com articulação reversa, eles fizeram uma ressecção (retirada) do tumor ósseo e realizaram a substituição. De acordo com o especialista, a prótese utilizada no caso da Bianca permite que ela consiga realizar os movimentos do ombro. Durante a cirurgia, manteve-se a musculatura do manguito rotador e do músculo deltoide, o que permitiu com que ela faça o movimento.
A cirurgia da paciente durou cerca de três horas e foi muito bem-sucedida. Atualmente, ela ainda continua com o seu ciclo de quimioterapia e realizará algumas sessões de fisioterapia para adaptação de movimentos com a nova prótese.
A REABILITAÇÃO
Após 60 dias com a tipoia para auxiliar na recuperação da cirurgia, a pequena iniciou as sessões convencionais de fisioterapia. De acordo com os profissionais do Centro de Reabilitação do HA que cuidam da Bianca, com a dedicação e o apoio da família, a recuperação da jovem está sendo bem-sucedida, com previsão de alta em menos de um ano.
HUMANIZAÇÃO, AMIZADE E NOVOS LAÇOS
Quando a família recebe o resultado positivo do diagnóstico, o chão caí e o mundo dá uma volta em 360º. Ao questionar a professora de educação infantil e mãe da paciente Bianca, Edilane Nogueira, ela relata que começar o tratamento é viver no escuro. “Eu digo para ela [Bianca], ‘sempre um dia de cada vez, a preocupação de hoje basta e a de amanhã, deixa pra amanhã’.
Emocionada, ela continua falando sobre a importância do Hospital de Amor para ela. “Eu já conhecia o HA, a minha irmã fez tratamento aqui quando foi diagnosticada com câncer de mama. Aqui é um pedaço do céu na terra, eu nunca vi um local com tanta humanização, sabe? Eu admiro o trabalho do Henrique Prata. Eu admiro o trabalho das pessoas que trabalham aqui”, relatou.
Cada família tem a sua própria vivência, mas, neste momento de preocupação e angústia, eles se unem e se apegam nas pessoas que estão passando pela mesma situação, criando uma relação familiar. Este foi o caso da Edilane Nogueira e da Rosania Silva, que é mãe da paciente Lauani.
Rosania foi quem acolheu Edilane quando ela chegou no HA com a Bianca. Ela aconselhou, ajudou e cuidou da Edilane, pois sabia exatamente o que ela estava passando naquele momento. Desde então, juntas, elas se ajudam e dão força uma para a outra, além de acolher outras as mães que estão com as mesmas preocupações que as delas.
Mas o amor e o afeto não pararam por aí. As pacientes Bianca e Lauani também se aproximaram e se tornaram amigas. Para a Bia, esta relação das duas é muito importante e ela vê a amiga como uma irmã. “Ela tem um carinho por mim e eu tenho um carinho por ela, é como se fôssemos irmãs. Toda vez que a gente se vê, a gente conversa”, relata a pequena.
Bia ainda conta que aprendeu muitas coisas no HA e com as amizades que fez na instituição. “Durante o tratamento, eu aprendi a olhar o próximo. Eu posso estar passando por uma dificuldade, mas a outra pessoa pode estar pior e, ainda assim, estar sorrindo”, desabafou a jovem.
O CONCURSO RAINHA RODEIO PELA VIDA 2024
Apesar das adversidades, os pacientes do Hospital de Amor conseguem se redescobrir, se fortalecerem, valorizarem as pequenas coisas e aproveitarem todas as oportunidades da vida. Com a Bianca, não foi diferente!
Como uma forma de participar das atividades institucionais, ela se inscreveu para a 3ª edição do Concurso Rainha Rodeio Pela Vida e ganhou como Madrinha do Amor 2024.
O concurso é um evento onde as pacientes da unidade infantojuvenil do HA participam para representar a instituição durante o Rodeio Pela Vida, uma festa solidária, na qual, todos os recursos arrecadados são revertidos para o Hospital de Amor.
Ao participar desta experiência especial e agitada, a Bianca pôde se redescobrir, criar laços, aprender coisas novas e aproveitar oportunidades inesquecíveis.
Acolher com humanização, tratar com dignidade e salvar vidas! Estas poderiam ser as diretrizes do Hospital de Amor – referência em tratamento oncológico gratuito de excelência, com o maior serviço de prevenção de câncer do país e uma estrutura completa focada em ensino e pesquisa. Entretanto, em mais de 60 anos de história a instituição vai muito além: ela reabilita seu paciente, capacita-o após o tratamento (por vezes, difícil) para que ele volte para sua rotina com qualidade de vida.
Sempre atuando em direção ao atendimento integral em saúde, o Hospital de Amor Barretos conta um Centro de Reabilitação completo, equipado e altamente tecnológico, visando recuperar as funções perdidas pelos pacientes e diminuir o risco de sequelas (causadas, em grande maioria, pelo próprio tratamento). E entre inúmeros equipamentos e utensílios disponíveis ali, está o C-MILL!
De acordo com representante da Hocoma (empresa responsável pelo aparelho), Emerson Miranda, trata-se de uma ferramenta que fornece uma avaliação objetiva e profunda do equilíbrio e da marcha do paciente, sendo equipada com uma placa de força, realidade aumentada e virtual, o que torna o processo de reabilitação mais eficiente. “O C-MILL pode ser utilizado para várias finalidades, como um ajuste de prótese ou adaptação do paciente com a mesma; como um exercitador em final de tratamento; como treino de equilíbrio cognitivo e, mais importante, como reabilitação de marcha para pacientes que necessitam recuperar os movimentos mais finos e coordenados”, afirmou.
Pioneiro em várias frentes, o Hospital de Amor é o primeiro centro oncológico a disponibilizar essa ferramenta na reabilitação de pacientes do sistema único de saúde. Com capacidade para trabalhar 24 horas, sete dias na semana e até dez anos, o C-MILL atende no HA, em média, oito pacientes por dia.
Segundo o fisioterapeuta do hospital, Thiago Felício, este sistema de reabilitação é indicado para os pacientes que apresentam dificuldades para andar, que fazem uso de prótese de membros inferiores, que possuem déficit de equilíbrio, dificuldades de marcha ou necessitam de realizar a marcha com auxiliadores, como muletas e andadores. “O C-MILL proporciona uma aprendizagem muito importante ao paciente, onde ele cria estratégias de adaptabilidade da marcha, por meio de exercícios adaptados de equilíbrio, velocidade, força e resistência, sempre dentro de um ambiente totalmente seguro, direcionado e controlado”, explicou.
E como o HA não apenas oferece o melhor e mais humanizado tratamento oncológico aos seus pacientes, como reafirma a importância da inclusão social e qualidade de vida de todas as pessoas, o acesso ao C-MILL também é destinado aos tratamentos não oncológicos, ou seja, a aqueles que realizam a deambulação (dificuldades na marcha) e necessitam de reabilitação.
“Não podemos especificar, por exemplo, um período para o paciente voltar a andar normalmente com a utilização do C-MILL, mas, por se tratar de um equipamento seguro, totalmente sensorizado e com reconhecimento de movimentos (sendo possível identificar pequenos ajustes quando necessários), podemos afirmar que o impacto e os resultados positivos na vida do paciente são imensuráveis”, declarou o fisioterapeuta.
Mais um grande diferencial do HA em prol de seus milhares de pacientes. Mais um grande motivo de orgulho!
Conforto, acolhimento, amor e qualidade de vida! Esses são alguns dos propósitos do Programa “Espaço da Família Ronald McDonald” Hospital de Amor. O espaço foi reinaugurado no dia 17 de agosto, na unidade infantojuvenil do HA, em Barretos (SP), com uma cerimônia para marcar a celebração.
O projeto – fundado pelo Instituto Ronald McDonald, em parceria com o Hospital de Amor – visa proporcionar uma experiência menos desgastante e mais humanizada dentro dos hospitais, contribuindo com a adesão ao tratamento do câncer. Com brinquedoteca, salas de atividades infantil e juvenil, cineminha, área de alimentação com copa, sanitários, fraldário e guarda volumes, o ambiente, muitas vezes, transforma a experiência de crianças, adolescentes e seus familiares.
“Nos sentimos honrados e muito felizes em poder reabrir esse espaço em Barretos, que é referência no tratamento oncológico no Brasil. Reconhecemos a dificuldade de enfrentamento de um câncer e, por isso, trabalhamos diariamente com o propósito de impulsionar e promover um amanhã mais saudável e com maiores oportunidades para todos. Nosso objetivo é oferecer uma realidade mais leve, onde crianças em tratamento de câncer e outras patologias, que vivenciam uma rotina de muitas horas em hospitais, se sintam acolhidas e bem cuidadas, com infraestrutura e atividades que tornam o tratamento e tempo de espera menos desgastante”, destacou a CEO do Instituto Ronald McDonald, Bianca Provedel.
Reabertura
Ao final de 2019, o “Espaço da Família” entrou em reforma geral para renovar o ambiente e mobiliário, que contemplou a renovação do revestimento de piso e parede, mobiliário e equipamentos. No período em que estava sendo concluído, foi decretada a pandemia da COVID-19 e somente agora, em 2023, foi possível a finalização para a reabertura da área.
“É uma imensa alegria e gratidão a celebração da reabertura do tão aguardado ‘Espaço da Família Ronald McDonald’ em nosso hospital, um local que sempre esteve em nosso coração e faz parte de nossa missão de cuidar das crianças e jovens em momentos desafiadores de suas vidas. Não há palavras suficientes para expressar o quanto esta realização significa para todos nós. A jornada até aqui foi repleta de esforço, dedicação e cooperação de cada membro desta equipe incansável. Desde o início, mantivemos em mente o propósito essencial desse espaço: que é proporcionar conforto, acolhimento e um ambiente de esperança não apenas para nossos jovens pacientes, mas também para suas famílias”, explicou a Diretora Administrativa do Hospital de Amor Infantojuvenil, Daniela Santana.
Antes de ser fechado, o ‘Espaço da Família Hospital de Amor’ (que teve suas operações iniciadas em 2012) contou com o investimento de R$ 459.158,73 para implementação, sendo 100% apoiado pelo Instituto Ronald McDonald, através da campanha do McDia Feliz, e contava com cerca de 905 visitas mensais ao local.
“Com recursos do McDia Feliz conseguimos auxiliar em mais de 54% do investimento total do ‘Espaço da Família’, somando mais de R$ 108.810,75. Temos muito orgulho de poder proporcionar o atendimento de 60 pessoas simultaneamente no espaço que tem 120 m², e muita infraestrutura para as famílias, como brinquedoteca, banheiros privativos com chuveiro, sala de computadores com internet e cinema!”, destacou a CEO da organização. O total da obra foi de R$ 243.053,42 que contou com apoio de outros parceiros fundamentais para a realização.
Cerimônia
A cerimônia de reabertura do “Espaço Família” no HA contou com a presença de membros do Instituto Ronald McDonald, colaboradores da unidade infantojuvenil do hospital, diretores, médicos, pacientes e seus familiares.
Depois de cortar a fita inaugural e descerrar a placa, todos foram convidados a visitar as novas instalações e celebrar o evento com um delicioso café da manhã. “Se hoje estamos aqui celebrando essa reinauguração, é graças a todos da equipe do HA, a Daniela Cherfen (arquiteta que projetou e colocou em prática esse sonho), e todos os parceiros que ela trouxe para apoiar o projeto. O Instituto Ronald McDonald se orgulha em fazer parte da história do HA, pois nossos objetivos se convergem em muitos sentidos, buscando dar a todas as famílias acolhimento e estrutura, além de semear a esperança de um futuro diferente!”, finalizou a Gerente de Programas, Inovação & Advogacy do Instituto Ronaldo McDonald, Danielle Basto.
Oito unidades no Brasil
Atualmente, o Programa “Espaço da Família” está presente em outras 8 instituições nos estados de São Paulo, Brasília, Mato Grosso e Paraná, sendo elas: Hospital GRAACC (SP), Hospital da Criança de Brasília José de Alencar (DF), Hospital Erasto Gaertner (PR), Hospital de Câncer de Mato Grosso (MT), Hospital de Amor (Barretos), Hospital GPACI (SP), Hospital do Itaci (SP) e Hospital Dr. Jesser Amarante (Joinville).
Em 2021, o Programa Espaço da Família Ronald McDonald celebrou 10 anos de atividade no Brasil. Apenas no último ano, o programa acolheu mais de 10 mil pessoas e foram servidos cerca de 3 mil lanches. Ao todo, o instituto investiu cerca de R$600 mil na operação das unidades pelo país.
Oferecer tratamento oncológico de qualidade e de maneira humanizada é rotina no Hospital de Amor! Para cada diagnóstico de câncer, há um protocolo diferente e personalizado de intervenção, mas em todos eles, há humanização para garantir o bem-estar do paciente. E dentre tantas possibilidades de tratamento, a quimioterapia (apesar de temida por conta de seus efeitos colaterais) ainda é um dos mais eficazes para diversos tipos de tumor.
Trata-se de um procedimento em que se utilizam medicamentos – que se misturam com o sangue e são levados a todas as partes do corpo – para destruir as células doentes que estão formando o tumor, impedindo também que se espalhem. Quando esta aplicação é intravenosa, ou seja, aplicada na veia ou por meio de cateter, ela pode causar alguns desconfortos nos pacientes que a recebem. E é aí que, mais uma vez, o HA se destaca!
Projeto inovador
Com o objetivo de minimizar os riscos de cardiotoxicidade e os efeitos colaterais induzidos pela quimioterapia, a equipe do departamento de fisioterapia da instituição, por meio do ‘Programa de Fisioterapia na Atenção ao Câncer’, desenvolveu um projeto de pesquisa inovador, que busca elaborar um plano de exercícios de baixa à média intensidade para realização durante a infusão de quimioterapia.
O estudo, idealizado pela coordenadora do departamento de fisioterapia do Hospital de Amo, Dra. Carla Elaine Laurienzo da Cunha Andrade, junto a fisioterapeuta, Simara Cristina Pereira da Silva, e a residente de fisioterapia, Brenda Taynara Macedo da Costa, foi implementado em outubro deste ano na instituição e já atendeu mais de 20 pacientes.
“Com este protocolo poderemos comprovar que a realização de exercícios físicos (de baixa à média intensidade), durante a infusão de quimioterapia, promove a melhora da funcionalidade, fadiga, neuropatia e, principalmente, o bem-estar dos pacientes do estudo, quando comparados aos pacientes que não realizam nenhuma atividade física durante o momento da infusão”, explica Dra. Carla.
Neste primeiro momento, o estudo está sendo realizado em mulheres com diagnóstico de câncer de mama, que tenham entre 18 e 60 anos e aceitem participar do protocolo. Porém, a prática de aliar quimioterapia a exercício físico é indicada para todos os tipos de câncer, podendo beneficiar todos os pacientes do HA que passam por tratamento quimioterápico.
“Há evidências na literatura que indicam que o exercício realizado durante a infusão de quimioterapia, promove aumento da perfusão que pode melhorar a administração do medicamento e atenuar alguns efeitos colaterais dele. Então, além dos benefícios relacionados a própria quimioterapia, o projeto poderá influenciar também no hábito da prática de atividade física, promovendo uma maior adesão e entendimento para os pacientes sobre a importância de se manterem ativos durante o tratamento oncológico e as vantagens dos exercícios para sua saúde física e emocional”, afirma a coordenadora.
Como funciona?
A paciente que se encaixa em todos os requisitos exigidos pelo estudo e aceita participar do projeto, é direcionada para o Centro Infusional do HA, em Barretos (SP), nas salas comuns de infusão. Durante a sessão de quimioterapia, uma fisioterapeuta com especialização em oncologia leva o ‘kit de exercícios’, inclusive uma minibicicleta ergométrica e um fone de ouvido, e inicia as atividades. “Para a realização dos exercícios, a paciente escolhe a playlist que desejam ouvir durante o procedimento e escuta a seleção de músicas em fones de ouvido. Além da humanização, esse tipo de intervenção também é uma forma de diminuir o tédio durante as horas de infusão em que as pacientes ficam nas poltronas, tornando este momento um pouco mais leve na jornada do seu tratamento”, declarou Dra. Carla.
A paciente Fernanda Barbosa, de 43 anos, consegue identificar todos esses benefícios! Em tratamento no HA contra um câncer de mama, a mineira de Araxá, que sempre praticou atividades físicas e necessitou parar por conta dos efeitos colaterais decorrentes dos procedimentos, sentiu diferença pós receber a quimioterapia associada aos exercícios. “Em poucos minutos realizando as atividades, senti que minha ansiedade foi embora, eu fiquei muito mais disposta e a tremedeira melhorou. Vale muito a pena”, conta.
De acordo com a coordenadora do departamento de fisioterapia do HA, ainda são poucas as instituições oncológicas do país que realizam este tipo procedimento. “Estudos nessa área também são escassos, ou seja, o Hospital de Amor está sendo pioneiro e inovador!”, finalizou.
População: 14.786 habitantes – Atendimentos: 230
O 16º Leilão “Direito de Viver” de Araputanga (MT), realizado no dia 29/9/2024, sob a coordenação de Julio Maria de Oliveira, contou com cabeças de gados e prendas, arrecadando R$268.665,00.
O Hospital de Amor agradece todos os organizadores, apoiadores, voluntários e população da cidade e região. Muito obrigado!
População: 7.782 habitantes – Atendimentos: 8
O 8º Leilão “Direito de Viver” de Gaúcha do Norte (MT), realizado no dia 1/9/2024, sob a coordenação de Izaias Lodi Rissini, contou com 82 cabeças de gados, carneiro e prendas, arrecadando R$151.041,00.
O Hospital de Amor agradece todos os organizadores, apoiadores, voluntários e população da cidade e região. Muito obrigado!
Os olhos do mundo inteiro estão fitados em Paris, capital francesa, por ser a cidade sede de um dos maiores eventos esportivos do mundo: as Olímpiadas de verão. Os jogos ocorrem de 26 de julho a 11 de agosto, e 10.714 atletas de diversos países disputam a tão sonhada medalha olímpica entre as 32 modalidades de esporte disputadas.
Durante a abertura oficial das Olímpiadas, 26/7, o Brasil todo se emocionou com a história de Raquel Kochhann, 31 anos, atleta do rugby do time brasileiro. A jovem que foi porta-bandeira do Brasil tornou-se uma imagem de superação por ter realizado cirurgia de mastectomia e passado pelo tratamento de quimioterapia. Natural de Saudades (SC), a capitã do time ‘brazuca’ descobriu o câncer há dois anos, após participar das Olímpiadas de Tóquio, no Japão, e hoje está bem, representando as cores verde e amarelo na competição.
Já a servidora pública municipal aposentada, moradora de Uberaba (MG) e paciente do Hospital de Amor, Fernanda Roqueti, descobriu o poder do esporte para ressignificar a vida após passar por um tratamento de câncer de mama, em Barretos (SP). “Descobri a doença após participar de uma campanha de prevenção realizada pelo HA. Na época, estávamos levando a minha mãe no local para fazer sessões de radioterapia. Recebi o diagnóstico de carcinoma ‘in situ’ na mama esquerda.
A vida de Fernanda começou a mudar em 2010 com a descoberta do primeiro câncer, porém, em 2017, ela recebeu a notificação da recidiva (caracterizada pelo reaparecimento da doença, que pode ser no mesmo local ou em outros órgãos), no qual seria necessário fazer a mastectomia total.
“Ao receber o diagnóstico, perdi o chão, chorei muito. Não sabia o que pensar mesmo sendo informada que o meu tipo de câncer tinha 95% de chances de obter a cura. A palavra câncer é muito pesada, é como uma ‘sentença de morte’ e eu ainda não estava preparada para morrer (como se na vida nós nos preparássemos para tal). Enfim, após o baque, eu comecei a rezar e uma passagem da oração do ‘Pai Nosso’ ficou muito clara para mim: “Seja feita a vossa vontade”. Após isso, eu me tranquilizei e me dispus a enfrentar esse momento. E assim foi feito nas duas etapas – tanto no período pós-quadrantectomia, onde passei pelas sessões de radioterapia (não houve a necessidade de quimioterapia), quanto no período pós mastectomia total da mama esquerda”, revela Fernanda.
Ela conta que a equipe médica do hospital a acolheu de maneira maravilhosa. “Uma equipe de excelência que se preocupa com o bem-estar de seus pacientes e acompanhantes. Sempre fui muito bem atendida”.
O esporte: uma nova paixão
Fernanda revela que começou a nadar aos 10 anos de idade, em Barretos (SP). Ela chegou a representar a cidade paulista em vários campeonatos regionais e estaduais durante muitos anos. “Parei de nadar quando precisei mudar de cidade para estudar em outro local. Em busca de uma melhor qualidade de vida, aceitei o convite de uma amiga para participar de alguns jogos feitos para pessoas acima dos 60 anos”, Fernanda explica que voltou treinar natação em Uberaba (MG), onde vive há 38 anos.
“O esporte representa, literalmente, todo o meu processo de superação. Fiquei afastada das piscinas por muito tempo – casamento, filhos e trabalho me afastaram da água. Depois, enfrentei o diagnóstico de câncer e então, essa retomada aos treinamentos e à participação nas competições significa que estar com saúde, feliz e de bem com a vida é o fator primordial nesse meu processo de convivência com a “sombra” do diagnóstico que recebi. Tenho o apoio e a torcida de toda a minha família: irmãs/irmãos, filhos, neta, genro e nora, que me acompanham nas competições – alguns presencialmente e outros por chamada de vídeo, e isso me abastece, me nutre, me dá forças”, conta Fernanda emocionada.
A paciente, que também se tornou atleta, disputa provas de nado crawl e do nado costas, na categoria Master 60+. Ela já ganhou vários prêmios, inclusive, ela foi campeão mineira na categoria, pois obteve o 1º lugar nas duas provas – 50 metros nado crawl e 50 metros nado livre.
Para Fernanda, o esporte é mágico, pois pode nos conectar com a vida, com pessoas, com lugares e nos impulsiona a nos superar. “Ganhar não é o que importa, o que vale é saber que conseguimos nos ultrapassar, é saber que conseguimos ir um pouco mais além. E assim é com essa doença, temos que ir sempre mais além”, conta Fernanda.
Quando questionada sobre qual conselho ela daria para alguém que recebeu o diagnóstico semelhante ao dela, ela logo diz: “levante a cabeça, respire fundo e enfrente a situação com todas as forças que tiver. Chorar é libertador, mas não podemos permanecer na tristeza, lembre do Pai Nosso, se entregue ao ‘Seja feita a vossa vontade’, reveja seus atos e a forma como lidamos com a vida.”
Atualmente, ela está em fase de acompanhamento no HA e realiza exames anualmente, sem uso de medicação. Ela é mais uma prova de que com superação, o esporte pode contribuir muito para escrever uma nova história.
Muito além de oferecer um tratamento de excelência, com tecnologia de ponta e uma filosofia pautada pelo amor, o Hospital de Amor realiza sonhos! Isso é visível em cada canto, cada departamento, cada atendimento concedido dentro da instituição, e no Hospital São Judas Tadeu – a unidade de cuidados paliativos e de atenção ao idoso do HA – isso tudo transcende!
O empresário mineiro, Aristonides Ferreira Júnior, de Araxá (MG), uniu duas paixões para colocar em prática um desejo que sempre existiu em seu coração: fazer algo especial, por meio da culinária, aos pacientes do hospital. Foi aí que surgiu, em 2022, o projeto “Gastronomia do Amor” – com objetivo de levar momentos de lazer, alegria e satisfação aos pacientes e acompanhantes que estão internados ali (na unidade de cuidados paliativos), gerando lembranças especiais de vida.
“Sempre gostei de cozinhar e eu queria oferecer algo diferente para os pacientes do Hospital São Judas Tadeu. Fui estudar gastronomia para poder aprender sobre contaminação, preparos, combinação de alimentos, etc. Durante esse período, conversei diversas vezes com a equipe da unidade para saber como poderíamos realizar esse sonho – que era meu e também dos profissionais do hospital. E assim juntos fomos dando vida ao Gastronomia do Amor”, afirmou Junior.
O amor pela culinária e o dom para criar cardápios nutritivos e extremamente saborosos, foram importantes neste processo, mas Junior confessa que a motivação maior foi outra. ”Ver a satisfação e a alegria dos pacientes sempre foram as minhas motivações. Gosto de oferecer o melhor a eles. Escolho duas proteínas (peixe e carne) e vou criando as combinações”, contou.
Mensalmente, o chefe de cozinha, sua esposa Elita, se unem aos profissionais da instituição para promover os jantares. O resultado? Comidas deliciosas, organização impecável, música boa e um clima super aconchegante, tudo preparado com muito carinho.
O amor é o melhor medicamento que pode existir!
De acordo com a gerente de enfermagem do Hospital São Judas Tadeu, Verônica Faustino, o projeto é a concretização de um sonho antigo da instituição, que busca realizar desejos, controlar contextos familiares, cuidar de dores de todos os pacientes.
“Dentro dos cuidados paliativos, a nossa missão é incluir cada um dos pacientes. Enquanto existir vida, é preciso existir qualidade de vida. E com base nisso, poder proporcionar esses momentos de interação nos jantares é muito gratificante! Os nossos pacientes recebem os convites e eles esperam ansiosos por esses encontros. Muitos deles vivem isso – de se sentar com a família na mesa para uma refeição especial – pela primeira vez. A felicidade deles neste dia é tão grande, que eles não sentem dor e nem medo, eles sentem alegria. Esse projeto é a prova de que o amor é o melhor medicamento que pode existir!” declarou Verônica.
A última edição do “Gastronomia do Amor” foi destinada aos pacientes do Hospital São Judas Tadeu que estão em visita domiciliar, ou seja, que recebem atendimento em suas próprias casas, em Barretos (SP). “Antes, o Junior era um homem determinado em realizar seu sonho de cozinhar no Hospital de Amor. Hoje, o Junior é um homem grato a Deus e ao HA, por ter mais um sonho realizado”, finaliza o chef de cozinha.
Mais uma edição que marcou a vida dos nossos pacientes, nos encheu de emoção e deixou o nosso coração bem quentinho!
Receber o diagnóstico de câncer é muito difícil e sabendo da importância e do impacto que a humanização pode causar no tratamento do paciente, o Hospital de Amor também se preocupa com o local que eles ficarão enquanto passam por este momento de adversidade. Para cuidar bem das pessoas também é preciso cuidar do meio onde elas vivem. Por isso, oferecer um ambiente seguro, acolhedor e confortável é uma das missões do HA.
Na última semana, o Alojamento Madre Paulina foi o local de um projeto muito especial. A ImageMagica (IMM), parceira do Hospital de Amor há mais de 15 anos, em colaboração com o Instituto Sociocultural da instituição, promoveu a ação ‘Recortes Culturais’ para os pacientes e acompanhantes que ficam no local.
O projeto que é idealizado pela ‘SRV Produções’, conta com apoio metodológico da ONG ImageMagica. O objetivo é realizar atividades culturais nas dependências do HA e em outras unidades parceiras, com foco na equipe hospitalar e na comunidade ao entorno. A coordenadora de projetos do Núcleo Educacional da IMM, Andreza Portela, destaca que a união entre conhecimento sobre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), trabalho em grupo, criação de uma horta e experiência fotográfica, permitem que os participantes reflitam sobre a importância do nosso impacto no meio ambiente, seja por palavras ou ações.
Durante a atividade, os educadores responsáveis por aplicar a tarefa estimulam espaços de conexões, trabalham a empatia, a solidariedade e promovem momentos únicos e reflexões especiais. Andreza Portela explica que o ‘Recortes Culturais’ conta com algumas atividades que podem variar de acordo com as instituições e com o público-alvo, sendo elas:
• Apresentação por imagens: fotografias são distribuídas sobre uma mesa. Cada participante escolhe a foto com a qual mais se identifica e se apresenta com base nessa imagem;
• Autorretrato: os participantes são desafiados a se desenharem e pensarem em características que os fazem ser quem são;
• Material visual: nesta tarefa, os participantes precisam unir imagens, símbolos matemáticos e palavras em um material visual que aborde o tema trabalhado durante o projeto. Depois de pronto, cada grupo apresenta seu material para os demais;
• Saídas fotográficas e criação de legendas: técnicas básicas de fotografia como ângulo, enquadramento, luz e sombra são ensinados aos pacientes. Após o aprendizado, eles saem pelo local fotografando algo relativo ao tema do projeto. Cada foto é acompanhada de uma legenda criada pelo participante, com o propósito de completar a mensagem a ser transmitida;
• Exposição fotográfica: as fotografias tiradas pelos participantes durante a oficina são impressas e expostas, de forma aberta, para todos da instituição;
• Contação de histórias: diferentes livros são selecionados para narrar histórias divertidas e inspiradoras. Essa atividade auxilia no processo de reflexão sobre a temática do projeto;
• Mensagens do cuidar e cartas: os participantes escrevem cartas para seu eu do futuro ou mensagens de carinho para colegas, sendo estimulados a olhar para si e aos que estão a sua volta;
• Jogo de tabuleiro: esta atividade é uma alternativa criativa de conhecer e refletir sobre a sustentabilidade de um jeito lúdico e animado;
• Horta: no fim, o plantio é um presente do projeto Recortes Culturais para o Alojamento Madre Paulina, pois, ajuda a concretizar a reflexão sobre o cuidado e a sustentabilidade.
Um dos objetivos da ONG ImageMagica em relação a horta, é oferecer para os moradores a oportunidade de estimular o pensamento crítico, a criatividade, a alimentação saudável, a responsabilidade e a consciência sobre a natureza e a sua importância.
Para os pacientes da instituição, essas atividades são excelentes para a distração, o conhecimento e a amizade que é fortalecida durante a experiência. De acordo com a supervisora do Alojamento Madre Paulina, Naima Ferreira, a horta vai ser excelente para eles. “Eles acabam tendo um tempo ocioso, então, esse projeto é grandioso para eles porque eles vão ocupar o tempo deles nos ajudando a cuidar de algo que eles plantaram”.
O projeto realizado pelo Ministério da Cultura e SRV Produções, aconteceu entre os dias 24 e 28 de junho no Alojamento Madre Paulina, com o apoio do Instituto Sociocultural do Hospital de Amor.
A parceria entre o IMM e o HA
Há 15 anos, a IMM e o HA possuem uma parceria por meio dos projetos culturais, trabalhando juntos na missão de resgatar os valores e a conexão entre os colaboradores, pacientes e acompanhantes, além dos parceiros e da comunidade ao entorno da instituição.
Desde 2009, já foram mais de 25 unidades atendidas, mais de 7.000 participantes (entre colaboradores, pacientes e acompanhantes), 10 cidades e 4 estados visitados com projetos.
Juntas, as instituições impactam milhares de pessoas, ampliando o alcance de projetos culturais e dando oportunidade para que participantes com difícil acesso à cultura e à arte também participem da experiência.
Alojamento Madre Paulina
O primeiro alojamento do Hospital de Amor foi o Madre Paulina, inaugurado em 1991. Após receber a doação de um terreno, o alojamento foi construído para abrigar cerca de 350 pessoas, projeto idealizado pelo Padre André Bortolamiotti.
O Pe. André Bortolamiotti sempre teve um olhar atento as necessidades das pessoas e a idealização deste projeto aconteceu quando ele viu a dificuldade dos pacientes que vinham para Barretos (SP) se tratar e não tinham onde ficar. Então, ele começou a fazer campanhas para arrecadar fundos para montar uma casa.
Além do Madre Paulina, o Hospital de Amor tem outros alojamentos. Nesses locais, além dos pacientes terem um lugar para dormir, a infraestrutura também oferece todas as instalações necessárias para atender as demandas cotidianas dos pacientes.
O Hospital de Amor Jales comemora um marco significativo, celebrando 14 anos de dedicação ao tratamento de câncer e cuidados de saúde de alta qualidade na região. Este aniversário especial é marcado não apenas por conquistas passadas, mas também por um olhar para o futuro com novos projetos que prometem fortalecer ainda mais sua missão.
Ao longo dos anos, o hospital expandiu suas instalações e serviços, buscando sempre inovações para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e aumentar suas chances de recuperação. Isso inclui não apenas tratamentos clínicos e cirúrgicos, mas também programas de prevenção, diagnóstico precoce e cuidados paliativos.
Fundado com o objetivo claro de oferecer tratamento de qualidade e humanizado a pacientes com câncer, o HA Jales rapidamente se tornou um ponto de referência na região. A instituição não só oferece tratamento médico avançado, mas também promove um ambiente acolhedor e de apoio emocional para pacientes e seus familiares.
A comunidade de Jales (SP) e áreas vizinhas se beneficiam enormemente da presença do Hospital de Amor, que além de oferecer atendimento médico de ponta, promove a conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer. Assim, o Hospital de Amor Jales se destaca como um importante centro de saúde especializado no tratamento oncológico, mantendo o compromisso de cuidar e acolher seus pacientes com dedicação e excelência médica.
“Neste aniversário de 14 anos, refletimos com gratidão sobre o caminho que percorremos e celebramos as vidas que tocamos e os avanços que alcançamos”, afirma a gerente administrativa da unidade, Jéssica Donini. “Continuaremos trabalhando incansavelmente para oferecer o melhor atendimento possível e proporcionarmos sempre o melhor aos nossos pacientes.”
Um dos pontos altos desta celebração é a continuação do projeto de construção da nova cozinha e dos novos leitos do hospital. Essas novas instalações são projetadas não apenas para modernizar a infraestrutura do hospital, mas também para melhorar significativamente o conforto e a qualidade do atendimento aos pacientes. A nova cozinha e refeitório serão equipados para proporcionar refeições nutritivas e essenciais para a recuperação dos pacientes, e o bem-estar dos acompanhantes e equipe de colaboradores.
Além disso, a expansão dos leitos permitirá ao Hospital de Amor Jales aumentar sua capacidade de atendimento. Isso não apenas beneficiará os pacientes, mas também reforçará o compromisso da instituição em proporcionar um ambiente acolhedor e seguro para todos que buscam tratamento.
Estes projetos só são possíveis com a contribuição e doações de instituições, e “pessoas de amor”. Somos infinitamente gratos por toda ajuda recebida, graças a ela podemos aprimorar ainda mais nosso desempenho no tratamento de nossos pacientes.
A conclusão do projeto da nova cozinha e dos novos leitos da unidade será um passo significativo para garantir que a instituição continue a oferecer cuidados de saúde de excelência e a expandir seu impacto na comunidade.
Natural de Santa Fé do Sul (SP), mas criada em Porto Esperdião (MT), a pequena Bianca Nogueira, de 13 anos, descobriu um tumor ósseo quando tinha apenas 12 anos. Enquanto brincava em uma rede no sítio, ela caiu e sentiu uma fisgada forte no braço esquerdo, mas inicialmente a jovem não contou do tombo para os pais. Com o passar dos dias, ela começou a sentir fortes dores no braço e então, a mãe, Edilane Nogueira, a levou até um médico.
O diagnóstico inicial foi dor de crescimento, algo muito comum na infância. Após a consulta, ela retornou para casa com uma receita médica de remédios específicos para aliviar a dor, porém, o desconforto voltou e se intensificou.
Durante meses, a Bianca não contou para os pais que a dor havia aumentado. Com medo dos pais não acreditarem nela, ela pegava analgésicos escondido no armário, ia para o sofá da sala e, segurando o seu terço, rezava para Nossa Senhora, dizendo: “eu vou rezar três Ave Marias e a senhora tira essa dor de mim?”.
Meses se passaram e Bianca continuou fazendo esse ritual, até que em uma noite, o seu pai, Eurico Nogueira, a viu tomando remédio escondido e, após conversar com Edilane, eles decidiram levá-la ao médico novamente.
A INVESTIGAÇÃO E O DIAGNÓSTICO
Eles partiram para a capital Cuiabá (MT) para passar por uma nova consulta. Desta vez, o médico responsável solicitou alguns exames de imagem para diagnosticar o motivo da dor que se intensificava cada dia mais.
Ao pegar o resultado do Raio-X, ele viu algo semelhante a uma linha na parte óssea da Bianca, mas para fechar o diagnostico, solicitou uma ressonância. Quando o resultado saiu, ele questionou a Bianca sobre um possível tombo, e então, neste momento, ela se lembrou de quando caiu da rede e contou para eles.
Após a conversa e a verificação nos exames, ele solicitou que a mãe da paciente procurasse um oncologista para verificar o exame, e então, começou a investigação.
No dia 19 de julho de 2023, o resultado da biópsia saiu: positivo para neoplasia.
QUANDO A FÉ SUPERA O MEDO
Com muita devoção à Nossa Senhora, a família da Bianca é católica, estando sempre presentes em missas e eventos religiosos. “Maria passa na frente” é uma frase que marcou essa etapa da vida da família. Enquanto a pequena rezava para Nossa Senhora e pedia para ela retirar a dor que estava sentindo, a sua mãe teve um sonho especial com a santa.
“Eu estava indo para Cuiabá (MT) para pegar o resultado da biópsia e tive um sonho com Nossa Senhora. Eu tenho muito medo de altura e no sonho eu estava em uma torre muito alta. Eu olhava para baixo e estava com muito medo, de repente, eu virei o pescoço e vi Nossa Senhora de Fátima e o Imaculado Coração de Maria atrás de mim e daí, eu acordei”, relata Edilane Nogueira.
A mãe conta que ficou pensando no sonho que teve, como se fosse um sinal. “Depois eu fiquei pensando o porquê daquele sonho, então, antes de chegar em Cuiabá (MT), eu disse para o meu marido ‘a notícia não é boa, a Bianca vai testar positivo para o câncer’ e quando ele me questionou o porquê, eu contei para ele sobre o meu sonho e interpretei como: ‘confia, porque eu estou contigo’. Depois disso, em todos os lugares que eu ia, tinha uma capela ou uma imagem de Nossa Senhora. Então, eu tive a certeza de que ela estava passando a frente de tudo e que tudo era providência”, compartilhou.
CHEGADA AO HOSPITAL DE AMOR
Bianca foi diagnosticada com Sarcoma de Ewing, um tumor que provoca dor óssea, que piora à noite ou com atividade e que pode ser confundido com infecções ou dores de crescimento.
Após o resultado, sempre com muita fé em Nossa Senhora e com o terço na mão, a família da Bia chegou em Barretos (SP) para tentar o tratamento na unidade infantojuvenil do Hospital de Amor. Ao passar com o corpo clínico da instituição e fazer os novos exames, eles informaram que o tratamento iria durar aproximadamente dois anos, contanto com algumas intercorrências.
O tratamento iniciou com sessões de quimioterapia para reduzir o tamanho do tumor e, após isso, os profissionais do HA optaram por realizar uma cirurgia de ressecção. Durante a cirurgia, foi retirado o úmero – maior osso do membro superior – e colocado uma endoprótese (prótese não convencional, utilizada para substituição de grandes ressecções articulares oncológicas) total de úmero com articulação reversa no lugar. Após algumas horas de cirurgia, a família da pequena, que já imaginava uma amputação, teve uma boa notícia: com a quimioterapia, as células cancerígenas haviam diminuído 95%, o que facilitou para que a cirurgia da Bianca fosse bem-sucedida.
A CIRURGIA DA BIANCA NOGUEIRA | PARTE TÉCNICA
Ao conversar sobre o caso da paciente Bianca Nogueira, o ortopedista oncológico do Hospital de Amor, Dr. Sylvio Sargentini, relatou em detalhes como foi o processo cirúrgico. Para a unidade infantojuvenil do HA, a operação da Bianca foi muito especial. O motivo é pelo fato desta cirurgia nunca ter sido realizada na unidade, até aquele momento. Por ser um implante de alto custo, este procedimento aconteceu apenas em duas ocasiões na unidade adulta do HA.
Sargentini explica que os casos devem ser bem selecionados para que a função permitida pela reconstrução, com esse modelo de prótese, seja alcançada. “Os resultados desses procedimentos são surpreendentes porque os pacientes além de apresentar uma função melhor de ombro, não se queixam das próteses que podem sair do lugar”, esclarece. Em alguns casos, as próteses que não contém articulação da glenoide (articulação do ombro), podem ser instáveis e gerar uma luxação.
Com uma endoprótese total de úmero com articulação reversa, eles fizeram uma ressecção (retirada) do tumor ósseo e realizaram a substituição. De acordo com o especialista, a prótese utilizada no caso da Bianca permite que ela consiga realizar os movimentos do ombro. Durante a cirurgia, manteve-se a musculatura do manguito rotador e do músculo deltoide, o que permitiu com que ela faça o movimento.
A cirurgia da paciente durou cerca de três horas e foi muito bem-sucedida. Atualmente, ela ainda continua com o seu ciclo de quimioterapia e realizará algumas sessões de fisioterapia para adaptação de movimentos com a nova prótese.
A REABILITAÇÃO
Após 60 dias com a tipoia para auxiliar na recuperação da cirurgia, a pequena iniciou as sessões convencionais de fisioterapia. De acordo com os profissionais do Centro de Reabilitação do HA que cuidam da Bianca, com a dedicação e o apoio da família, a recuperação da jovem está sendo bem-sucedida, com previsão de alta em menos de um ano.
HUMANIZAÇÃO, AMIZADE E NOVOS LAÇOS
Quando a família recebe o resultado positivo do diagnóstico, o chão caí e o mundo dá uma volta em 360º. Ao questionar a professora de educação infantil e mãe da paciente Bianca, Edilane Nogueira, ela relata que começar o tratamento é viver no escuro. “Eu digo para ela [Bianca], ‘sempre um dia de cada vez, a preocupação de hoje basta e a de amanhã, deixa pra amanhã’.
Emocionada, ela continua falando sobre a importância do Hospital de Amor para ela. “Eu já conhecia o HA, a minha irmã fez tratamento aqui quando foi diagnosticada com câncer de mama. Aqui é um pedaço do céu na terra, eu nunca vi um local com tanta humanização, sabe? Eu admiro o trabalho do Henrique Prata. Eu admiro o trabalho das pessoas que trabalham aqui”, relatou.
Cada família tem a sua própria vivência, mas, neste momento de preocupação e angústia, eles se unem e se apegam nas pessoas que estão passando pela mesma situação, criando uma relação familiar. Este foi o caso da Edilane Nogueira e da Rosania Silva, que é mãe da paciente Lauani.
Rosania foi quem acolheu Edilane quando ela chegou no HA com a Bianca. Ela aconselhou, ajudou e cuidou da Edilane, pois sabia exatamente o que ela estava passando naquele momento. Desde então, juntas, elas se ajudam e dão força uma para a outra, além de acolher outras as mães que estão com as mesmas preocupações que as delas.
Mas o amor e o afeto não pararam por aí. As pacientes Bianca e Lauani também se aproximaram e se tornaram amigas. Para a Bia, esta relação das duas é muito importante e ela vê a amiga como uma irmã. “Ela tem um carinho por mim e eu tenho um carinho por ela, é como se fôssemos irmãs. Toda vez que a gente se vê, a gente conversa”, relata a pequena.
Bia ainda conta que aprendeu muitas coisas no HA e com as amizades que fez na instituição. “Durante o tratamento, eu aprendi a olhar o próximo. Eu posso estar passando por uma dificuldade, mas a outra pessoa pode estar pior e, ainda assim, estar sorrindo”, desabafou a jovem.
O CONCURSO RAINHA RODEIO PELA VIDA 2024
Apesar das adversidades, os pacientes do Hospital de Amor conseguem se redescobrir, se fortalecerem, valorizarem as pequenas coisas e aproveitarem todas as oportunidades da vida. Com a Bianca, não foi diferente!
Como uma forma de participar das atividades institucionais, ela se inscreveu para a 3ª edição do Concurso Rainha Rodeio Pela Vida e ganhou como Madrinha do Amor 2024.
O concurso é um evento onde as pacientes da unidade infantojuvenil do HA participam para representar a instituição durante o Rodeio Pela Vida, uma festa solidária, na qual, todos os recursos arrecadados são revertidos para o Hospital de Amor.
Ao participar desta experiência especial e agitada, a Bianca pôde se redescobrir, criar laços, aprender coisas novas e aproveitar oportunidades inesquecíveis.
Acolher com humanização, tratar com dignidade e salvar vidas! Estas poderiam ser as diretrizes do Hospital de Amor – referência em tratamento oncológico gratuito de excelência, com o maior serviço de prevenção de câncer do país e uma estrutura completa focada em ensino e pesquisa. Entretanto, em mais de 60 anos de história a instituição vai muito além: ela reabilita seu paciente, capacita-o após o tratamento (por vezes, difícil) para que ele volte para sua rotina com qualidade de vida.
Sempre atuando em direção ao atendimento integral em saúde, o Hospital de Amor Barretos conta um Centro de Reabilitação completo, equipado e altamente tecnológico, visando recuperar as funções perdidas pelos pacientes e diminuir o risco de sequelas (causadas, em grande maioria, pelo próprio tratamento). E entre inúmeros equipamentos e utensílios disponíveis ali, está o C-MILL!
De acordo com representante da Hocoma (empresa responsável pelo aparelho), Emerson Miranda, trata-se de uma ferramenta que fornece uma avaliação objetiva e profunda do equilíbrio e da marcha do paciente, sendo equipada com uma placa de força, realidade aumentada e virtual, o que torna o processo de reabilitação mais eficiente. “O C-MILL pode ser utilizado para várias finalidades, como um ajuste de prótese ou adaptação do paciente com a mesma; como um exercitador em final de tratamento; como treino de equilíbrio cognitivo e, mais importante, como reabilitação de marcha para pacientes que necessitam recuperar os movimentos mais finos e coordenados”, afirmou.
Pioneiro em várias frentes, o Hospital de Amor é o primeiro centro oncológico a disponibilizar essa ferramenta na reabilitação de pacientes do sistema único de saúde. Com capacidade para trabalhar 24 horas, sete dias na semana e até dez anos, o C-MILL atende no HA, em média, oito pacientes por dia.
Segundo o fisioterapeuta do hospital, Thiago Felício, este sistema de reabilitação é indicado para os pacientes que apresentam dificuldades para andar, que fazem uso de prótese de membros inferiores, que possuem déficit de equilíbrio, dificuldades de marcha ou necessitam de realizar a marcha com auxiliadores, como muletas e andadores. “O C-MILL proporciona uma aprendizagem muito importante ao paciente, onde ele cria estratégias de adaptabilidade da marcha, por meio de exercícios adaptados de equilíbrio, velocidade, força e resistência, sempre dentro de um ambiente totalmente seguro, direcionado e controlado”, explicou.
E como o HA não apenas oferece o melhor e mais humanizado tratamento oncológico aos seus pacientes, como reafirma a importância da inclusão social e qualidade de vida de todas as pessoas, o acesso ao C-MILL também é destinado aos tratamentos não oncológicos, ou seja, a aqueles que realizam a deambulação (dificuldades na marcha) e necessitam de reabilitação.
“Não podemos especificar, por exemplo, um período para o paciente voltar a andar normalmente com a utilização do C-MILL, mas, por se tratar de um equipamento seguro, totalmente sensorizado e com reconhecimento de movimentos (sendo possível identificar pequenos ajustes quando necessários), podemos afirmar que o impacto e os resultados positivos na vida do paciente são imensuráveis”, declarou o fisioterapeuta.
Mais um grande diferencial do HA em prol de seus milhares de pacientes. Mais um grande motivo de orgulho!
Conforto, acolhimento, amor e qualidade de vida! Esses são alguns dos propósitos do Programa “Espaço da Família Ronald McDonald” Hospital de Amor. O espaço foi reinaugurado no dia 17 de agosto, na unidade infantojuvenil do HA, em Barretos (SP), com uma cerimônia para marcar a celebração.
O projeto – fundado pelo Instituto Ronald McDonald, em parceria com o Hospital de Amor – visa proporcionar uma experiência menos desgastante e mais humanizada dentro dos hospitais, contribuindo com a adesão ao tratamento do câncer. Com brinquedoteca, salas de atividades infantil e juvenil, cineminha, área de alimentação com copa, sanitários, fraldário e guarda volumes, o ambiente, muitas vezes, transforma a experiência de crianças, adolescentes e seus familiares.
“Nos sentimos honrados e muito felizes em poder reabrir esse espaço em Barretos, que é referência no tratamento oncológico no Brasil. Reconhecemos a dificuldade de enfrentamento de um câncer e, por isso, trabalhamos diariamente com o propósito de impulsionar e promover um amanhã mais saudável e com maiores oportunidades para todos. Nosso objetivo é oferecer uma realidade mais leve, onde crianças em tratamento de câncer e outras patologias, que vivenciam uma rotina de muitas horas em hospitais, se sintam acolhidas e bem cuidadas, com infraestrutura e atividades que tornam o tratamento e tempo de espera menos desgastante”, destacou a CEO do Instituto Ronald McDonald, Bianca Provedel.
Reabertura
Ao final de 2019, o “Espaço da Família” entrou em reforma geral para renovar o ambiente e mobiliário, que contemplou a renovação do revestimento de piso e parede, mobiliário e equipamentos. No período em que estava sendo concluído, foi decretada a pandemia da COVID-19 e somente agora, em 2023, foi possível a finalização para a reabertura da área.
“É uma imensa alegria e gratidão a celebração da reabertura do tão aguardado ‘Espaço da Família Ronald McDonald’ em nosso hospital, um local que sempre esteve em nosso coração e faz parte de nossa missão de cuidar das crianças e jovens em momentos desafiadores de suas vidas. Não há palavras suficientes para expressar o quanto esta realização significa para todos nós. A jornada até aqui foi repleta de esforço, dedicação e cooperação de cada membro desta equipe incansável. Desde o início, mantivemos em mente o propósito essencial desse espaço: que é proporcionar conforto, acolhimento e um ambiente de esperança não apenas para nossos jovens pacientes, mas também para suas famílias”, explicou a Diretora Administrativa do Hospital de Amor Infantojuvenil, Daniela Santana.
Antes de ser fechado, o ‘Espaço da Família Hospital de Amor’ (que teve suas operações iniciadas em 2012) contou com o investimento de R$ 459.158,73 para implementação, sendo 100% apoiado pelo Instituto Ronald McDonald, através da campanha do McDia Feliz, e contava com cerca de 905 visitas mensais ao local.
“Com recursos do McDia Feliz conseguimos auxiliar em mais de 54% do investimento total do ‘Espaço da Família’, somando mais de R$ 108.810,75. Temos muito orgulho de poder proporcionar o atendimento de 60 pessoas simultaneamente no espaço que tem 120 m², e muita infraestrutura para as famílias, como brinquedoteca, banheiros privativos com chuveiro, sala de computadores com internet e cinema!”, destacou a CEO da organização. O total da obra foi de R$ 243.053,42 que contou com apoio de outros parceiros fundamentais para a realização.
Cerimônia
A cerimônia de reabertura do “Espaço Família” no HA contou com a presença de membros do Instituto Ronald McDonald, colaboradores da unidade infantojuvenil do hospital, diretores, médicos, pacientes e seus familiares.
Depois de cortar a fita inaugural e descerrar a placa, todos foram convidados a visitar as novas instalações e celebrar o evento com um delicioso café da manhã. “Se hoje estamos aqui celebrando essa reinauguração, é graças a todos da equipe do HA, a Daniela Cherfen (arquiteta que projetou e colocou em prática esse sonho), e todos os parceiros que ela trouxe para apoiar o projeto. O Instituto Ronald McDonald se orgulha em fazer parte da história do HA, pois nossos objetivos se convergem em muitos sentidos, buscando dar a todas as famílias acolhimento e estrutura, além de semear a esperança de um futuro diferente!”, finalizou a Gerente de Programas, Inovação & Advogacy do Instituto Ronaldo McDonald, Danielle Basto.
Oito unidades no Brasil
Atualmente, o Programa “Espaço da Família” está presente em outras 8 instituições nos estados de São Paulo, Brasília, Mato Grosso e Paraná, sendo elas: Hospital GRAACC (SP), Hospital da Criança de Brasília José de Alencar (DF), Hospital Erasto Gaertner (PR), Hospital de Câncer de Mato Grosso (MT), Hospital de Amor (Barretos), Hospital GPACI (SP), Hospital do Itaci (SP) e Hospital Dr. Jesser Amarante (Joinville).
Em 2021, o Programa Espaço da Família Ronald McDonald celebrou 10 anos de atividade no Brasil. Apenas no último ano, o programa acolheu mais de 10 mil pessoas e foram servidos cerca de 3 mil lanches. Ao todo, o instituto investiu cerca de R$600 mil na operação das unidades pelo país.