
“Outubro Rosa” é a campanha de conscientização sobre o câncer de mama, tendo como principal objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a realização de exames preventivos, como a mamografia, para um diagnóstico precoce e aumento das chances de cura. Mas, também aproveitamos este mês para fazer um alerta às mulheres que estão em tratamento, principalmente para aquelas que realizaram a cirurgia da mama ou vão realizar: cuidados no pré e no pós-operatório.
A fisioterapia é uma grande aliada nesse processo, sendo fundamental para garantir uma boa recuperação para o enfrentamento da doença. Com quase 30 anos de atuação na instituição, Dr. Almir José Sarri, fisioterapeuta assistencial do Departamento de Mastologia e coordenador da Comissão de Residência Multiprofissional (COREMU) do Hospital de Amor, em Barretos (SP), ressalta que o ideal seria começar a fisioterapia no pré-operatório, para avaliar possíveis disfunções no ombro e na respiração, preparando o corpo da paciente para a cirurgia.
“Durante a cirurgia, a paciente permanece muito tempo em uma posição específica. Se ela já tiver algum problema prévio, isso pode gerar complicações no pós-operatório. Mesmo quando o atendimento prévio não é possível, o acompanhamento logo após a cirurgia é uma prioridade. No dia seguinte, ou até no mesmo dia, um fisioterapeuta já visita a paciente no quarto para orientar e iniciar os primeiros exercícios de movimentação do braço”, explica o fisioterapeuta.
Esse cuidado precoce é essencial para evitar complicações como o linfedema, uma condição que causa inchaço nos braços e que é comum após cirurgias de mama, especialmente em pacientes que passam por esvaziamento axilar e radioterapia. “O melhor tratamento é sempre a prevenção. Quanto antes a paciente iniciar a fisioterapia, maiores são as chances de preservar a amplitude de movimento e prevenir o linfedema”, reforça Dr. Almir Sarri.

Linfedema: controle, prevenção e cuidado contínuo
O linfedema é uma das complicações mais comuns e desafiadoras do pós-tratamento do câncer de mama, principalmente quando é realizada a cirurgia com esvaziamento axilar. Ele ocorre devido ao acúmulo de linfa nos tecidos, geralmente no braço, e pode causar inchaço, dor e limitação dos movimentos, como ocorreu com Priscila Arruda Benevides, paciente do HA, da unidade de Barretos (SP), que foi diagnosticada em janeiro de 2020 com tumor luminal com HER2 positivo na mama direita, e precisou passar por uma mastectomia com esvaziamento axilar.
“Assim que acordei da cirurgia, senti uma forte dor no braço, que continua até hoje, e o braço inchou devido ao esvaziamento da axila. Faço fisioterapia desde a cirurgia, sem deixar um só dia. Graças a isso, tenho todos os movimentos normais, porém, tenho linfedema severo”, declara Priscila.
Não existe cura para o linfedema, mas existe controle. É uma condição crônica, e o mais importante é prevenir e orientar a paciente desde o início. O tratamento envolve drenagem linfática manual, enfaixamento compressivo, exercícios miolinfocinéticos – que são movimentos específicos para ativar o sistema linfático e auxiliar na drenagem e na diminuição do inchaço – e uso de meias ou braçadeiras de compressão. “A fisioterapia é parte essencial da jornada de cura e de qualidade de vida após o câncer de mama”, conclui o fisioterapeuta.
Além da fisioterapia, as terapias alternativas também auxiliam no tratamento de pacientes com linfedema. “As terapias alternativas são, na verdade, terapias complementares, que reforçam o tratamento que já vem sendo realizado. Como exemplos de terapias alternativas, a acupuntura, que de uma maneira bem ampla ajuda a tratar todos os sistemas, os órgãos e a parte muscular, trazendo mais conforto e melhor qualidade de vida para essa paciente com linfedema e os bloqueios para a dor”, explica a médica anestesiologista e especialista em medicina chinesa do Centro Especializado do Hospital de Amor, em Barretos (SP), Dra. Margareth Kath Lucca.
“Este ano, comecei um novo tratamento fisioterapêutico, chamado enfaixamento pontual, que tem dado resultados incríveis. Atualmente, vou uma vez por mês para avaliação: fazem a medição do braço, verificam a pele e fazem hidratação. Hoje, tenho uma vida mais fora do hospital, voltei a nadar, que é algo que amo muito. Mas, infelizmente, o que ainda me atrapalha é a dor, por isso passo com a Dra. Margareth, para fazer o bloqueio de dor”, conta a paciente.

“Os bloqueios que fazemos com anestésico local, tem como principal função aliviar e relaxar aquele músculo ou nervo que está sendo contraído ou comprimido, e fazer com que haja um maior fluxo sanguíneo naquele local, resultando na diminuição da dor. E no caso da Priscila, hoje ela é uma nova mulher! Antes, ela chegava aqui com muita dor, e nós começamos a associar as terapias alternativas, a acupuntura com eletroestimulação nos feixes que estavam comprometendo a musculatura do peitoral menor e peitoral maior, e mesmo fazendo a acupuntura com eletroestimulação, ela sempre sentia ainda uma dor, então associávamos o bloqueio do supraescapular, de outros pontos mais doloridos e do músculo. Com isso, ela sentiu um alívio maior e conseguimos controlar a dor”, explica a médica.
O câncer muda a vida da pessoa que está com a doença. Talvez fiquem sequelas, a pessoa pode sentir dificuldade ou até mesmo ficar impossibilitada de fazer atividades que eram rotineiras antes, como estender uma roupa no varal, arear uma panela ou até mesmo trabalhar, como foi o caso de Priscila, que precisou se aposentar por invalidez, pois era professora do fundamental.
Mesmo com a vida mudando completamente, Priscila continua muito grata e mantém a alegria em viver. “Sou grata a Deus, ao Hospital de Amor e a toda equipe médica e multidisciplinar, que me acolheu com tanto carinho, amor, dedicação e paciência. Agradeço a Deus por ter me sustentado até aqui, por me dar força e ânimo, e por não tirar de mim o sorriso e a alegria de viver.”
Grupo terapêutico de fisioterapia
Para fortalecer ainda mais esse cuidado, o Hospital de Amor criou um grupo terapêutico de fisioterapia voltado a mulheres que convivem com as sequelas do tratamento do câncer de mama, especialmente o linfedema. Na unidade de Barretos (SP), esse trabalho é desenvolvido há mais de 20 anos, e foi levado para outras unidades, como no Diretório Moderno em Reabilitação (DREAM), do Hospital de Amor Amazônia, em Porto Velho (RO).
“O grupo terapêutico é formado por mulheres que compartilham o mesmo diagnóstico de câncer de mama, que já passaram por mastectomia e convivem com o linfedema. O grupo promove acolhimento, incentivo mútuo e fortalecimento emocional, em um ambiente onde uma inspira a outra a seguir firme no processo de reabilitação fisioterapêutica”, explica a fisioterapeuta do DREAM, do HA Amazônia, Daiane Cavalcante.
Marly Calixto participou do grupo terapêutico de fisioterapia do DREAM, do HA Amazônia, e destaca a importância dele na recuperação, principalmente porque une pacientes que têm as mesmas sequelas. “É sabido que o linfedema crônico não tem cura, e poder participar do grupo foi maravilho, pois todas têm as mesmas sequelas e o grupo ajudou muito, principalmente em trocas de experiências, e uma sempre apoiando a outra”, declara Marly.
Durante as sessões, além do fortalecimento emocional, o foco principal é a reabilitação física e funcional das pacientes. O tratamento inclui:
– Atendimento fisioterapêutico direcionado às disfunções motoras, com o objetivo de gerar maior aumento de amplitude de movimentos;
– Terapia manual e drenagem linfática para alívio da dor e diminuição do inchaço;
– Controle do linfedema com eletroterapia e aplicação de linfotaping;
– Treinamento com robótica também é um diferencial no tratamento. Quando indicado, as pacientes utilizam o Armeo Spring, um sistema de reabilitação robótica para membros superiores, que auxilia no ganho de força, amplitude e coordenação motora.
A união entre o atendimento clínico e o cuidado emocional mostra que reabilitar vai muito além do movimento físico. “Nosso trabalho ajuda a diminuir o medo do desuso do braço, promove mobilidade, força e autoconfiança. Cada conquista é um passo a mais rumo à superação”, destaca Daiane.


O nosso Mamu foi parar na capital do Brasil! Isso, mesmo! Brasília (DF) foi palco de uma intervenção inédita para marcar o início das atividades do “Outubro Rosa” 2025 – campanha que tem como objetivo conscientizar a população sobre a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama. De 4 a 10 de outubro, um inflável de 11 metros do Mamu (o elefantinho azul mais simpático e charmoso a internet, mascote do Hospital de Amor), foi instalado na cúpula do Congresso Nacional, vestindo a camiseta da campanha e chamando a atenção para o tema.
O gesto simbólico integra uma série de ações do HA – instituição que é considerada, atualmente, o maior centro oncológico de atendimento 100% gratuito da América Latina, se destacando por oferecer atendimento humanizado e de alta tecnologia para pacientes do SUS de todo o Brasil – para alertar sobre uma doença que continua entre as mais incidentes nas mulheres em todo o mundo.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), somente em 2025 são estimados cerca de 73 mil novos casos de câncer de mama no país, com uma taxa aproximada de 66 casos a cada 100 mil mulheres. O cenário reforça a urgência do rastreamento e do diagnóstico precoce, essencial para melhoras nas taxas de cura e sobrevivência, visto que a doença é a segunda principal causa de morte por câncer entre mulheres no país.
Além da instalação gigante, o Mamu também esteve presente em versão de pelúcia, com aproximadamente 2 metros de altura, circulando pelos espaços internos do Congresso e interagindo com parlamentares, servidores e visitantes que estavam por lá. Ele visitou o Senado, incluindo o gabinete do presidente Davi Alcolumbre, e a Câmara dos Deputados, onde também esteve com o presidente Hugo Motta.

Ao lado do Zé Gotinha (o mascote do Ministério da Saúde e símbolo nacional da vacinação no Brasil), do vice-presidente, Geraldo Alckmin, do ministro da saúde, Alexandre Padilha, e do ministro das comunicações, Frederico de Siqueira Filho (@fredsiqueirafilho), o Mamu distribuiu materiais informativos, reforçou o propósito da campanha e deixou seu recado: Prevenção é o ano todo e salva vidas!
“Queremos que o Mamu seja um convite carinhoso para que todas as mulheres priorizem sua saúde. O câncer de mama tem altas chances de cura quando diagnosticado cedo, e o ‘Outubro Rosa’ é um momento essencial para lembrar toda a sociedade disso”, afirmou o Diretor de Desenvolvimento Institucional e Parcerias Estratégicas do Hospital de Amor, Henrique Moraes Prata.
Sob o tema “Prevenção é o Ano Todo”, a iniciativa busca ampliar o acesso à informação e incentivar exames preventivos, como a mamografia, para um diagnóstico precoce e aumento das chances de cura. O câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo, depois do câncer de pele não melanoma. De acordo com o INCA, a estimativa é que o Brasil registre cerca de 73.610 novos casos de câncer de mama apenas neste ano. Estudos mostram que quando o câncer de mama é diagnosticado nos estágios iniciais, as chances de cura podem chegar a 90%.
Mamografia salva vidas!
A campanha visa desmistificar o processo dos exames, mostrando que a prevenção é um ato de autocuidado e amor-próprio. Entre as ações planejadas está a realização de mamografias gratuitas nas unidades de Prevenção do Hospital de Amor espalhadas pelo país, bem como nas unidades móveis da instituição.
Segundo o médico mastologista do Instituto de Prevenção do HA, em Barretos (SP), Dr. Idam Oliveira Júnior: “Nosso objetivo é quebrar barreiras e mostrar que a prevenção é a melhor ferramenta que temos. O ‘Outubro Rosa’ não é apenas sobre o câncer de mama; é sobre cuidar da saúde como um todo e dar às mulheres o conhecimento e o apoio que precisam para viver vidas mais longas e saudáveis”, reforça o especialista.
Só em 2024, o HA realizou mais de 300 mil mamografias em todas as suas unidades. Mais de 25% das pacientes atendidas pela instituição estão na faixa etária de 40 a 49 anos. E mais de 12% têm idade acima de 70 anos.
O Hospital de Amor convida toda a sociedade a participar da campanha “Outubro Rosa”, seja compartilhando informações ou incentivando as mulheres de seu convívio a fazerem os exames. Lembrando que todas as mulheres de 40 a 74 anos devem realizar o rastreamento.
A iniciativa contou com apoio do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, e reforçou a importância de unir arte, informação e mobilização social. Em 2023, a cúpula do Congresso recebeu o coelho Sansão, da Turma da Mônica, e agora abre espaço para a causa da prevenção ao câncer de mama, tornando Brasília cenário de uma campanha que leva informação e esperança para todo o país.
Acesse: ha.com.vc/outubrorosa e confira mais informações.


O Hospital de Amor, referência em oncologia, está participando de um estudo de fase 3 multicêntrico sobre crioablação, uma técnica inovadora e minimamente invasiva para o tratamento do câncer de mama.
A crioablação consiste no uso de temperaturas extremamente baixas para congelar e destruir as células tumorais, sem necessidade de retirada cirúrgica do tumor. O procedimento é guiado por imagem, realizado com anestesia local e apresenta vantagens como menor tempo de recuperação, menos efeitos colaterais, melhor resultado estético para as pacientes e retorno precoce às atividades diárias.
O estudo busca avaliar a eficácia e a segurança da crioablação em comparação aos métodos tradicionais, especialmente para mulheres com tumores iniciais, menores de 2cm, geralmente do subtipo mais comum de câncer de mama.
Para o mastologista do Hospital de Amor, Dr. Idam de Oliveira Junior, a participação no estudo reforça o compromisso da instituição com a ciência: “Estamos diante de uma possibilidade real de transformar o futuro do tratamento do câncer de mama. A crioablação pode trazer qualidade de vida e novas perspectivas para milhares de mulheres no Brasil e no mundo”, destaca.
É importante lembrar, que a técnica só é possível graças à prevenção e ao diagnóstico precoce. A prevenção salva vidas!
Perguntas e respostas sobre a Crioablação
1. O que é a crioablação?
A crioablação é uma técnica que utiliza temperaturas extremamente baixas para congelar e destruir as células do câncer de mama. É feita de forma minimamente invasiva, com agulhas finas guiadas por imagem, sem necessidade de cirurgia extensa.
2. Quem pode se beneficiar desse tratamento?
No estudo atual, a crioablação é indicada para mulheres com tumores iniciais, menores de 2cm, que são os casos mais comuns de câncer de mama, e que possuam a indicação de cirurgia como primeiro tratamento. As pacientes interessadas podem entrar em contato com a equipe pelo e-mail: crioablacao@hospitaldeamor.com.br.
3. Quais são as vantagens da crioablação?
-Procedimento rápido e menos invasivo;
-Menos dor e efeitos colaterais;
-Recuperação mais curta;
-Preservação da mama com melhor resultado estético.
4. Já está disponível para todas as pacientes?
Ainda não. O Hospital de Amor participa de um estudo de fase 3 multicêntrico, que avalia segurança e eficácia da técnica. Isso significa que a crioablação ainda está em fase de pesquisa clínica antes de ser liberada como tratamento padrão.
5. É seguro?
Sim. Os estudos já realizados mostram que a crioablação é segura e eficaz para determinados grupos de pacientes. Agora, a fase 3 vai confirmar os resultados em larga escala.
6. Por que o Hospital de Amor está nesse estudo?
Porque o Hospital de Amor é referência mundial em oncologia e busca sempre trazer o que há de mais moderno e inovador para as pacientes no Brasil, garantindo ciência, cuidado e esperança.
Prevenção é o ano todo!
A maior arma o combate ao câncer de mama é a prevenção. No Brasil, a doença é um problema de saúde pública em ascensão, com cerca de 74 mil novos casos por ano e índices de mortalidade ainda crescentes.
Sabendo da importância do diagnostico precoce, há quase 30 anos, o Hospital de Amor desenvolve projetos que oferecem excelência e humanização na realização de exames preventivos gratuitos a população. São dezenas de unidades fixas e móveis espalhadas pelo país, realizando um trabalho completo de rastreamento, diagnóstico e tratamento da doença. Acesse: ha.com.vc/outubrorosa e saiba mais!
Recomendação
Se você é mulher, tem entre 40 e 74 anos, previna-se: faça sua mamografia e cuide da sua saúde!

Laços são vínculos que unem pessoas e representam conexões emocionais. Laços sanguíneos, laços familiares e laços de amizade sustentam Wéllida Sodré Barros e Renata Sodré Ximenes, mãe e filha, pacientes do Hospital de Amor Amazônia. Wéllida foi diagnosticada com câncer de mama pela primeira vez em 2017, aos 49 anos, e, após seis anos, está realizando o tratamento novamente. Renata foi diagnosticada em 2023, aos 26 anos. Mãe e filha enfrentam juntas os desafios do tratamento oncológico.
O diagnóstico de câncer na família de Wéllida e Renata começou há cerca de 30 anos, quando a mãe de Wéllida teve um tumor na mama. “Eu perdi a minha mãe para essa doença há 30 anos. Ela tinha 48 anos quando faleceu. Foi na mama esquerda e, naquela época, não havia como tratar. Nenhum hospital aqui tinha. Fomos para fora”, relata a paciente.
Primeiro diagnóstico
Em 2017, Wéllida foi diagnosticada com um tumor na mama esquerda. A descoberta do nódulo ocorreu por meio de um exame de mamografia que ela fez na Carreta de Prevenção do HA, que estava em Porto Velho (RO). “Eu sempre fazia exames regulares e já tinha feito naquele ano. Minha irmã chegou em casa e disse que a carreta do Hospital de Amor estava no nosso bairro e a Renata insistiu para que eu fosse fazer o exame novamente. Eu falei que não tinha necessidade, mas ela insistiu e eu fui”, conta Wéllida.
Após 45 dias, o resultado da mamografia saiu: havia um nódulo na mama esquerda. Wéllida foi encaminhada para o Hospital de Amor Amazônia, em Porto Velho (RO), onde foi realizada a biópsia. “Wéllida teve o diagnóstico aos 49 anos. Inicialmente, era uma doença in situ, que foi descoberta pela mamografia de rastreio. É uma lesão que não se palpa, não se vê a olho nu e nem no ultrassom, somente na mamografia”, explica a coordenadora do departamento de mastologia do HA Amazônia, Dra. Betânia Mota de Brito.
“Receber o primeiro diagnóstico foi horrível. Eu vi todo o sofrimento da minha mãe; ela lutou, mas não conseguiu. Quando a médica falou, eu chorei muito, gritava, me desesperei. Foi a pior notícia que recebi na minha vida, depois da morte da minha mãe. A gente pensa que está sentenciada à morte. Foi muito difícil! O que me ajudou foi Deus; você tem que ter Deus e depois a minha família”, declara Wéllida.
Após realizar a quadrantectomia da mama esquerda, Wéllida optou pela retirada completa da mama, uma mastectomia com reconstrução com prótese de silicone. “Fiz dois quadrantes e, na terceira, a médica me deu duas opções: realizar um terceiro quadrante ou retirar a mama. Eu disse que queria retirar a mama, porque no fundo queria ficar boa”, conta Wéllida.
“O diagnóstico da Renata foi muito doloroso…”
Após seis anos do diagnóstico de sua mãe, Renata descobriu um nódulo na mama aos 26 anos. “Estava tomando banho e, ao levantar o braço, acabei sentindo um caroço na mama. Achei estranho e chamei a mamãe para dar uma olhada também. Então, conversamos com a médica e ela já pediu um ultrassom”, conta Renata.
“O diagnóstico da Renata foi muito doloroso; meu mundo caiu, desabou. Eu estava em casa quando ela chegou e disse: ‘Mãe, e se der positivo? O que a senhora acha que vai dar?’. Eu respondi que achava que não ia dar nada, mas se desse positivo, a gente trataria, mas isso com o coração. Foi quando ela olhou para mim e disse que o resultado tinha dado positivo”, declara Wéllida.
Renata foi encaminhada para o HA Amazônia em dezembro de 2023. A doença já estava localmente avançada, com um nódulo na mama esquerda maior do que cinco centímetros e comprometendo a axila. “O HA Amazônia significa a minha cura! Foi aqui que consegui todo meu tratamento, com profissionais capacitados, todos os médicos, meu mastologista, oncologista, fisioterapeuta, nutricionista; graças a Deus e a esses profissionais”, conta Renata.
O tratamento de Renata foi diferente do de sua mãe. Wéllida fez a cirurgia e não precisou passar por quimioterapia nem radioterapia. “Quando o médico analisou clinicamente, tocou na axila, fez todos os exames, ele disse que eu precisaria fazer quimioterapia, porque os linfonodos estavam comprometidos. Nesse momento, meu mundo acabou; eu chorei muito. A primeira coisa que perguntei foi: ‘Vou ficar careca?’. Eu pensava na careca, no meu visual; isso me preocupava, porque na minha cabeça eu faria a cirurgia igual a minha mãe e estaria livre”, conta Renata.
Renata teve uma boa resposta à lesão com a quimioterapia. Ela foi submetida à mastectomia poupadora de pele, reconstrução com prótese e esvaziamento da axila.
“Eu e você, você e eu”
Wéllida teve seu segundo diagnóstico de câncer de mama em meados de outubro de 2023. Antes de Renata ser diagnosticada, ela já estava investigando um nódulo que havia aparecido sete anos após sua cirurgia da mama esquerda.
“Em 2023, Wéllida apresentou alteração na mamografia. Foram encontrados 11 nódulos na mama direita e foi realizada a biópsia, resultando em uma doença invasiva mais agressiva, já com comprometimento da axila do lado direito. Então, foi proposto que ela iniciasse o tratamento com quimioterapia”, explica Dra. Betânia.
Uma ajuda à outra, uma dá força para a outra, uma cuida da outra!
“Eu fiquei muito mal na primeira quimioterapia; vomitei muito e vim para o CIA (Centro de Intercorrência Ambulatorial). Todo o meu processo foi antes do da minha mãe. Eu tentava não demonstrar que estava doendo, tentava não mostrar que meu corpo não conseguia reagir. Não foi um processo fácil pensar que minha mãe passaria por tudo, que ela estaria daquele jeito daqui a um tempo”, declara Renata.
“Você quer a dor do seu filho para você. Então, para mim, é muito difícil o tratamento por esse lado. Como o nódulo dela estava grande e pela idade, os médicos adiantaram o tratamento dela dois meses e meio em relação ao meu. Então, tudo o que ela passou, eu já sabia que iria passar. Eu pude cuidar dela nas quimioterapias; acompanhei durante os exames e nas consultas. Quando chegou a minha vez de iniciar o tratamento, ela cuidou de mim. Teve um dia em que ela falou: ‘Xuxu, eu e você, você e eu’. Então, a gente vai se cuidando, trocando experiências, vendo o que pode ser melhor”, relata Wéllida.

Câncer de mama
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o número estimado de casos novos de câncer de mama no Brasil, para o triênio de 2023 a 2025, é de 73.610 casos, correspondendo a um risco estimado de 66,54 casos novos a cada 100 mil mulheres.
Excluindo os tumores de pele não melanoma, o câncer de mama feminino é o de maior incidência no Brasil, em todos os estados. É uma doença rara em mulheres jovens; segundo o INCA, ocorre com maior incidência a partir dos 50 anos.
No caso de Wéllida e Renata, o diagnóstico de câncer de mama provavelmente teve influência genética, por conta do histórico familiar, como explica Dra. Betânia. “Muito provavelmente, houve alguma influência genética, talvez de algum gene que desconhecemos. Isso ocorre raramente, com uma história familiar importante e teste genético negativo. Acredito que ainda faltam estudos para que possamos descobrir quais outros genes estão envolvidos no surgimento do câncer de mama, mas acreditamos que há uma herança familiar”, esclarece a médica.
E como prevenir o câncer de mama?
Alimentação saudável, prática de atividade física, controle do peso, evitar o consumo de bebida alcoólica, não fumar e ter hábitos mais saudáveis podem ajudar na prevenção da doença.
Outro ponto importante a destacar na prevenção do câncer de mama é o exame de rastreio, como explica Dra. Betânia: “A mamografia é comprovadamente um exame que reduz a mortalidade por câncer de mama; é o único exame classificado dessa forma. Portanto, a mamografia está indicada para pacientes acima de 40 anos, independentemente de sentirem algo nas mamas ou não; é de extrema importância fazer o exame de rastreio.”
Visando aumentar o número do diagnóstico precoce do câncer de mama, o Hospital de Amor e o Departamento Regional de Saúde (DRS V) – responsáveis por coordenar as atividades da Secretaria de Saúde no âmbito regional – se uniram, no dia 8 de outubro, para promover o “I Fórum Outubro Rosa DRS V”. O evento, que teve como objetivo capacitar e atualizar os profissionais de saúde dos 18 municípios da regional de saúde de Barretos (SP), alertando sobre o impacto em saúde pública que o câncer de mama tem e suas formas de prevenção, contou com, aproximadamente, 200 participantes e superou as expectativas!

De acordo com o mastologista do HA, Dr. Idam Jr., um projeto de rastreamento, para o pleno funcionamento, necessita da interligação entre comunidade e gestores, para que as barreiras possam ser identificadas e, em conjunto, superadas. “Esse é um projeto único no Brasil, que após os resultados de sucesso encontrados aqui, o HA, expandiu para outras regiões do país, beneficiado milhares de mulheres. Assim, o encontro reuniu gestores e profissionais de saúde da respectiva regional de saúde, além dos profissionais de saúde das 27 unidades fixas de prevenção da instituição”, afirmou.
O fórum buscou unir três pilares:
1) sistema de saúde (representado pela Secretaria Estadual de Saúde, coordenação do DRS V e Hospital de Amor);
2) profissionais de saúde;
3) e população (representada pelas equipes de saúde da família dos 18 municípios do DRS V).
Com isso, as estratégias de prevenção ao câncer de mama, em benefício das mulheres da região de Barretos (SP), foram reforçadas. “O rastreamento do câncer de mama é baseado em um sistema de saúde que fornece a mamografia, garante diagnóstico e tratamento em tempo oportuno. Além disso, é necessário profissionais capacitados e atualizados, bem como uma população orientada, educada e que tenha adesão ao programa de rastreamento”, explicou Dr. Idam.

Durante a programação do evento, os profissionais puderam discutir temas como: aspectos gerais sobre a realidade do câncer de mama no Brasil e na região; formas de prevenção da doença; questões técnicas do diagnóstico e tratamento das mais diversas doenças que podem acometer as mamas, inclusive o câncer; estratégias para aumento da cobertura mamográfica na região, e o diagnóstico precoce. “Cada munícipio pôde expor a sua realidade e assim, traçar um plano de individualização para cada localidade”, declarou o mastologista.
Para o médico, o maior desafio continua sendo identificar as barreiras para a realização da mamografia. “Mesmo nesse longo tempo realizando o programa de rastreamento no DRS V, ainda encontramos mulheres resistentes para a realização do exame. Deste modo, esse encontro entre gestores e profissionais de saúde da atenção básica favorece o maior conhecimento sobre a comunidade, para que novas estratégias possam ser desenhadas na finalidade de garantir que mais mulheres realizem o exame de mamografia. Com isso, aumentaremos a cobertura mamográfica na nossa região, favorecendo o diagnóstico precoce do câncer de mama”, finalizou.
Segundo a enfermeira coordenadora do Instituto de Prevenção do HA, Paula Ribeiro, o evento foi um sucesso! “Todos os profissionais participaram ativamente das discussões e se mostraram muito engajados e motivados a implementar a divulgação da prevenção em suas rotinas. Com certeza, iremos realizar outras edições, com a ampliação dos temas e das abordagens, tanto no outubro rosa quanto em outras campanhas de prevenção”, declarou.
Recomendação
Se você é mulher e tem entre 40 e 49 anos, faça sua mamografia anualmente. Se você é mulher e tem entre 50 e 69 anos, faça sua mamografia a cada dois anos. Consulte seu médico regulamente e esteja em dia com sua saúde!
Para saber mais, acesse: ha.com.vc/outubrorosa.

Anualmente, no mês de outubro, toda a atenção se volta para a saúde da mulher, especialmente para a saúde mamária. Isso porque, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama é o tipo mais comum na população feminina mundial, com cerca de 74 mil novos casos/ano e uma incidência crescente ao longo dos anos. Apesar dos números serem alarmantes, fatores associados ao não conhecimento da doença e suas formas de prevenção resultam em um diagnóstico cada vez mais tardio, em fase avançada.
Para conscientizar, educar e promover saúde não apenas às mulheres, mas a todas as pessoas, além de mudar os desfechos dos casos de câncer de mama no país, criou-se a campanha internacionalmente conhecida: ‘Outubro Rosa’. “Infelizmente, boa parte das pacientes (40%) são diagnosticadas em fase avançada da doença, o que implica em tratamentos de maior morbidade e mortalidade”, afirma o mastologista do Hospital de Amor, Dr. Idam Jr.
De acordo com o médico, o fator preponderante para transformar o câncer de mama de incurável para curável, é o diagnóstico precoce. “Isso faz com que a paciente tenha um tratamento menos complexo e mais ágil, o que favorece o retorno dela o mais rápido para as suas atividades habituais, como: trabalho, família e amigos”, explica Dr. Idam.
A eficácia da mamografia
Por meio dos exames preventivos, é possível realizar o diagnóstico da doença em uma fase assintomática, ou seja, quando a mulher não sente nenhuma alteração nas mamas. E aí vem a pergunta: qual deles é mais o eficaz?
Há muito tempo, diversos estudos vêm sendo realizados na tentativa de investigar o melhor exame para a detecção precoce do câncer de mama. Assim, a mamografia foi consagrada como o método que consegue diagnosticar este tipo de tumor em fases iniciais, permitindo maiores taxas de cura. Dados atuais mostram que, quando realizada de forma regular, a mamografia pode reduzir a mortalidade por câncer de mama em até 30%.
“Para a mamografia de rastreamento, ou seja, em mulheres assintomáticas, a indicação é a partir dos 40 anos de idade. Porém, há situações em que o exame pode ser indicado antes, principalmente em mulheres com alterações genéticas que aumentam o risco de desenvolvimento do câncer de mama. Assim como qualquer outro exame, ela possui limitações que podem diminuir a sua eficácia na detecção do câncer de mama – seja pela qualidade do exame, seja pela experiência do médico que lauda, ou seja por fatores da própria paciente, como as que possuem mamas densas, por exemplo, em que há uma maior concentração de glândula mamária. De qualquer maneira é importante lembrar que: a mamografia não faz nenhum diagnóstico, ela seleciona as pacientes que precisam ou não de uma investigação por meio da biópsia”, alerta o mastologista.

Transformando o câncer de mama no país
Sempre conscientes de que ‘prevenção é o ano todo e em todos os lugares do Brasil’, o Hospital de Amor – referência em tratamento oncológico gratuito de excelência – possui o maior serviço de prevenção de câncer do país e uma estrutura completa focada em ensino e pesquisa. Atualmente, a instituição conta com 27 unidades fixas de prevenção e 52 unidades móveis para levar atendimento humanizado e de alta qualidade a quem mais precisa, sobretudo nas regiões mais remotas do Brasil.
Em mais de 60 anos de história, sendo mais de 30 deles dedicados a realização de um projeto incrível de rastreamento mamográfico e busca ativa (o maior da América Latina), que visam reduzir as desigualdades de acesso à saúde e salvar milhares de vidas, a instituição vem transformando a realidade do câncer de mama no país. “Somos a única instituição do Brasil que desenvolve um projeto de rastreamento com todo o seguimento horizontal, ou seja: se a paciente tem alguma alteração na mamografia, todo o processo de diagnóstico e tratamento do câncer de mama é conduzido da melhor forma dentro do próprio HA. Além disso, por meio das unidades móveis, conseguimos garantir o acesso de milhares de mulheres ao exame, o que pode mudar a vida delas. Da mesma forma, ao expandir as unidades para a região norte e nordeste do país, estamos levando a possibilidade de diagnóstico precoce para essas regiões, que apresentam números reduzidos de mamógrafos disponíveis”, conta o Dr. Idam.
A jornada da mulher na prevenção do HA
No Hospital de Amor – e em todas as suas unidades de prevenção espalhadas pelo país – não há a necessidade de pedido médico para a realização do exame de mamografia (desde que a paciente possua os critérios para a realização dele). O processo é simples:
1) A mulher faz a mamografia.
2) Caso o exame não evidencie alterações, a paciente recebe o resultado e as recomendações para a próxima realização.
Caso seja identificado alguma alteração, a paciente é convocada para retornar à unidade e prosseguir com a complementação, seja ela uma nova mamografia ou uma ultrassonografia.
3) Se confirmada a alteração, a paciente passa em consulta com o mastologista, que a orienta sobre a necessidade ou não de uma biópsia.
4) Confirmado o câncer por meio da biópsia, a paciente é orientada sobre a individualização e personalização do tratamento, pois, apesar de ter nome único “câncer de mama”, nenhum caso se comporta igual ao outro.
Nesse processo de individualização, os profissionais avaliam o estadiamento da doença (tamanho e acometimento dos linfonodos), idade da paciente, status menopausal, subtipo do câncer de mama (tumores com receptores hormonais, tumores HER2+ e triplo negativo), outras doenças da paciente e suas preferências.
5) Com isso, a equipe desenhada a estratégia do melhor tratamento, seja iniciar com a cirurgia ou, em alguns casos, com a quimioterapia.
O trabalho de rastreamento do Hospital de Amor tem início com a educação, destinada ao público feminino e aos profissionais de saúde das mais diversas cidades atendidas pela instituição. Além disso, em algumas localidades, a equipe do HA faz visita as mulheres resistentes à realização do exame, para esclarecer sobre os seus benefícios e aumentar a adesão. “Em todas as fases da jornada da mulher na prevenção, o Hospital de Amor oferece o que há de melhor e mais moderno, assegurando que, ao realizar um exame de mamografia, ela esteja com o melhor mamógrafo disponível, as técnicas de radiologia mais atualizadas e os médicos mais especializados. Todos dedicados para garantir que essa mulher tenha um diagnóstico precoce”, declara o mastologista.
Recomendação
Se você é mulher e tem entre 40 e 49 anos, faça sua mamografia anualmente. Se você é mulher e tem entre 50 e 69 anos, faça sua mamografia a cada dois anos. Consulte seu médico regulamente e esteja em dia com sua saúde!
Para saber mais, acesse: ha.com.vc/outubrorosa.

O câncer de mama representa hoje um grave problema de saúde pública global. Esta é uma afirmativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), que estima a ocorrência de 1.050.000 casos novos da doença, tornando-a o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo (depois do câncer de pele não melanoma). De acordo com informações do INCA, para 2023 são esperados 73 mil novos casos de câncer de mama no país, com um risco estimado de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres e índices de mortalidade crescentes.
São dados que assustam, não é mesmo? Por isso, sempre conscientes de que a prevenção salva vidas, há mais de 30 anos o Hospital de Amor (referência em tratamento oncológico gratuito de excelência, com o maior serviço de prevenção de câncer do país e uma estrutura completa focada em ensino e pesquisa), realiza um trabalho incrível de rastreamento e busca ativa, que leva saúde de qualidade e exames preventivos de câncer, gratuitamente, à população das localidades mais distantes e necessitadas. Atualmente, a instituição possui mais de 20 unidades fixas de prevenção e mais de 50 unidades móveis que rodam o Brasil, na tentativa de reduzir as desigualdades de acesso à saúde e de salvar milhares de vidas!

Neste mês em que celebramos o “Outubro Rosa” – campanha mundialmente conhecida sobre a conscientização da importância do diagnóstico precoce do câncer de mama – o HA conversou com o mastologista da instituição, Dr. Idam de Oliveira Jr., e preparou uma matéria especial sobre o tema, esclarecendo as principais dúvidas sobre a doença, suas formas de prevenção, sinais e sintomas, e tratamento.
Confira, se informe e esteja em dia com sua mamografia. Lembre-se: prevenção é o ano todo!
– O que é o câncer de mama?
R.: Câncer de mama é a proliferação desordenada de células da glândula mamária que, por diversos mecanismos, consegue se esconder do sistema de defesa do corpo, ganhando autonomia e com chance de espalhar para outros órgãos.
– Qual a incidência da doença nas mulheres do Brasil?
R.: De acordo com as estimativas do INCA, é esperado para o ano de 2023 cerca de 73 mil novos casos de câncer de mama no país.
– Qual a estimativa da doença para os próximos anos?
R.: Infelizmente a incidência é crescente, principalmente no Brasil e outros países da América Latina, que estão passando por modificações no processo saúde-doença, ficando a população exposta a doenças crônicas não transmissíveis, como o câncer.
– Quais são fatores de risco?
R.: São alguns, dentre eles:
• primeira menstruação precoce (antes dos 9 anos);
• última menstruação tardia (após os 55 anos de idade);
• não engravidar ou engravidar após os 30 anos;
• histórico familiar para câncer de mama (principalmente em parentes de primeiro grau, com diagnóstico em idade inferior a 50 anos);
• uso de reposição hormonal (principalmente por mais de 5 anos).
– O câncer de mama é hereditário?
R.: Sim. Entretanto, o câncer de mama hereditário corresponde à menos de 10% de todos os casos. Ocorre quando uma alteração genética é passada de pais para filhos. Dentre os genes mais comuns, temos o BRCA.
– Quais são os principais sintomas da doença?
R.: Os sintomas do câncer de mama envolvem nódulo ou caroço endurecido, alterações na textura da pele, vermelhidão ou inchaço na mama, saída de secreção (transparente ou sanguinolenta) pelo mamilo e ínguas axilares aumentadas.
– Quais são os tipos de tratamento para o câncer de mama?
R.: O tratamento do câncer leva em consideração diversos fatores. Por isso, as comparações entre pacientes não são convenientes: cada caso é único! De forma geral, temos cirurgia, quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia e terapia-alvo (anti-HER2). Consulte seu médico!
– E as formas de prevenção?
R.: Tudo começa com a prevenção primária, por meio de hábitos saudáveis de vida, como: atividade física, dieta equilibrada com baixo teor de gordura, evitar tabagismo e alcoolismo, entre outros. Temos também a prevenção secundária, realizada com a mamografia, que é uma poderosa ferramenta de detecção precoce, capaz de diagnosticar o câncer de mama em uma fase inicial e assintomática, aumentado as chances de cura da doença.
– Quando a mamografia é indicada?
R.: O Hospital de Amor recomenda a mamografia de rastreamento dos 40 aos 49 anos, de forma anual. Já para mulheres dos 50 aos 59 anos, a cada 2 anos.
– Mulheres que ainda não tem recomendação de fazer a mamografia, como podem se prevenir?
R.: A mulher deve conhecer o seu corpo para que, diante de qualquer alteração, procure avaliação médica o mais breve possível. Além disso, a Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda que todas as mulheres, aos 30 anos, façam consulta com o mastologista para avaliar o risco para câncer de mama. Após essa avaliação é discutido, a depender do caso e do risco, o início da mamografia antes dos 40 anos.
– A doença está sendo detectada em mulheres mais jovens? Essa afirmação está correta?
R.: Sim, infelizmente correta. No Brasil temos uma maior incidência de câncer de mama em mulheres jovens, quando comparado com outros países. Entretanto, a idade média ao diagnóstico no país é de 55 anos. No Hospital de Amor, cerca de 25% das mulheres tratadas de câncer de mama estão na faixa etária dos 40 aos 49 anos.
– Quais são os índices de cura para o câncer de mama?
R.: Quando diagnosticado em fase inicial, o câncer de mama tem mais de 90% de chance de cura. É por isso que insistimos tanto com a prevenção: ela salva vidas!
– Quando a reconstrução mamária é indicada?
R.: A mastectomia ainda faz parte do tratamento do câncer de mama, principalmente pelo diagnóstico em fase avançada. Diante de condições clínicas permissíveis, a reconstrução mamária imediata será realizada. Em outros casos, a reconstrução pode ser de forma tardia, quando a mulher já terminou todo o tratamento.
– Como é o trabalho realizado pelo HA em prevenção e tratamento do câncer de mama?
R.: Quando o Hospital de Amor foi criado, um dos principais objetivos de seus fundadores era o de levar saúde de qualidade para além das capitais e grandes centros. Barretos (SP) ficou conhecida por oferecer prevenção e assistência oncológica a quem mais precisava, sem cobrar nada por isso. Há mais de 60 anos a instituição se preocupa com toda a linha de cuidado da paciente com câncer de mama, assegurando tratamento de qualidade e foco na própria paciente, não na doença. O HA se tornou o hospital do Brasil, atendendo mais de 2.531 municípios e destacando-se como o maior centro oncológico da América Latina!
– Na sua opinião como médico mastologista, qual a importância desse trabalho de excelência para as mulheres?
R.: O HA não apenas garante que as mulheres tenham acesso ao rastreamento mamográfico, a biópsia e ao tratamento adequado quando necessário, como contribui para a redução de mortalidade por câncer de mama no país.
– E qual é a importância da campanha mundial “Outubro Rosa”?
R.: O Outubro Rosa tem o objetivo de dar visibilidade à esse importante problema de saúde pública mundial, que é o câncer de mama. Nosso objetivo é conscientizar todos sobre a doença e suas formas de prevenção, para aumentarmos o diagnóstico em fase inicial.
– Prevenção é o ano todo?
R.: Com certeza! Outubro é só uma alerta para esta importante causa. Mas, a mulher deve estar em dia com a prevenção o ano todo!

Ações especiais “Outubro Rosa”
A prevenção é, originalmente, um dos principais pilares do HA. Durante todos os meses, a instituição se dedica em conscientizar a sociedade de que a ‘prevenção é o ano todo’, mas, especialmente no mês de outubro, os Institutos de Prevenção espalhados pelo Brasil desenvolvem programações especiais. Visite ou entre em contato com a unidade mais próxima de você e confira o cronograma de atividades.
Em Barretos (SP), o Instituto de Prevenção conta com um ônibus, responsável por buscar as mulheres do município em algumas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) – administrados pelo HA – para realizar exames de mamografia na instituição, facilitando o acesso delas e incentivando-as a cuidarem da saúde.
Recomendação
Se você é mulher e tem entre 40 e 49 anos, faça sua mamografia anualmente. Se você é mulher e tem entre 50 e 69 anos, faça sua mamografia a cada dois anos. Consulte seu médico regulamente e esteja em dia com sua saúde!
Para saber mais, acesse: ha.com.vc/outubrorosa.

Uma ação do Hospital de Amor na Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF), realizou, no período de 23 a 26 de maio, cerca 1 mil exames preventivos. O evento ocorreu paralelamente às atividades da “Semana Nacional de Combate ao Câncer”, realizada pela Comissão Especial de Combate ao Câncer da Câmara dos Deputados.
Com a finalidade de promover a conscientização e prevenção contra o câncer junto a parlamentares, assessores, servidores do Congresso, Planalto e Ministérios, além da população em geral, as unidades móveis de prevenção do HA ofereceram gratuitamente ultrassons, exames de próstata, avaliação de câncer de pele, mamografia, Papanicolaou e testes de COVID-19. A unidade móvel de educação da instituição – Missão Gênese – também marcou presença no evento para demonstrar aos parlamentares o trabalho de prevenção primária que a entidade realiza, voltado ao público infantojuvenil.
“A participação das carretas na Semana de Combate ao Câncer, foi uma forma de agradecer a receptividade do Congresso Nacional, Palácio do planalto e Ministério da Saúde pelo apoio dado às unidades do Hospital de Amor, com sede em Barretos, mas que hoje tem unidades espalhadas por todo o Brasil, levando prevenção em forma de carinho aos servidores e terceirizados”, salientou a diretora de Relações Governamentais do Hospital, Adriana Mariano.
Durante os quatro dias de evento, foram 991 atendimentos realizados, sendo 220 avaliações sobre câncer de pele, 247 exames de Papanicolaou, 177 testes de PSA, 211 mamografias e 136 testes de COVID-19. Para a realização da ação, o Hospital de Amor recebeu o apoio da Varian Medical Systems e da Siemens Healthineers.

Semana Nacional de Combate ao Câncer
A abertura da “Semana Nacional de Combate ao Câncer”, na Câmara dos Deputados, contou também com a participação do presidente do Hospital de Amor, Henrique Prata, que palestrou sobre os resultados do hospital e das necessidades da saúde pública no financiamento dos procedimentos oncológicos.
Participaram ainda dos trabalhos da Comissão Especial de Combate ao Câncer, durante toda a semana, o Prof. Me. Carlos Eduardo Goulart Silveira (Médico Departamento de Prevenção do Hospital de Amor), Ricardo dos Reis (Médico, Diretor de Ensino do Instituto de Ensino e Pesquisa do HA e Pró-reitor do Programa de Pós-graduação do HA), Prof. D.r Vinicius de Lima Vazquez (Médico, Pesquisador, Professor e Diretor Executivo do Instituto de Ensino e Pesquisa do HA) e Prof. Me. Gerson Lucio Vieira (Biomédico, Pedagogo, Mestre em Educação e Coordenador do Núcleo de Educação em Câncer do Instituto de Ensino e Pesquisa do HA).
60 anos de Hospital de Amor
No último dia 24 de março, o Hospital de Amor completou 60 anos de fundação. Sua história teve início em 1962, na cidade de Barretos, interior do Estado de São Paulo, onde foi fundado com o objetivo de oferecer medicina de qualidade e humanizada.
Em 2021, o hospital manteve a liderança do ranking da Scimago Institutions Rankings (SIR), entre todos os centros de saúde da América Latina, e ocupou o segundo lugar entre as instituições que realizam pesquisas na área da saúde. O levantamento é uma ferramenta de reconhecimento internacional, que avalia a qualidade de instituições (públicas ou privadas) em todo o mundo, considerando os critérios: pesquisa, inovação e impacto social.
A instituição é historicamente reconhecida. Foi escolhida, em 2000, pelo Ministério da Saúde, como o melhor hospital público do país. Desde 2011 é considerada “instituição irmã” do MD Anderson Cancer Center, o maior centro de tratamento e pesquisa de câncer do mundo. Já com o Saint Jude Children´s Research Hospital, o Hospital de Amor tornou-se “instituição gêmea” em 2012.
Atualmente, o HA está presente em 15 estados brasileiros, com uma rede composta por 26 unidades de prevenção, sete hospitais e três unidades de reabilitação que, juntas, prestaram mais de 1 milhão de atendimentos em 2021, no diagnóstico e tratamento contra o câncer. Tudo oferecido 100% por meio do SUS com a qualidade e humanização dos mais altos centros internacionais.


Assistência, prevenção, ensino, pesquisa e inovação, sempre foram os pilares do Hospital de Amor. Há quase 60 anos, a instituição, que é referência em tratamento oncológico na América Latina, alia tudo isso com um dos seus principais valores: a humanização – encontrada em todas as suas unidades, inclusive, nas salas de mamografia.
A grande novidade é que o Instituto de Prevenção do HA, em Barretos (SP), conta com uma sala de mamografia com o tema Aurora Boreal (um fenômeno óptico que permite que um brilho extraordinário possa ser visto nos céus noturnos de regiões do Polo Norte). O motivo da temática é, além de proporcionar o máximo de conforto para a mulher que está realizando o exame, também oferecer excelência no processo com um equipamento de altíssima tecnologia.

De acordo com a médica radiologista do hospital, Dra. Silvia Sabino, o desenvolvimento da sala vem de encontro com a missão da instituição, em suas diversas áreas de atuação. “O exame de mamografia sempre vem acompanhado de uma grande ansiedade e medo, seja do próprio exame, de sentir dor, se machucar e até do diagnóstico (de câncer) que pode vir após o exame. Esses temores afastam muitas mulheres da possibilidade do diagnóstico precoce do câncer de mama e, muitas vezes, geram a propagação de informações negativas sobre o exame, por isso, a ideia de criar um ambiente mais harmonioso e acolhedor”, afirmou.
A nova sala conta com um mamógrafo da mais alta tecnologia, capaz de realizar a mamografia digital tradicional 2D, a tomossíntese (mamografia 3D que adquire de 200 a 400 imagens da mama evitando a sobreposição de estruturas, como tecido mamário e o próprio câncer), a mamografia espectral de contraste (exame com contraste venoso que similar a ressonância magnética) e o grande diferencial: os procedimentos de biópsia e marcação pré-operatória guiados por tomossíntese (e futuramente, também por mamografia com contraste).

Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), 66.280 novos casos de câncer de mama são estimados para o Brasil, em cada ano do triênio 2020/2022 – valor que corresponde a um risco de aproximadamente 61,61 casos novos a cada 100 mil mulheres. “Além de todos esses benefícios tecnológicos, a sala humanizada Aurora Boreal do HA tem o objetivo de desfocar a atenção da mulher que está realizando o exame para a beleza do ambiente, reduzindo a ansiedade e promovendo maior relaxamento e cooperação para o posicionamento adequado do mamógrafo. Com tudo isso, nós conseguimos ter diagnósticos mais precisos, evitando que eventuais cânceres sejam perdidos ou subestimados, pois 95% das falhas observadas no exame, correspondem a erros de posicionamento!”, declarou a médica.
Parceria
A conquista do novo espaço se deu graças à uma importante aliada do Hospital de Amor, a GE Healthcare – uma das maiores parceiras da instituição, tanto no âmbito comercial quanto em projetos científicos, de educação e de desenvolvimento de novas tecnologias. “Desde 2012, a empresa nos cedeu a primeira sala sensorial de mamografia das Américas (HDC). Quando a pandemia impediu nossos projetos educacionais, a GE nos sugeriu a construção de um ambiente temático que unisse a humanização, que já fazia parte das nossas outras salas, com a possibilidade de transmissão on-line de aulas, treinamentos de posicionamento e procedimentos de biópsia e visitas técnicas virtuais”, contou Dra. Silvia.
Com o término dos atendimentos restritos causados pelo período pandêmico, a previsão do Instituto de Prevenção do HA, em Barretos (SP), é de que mais de 1.200 mulheres, por mês, possam usufruir desta experiência ao realizar exames de mamografia, gerando maior adesão ao projeto de rastreamento mamográfico e alcançado o objetivo final da instituição: reduzir os dados de mortalidade por câncer de mama!


O Hospital de Amor tem motivos de sobra para comemorar! Na última quinta-feira, dia 16 de dezembro, o HA chegou ao estado de Alagoas com a inauguração do Instituto de Prevenção de Arapiraca, na região do Agreste, com atenção voltada especialmente à prevenção e diagnóstico de casos de câncer de mama e do colo do útero. As obras tiveram início em dezembro do ano passado.
A construção da primeira unidade do Hospital de Amor em solo alagoano foi possível graças ao apoio do senador Rodrigo Cunha (PSDB), que realizou a destinação de R$ 14.182.870,00, e da deputada federal Tereza Nelma (PSDB), que também designou mais R$ 14.182.870,00 em recursos federais.

O presidente do Hospital, Henrique Prata, destacou a importância do apoio dos parlamentares na expansão do atendimento. “Somos gratos a estes dois parlamentares, pessoas abençoadas, que estão permitindo que levemos atendimento de qualidade ao povo de Alagoas. Em nome de todos os pacientes, todos os colaboradores, de toda a família Hospital de Amor, agradecemos pelo comprometimento com nossa causa”, enfatizou Prata.
Os atendimentos serão 100% voltados a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), com a mesma qualidade, tecnologia e humanização que há quase 60 anos fazem do HA o maior e mais qualificado complexo especializado em oncologia da América Latina, com hospitais e institutos de prevenção fixos e móveis presentes em 13 estados brasileiros.

Sobre a unidade
O Instituto de Prevenção de Arapiraca está instalado em uma área de 15 mil/m², com um total de 2 mil/m² de área construída, oferecendo a realização de exames preventivos e de diagnóstico, além de biópsias e consultas médicas, contando com o apoio de uma unidade móvel com capacidade para oferecer exames de mamografia e Papanicolau em base líquida, considerado o método mais moderno e seguro por apresentar maiores índices de diagnóstico.
A unidade contará com mamógrafo digital, aparelho de ultrassonografia de mama – possibilitando a realização de colposcopia com biópsia, e um centro cirúrgico – possibilitando a realização de pequenas e médias cirurgias, resolvendo cerca 98% dos casos de câncer de colo de útero e 75% dos casos de câncer de mama, sem a necessidade de encaminhamento para um hospital especializado.
Com isso, será possível a assistência médica direcionada à detecção precoce de lesões neoplásicas, diminuir causas e fatores de risco antes do desenvolvimento da condição clínica, detectando problemas de saúde em estágio inicial e reduzindo eventuais prejuízos funcionais e consequentes casos mais agudos.
Sobre o Hospital de Amor
O HA tem como uma de suas principais frentes de atuação a prevenção, sendo referência no assunto com um trabalho ativo, por meio de dezenas de unidades fixas e móveis espalhadas pelo país. Esse serviço contribui diretamente para o diagnóstico precoce dos tipos mais incidentes da doença na população brasileira, como o câncer de mama, que quando descoberto em suas fases iniciais possui até 95% de chances de cura, além de diminuir a necessidade de tratamentos mais invasivos.
Excelência em oncologia, mesmo com as restrições impostas pela pandemia da COVID-19, a instituição realizou, em 2020, o total de 911.048 atendimentos, a 227.264 pacientes vindos de 2.360 municípios de todos os 26 estados e do Distrito Federal.
Foram realizadas 14.951 internações, 252.544 quimioterapias, 9.500 refeições servidas por dia, 100% de forma gratuita. O déficit operacional é de R$ 36,3 milhões/mês de acordo com o balanço oficial de 2021. A entidade reúne 380 médicos e 5.300 funcionários, em todas as suas unidades espalhadas pelo Brasil.


“Outubro Rosa” é a campanha de conscientização sobre o câncer de mama, tendo como principal objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a realização de exames preventivos, como a mamografia, para um diagnóstico precoce e aumento das chances de cura. Mas, também aproveitamos este mês para fazer um alerta às mulheres que estão em tratamento, principalmente para aquelas que realizaram a cirurgia da mama ou vão realizar: cuidados no pré e no pós-operatório.
A fisioterapia é uma grande aliada nesse processo, sendo fundamental para garantir uma boa recuperação para o enfrentamento da doença. Com quase 30 anos de atuação na instituição, Dr. Almir José Sarri, fisioterapeuta assistencial do Departamento de Mastologia e coordenador da Comissão de Residência Multiprofissional (COREMU) do Hospital de Amor, em Barretos (SP), ressalta que o ideal seria começar a fisioterapia no pré-operatório, para avaliar possíveis disfunções no ombro e na respiração, preparando o corpo da paciente para a cirurgia.
“Durante a cirurgia, a paciente permanece muito tempo em uma posição específica. Se ela já tiver algum problema prévio, isso pode gerar complicações no pós-operatório. Mesmo quando o atendimento prévio não é possível, o acompanhamento logo após a cirurgia é uma prioridade. No dia seguinte, ou até no mesmo dia, um fisioterapeuta já visita a paciente no quarto para orientar e iniciar os primeiros exercícios de movimentação do braço”, explica o fisioterapeuta.
Esse cuidado precoce é essencial para evitar complicações como o linfedema, uma condição que causa inchaço nos braços e que é comum após cirurgias de mama, especialmente em pacientes que passam por esvaziamento axilar e radioterapia. “O melhor tratamento é sempre a prevenção. Quanto antes a paciente iniciar a fisioterapia, maiores são as chances de preservar a amplitude de movimento e prevenir o linfedema”, reforça Dr. Almir Sarri.

Linfedema: controle, prevenção e cuidado contínuo
O linfedema é uma das complicações mais comuns e desafiadoras do pós-tratamento do câncer de mama, principalmente quando é realizada a cirurgia com esvaziamento axilar. Ele ocorre devido ao acúmulo de linfa nos tecidos, geralmente no braço, e pode causar inchaço, dor e limitação dos movimentos, como ocorreu com Priscila Arruda Benevides, paciente do HA, da unidade de Barretos (SP), que foi diagnosticada em janeiro de 2020 com tumor luminal com HER2 positivo na mama direita, e precisou passar por uma mastectomia com esvaziamento axilar.
“Assim que acordei da cirurgia, senti uma forte dor no braço, que continua até hoje, e o braço inchou devido ao esvaziamento da axila. Faço fisioterapia desde a cirurgia, sem deixar um só dia. Graças a isso, tenho todos os movimentos normais, porém, tenho linfedema severo”, declara Priscila.
Não existe cura para o linfedema, mas existe controle. É uma condição crônica, e o mais importante é prevenir e orientar a paciente desde o início. O tratamento envolve drenagem linfática manual, enfaixamento compressivo, exercícios miolinfocinéticos – que são movimentos específicos para ativar o sistema linfático e auxiliar na drenagem e na diminuição do inchaço – e uso de meias ou braçadeiras de compressão. “A fisioterapia é parte essencial da jornada de cura e de qualidade de vida após o câncer de mama”, conclui o fisioterapeuta.
Além da fisioterapia, as terapias alternativas também auxiliam no tratamento de pacientes com linfedema. “As terapias alternativas são, na verdade, terapias complementares, que reforçam o tratamento que já vem sendo realizado. Como exemplos de terapias alternativas, a acupuntura, que de uma maneira bem ampla ajuda a tratar todos os sistemas, os órgãos e a parte muscular, trazendo mais conforto e melhor qualidade de vida para essa paciente com linfedema e os bloqueios para a dor”, explica a médica anestesiologista e especialista em medicina chinesa do Centro Especializado do Hospital de Amor, em Barretos (SP), Dra. Margareth Kath Lucca.
“Este ano, comecei um novo tratamento fisioterapêutico, chamado enfaixamento pontual, que tem dado resultados incríveis. Atualmente, vou uma vez por mês para avaliação: fazem a medição do braço, verificam a pele e fazem hidratação. Hoje, tenho uma vida mais fora do hospital, voltei a nadar, que é algo que amo muito. Mas, infelizmente, o que ainda me atrapalha é a dor, por isso passo com a Dra. Margareth, para fazer o bloqueio de dor”, conta a paciente.

“Os bloqueios que fazemos com anestésico local, tem como principal função aliviar e relaxar aquele músculo ou nervo que está sendo contraído ou comprimido, e fazer com que haja um maior fluxo sanguíneo naquele local, resultando na diminuição da dor. E no caso da Priscila, hoje ela é uma nova mulher! Antes, ela chegava aqui com muita dor, e nós começamos a associar as terapias alternativas, a acupuntura com eletroestimulação nos feixes que estavam comprometendo a musculatura do peitoral menor e peitoral maior, e mesmo fazendo a acupuntura com eletroestimulação, ela sempre sentia ainda uma dor, então associávamos o bloqueio do supraescapular, de outros pontos mais doloridos e do músculo. Com isso, ela sentiu um alívio maior e conseguimos controlar a dor”, explica a médica.
O câncer muda a vida da pessoa que está com a doença. Talvez fiquem sequelas, a pessoa pode sentir dificuldade ou até mesmo ficar impossibilitada de fazer atividades que eram rotineiras antes, como estender uma roupa no varal, arear uma panela ou até mesmo trabalhar, como foi o caso de Priscila, que precisou se aposentar por invalidez, pois era professora do fundamental.
Mesmo com a vida mudando completamente, Priscila continua muito grata e mantém a alegria em viver. “Sou grata a Deus, ao Hospital de Amor e a toda equipe médica e multidisciplinar, que me acolheu com tanto carinho, amor, dedicação e paciência. Agradeço a Deus por ter me sustentado até aqui, por me dar força e ânimo, e por não tirar de mim o sorriso e a alegria de viver.”
Grupo terapêutico de fisioterapia
Para fortalecer ainda mais esse cuidado, o Hospital de Amor criou um grupo terapêutico de fisioterapia voltado a mulheres que convivem com as sequelas do tratamento do câncer de mama, especialmente o linfedema. Na unidade de Barretos (SP), esse trabalho é desenvolvido há mais de 20 anos, e foi levado para outras unidades, como no Diretório Moderno em Reabilitação (DREAM), do Hospital de Amor Amazônia, em Porto Velho (RO).
“O grupo terapêutico é formado por mulheres que compartilham o mesmo diagnóstico de câncer de mama, que já passaram por mastectomia e convivem com o linfedema. O grupo promove acolhimento, incentivo mútuo e fortalecimento emocional, em um ambiente onde uma inspira a outra a seguir firme no processo de reabilitação fisioterapêutica”, explica a fisioterapeuta do DREAM, do HA Amazônia, Daiane Cavalcante.
Marly Calixto participou do grupo terapêutico de fisioterapia do DREAM, do HA Amazônia, e destaca a importância dele na recuperação, principalmente porque une pacientes que têm as mesmas sequelas. “É sabido que o linfedema crônico não tem cura, e poder participar do grupo foi maravilho, pois todas têm as mesmas sequelas e o grupo ajudou muito, principalmente em trocas de experiências, e uma sempre apoiando a outra”, declara Marly.
Durante as sessões, além do fortalecimento emocional, o foco principal é a reabilitação física e funcional das pacientes. O tratamento inclui:
– Atendimento fisioterapêutico direcionado às disfunções motoras, com o objetivo de gerar maior aumento de amplitude de movimentos;
– Terapia manual e drenagem linfática para alívio da dor e diminuição do inchaço;
– Controle do linfedema com eletroterapia e aplicação de linfotaping;
– Treinamento com robótica também é um diferencial no tratamento. Quando indicado, as pacientes utilizam o Armeo Spring, um sistema de reabilitação robótica para membros superiores, que auxilia no ganho de força, amplitude e coordenação motora.
A união entre o atendimento clínico e o cuidado emocional mostra que reabilitar vai muito além do movimento físico. “Nosso trabalho ajuda a diminuir o medo do desuso do braço, promove mobilidade, força e autoconfiança. Cada conquista é um passo a mais rumo à superação”, destaca Daiane.


O nosso Mamu foi parar na capital do Brasil! Isso, mesmo! Brasília (DF) foi palco de uma intervenção inédita para marcar o início das atividades do “Outubro Rosa” 2025 – campanha que tem como objetivo conscientizar a população sobre a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama. De 4 a 10 de outubro, um inflável de 11 metros do Mamu (o elefantinho azul mais simpático e charmoso a internet, mascote do Hospital de Amor), foi instalado na cúpula do Congresso Nacional, vestindo a camiseta da campanha e chamando a atenção para o tema.
O gesto simbólico integra uma série de ações do HA – instituição que é considerada, atualmente, o maior centro oncológico de atendimento 100% gratuito da América Latina, se destacando por oferecer atendimento humanizado e de alta tecnologia para pacientes do SUS de todo o Brasil – para alertar sobre uma doença que continua entre as mais incidentes nas mulheres em todo o mundo.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), somente em 2025 são estimados cerca de 73 mil novos casos de câncer de mama no país, com uma taxa aproximada de 66 casos a cada 100 mil mulheres. O cenário reforça a urgência do rastreamento e do diagnóstico precoce, essencial para melhoras nas taxas de cura e sobrevivência, visto que a doença é a segunda principal causa de morte por câncer entre mulheres no país.
Além da instalação gigante, o Mamu também esteve presente em versão de pelúcia, com aproximadamente 2 metros de altura, circulando pelos espaços internos do Congresso e interagindo com parlamentares, servidores e visitantes que estavam por lá. Ele visitou o Senado, incluindo o gabinete do presidente Davi Alcolumbre, e a Câmara dos Deputados, onde também esteve com o presidente Hugo Motta.

Ao lado do Zé Gotinha (o mascote do Ministério da Saúde e símbolo nacional da vacinação no Brasil), do vice-presidente, Geraldo Alckmin, do ministro da saúde, Alexandre Padilha, e do ministro das comunicações, Frederico de Siqueira Filho (@fredsiqueirafilho), o Mamu distribuiu materiais informativos, reforçou o propósito da campanha e deixou seu recado: Prevenção é o ano todo e salva vidas!
“Queremos que o Mamu seja um convite carinhoso para que todas as mulheres priorizem sua saúde. O câncer de mama tem altas chances de cura quando diagnosticado cedo, e o ‘Outubro Rosa’ é um momento essencial para lembrar toda a sociedade disso”, afirmou o Diretor de Desenvolvimento Institucional e Parcerias Estratégicas do Hospital de Amor, Henrique Moraes Prata.
Sob o tema “Prevenção é o Ano Todo”, a iniciativa busca ampliar o acesso à informação e incentivar exames preventivos, como a mamografia, para um diagnóstico precoce e aumento das chances de cura. O câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo, depois do câncer de pele não melanoma. De acordo com o INCA, a estimativa é que o Brasil registre cerca de 73.610 novos casos de câncer de mama apenas neste ano. Estudos mostram que quando o câncer de mama é diagnosticado nos estágios iniciais, as chances de cura podem chegar a 90%.
Mamografia salva vidas!
A campanha visa desmistificar o processo dos exames, mostrando que a prevenção é um ato de autocuidado e amor-próprio. Entre as ações planejadas está a realização de mamografias gratuitas nas unidades de Prevenção do Hospital de Amor espalhadas pelo país, bem como nas unidades móveis da instituição.
Segundo o médico mastologista do Instituto de Prevenção do HA, em Barretos (SP), Dr. Idam Oliveira Júnior: “Nosso objetivo é quebrar barreiras e mostrar que a prevenção é a melhor ferramenta que temos. O ‘Outubro Rosa’ não é apenas sobre o câncer de mama; é sobre cuidar da saúde como um todo e dar às mulheres o conhecimento e o apoio que precisam para viver vidas mais longas e saudáveis”, reforça o especialista.
Só em 2024, o HA realizou mais de 300 mil mamografias em todas as suas unidades. Mais de 25% das pacientes atendidas pela instituição estão na faixa etária de 40 a 49 anos. E mais de 12% têm idade acima de 70 anos.
O Hospital de Amor convida toda a sociedade a participar da campanha “Outubro Rosa”, seja compartilhando informações ou incentivando as mulheres de seu convívio a fazerem os exames. Lembrando que todas as mulheres de 40 a 74 anos devem realizar o rastreamento.
A iniciativa contou com apoio do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, e reforçou a importância de unir arte, informação e mobilização social. Em 2023, a cúpula do Congresso recebeu o coelho Sansão, da Turma da Mônica, e agora abre espaço para a causa da prevenção ao câncer de mama, tornando Brasília cenário de uma campanha que leva informação e esperança para todo o país.
Acesse: ha.com.vc/outubrorosa e confira mais informações.


O Hospital de Amor, referência em oncologia, está participando de um estudo de fase 3 multicêntrico sobre crioablação, uma técnica inovadora e minimamente invasiva para o tratamento do câncer de mama.
A crioablação consiste no uso de temperaturas extremamente baixas para congelar e destruir as células tumorais, sem necessidade de retirada cirúrgica do tumor. O procedimento é guiado por imagem, realizado com anestesia local e apresenta vantagens como menor tempo de recuperação, menos efeitos colaterais, melhor resultado estético para as pacientes e retorno precoce às atividades diárias.
O estudo busca avaliar a eficácia e a segurança da crioablação em comparação aos métodos tradicionais, especialmente para mulheres com tumores iniciais, menores de 2cm, geralmente do subtipo mais comum de câncer de mama.
Para o mastologista do Hospital de Amor, Dr. Idam de Oliveira Junior, a participação no estudo reforça o compromisso da instituição com a ciência: “Estamos diante de uma possibilidade real de transformar o futuro do tratamento do câncer de mama. A crioablação pode trazer qualidade de vida e novas perspectivas para milhares de mulheres no Brasil e no mundo”, destaca.
É importante lembrar, que a técnica só é possível graças à prevenção e ao diagnóstico precoce. A prevenção salva vidas!
Perguntas e respostas sobre a Crioablação
1. O que é a crioablação?
A crioablação é uma técnica que utiliza temperaturas extremamente baixas para congelar e destruir as células do câncer de mama. É feita de forma minimamente invasiva, com agulhas finas guiadas por imagem, sem necessidade de cirurgia extensa.
2. Quem pode se beneficiar desse tratamento?
No estudo atual, a crioablação é indicada para mulheres com tumores iniciais, menores de 2cm, que são os casos mais comuns de câncer de mama, e que possuam a indicação de cirurgia como primeiro tratamento. As pacientes interessadas podem entrar em contato com a equipe pelo e-mail: crioablacao@hospitaldeamor.com.br.
3. Quais são as vantagens da crioablação?
-Procedimento rápido e menos invasivo;
-Menos dor e efeitos colaterais;
-Recuperação mais curta;
-Preservação da mama com melhor resultado estético.
4. Já está disponível para todas as pacientes?
Ainda não. O Hospital de Amor participa de um estudo de fase 3 multicêntrico, que avalia segurança e eficácia da técnica. Isso significa que a crioablação ainda está em fase de pesquisa clínica antes de ser liberada como tratamento padrão.
5. É seguro?
Sim. Os estudos já realizados mostram que a crioablação é segura e eficaz para determinados grupos de pacientes. Agora, a fase 3 vai confirmar os resultados em larga escala.
6. Por que o Hospital de Amor está nesse estudo?
Porque o Hospital de Amor é referência mundial em oncologia e busca sempre trazer o que há de mais moderno e inovador para as pacientes no Brasil, garantindo ciência, cuidado e esperança.
Prevenção é o ano todo!
A maior arma o combate ao câncer de mama é a prevenção. No Brasil, a doença é um problema de saúde pública em ascensão, com cerca de 74 mil novos casos por ano e índices de mortalidade ainda crescentes.
Sabendo da importância do diagnostico precoce, há quase 30 anos, o Hospital de Amor desenvolve projetos que oferecem excelência e humanização na realização de exames preventivos gratuitos a população. São dezenas de unidades fixas e móveis espalhadas pelo país, realizando um trabalho completo de rastreamento, diagnóstico e tratamento da doença. Acesse: ha.com.vc/outubrorosa e saiba mais!
Recomendação
Se você é mulher, tem entre 40 e 74 anos, previna-se: faça sua mamografia e cuide da sua saúde!

Laços são vínculos que unem pessoas e representam conexões emocionais. Laços sanguíneos, laços familiares e laços de amizade sustentam Wéllida Sodré Barros e Renata Sodré Ximenes, mãe e filha, pacientes do Hospital de Amor Amazônia. Wéllida foi diagnosticada com câncer de mama pela primeira vez em 2017, aos 49 anos, e, após seis anos, está realizando o tratamento novamente. Renata foi diagnosticada em 2023, aos 26 anos. Mãe e filha enfrentam juntas os desafios do tratamento oncológico.
O diagnóstico de câncer na família de Wéllida e Renata começou há cerca de 30 anos, quando a mãe de Wéllida teve um tumor na mama. “Eu perdi a minha mãe para essa doença há 30 anos. Ela tinha 48 anos quando faleceu. Foi na mama esquerda e, naquela época, não havia como tratar. Nenhum hospital aqui tinha. Fomos para fora”, relata a paciente.
Primeiro diagnóstico
Em 2017, Wéllida foi diagnosticada com um tumor na mama esquerda. A descoberta do nódulo ocorreu por meio de um exame de mamografia que ela fez na Carreta de Prevenção do HA, que estava em Porto Velho (RO). “Eu sempre fazia exames regulares e já tinha feito naquele ano. Minha irmã chegou em casa e disse que a carreta do Hospital de Amor estava no nosso bairro e a Renata insistiu para que eu fosse fazer o exame novamente. Eu falei que não tinha necessidade, mas ela insistiu e eu fui”, conta Wéllida.
Após 45 dias, o resultado da mamografia saiu: havia um nódulo na mama esquerda. Wéllida foi encaminhada para o Hospital de Amor Amazônia, em Porto Velho (RO), onde foi realizada a biópsia. “Wéllida teve o diagnóstico aos 49 anos. Inicialmente, era uma doença in situ, que foi descoberta pela mamografia de rastreio. É uma lesão que não se palpa, não se vê a olho nu e nem no ultrassom, somente na mamografia”, explica a coordenadora do departamento de mastologia do HA Amazônia, Dra. Betânia Mota de Brito.
“Receber o primeiro diagnóstico foi horrível. Eu vi todo o sofrimento da minha mãe; ela lutou, mas não conseguiu. Quando a médica falou, eu chorei muito, gritava, me desesperei. Foi a pior notícia que recebi na minha vida, depois da morte da minha mãe. A gente pensa que está sentenciada à morte. Foi muito difícil! O que me ajudou foi Deus; você tem que ter Deus e depois a minha família”, declara Wéllida.
Após realizar a quadrantectomia da mama esquerda, Wéllida optou pela retirada completa da mama, uma mastectomia com reconstrução com prótese de silicone. “Fiz dois quadrantes e, na terceira, a médica me deu duas opções: realizar um terceiro quadrante ou retirar a mama. Eu disse que queria retirar a mama, porque no fundo queria ficar boa”, conta Wéllida.
“O diagnóstico da Renata foi muito doloroso…”
Após seis anos do diagnóstico de sua mãe, Renata descobriu um nódulo na mama aos 26 anos. “Estava tomando banho e, ao levantar o braço, acabei sentindo um caroço na mama. Achei estranho e chamei a mamãe para dar uma olhada também. Então, conversamos com a médica e ela já pediu um ultrassom”, conta Renata.
“O diagnóstico da Renata foi muito doloroso; meu mundo caiu, desabou. Eu estava em casa quando ela chegou e disse: ‘Mãe, e se der positivo? O que a senhora acha que vai dar?’. Eu respondi que achava que não ia dar nada, mas se desse positivo, a gente trataria, mas isso com o coração. Foi quando ela olhou para mim e disse que o resultado tinha dado positivo”, declara Wéllida.
Renata foi encaminhada para o HA Amazônia em dezembro de 2023. A doença já estava localmente avançada, com um nódulo na mama esquerda maior do que cinco centímetros e comprometendo a axila. “O HA Amazônia significa a minha cura! Foi aqui que consegui todo meu tratamento, com profissionais capacitados, todos os médicos, meu mastologista, oncologista, fisioterapeuta, nutricionista; graças a Deus e a esses profissionais”, conta Renata.
O tratamento de Renata foi diferente do de sua mãe. Wéllida fez a cirurgia e não precisou passar por quimioterapia nem radioterapia. “Quando o médico analisou clinicamente, tocou na axila, fez todos os exames, ele disse que eu precisaria fazer quimioterapia, porque os linfonodos estavam comprometidos. Nesse momento, meu mundo acabou; eu chorei muito. A primeira coisa que perguntei foi: ‘Vou ficar careca?’. Eu pensava na careca, no meu visual; isso me preocupava, porque na minha cabeça eu faria a cirurgia igual a minha mãe e estaria livre”, conta Renata.
Renata teve uma boa resposta à lesão com a quimioterapia. Ela foi submetida à mastectomia poupadora de pele, reconstrução com prótese e esvaziamento da axila.
“Eu e você, você e eu”
Wéllida teve seu segundo diagnóstico de câncer de mama em meados de outubro de 2023. Antes de Renata ser diagnosticada, ela já estava investigando um nódulo que havia aparecido sete anos após sua cirurgia da mama esquerda.
“Em 2023, Wéllida apresentou alteração na mamografia. Foram encontrados 11 nódulos na mama direita e foi realizada a biópsia, resultando em uma doença invasiva mais agressiva, já com comprometimento da axila do lado direito. Então, foi proposto que ela iniciasse o tratamento com quimioterapia”, explica Dra. Betânia.
Uma ajuda à outra, uma dá força para a outra, uma cuida da outra!
“Eu fiquei muito mal na primeira quimioterapia; vomitei muito e vim para o CIA (Centro de Intercorrência Ambulatorial). Todo o meu processo foi antes do da minha mãe. Eu tentava não demonstrar que estava doendo, tentava não mostrar que meu corpo não conseguia reagir. Não foi um processo fácil pensar que minha mãe passaria por tudo, que ela estaria daquele jeito daqui a um tempo”, declara Renata.
“Você quer a dor do seu filho para você. Então, para mim, é muito difícil o tratamento por esse lado. Como o nódulo dela estava grande e pela idade, os médicos adiantaram o tratamento dela dois meses e meio em relação ao meu. Então, tudo o que ela passou, eu já sabia que iria passar. Eu pude cuidar dela nas quimioterapias; acompanhei durante os exames e nas consultas. Quando chegou a minha vez de iniciar o tratamento, ela cuidou de mim. Teve um dia em que ela falou: ‘Xuxu, eu e você, você e eu’. Então, a gente vai se cuidando, trocando experiências, vendo o que pode ser melhor”, relata Wéllida.

Câncer de mama
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o número estimado de casos novos de câncer de mama no Brasil, para o triênio de 2023 a 2025, é de 73.610 casos, correspondendo a um risco estimado de 66,54 casos novos a cada 100 mil mulheres.
Excluindo os tumores de pele não melanoma, o câncer de mama feminino é o de maior incidência no Brasil, em todos os estados. É uma doença rara em mulheres jovens; segundo o INCA, ocorre com maior incidência a partir dos 50 anos.
No caso de Wéllida e Renata, o diagnóstico de câncer de mama provavelmente teve influência genética, por conta do histórico familiar, como explica Dra. Betânia. “Muito provavelmente, houve alguma influência genética, talvez de algum gene que desconhecemos. Isso ocorre raramente, com uma história familiar importante e teste genético negativo. Acredito que ainda faltam estudos para que possamos descobrir quais outros genes estão envolvidos no surgimento do câncer de mama, mas acreditamos que há uma herança familiar”, esclarece a médica.
E como prevenir o câncer de mama?
Alimentação saudável, prática de atividade física, controle do peso, evitar o consumo de bebida alcoólica, não fumar e ter hábitos mais saudáveis podem ajudar na prevenção da doença.
Outro ponto importante a destacar na prevenção do câncer de mama é o exame de rastreio, como explica Dra. Betânia: “A mamografia é comprovadamente um exame que reduz a mortalidade por câncer de mama; é o único exame classificado dessa forma. Portanto, a mamografia está indicada para pacientes acima de 40 anos, independentemente de sentirem algo nas mamas ou não; é de extrema importância fazer o exame de rastreio.”
Visando aumentar o número do diagnóstico precoce do câncer de mama, o Hospital de Amor e o Departamento Regional de Saúde (DRS V) – responsáveis por coordenar as atividades da Secretaria de Saúde no âmbito regional – se uniram, no dia 8 de outubro, para promover o “I Fórum Outubro Rosa DRS V”. O evento, que teve como objetivo capacitar e atualizar os profissionais de saúde dos 18 municípios da regional de saúde de Barretos (SP), alertando sobre o impacto em saúde pública que o câncer de mama tem e suas formas de prevenção, contou com, aproximadamente, 200 participantes e superou as expectativas!

De acordo com o mastologista do HA, Dr. Idam Jr., um projeto de rastreamento, para o pleno funcionamento, necessita da interligação entre comunidade e gestores, para que as barreiras possam ser identificadas e, em conjunto, superadas. “Esse é um projeto único no Brasil, que após os resultados de sucesso encontrados aqui, o HA, expandiu para outras regiões do país, beneficiado milhares de mulheres. Assim, o encontro reuniu gestores e profissionais de saúde da respectiva regional de saúde, além dos profissionais de saúde das 27 unidades fixas de prevenção da instituição”, afirmou.
O fórum buscou unir três pilares:
1) sistema de saúde (representado pela Secretaria Estadual de Saúde, coordenação do DRS V e Hospital de Amor);
2) profissionais de saúde;
3) e população (representada pelas equipes de saúde da família dos 18 municípios do DRS V).
Com isso, as estratégias de prevenção ao câncer de mama, em benefício das mulheres da região de Barretos (SP), foram reforçadas. “O rastreamento do câncer de mama é baseado em um sistema de saúde que fornece a mamografia, garante diagnóstico e tratamento em tempo oportuno. Além disso, é necessário profissionais capacitados e atualizados, bem como uma população orientada, educada e que tenha adesão ao programa de rastreamento”, explicou Dr. Idam.

Durante a programação do evento, os profissionais puderam discutir temas como: aspectos gerais sobre a realidade do câncer de mama no Brasil e na região; formas de prevenção da doença; questões técnicas do diagnóstico e tratamento das mais diversas doenças que podem acometer as mamas, inclusive o câncer; estratégias para aumento da cobertura mamográfica na região, e o diagnóstico precoce. “Cada munícipio pôde expor a sua realidade e assim, traçar um plano de individualização para cada localidade”, declarou o mastologista.
Para o médico, o maior desafio continua sendo identificar as barreiras para a realização da mamografia. “Mesmo nesse longo tempo realizando o programa de rastreamento no DRS V, ainda encontramos mulheres resistentes para a realização do exame. Deste modo, esse encontro entre gestores e profissionais de saúde da atenção básica favorece o maior conhecimento sobre a comunidade, para que novas estratégias possam ser desenhadas na finalidade de garantir que mais mulheres realizem o exame de mamografia. Com isso, aumentaremos a cobertura mamográfica na nossa região, favorecendo o diagnóstico precoce do câncer de mama”, finalizou.
Segundo a enfermeira coordenadora do Instituto de Prevenção do HA, Paula Ribeiro, o evento foi um sucesso! “Todos os profissionais participaram ativamente das discussões e se mostraram muito engajados e motivados a implementar a divulgação da prevenção em suas rotinas. Com certeza, iremos realizar outras edições, com a ampliação dos temas e das abordagens, tanto no outubro rosa quanto em outras campanhas de prevenção”, declarou.
Recomendação
Se você é mulher e tem entre 40 e 49 anos, faça sua mamografia anualmente. Se você é mulher e tem entre 50 e 69 anos, faça sua mamografia a cada dois anos. Consulte seu médico regulamente e esteja em dia com sua saúde!
Para saber mais, acesse: ha.com.vc/outubrorosa.

Anualmente, no mês de outubro, toda a atenção se volta para a saúde da mulher, especialmente para a saúde mamária. Isso porque, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama é o tipo mais comum na população feminina mundial, com cerca de 74 mil novos casos/ano e uma incidência crescente ao longo dos anos. Apesar dos números serem alarmantes, fatores associados ao não conhecimento da doença e suas formas de prevenção resultam em um diagnóstico cada vez mais tardio, em fase avançada.
Para conscientizar, educar e promover saúde não apenas às mulheres, mas a todas as pessoas, além de mudar os desfechos dos casos de câncer de mama no país, criou-se a campanha internacionalmente conhecida: ‘Outubro Rosa’. “Infelizmente, boa parte das pacientes (40%) são diagnosticadas em fase avançada da doença, o que implica em tratamentos de maior morbidade e mortalidade”, afirma o mastologista do Hospital de Amor, Dr. Idam Jr.
De acordo com o médico, o fator preponderante para transformar o câncer de mama de incurável para curável, é o diagnóstico precoce. “Isso faz com que a paciente tenha um tratamento menos complexo e mais ágil, o que favorece o retorno dela o mais rápido para as suas atividades habituais, como: trabalho, família e amigos”, explica Dr. Idam.
A eficácia da mamografia
Por meio dos exames preventivos, é possível realizar o diagnóstico da doença em uma fase assintomática, ou seja, quando a mulher não sente nenhuma alteração nas mamas. E aí vem a pergunta: qual deles é mais o eficaz?
Há muito tempo, diversos estudos vêm sendo realizados na tentativa de investigar o melhor exame para a detecção precoce do câncer de mama. Assim, a mamografia foi consagrada como o método que consegue diagnosticar este tipo de tumor em fases iniciais, permitindo maiores taxas de cura. Dados atuais mostram que, quando realizada de forma regular, a mamografia pode reduzir a mortalidade por câncer de mama em até 30%.
“Para a mamografia de rastreamento, ou seja, em mulheres assintomáticas, a indicação é a partir dos 40 anos de idade. Porém, há situações em que o exame pode ser indicado antes, principalmente em mulheres com alterações genéticas que aumentam o risco de desenvolvimento do câncer de mama. Assim como qualquer outro exame, ela possui limitações que podem diminuir a sua eficácia na detecção do câncer de mama – seja pela qualidade do exame, seja pela experiência do médico que lauda, ou seja por fatores da própria paciente, como as que possuem mamas densas, por exemplo, em que há uma maior concentração de glândula mamária. De qualquer maneira é importante lembrar que: a mamografia não faz nenhum diagnóstico, ela seleciona as pacientes que precisam ou não de uma investigação por meio da biópsia”, alerta o mastologista.

Transformando o câncer de mama no país
Sempre conscientes de que ‘prevenção é o ano todo e em todos os lugares do Brasil’, o Hospital de Amor – referência em tratamento oncológico gratuito de excelência – possui o maior serviço de prevenção de câncer do país e uma estrutura completa focada em ensino e pesquisa. Atualmente, a instituição conta com 27 unidades fixas de prevenção e 52 unidades móveis para levar atendimento humanizado e de alta qualidade a quem mais precisa, sobretudo nas regiões mais remotas do Brasil.
Em mais de 60 anos de história, sendo mais de 30 deles dedicados a realização de um projeto incrível de rastreamento mamográfico e busca ativa (o maior da América Latina), que visam reduzir as desigualdades de acesso à saúde e salvar milhares de vidas, a instituição vem transformando a realidade do câncer de mama no país. “Somos a única instituição do Brasil que desenvolve um projeto de rastreamento com todo o seguimento horizontal, ou seja: se a paciente tem alguma alteração na mamografia, todo o processo de diagnóstico e tratamento do câncer de mama é conduzido da melhor forma dentro do próprio HA. Além disso, por meio das unidades móveis, conseguimos garantir o acesso de milhares de mulheres ao exame, o que pode mudar a vida delas. Da mesma forma, ao expandir as unidades para a região norte e nordeste do país, estamos levando a possibilidade de diagnóstico precoce para essas regiões, que apresentam números reduzidos de mamógrafos disponíveis”, conta o Dr. Idam.
A jornada da mulher na prevenção do HA
No Hospital de Amor – e em todas as suas unidades de prevenção espalhadas pelo país – não há a necessidade de pedido médico para a realização do exame de mamografia (desde que a paciente possua os critérios para a realização dele). O processo é simples:
1) A mulher faz a mamografia.
2) Caso o exame não evidencie alterações, a paciente recebe o resultado e as recomendações para a próxima realização.
Caso seja identificado alguma alteração, a paciente é convocada para retornar à unidade e prosseguir com a complementação, seja ela uma nova mamografia ou uma ultrassonografia.
3) Se confirmada a alteração, a paciente passa em consulta com o mastologista, que a orienta sobre a necessidade ou não de uma biópsia.
4) Confirmado o câncer por meio da biópsia, a paciente é orientada sobre a individualização e personalização do tratamento, pois, apesar de ter nome único “câncer de mama”, nenhum caso se comporta igual ao outro.
Nesse processo de individualização, os profissionais avaliam o estadiamento da doença (tamanho e acometimento dos linfonodos), idade da paciente, status menopausal, subtipo do câncer de mama (tumores com receptores hormonais, tumores HER2+ e triplo negativo), outras doenças da paciente e suas preferências.
5) Com isso, a equipe desenhada a estratégia do melhor tratamento, seja iniciar com a cirurgia ou, em alguns casos, com a quimioterapia.
O trabalho de rastreamento do Hospital de Amor tem início com a educação, destinada ao público feminino e aos profissionais de saúde das mais diversas cidades atendidas pela instituição. Além disso, em algumas localidades, a equipe do HA faz visita as mulheres resistentes à realização do exame, para esclarecer sobre os seus benefícios e aumentar a adesão. “Em todas as fases da jornada da mulher na prevenção, o Hospital de Amor oferece o que há de melhor e mais moderno, assegurando que, ao realizar um exame de mamografia, ela esteja com o melhor mamógrafo disponível, as técnicas de radiologia mais atualizadas e os médicos mais especializados. Todos dedicados para garantir que essa mulher tenha um diagnóstico precoce”, declara o mastologista.
Recomendação
Se você é mulher e tem entre 40 e 49 anos, faça sua mamografia anualmente. Se você é mulher e tem entre 50 e 69 anos, faça sua mamografia a cada dois anos. Consulte seu médico regulamente e esteja em dia com sua saúde!
Para saber mais, acesse: ha.com.vc/outubrorosa.

O câncer de mama representa hoje um grave problema de saúde pública global. Esta é uma afirmativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), que estima a ocorrência de 1.050.000 casos novos da doença, tornando-a o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo (depois do câncer de pele não melanoma). De acordo com informações do INCA, para 2023 são esperados 73 mil novos casos de câncer de mama no país, com um risco estimado de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres e índices de mortalidade crescentes.
São dados que assustam, não é mesmo? Por isso, sempre conscientes de que a prevenção salva vidas, há mais de 30 anos o Hospital de Amor (referência em tratamento oncológico gratuito de excelência, com o maior serviço de prevenção de câncer do país e uma estrutura completa focada em ensino e pesquisa), realiza um trabalho incrível de rastreamento e busca ativa, que leva saúde de qualidade e exames preventivos de câncer, gratuitamente, à população das localidades mais distantes e necessitadas. Atualmente, a instituição possui mais de 20 unidades fixas de prevenção e mais de 50 unidades móveis que rodam o Brasil, na tentativa de reduzir as desigualdades de acesso à saúde e de salvar milhares de vidas!

Neste mês em que celebramos o “Outubro Rosa” – campanha mundialmente conhecida sobre a conscientização da importância do diagnóstico precoce do câncer de mama – o HA conversou com o mastologista da instituição, Dr. Idam de Oliveira Jr., e preparou uma matéria especial sobre o tema, esclarecendo as principais dúvidas sobre a doença, suas formas de prevenção, sinais e sintomas, e tratamento.
Confira, se informe e esteja em dia com sua mamografia. Lembre-se: prevenção é o ano todo!
– O que é o câncer de mama?
R.: Câncer de mama é a proliferação desordenada de células da glândula mamária que, por diversos mecanismos, consegue se esconder do sistema de defesa do corpo, ganhando autonomia e com chance de espalhar para outros órgãos.
– Qual a incidência da doença nas mulheres do Brasil?
R.: De acordo com as estimativas do INCA, é esperado para o ano de 2023 cerca de 73 mil novos casos de câncer de mama no país.
– Qual a estimativa da doença para os próximos anos?
R.: Infelizmente a incidência é crescente, principalmente no Brasil e outros países da América Latina, que estão passando por modificações no processo saúde-doença, ficando a população exposta a doenças crônicas não transmissíveis, como o câncer.
– Quais são fatores de risco?
R.: São alguns, dentre eles:
• primeira menstruação precoce (antes dos 9 anos);
• última menstruação tardia (após os 55 anos de idade);
• não engravidar ou engravidar após os 30 anos;
• histórico familiar para câncer de mama (principalmente em parentes de primeiro grau, com diagnóstico em idade inferior a 50 anos);
• uso de reposição hormonal (principalmente por mais de 5 anos).
– O câncer de mama é hereditário?
R.: Sim. Entretanto, o câncer de mama hereditário corresponde à menos de 10% de todos os casos. Ocorre quando uma alteração genética é passada de pais para filhos. Dentre os genes mais comuns, temos o BRCA.
– Quais são os principais sintomas da doença?
R.: Os sintomas do câncer de mama envolvem nódulo ou caroço endurecido, alterações na textura da pele, vermelhidão ou inchaço na mama, saída de secreção (transparente ou sanguinolenta) pelo mamilo e ínguas axilares aumentadas.
– Quais são os tipos de tratamento para o câncer de mama?
R.: O tratamento do câncer leva em consideração diversos fatores. Por isso, as comparações entre pacientes não são convenientes: cada caso é único! De forma geral, temos cirurgia, quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia e terapia-alvo (anti-HER2). Consulte seu médico!
– E as formas de prevenção?
R.: Tudo começa com a prevenção primária, por meio de hábitos saudáveis de vida, como: atividade física, dieta equilibrada com baixo teor de gordura, evitar tabagismo e alcoolismo, entre outros. Temos também a prevenção secundária, realizada com a mamografia, que é uma poderosa ferramenta de detecção precoce, capaz de diagnosticar o câncer de mama em uma fase inicial e assintomática, aumentado as chances de cura da doença.
– Quando a mamografia é indicada?
R.: O Hospital de Amor recomenda a mamografia de rastreamento dos 40 aos 49 anos, de forma anual. Já para mulheres dos 50 aos 59 anos, a cada 2 anos.
– Mulheres que ainda não tem recomendação de fazer a mamografia, como podem se prevenir?
R.: A mulher deve conhecer o seu corpo para que, diante de qualquer alteração, procure avaliação médica o mais breve possível. Além disso, a Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda que todas as mulheres, aos 30 anos, façam consulta com o mastologista para avaliar o risco para câncer de mama. Após essa avaliação é discutido, a depender do caso e do risco, o início da mamografia antes dos 40 anos.
– A doença está sendo detectada em mulheres mais jovens? Essa afirmação está correta?
R.: Sim, infelizmente correta. No Brasil temos uma maior incidência de câncer de mama em mulheres jovens, quando comparado com outros países. Entretanto, a idade média ao diagnóstico no país é de 55 anos. No Hospital de Amor, cerca de 25% das mulheres tratadas de câncer de mama estão na faixa etária dos 40 aos 49 anos.
– Quais são os índices de cura para o câncer de mama?
R.: Quando diagnosticado em fase inicial, o câncer de mama tem mais de 90% de chance de cura. É por isso que insistimos tanto com a prevenção: ela salva vidas!
– Quando a reconstrução mamária é indicada?
R.: A mastectomia ainda faz parte do tratamento do câncer de mama, principalmente pelo diagnóstico em fase avançada. Diante de condições clínicas permissíveis, a reconstrução mamária imediata será realizada. Em outros casos, a reconstrução pode ser de forma tardia, quando a mulher já terminou todo o tratamento.
– Como é o trabalho realizado pelo HA em prevenção e tratamento do câncer de mama?
R.: Quando o Hospital de Amor foi criado, um dos principais objetivos de seus fundadores era o de levar saúde de qualidade para além das capitais e grandes centros. Barretos (SP) ficou conhecida por oferecer prevenção e assistência oncológica a quem mais precisava, sem cobrar nada por isso. Há mais de 60 anos a instituição se preocupa com toda a linha de cuidado da paciente com câncer de mama, assegurando tratamento de qualidade e foco na própria paciente, não na doença. O HA se tornou o hospital do Brasil, atendendo mais de 2.531 municípios e destacando-se como o maior centro oncológico da América Latina!
– Na sua opinião como médico mastologista, qual a importância desse trabalho de excelência para as mulheres?
R.: O HA não apenas garante que as mulheres tenham acesso ao rastreamento mamográfico, a biópsia e ao tratamento adequado quando necessário, como contribui para a redução de mortalidade por câncer de mama no país.
– E qual é a importância da campanha mundial “Outubro Rosa”?
R.: O Outubro Rosa tem o objetivo de dar visibilidade à esse importante problema de saúde pública mundial, que é o câncer de mama. Nosso objetivo é conscientizar todos sobre a doença e suas formas de prevenção, para aumentarmos o diagnóstico em fase inicial.
– Prevenção é o ano todo?
R.: Com certeza! Outubro é só uma alerta para esta importante causa. Mas, a mulher deve estar em dia com a prevenção o ano todo!

Ações especiais “Outubro Rosa”
A prevenção é, originalmente, um dos principais pilares do HA. Durante todos os meses, a instituição se dedica em conscientizar a sociedade de que a ‘prevenção é o ano todo’, mas, especialmente no mês de outubro, os Institutos de Prevenção espalhados pelo Brasil desenvolvem programações especiais. Visite ou entre em contato com a unidade mais próxima de você e confira o cronograma de atividades.
Em Barretos (SP), o Instituto de Prevenção conta com um ônibus, responsável por buscar as mulheres do município em algumas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) – administrados pelo HA – para realizar exames de mamografia na instituição, facilitando o acesso delas e incentivando-as a cuidarem da saúde.
Recomendação
Se você é mulher e tem entre 40 e 49 anos, faça sua mamografia anualmente. Se você é mulher e tem entre 50 e 69 anos, faça sua mamografia a cada dois anos. Consulte seu médico regulamente e esteja em dia com sua saúde!
Para saber mais, acesse: ha.com.vc/outubrorosa.

Uma ação do Hospital de Amor na Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF), realizou, no período de 23 a 26 de maio, cerca 1 mil exames preventivos. O evento ocorreu paralelamente às atividades da “Semana Nacional de Combate ao Câncer”, realizada pela Comissão Especial de Combate ao Câncer da Câmara dos Deputados.
Com a finalidade de promover a conscientização e prevenção contra o câncer junto a parlamentares, assessores, servidores do Congresso, Planalto e Ministérios, além da população em geral, as unidades móveis de prevenção do HA ofereceram gratuitamente ultrassons, exames de próstata, avaliação de câncer de pele, mamografia, Papanicolaou e testes de COVID-19. A unidade móvel de educação da instituição – Missão Gênese – também marcou presença no evento para demonstrar aos parlamentares o trabalho de prevenção primária que a entidade realiza, voltado ao público infantojuvenil.
“A participação das carretas na Semana de Combate ao Câncer, foi uma forma de agradecer a receptividade do Congresso Nacional, Palácio do planalto e Ministério da Saúde pelo apoio dado às unidades do Hospital de Amor, com sede em Barretos, mas que hoje tem unidades espalhadas por todo o Brasil, levando prevenção em forma de carinho aos servidores e terceirizados”, salientou a diretora de Relações Governamentais do Hospital, Adriana Mariano.
Durante os quatro dias de evento, foram 991 atendimentos realizados, sendo 220 avaliações sobre câncer de pele, 247 exames de Papanicolaou, 177 testes de PSA, 211 mamografias e 136 testes de COVID-19. Para a realização da ação, o Hospital de Amor recebeu o apoio da Varian Medical Systems e da Siemens Healthineers.

Semana Nacional de Combate ao Câncer
A abertura da “Semana Nacional de Combate ao Câncer”, na Câmara dos Deputados, contou também com a participação do presidente do Hospital de Amor, Henrique Prata, que palestrou sobre os resultados do hospital e das necessidades da saúde pública no financiamento dos procedimentos oncológicos.
Participaram ainda dos trabalhos da Comissão Especial de Combate ao Câncer, durante toda a semana, o Prof. Me. Carlos Eduardo Goulart Silveira (Médico Departamento de Prevenção do Hospital de Amor), Ricardo dos Reis (Médico, Diretor de Ensino do Instituto de Ensino e Pesquisa do HA e Pró-reitor do Programa de Pós-graduação do HA), Prof. D.r Vinicius de Lima Vazquez (Médico, Pesquisador, Professor e Diretor Executivo do Instituto de Ensino e Pesquisa do HA) e Prof. Me. Gerson Lucio Vieira (Biomédico, Pedagogo, Mestre em Educação e Coordenador do Núcleo de Educação em Câncer do Instituto de Ensino e Pesquisa do HA).
60 anos de Hospital de Amor
No último dia 24 de março, o Hospital de Amor completou 60 anos de fundação. Sua história teve início em 1962, na cidade de Barretos, interior do Estado de São Paulo, onde foi fundado com o objetivo de oferecer medicina de qualidade e humanizada.
Em 2021, o hospital manteve a liderança do ranking da Scimago Institutions Rankings (SIR), entre todos os centros de saúde da América Latina, e ocupou o segundo lugar entre as instituições que realizam pesquisas na área da saúde. O levantamento é uma ferramenta de reconhecimento internacional, que avalia a qualidade de instituições (públicas ou privadas) em todo o mundo, considerando os critérios: pesquisa, inovação e impacto social.
A instituição é historicamente reconhecida. Foi escolhida, em 2000, pelo Ministério da Saúde, como o melhor hospital público do país. Desde 2011 é considerada “instituição irmã” do MD Anderson Cancer Center, o maior centro de tratamento e pesquisa de câncer do mundo. Já com o Saint Jude Children´s Research Hospital, o Hospital de Amor tornou-se “instituição gêmea” em 2012.
Atualmente, o HA está presente em 15 estados brasileiros, com uma rede composta por 26 unidades de prevenção, sete hospitais e três unidades de reabilitação que, juntas, prestaram mais de 1 milhão de atendimentos em 2021, no diagnóstico e tratamento contra o câncer. Tudo oferecido 100% por meio do SUS com a qualidade e humanização dos mais altos centros internacionais.


Assistência, prevenção, ensino, pesquisa e inovação, sempre foram os pilares do Hospital de Amor. Há quase 60 anos, a instituição, que é referência em tratamento oncológico na América Latina, alia tudo isso com um dos seus principais valores: a humanização – encontrada em todas as suas unidades, inclusive, nas salas de mamografia.
A grande novidade é que o Instituto de Prevenção do HA, em Barretos (SP), conta com uma sala de mamografia com o tema Aurora Boreal (um fenômeno óptico que permite que um brilho extraordinário possa ser visto nos céus noturnos de regiões do Polo Norte). O motivo da temática é, além de proporcionar o máximo de conforto para a mulher que está realizando o exame, também oferecer excelência no processo com um equipamento de altíssima tecnologia.

De acordo com a médica radiologista do hospital, Dra. Silvia Sabino, o desenvolvimento da sala vem de encontro com a missão da instituição, em suas diversas áreas de atuação. “O exame de mamografia sempre vem acompanhado de uma grande ansiedade e medo, seja do próprio exame, de sentir dor, se machucar e até do diagnóstico (de câncer) que pode vir após o exame. Esses temores afastam muitas mulheres da possibilidade do diagnóstico precoce do câncer de mama e, muitas vezes, geram a propagação de informações negativas sobre o exame, por isso, a ideia de criar um ambiente mais harmonioso e acolhedor”, afirmou.
A nova sala conta com um mamógrafo da mais alta tecnologia, capaz de realizar a mamografia digital tradicional 2D, a tomossíntese (mamografia 3D que adquire de 200 a 400 imagens da mama evitando a sobreposição de estruturas, como tecido mamário e o próprio câncer), a mamografia espectral de contraste (exame com contraste venoso que similar a ressonância magnética) e o grande diferencial: os procedimentos de biópsia e marcação pré-operatória guiados por tomossíntese (e futuramente, também por mamografia com contraste).

Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), 66.280 novos casos de câncer de mama são estimados para o Brasil, em cada ano do triênio 2020/2022 – valor que corresponde a um risco de aproximadamente 61,61 casos novos a cada 100 mil mulheres. “Além de todos esses benefícios tecnológicos, a sala humanizada Aurora Boreal do HA tem o objetivo de desfocar a atenção da mulher que está realizando o exame para a beleza do ambiente, reduzindo a ansiedade e promovendo maior relaxamento e cooperação para o posicionamento adequado do mamógrafo. Com tudo isso, nós conseguimos ter diagnósticos mais precisos, evitando que eventuais cânceres sejam perdidos ou subestimados, pois 95% das falhas observadas no exame, correspondem a erros de posicionamento!”, declarou a médica.
Parceria
A conquista do novo espaço se deu graças à uma importante aliada do Hospital de Amor, a GE Healthcare – uma das maiores parceiras da instituição, tanto no âmbito comercial quanto em projetos científicos, de educação e de desenvolvimento de novas tecnologias. “Desde 2012, a empresa nos cedeu a primeira sala sensorial de mamografia das Américas (HDC). Quando a pandemia impediu nossos projetos educacionais, a GE nos sugeriu a construção de um ambiente temático que unisse a humanização, que já fazia parte das nossas outras salas, com a possibilidade de transmissão on-line de aulas, treinamentos de posicionamento e procedimentos de biópsia e visitas técnicas virtuais”, contou Dra. Silvia.
Com o término dos atendimentos restritos causados pelo período pandêmico, a previsão do Instituto de Prevenção do HA, em Barretos (SP), é de que mais de 1.200 mulheres, por mês, possam usufruir desta experiência ao realizar exames de mamografia, gerando maior adesão ao projeto de rastreamento mamográfico e alcançado o objetivo final da instituição: reduzir os dados de mortalidade por câncer de mama!


O Hospital de Amor tem motivos de sobra para comemorar! Na última quinta-feira, dia 16 de dezembro, o HA chegou ao estado de Alagoas com a inauguração do Instituto de Prevenção de Arapiraca, na região do Agreste, com atenção voltada especialmente à prevenção e diagnóstico de casos de câncer de mama e do colo do útero. As obras tiveram início em dezembro do ano passado.
A construção da primeira unidade do Hospital de Amor em solo alagoano foi possível graças ao apoio do senador Rodrigo Cunha (PSDB), que realizou a destinação de R$ 14.182.870,00, e da deputada federal Tereza Nelma (PSDB), que também designou mais R$ 14.182.870,00 em recursos federais.

O presidente do Hospital, Henrique Prata, destacou a importância do apoio dos parlamentares na expansão do atendimento. “Somos gratos a estes dois parlamentares, pessoas abençoadas, que estão permitindo que levemos atendimento de qualidade ao povo de Alagoas. Em nome de todos os pacientes, todos os colaboradores, de toda a família Hospital de Amor, agradecemos pelo comprometimento com nossa causa”, enfatizou Prata.
Os atendimentos serão 100% voltados a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), com a mesma qualidade, tecnologia e humanização que há quase 60 anos fazem do HA o maior e mais qualificado complexo especializado em oncologia da América Latina, com hospitais e institutos de prevenção fixos e móveis presentes em 13 estados brasileiros.

Sobre a unidade
O Instituto de Prevenção de Arapiraca está instalado em uma área de 15 mil/m², com um total de 2 mil/m² de área construída, oferecendo a realização de exames preventivos e de diagnóstico, além de biópsias e consultas médicas, contando com o apoio de uma unidade móvel com capacidade para oferecer exames de mamografia e Papanicolau em base líquida, considerado o método mais moderno e seguro por apresentar maiores índices de diagnóstico.
A unidade contará com mamógrafo digital, aparelho de ultrassonografia de mama – possibilitando a realização de colposcopia com biópsia, e um centro cirúrgico – possibilitando a realização de pequenas e médias cirurgias, resolvendo cerca 98% dos casos de câncer de colo de útero e 75% dos casos de câncer de mama, sem a necessidade de encaminhamento para um hospital especializado.
Com isso, será possível a assistência médica direcionada à detecção precoce de lesões neoplásicas, diminuir causas e fatores de risco antes do desenvolvimento da condição clínica, detectando problemas de saúde em estágio inicial e reduzindo eventuais prejuízos funcionais e consequentes casos mais agudos.
Sobre o Hospital de Amor
O HA tem como uma de suas principais frentes de atuação a prevenção, sendo referência no assunto com um trabalho ativo, por meio de dezenas de unidades fixas e móveis espalhadas pelo país. Esse serviço contribui diretamente para o diagnóstico precoce dos tipos mais incidentes da doença na população brasileira, como o câncer de mama, que quando descoberto em suas fases iniciais possui até 95% de chances de cura, além de diminuir a necessidade de tratamentos mais invasivos.
Excelência em oncologia, mesmo com as restrições impostas pela pandemia da COVID-19, a instituição realizou, em 2020, o total de 911.048 atendimentos, a 227.264 pacientes vindos de 2.360 municípios de todos os 26 estados e do Distrito Federal.
Foram realizadas 14.951 internações, 252.544 quimioterapias, 9.500 refeições servidas por dia, 100% de forma gratuita. O déficit operacional é de R$ 36,3 milhões/mês de acordo com o balanço oficial de 2021. A entidade reúne 380 médicos e 5.300 funcionários, em todas as suas unidades espalhadas pelo Brasil.
