Visando aumentar o número do diagnóstico precoce do câncer de mama, o Hospital de Amor e o Departamento Regional de Saúde (DRS V) – responsáveis por coordenar as atividades da Secretaria de Saúde no âmbito regional – se uniram, no dia 8 de outubro, para promover o “I Fórum Outubro Rosa DRS V”. O evento, que teve como objetivo capacitar e atualizar os profissionais de saúde dos 18 municípios da regional de saúde de Barretos (SP), alertando sobre o impacto em saúde pública que o câncer de mama tem e suas formas de prevenção, contou com, aproximadamente, 200 participantes e superou as expectativas!
De acordo com o mastologista do HA, Dr. Idam Jr., um projeto de rastreamento, para o pleno funcionamento, necessita da interligação entre comunidade e gestores, para que as barreiras possam ser identificadas e, em conjunto, superadas. “Esse é um projeto único no Brasil, que após os resultados de sucesso encontrados aqui, o HA, expandiu para outras regiões do país, beneficiado milhares de mulheres. Assim, o encontro reuniu gestores e profissionais de saúde da respectiva regional de saúde, além dos profissionais de saúde das 27 unidades fixas de prevenção da instituição”, afirmou.
O fórum buscou unir três pilares:
1) sistema de saúde (representado pela Secretaria Estadual de Saúde, coordenação do DRS V e Hospital de Amor);
2) profissionais de saúde;
3) e população (representada pelas equipes de saúde da família dos 18 municípios do DRS V).
Com isso, as estratégias de prevenção ao câncer de mama, em benefício das mulheres da região de Barretos (SP), foram reforçadas. “O rastreamento do câncer de mama é baseado em um sistema de saúde que fornece a mamografia, garante diagnóstico e tratamento em tempo oportuno. Além disso, é necessário profissionais capacitados e atualizados, bem como uma população orientada, educada e que tenha adesão ao programa de rastreamento”, explicou Dr. Idam.
Durante a programação do evento, os profissionais puderam discutir temas como: aspectos gerais sobre a realidade do câncer de mama no Brasil e na região; formas de prevenção da doença; questões técnicas do diagnóstico e tratamento das mais diversas doenças que podem acometer as mamas, inclusive o câncer; estratégias para aumento da cobertura mamográfica na região, e o diagnóstico precoce. “Cada munícipio pôde expor a sua realidade e assim, traçar um plano de individualização para cada localidade”, declarou o mastologista.
Para o médico, o maior desafio continua sendo identificar as barreiras para a realização da mamografia. “Mesmo nesse longo tempo realizando o programa de rastreamento no DRS V, ainda encontramos mulheres resistentes para a realização do exame. Deste modo, esse encontro entre gestores e profissionais de saúde da atenção básica favorece o maior conhecimento sobre a comunidade, para que novas estratégias possam ser desenhadas na finalidade de garantir que mais mulheres realizem o exame de mamografia. Com isso, aumentaremos a cobertura mamográfica na nossa região, favorecendo o diagnóstico precoce do câncer de mama”, finalizou.
Segundo a enfermeira coordenadora do Instituto de Prevenção do HA, Paula Ribeiro, o evento foi um sucesso! “Todos os profissionais participaram ativamente das discussões e se mostraram muito engajados e motivados a implementar a divulgação da prevenção em suas rotinas. Com certeza, iremos realizar outras edições, com a ampliação dos temas e das abordagens, tanto no outubro rosa quanto em outras campanhas de prevenção”, declarou.
Recomendação
Se você é mulher e tem entre 40 e 49 anos, faça sua mamografia anualmente. Se você é mulher e tem entre 50 e 69 anos, faça sua mamografia a cada dois anos. Consulte seu médico regulamente e esteja em dia com sua saúde!
Para saber mais, acesse: ha.com.vc/outubrorosa.
Anualmente, no mês de outubro, toda a atenção se volta para a saúde da mulher, especialmente para a saúde mamária. Isso porque, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama é o tipo mais comum na população feminina mundial, com cerca de 74 mil novos casos/ano e uma incidência crescente ao longo dos anos. Apesar dos números serem alarmantes, fatores associados ao não conhecimento da doença e suas formas de prevenção resultam em um diagnóstico cada vez mais tardio, em fase avançada.
Para conscientizar, educar e promover saúde não apenas às mulheres, mas a todas as pessoas, além de mudar os desfechos dos casos de câncer de mama no país, criou-se a campanha internacionalmente conhecida: ‘Outubro Rosa’. “Infelizmente, boa parte das pacientes (40%) são diagnosticadas em fase avançada da doença, o que implica em tratamentos de maior morbidade e mortalidade”, afirma o mastologista do Hospital de Amor, Dr. Idam Jr.
De acordo com o médico, o fator preponderante para transformar o câncer de mama de incurável para curável, é o diagnóstico precoce. “Isso faz com que a paciente tenha um tratamento menos complexo e mais ágil, o que favorece o retorno dela o mais rápido para as suas atividades habituais, como: trabalho, família e amigos”, explica Dr. Idam.
A eficácia da mamografia
Por meio dos exames preventivos, é possível realizar o diagnóstico da doença em uma fase assintomática, ou seja, quando a mulher não sente nenhuma alteração nas mamas. E aí vem a pergunta: qual deles é mais o eficaz?
Há muito tempo, diversos estudos vêm sendo realizados na tentativa de investigar o melhor exame para a detecção precoce do câncer de mama. Assim, a mamografia foi consagrada como o método que consegue diagnosticar este tipo de tumor em fases iniciais, permitindo maiores taxas de cura. Dados atuais mostram que, quando realizada de forma regular, a mamografia pode reduzir a mortalidade por câncer de mama em até 30%.
“Para a mamografia de rastreamento, ou seja, em mulheres assintomáticas, a indicação é a partir dos 40 anos de idade. Porém, há situações em que o exame pode ser indicado antes, principalmente em mulheres com alterações genéticas que aumentam o risco de desenvolvimento do câncer de mama. Assim como qualquer outro exame, ela possui limitações que podem diminuir a sua eficácia na detecção do câncer de mama – seja pela qualidade do exame, seja pela experiência do médico que lauda, ou seja por fatores da própria paciente, como as que possuem mamas densas, por exemplo, em que há uma maior concentração de glândula mamária. De qualquer maneira é importante lembrar que: a mamografia não faz nenhum diagnóstico, ela seleciona as pacientes que precisam ou não de uma investigação por meio da biópsia”, alerta o mastologista.
Transformando o câncer de mama no país
Sempre conscientes de que ‘prevenção é o ano todo e em todos os lugares do Brasil’, o Hospital de Amor – referência em tratamento oncológico gratuito de excelência – possui o maior serviço de prevenção de câncer do país e uma estrutura completa focada em ensino e pesquisa. Atualmente, a instituição conta com 27 unidades fixas de prevenção e 52 unidades móveis para levar atendimento humanizado e de alta qualidade a quem mais precisa, sobretudo nas regiões mais remotas do Brasil.
Em mais de 60 anos de história, sendo mais de 30 deles dedicados a realização de um projeto incrível de rastreamento mamográfico e busca ativa (o maior da América Latina), que visam reduzir as desigualdades de acesso à saúde e salvar milhares de vidas, a instituição vem transformando a realidade do câncer de mama no país. “Somos a única instituição do Brasil que desenvolve um projeto de rastreamento com todo o seguimento horizontal, ou seja: se a paciente tem alguma alteração na mamografia, todo o processo de diagnóstico e tratamento do câncer de mama é conduzido da melhor forma dentro do próprio HA. Além disso, por meio das unidades móveis, conseguimos garantir o acesso de milhares de mulheres ao exame, o que pode mudar a vida delas. Da mesma forma, ao expandir as unidades para a região norte e nordeste do país, estamos levando a possibilidade de diagnóstico precoce para essas regiões, que apresentam números reduzidos de mamógrafos disponíveis”, conta o Dr. Idam.
A jornada da mulher na prevenção do HA
No Hospital de Amor – e em todas as suas unidades de prevenção espalhadas pelo país – não há a necessidade de pedido médico para a realização do exame de mamografia (desde que a paciente possua os critérios para a realização dele). O processo é simples:
1) A mulher faz a mamografia.
2) Caso o exame não evidencie alterações, a paciente recebe o resultado e as recomendações para a próxima realização.
Caso seja identificado alguma alteração, a paciente é convocada para retornar à unidade e prosseguir com a complementação, seja ela uma nova mamografia ou uma ultrassonografia.
3) Se confirmada a alteração, a paciente passa em consulta com o mastologista, que a orienta sobre a necessidade ou não de uma biópsia.
4) Confirmado o câncer por meio da biópsia, a paciente é orientada sobre a individualização e personalização do tratamento, pois, apesar de ter nome único “câncer de mama”, nenhum caso se comporta igual ao outro.
Nesse processo de individualização, os profissionais avaliam o estadiamento da doença (tamanho e acometimento dos linfonodos), idade da paciente, status menopausal, subtipo do câncer de mama (tumores com receptores hormonais, tumores HER2+ e triplo negativo), outras doenças da paciente e suas preferências.
5) Com isso, a equipe desenhada a estratégia do melhor tratamento, seja iniciar com a cirurgia ou, em alguns casos, com a quimioterapia.
O trabalho de rastreamento do Hospital de Amor tem início com a educação, destinada ao público feminino e aos profissionais de saúde das mais diversas cidades atendidas pela instituição. Além disso, em algumas localidades, a equipe do HA faz visita as mulheres resistentes à realização do exame, para esclarecer sobre os seus benefícios e aumentar a adesão. “Em todas as fases da jornada da mulher na prevenção, o Hospital de Amor oferece o que há de melhor e mais moderno, assegurando que, ao realizar um exame de mamografia, ela esteja com o melhor mamógrafo disponível, as técnicas de radiologia mais atualizadas e os médicos mais especializados. Todos dedicados para garantir que essa mulher tenha um diagnóstico precoce”, declara o mastologista.
Recomendação
Se você é mulher e tem entre 40 e 49 anos, faça sua mamografia anualmente. Se você é mulher e tem entre 50 e 69 anos, faça sua mamografia a cada dois anos. Consulte seu médico regulamente e esteja em dia com sua saúde!
Para saber mais, acesse: ha.com.vc/outubrorosa.
Por meio de uma parceria com a GE HealthCare, o Hospital de Amor acaba de receber o primeiro Serena Bright do Brasil, um inovador mamógrafo com biópsia que ajuda no diagnóstico e no tratamento precoce de lesões suspeitas nas mamas.
“Estamos muito orgulhosos de receber o primeiro Serena Bright do Brasil. Esta inovação na área da mamografia nos possibilitará oferecer às pacientes, inicialmente atendidas em quaisquer das nossas vinte e cinco unidades, a opção de realizar biópsias por meio da mamografia com contraste. Isso representa uma revolução no que diz respeito ao diagnóstico precoce do câncer de mama”, complementa a Dra. Silvia Sabino, médica radiologista responsável pelo controle de qualidade clínica em mamografia do Hospital de Amor.
Um dos principais benefícios deste tipo de exame é o conforto que ele proporciona às pacientes. Muitas mulheres eram encaminhadas para ressonâncias magnéticas, um procedimento mais longo e que frequentemente causava desconforto. Com o Serena Bright o hospital irá evitar essa etapa e realizar a biópsia de forma muito mais prática e simplificada.
O Serena Bright combina, em um único equipamento, a capacidade de realizar biópsias mamárias com a funcionalidade da mamografia espectral de contraste (SenoBright HD). Isso significa que, no mesmo mamógrafo e durante a mesma sessão, todos os procedimentos – desde a mamografia até a biópsia da mama, quando necessário – podem ser realizados sob a mesma imagem com realce de contraste. Não é necessário que o médico e a equipe mudem de sala para realizar a biópsia, basta ativar essa função no equipamento e realizar tudo de forma eficiente.
“É uma grande honra participar desse marco histórico, não só para a empresa, mas também para o Brasil e para as pacientes de forma geral, porque este equipamento traz um benefício extremamente importante para prevenção e detecção do câncer de mama”, finaliza Meire Falanga, Especialista Clínica em Saúde da Mulher da GE HealthCare para a América Latina.
O HA é a instituição que tem a maior base instalada de mamógrafos da GE HealthCare no Brasil. Em 2022, o hospital realizou 280 mil mamografias, 95% delas em equipamentos GE HealthCare.
No último dia 19 de outubro, a unidade de negócios da Azul (Azul Viagens) e o Instituto Sociocultural do Hospital de Amor se juntaram para celebrar a premiação do 6º concurso cultural de cartas, uma ação que tem como público-alvo mulheres acima de 18 anos, que fazem tratamento há pelo menos dois anos na unidade de Barretos (SP), Jales (SP), Fernandópolis (SP) ou Porto Velho (RO).
A ação, que é realizado há seis anos, tem como objetivo incentivar as pacientes a escreverem sua história sobre o tema proposto pela ação, evidenciando momentos, situações e sentimentos que trouxeram força e coragem a partir do diagnóstico de câncer de mama, além de incentivar outras mulheres que estão vivendo a mesma realidade. Como prêmio, três cartas foram escolhidas e cada uma ganhou uma viagem com direito a passagem aérea, hospedagem e café da manhã, para ela e um acompanhante.
De acordo com o gerente regional da Azul Linhas Aéreas, Ricardo Bezerra, ajudar a organizar um evento como este, além de gratificante e emocionante, está entre os principais valores da companhia. “A Azul acredita que ajudar na conscientização da sociedade, sobre a prevenção e o tratamento do câncer de mama, deve estar em sua lista de prioridades”.
A cerimônia de premiação contou com a participação de representantes das duas instituições, entre eles: o mastologista do HA, Dr. Idam de Oliveira Junior; a psicóloga da unidade de prevenção, Kamila Panissi; a coordenadora do Instituto Sociocultural, Aline Dias; o gerente comercial da Azul, Ricardo Bezerra; a coordenadora de responsabilidade social da Azul, Ivana Nascimento; e outros colaboradores; além das três pacientes que ganharam o concurso cultural de cartas.
Durante o evento, as vencedoras contaram as suas histórias de vida, relataram sobre o tratamento e a força que elas encontraram para seguir em frente. Individualmente, cada uma compartilhou momentos especiais e emocionantes.
“Diariamente escuto das pacientes que o diagnóstico oncológico é como uma luta que elas precisam vencer todos os dias. Então, o concurso cultural, que tem como tema “Próximo Destino: A Vitória”, simboliza para as pacientes que elas conseguiram passar por esta etapa, além da oportunidade de viver novas experiências e realizar sonhos, mesmo diante de uma doença”, relatou a psicóloga da unidade de prevenção do Hospital de Amor, Kamila Panissi.
Para deixar o evento ainda mais especial, a coordenadora de responsabilidade social da Azul, Ivana Nascimento, informou que a companhia aérea doará dois equipamentos Honeywell UV Treatment System para a instituição. O equipamento que possui luzes UV-C, ajuda a eliminar a presença de vírus e bactérias, contribuindo ainda mais para a segurança e higiene.
Ganhadoras
Das 30 cartas recebidas, três foram selecionadas e premiadas com pacotes completos de viagens, oferecidos pela Azul Viagens.
Confira quem foram as ganhadoras:
1º lugar: Rosangela Aparecida de Oliveira Dias, Sertãozinho (SP) – viagem para Porto Seguro (BA);
2º lugar: Célia de Fátima Justiniano, de Matão (SP) – viagem para Recife (PE);
3º lugar: Lilian Lima de Mota Costa, de Palmas (TO) – viagem para Salvador (BA).
Ao contar a história delas durante o evento de premiação, todos os convidados se emocionaram. “Para mim, vencer o concurso é como ganhar um prêmio de Deus, por toda a minha história, pelo tratamento e por, devido a isso, ser uma pessoa melhor”, relatou a vencedora do 1º lugar, Rosângela Dias.
A viagem que inicialmente dava o direito a apenas um acompanhante, após tantas emoções, tomou um novo rumo. Durante o evento, a Azul Linhas Aéreas ofereceu a elas o direito de mais um acompanhante.
Para se emocionar e conhecer a história dessas mulheres fortes e incríveis, leia os relatos das ganhadoras, escritos com amor e carinho.
Carta – Rosangela Ap. de Oliveira Dias
Carta – Célia de Fátima Justiniano
Carta – Lilian Lima de Mota Costa
Parceria
Unidos desde 2017, a Azul também realiza, além desta, outras ações incríveis que auxiliam os pacientes do Hospital de Amor e permitem mais qualidade e humanização para seus tratamentos, entre elas, a ‘Conexão Azul Rosa’ e o ‘Voando Alto’.
A ‘Conexão Azul Rosa’ proporciona as mulheres diagnosticadas com câncer de mama, vindas das diversas regiões do Brasil, oportunidade de chegar a um centro especializado de tratamento, com o conforto e a agilidade que uma viagem de avião pode oferecer.
Já a ação ‘Voando Alto’ é um programa de voluntariado corporativo, no qual, o time da Azul Linhas Aéreas, formado por pilotos e aeromoças, conversa com as crianças e adolescentes que fazem tratamento oncológico na unidade infantojuvenil do Hospital de Amor, localizada em Barretos (SP), com o intuito de compartilhar suas experiências e vivências na profissão, além de despertar sonhos. Durante a experiência, eles também fazem brincadeiras educativas com os pacientes e conhecem a instituição, por meio de uma visita institucional.
Um estudo inédito realizado por pesquisadores do Hospital de Amor, que teve o apoio da FAPESP e foi recém-publicado na revista científica Clinical Breast Cancer, mostrou que, mais do que a cor da pele, a ancestralidade é indicadora de risco para câncer de mama e que mulheres de ascendência africana têm mais chances de desenvolver tumores do tipo triplo-negativo, que são de difícil tratamento. Apesar de a ancestralidade já ser conhecida como um fator para prever o tipo de câncer mais provável em certa população, a pesquisa destacou que, em países miscigenados como o Brasil, apenas a cor da pele não é suficiente para determinar esse fator de risco.
Essa é a primeira desse tipo, nos distintos subtipos moleculares, com base em marcadores genéticos de ancestralidade especialmente selecionados para a população geral brasileira e foi possível graças à pluralidade das pacientes atendidas pela instituição. Os pesquisadores explicam que esse tipo de análise é importante para definir se a frequência desses subtipos de tumores se associa com a ancestralidade genética das pacientes.
De acordo com o Dr. René Aloisio da Costa Vieira, pesquisador do HA e um dos coordenadores do estudo, “os resultados apontam para a necessidade de realizar exames anuais em populações de ascendência africana, predominante no Norte e Nordeste do país. Além dos fatores socioeconômicos, que podem influenciar o prognóstico da doença nessa população, observamos uma maior proporção de ancestralidade africana em mulheres com o subtipo molecular triplo-negativo, que é sabidamente mais agressivo, multiplica-se mais rápido e tem menos opções de tratamento”.
O trabalho contou com a participação de mais de mil pacientes com câncer de mama de diversas regiões brasileiras, com uma predominância maior de mulheres do Sudeste (72%), seguido por 7,3% da região Norte, 1,8% do Nordeste e 0,9% do Sul. Em consonância com o padrão de autodeclaração de cor ou raça do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a maioria se declarava branca (77,9%), seguidas de pardas (17,4%) e negras (4,1%). Amarelas (asiáticas) e indígenas somaram 0,5%.
A partir dos resultados obtidos, observou-se que a ancestralidade avaliada geneticamente foi fator associado com a classificação molecular do câncer. “Isso mostra como a cor da pele não é determinante para o tipo de tumor, mas, sim, a ancestralidade”, comenta o Dr. Rui Manuel Reis, Diretor Científico do Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) e coordenador do Centro de Pesquisa em Oncologia Molecular (CPOM) do Hospital de Amor.
Os pesquisadores pretendem, agora, ampliar e investir em novas frentes do estudo para descobrir, por exemplo, melhores formas de tratamento e prevenção, que possam, sobretudo, serem aplicadas ao Sistema Único de Saúde por meio de políticas públicas estruturadas.
Leia o artigo “Genetic Ancestry of 1127 Brazilian Breast Cancer Patients and Its Correlation With Molecular Subtype and Geographic Region” na íntegra.
*Texto colaborativo: André Julião – Agência FAPESP
O câncer de mama representa hoje um grave problema de saúde pública global. Esta é uma afirmativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), que estima a ocorrência de 1.050.000 casos novos da doença, tornando-a o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo (depois do câncer de pele não melanoma). De acordo com informações do INCA, para 2023 são esperados 73 mil novos casos de câncer de mama no país, com um risco estimado de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres e índices de mortalidade crescentes.
São dados que assustam, não é mesmo? Por isso, sempre conscientes de que a prevenção salva vidas, há mais de 30 anos o Hospital de Amor (referência em tratamento oncológico gratuito de excelência, com o maior serviço de prevenção de câncer do país e uma estrutura completa focada em ensino e pesquisa), realiza um trabalho incrível de rastreamento e busca ativa, que leva saúde de qualidade e exames preventivos de câncer, gratuitamente, à população das localidades mais distantes e necessitadas. Atualmente, a instituição possui mais de 20 unidades fixas de prevenção e mais de 50 unidades móveis que rodam o Brasil, na tentativa de reduzir as desigualdades de acesso à saúde e de salvar milhares de vidas!
Neste mês em que celebramos o “Outubro Rosa” – campanha mundialmente conhecida sobre a conscientização da importância do diagnóstico precoce do câncer de mama – o HA conversou com o mastologista da instituição, Dr. Idam de Oliveira Jr., e preparou uma matéria especial sobre o tema, esclarecendo as principais dúvidas sobre a doença, suas formas de prevenção, sinais e sintomas, e tratamento.
Confira, se informe e esteja em dia com sua mamografia. Lembre-se: prevenção é o ano todo!
– O que é o câncer de mama?
R.: Câncer de mama é a proliferação desordenada de células da glândula mamária que, por diversos mecanismos, consegue se esconder do sistema de defesa do corpo, ganhando autonomia e com chance de espalhar para outros órgãos.
– Qual a incidência da doença nas mulheres do Brasil?
R.: De acordo com as estimativas do INCA, é esperado para o ano de 2023 cerca de 73 mil novos casos de câncer de mama no país.
– Qual a estimativa da doença para os próximos anos?
R.: Infelizmente a incidência é crescente, principalmente no Brasil e outros países da América Latina, que estão passando por modificações no processo saúde-doença, ficando a população exposta a doenças crônicas não transmissíveis, como o câncer.
– Quais são fatores de risco?
R.: São alguns, dentre eles:
• primeira menstruação precoce (antes dos 9 anos);
• última menstruação tardia (após os 55 anos de idade);
• não engravidar ou engravidar após os 30 anos;
• histórico familiar para câncer de mama (principalmente em parentes de primeiro grau, com diagnóstico em idade inferior a 50 anos);
• uso de reposição hormonal (principalmente por mais de 5 anos).
– O câncer de mama é hereditário?
R.: Sim. Entretanto, o câncer de mama hereditário corresponde à menos de 10% de todos os casos. Ocorre quando uma alteração genética é passada de pais para filhos. Dentre os genes mais comuns, temos o BRCA.
– Quais são os principais sintomas da doença?
R.: Os sintomas do câncer de mama envolvem nódulo ou caroço endurecido, alterações na textura da pele, vermelhidão ou inchaço na mama, saída de secreção (transparente ou sanguinolenta) pelo mamilo e ínguas axilares aumentadas.
– Quais são os tipos de tratamento para o câncer de mama?
R.: O tratamento do câncer leva em consideração diversos fatores. Por isso, as comparações entre pacientes não são convenientes: cada caso é único! De forma geral, temos cirurgia, quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia e terapia-alvo (anti-HER2). Consulte seu médico!
– E as formas de prevenção?
R.: Tudo começa com a prevenção primária, por meio de hábitos saudáveis de vida, como: atividade física, dieta equilibrada com baixo teor de gordura, evitar tabagismo e alcoolismo, entre outros. Temos também a prevenção secundária, realizada com a mamografia, que é uma poderosa ferramenta de detecção precoce, capaz de diagnosticar o câncer de mama em uma fase inicial e assintomática, aumentado as chances de cura da doença.
– Quando a mamografia é indicada?
R.: O Hospital de Amor recomenda a mamografia de rastreamento dos 40 aos 49 anos, de forma anual. Já para mulheres dos 50 aos 59 anos, a cada 2 anos.
– Mulheres que ainda não tem recomendação de fazer a mamografia, como podem se prevenir?
R.: A mulher deve conhecer o seu corpo para que, diante de qualquer alteração, procure avaliação médica o mais breve possível. Além disso, a Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda que todas as mulheres, aos 30 anos, façam consulta com o mastologista para avaliar o risco para câncer de mama. Após essa avaliação é discutido, a depender do caso e do risco, o início da mamografia antes dos 40 anos.
– A doença está sendo detectada em mulheres mais jovens? Essa afirmação está correta?
R.: Sim, infelizmente correta. No Brasil temos uma maior incidência de câncer de mama em mulheres jovens, quando comparado com outros países. Entretanto, a idade média ao diagnóstico no país é de 55 anos. No Hospital de Amor, cerca de 25% das mulheres tratadas de câncer de mama estão na faixa etária dos 40 aos 49 anos.
– Quais são os índices de cura para o câncer de mama?
R.: Quando diagnosticado em fase inicial, o câncer de mama tem mais de 90% de chance de cura. É por isso que insistimos tanto com a prevenção: ela salva vidas!
– Quando a reconstrução mamária é indicada?
R.: A mastectomia ainda faz parte do tratamento do câncer de mama, principalmente pelo diagnóstico em fase avançada. Diante de condições clínicas permissíveis, a reconstrução mamária imediata será realizada. Em outros casos, a reconstrução pode ser de forma tardia, quando a mulher já terminou todo o tratamento.
– Como é o trabalho realizado pelo HA em prevenção e tratamento do câncer de mama?
R.: Quando o Hospital de Amor foi criado, um dos principais objetivos de seus fundadores era o de levar saúde de qualidade para além das capitais e grandes centros. Barretos (SP) ficou conhecida por oferecer prevenção e assistência oncológica a quem mais precisava, sem cobrar nada por isso. Há mais de 60 anos a instituição se preocupa com toda a linha de cuidado da paciente com câncer de mama, assegurando tratamento de qualidade e foco na própria paciente, não na doença. O HA se tornou o hospital do Brasil, atendendo mais de 2.531 municípios e destacando-se como o maior centro oncológico da América Latina!
– Na sua opinião como médico mastologista, qual a importância desse trabalho de excelência para as mulheres?
R.: O HA não apenas garante que as mulheres tenham acesso ao rastreamento mamográfico, a biópsia e ao tratamento adequado quando necessário, como contribui para a redução de mortalidade por câncer de mama no país.
– E qual é a importância da campanha mundial “Outubro Rosa”?
R.: O Outubro Rosa tem o objetivo de dar visibilidade à esse importante problema de saúde pública mundial, que é o câncer de mama. Nosso objetivo é conscientizar todos sobre a doença e suas formas de prevenção, para aumentarmos o diagnóstico em fase inicial.
– Prevenção é o ano todo?
R.: Com certeza! Outubro é só uma alerta para esta importante causa. Mas, a mulher deve estar em dia com a prevenção o ano todo!
Ações especiais “Outubro Rosa”
A prevenção é, originalmente, um dos principais pilares do HA. Durante todos os meses, a instituição se dedica em conscientizar a sociedade de que a ‘prevenção é o ano todo’, mas, especialmente no mês de outubro, os Institutos de Prevenção espalhados pelo Brasil desenvolvem programações especiais. Visite ou entre em contato com a unidade mais próxima de você e confira o cronograma de atividades.
Em Barretos (SP), o Instituto de Prevenção conta com um ônibus, responsável por buscar as mulheres do município em algumas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) – administrados pelo HA – para realizar exames de mamografia na instituição, facilitando o acesso delas e incentivando-as a cuidarem da saúde.
Recomendação
Se você é mulher e tem entre 40 e 49 anos, faça sua mamografia anualmente. Se você é mulher e tem entre 50 e 69 anos, faça sua mamografia a cada dois anos. Consulte seu médico regulamente e esteja em dia com sua saúde!
Para saber mais, acesse: ha.com.vc/outubrorosa.
Outubro ainda nem chegou, mas as ações em celebração ao ‘Outubro Rosa’ – campanha mundialmente conhecida sobre a conscientização da importância do diagnóstico precoce do câncer de mama – já se iniciaram no Hospital de Amor. Sempre consciente de que a maior arma no combate à doença é a prevenção, a instituição desenvolve projetos (durante todo o ano, mas especialmente neste período) que visam oferecer informações, orientações, além de excelência e humanização na realização de exames preventivos gratuitos à população. Uma dessas iniciativas é o “Talento Rosa”!
Promovida pelo Núcleo de Educação em Câncer (NEC) do Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) do HA, a capacitação, que é destinada aos professores representantes das Escolas de Educação Infantil, Fundamental e Médio de Barretos (SP) e região, tem o intuito de motivar crianças e adolescentes em ambientes escolares, de forma lúdica (artística), a refletirem sobre o câncer e suas formas de prevenção, por meio da produção desenhos e poesias, além de conscientizar as mulheres do convívio destes alunos sobre a importância do diagnóstico precoce da doença.
Em parceria com as Secretarias Municipais de Educação, Diretorias de Ensino e Rede de Ensino Privado de Barretos e Região, o evento – que neste ano aconteceu no último dia 26 de setembro, na Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos Dr. Paulo Prata (FASCIB), reuniu 170 profissionais, dentre eles o Dirigente de Ensino da D.E. da Regional de Barretos (SP), Bruno Henrique Bertin, e a Dirigente Regional de Ensino de São José do Rio Preto (SP), Luana da Silva Garcia.
“Com essa mobilização, nós buscamos unir todo o ambiente e a comunidade escolar, para que esses alunos possam se envolver com o Outubro Rosa e levar para suas mulheres de convívio, a importância da prevenção do câncer de mama, pois a prevenção salva vidas!”, afirmou a coordenadora do projeto, Rosa Cunha.
Para a mastologista do HA, Dra. Talita Mendes, começar a educação em saúde dentro das escolas – principalmente em relação a prevenção do câncer de mama (o tumor mais incidente em mulheres de todas as regiões do Brasil, exceto os pele não melanoma) – é fundamental. “Nada melhor do que começar esse trabalho, informando, orientando e conscientizando aqueles que educam”, declarou.
O evento
Durante o evento, os participantes puderam ouvir palestras sobre os temas:
• Câncer de Mama no Brasil e no Mundo – com os mastologistas do HA, Dr. Idam de Olivera Jr. e Dra. Talita Mendes; com a gerente administrativa da atenção primária e unidade de pronto atendimento (UPA) do HA, Marcela de Oliveira Santos; e com a gerente do Instituto de Prevenção do HA, Paula Carvalho Ribeiro.
• Os impactos da participação das escolas na Prevenção do Câncer de Mama – com a coordenadora de projetos do NEC do HA, Rosa Cunha; com a supervisora geral do Centro de Formação dos Profissionais de Educação (CEFORPE) de Barretos (SP), Ana Carolina Policarpo; com a supervisora de ensino da Secretaria Municipal de Educação de Olímpia (SP), Iracema Bassetto; e com a coordenadora de gestão pedagógica geral da Escola Estadual Professor Aymoré do Brasil, Paula Silva.
Para encerrar a ação com chave de ouro, um ‘show’ repleto de ânimo, incentivo e alegria com Leila Navarro. Com o tema: Motivação além do rosa: engajando equipes e promovendo conscientização, a palestrante motivacional (autora de mais de 15 livros, que integra o ranking dos 20 mais notáveis palestrantes brasileiros, segundo a revista VEJA em 2020), falou sobre amor-próprio, autoestima, autocuidado, qualidade de vida, empatia e o principal: sobre prevenção.
“Prevenção é empatia… empatia consigo mesma. Por isso, se você tem seios, cuide, sinta, respeite eles. Nosso corpo é nosso lar e ter consciência disso é o que nos salva! Cuidamos tanto da parte de fora, precisamos cuidar da parte de dentro também”, finalizou Leila.
Ao som da música ‘Soul de Verão’, de Sandra de Sá, Leila cantou, dançou e encantou todos os participantes do “Talento Rosa”.
O projeto
De acordo com a coordenadora do projeto, Rosa Cunha, a ação inicia-se pela capacitação dos profissionais da educação, abordando a prevenção do câncer de mama e as orientações sobre como essa temática deve ser desenvolvida em sala de aula. Após a produção dos desenhos e poesias, os estudantes são conduzidos pelo professor em uma roda de conversa a eleger um que melhor representa a reflexão realizada pela classe. “Uma cópia de cada trabalho selecionado é enviada para o Hospital de Amor e sugere-se que os originais, se possível, sejam expostos nas escolas ou unidades de saúde de suas respectivas cidades, de forma presencial ou on-line. Fotos dos ambientes escolares decorados também são enviadas ao HA e expostas na exposição digital da instituição”, completou Rosa.
No último ano, o ‘Talento Rosa’ capacitou 127 escolas, 1.337 professores e 22.106 estudantes, com 34.200 produções artísticas. Para mais informações sobre o ‘Talento Rosa’, acesse: ha.com.vc/talentorosa.
Prevenção
Há mais de 30 anos, o Hospital de Amor ultrapassa fronteiras e barreiras percorrendo o país para levar saúde de qualidade, gratuitamente, à população das localidades mais distantes e necessitadas. São dezenas de unidades fixas e móveis espalhadas pelo Brasil, desenvolvendo um trabalho completo em rastreamento, diagnóstico e tratamento, e o mais importante: salvando milhares de vidas!
No último dia 19 de outubro, data em que celebra-se o ‘Dia Internacional de Combate ao Câncer de Mama’, o Hospital de Amor e a Azul Linhas Aéreas pousaram suas naves em uma cerimônia muito especial: a premiação do concurso cultural de cartas “Próximo Destino: a Vitória”. O evento, que aconteceu no IRCAD América Latina, em Barretos (SP), é fruto de uma parceria de sucesso entre o Instituto Sociocultural do HA e a Azul, que tem presenteado mulheres (que estão em tratamento de câncer de mama em uma das unidades do hospital) de todo o país.
Em sua 5ª edição, o evento contou a participação de representantes das duas instituições, entre eles: o mastologista do HA, Dr. Idam de Oliveira Junior; a coordenadora do Instituto Sociocultural, Aline Dias; o diretor de operações de voo da Azul, Rubens Rafael Schaefer; a analista da Azul, Júlia Rosa; outros colaboradores; além das três pacientes que ganharam o concurso.
“Para nós, da Azul, é um grande prazer poder ajudar o HA com essas ações, principalmente, porque o ‘Outubro Rosa’ é um dos nossos principais projetos sociais. Cada dia, ficamos mais felizes e gratos com essa proximidade e com esse laço se fortalecendo. Contem sempre com a gente para que essas e outras histórias incríveis sejam contadas para o mundo inteiro. Obrigado por tudo que fazem!”, comentou Schaefer.
Ganhadoras
Das 22 cartas recebidas, três foram selecionadas e premiadas com pacotes completos de viagens (que inclui passagem aérea, hospedagem e passeios), oferecidos pela Azul Viagens. Confira quem foram as ganhadoras!
1º lugar: Rita de Cássia Corso Contelli, de Ariquemes (RO) – viagem para Natal (RN);
2º lugar: Fabiana de Souza Pereira, de São Gotardo (MG) – viagem para Maceió (AL);
3º lugar: Kátia Rufino Marques Vilela, de Prata (MG) – viagem para Porto Seguro (BA).
“Meus filhos me incentivaram a escrever a carta, pois falar dessa doença é muito difícil e, depois de passar por ela, mais ainda. Eu tenho certeza de que depois das três batalhas de câncer que eu enfrentei, eu vou aproveitar muito essa viagem, muito mesmo! Obrigada Azul e obrigada Hospital de Amor”, finalizou a primeira ganhadora, Rita de Cássia, que participou da cerimônia por uma transmissão on-line.
Parceria
O concurso de cartas “Próximo Destino: a vitória”, tem como público-alvo mulheres acima de 18 anos que estão em tratamento nas unidades do Hospital de Amor há pelo menos dois anos. Para participar, as pacientes escreveram uma carta a próprio punho, sobre o tema proposto pela ação, evidenciando momentos, situações e sentimentos que trouxeram força e coragem para seguir os procedimentos.
Unidos desde 2017, a Azul também realiza, além desta, outras ações incríveis que auxiliam os pacientes do HA e permitem mais qualidade e humanização para seus tratamentos, entre elas, a ‘Conexão Azul Rosa’ e o ‘Voando Alto’.
De acordo com o gerente de Parcerias Corporativas do hospital, Cleber Delalibera, a parceria com a Azul consiste em apoiar na prevenção, assistência e alinhamento dos valores internos no combater o câncer no Brasil. “Seja transportando pacientes gratuitamente, ofertando integração com voluntariado corporativo, ou nas ações de divulgação de ações preventivas. Todas essas e outras ações fomentam o valor que temos em comum: ofertar excelência para nossos pacientes, e neste caso, salvando vidas”, declarou.
Agora, é só apertar os cintos e decolar. Boa viagem, meninas!
O Hospital de Amor recebeu do município de Bebedouro – SP, uma doação da Campanha Outubro Rosa Copacol, presenteando o hospital com o valor de R$31.888,00. Essa doação especial é de extrema importância para o Hospital de Amor. Agradecemos a generosidade de todos os envolvidos, e o carinho com o Hospital!
Sabendo da importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, a Azul Linhas Aéreas – parceira de longa data do Hospital de Amor – tem beneficiado mulheres atendidas pelas unidades do HA espalhadas pelo país. Uma das iniciativas da companhia é o concurso cultural “Próximo Destino: a Vitória”, ação do Instituto Sociocultural do Hospital de Amor e da unidade de negócios da Azul Viagens, que oferece como prêmio uma viagem incrível para pacientes e acompanhantes.
Em sua 4ª edição, o concurso cultural tem como público-alvo mulheres acima de 18 anos, que realizam tratamento de câncer de mama há pelo menos dois anos no HA. Para participar, as pacientes precisaram escrever uma carta à mão, seguindo o tema da ação, para trazerem os seus relatos de superação e de enfrentamento ao câncer, a fim de apoiar as mulheres que receberem o diagnóstico semelhante recentemente.
Para encerrar o Outubro Rosa com chave de ouro, as instituições realizaram, neste 27 de outubro, a cerimônia de premiação. Ao todo, três cartas foram selecionadas e beneficiadas com prêmios oferecidos pela Azul: três viagens para cidades turísticas pelo Brasil.
O evento, que ocorreu após a visita dos profissionais da Azul e das pacientes finalistas nas unidades de Barretos (SP), contou com a participação de colaboradores do Hospital de Amor e diretores da empresa, além das pacientes e seus familiares.
Para o diretor técnico da Azul, Carlos Naufel, a parceria com o HA se estenderá por muitos outros anos. “É impressionante o que vimos durante a visita e, com certeza, nós acertamos muito com essa parceria. A Azul é uma empresa de pessoas e que tem tudo a ver com o HA, pois aqui nós encontramos gente cuidando de gente. Isso é muito importante para nós”, afirmou.
A premiação
Após passarem por uma criteriosa avaliação realizada por uma comissão julgadora, composta por colaboradores da Azul Linhas Aéreas e do Instituto Sociocultural, as cartas ganhadoras foram:
1º) Sidelma Rodovalho, de Catalão (GO) – ganhou uma viagem para Natal (RN).
2º) Edivania Silva Miranda, de Iturama (MG) – ganhou uma viagem para Florianópolis (SC).
3º) Francieli Cristina Sanches Tonholo, de Pontalinda (SP) – ganhou uma viagem para o Rio de Janeiro (RJ).
De acordo com Sidelma, que em breve irá decolar com sua neta para o Rio Grande do Norte, foi uma alegria poder participar do concurso e contar sua história de vitória para todos. “Quando eu descobri que estava com câncer de mama, eu perdi o chão! Cheguei para realizar meu tratamento no Hospital de Amor me enchi de esperança. O que me motivou a vencer foi o amor que recebi na instituição! A minha primeira graça foi a cura e a segunda foi ter ganho essa viagem!”, finalizou.
Câncer de mama
A Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC), destaca que o câncer de mama é o tipo de câncer de maior incidência, com cerca de 2,3 milhões de mulheres diagnosticadas no mundo com taxa de incidência de 48 por 100 mil mulheres. No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima ocorrência de 66.280 novos casos de câncer de mama para cada ano do triênio 2020-2022, com taxa de incidência de 44 casos para cada 100 mil mulheres, sendo o tipo de câncer que mais acomete as mulheres no país, (excluindo os casos de câncer de pele não melanoma).
O câncer de mama é causado pela multiplicação desordenada das células da mama. Esse processo gera células anormais que se multiplicam, formando um tumor. Alguns têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem mais lentamente. A maioria dos casos, quando tratados adequadamente e em tempo oportuno, apresentam bom prognóstico.
Se você é mulher, tem entre 40 e 69 anos, faça sua mamografia. Prevenção é o ano todo!
Visando aumentar o número do diagnóstico precoce do câncer de mama, o Hospital de Amor e o Departamento Regional de Saúde (DRS V) – responsáveis por coordenar as atividades da Secretaria de Saúde no âmbito regional – se uniram, no dia 8 de outubro, para promover o “I Fórum Outubro Rosa DRS V”. O evento, que teve como objetivo capacitar e atualizar os profissionais de saúde dos 18 municípios da regional de saúde de Barretos (SP), alertando sobre o impacto em saúde pública que o câncer de mama tem e suas formas de prevenção, contou com, aproximadamente, 200 participantes e superou as expectativas!
De acordo com o mastologista do HA, Dr. Idam Jr., um projeto de rastreamento, para o pleno funcionamento, necessita da interligação entre comunidade e gestores, para que as barreiras possam ser identificadas e, em conjunto, superadas. “Esse é um projeto único no Brasil, que após os resultados de sucesso encontrados aqui, o HA, expandiu para outras regiões do país, beneficiado milhares de mulheres. Assim, o encontro reuniu gestores e profissionais de saúde da respectiva regional de saúde, além dos profissionais de saúde das 27 unidades fixas de prevenção da instituição”, afirmou.
O fórum buscou unir três pilares:
1) sistema de saúde (representado pela Secretaria Estadual de Saúde, coordenação do DRS V e Hospital de Amor);
2) profissionais de saúde;
3) e população (representada pelas equipes de saúde da família dos 18 municípios do DRS V).
Com isso, as estratégias de prevenção ao câncer de mama, em benefício das mulheres da região de Barretos (SP), foram reforçadas. “O rastreamento do câncer de mama é baseado em um sistema de saúde que fornece a mamografia, garante diagnóstico e tratamento em tempo oportuno. Além disso, é necessário profissionais capacitados e atualizados, bem como uma população orientada, educada e que tenha adesão ao programa de rastreamento”, explicou Dr. Idam.
Durante a programação do evento, os profissionais puderam discutir temas como: aspectos gerais sobre a realidade do câncer de mama no Brasil e na região; formas de prevenção da doença; questões técnicas do diagnóstico e tratamento das mais diversas doenças que podem acometer as mamas, inclusive o câncer; estratégias para aumento da cobertura mamográfica na região, e o diagnóstico precoce. “Cada munícipio pôde expor a sua realidade e assim, traçar um plano de individualização para cada localidade”, declarou o mastologista.
Para o médico, o maior desafio continua sendo identificar as barreiras para a realização da mamografia. “Mesmo nesse longo tempo realizando o programa de rastreamento no DRS V, ainda encontramos mulheres resistentes para a realização do exame. Deste modo, esse encontro entre gestores e profissionais de saúde da atenção básica favorece o maior conhecimento sobre a comunidade, para que novas estratégias possam ser desenhadas na finalidade de garantir que mais mulheres realizem o exame de mamografia. Com isso, aumentaremos a cobertura mamográfica na nossa região, favorecendo o diagnóstico precoce do câncer de mama”, finalizou.
Segundo a enfermeira coordenadora do Instituto de Prevenção do HA, Paula Ribeiro, o evento foi um sucesso! “Todos os profissionais participaram ativamente das discussões e se mostraram muito engajados e motivados a implementar a divulgação da prevenção em suas rotinas. Com certeza, iremos realizar outras edições, com a ampliação dos temas e das abordagens, tanto no outubro rosa quanto em outras campanhas de prevenção”, declarou.
Recomendação
Se você é mulher e tem entre 40 e 49 anos, faça sua mamografia anualmente. Se você é mulher e tem entre 50 e 69 anos, faça sua mamografia a cada dois anos. Consulte seu médico regulamente e esteja em dia com sua saúde!
Para saber mais, acesse: ha.com.vc/outubrorosa.
Anualmente, no mês de outubro, toda a atenção se volta para a saúde da mulher, especialmente para a saúde mamária. Isso porque, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama é o tipo mais comum na população feminina mundial, com cerca de 74 mil novos casos/ano e uma incidência crescente ao longo dos anos. Apesar dos números serem alarmantes, fatores associados ao não conhecimento da doença e suas formas de prevenção resultam em um diagnóstico cada vez mais tardio, em fase avançada.
Para conscientizar, educar e promover saúde não apenas às mulheres, mas a todas as pessoas, além de mudar os desfechos dos casos de câncer de mama no país, criou-se a campanha internacionalmente conhecida: ‘Outubro Rosa’. “Infelizmente, boa parte das pacientes (40%) são diagnosticadas em fase avançada da doença, o que implica em tratamentos de maior morbidade e mortalidade”, afirma o mastologista do Hospital de Amor, Dr. Idam Jr.
De acordo com o médico, o fator preponderante para transformar o câncer de mama de incurável para curável, é o diagnóstico precoce. “Isso faz com que a paciente tenha um tratamento menos complexo e mais ágil, o que favorece o retorno dela o mais rápido para as suas atividades habituais, como: trabalho, família e amigos”, explica Dr. Idam.
A eficácia da mamografia
Por meio dos exames preventivos, é possível realizar o diagnóstico da doença em uma fase assintomática, ou seja, quando a mulher não sente nenhuma alteração nas mamas. E aí vem a pergunta: qual deles é mais o eficaz?
Há muito tempo, diversos estudos vêm sendo realizados na tentativa de investigar o melhor exame para a detecção precoce do câncer de mama. Assim, a mamografia foi consagrada como o método que consegue diagnosticar este tipo de tumor em fases iniciais, permitindo maiores taxas de cura. Dados atuais mostram que, quando realizada de forma regular, a mamografia pode reduzir a mortalidade por câncer de mama em até 30%.
“Para a mamografia de rastreamento, ou seja, em mulheres assintomáticas, a indicação é a partir dos 40 anos de idade. Porém, há situações em que o exame pode ser indicado antes, principalmente em mulheres com alterações genéticas que aumentam o risco de desenvolvimento do câncer de mama. Assim como qualquer outro exame, ela possui limitações que podem diminuir a sua eficácia na detecção do câncer de mama – seja pela qualidade do exame, seja pela experiência do médico que lauda, ou seja por fatores da própria paciente, como as que possuem mamas densas, por exemplo, em que há uma maior concentração de glândula mamária. De qualquer maneira é importante lembrar que: a mamografia não faz nenhum diagnóstico, ela seleciona as pacientes que precisam ou não de uma investigação por meio da biópsia”, alerta o mastologista.
Transformando o câncer de mama no país
Sempre conscientes de que ‘prevenção é o ano todo e em todos os lugares do Brasil’, o Hospital de Amor – referência em tratamento oncológico gratuito de excelência – possui o maior serviço de prevenção de câncer do país e uma estrutura completa focada em ensino e pesquisa. Atualmente, a instituição conta com 27 unidades fixas de prevenção e 52 unidades móveis para levar atendimento humanizado e de alta qualidade a quem mais precisa, sobretudo nas regiões mais remotas do Brasil.
Em mais de 60 anos de história, sendo mais de 30 deles dedicados a realização de um projeto incrível de rastreamento mamográfico e busca ativa (o maior da América Latina), que visam reduzir as desigualdades de acesso à saúde e salvar milhares de vidas, a instituição vem transformando a realidade do câncer de mama no país. “Somos a única instituição do Brasil que desenvolve um projeto de rastreamento com todo o seguimento horizontal, ou seja: se a paciente tem alguma alteração na mamografia, todo o processo de diagnóstico e tratamento do câncer de mama é conduzido da melhor forma dentro do próprio HA. Além disso, por meio das unidades móveis, conseguimos garantir o acesso de milhares de mulheres ao exame, o que pode mudar a vida delas. Da mesma forma, ao expandir as unidades para a região norte e nordeste do país, estamos levando a possibilidade de diagnóstico precoce para essas regiões, que apresentam números reduzidos de mamógrafos disponíveis”, conta o Dr. Idam.
A jornada da mulher na prevenção do HA
No Hospital de Amor – e em todas as suas unidades de prevenção espalhadas pelo país – não há a necessidade de pedido médico para a realização do exame de mamografia (desde que a paciente possua os critérios para a realização dele). O processo é simples:
1) A mulher faz a mamografia.
2) Caso o exame não evidencie alterações, a paciente recebe o resultado e as recomendações para a próxima realização.
Caso seja identificado alguma alteração, a paciente é convocada para retornar à unidade e prosseguir com a complementação, seja ela uma nova mamografia ou uma ultrassonografia.
3) Se confirmada a alteração, a paciente passa em consulta com o mastologista, que a orienta sobre a necessidade ou não de uma biópsia.
4) Confirmado o câncer por meio da biópsia, a paciente é orientada sobre a individualização e personalização do tratamento, pois, apesar de ter nome único “câncer de mama”, nenhum caso se comporta igual ao outro.
Nesse processo de individualização, os profissionais avaliam o estadiamento da doença (tamanho e acometimento dos linfonodos), idade da paciente, status menopausal, subtipo do câncer de mama (tumores com receptores hormonais, tumores HER2+ e triplo negativo), outras doenças da paciente e suas preferências.
5) Com isso, a equipe desenhada a estratégia do melhor tratamento, seja iniciar com a cirurgia ou, em alguns casos, com a quimioterapia.
O trabalho de rastreamento do Hospital de Amor tem início com a educação, destinada ao público feminino e aos profissionais de saúde das mais diversas cidades atendidas pela instituição. Além disso, em algumas localidades, a equipe do HA faz visita as mulheres resistentes à realização do exame, para esclarecer sobre os seus benefícios e aumentar a adesão. “Em todas as fases da jornada da mulher na prevenção, o Hospital de Amor oferece o que há de melhor e mais moderno, assegurando que, ao realizar um exame de mamografia, ela esteja com o melhor mamógrafo disponível, as técnicas de radiologia mais atualizadas e os médicos mais especializados. Todos dedicados para garantir que essa mulher tenha um diagnóstico precoce”, declara o mastologista.
Recomendação
Se você é mulher e tem entre 40 e 49 anos, faça sua mamografia anualmente. Se você é mulher e tem entre 50 e 69 anos, faça sua mamografia a cada dois anos. Consulte seu médico regulamente e esteja em dia com sua saúde!
Para saber mais, acesse: ha.com.vc/outubrorosa.
Por meio de uma parceria com a GE HealthCare, o Hospital de Amor acaba de receber o primeiro Serena Bright do Brasil, um inovador mamógrafo com biópsia que ajuda no diagnóstico e no tratamento precoce de lesões suspeitas nas mamas.
“Estamos muito orgulhosos de receber o primeiro Serena Bright do Brasil. Esta inovação na área da mamografia nos possibilitará oferecer às pacientes, inicialmente atendidas em quaisquer das nossas vinte e cinco unidades, a opção de realizar biópsias por meio da mamografia com contraste. Isso representa uma revolução no que diz respeito ao diagnóstico precoce do câncer de mama”, complementa a Dra. Silvia Sabino, médica radiologista responsável pelo controle de qualidade clínica em mamografia do Hospital de Amor.
Um dos principais benefícios deste tipo de exame é o conforto que ele proporciona às pacientes. Muitas mulheres eram encaminhadas para ressonâncias magnéticas, um procedimento mais longo e que frequentemente causava desconforto. Com o Serena Bright o hospital irá evitar essa etapa e realizar a biópsia de forma muito mais prática e simplificada.
O Serena Bright combina, em um único equipamento, a capacidade de realizar biópsias mamárias com a funcionalidade da mamografia espectral de contraste (SenoBright HD). Isso significa que, no mesmo mamógrafo e durante a mesma sessão, todos os procedimentos – desde a mamografia até a biópsia da mama, quando necessário – podem ser realizados sob a mesma imagem com realce de contraste. Não é necessário que o médico e a equipe mudem de sala para realizar a biópsia, basta ativar essa função no equipamento e realizar tudo de forma eficiente.
“É uma grande honra participar desse marco histórico, não só para a empresa, mas também para o Brasil e para as pacientes de forma geral, porque este equipamento traz um benefício extremamente importante para prevenção e detecção do câncer de mama”, finaliza Meire Falanga, Especialista Clínica em Saúde da Mulher da GE HealthCare para a América Latina.
O HA é a instituição que tem a maior base instalada de mamógrafos da GE HealthCare no Brasil. Em 2022, o hospital realizou 280 mil mamografias, 95% delas em equipamentos GE HealthCare.
No último dia 19 de outubro, a unidade de negócios da Azul (Azul Viagens) e o Instituto Sociocultural do Hospital de Amor se juntaram para celebrar a premiação do 6º concurso cultural de cartas, uma ação que tem como público-alvo mulheres acima de 18 anos, que fazem tratamento há pelo menos dois anos na unidade de Barretos (SP), Jales (SP), Fernandópolis (SP) ou Porto Velho (RO).
A ação, que é realizado há seis anos, tem como objetivo incentivar as pacientes a escreverem sua história sobre o tema proposto pela ação, evidenciando momentos, situações e sentimentos que trouxeram força e coragem a partir do diagnóstico de câncer de mama, além de incentivar outras mulheres que estão vivendo a mesma realidade. Como prêmio, três cartas foram escolhidas e cada uma ganhou uma viagem com direito a passagem aérea, hospedagem e café da manhã, para ela e um acompanhante.
De acordo com o gerente regional da Azul Linhas Aéreas, Ricardo Bezerra, ajudar a organizar um evento como este, além de gratificante e emocionante, está entre os principais valores da companhia. “A Azul acredita que ajudar na conscientização da sociedade, sobre a prevenção e o tratamento do câncer de mama, deve estar em sua lista de prioridades”.
A cerimônia de premiação contou com a participação de representantes das duas instituições, entre eles: o mastologista do HA, Dr. Idam de Oliveira Junior; a psicóloga da unidade de prevenção, Kamila Panissi; a coordenadora do Instituto Sociocultural, Aline Dias; o gerente comercial da Azul, Ricardo Bezerra; a coordenadora de responsabilidade social da Azul, Ivana Nascimento; e outros colaboradores; além das três pacientes que ganharam o concurso cultural de cartas.
Durante o evento, as vencedoras contaram as suas histórias de vida, relataram sobre o tratamento e a força que elas encontraram para seguir em frente. Individualmente, cada uma compartilhou momentos especiais e emocionantes.
“Diariamente escuto das pacientes que o diagnóstico oncológico é como uma luta que elas precisam vencer todos os dias. Então, o concurso cultural, que tem como tema “Próximo Destino: A Vitória”, simboliza para as pacientes que elas conseguiram passar por esta etapa, além da oportunidade de viver novas experiências e realizar sonhos, mesmo diante de uma doença”, relatou a psicóloga da unidade de prevenção do Hospital de Amor, Kamila Panissi.
Para deixar o evento ainda mais especial, a coordenadora de responsabilidade social da Azul, Ivana Nascimento, informou que a companhia aérea doará dois equipamentos Honeywell UV Treatment System para a instituição. O equipamento que possui luzes UV-C, ajuda a eliminar a presença de vírus e bactérias, contribuindo ainda mais para a segurança e higiene.
Ganhadoras
Das 30 cartas recebidas, três foram selecionadas e premiadas com pacotes completos de viagens, oferecidos pela Azul Viagens.
Confira quem foram as ganhadoras:
1º lugar: Rosangela Aparecida de Oliveira Dias, Sertãozinho (SP) – viagem para Porto Seguro (BA);
2º lugar: Célia de Fátima Justiniano, de Matão (SP) – viagem para Recife (PE);
3º lugar: Lilian Lima de Mota Costa, de Palmas (TO) – viagem para Salvador (BA).
Ao contar a história delas durante o evento de premiação, todos os convidados se emocionaram. “Para mim, vencer o concurso é como ganhar um prêmio de Deus, por toda a minha história, pelo tratamento e por, devido a isso, ser uma pessoa melhor”, relatou a vencedora do 1º lugar, Rosângela Dias.
A viagem que inicialmente dava o direito a apenas um acompanhante, após tantas emoções, tomou um novo rumo. Durante o evento, a Azul Linhas Aéreas ofereceu a elas o direito de mais um acompanhante.
Para se emocionar e conhecer a história dessas mulheres fortes e incríveis, leia os relatos das ganhadoras, escritos com amor e carinho.
Carta – Rosangela Ap. de Oliveira Dias
Carta – Célia de Fátima Justiniano
Carta – Lilian Lima de Mota Costa
Parceria
Unidos desde 2017, a Azul também realiza, além desta, outras ações incríveis que auxiliam os pacientes do Hospital de Amor e permitem mais qualidade e humanização para seus tratamentos, entre elas, a ‘Conexão Azul Rosa’ e o ‘Voando Alto’.
A ‘Conexão Azul Rosa’ proporciona as mulheres diagnosticadas com câncer de mama, vindas das diversas regiões do Brasil, oportunidade de chegar a um centro especializado de tratamento, com o conforto e a agilidade que uma viagem de avião pode oferecer.
Já a ação ‘Voando Alto’ é um programa de voluntariado corporativo, no qual, o time da Azul Linhas Aéreas, formado por pilotos e aeromoças, conversa com as crianças e adolescentes que fazem tratamento oncológico na unidade infantojuvenil do Hospital de Amor, localizada em Barretos (SP), com o intuito de compartilhar suas experiências e vivências na profissão, além de despertar sonhos. Durante a experiência, eles também fazem brincadeiras educativas com os pacientes e conhecem a instituição, por meio de uma visita institucional.
Um estudo inédito realizado por pesquisadores do Hospital de Amor, que teve o apoio da FAPESP e foi recém-publicado na revista científica Clinical Breast Cancer, mostrou que, mais do que a cor da pele, a ancestralidade é indicadora de risco para câncer de mama e que mulheres de ascendência africana têm mais chances de desenvolver tumores do tipo triplo-negativo, que são de difícil tratamento. Apesar de a ancestralidade já ser conhecida como um fator para prever o tipo de câncer mais provável em certa população, a pesquisa destacou que, em países miscigenados como o Brasil, apenas a cor da pele não é suficiente para determinar esse fator de risco.
Essa é a primeira desse tipo, nos distintos subtipos moleculares, com base em marcadores genéticos de ancestralidade especialmente selecionados para a população geral brasileira e foi possível graças à pluralidade das pacientes atendidas pela instituição. Os pesquisadores explicam que esse tipo de análise é importante para definir se a frequência desses subtipos de tumores se associa com a ancestralidade genética das pacientes.
De acordo com o Dr. René Aloisio da Costa Vieira, pesquisador do HA e um dos coordenadores do estudo, “os resultados apontam para a necessidade de realizar exames anuais em populações de ascendência africana, predominante no Norte e Nordeste do país. Além dos fatores socioeconômicos, que podem influenciar o prognóstico da doença nessa população, observamos uma maior proporção de ancestralidade africana em mulheres com o subtipo molecular triplo-negativo, que é sabidamente mais agressivo, multiplica-se mais rápido e tem menos opções de tratamento”.
O trabalho contou com a participação de mais de mil pacientes com câncer de mama de diversas regiões brasileiras, com uma predominância maior de mulheres do Sudeste (72%), seguido por 7,3% da região Norte, 1,8% do Nordeste e 0,9% do Sul. Em consonância com o padrão de autodeclaração de cor ou raça do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a maioria se declarava branca (77,9%), seguidas de pardas (17,4%) e negras (4,1%). Amarelas (asiáticas) e indígenas somaram 0,5%.
A partir dos resultados obtidos, observou-se que a ancestralidade avaliada geneticamente foi fator associado com a classificação molecular do câncer. “Isso mostra como a cor da pele não é determinante para o tipo de tumor, mas, sim, a ancestralidade”, comenta o Dr. Rui Manuel Reis, Diretor Científico do Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) e coordenador do Centro de Pesquisa em Oncologia Molecular (CPOM) do Hospital de Amor.
Os pesquisadores pretendem, agora, ampliar e investir em novas frentes do estudo para descobrir, por exemplo, melhores formas de tratamento e prevenção, que possam, sobretudo, serem aplicadas ao Sistema Único de Saúde por meio de políticas públicas estruturadas.
Leia o artigo “Genetic Ancestry of 1127 Brazilian Breast Cancer Patients and Its Correlation With Molecular Subtype and Geographic Region” na íntegra.
*Texto colaborativo: André Julião – Agência FAPESP
O câncer de mama representa hoje um grave problema de saúde pública global. Esta é uma afirmativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), que estima a ocorrência de 1.050.000 casos novos da doença, tornando-a o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo (depois do câncer de pele não melanoma). De acordo com informações do INCA, para 2023 são esperados 73 mil novos casos de câncer de mama no país, com um risco estimado de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres e índices de mortalidade crescentes.
São dados que assustam, não é mesmo? Por isso, sempre conscientes de que a prevenção salva vidas, há mais de 30 anos o Hospital de Amor (referência em tratamento oncológico gratuito de excelência, com o maior serviço de prevenção de câncer do país e uma estrutura completa focada em ensino e pesquisa), realiza um trabalho incrível de rastreamento e busca ativa, que leva saúde de qualidade e exames preventivos de câncer, gratuitamente, à população das localidades mais distantes e necessitadas. Atualmente, a instituição possui mais de 20 unidades fixas de prevenção e mais de 50 unidades móveis que rodam o Brasil, na tentativa de reduzir as desigualdades de acesso à saúde e de salvar milhares de vidas!
Neste mês em que celebramos o “Outubro Rosa” – campanha mundialmente conhecida sobre a conscientização da importância do diagnóstico precoce do câncer de mama – o HA conversou com o mastologista da instituição, Dr. Idam de Oliveira Jr., e preparou uma matéria especial sobre o tema, esclarecendo as principais dúvidas sobre a doença, suas formas de prevenção, sinais e sintomas, e tratamento.
Confira, se informe e esteja em dia com sua mamografia. Lembre-se: prevenção é o ano todo!
– O que é o câncer de mama?
R.: Câncer de mama é a proliferação desordenada de células da glândula mamária que, por diversos mecanismos, consegue se esconder do sistema de defesa do corpo, ganhando autonomia e com chance de espalhar para outros órgãos.
– Qual a incidência da doença nas mulheres do Brasil?
R.: De acordo com as estimativas do INCA, é esperado para o ano de 2023 cerca de 73 mil novos casos de câncer de mama no país.
– Qual a estimativa da doença para os próximos anos?
R.: Infelizmente a incidência é crescente, principalmente no Brasil e outros países da América Latina, que estão passando por modificações no processo saúde-doença, ficando a população exposta a doenças crônicas não transmissíveis, como o câncer.
– Quais são fatores de risco?
R.: São alguns, dentre eles:
• primeira menstruação precoce (antes dos 9 anos);
• última menstruação tardia (após os 55 anos de idade);
• não engravidar ou engravidar após os 30 anos;
• histórico familiar para câncer de mama (principalmente em parentes de primeiro grau, com diagnóstico em idade inferior a 50 anos);
• uso de reposição hormonal (principalmente por mais de 5 anos).
– O câncer de mama é hereditário?
R.: Sim. Entretanto, o câncer de mama hereditário corresponde à menos de 10% de todos os casos. Ocorre quando uma alteração genética é passada de pais para filhos. Dentre os genes mais comuns, temos o BRCA.
– Quais são os principais sintomas da doença?
R.: Os sintomas do câncer de mama envolvem nódulo ou caroço endurecido, alterações na textura da pele, vermelhidão ou inchaço na mama, saída de secreção (transparente ou sanguinolenta) pelo mamilo e ínguas axilares aumentadas.
– Quais são os tipos de tratamento para o câncer de mama?
R.: O tratamento do câncer leva em consideração diversos fatores. Por isso, as comparações entre pacientes não são convenientes: cada caso é único! De forma geral, temos cirurgia, quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia e terapia-alvo (anti-HER2). Consulte seu médico!
– E as formas de prevenção?
R.: Tudo começa com a prevenção primária, por meio de hábitos saudáveis de vida, como: atividade física, dieta equilibrada com baixo teor de gordura, evitar tabagismo e alcoolismo, entre outros. Temos também a prevenção secundária, realizada com a mamografia, que é uma poderosa ferramenta de detecção precoce, capaz de diagnosticar o câncer de mama em uma fase inicial e assintomática, aumentado as chances de cura da doença.
– Quando a mamografia é indicada?
R.: O Hospital de Amor recomenda a mamografia de rastreamento dos 40 aos 49 anos, de forma anual. Já para mulheres dos 50 aos 59 anos, a cada 2 anos.
– Mulheres que ainda não tem recomendação de fazer a mamografia, como podem se prevenir?
R.: A mulher deve conhecer o seu corpo para que, diante de qualquer alteração, procure avaliação médica o mais breve possível. Além disso, a Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda que todas as mulheres, aos 30 anos, façam consulta com o mastologista para avaliar o risco para câncer de mama. Após essa avaliação é discutido, a depender do caso e do risco, o início da mamografia antes dos 40 anos.
– A doença está sendo detectada em mulheres mais jovens? Essa afirmação está correta?
R.: Sim, infelizmente correta. No Brasil temos uma maior incidência de câncer de mama em mulheres jovens, quando comparado com outros países. Entretanto, a idade média ao diagnóstico no país é de 55 anos. No Hospital de Amor, cerca de 25% das mulheres tratadas de câncer de mama estão na faixa etária dos 40 aos 49 anos.
– Quais são os índices de cura para o câncer de mama?
R.: Quando diagnosticado em fase inicial, o câncer de mama tem mais de 90% de chance de cura. É por isso que insistimos tanto com a prevenção: ela salva vidas!
– Quando a reconstrução mamária é indicada?
R.: A mastectomia ainda faz parte do tratamento do câncer de mama, principalmente pelo diagnóstico em fase avançada. Diante de condições clínicas permissíveis, a reconstrução mamária imediata será realizada. Em outros casos, a reconstrução pode ser de forma tardia, quando a mulher já terminou todo o tratamento.
– Como é o trabalho realizado pelo HA em prevenção e tratamento do câncer de mama?
R.: Quando o Hospital de Amor foi criado, um dos principais objetivos de seus fundadores era o de levar saúde de qualidade para além das capitais e grandes centros. Barretos (SP) ficou conhecida por oferecer prevenção e assistência oncológica a quem mais precisava, sem cobrar nada por isso. Há mais de 60 anos a instituição se preocupa com toda a linha de cuidado da paciente com câncer de mama, assegurando tratamento de qualidade e foco na própria paciente, não na doença. O HA se tornou o hospital do Brasil, atendendo mais de 2.531 municípios e destacando-se como o maior centro oncológico da América Latina!
– Na sua opinião como médico mastologista, qual a importância desse trabalho de excelência para as mulheres?
R.: O HA não apenas garante que as mulheres tenham acesso ao rastreamento mamográfico, a biópsia e ao tratamento adequado quando necessário, como contribui para a redução de mortalidade por câncer de mama no país.
– E qual é a importância da campanha mundial “Outubro Rosa”?
R.: O Outubro Rosa tem o objetivo de dar visibilidade à esse importante problema de saúde pública mundial, que é o câncer de mama. Nosso objetivo é conscientizar todos sobre a doença e suas formas de prevenção, para aumentarmos o diagnóstico em fase inicial.
– Prevenção é o ano todo?
R.: Com certeza! Outubro é só uma alerta para esta importante causa. Mas, a mulher deve estar em dia com a prevenção o ano todo!
Ações especiais “Outubro Rosa”
A prevenção é, originalmente, um dos principais pilares do HA. Durante todos os meses, a instituição se dedica em conscientizar a sociedade de que a ‘prevenção é o ano todo’, mas, especialmente no mês de outubro, os Institutos de Prevenção espalhados pelo Brasil desenvolvem programações especiais. Visite ou entre em contato com a unidade mais próxima de você e confira o cronograma de atividades.
Em Barretos (SP), o Instituto de Prevenção conta com um ônibus, responsável por buscar as mulheres do município em algumas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) – administrados pelo HA – para realizar exames de mamografia na instituição, facilitando o acesso delas e incentivando-as a cuidarem da saúde.
Recomendação
Se você é mulher e tem entre 40 e 49 anos, faça sua mamografia anualmente. Se você é mulher e tem entre 50 e 69 anos, faça sua mamografia a cada dois anos. Consulte seu médico regulamente e esteja em dia com sua saúde!
Para saber mais, acesse: ha.com.vc/outubrorosa.
Outubro ainda nem chegou, mas as ações em celebração ao ‘Outubro Rosa’ – campanha mundialmente conhecida sobre a conscientização da importância do diagnóstico precoce do câncer de mama – já se iniciaram no Hospital de Amor. Sempre consciente de que a maior arma no combate à doença é a prevenção, a instituição desenvolve projetos (durante todo o ano, mas especialmente neste período) que visam oferecer informações, orientações, além de excelência e humanização na realização de exames preventivos gratuitos à população. Uma dessas iniciativas é o “Talento Rosa”!
Promovida pelo Núcleo de Educação em Câncer (NEC) do Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) do HA, a capacitação, que é destinada aos professores representantes das Escolas de Educação Infantil, Fundamental e Médio de Barretos (SP) e região, tem o intuito de motivar crianças e adolescentes em ambientes escolares, de forma lúdica (artística), a refletirem sobre o câncer e suas formas de prevenção, por meio da produção desenhos e poesias, além de conscientizar as mulheres do convívio destes alunos sobre a importância do diagnóstico precoce da doença.
Em parceria com as Secretarias Municipais de Educação, Diretorias de Ensino e Rede de Ensino Privado de Barretos e Região, o evento – que neste ano aconteceu no último dia 26 de setembro, na Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos Dr. Paulo Prata (FASCIB), reuniu 170 profissionais, dentre eles o Dirigente de Ensino da D.E. da Regional de Barretos (SP), Bruno Henrique Bertin, e a Dirigente Regional de Ensino de São José do Rio Preto (SP), Luana da Silva Garcia.
“Com essa mobilização, nós buscamos unir todo o ambiente e a comunidade escolar, para que esses alunos possam se envolver com o Outubro Rosa e levar para suas mulheres de convívio, a importância da prevenção do câncer de mama, pois a prevenção salva vidas!”, afirmou a coordenadora do projeto, Rosa Cunha.
Para a mastologista do HA, Dra. Talita Mendes, começar a educação em saúde dentro das escolas – principalmente em relação a prevenção do câncer de mama (o tumor mais incidente em mulheres de todas as regiões do Brasil, exceto os pele não melanoma) – é fundamental. “Nada melhor do que começar esse trabalho, informando, orientando e conscientizando aqueles que educam”, declarou.
O evento
Durante o evento, os participantes puderam ouvir palestras sobre os temas:
• Câncer de Mama no Brasil e no Mundo – com os mastologistas do HA, Dr. Idam de Olivera Jr. e Dra. Talita Mendes; com a gerente administrativa da atenção primária e unidade de pronto atendimento (UPA) do HA, Marcela de Oliveira Santos; e com a gerente do Instituto de Prevenção do HA, Paula Carvalho Ribeiro.
• Os impactos da participação das escolas na Prevenção do Câncer de Mama – com a coordenadora de projetos do NEC do HA, Rosa Cunha; com a supervisora geral do Centro de Formação dos Profissionais de Educação (CEFORPE) de Barretos (SP), Ana Carolina Policarpo; com a supervisora de ensino da Secretaria Municipal de Educação de Olímpia (SP), Iracema Bassetto; e com a coordenadora de gestão pedagógica geral da Escola Estadual Professor Aymoré do Brasil, Paula Silva.
Para encerrar a ação com chave de ouro, um ‘show’ repleto de ânimo, incentivo e alegria com Leila Navarro. Com o tema: Motivação além do rosa: engajando equipes e promovendo conscientização, a palestrante motivacional (autora de mais de 15 livros, que integra o ranking dos 20 mais notáveis palestrantes brasileiros, segundo a revista VEJA em 2020), falou sobre amor-próprio, autoestima, autocuidado, qualidade de vida, empatia e o principal: sobre prevenção.
“Prevenção é empatia… empatia consigo mesma. Por isso, se você tem seios, cuide, sinta, respeite eles. Nosso corpo é nosso lar e ter consciência disso é o que nos salva! Cuidamos tanto da parte de fora, precisamos cuidar da parte de dentro também”, finalizou Leila.
Ao som da música ‘Soul de Verão’, de Sandra de Sá, Leila cantou, dançou e encantou todos os participantes do “Talento Rosa”.
O projeto
De acordo com a coordenadora do projeto, Rosa Cunha, a ação inicia-se pela capacitação dos profissionais da educação, abordando a prevenção do câncer de mama e as orientações sobre como essa temática deve ser desenvolvida em sala de aula. Após a produção dos desenhos e poesias, os estudantes são conduzidos pelo professor em uma roda de conversa a eleger um que melhor representa a reflexão realizada pela classe. “Uma cópia de cada trabalho selecionado é enviada para o Hospital de Amor e sugere-se que os originais, se possível, sejam expostos nas escolas ou unidades de saúde de suas respectivas cidades, de forma presencial ou on-line. Fotos dos ambientes escolares decorados também são enviadas ao HA e expostas na exposição digital da instituição”, completou Rosa.
No último ano, o ‘Talento Rosa’ capacitou 127 escolas, 1.337 professores e 22.106 estudantes, com 34.200 produções artísticas. Para mais informações sobre o ‘Talento Rosa’, acesse: ha.com.vc/talentorosa.
Prevenção
Há mais de 30 anos, o Hospital de Amor ultrapassa fronteiras e barreiras percorrendo o país para levar saúde de qualidade, gratuitamente, à população das localidades mais distantes e necessitadas. São dezenas de unidades fixas e móveis espalhadas pelo Brasil, desenvolvendo um trabalho completo em rastreamento, diagnóstico e tratamento, e o mais importante: salvando milhares de vidas!
No último dia 19 de outubro, data em que celebra-se o ‘Dia Internacional de Combate ao Câncer de Mama’, o Hospital de Amor e a Azul Linhas Aéreas pousaram suas naves em uma cerimônia muito especial: a premiação do concurso cultural de cartas “Próximo Destino: a Vitória”. O evento, que aconteceu no IRCAD América Latina, em Barretos (SP), é fruto de uma parceria de sucesso entre o Instituto Sociocultural do HA e a Azul, que tem presenteado mulheres (que estão em tratamento de câncer de mama em uma das unidades do hospital) de todo o país.
Em sua 5ª edição, o evento contou a participação de representantes das duas instituições, entre eles: o mastologista do HA, Dr. Idam de Oliveira Junior; a coordenadora do Instituto Sociocultural, Aline Dias; o diretor de operações de voo da Azul, Rubens Rafael Schaefer; a analista da Azul, Júlia Rosa; outros colaboradores; além das três pacientes que ganharam o concurso.
“Para nós, da Azul, é um grande prazer poder ajudar o HA com essas ações, principalmente, porque o ‘Outubro Rosa’ é um dos nossos principais projetos sociais. Cada dia, ficamos mais felizes e gratos com essa proximidade e com esse laço se fortalecendo. Contem sempre com a gente para que essas e outras histórias incríveis sejam contadas para o mundo inteiro. Obrigado por tudo que fazem!”, comentou Schaefer.
Ganhadoras
Das 22 cartas recebidas, três foram selecionadas e premiadas com pacotes completos de viagens (que inclui passagem aérea, hospedagem e passeios), oferecidos pela Azul Viagens. Confira quem foram as ganhadoras!
1º lugar: Rita de Cássia Corso Contelli, de Ariquemes (RO) – viagem para Natal (RN);
2º lugar: Fabiana de Souza Pereira, de São Gotardo (MG) – viagem para Maceió (AL);
3º lugar: Kátia Rufino Marques Vilela, de Prata (MG) – viagem para Porto Seguro (BA).
“Meus filhos me incentivaram a escrever a carta, pois falar dessa doença é muito difícil e, depois de passar por ela, mais ainda. Eu tenho certeza de que depois das três batalhas de câncer que eu enfrentei, eu vou aproveitar muito essa viagem, muito mesmo! Obrigada Azul e obrigada Hospital de Amor”, finalizou a primeira ganhadora, Rita de Cássia, que participou da cerimônia por uma transmissão on-line.
Parceria
O concurso de cartas “Próximo Destino: a vitória”, tem como público-alvo mulheres acima de 18 anos que estão em tratamento nas unidades do Hospital de Amor há pelo menos dois anos. Para participar, as pacientes escreveram uma carta a próprio punho, sobre o tema proposto pela ação, evidenciando momentos, situações e sentimentos que trouxeram força e coragem para seguir os procedimentos.
Unidos desde 2017, a Azul também realiza, além desta, outras ações incríveis que auxiliam os pacientes do HA e permitem mais qualidade e humanização para seus tratamentos, entre elas, a ‘Conexão Azul Rosa’ e o ‘Voando Alto’.
De acordo com o gerente de Parcerias Corporativas do hospital, Cleber Delalibera, a parceria com a Azul consiste em apoiar na prevenção, assistência e alinhamento dos valores internos no combater o câncer no Brasil. “Seja transportando pacientes gratuitamente, ofertando integração com voluntariado corporativo, ou nas ações de divulgação de ações preventivas. Todas essas e outras ações fomentam o valor que temos em comum: ofertar excelência para nossos pacientes, e neste caso, salvando vidas”, declarou.
Agora, é só apertar os cintos e decolar. Boa viagem, meninas!
O Hospital de Amor recebeu do município de Bebedouro – SP, uma doação da Campanha Outubro Rosa Copacol, presenteando o hospital com o valor de R$31.888,00. Essa doação especial é de extrema importância para o Hospital de Amor. Agradecemos a generosidade de todos os envolvidos, e o carinho com o Hospital!
Sabendo da importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, a Azul Linhas Aéreas – parceira de longa data do Hospital de Amor – tem beneficiado mulheres atendidas pelas unidades do HA espalhadas pelo país. Uma das iniciativas da companhia é o concurso cultural “Próximo Destino: a Vitória”, ação do Instituto Sociocultural do Hospital de Amor e da unidade de negócios da Azul Viagens, que oferece como prêmio uma viagem incrível para pacientes e acompanhantes.
Em sua 4ª edição, o concurso cultural tem como público-alvo mulheres acima de 18 anos, que realizam tratamento de câncer de mama há pelo menos dois anos no HA. Para participar, as pacientes precisaram escrever uma carta à mão, seguindo o tema da ação, para trazerem os seus relatos de superação e de enfrentamento ao câncer, a fim de apoiar as mulheres que receberem o diagnóstico semelhante recentemente.
Para encerrar o Outubro Rosa com chave de ouro, as instituições realizaram, neste 27 de outubro, a cerimônia de premiação. Ao todo, três cartas foram selecionadas e beneficiadas com prêmios oferecidos pela Azul: três viagens para cidades turísticas pelo Brasil.
O evento, que ocorreu após a visita dos profissionais da Azul e das pacientes finalistas nas unidades de Barretos (SP), contou com a participação de colaboradores do Hospital de Amor e diretores da empresa, além das pacientes e seus familiares.
Para o diretor técnico da Azul, Carlos Naufel, a parceria com o HA se estenderá por muitos outros anos. “É impressionante o que vimos durante a visita e, com certeza, nós acertamos muito com essa parceria. A Azul é uma empresa de pessoas e que tem tudo a ver com o HA, pois aqui nós encontramos gente cuidando de gente. Isso é muito importante para nós”, afirmou.
A premiação
Após passarem por uma criteriosa avaliação realizada por uma comissão julgadora, composta por colaboradores da Azul Linhas Aéreas e do Instituto Sociocultural, as cartas ganhadoras foram:
1º) Sidelma Rodovalho, de Catalão (GO) – ganhou uma viagem para Natal (RN).
2º) Edivania Silva Miranda, de Iturama (MG) – ganhou uma viagem para Florianópolis (SC).
3º) Francieli Cristina Sanches Tonholo, de Pontalinda (SP) – ganhou uma viagem para o Rio de Janeiro (RJ).
De acordo com Sidelma, que em breve irá decolar com sua neta para o Rio Grande do Norte, foi uma alegria poder participar do concurso e contar sua história de vitória para todos. “Quando eu descobri que estava com câncer de mama, eu perdi o chão! Cheguei para realizar meu tratamento no Hospital de Amor me enchi de esperança. O que me motivou a vencer foi o amor que recebi na instituição! A minha primeira graça foi a cura e a segunda foi ter ganho essa viagem!”, finalizou.
Câncer de mama
A Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC), destaca que o câncer de mama é o tipo de câncer de maior incidência, com cerca de 2,3 milhões de mulheres diagnosticadas no mundo com taxa de incidência de 48 por 100 mil mulheres. No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima ocorrência de 66.280 novos casos de câncer de mama para cada ano do triênio 2020-2022, com taxa de incidência de 44 casos para cada 100 mil mulheres, sendo o tipo de câncer que mais acomete as mulheres no país, (excluindo os casos de câncer de pele não melanoma).
O câncer de mama é causado pela multiplicação desordenada das células da mama. Esse processo gera células anormais que se multiplicam, formando um tumor. Alguns têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem mais lentamente. A maioria dos casos, quando tratados adequadamente e em tempo oportuno, apresentam bom prognóstico.
Se você é mulher, tem entre 40 e 69 anos, faça sua mamografia. Prevenção é o ano todo!