A inteligência artificial (IA) tem se estabelecido como uma das mais revolucionárias e transformadoras tecnologias do século XXI, e sua aplicação no segmento da saúde tem potencial para redefinir a maneira como cuidamos do bem-estar dos pacientes. Diante destas possibilidades, a startup “Huna.ai” foi acelerada pelo centro de inovação do Hospital de Amor, o Harena Inovação. Por meio do programa Healthtech Barretos (que contribui para o desenvolvimento dos projetos), a equipe da “Huna.ai” desenvolveu algoritmos inteligentes capazes de identificar sinais precoces de câncer de mama, com auxílio de inteligência artificial na interpretação de exames de sangue.
Segundo o gerente de inovação do Harena, Guilherme Sanchez, a startup entrou no 3º ciclo de aceleração de startups do centro de inovação do HA, em março de 2022. Guilherme explica que o protocolo de intenções, com o objetivo de construir a validação da Huna dentro do hospital, ocorreu em dezembro do ano passado. “Durante o programa, as startups passam por mentorias com especialistas em negócios na área da saúde, bem como pesquisadores e profissionais de saúde do Hospital de Amor. Durante três meses, a Huna.ai participou das iniciativas do programa e, depois, um grupo de pesquisadores liderado pelo Dr. Vinícius Vazquez – diretor executivo do Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) do HA – foi nomeado para apoiar a construção da validação da Huna.ai dentro da instituição”, enfatiza.
Para Guilherme, a startup possui visão científica sobre o desenvolvimento do produto. Ele explica que o Harena ajudou a aproximar a solução da jornada dos pacientes e dos desafios reais como prestadora de serviços em saúde, conectando o produto com o mercado ainda durante a aceleração. Após as mentorias, o acordo de cooperação ampliou a parceria para o compartilhamento de dados anonimizados de pacientes para o aprimoramento do algoritmo de inteligência artificial e, agora na nova fase, está prevista a validação real. “O produto já obteve muitas das respostas científicas necessárias para estabelecer a ferramenta. Agora, o foco está em tornar o produto ainda mais acessível ao mercado, buscando a diminuição do custo frente aos outros exames paralelos”, complementa Sanchez.
De acordo com um dos fundadores da Huna.ai, Vinícius Ribeiro, “com o apoio de várias instituições renomadas, como o Hospital de Amor e os Grupos Fleury e Hermes Pardini, foi possível realizar uma pesquisa voltada para o câncer de mama e identificar, a partir dos dados disponibilizados, um painel sanguíneo sugestivo deste tipo de tumor, doravante a análise com algoritmos proprietários de Huna. E o mais importante: com boa performance e um custo muito baixo”.
Para o empreendedor, a detecção precoce de doenças crônicas e, em particular, do câncer, é reconhecidamente importante por trazer uma série de benefícios para os pacientes e para o sistema de saúde, pois possibilita maiores chances de cura, diminui a invasividade/agressividade dos tratamentos, diminui as chances de complicações e sequelas, melhora a qualidade de vida dos pacientes em tratamento e reduz custos para o sistema de saúde. Ribeiro conta que, no Brasil, porém, as taxas de detecção precoce de câncer vêm caindo nos últimos anos, com mais da metade dos casos identificados já em estágios avançados, principalmente pela dificuldade de garantir acesso às estratégias e equipamentos de saúde para rastreamento/diagnóstico.
“Neste momento, a startup Huna.ai está focada em oferecer a tecnologia como um estratificador de risco para câncer (de mama) e apenas para instituições, como gestores de saúde (planos, seguradoras) e hospitais”, afirma.
A tecnologia a favor da vida
A equipe da Huna criou uma ferramenta que reaproveita dados de exames de rotina já realizados para mapear o risco de uma determinada paciente que pode estar com câncer de mama e, dessa forma, encurtar o tempo até o diagnóstico, priorizando assim o seu atendimento, por exemplo. Ribeiro enfatiza que a ferramenta não serve (nem hoje, nem no futuro) como um substituto dos processos de rastreamento/diagnóstico – pelo contrário, ela ajuda a organizar e direcionar os esforços e recursos limitados do sistema de saúde para aquelas pacientes com maior risco.
Atualmente, a ferramenta funciona de forma simples, ao se integrar diretamente na rotina de setores, como o da Prevenção e da Atenção Primária à Saúde de instituições, identificando quais pacientes, especialmente aquelas já em atraso com suas mamografias, precisam ser priorizadas no rastreamento.
“O Harena tem um lugar fundamental na história da Huna, pois foi o primeiro programa de aceleração que participamos, quando tínhamos poucos meses de vida enquanto uma empresa independente. Fomos indicados por outras startups que já haviam participado do programa e recomendaram pela excelência das mentorias e pela proximidade com o Hospital de Amor”, explica. Além disso, o HA também tem um papel fundamental para a Huna, especialmente nos esforços conjuntos de pesquisa para a criação do primeiro produto de mama. “O acesso à rede de profissionais extremamente qualificados que atuam numa jornada altamente complexa e fragmentada, nos ajuda na formatação correta do produto para resolver as reais dores cotidianas do setor de saúde na oncologia, priorizando, acima de tudo, segurança e custos acessíveis”, finaliza Ribeiro.
Para o médico e pesquisador do Hospital de Amor, Dr. Vinícius Vazquez, essa parceria entre o hospital e Huna.ai é uma oportunidade de avanço no diagnóstico precoce do câncer, que se for confirmado, poderá trazer maior conforto, maior velocidade diagnóstica e, eventualmente, menores custos.
A Inovação faz parte do DNA do Hospital de Amor, desde a sua inauguração, em 1962. Com o aumento e aplicação da tecnologia cada vez mais presente na rotina da instituição, foi necessário desenvolver seu próprio centro de inovação. Por isso, em 2021, o HA se colocou mais uma vez na vanguarda da saúde pública, ao criar o Harena Inovação, a fim de promover aceleração de ideias e promoção da ciência e da tecnologia, que teve seu espaço físico inaugurado no último dia 25 de abril. A cerimônia de ontem contou com a presença do coordenador de ambientes inovadores e startups do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Freitas; da Diretora técnica da coordenadoria de desenvolvimento regional e territorial do estado de São Paulo, representando o Governador de São Paulo, Tarcísio Freitas, Eneida Gama; da Prefeita de Barretos (SP), Paula Lemos; do Head Sebrae for startups, Michel Porcino; da Assessora e representante do Senador Rodrigo Cunha, Maria Isabel Góes; do capelão do HA, Padre Tulio Gambarato; do Presidente do Hospital de Amor, Henrique Prata; e do Diretor de Inovação do HA e do Harena, Dr. Luis Romagnolo. O evento surpreendeu a todos com uma dinâmica ‘futurista’ e divertida liderada por Marcelo Marcon.
Para o presidente do HA, Henrique Prata, todos os colaboradores compartilham o sonho de salvar vidas e fazer a diferença todos os dias. Até o momento, mais de 90 healthtechs estão conectadas ao ecossistema de inovação da instituição, sendo 45 delas participantes dos programas de aceleração, apenas em 2022. São 17 projetos de inovação executadas em parceria com startups para realização de provas de conceito de tecnologia e validação de novos produtos, mais de 500 pessoas impactadas e relevantes parcerias institucionais, como o Sebrae, o InovaBra Startups, a Associação Brasileira de Startups, o Instituto Federal de São Paulo e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações do governo federal.
Para o diretor de inovação do Harena, Dr. Luis Romagnolo, “Desde 2021, nós estamos conectando pessoas e empresas capazes de impactar positivamente a vida dos pacientes da saúde pública do Brasil, dá muito orgulho em poder fazer parte desta revolução”, afirma o profissional.
Dentre alguns segmentos que fazem parte do portfólio de inovação, estão: gestão hospitalar, saúde digital, prevenção e acesso, diagnóstico inteligente, pesquisa científica, dispositivos médicos e humanização e qualidade de vida. Além de desenvolver iniciativas estruturadas em 3 estados brasileiros: Acre, Alagoas e São Paulo.
Com o novo espaço físico, além de proporcionar estrutura de trabalho para os parceiros e startups aceleradas, o Harena também ampliará a capacidade de atendimento com um novo programa em parceria com o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação e o Instituto Federal de São Paulo, o ConectaHealth. Nos próximos 2 anos, serão mais 120 healthtechs atendidas com o programa, que oferecerá capacitação empreendedora gratuita, mentorias especializadas e conexão com o ecossistema de inovação do Hospital de Amor, em Barretos.
Uma nova parceria surgiu a partir da necessidade do Hospital de Amor no combate ao novo coronavírus. O IRCAD América Latina – centro de treinamento em cirurgia minimamente invasiva que faz parte do complexo do HA, em Barretos (SP) – se transformou em um polo de inovação em prol do enfrentamento do coronavírus (SARS-Cov-2), responsável pela COVID-19, com o desenvolvimento de protetores faciais utilizados pelas equipes médicas que atuam diretamente no atendimento a pacientes.
Desenvolvidas por médicos e membros de startups, as máscaras faciais desinfectáveis de baixo custo têm o objetivo de ampliar a capacidade de atendimento em unidades de terapia intensiva (UTIs), e já estão em fase final de validação médica. “Essas máscaras são fundamentais no atual cenário de enfrentamento da pandemia de COVID-19, visto que se trata de uma doença de alta transmissibilidade e que causa percentual considerável de insuficiência respiratória, colocando os profissionais em risco de serem contaminados ao realizarem procedimentos de assistência respiratória. Além disso, considerando a escassez desses insumos no mercado, a iniciativa de desenvolver um produto seguro, fácil de ser utilizado, com possibilidade de reuso e de baixo custo, é essencial para todo o sistema de saúde”, afirmou o diretor médico e infectologista do Hospital de Amor, Dr. Paulo de Tarso Oliveira e Castro.
Pensando na necessidade de ajudar os hospitais com insumos utilizados diariamente, o grupo desenvolveu o protótipo em 24 horas. De acordo com o médico veterinário do IRCAD, Emílio Belmonte, o custo de cada máscara será 50% mais barato que as vendidas no mercado, e a ideia é, ainda, buscar apoios com fabricantes das matérias primas utilizadas para que o custo aos hospitais seja zero.
Confeccionada com materiais de engenharia, como o plástico PETG (que é mais resistente), TPU, plástico flexível, elástico e acetato, a máscara possibilita que sua viseira seja descartada e sua estrutura desinfectada de forma fácil, mesmo em locais com pouca infraestrutura. Para a produção dos dispositivos de segurança, o grupo conta com impressoras 3D em FDM e resina, scaner 3D e softwares de edição.
As máscaras serão disponibilizadas gratuitamente às unidades sob gestão do Hospital de Amor, para os profissionais que atuam linha de frente.
Além dos diretores médicos do HA, Dra. Cristina Prata Amendola e Dr. Paulo de Tarso Oliveira e Castro, estão envolvidas na ação pessoas e startups que integram a comunidade de inovação de Barretos, ‘BrutoValley’: como o médico veterinário do IRCAD e diretor da Bmed 3D, Emílio Belmonte; Luciano Dovigo e Lucas Alves de Souza, também da Bmed3D; André Vanzolim, gestor do FabLab do UNIFEB; Thiago Ferreira e Jacó Saraiva, da MedLig; Bruno Menezes, da Creative Pack; Christian Silva, da Globin Head; João Batista, da BBQ; Gustavo Felici, da Unifafibe; e Guilherme Sanchez, gestor regional de startups do Sebrae.
A inteligência artificial (IA) tem se estabelecido como uma das mais revolucionárias e transformadoras tecnologias do século XXI, e sua aplicação no segmento da saúde tem potencial para redefinir a maneira como cuidamos do bem-estar dos pacientes. Diante destas possibilidades, a startup “Huna.ai” foi acelerada pelo centro de inovação do Hospital de Amor, o Harena Inovação. Por meio do programa Healthtech Barretos (que contribui para o desenvolvimento dos projetos), a equipe da “Huna.ai” desenvolveu algoritmos inteligentes capazes de identificar sinais precoces de câncer de mama, com auxílio de inteligência artificial na interpretação de exames de sangue.
Segundo o gerente de inovação do Harena, Guilherme Sanchez, a startup entrou no 3º ciclo de aceleração de startups do centro de inovação do HA, em março de 2022. Guilherme explica que o protocolo de intenções, com o objetivo de construir a validação da Huna dentro do hospital, ocorreu em dezembro do ano passado. “Durante o programa, as startups passam por mentorias com especialistas em negócios na área da saúde, bem como pesquisadores e profissionais de saúde do Hospital de Amor. Durante três meses, a Huna.ai participou das iniciativas do programa e, depois, um grupo de pesquisadores liderado pelo Dr. Vinícius Vazquez – diretor executivo do Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) do HA – foi nomeado para apoiar a construção da validação da Huna.ai dentro da instituição”, enfatiza.
Para Guilherme, a startup possui visão científica sobre o desenvolvimento do produto. Ele explica que o Harena ajudou a aproximar a solução da jornada dos pacientes e dos desafios reais como prestadora de serviços em saúde, conectando o produto com o mercado ainda durante a aceleração. Após as mentorias, o acordo de cooperação ampliou a parceria para o compartilhamento de dados anonimizados de pacientes para o aprimoramento do algoritmo de inteligência artificial e, agora na nova fase, está prevista a validação real. “O produto já obteve muitas das respostas científicas necessárias para estabelecer a ferramenta. Agora, o foco está em tornar o produto ainda mais acessível ao mercado, buscando a diminuição do custo frente aos outros exames paralelos”, complementa Sanchez.
De acordo com um dos fundadores da Huna.ai, Vinícius Ribeiro, “com o apoio de várias instituições renomadas, como o Hospital de Amor e os Grupos Fleury e Hermes Pardini, foi possível realizar uma pesquisa voltada para o câncer de mama e identificar, a partir dos dados disponibilizados, um painel sanguíneo sugestivo deste tipo de tumor, doravante a análise com algoritmos proprietários de Huna. E o mais importante: com boa performance e um custo muito baixo”.
Para o empreendedor, a detecção precoce de doenças crônicas e, em particular, do câncer, é reconhecidamente importante por trazer uma série de benefícios para os pacientes e para o sistema de saúde, pois possibilita maiores chances de cura, diminui a invasividade/agressividade dos tratamentos, diminui as chances de complicações e sequelas, melhora a qualidade de vida dos pacientes em tratamento e reduz custos para o sistema de saúde. Ribeiro conta que, no Brasil, porém, as taxas de detecção precoce de câncer vêm caindo nos últimos anos, com mais da metade dos casos identificados já em estágios avançados, principalmente pela dificuldade de garantir acesso às estratégias e equipamentos de saúde para rastreamento/diagnóstico.
“Neste momento, a startup Huna.ai está focada em oferecer a tecnologia como um estratificador de risco para câncer (de mama) e apenas para instituições, como gestores de saúde (planos, seguradoras) e hospitais”, afirma.
A tecnologia a favor da vida
A equipe da Huna criou uma ferramenta que reaproveita dados de exames de rotina já realizados para mapear o risco de uma determinada paciente que pode estar com câncer de mama e, dessa forma, encurtar o tempo até o diagnóstico, priorizando assim o seu atendimento, por exemplo. Ribeiro enfatiza que a ferramenta não serve (nem hoje, nem no futuro) como um substituto dos processos de rastreamento/diagnóstico – pelo contrário, ela ajuda a organizar e direcionar os esforços e recursos limitados do sistema de saúde para aquelas pacientes com maior risco.
Atualmente, a ferramenta funciona de forma simples, ao se integrar diretamente na rotina de setores, como o da Prevenção e da Atenção Primária à Saúde de instituições, identificando quais pacientes, especialmente aquelas já em atraso com suas mamografias, precisam ser priorizadas no rastreamento.
“O Harena tem um lugar fundamental na história da Huna, pois foi o primeiro programa de aceleração que participamos, quando tínhamos poucos meses de vida enquanto uma empresa independente. Fomos indicados por outras startups que já haviam participado do programa e recomendaram pela excelência das mentorias e pela proximidade com o Hospital de Amor”, explica. Além disso, o HA também tem um papel fundamental para a Huna, especialmente nos esforços conjuntos de pesquisa para a criação do primeiro produto de mama. “O acesso à rede de profissionais extremamente qualificados que atuam numa jornada altamente complexa e fragmentada, nos ajuda na formatação correta do produto para resolver as reais dores cotidianas do setor de saúde na oncologia, priorizando, acima de tudo, segurança e custos acessíveis”, finaliza Ribeiro.
Para o médico e pesquisador do Hospital de Amor, Dr. Vinícius Vazquez, essa parceria entre o hospital e Huna.ai é uma oportunidade de avanço no diagnóstico precoce do câncer, que se for confirmado, poderá trazer maior conforto, maior velocidade diagnóstica e, eventualmente, menores custos.
A Inovação faz parte do DNA do Hospital de Amor, desde a sua inauguração, em 1962. Com o aumento e aplicação da tecnologia cada vez mais presente na rotina da instituição, foi necessário desenvolver seu próprio centro de inovação. Por isso, em 2021, o HA se colocou mais uma vez na vanguarda da saúde pública, ao criar o Harena Inovação, a fim de promover aceleração de ideias e promoção da ciência e da tecnologia, que teve seu espaço físico inaugurado no último dia 25 de abril. A cerimônia de ontem contou com a presença do coordenador de ambientes inovadores e startups do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Freitas; da Diretora técnica da coordenadoria de desenvolvimento regional e territorial do estado de São Paulo, representando o Governador de São Paulo, Tarcísio Freitas, Eneida Gama; da Prefeita de Barretos (SP), Paula Lemos; do Head Sebrae for startups, Michel Porcino; da Assessora e representante do Senador Rodrigo Cunha, Maria Isabel Góes; do capelão do HA, Padre Tulio Gambarato; do Presidente do Hospital de Amor, Henrique Prata; e do Diretor de Inovação do HA e do Harena, Dr. Luis Romagnolo. O evento surpreendeu a todos com uma dinâmica ‘futurista’ e divertida liderada por Marcelo Marcon.
Para o presidente do HA, Henrique Prata, todos os colaboradores compartilham o sonho de salvar vidas e fazer a diferença todos os dias. Até o momento, mais de 90 healthtechs estão conectadas ao ecossistema de inovação da instituição, sendo 45 delas participantes dos programas de aceleração, apenas em 2022. São 17 projetos de inovação executadas em parceria com startups para realização de provas de conceito de tecnologia e validação de novos produtos, mais de 500 pessoas impactadas e relevantes parcerias institucionais, como o Sebrae, o InovaBra Startups, a Associação Brasileira de Startups, o Instituto Federal de São Paulo e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações do governo federal.
Para o diretor de inovação do Harena, Dr. Luis Romagnolo, “Desde 2021, nós estamos conectando pessoas e empresas capazes de impactar positivamente a vida dos pacientes da saúde pública do Brasil, dá muito orgulho em poder fazer parte desta revolução”, afirma o profissional.
Dentre alguns segmentos que fazem parte do portfólio de inovação, estão: gestão hospitalar, saúde digital, prevenção e acesso, diagnóstico inteligente, pesquisa científica, dispositivos médicos e humanização e qualidade de vida. Além de desenvolver iniciativas estruturadas em 3 estados brasileiros: Acre, Alagoas e São Paulo.
Com o novo espaço físico, além de proporcionar estrutura de trabalho para os parceiros e startups aceleradas, o Harena também ampliará a capacidade de atendimento com um novo programa em parceria com o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação e o Instituto Federal de São Paulo, o ConectaHealth. Nos próximos 2 anos, serão mais 120 healthtechs atendidas com o programa, que oferecerá capacitação empreendedora gratuita, mentorias especializadas e conexão com o ecossistema de inovação do Hospital de Amor, em Barretos.
Uma nova parceria surgiu a partir da necessidade do Hospital de Amor no combate ao novo coronavírus. O IRCAD América Latina – centro de treinamento em cirurgia minimamente invasiva que faz parte do complexo do HA, em Barretos (SP) – se transformou em um polo de inovação em prol do enfrentamento do coronavírus (SARS-Cov-2), responsável pela COVID-19, com o desenvolvimento de protetores faciais utilizados pelas equipes médicas que atuam diretamente no atendimento a pacientes.
Desenvolvidas por médicos e membros de startups, as máscaras faciais desinfectáveis de baixo custo têm o objetivo de ampliar a capacidade de atendimento em unidades de terapia intensiva (UTIs), e já estão em fase final de validação médica. “Essas máscaras são fundamentais no atual cenário de enfrentamento da pandemia de COVID-19, visto que se trata de uma doença de alta transmissibilidade e que causa percentual considerável de insuficiência respiratória, colocando os profissionais em risco de serem contaminados ao realizarem procedimentos de assistência respiratória. Além disso, considerando a escassez desses insumos no mercado, a iniciativa de desenvolver um produto seguro, fácil de ser utilizado, com possibilidade de reuso e de baixo custo, é essencial para todo o sistema de saúde”, afirmou o diretor médico e infectologista do Hospital de Amor, Dr. Paulo de Tarso Oliveira e Castro.
Pensando na necessidade de ajudar os hospitais com insumos utilizados diariamente, o grupo desenvolveu o protótipo em 24 horas. De acordo com o médico veterinário do IRCAD, Emílio Belmonte, o custo de cada máscara será 50% mais barato que as vendidas no mercado, e a ideia é, ainda, buscar apoios com fabricantes das matérias primas utilizadas para que o custo aos hospitais seja zero.
Confeccionada com materiais de engenharia, como o plástico PETG (que é mais resistente), TPU, plástico flexível, elástico e acetato, a máscara possibilita que sua viseira seja descartada e sua estrutura desinfectada de forma fácil, mesmo em locais com pouca infraestrutura. Para a produção dos dispositivos de segurança, o grupo conta com impressoras 3D em FDM e resina, scaner 3D e softwares de edição.
As máscaras serão disponibilizadas gratuitamente às unidades sob gestão do Hospital de Amor, para os profissionais que atuam linha de frente.
Além dos diretores médicos do HA, Dra. Cristina Prata Amendola e Dr. Paulo de Tarso Oliveira e Castro, estão envolvidas na ação pessoas e startups que integram a comunidade de inovação de Barretos, ‘BrutoValley’: como o médico veterinário do IRCAD e diretor da Bmed 3D, Emílio Belmonte; Luciano Dovigo e Lucas Alves de Souza, também da Bmed3D; André Vanzolim, gestor do FabLab do UNIFEB; Thiago Ferreira e Jacó Saraiva, da MedLig; Bruno Menezes, da Creative Pack; Christian Silva, da Globin Head; João Batista, da BBQ; Gustavo Felici, da Unifafibe; e Guilherme Sanchez, gestor regional de startups do Sebrae.