Muito além de oferecer um tratamento de excelência, com tecnologia de ponta e uma filosofia pautada pelo amor, o Hospital de Amor realiza sonhos! Isso é visível em cada canto, cada departamento, cada atendimento concedido dentro da instituição, e no Hospital São Judas Tadeu – a unidade de cuidados paliativos e de atenção ao idoso do HA – isso tudo transcende!
O empresário mineiro, Aristonides Ferreira Júnior, de Araxá (MG), uniu duas paixões para colocar em prática um desejo que sempre existiu em seu coração: fazer algo especial, por meio da culinária, aos pacientes do hospital. Foi aí que surgiu, em 2022, o projeto “Gastronomia do Amor” – com objetivo de levar momentos de lazer, alegria e satisfação aos pacientes e acompanhantes que estão internados ali (na unidade de cuidados paliativos), gerando lembranças especiais de vida.
“Sempre gostei de cozinhar e eu queria oferecer algo diferente para os pacientes do Hospital São Judas Tadeu. Fui estudar gastronomia para poder aprender sobre contaminação, preparos, combinação de alimentos, etc. Durante esse período, conversei diversas vezes com a equipe da unidade para saber como poderíamos realizar esse sonho – que era meu e também dos profissionais do hospital. E assim juntos fomos dando vida ao Gastronomia do Amor”, afirmou Junior.
O amor pela culinária e o dom para criar cardápios nutritivos e extremamente saborosos, foram importantes neste processo, mas Junior confessa que a motivação maior foi outra. ”Ver a satisfação e a alegria dos pacientes sempre foram as minhas motivações. Gosto de oferecer o melhor a eles. Escolho duas proteínas (peixe e carne) e vou criando as combinações”, contou.
Mensalmente, o chefe de cozinha, sua esposa Elita, se unem aos profissionais da instituição para promover os jantares. O resultado? Comidas deliciosas, organização impecável, música boa e um clima super aconchegante, tudo preparado com muito carinho.
O amor é o melhor medicamento que pode existir!
De acordo com a gerente de enfermagem do Hospital São Judas Tadeu, Verônica Faustino, o projeto é a concretização de um sonho antigo da instituição, que busca realizar desejos, controlar contextos familiares, cuidar de dores de todos os pacientes.
“Dentro dos cuidados paliativos, a nossa missão é incluir cada um dos pacientes. Enquanto existir vida, é preciso existir qualidade de vida. E com base nisso, poder proporcionar esses momentos de interação nos jantares é muito gratificante! Os nossos pacientes recebem os convites e eles esperam ansiosos por esses encontros. Muitos deles vivem isso – de se sentar com a família na mesa para uma refeição especial – pela primeira vez. A felicidade deles neste dia é tão grande, que eles não sentem dor e nem medo, eles sentem alegria. Esse projeto é a prova de que o amor é o melhor medicamento que pode existir!” declarou Verônica.
A última edição do “Gastronomia do Amor” foi destinada aos pacientes do Hospital São Judas Tadeu que estão em visita domiciliar, ou seja, que recebem atendimento em suas próprias casas, em Barretos (SP). “Antes, o Junior era um homem determinado em realizar seu sonho de cozinhar no Hospital de Amor. Hoje, o Junior é um homem grato a Deus e ao HA, por ter mais um sonho realizado”, finaliza o chef de cozinha.
Mais uma edição que marcou a vida dos nossos pacientes, nos encheu de emoção e deixou o nosso coração bem quentinho!
O que é o amor para você? Para os pacientes paliativos do Hospital de Amor é o respeito, o carinho, o cuidado, a atenção e outros afetos que, juntos, se resumem em humanização, um dos pilares mais importantes da instituição.
“A vida é linda e precisa ser vivida da melhor forma possível. Se entregue, tenha fé e coragem, ame tudo o que está a sua volta e agradeça sempre a Deus, porque a vida é maravilhosa.” Esse foi o conselho dado por Georgina Miranda, de 73 anos, no último dia 30 de junho, após um delicioso almoço no Pesqueiro Recanto do Peixe, em Barretos (SP).
Ela é natural de Três Corações (MG) e descobriu um tumor aos 68 anos, após alguns dias com dores e pontadas na região pélvica. Desde então, a mineira faz fazendo tratamento no HA e, assim como outros pacientes, nos mostra que conviver com quem está em cuidado paliativo, é levar para a vida diversos ensinamentos.
Antes da sua aposentadoria, Georgina trabalhou em comércio e teve dois filhos. Aos 56 anos, ficou viúva e, de acordo com ela, “despirocou”. O seu marido nunca gostou de tatuagens e ela sempre respeitou, porém, após o falecimento do companheiro, ela resolveu fazer coisas novas e uma dessas foi se tatuar. Ela se tornou ‘cobaia’ do filho, que virou tatuador e, a partir daí, começou a se apaixonar pelas tatuagens. Hoje, ela carrega mais de 40 desenhos pelo corpo e uma bagagem de lições da vida.
No Hospital São Judas Tadeu, a unidade de cuidados paliativos e de atenção ao idoso do HA, os aprendizados são diários. É um lugar onde as pessoas aprendem a ser mais humanas, amorosas, carinhosas e gratas! Após dois anos de pandemia, as atividades ao ar livre da unidade retornaram e o destino escolhido foi o Pesqueiro Recanto do Peixe. Além das atividades recreativas, houve também muita música com o musicista terapeuta da unidade, lanches, bebidas, pescaria e muitas risadas.
O proprietário do pesqueiro, João Luiz dos Santos, afirma que fica contente ao contribuir com esses momentos únicos, além disso, relata que “é bom proporcionar um dia mais feliz para as pessoas, pois ajudar o próximo faz bem para a alma e para o coração.” O estabelecimento já tem uma parceria com a instituição há seis anos e ambos acreditam na mesma causa: o amor, a humanização e o carinho com o outro.
O objetivo da unidade de cuidados paliativos da HA é dar vida aos dias dos pacientes, é acolher e cuidar, não só do paciente, mas de toda a família. É devolver sorrisos, criar histórias, proporcionar novos momentos, aprender e ensinar todos os dias o verdadeiro sentido de amar. Para a médica especialista em tratamento paliativo, Dra. Alice de Paula, o passeio tem um grande impacto na qualidade do tratamento e no controle de sintomas do paciente, além de ajudar na ansiedade dos familiares. “É um momento não só de prazer e relaxamento, mas também da diminuição da angústia e do medo. Essas são ocasiões que possibilitam os pacientes e os familiares a esquecerem o momento que estão lidando”, finalizou.
“Eu tenho tanto pra lhe falar, mas com palavras não sei dizer, como é grande o meu amor por você. E não há nada pra comparar, para poder lhe explicar, como é grande o meu amor por você”. Foi com essa linda e clássica canção, composta em 1967 pelo ‘rei’ Roberto Carlos e considerada uma das maiores declarações de amor da música brasileira, que o paciente do Hospital São Judas Tadeu (a unidade de cuidados paliativos e de atenção ao idoso do Hospital de Amor) Anderson Roberto dos Santos esperou sua amada, Amanda Fortuna Lima dos Santos, para o tão sonhado ‘sim’. A tradicional marcha nupcial marcou a entrada da noiva, e o sentimento mais puro e sincero do mundo, o amor, marcou o encontro desses dois corações.
Juntos há mais de 10 anos, porém, sem nunca terem oficializado o matrimônio em uma cerimônia religiosa, os dois viveram momentos de felicidade e muito romantismo no último dia 5 de março. Ao saber do desejo do casal, a equipe multidisciplinar do hospital logo começou a organizar os preparativos, contatar os parceiros e, em apenas cinco dias, estava tudo pronto! “Essa festa foi a realização de um sonho, não apenas para o casal, mas para nós também. Quando eles nos contaram sobre esse desejo, nós fizemos de tudo para que fosse realizado da maneira mais linda e inesquecível possível para eles”, explicou a assistente social da unidade, Desiane Pereira.
E como o casamento é uma aliança feita por Deus, nada melhor do que escolher um celebrante especial para firmar esse compromisso e conduzir as trocas de votos. De acordo com o pastor da Comunidade Cristã de Barretos, Gery Leves, um casamento perfeito é construído com obstáculos e vivido em cima de 3 pilares: paixão, amor e Deus. “É preciso cultivar a presença de Deus e convidá-lo para fazer parte do casamento, sem nunca se esquecer de que o amor tudo crê, tudo suporta, tudo supera. Só o amor constrói e torna possível aquilo que não é possível”.
Com essas sábias palavras, os noivos trocaram as alianças e selaram esse momento com um beijo cheio de afeto e esperança. Foi impossível não se emocionar! Ao deixarem a celebração ao som da música “Fascinação”, entoada no violino pelo musicoterapeuta do hospital, o paciente não conteve as lágrimas. “Isso aqui é um sonho e uma vitória para mim”, declarou.
Após a cerimônia, os noivos foram presenteados com uma deliciosa festa repleta de quitutes, música boa e convidados pra lá de especiais, entre eles seus familiares, pacientes da unidade, acompanhantes e colaboradores do Hospital São Judas Tadeu, todos reunidos para comemorar o Amor.
Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença
“Foi amor à primeira vista”, contou o ex-bombeiro civil, de 45 anos, ao relembrar o momento em que conheceu Amanda, de 38. Os dois moravam na cidade de São Paulo e, por conta da rotina agitada e da vida corrida, decidiram deixar a cerimônia para segundo plano. Nesses anos juntos, ele até chegou a pedir a mão dela em casamento, mas o planejamento nunca saiu do papel. “Hoje, após passarmos por tantos desafios e descobrirmos a doença do Anderson, aprendemos uma coisa: a gente nunca tem tempo. Então, quando quisermos fazer alguma coisa, realizar algum desejo, tem que ser agora, tem que ser hoje”, afirmou Amanda.
Ao descobrir um câncer no rim, com metástase no sistema nervoso central e no pulmão, Anderson precisou mudar-se para o interior do estado e iniciar o tratamento no Hospital de Amor Barretos, posteriormente, na unidade de cuidados paliativos. Amanda, sua companheira, deixou tudo para traz e, cheia de fé, trouxe apenas o essencial para que os dois enfrentassem mais essa batalha juntos: amor.
“Nós ‘empurramos’ esse momento com a barriga e eu cheguei a pensar que esse dia nunca existiria, mas hoje nós estamos vivendo um sonho. Estar aqui me casando com a mulher da minha vida, conseguir andar para recebê-la e receber as bênçãos de Deus, é uma conquista inesquecível. Desejo que esse dia nunca termine”, finalizou Anderson.
Muito além de oferecer um tratamento de excelência, com tecnologia de ponta e uma filosofia pautada pelo amor, o Hospital de Amor realiza sonhos! Isso é visível em cada canto, cada departamento, cada atendimento concedido dentro da instituição, e no Hospital São Judas Tadeu – a unidade de cuidados paliativos e de atenção ao idoso do HA – isso tudo transcende!
O empresário mineiro, Aristonides Ferreira Júnior, de Araxá (MG), uniu duas paixões para colocar em prática um desejo que sempre existiu em seu coração: fazer algo especial, por meio da culinária, aos pacientes do hospital. Foi aí que surgiu, em 2022, o projeto “Gastronomia do Amor” – com objetivo de levar momentos de lazer, alegria e satisfação aos pacientes e acompanhantes que estão internados ali (na unidade de cuidados paliativos), gerando lembranças especiais de vida.
“Sempre gostei de cozinhar e eu queria oferecer algo diferente para os pacientes do Hospital São Judas Tadeu. Fui estudar gastronomia para poder aprender sobre contaminação, preparos, combinação de alimentos, etc. Durante esse período, conversei diversas vezes com a equipe da unidade para saber como poderíamos realizar esse sonho – que era meu e também dos profissionais do hospital. E assim juntos fomos dando vida ao Gastronomia do Amor”, afirmou Junior.
O amor pela culinária e o dom para criar cardápios nutritivos e extremamente saborosos, foram importantes neste processo, mas Junior confessa que a motivação maior foi outra. ”Ver a satisfação e a alegria dos pacientes sempre foram as minhas motivações. Gosto de oferecer o melhor a eles. Escolho duas proteínas (peixe e carne) e vou criando as combinações”, contou.
Mensalmente, o chefe de cozinha, sua esposa Elita, se unem aos profissionais da instituição para promover os jantares. O resultado? Comidas deliciosas, organização impecável, música boa e um clima super aconchegante, tudo preparado com muito carinho.
O amor é o melhor medicamento que pode existir!
De acordo com a gerente de enfermagem do Hospital São Judas Tadeu, Verônica Faustino, o projeto é a concretização de um sonho antigo da instituição, que busca realizar desejos, controlar contextos familiares, cuidar de dores de todos os pacientes.
“Dentro dos cuidados paliativos, a nossa missão é incluir cada um dos pacientes. Enquanto existir vida, é preciso existir qualidade de vida. E com base nisso, poder proporcionar esses momentos de interação nos jantares é muito gratificante! Os nossos pacientes recebem os convites e eles esperam ansiosos por esses encontros. Muitos deles vivem isso – de se sentar com a família na mesa para uma refeição especial – pela primeira vez. A felicidade deles neste dia é tão grande, que eles não sentem dor e nem medo, eles sentem alegria. Esse projeto é a prova de que o amor é o melhor medicamento que pode existir!” declarou Verônica.
A última edição do “Gastronomia do Amor” foi destinada aos pacientes do Hospital São Judas Tadeu que estão em visita domiciliar, ou seja, que recebem atendimento em suas próprias casas, em Barretos (SP). “Antes, o Junior era um homem determinado em realizar seu sonho de cozinhar no Hospital de Amor. Hoje, o Junior é um homem grato a Deus e ao HA, por ter mais um sonho realizado”, finaliza o chef de cozinha.
Mais uma edição que marcou a vida dos nossos pacientes, nos encheu de emoção e deixou o nosso coração bem quentinho!
O que é o amor para você? Para os pacientes paliativos do Hospital de Amor é o respeito, o carinho, o cuidado, a atenção e outros afetos que, juntos, se resumem em humanização, um dos pilares mais importantes da instituição.
“A vida é linda e precisa ser vivida da melhor forma possível. Se entregue, tenha fé e coragem, ame tudo o que está a sua volta e agradeça sempre a Deus, porque a vida é maravilhosa.” Esse foi o conselho dado por Georgina Miranda, de 73 anos, no último dia 30 de junho, após um delicioso almoço no Pesqueiro Recanto do Peixe, em Barretos (SP).
Ela é natural de Três Corações (MG) e descobriu um tumor aos 68 anos, após alguns dias com dores e pontadas na região pélvica. Desde então, a mineira faz fazendo tratamento no HA e, assim como outros pacientes, nos mostra que conviver com quem está em cuidado paliativo, é levar para a vida diversos ensinamentos.
Antes da sua aposentadoria, Georgina trabalhou em comércio e teve dois filhos. Aos 56 anos, ficou viúva e, de acordo com ela, “despirocou”. O seu marido nunca gostou de tatuagens e ela sempre respeitou, porém, após o falecimento do companheiro, ela resolveu fazer coisas novas e uma dessas foi se tatuar. Ela se tornou ‘cobaia’ do filho, que virou tatuador e, a partir daí, começou a se apaixonar pelas tatuagens. Hoje, ela carrega mais de 40 desenhos pelo corpo e uma bagagem de lições da vida.
No Hospital São Judas Tadeu, a unidade de cuidados paliativos e de atenção ao idoso do HA, os aprendizados são diários. É um lugar onde as pessoas aprendem a ser mais humanas, amorosas, carinhosas e gratas! Após dois anos de pandemia, as atividades ao ar livre da unidade retornaram e o destino escolhido foi o Pesqueiro Recanto do Peixe. Além das atividades recreativas, houve também muita música com o musicista terapeuta da unidade, lanches, bebidas, pescaria e muitas risadas.
O proprietário do pesqueiro, João Luiz dos Santos, afirma que fica contente ao contribuir com esses momentos únicos, além disso, relata que “é bom proporcionar um dia mais feliz para as pessoas, pois ajudar o próximo faz bem para a alma e para o coração.” O estabelecimento já tem uma parceria com a instituição há seis anos e ambos acreditam na mesma causa: o amor, a humanização e o carinho com o outro.
O objetivo da unidade de cuidados paliativos da HA é dar vida aos dias dos pacientes, é acolher e cuidar, não só do paciente, mas de toda a família. É devolver sorrisos, criar histórias, proporcionar novos momentos, aprender e ensinar todos os dias o verdadeiro sentido de amar. Para a médica especialista em tratamento paliativo, Dra. Alice de Paula, o passeio tem um grande impacto na qualidade do tratamento e no controle de sintomas do paciente, além de ajudar na ansiedade dos familiares. “É um momento não só de prazer e relaxamento, mas também da diminuição da angústia e do medo. Essas são ocasiões que possibilitam os pacientes e os familiares a esquecerem o momento que estão lidando”, finalizou.
“Eu tenho tanto pra lhe falar, mas com palavras não sei dizer, como é grande o meu amor por você. E não há nada pra comparar, para poder lhe explicar, como é grande o meu amor por você”. Foi com essa linda e clássica canção, composta em 1967 pelo ‘rei’ Roberto Carlos e considerada uma das maiores declarações de amor da música brasileira, que o paciente do Hospital São Judas Tadeu (a unidade de cuidados paliativos e de atenção ao idoso do Hospital de Amor) Anderson Roberto dos Santos esperou sua amada, Amanda Fortuna Lima dos Santos, para o tão sonhado ‘sim’. A tradicional marcha nupcial marcou a entrada da noiva, e o sentimento mais puro e sincero do mundo, o amor, marcou o encontro desses dois corações.
Juntos há mais de 10 anos, porém, sem nunca terem oficializado o matrimônio em uma cerimônia religiosa, os dois viveram momentos de felicidade e muito romantismo no último dia 5 de março. Ao saber do desejo do casal, a equipe multidisciplinar do hospital logo começou a organizar os preparativos, contatar os parceiros e, em apenas cinco dias, estava tudo pronto! “Essa festa foi a realização de um sonho, não apenas para o casal, mas para nós também. Quando eles nos contaram sobre esse desejo, nós fizemos de tudo para que fosse realizado da maneira mais linda e inesquecível possível para eles”, explicou a assistente social da unidade, Desiane Pereira.
E como o casamento é uma aliança feita por Deus, nada melhor do que escolher um celebrante especial para firmar esse compromisso e conduzir as trocas de votos. De acordo com o pastor da Comunidade Cristã de Barretos, Gery Leves, um casamento perfeito é construído com obstáculos e vivido em cima de 3 pilares: paixão, amor e Deus. “É preciso cultivar a presença de Deus e convidá-lo para fazer parte do casamento, sem nunca se esquecer de que o amor tudo crê, tudo suporta, tudo supera. Só o amor constrói e torna possível aquilo que não é possível”.
Com essas sábias palavras, os noivos trocaram as alianças e selaram esse momento com um beijo cheio de afeto e esperança. Foi impossível não se emocionar! Ao deixarem a celebração ao som da música “Fascinação”, entoada no violino pelo musicoterapeuta do hospital, o paciente não conteve as lágrimas. “Isso aqui é um sonho e uma vitória para mim”, declarou.
Após a cerimônia, os noivos foram presenteados com uma deliciosa festa repleta de quitutes, música boa e convidados pra lá de especiais, entre eles seus familiares, pacientes da unidade, acompanhantes e colaboradores do Hospital São Judas Tadeu, todos reunidos para comemorar o Amor.
Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença
“Foi amor à primeira vista”, contou o ex-bombeiro civil, de 45 anos, ao relembrar o momento em que conheceu Amanda, de 38. Os dois moravam na cidade de São Paulo e, por conta da rotina agitada e da vida corrida, decidiram deixar a cerimônia para segundo plano. Nesses anos juntos, ele até chegou a pedir a mão dela em casamento, mas o planejamento nunca saiu do papel. “Hoje, após passarmos por tantos desafios e descobrirmos a doença do Anderson, aprendemos uma coisa: a gente nunca tem tempo. Então, quando quisermos fazer alguma coisa, realizar algum desejo, tem que ser agora, tem que ser hoje”, afirmou Amanda.
Ao descobrir um câncer no rim, com metástase no sistema nervoso central e no pulmão, Anderson precisou mudar-se para o interior do estado e iniciar o tratamento no Hospital de Amor Barretos, posteriormente, na unidade de cuidados paliativos. Amanda, sua companheira, deixou tudo para traz e, cheia de fé, trouxe apenas o essencial para que os dois enfrentassem mais essa batalha juntos: amor.
“Nós ‘empurramos’ esse momento com a barriga e eu cheguei a pensar que esse dia nunca existiria, mas hoje nós estamos vivendo um sonho. Estar aqui me casando com a mulher da minha vida, conseguir andar para recebê-la e receber as bênçãos de Deus, é uma conquista inesquecível. Desejo que esse dia nunca termine”, finalizou Anderson.