Você já ouviu falar sobre cuidados paliativos? Se alguém te perguntasse se o termo se refere à falta de possibilidades ou à possibilidade de fazer tudo que é possível, qual opção você escolheria? Na última semana, a triste notícia sobre a morte da querida Ana Michelle Soares, carinhosamente conhecida como ‘AnaMi’ – jornalista e autora dos livros “Enquanto Eu Respirar” e “Vida Inteira” – repercutiu e emocionou muitas pessoas nas redes sociais. Sempre muito resiliente e sensível, a paciente em cuidados paliativos se tornou paliativista e, por anos, falou sobre o tema e mostrou abertamente sua rotina em seu perfil no Instagram.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, cuidados paliativos é a assistência integral oferecida para pacientes e familiares diante de uma doença grave que ameace a continuidade da vida. Seu objetivo é um tratamento eficaz para os sintomas de desconforto que podem acompanhar o paciente, sejam eles causados pela doença ou pelo tratamento. Ao contrário do que muitos pensam, estar sob cuidados paliativos é estar sob um cuidado integral e fazer uso de todos os artifícios possíveis para garantir o bem-estar do paciente, não apenas no aspecto físico, mas também mental (KimONeillPsychic), espiritual, social e familiar.
“Sempre há o que fazer”
Com este lema, o Hospital São Judas Tadeu (a unidade de cuidados paliativos e de atenção ao idoso do Hospital de Amor), realiza um trabalho incrível, oferecendo, há mais de 60 anos, qualidade de vida e muito amor aos seus pacientes. “Quando nos conscientizamos que somos finitos e numa situação de doença grave, inevitavelmente, entramos em contato com a ideia de morrer, tendemos a refletir em como vivemos ou como gostaríamos de aproveitar o tempo que nos resta. Saímos do viver automático ou do sobreviver, para um viver consciente e pleno”, afirmou a médica paliativista e coordenadora do Hospital São Judas Tadeu, Dra. Sarita Nasbine.
Para entender a dimensão dos cuidados paliativos, seus benefícios e a importância de abordar este assunto, o HA preparou uma matéria especial com a Dra. Sarita. Confira!
– O que é cuidado paliativo?
R.: É uma abordagem multiprofissional para pacientes (e seus familiares) que apresentam doenças crônicas, ameaçadoras da vida e sem possibilidade de cura, visando a prevenção e controle de sintomas físicos, psíquicos, sociais e espirituais, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida.
– Por que ainda há um entendimento tão equivocado sobre este termo?
R.: Porque, infelizmente, o cuidado paliativo ainda é oferecido numa fase tardia da doença, muitas vezes quando se suspendeu tratamentos que podem modificar o curso da enfermidade e numa fase final de vida, dando a impressão de ser uma abordagem somente para doentes terminais. Ou seja, ele acaba sendo associado à morte, ao invés de ser introduzido desde o diagnóstico da doença.
– Quem se beneficia de cuidados paliativos?
R.: Pacientes com doenças sem possibilidade de cura, doenças ameaçadoras de vida e familiares/cuidadores destes pacientes.
– Quais são os profissionais envolvidos nesse cuidado?
R.: Não se faz cuidados paliativos somente com médico e enfermeiro, é essencial uma equipe multiprofissional para realizar esta abordagem integral. Para isto, é preciso contarmos com psicólogo, assistente social, nutricionista, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, assistente espiritual, dentista, musicoterapeuta, farmacêutico, entre outros. Todos estes profissionais podem estar envolvidos no cuidado ao paciente e familiares.
– Como o paciente precisa ser inserido também como o agente principal do cuidar?
R.: O paciente deve ter sua autonomia respeitada, ou seja, se ele está lúcido e tem capacidade de decisão, é direito dele ser informado sobre tudo o que desejar saber de forma clara, simples e objetiva sobre seu diagnóstico, opções de tratamento, riscos e benefícios, para que possa decidir – baseado nos seus princípios, valores e crenças – o que é o melhor para ele. Portanto, uma comunicação efetiva, empática e honesta é imprescindível para tornar o paciente capaz de ser agente no seu cuidado.
– Existe alguma pesquisa que mostre que os cuidados paliativos são benéficos?
R.: Sim, apesar de ser uma área que necessita de mais estudos e, felizmente, estarmos em ascensão, já temos evidências dos benefícios na qualidade de vida dos pacientes e cuidadores, incluindo aumento do tempo de sobrevida, principalmente quando iniciado precocemente. Além de evidências que mostram o impacto na qualidade de morte e custos em saúde.
*Desde 2011, o Hospital de Amor conta com um grupo de Pesquisas em Cuidados Paliativos e Qualidade de Vida, atuando de modo ativo no desenvolvimento científico da área, com publicações de artigos científicos em revistas de alto impacto nacional e internacional. Clique e confira.
– Por que é tão difícil falar sobre a morte?
R.: Com a evolução da tecnologia na medicina, conseguimos prolongar o tempo de vida dos pacientes. No entanto, isso fez com que a sociedade se distanciasse da morte, encarando o tema com certa negação, evitando falar sobre o assunto, já que temos muitos recursos para manter a vida. Porém, nem sempre viver mais tempo significa viver bem! O que antes era comum, como doentes falecerem em casa com seus familiares, hoje se tornou cada vez mais raro, sendo o hospital o local em que mais constatamos óbitos e, muitas vezes, em unidades de terapia intensiva (UTI), onde o paciente encontra-se completamente invadido e solitário.
– Qual o impacto de colocar esse assunto em conversas no consultório, nas rodas de amigos e em casa?
R.: Fazer com que toda sociedade reflita sobre a finitude do ser humano, deveria ter um impacto positivo. Mas, o que vemos é resistência em tratar do assunto, tanto dos profissionais quanto da comunidade, como se falar do tema pudesse atrair para si.
– Na área da saúde, falar sobre finitude é entendido por muitos como ‘desistência’ ou ‘derrota’. O que fazer para mudar isso? Como isso pode impactar na assistência à saúde?
R.: Os profissionais de saúde são treinados para salvar vidas, combatendo a doença como um inimigo numa batalha. Neste contexto, quando nos deparamos com uma doença incurável que leva a morte do doente, nos sentimos derrotados. Enquanto não incluirmos cuidados paliativos como disciplina obrigatória nos currículos de graduação dos profissionais de saúde, dificilmente mudaremos esta visão e, consequentemente, a assistência aos pacientes será pautada na frustração de perder a guerra.
– Qual a importância do trabalho realizado pela AnaMi com o ‘Paliativas’ e com os livros que escreveu sobre o assunto?
R.: A AnaMi realizou um trabalho de extremo valor para os cuidados paliativos, tanto pelo engajamento em desmistificar o tema, quanto em compartilhar sua trajetória como paciente, inspirando todos a viver intensamente. Um de seus legados foi a “Casa Paliativa”, um espaço para acolhimento e apoio ao paciente em cuidados paliativos. Em uma de suas postagens de sua rede social (@paliativas), que conta com quase 200 mil seguidores, ela escreveu: “A finitude é um convite para olhar para a vida.”
*Em 2021, AnaMi participou de uma edição do programa ‘Hora da Saúde’, produzido pelo Hospital de Amor. Assista na íntegra.
Há alguns dias, diversos portais de notícia divulgaram que a cantora Preta Gil, de 48 anos, foi diagnosticada com câncer de intestino – também conhecido por câncer do cólon e reto ou câncer colorretal. A descoberta aconteceu após exames terem apontado a presença de um tumor adenocarcinoma na porção final do órgão. Para que você entenda melhor sobre a doença, fique atento os sintomas e saiba como preveni-la, o Hospital de Amor preparou esta matéria especial (Covisus). Afinal, quem nunca teve um parente ou amigo próximo com câncer do intestino?
Cada vez mais frequente na população brasileira, a doença (que nem sempre é tão divulgada) possui número alarmantes: é o terceiro câncer mais comum nos homens (após próstata e pulmão) e o segundo nas mulheres (após mama). De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), é o segundo tumor mais comum do aparelho digestivo e o terceiro que mais mata no Brasil.
O adenocarcinoma se desenvolve em pólipos (crescimento anormal de tecidos em regiões como o intestino) que, embora sejam considerados benignos, podem sofrer alterações ao longo dos anos e se tornar cancerígenos se não forem identificados e tratados precocemente. Em muitos casos, é um tipo de câncer que surge de modo assintomático, por isso é tão importante realizar os exames de rastreamento.
Além de Preta Gil, outros famosos também sofreram com a doença, como a cantora Simony (em tratamento) e o ex-jogador Pelé. A estimativa é de que mais de 40 mil novos casos surjam no país todos os anos, afetando ambos os sexos, com idades a partir de 45 anos – sendo mais frequente entre 60 e 70 anos. Entre os fatores de risco, estão: hábitos alimentares não saudáveis, sedentarismo, obesidade, tabagismo, alcoolismo e histórico familiar.
Sintomas e Diagnóstico
Segundo o médico responsável pelo departamento de Endoscopia do HA, Dr. Claudio Hashimoto, os sintomas mais comuns do câncer colorretal são: a presença de sangue nas fezes e dor na barriga (geralmente cólica), seguido de alteração intestinal (o mais comum é o intestino preso). Podem ser vistos também anemia, fraqueza e perda de peso, mas, geralmente, esses sinais já indicam a doença em fase avançada.
“Na presença destes sintomas é muito importante procurar o médico especialista para iniciar a investigação. O principal exame a se fazer é a colonoscopia, que permite avaliar, tirar fotos e biópsias do intestino grosso por meio de um endoscópio (colonoscópio). Mais importante ainda é informar a população sobre a prevenção e o diagnóstico da doença em fase curável, ou seja, sem que haja estes sinais típicos”, alerta o médico.
Prevenção
Existem vários métodos eficientes para a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer colorretal, porém, os mais efetivos são:
• Pesquisa de sangue oculto nas fezes – exame não invasivo, sem necessidade de preparo e indolor, que detecta o sangramento não visível ao olho nu).
• Colonoscopia.
“É importante esclarecer que em alguns casos, neste tipo de câncer, principalmente quando detectado em fases iniciais, vários pólipos intestinais podem ser retirados e curados por meio da própria colonoscopia, sem a necessidade de se realizar as cirurgias convencionais”, declarou Hashimoto.
Recomendação
Se você tem entre 45 e 50 anos de idade, faça a prevenção do câncer colorretal, mesmo não apresentando sinais. E, em casos de sintomas, consulte seu médico de confiança ou vá até uma unidade básica de saúde para receber orientações.
Assim como acontece em outros meses do ano, dezembro também possui uma campanha superimportante: o ‘Dezembro Laranja’, que tem o objetivo de promover a conscientização sobre o câncer de pele, enfatizando a importância da prevenção e do diagnóstico precoce.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o câncer de pele corresponde a 33% dos casos de cânceres no Brasil. Além disso, dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) indicam que, a cada ano, são registrados 185 mil novos casos da doença. Com números tão alarmantes, é preciso estar atento aos sinais e sintomas, pois o diagnóstico precoce salva vidas!
As dermatologistas do Hospital de Amor, Dra. Cristiane Cárcano e Dra. Vanessa Tanaka, esclareceram as principais dúvidas sobre o tema. Confira!
– O que é e o que representa a campanha ‘Dezembro Laranja’?
R.: A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) promove uma campanha nacional, anualmente, voltada ao combate do câncer da pele, denominada: ‘Dezembro Laranja’.
– Qual é o objetivo desta ação?
R.: O objetivo do ‘Dezembro Laranja’ é promover a conscientização da população sobre o câncer de pele, enfatizando a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. “Não espere até sentir na pele” – este é o tema da campanha de 2022.
– Em relação aos números, quantos casos de câncer de pele são detectados por ano? Qual é a incidência?
R.: De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), 30% de todos os tumores malignos diagnosticados no Brasil correspondem ao câncer da pele. É o tipo de câncer mais incidente no Brasil, com cerca de 190 mil novos casos ao ano.
– Quais são os sintomas do câncer de pele?
R.: Os sinais e sintomas deste tipo de tumor são muito variáveis. Os cânceres de pele mais comuns são o carcinoma basocelular, o carcinoma espinocelular e o melanoma. Mas, de uma maneira geral, alguns sinais de alerta para o câncer de pele são: a mudança na aparência de manchas de nascença; o crescimento rápido de alguma pinta ou de uma lesão de pele nova; e a mudança na coloração ou na textura de um sinal ou de uma pinta. O câncer de pele também pode se manifestar como feridas que sagram e que não cicatrizam.
– Como evitar o câncer de pele?
R.: Evitar a exposição excessiva ao sol e proteger a pele dos efeitos da radiação ultravioleta são as melhores estratégias para prevenir o câncer de pele. Os grupos de maior risco para desenvolver a doença são as pessoas de pele clara, com sardas, cabelos claros ou ruivos, olhos claros, que trabalham expostas ao sol e aquelas com história familiar de câncer de pele. Pessoas com histórico de queimaduras solares e aquelas que possuem muitas pintas também devem ter atenção e cuidados redobrados. As principais medidas de proteção são: usar chapéus, camisetas, óculos escuros; cobrir as áreas expostas ao sol com roupas apropriadas; evitar a exposição solar entre 10 e 16 horas; usar filtros solares diariamente e não somente em horários de lazer ou diversão. Utilizar um produto que proteja contra radiação UVA e UVB e tenha um fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo. Reaplicar o protetor solar a cada 2 horas ou menos nas atividades de lazer ao ar livre. Observar regularmente a própria pele à procura de pintas ou sinais suspeitos; manter bebês e crianças protegidos do sol (filtros solares podem ser usados a partir dos seis meses); e consultar um dermatologista uma vez ao ano, no mínimo, para um exame completo.
O Hospital de Amor Barretos, a Santa Casa de Misericórdia de Barretos, a Faculdade de Ciências da Saúde Dr. Paulo Prata (FACISB) e o AME Barretos apoiam o “Dezembro Laranja”. Em caso de outras dúvidas, entre em contato com o médico de sua confiança e se cuide! Confira também a nossa playlist especial sobre o tema em nosso canal no Youtube, acesse: ha.com.vc/dezembrolaranja.
A radioterapia é uma modalidade terapêutica que se destaca como um dos pilares no tratamento oncológico. A técnica faz uso de radiação ionizante dentro da assistência oncológica e pode ser utilizada visando a cura, o controle dos sintomas ou, ainda, manejo de sintomas, tendo como objetivo a melhora da qualidade de vida do paciente. Atualmente, cerca de metade dos indivíduos diagnosticados com câncer irá precisar da radioterapia em alguma fase de seu tratamento, podendo ser antes ou após a cirurgia, associada à quimioterapia ou ainda atuar de modo isolado, como uma intervenção exclusiva.
Nos últimos anos, com a evolução tecnológica, os especialistas da área conseguem oferecer doses cada vez mais elevadas de radiação em regiões mais específicas do corpo, com um alto índice de precisão, como é o caso da radioterapia estereotáxica corporal (SBRT). Por definição, esse tipo de tratamento acontece, em geral, em um número reduzido de aplicações se comparado à radioterapia convencional, isso significa um tratamento altamente efetivo, com uma redução considerável dos efeitos colaterais, além de benefício para a qualidade de vida do paciente e uma maior custo-efetividade.
Essa técnica, além de ser eficaz em tumores de regiões fixas, como o crânio, tem o benefício de possuir uma tecnologia que proporciona uma boa precisão e efetividade também em áreas que se movimentam, como abdome e pulmão. No Hospital de Amor, esse tratamento de alta tecnologia, que ainda é oferecido em poucas instituições do Sistema Único de Saúde, está disponível para os pacientes de acordo com a indicação médica.
O departamento responsável, a fim de promover uma entrega de dose de radiação segura e eficaz, conta com recursos importantes como um sistema de imagens de alta qualidade para uma definição precisa de volume-alvo (tumor) e dos tecidos sadios que é possível proteger. A instituição conta, ainda, com um sistema avançado de planejamento, que é um programa de computador utilizado pelos físicos médicos, capaz de apontar a dose de radiação de modo a concentrá-la no tecido acometido pela doença, diminuindo- a nos tecidos saudáveis. Além disso, durantes as sessões, são realizadas tomografias do paciente, no momento em que ele está no aparelho, para fazer o ajuste fino no posicionamento oferecendo ainda mais segurança no tratamento.
Reconhecimento científico internacional
Neste mês, a revista científica The Lancet Regional Health – Americas publicou um artigo escrito por médicos e pesquisadores do Hospital de Amor, em parceria com profissionais da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo e da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, que teve como objetivo avaliar se a SBRT é uma estratégia mais custo-efetiva do que a radioterapia fracionada convencional. O trabalho, teve como base pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas em estágio I inelegíveis cirurgicamente, mas os resultados preveem um bom cenário também para pacientes diagnosticados com outros tipos de câncer. O estudo traz resultados que provam que o uso da modalidade SBRT resulta em mais anos de vida para os pacientes e uma melhor custo-efetividade para a instituição e, consequentemente, para o Sistema Único de Saúde.
“O que nós mostramos foi que, se o SUS decidir tratar um paciente com essa tecnologia no lugar da tecnologia considerada, até o momento, mais barata, o retorno em longo prazo vai muito melhor, podendo economizar um custo até cinco vezes maior. Isso significa que os pacientes vão ficar com a doença controlada por mais tempo, poupando outros custos adjacentes para o sistema, com menor necessidade de quimioterapias, cirurgias e outra radioterapia. Ou seja, além do benefício para o paciente, para a família e para a sociedade, existe um benefício econômico relevante”, destacou o radio-oncologista do HA que orientou o trabalho, Dr. Alexandre Jacinto.
Confira o artigo na íntegra.
No último dia 19 de outubro, data em que celebra-se o ‘Dia Internacional de Combate ao Câncer de Mama’, o Hospital de Amor e a Azul Linhas Aéreas pousaram suas naves em uma cerimônia muito especial: a premiação do concurso cultural de cartas “Próximo Destino: a Vitória”. O evento, que aconteceu no IRCAD América Latina, em Barretos (SP), é fruto de uma parceria de sucesso entre o Instituto Sociocultural do HA e a Azul, que tem presenteado mulheres (que estão em tratamento de câncer de mama em uma das unidades do hospital) de todo o país.
Em sua 5ª edição, o evento contou a participação de representantes das duas instituições, entre eles: o mastologista do HA, Dr. Idam de Oliveira Junior; a coordenadora do Instituto Sociocultural, Aline Dias; o diretor de operações de voo da Azul, Rubens Rafael Schaefer; a analista da Azul, Júlia Rosa; outros colaboradores; além das três pacientes que ganharam o concurso.
“Para nós, da Azul, é um grande prazer poder ajudar o HA com essas ações, principalmente, porque o ‘Outubro Rosa’ é um dos nossos principais projetos sociais. Cada dia, ficamos mais felizes e gratos com essa proximidade e com esse laço se fortalecendo. Contem sempre com a gente para que essas e outras histórias incríveis sejam contadas para o mundo inteiro. Obrigado por tudo que fazem!”, comentou Schaefer.
Ganhadoras
Das 22 cartas recebidas, três foram selecionadas e premiadas com pacotes completos de viagens (que inclui passagem aérea, hospedagem e passeios), oferecidos pela Azul Viagens. Confira quem foram as ganhadoras!
1º lugar: Rita de Cássia Corso Contelli, de Ariquemes (RO) – viagem para Natal (RN);
2º lugar: Fabiana de Souza Pereira, de São Gotardo (MG) – viagem para Maceió (AL);
3º lugar: Kátia Rufino Marques Vilela, de Prata (MG) – viagem para Porto Seguro (BA).
“Meus filhos me incentivaram a escrever a carta, pois falar dessa doença é muito difícil e, depois de passar por ela, mais ainda. Eu tenho certeza de que depois das três batalhas de câncer que eu enfrentei, eu vou aproveitar muito essa viagem, muito mesmo! Obrigada Azul e obrigada Hospital de Amor”, finalizou a primeira ganhadora, Rita de Cássia, que participou da cerimônia por uma transmissão on-line.
Parceria
O concurso de cartas “Próximo Destino: a vitória”, tem como público-alvo mulheres acima de 18 anos que estão em tratamento nas unidades do Hospital de Amor há pelo menos dois anos. Para participar, as pacientes escreveram uma carta a próprio punho, sobre o tema proposto pela ação, evidenciando momentos, situações e sentimentos que trouxeram força e coragem para seguir os procedimentos.
Unidos desde 2017, a Azul também realiza, além desta, outras ações incríveis que auxiliam os pacientes do HA e permitem mais qualidade e humanização para seus tratamentos, entre elas, a ‘Conexão Azul Rosa’ e o ‘Voando Alto’.
De acordo com o gerente de Parcerias Corporativas do hospital, Cleber Delalibera, a parceria com a Azul consiste em apoiar na prevenção, assistência e alinhamento dos valores internos no combater o câncer no Brasil. “Seja transportando pacientes gratuitamente, ofertando integração com voluntariado corporativo, ou nas ações de divulgação de ações preventivas. Todas essas e outras ações fomentam o valor que temos em comum: ofertar excelência para nossos pacientes, e neste caso, salvando vidas”, declarou.
Agora, é só apertar os cintos e decolar. Boa viagem, meninas!
O Programa de Pós-graduação Stricto Sensu Acadêmico do Hospital de Amor acaba de conquistar o conceito 6 na última avaliação divulgada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) do Ministério da Educação. Segundo a própria entidade responsável pela classificação, somente os programas que oferecem doutorado podem aspirar essa nota, que expressa excelência constatada em nível internacional.
No HA, o Programa teve início em 2011 tendo sido avaliado inicialmente com a nota 4. Vale destacar, ainda, que o curso está localizado na área de avaliação Medicina I, considerada uma das mais produtivas e concorridas da ciência nacional.
De acordo com Dr. Carlos Paiva, coordenador do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu Acadêmico do HA, as iniciativas da secretaria e da própria coordenação, com o apoio estruturado do Instituto de Ensino e Pesquisa onde o curso está alocado, vêm melhorando o desempenho e, consequentemente, alcançando notas melhores nas avaliações feitas pela CAPES. “A ficha de análise da CAPES dá pistas de que não estamos distantes da nota 7, pontuação máxima, sinalizando assim que estamos no caminho certo”, destacou Paiva.
Após cinco anos, a equipe do Hospital de Amor recebeu o procurador do Ministério Público do Trabalho, Dr. Ronaldo de Lira, para apresentar os principais resultados do desenvolvimento do projeto ‘Pesquisa, Prevenção e Educação em Câncer relacionado ao Trabalho nas Regiões de Campinas e Interior do Estado de São Paulo’, que foi possibilitado pela destinação de aproximadamente R$ 70 milhões feita pelo MPT da 15ª região de Campinas. A verba foi oriunda do dano moral coletivo advindo do acordo judicial firmado entre o órgão e as empresas Raízen S.A (antiga Shell Química) e Basf S.A.
A doação possibilitou ao HA a construção e estruturação do Centro de Pesquisa em Oncologia Molecular, localizado em Barretos (SP), ampliando as atividades de pesquisa e diagnóstico; a construção do Instituto de Prevenção do HA em Campinas (SP); a ampliação do programa de prevenção em câncer por meio das unidades móveis e o fortalecimento do trabalho de educação realizado pela instituição.
“A cerimônia de prestação de contas foi um marco importante para celebrar, retribuir e agradecer ao MPT de Campinas, na pessoa do Dr. Ronaldo Lira, pela realização deste projeto, deste sonho. Nestes 5 anos, o projeto, transformou a vida de milhares de pacientes, alavancou o conhecimento científico oncológico nacional e permitiu a formação de centenas de profissionais de saúde. Este tremendo impacto, permitiu consolidar o HA como referência de excelência nacional e internacional, não só na Assistência, mas também no Ensino e Pesquisa do câncer. Sobre estes alicerces, iremos construir um futuro melhor para o paciente SUS e, assim, honrar os trabalhadores e familiares do caso Shell/Basf, que infelizmente foram a causa deste processo”, destacou o diretor científico do Instituto de Ensino e Pesquisa do HA, Dr. Rui Manuel Reis.
Estiveram presentes também na cerimônia de prestação de contas, o presidente do Hospital de Amor, Henrique Prata, o Diretor Executivo do Instituto de Ensino e Pesquisa do HA, Dr. Vinicius Vazquez, profissionais e pesquisadores envolvidos com o projeto, além de autoridades e representantes de outras entidades que também beneficiadas pelo MPT.
Quer saber sobre os resultados alcançados nestes cinco anos? Assista o vídeo abaixo:
Reencontro! Após dois anos de pandemia, esse foi o espírito do “Encontro Anual de Prestação de Contas” do Hospital de Amor, realizado presencialmente no último dia 5 de setembro, em Barretos (SP), pelo departamento de Parcerias Corporativas do HA.
Os mais de 100 participantes do país e do exterior, todos parceiros e doadores da instituição, puderam conferir a apresentação dos indicadores do centro oncológico e como as doações contribuem, na prática, com o serviço de prevenção, assistência, ensino e pesquisa em câncer. A cerimônia contou com o depoimento da coordenadora do setor de Governança Clínica do hospital, Dra. Cristina Prata; com o diretor executivo do Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) do HA, Dr. Vinicius Vazquez; com o diretor científico do IRCAD América Latina e diretor do Harena Inovação, Dr. Luis Gustavo Romagnolo; e com o cientista de dados da instituição, André Pinto, onde deram uma visão geral sobre o que a entidade faz com os recursos recebidos.
De acordo com o gerente de Parcerias Corporativas do HA, Cleber Delalibera, o evento visou integrar e ofertar uma verdadeira imersão na entidade que é a maior referência no assunto na América Latina, promovendo a conexão necessária para os desafios do futuro. “A programação do encontro deste ano, foi pensada com o intuito de gerar uma reflexão maior sobre o que é possível fazer para continuar a construir coletivamente um serviço pautado pela humanização e alta tecnologia. Por isso, tivemos a honra de receber, agradecer e homenagear empresas que já contribuem com o Hospital de Amor, sobretudo, por meio dos incentivos fiscais”, afirmou.
Para o presidente do HA, Henrique Prata, o “Encontro Anual de Prestação de Contas” é parte de algo muito importante para a instituição, que é a transparência! “Honestidade de fazer o que é certo, independentemente do quanto custe”, declarou. Todas as destinações impactam na melhoria da governança, no desenvolvimento de soluções tecnológicas inovadoras, no alcance de números altamente positivos em prevenção e tratamento do câncer, e tantos outros aspectos que dão dignidade e qualidade de vida ao paciente. Cada uma dessas ações foi exposta em detalhes no ‘Relatório Anual de Prestação de Contas 2021’.
Parceria internacional
Um dos grandes motivos de orgulho do Hospital de Amor, é sua parceria de longos anos com o hospital que é referência mundial em medicina pediátrica, o St. Jude Children’s Research Hospital. E para abrilhantar ainda mais o evento, a vice-presidente da Global Alliances ALSAC, Suheir Rasul, esteve presente, participou da cerimônia e declarou que o HA é considerado um fenômeno em pediatria.
“Nós, do St. Jude, acreditamos que nenhuma criança deveria morrer de câncer, não somente na América, mas no mundo. Isso é inaceitável pra nós! Por isso, precisamos trabalhar juntos, como uma família, compartilhando tudo o que sabemos, de modo que nos unamos (parceiros, colaboradores e voluntários) para fazer isso acontecer. Aqui, vocês têm um hospital de excelência no Brasil, com habilidade de atender pessoas que estão em lugares distantes. O trabalho que o Hospital de Amor realiza é fenomenal! É um trabalho incrível e eu estou tão impressionada e tão honrada! Este hospital é um centro de excelência pelo que vocês fazem, pelo poder que vocês têm, pelo trabalho que vocês estão fazendo. E nenhum outro hospital que eu visitei tem feito isso pelo país afora. Eu falo de todo o meu coração: nós aprendemos com vocês”, finalizou.
Após dois anos de espera, a maior festa do peão da América Latina, que terminou no último dia 28 de agosto, marcou também o início de uma campanha muito especial para o Hospital de Amor: a “Doe R$10”. Durante os dez dias de evento, os 900 mil visitantes que passaram por Barretos (SP) – cidade que acolheu, há 60 anos, a primeira unidade do HA – puderam provar que a capital do rodeio é também a capital do amor e da solidariedade!
O objetivo da “Doe R$10” é engajar todas as pessoas a realizarem uma doação de 10 reais, todos os meses, para ajudar a instituição a sanar seu déficit que, atualmente, gira em torno de R$ 40 milhões, e continuar com sua missão de salvar vidas. A ação já contou com o apoio de grandes artistas que se apresentaram na festa, como Wesley Safadão, César Menotti & Fabiano, Israel & Rodolffo, Marcos & Belutti, Gian & Giovani, João Bosco & Vinicius, Deive Leonardo, entre outros.
“Além de nos dar subsídio para custear o déficit que é gigantesco, a campanha ‘Doe 10’ vem com um propósito ainda maior: nos ajudar a trazer um tratamento sem efeitos colaterais para as crianças em tratamento de câncer. Recentemente, por meio da nossa parceria com o St. Jude, recebemos esse presente e missão, de trazer uma medicina mais inovadora para os pequenos, mas isso só será possível se nós conseguirmos pelo menos um milhão de doadores mensais de 10 reais”, explicou o presidente do Hospital de Amor, Henrique Prata.
Para se tornar um doador recorrente e contribuir com o Hospital de Amor, basta acessar: ha.com.vc/doe10. Mais informações podem ser obtidas na Captação de Recursos do HA, através do telefone e WhatsApp (17) 3321-6607.
Por ano, em média, 300 crianças são diagnosticadas com câncer apenas no Hospital de Amor Infantojuvenil, em Barretos (SP) – centro de referência no tratamento oncológico na América Latina. Foi pensando neste atual cenário que o diretor médico da unidade do HA, Dr. Luiz Fernando Lopes, idealizou um projeto junto ao St. Jude Children´s Research Hospital: o programa ‘Aliança Amarte’.
Para apresentar os resultados desta união científica, que há dois anos busca as melhores estratégias para diagnóstico precoce e tratamento para pacientes infantojuvenis com câncer do mundo todo, aconteceu neste 2 de setembro, em Barretos (SP), o “II Encontro Aliança Amarte”, com os representantes dos 25 centros participantes (até então, eram apenas 13 centros envolvidos). Dentre eles, estiveram presentes o chefe do departamento Global de pediatria do St. Jude Children’s Research Hospital – hospital referência mundial no tratamento de câncer infantojuvenil – Dr. Carlos Rodriguez Galindo, além de representantes do Hospital Pequeno Príncipe de Curitiba (PR), Hospital da Criança de Brasília José Alencar (DF), Hospital das Clínicas Porto Alegre (RS), GRAACC São Paulo (SP), entre outros centros oncológicos e de pesquisa importantes do país.
De acordo com o diretor médico do HA, o termo ‘Amarte’ significa: Apoio Maior, Aumentando Recursos e Treinamento Especializado. “A iniciativa representa a tentativa de aumentar a sobrevida de todas as crianças dos centros que estão envolvidos na Aliança, padronizando os protocolos de tratamento e diagnóstico de todas as entidades. Trata-se de um trabalho colaborativo entre vários segmentos, com profissionais da área jurídica, serviço social e todas as outras de saúde, que fazem reuniões mensalmente para desenvolver as melhorias”, afirmou Dr. Luiz Fernando Lopes.
Para o presidente do Hospital de Amor, Henrique Prata, a parceria de longa data com o St. Jude é, assim como tantas outras, feita pela providência. “Nós compartilhamos os mesmos ideias e missão, e é por isso que nos orgulhamos de, hoje, dar um novo passo nessa história que trará os melhores tratamentos não apenas para os nossos pacientes, mas para pacientes de outros centros de referência de toda América Latina”, declarou.
Aliança Amarte
Dentre os pilares da ‘Aliança Amarte’, estão:
• Equalizar diagnósticos: disseminando, de forma colaborativa, as melhores práticas com base nas evidências científicas, para aprimorar a atenção em saúde de crianças e adolescentes com câncer mediante padronização de critérios diagnósticos; compartilhando tecnologias, processos, serviços e produtos que possam contribuir para a equalização do diagnóstico.
• Padronizar tratamento: ao desenvolver ações que levem inovação do modelo de gestão assistencial, visando a construção de diretrizes e protocolos clínicos baseados na melhor evidência científica disponível, aprimorando a qualidade da assistência e a segurança do paciente; além de desenvolver ações de formação, aprimoramento e capacitação de pessoal especializado na atenção pediátrica oncológica.
• Estudos epidemiológicos e de sobrevida: mantendo um banco de dados que permita o rastreamento do paciente com indicadores demográficos, de diagnóstico, estadiamento, tratamento e acompanhamento, entre outros, que possam mensurar a qualidade da assistência.
• Desenvolvimento científico e inovação: incentivando e/ou promovendo o desenvolvimento de pesquisa, visando a geração de novos conhecimentos e a transição para a assistência.
Lopes explicou, que quando sugeriu a criação do projeto ‘Aliança Amarte’, ele conversou diretamente com a diretoria do St. Jude, por meio do programa global deles, que tem o objetivo de chegar a todas as crianças de várias regiões do mundo, como a Ásia, Eurásia, África e América do Sul. “O alvo deste programa é ter todos os centros do Brasil dentro da aliança, a fim de contribuir com o trabalho que já desenvolve protocolos para cuidar de crianças que tratam de tumor cerebral, molecular e meduloblastoma. Além disso, os profissionais de cuidados paliativos da aliança criaram um grupo de orientação destinado aos pais desses pacientes, em um trabalho em conjunto. A expectativa, é de que todas as crianças e adolescentes que enfrentam câncer sejam tratados da mesma maneira no mundo inteiro, começando pelos pacientes que já fazem parte dos centros participantes do projeto”, contou o diretor médico.
A estimativa é de que mais de 2 mil pacientes infantojuvenis possam receber a oportunidade de chegar a um destes centros precocemente, oferecendo exames mais sofisticados, criando registros de dados e aumentando as chances de cura.
Aliança Global
Em setembro de 2021, o Hospital de Amor Infantojuvenil inaugurou um espaço exclusivo para os profissionais que atuam no centro de treinamento, ensino e pesquisa, em parceira com o Hospital St. Jude. O programa ‘Aliança Global’ é composto por sete regionais (México, América Sul, América Central, Eurásia, Oriente Médio, China e África) em prol da mesma causa: salvar vidas.
O espaço possui vários anfiteatros de diferentes tamanhos, salas para estudo, salas para reuniões (com a possibilidade de que todos visualizem as imagens obtidas nos microscópios) e salas de treinamentos – com microscopia anexada e bonecos simulando bebês e crianças em diferentes idades. O novo departamento também conta com uma enfermaria simulada para que enfermeiros, técnicos, fisioterapeutas e outros profissionais possam ser treinados com situações que possivelmente acontecerão na prática.
Cerimônia
Após o “II Encontro Aliança Amarte” (St. Jude Global), as entidades se reuniram para a assinatura do “Acordo de Cooperação entre instituições médicas de saúde para tratamento do câncer infantojuvenil”. Durante a cerimônia, o chefe do departamento Global de pediatria do St. Jude Children’s Research Hospital, Dr. Carlos Rodriguez Galindo, declarou que toda a equipe do centro americano sente-se realizada e gratificada com o sucesso dessa importante parceria!
Para abrilhantar o evento, a cantora lírica, apresentadora, ex-paciente oncológica e grande parceira do HA, Giovanna Maira, contou sua história e cantou músicas clássicas de sucesso, ao lado do coral “Acordes Vocais” – do Instituto Sociocultural do Hospital de Amor – emocionando todos os participantes.
Confira o nome das instituições envolvidas:
Bahia
Hospital Santa Casa de Misericórdia de Itabuna – Hospital Manoel Novaes
Hospital Martagão Gesteira
Hospital Santa Isabel
Ceará
Hospital Infantil Albert Sabin
Distrito Federal
Hospital da Criança de Brasília José Alencar
Minas Gerais
Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Geras
Hospital Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte
Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia
Pernambuco
Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira – IMIP
Hospital Universitário Oswaldo Cruz
Paraná
União Oeste Paranaense de Estudos e Combate ao Câncer – UOPECCAN
Hospital Erastinho
Hospital Pequeno Príncipe
Rio Grande do Norte
Liga Norteriograndense contra o câncer
Rondônia
Hospital de Amor Amazonia
Rio Grande do Sul
Hospital São Vicente de Paulo – Passo Fundo
Hospital das Clínicas Porto Alegre
Santa Catarina
Hospital Joana de Gusmão
Hospital Regional do Oeste – Chapecó
São Paulo
Hospital de Amor Infantojuvenil
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu
Hospital Amaral Carvalho
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
GACC – Grupo de assistência à Criança com Câncer
GRAACC
Você já ouviu falar sobre cuidados paliativos? Se alguém te perguntasse se o termo se refere à falta de possibilidades ou à possibilidade de fazer tudo que é possível, qual opção você escolheria? Na última semana, a triste notícia sobre a morte da querida Ana Michelle Soares, carinhosamente conhecida como ‘AnaMi’ – jornalista e autora dos livros “Enquanto Eu Respirar” e “Vida Inteira” – repercutiu e emocionou muitas pessoas nas redes sociais. Sempre muito resiliente e sensível, a paciente em cuidados paliativos se tornou paliativista e, por anos, falou sobre o tema e mostrou abertamente sua rotina em seu perfil no Instagram.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, cuidados paliativos é a assistência integral oferecida para pacientes e familiares diante de uma doença grave que ameace a continuidade da vida. Seu objetivo é um tratamento eficaz para os sintomas de desconforto que podem acompanhar o paciente, sejam eles causados pela doença ou pelo tratamento. Ao contrário do que muitos pensam, estar sob cuidados paliativos é estar sob um cuidado integral e fazer uso de todos os artifícios possíveis para garantir o bem-estar do paciente, não apenas no aspecto físico, mas também mental (KimONeillPsychic), espiritual, social e familiar.
“Sempre há o que fazer”
Com este lema, o Hospital São Judas Tadeu (a unidade de cuidados paliativos e de atenção ao idoso do Hospital de Amor), realiza um trabalho incrível, oferecendo, há mais de 60 anos, qualidade de vida e muito amor aos seus pacientes. “Quando nos conscientizamos que somos finitos e numa situação de doença grave, inevitavelmente, entramos em contato com a ideia de morrer, tendemos a refletir em como vivemos ou como gostaríamos de aproveitar o tempo que nos resta. Saímos do viver automático ou do sobreviver, para um viver consciente e pleno”, afirmou a médica paliativista e coordenadora do Hospital São Judas Tadeu, Dra. Sarita Nasbine.
Para entender a dimensão dos cuidados paliativos, seus benefícios e a importância de abordar este assunto, o HA preparou uma matéria especial com a Dra. Sarita. Confira!
– O que é cuidado paliativo?
R.: É uma abordagem multiprofissional para pacientes (e seus familiares) que apresentam doenças crônicas, ameaçadoras da vida e sem possibilidade de cura, visando a prevenção e controle de sintomas físicos, psíquicos, sociais e espirituais, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida.
– Por que ainda há um entendimento tão equivocado sobre este termo?
R.: Porque, infelizmente, o cuidado paliativo ainda é oferecido numa fase tardia da doença, muitas vezes quando se suspendeu tratamentos que podem modificar o curso da enfermidade e numa fase final de vida, dando a impressão de ser uma abordagem somente para doentes terminais. Ou seja, ele acaba sendo associado à morte, ao invés de ser introduzido desde o diagnóstico da doença.
– Quem se beneficia de cuidados paliativos?
R.: Pacientes com doenças sem possibilidade de cura, doenças ameaçadoras de vida e familiares/cuidadores destes pacientes.
– Quais são os profissionais envolvidos nesse cuidado?
R.: Não se faz cuidados paliativos somente com médico e enfermeiro, é essencial uma equipe multiprofissional para realizar esta abordagem integral. Para isto, é preciso contarmos com psicólogo, assistente social, nutricionista, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, assistente espiritual, dentista, musicoterapeuta, farmacêutico, entre outros. Todos estes profissionais podem estar envolvidos no cuidado ao paciente e familiares.
– Como o paciente precisa ser inserido também como o agente principal do cuidar?
R.: O paciente deve ter sua autonomia respeitada, ou seja, se ele está lúcido e tem capacidade de decisão, é direito dele ser informado sobre tudo o que desejar saber de forma clara, simples e objetiva sobre seu diagnóstico, opções de tratamento, riscos e benefícios, para que possa decidir – baseado nos seus princípios, valores e crenças – o que é o melhor para ele. Portanto, uma comunicação efetiva, empática e honesta é imprescindível para tornar o paciente capaz de ser agente no seu cuidado.
– Existe alguma pesquisa que mostre que os cuidados paliativos são benéficos?
R.: Sim, apesar de ser uma área que necessita de mais estudos e, felizmente, estarmos em ascensão, já temos evidências dos benefícios na qualidade de vida dos pacientes e cuidadores, incluindo aumento do tempo de sobrevida, principalmente quando iniciado precocemente. Além de evidências que mostram o impacto na qualidade de morte e custos em saúde.
*Desde 2011, o Hospital de Amor conta com um grupo de Pesquisas em Cuidados Paliativos e Qualidade de Vida, atuando de modo ativo no desenvolvimento científico da área, com publicações de artigos científicos em revistas de alto impacto nacional e internacional. Clique e confira.
– Por que é tão difícil falar sobre a morte?
R.: Com a evolução da tecnologia na medicina, conseguimos prolongar o tempo de vida dos pacientes. No entanto, isso fez com que a sociedade se distanciasse da morte, encarando o tema com certa negação, evitando falar sobre o assunto, já que temos muitos recursos para manter a vida. Porém, nem sempre viver mais tempo significa viver bem! O que antes era comum, como doentes falecerem em casa com seus familiares, hoje se tornou cada vez mais raro, sendo o hospital o local em que mais constatamos óbitos e, muitas vezes, em unidades de terapia intensiva (UTI), onde o paciente encontra-se completamente invadido e solitário.
– Qual o impacto de colocar esse assunto em conversas no consultório, nas rodas de amigos e em casa?
R.: Fazer com que toda sociedade reflita sobre a finitude do ser humano, deveria ter um impacto positivo. Mas, o que vemos é resistência em tratar do assunto, tanto dos profissionais quanto da comunidade, como se falar do tema pudesse atrair para si.
– Na área da saúde, falar sobre finitude é entendido por muitos como ‘desistência’ ou ‘derrota’. O que fazer para mudar isso? Como isso pode impactar na assistência à saúde?
R.: Os profissionais de saúde são treinados para salvar vidas, combatendo a doença como um inimigo numa batalha. Neste contexto, quando nos deparamos com uma doença incurável que leva a morte do doente, nos sentimos derrotados. Enquanto não incluirmos cuidados paliativos como disciplina obrigatória nos currículos de graduação dos profissionais de saúde, dificilmente mudaremos esta visão e, consequentemente, a assistência aos pacientes será pautada na frustração de perder a guerra.
– Qual a importância do trabalho realizado pela AnaMi com o ‘Paliativas’ e com os livros que escreveu sobre o assunto?
R.: A AnaMi realizou um trabalho de extremo valor para os cuidados paliativos, tanto pelo engajamento em desmistificar o tema, quanto em compartilhar sua trajetória como paciente, inspirando todos a viver intensamente. Um de seus legados foi a “Casa Paliativa”, um espaço para acolhimento e apoio ao paciente em cuidados paliativos. Em uma de suas postagens de sua rede social (@paliativas), que conta com quase 200 mil seguidores, ela escreveu: “A finitude é um convite para olhar para a vida.”
*Em 2021, AnaMi participou de uma edição do programa ‘Hora da Saúde’, produzido pelo Hospital de Amor. Assista na íntegra.
Há alguns dias, diversos portais de notícia divulgaram que a cantora Preta Gil, de 48 anos, foi diagnosticada com câncer de intestino – também conhecido por câncer do cólon e reto ou câncer colorretal. A descoberta aconteceu após exames terem apontado a presença de um tumor adenocarcinoma na porção final do órgão. Para que você entenda melhor sobre a doença, fique atento os sintomas e saiba como preveni-la, o Hospital de Amor preparou esta matéria especial (Covisus). Afinal, quem nunca teve um parente ou amigo próximo com câncer do intestino?
Cada vez mais frequente na população brasileira, a doença (que nem sempre é tão divulgada) possui número alarmantes: é o terceiro câncer mais comum nos homens (após próstata e pulmão) e o segundo nas mulheres (após mama). De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), é o segundo tumor mais comum do aparelho digestivo e o terceiro que mais mata no Brasil.
O adenocarcinoma se desenvolve em pólipos (crescimento anormal de tecidos em regiões como o intestino) que, embora sejam considerados benignos, podem sofrer alterações ao longo dos anos e se tornar cancerígenos se não forem identificados e tratados precocemente. Em muitos casos, é um tipo de câncer que surge de modo assintomático, por isso é tão importante realizar os exames de rastreamento.
Além de Preta Gil, outros famosos também sofreram com a doença, como a cantora Simony (em tratamento) e o ex-jogador Pelé. A estimativa é de que mais de 40 mil novos casos surjam no país todos os anos, afetando ambos os sexos, com idades a partir de 45 anos – sendo mais frequente entre 60 e 70 anos. Entre os fatores de risco, estão: hábitos alimentares não saudáveis, sedentarismo, obesidade, tabagismo, alcoolismo e histórico familiar.
Sintomas e Diagnóstico
Segundo o médico responsável pelo departamento de Endoscopia do HA, Dr. Claudio Hashimoto, os sintomas mais comuns do câncer colorretal são: a presença de sangue nas fezes e dor na barriga (geralmente cólica), seguido de alteração intestinal (o mais comum é o intestino preso). Podem ser vistos também anemia, fraqueza e perda de peso, mas, geralmente, esses sinais já indicam a doença em fase avançada.
“Na presença destes sintomas é muito importante procurar o médico especialista para iniciar a investigação. O principal exame a se fazer é a colonoscopia, que permite avaliar, tirar fotos e biópsias do intestino grosso por meio de um endoscópio (colonoscópio). Mais importante ainda é informar a população sobre a prevenção e o diagnóstico da doença em fase curável, ou seja, sem que haja estes sinais típicos”, alerta o médico.
Prevenção
Existem vários métodos eficientes para a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer colorretal, porém, os mais efetivos são:
• Pesquisa de sangue oculto nas fezes – exame não invasivo, sem necessidade de preparo e indolor, que detecta o sangramento não visível ao olho nu).
• Colonoscopia.
“É importante esclarecer que em alguns casos, neste tipo de câncer, principalmente quando detectado em fases iniciais, vários pólipos intestinais podem ser retirados e curados por meio da própria colonoscopia, sem a necessidade de se realizar as cirurgias convencionais”, declarou Hashimoto.
Recomendação
Se você tem entre 45 e 50 anos de idade, faça a prevenção do câncer colorretal, mesmo não apresentando sinais. E, em casos de sintomas, consulte seu médico de confiança ou vá até uma unidade básica de saúde para receber orientações.
Assim como acontece em outros meses do ano, dezembro também possui uma campanha superimportante: o ‘Dezembro Laranja’, que tem o objetivo de promover a conscientização sobre o câncer de pele, enfatizando a importância da prevenção e do diagnóstico precoce.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o câncer de pele corresponde a 33% dos casos de cânceres no Brasil. Além disso, dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) indicam que, a cada ano, são registrados 185 mil novos casos da doença. Com números tão alarmantes, é preciso estar atento aos sinais e sintomas, pois o diagnóstico precoce salva vidas!
As dermatologistas do Hospital de Amor, Dra. Cristiane Cárcano e Dra. Vanessa Tanaka, esclareceram as principais dúvidas sobre o tema. Confira!
– O que é e o que representa a campanha ‘Dezembro Laranja’?
R.: A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) promove uma campanha nacional, anualmente, voltada ao combate do câncer da pele, denominada: ‘Dezembro Laranja’.
– Qual é o objetivo desta ação?
R.: O objetivo do ‘Dezembro Laranja’ é promover a conscientização da população sobre o câncer de pele, enfatizando a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. “Não espere até sentir na pele” – este é o tema da campanha de 2022.
– Em relação aos números, quantos casos de câncer de pele são detectados por ano? Qual é a incidência?
R.: De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), 30% de todos os tumores malignos diagnosticados no Brasil correspondem ao câncer da pele. É o tipo de câncer mais incidente no Brasil, com cerca de 190 mil novos casos ao ano.
– Quais são os sintomas do câncer de pele?
R.: Os sinais e sintomas deste tipo de tumor são muito variáveis. Os cânceres de pele mais comuns são o carcinoma basocelular, o carcinoma espinocelular e o melanoma. Mas, de uma maneira geral, alguns sinais de alerta para o câncer de pele são: a mudança na aparência de manchas de nascença; o crescimento rápido de alguma pinta ou de uma lesão de pele nova; e a mudança na coloração ou na textura de um sinal ou de uma pinta. O câncer de pele também pode se manifestar como feridas que sagram e que não cicatrizam.
– Como evitar o câncer de pele?
R.: Evitar a exposição excessiva ao sol e proteger a pele dos efeitos da radiação ultravioleta são as melhores estratégias para prevenir o câncer de pele. Os grupos de maior risco para desenvolver a doença são as pessoas de pele clara, com sardas, cabelos claros ou ruivos, olhos claros, que trabalham expostas ao sol e aquelas com história familiar de câncer de pele. Pessoas com histórico de queimaduras solares e aquelas que possuem muitas pintas também devem ter atenção e cuidados redobrados. As principais medidas de proteção são: usar chapéus, camisetas, óculos escuros; cobrir as áreas expostas ao sol com roupas apropriadas; evitar a exposição solar entre 10 e 16 horas; usar filtros solares diariamente e não somente em horários de lazer ou diversão. Utilizar um produto que proteja contra radiação UVA e UVB e tenha um fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo. Reaplicar o protetor solar a cada 2 horas ou menos nas atividades de lazer ao ar livre. Observar regularmente a própria pele à procura de pintas ou sinais suspeitos; manter bebês e crianças protegidos do sol (filtros solares podem ser usados a partir dos seis meses); e consultar um dermatologista uma vez ao ano, no mínimo, para um exame completo.
O Hospital de Amor Barretos, a Santa Casa de Misericórdia de Barretos, a Faculdade de Ciências da Saúde Dr. Paulo Prata (FACISB) e o AME Barretos apoiam o “Dezembro Laranja”. Em caso de outras dúvidas, entre em contato com o médico de sua confiança e se cuide! Confira também a nossa playlist especial sobre o tema em nosso canal no Youtube, acesse: ha.com.vc/dezembrolaranja.
A radioterapia é uma modalidade terapêutica que se destaca como um dos pilares no tratamento oncológico. A técnica faz uso de radiação ionizante dentro da assistência oncológica e pode ser utilizada visando a cura, o controle dos sintomas ou, ainda, manejo de sintomas, tendo como objetivo a melhora da qualidade de vida do paciente. Atualmente, cerca de metade dos indivíduos diagnosticados com câncer irá precisar da radioterapia em alguma fase de seu tratamento, podendo ser antes ou após a cirurgia, associada à quimioterapia ou ainda atuar de modo isolado, como uma intervenção exclusiva.
Nos últimos anos, com a evolução tecnológica, os especialistas da área conseguem oferecer doses cada vez mais elevadas de radiação em regiões mais específicas do corpo, com um alto índice de precisão, como é o caso da radioterapia estereotáxica corporal (SBRT). Por definição, esse tipo de tratamento acontece, em geral, em um número reduzido de aplicações se comparado à radioterapia convencional, isso significa um tratamento altamente efetivo, com uma redução considerável dos efeitos colaterais, além de benefício para a qualidade de vida do paciente e uma maior custo-efetividade.
Essa técnica, além de ser eficaz em tumores de regiões fixas, como o crânio, tem o benefício de possuir uma tecnologia que proporciona uma boa precisão e efetividade também em áreas que se movimentam, como abdome e pulmão. No Hospital de Amor, esse tratamento de alta tecnologia, que ainda é oferecido em poucas instituições do Sistema Único de Saúde, está disponível para os pacientes de acordo com a indicação médica.
O departamento responsável, a fim de promover uma entrega de dose de radiação segura e eficaz, conta com recursos importantes como um sistema de imagens de alta qualidade para uma definição precisa de volume-alvo (tumor) e dos tecidos sadios que é possível proteger. A instituição conta, ainda, com um sistema avançado de planejamento, que é um programa de computador utilizado pelos físicos médicos, capaz de apontar a dose de radiação de modo a concentrá-la no tecido acometido pela doença, diminuindo- a nos tecidos saudáveis. Além disso, durantes as sessões, são realizadas tomografias do paciente, no momento em que ele está no aparelho, para fazer o ajuste fino no posicionamento oferecendo ainda mais segurança no tratamento.
Reconhecimento científico internacional
Neste mês, a revista científica The Lancet Regional Health – Americas publicou um artigo escrito por médicos e pesquisadores do Hospital de Amor, em parceria com profissionais da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo e da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, que teve como objetivo avaliar se a SBRT é uma estratégia mais custo-efetiva do que a radioterapia fracionada convencional. O trabalho, teve como base pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas em estágio I inelegíveis cirurgicamente, mas os resultados preveem um bom cenário também para pacientes diagnosticados com outros tipos de câncer. O estudo traz resultados que provam que o uso da modalidade SBRT resulta em mais anos de vida para os pacientes e uma melhor custo-efetividade para a instituição e, consequentemente, para o Sistema Único de Saúde.
“O que nós mostramos foi que, se o SUS decidir tratar um paciente com essa tecnologia no lugar da tecnologia considerada, até o momento, mais barata, o retorno em longo prazo vai muito melhor, podendo economizar um custo até cinco vezes maior. Isso significa que os pacientes vão ficar com a doença controlada por mais tempo, poupando outros custos adjacentes para o sistema, com menor necessidade de quimioterapias, cirurgias e outra radioterapia. Ou seja, além do benefício para o paciente, para a família e para a sociedade, existe um benefício econômico relevante”, destacou o radio-oncologista do HA que orientou o trabalho, Dr. Alexandre Jacinto.
Confira o artigo na íntegra.
No último dia 19 de outubro, data em que celebra-se o ‘Dia Internacional de Combate ao Câncer de Mama’, o Hospital de Amor e a Azul Linhas Aéreas pousaram suas naves em uma cerimônia muito especial: a premiação do concurso cultural de cartas “Próximo Destino: a Vitória”. O evento, que aconteceu no IRCAD América Latina, em Barretos (SP), é fruto de uma parceria de sucesso entre o Instituto Sociocultural do HA e a Azul, que tem presenteado mulheres (que estão em tratamento de câncer de mama em uma das unidades do hospital) de todo o país.
Em sua 5ª edição, o evento contou a participação de representantes das duas instituições, entre eles: o mastologista do HA, Dr. Idam de Oliveira Junior; a coordenadora do Instituto Sociocultural, Aline Dias; o diretor de operações de voo da Azul, Rubens Rafael Schaefer; a analista da Azul, Júlia Rosa; outros colaboradores; além das três pacientes que ganharam o concurso.
“Para nós, da Azul, é um grande prazer poder ajudar o HA com essas ações, principalmente, porque o ‘Outubro Rosa’ é um dos nossos principais projetos sociais. Cada dia, ficamos mais felizes e gratos com essa proximidade e com esse laço se fortalecendo. Contem sempre com a gente para que essas e outras histórias incríveis sejam contadas para o mundo inteiro. Obrigado por tudo que fazem!”, comentou Schaefer.
Ganhadoras
Das 22 cartas recebidas, três foram selecionadas e premiadas com pacotes completos de viagens (que inclui passagem aérea, hospedagem e passeios), oferecidos pela Azul Viagens. Confira quem foram as ganhadoras!
1º lugar: Rita de Cássia Corso Contelli, de Ariquemes (RO) – viagem para Natal (RN);
2º lugar: Fabiana de Souza Pereira, de São Gotardo (MG) – viagem para Maceió (AL);
3º lugar: Kátia Rufino Marques Vilela, de Prata (MG) – viagem para Porto Seguro (BA).
“Meus filhos me incentivaram a escrever a carta, pois falar dessa doença é muito difícil e, depois de passar por ela, mais ainda. Eu tenho certeza de que depois das três batalhas de câncer que eu enfrentei, eu vou aproveitar muito essa viagem, muito mesmo! Obrigada Azul e obrigada Hospital de Amor”, finalizou a primeira ganhadora, Rita de Cássia, que participou da cerimônia por uma transmissão on-line.
Parceria
O concurso de cartas “Próximo Destino: a vitória”, tem como público-alvo mulheres acima de 18 anos que estão em tratamento nas unidades do Hospital de Amor há pelo menos dois anos. Para participar, as pacientes escreveram uma carta a próprio punho, sobre o tema proposto pela ação, evidenciando momentos, situações e sentimentos que trouxeram força e coragem para seguir os procedimentos.
Unidos desde 2017, a Azul também realiza, além desta, outras ações incríveis que auxiliam os pacientes do HA e permitem mais qualidade e humanização para seus tratamentos, entre elas, a ‘Conexão Azul Rosa’ e o ‘Voando Alto’.
De acordo com o gerente de Parcerias Corporativas do hospital, Cleber Delalibera, a parceria com a Azul consiste em apoiar na prevenção, assistência e alinhamento dos valores internos no combater o câncer no Brasil. “Seja transportando pacientes gratuitamente, ofertando integração com voluntariado corporativo, ou nas ações de divulgação de ações preventivas. Todas essas e outras ações fomentam o valor que temos em comum: ofertar excelência para nossos pacientes, e neste caso, salvando vidas”, declarou.
Agora, é só apertar os cintos e decolar. Boa viagem, meninas!
O Programa de Pós-graduação Stricto Sensu Acadêmico do Hospital de Amor acaba de conquistar o conceito 6 na última avaliação divulgada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) do Ministério da Educação. Segundo a própria entidade responsável pela classificação, somente os programas que oferecem doutorado podem aspirar essa nota, que expressa excelência constatada em nível internacional.
No HA, o Programa teve início em 2011 tendo sido avaliado inicialmente com a nota 4. Vale destacar, ainda, que o curso está localizado na área de avaliação Medicina I, considerada uma das mais produtivas e concorridas da ciência nacional.
De acordo com Dr. Carlos Paiva, coordenador do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu Acadêmico do HA, as iniciativas da secretaria e da própria coordenação, com o apoio estruturado do Instituto de Ensino e Pesquisa onde o curso está alocado, vêm melhorando o desempenho e, consequentemente, alcançando notas melhores nas avaliações feitas pela CAPES. “A ficha de análise da CAPES dá pistas de que não estamos distantes da nota 7, pontuação máxima, sinalizando assim que estamos no caminho certo”, destacou Paiva.
Após cinco anos, a equipe do Hospital de Amor recebeu o procurador do Ministério Público do Trabalho, Dr. Ronaldo de Lira, para apresentar os principais resultados do desenvolvimento do projeto ‘Pesquisa, Prevenção e Educação em Câncer relacionado ao Trabalho nas Regiões de Campinas e Interior do Estado de São Paulo’, que foi possibilitado pela destinação de aproximadamente R$ 70 milhões feita pelo MPT da 15ª região de Campinas. A verba foi oriunda do dano moral coletivo advindo do acordo judicial firmado entre o órgão e as empresas Raízen S.A (antiga Shell Química) e Basf S.A.
A doação possibilitou ao HA a construção e estruturação do Centro de Pesquisa em Oncologia Molecular, localizado em Barretos (SP), ampliando as atividades de pesquisa e diagnóstico; a construção do Instituto de Prevenção do HA em Campinas (SP); a ampliação do programa de prevenção em câncer por meio das unidades móveis e o fortalecimento do trabalho de educação realizado pela instituição.
“A cerimônia de prestação de contas foi um marco importante para celebrar, retribuir e agradecer ao MPT de Campinas, na pessoa do Dr. Ronaldo Lira, pela realização deste projeto, deste sonho. Nestes 5 anos, o projeto, transformou a vida de milhares de pacientes, alavancou o conhecimento científico oncológico nacional e permitiu a formação de centenas de profissionais de saúde. Este tremendo impacto, permitiu consolidar o HA como referência de excelência nacional e internacional, não só na Assistência, mas também no Ensino e Pesquisa do câncer. Sobre estes alicerces, iremos construir um futuro melhor para o paciente SUS e, assim, honrar os trabalhadores e familiares do caso Shell/Basf, que infelizmente foram a causa deste processo”, destacou o diretor científico do Instituto de Ensino e Pesquisa do HA, Dr. Rui Manuel Reis.
Estiveram presentes também na cerimônia de prestação de contas, o presidente do Hospital de Amor, Henrique Prata, o Diretor Executivo do Instituto de Ensino e Pesquisa do HA, Dr. Vinicius Vazquez, profissionais e pesquisadores envolvidos com o projeto, além de autoridades e representantes de outras entidades que também beneficiadas pelo MPT.
Quer saber sobre os resultados alcançados nestes cinco anos? Assista o vídeo abaixo:
Reencontro! Após dois anos de pandemia, esse foi o espírito do “Encontro Anual de Prestação de Contas” do Hospital de Amor, realizado presencialmente no último dia 5 de setembro, em Barretos (SP), pelo departamento de Parcerias Corporativas do HA.
Os mais de 100 participantes do país e do exterior, todos parceiros e doadores da instituição, puderam conferir a apresentação dos indicadores do centro oncológico e como as doações contribuem, na prática, com o serviço de prevenção, assistência, ensino e pesquisa em câncer. A cerimônia contou com o depoimento da coordenadora do setor de Governança Clínica do hospital, Dra. Cristina Prata; com o diretor executivo do Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) do HA, Dr. Vinicius Vazquez; com o diretor científico do IRCAD América Latina e diretor do Harena Inovação, Dr. Luis Gustavo Romagnolo; e com o cientista de dados da instituição, André Pinto, onde deram uma visão geral sobre o que a entidade faz com os recursos recebidos.
De acordo com o gerente de Parcerias Corporativas do HA, Cleber Delalibera, o evento visou integrar e ofertar uma verdadeira imersão na entidade que é a maior referência no assunto na América Latina, promovendo a conexão necessária para os desafios do futuro. “A programação do encontro deste ano, foi pensada com o intuito de gerar uma reflexão maior sobre o que é possível fazer para continuar a construir coletivamente um serviço pautado pela humanização e alta tecnologia. Por isso, tivemos a honra de receber, agradecer e homenagear empresas que já contribuem com o Hospital de Amor, sobretudo, por meio dos incentivos fiscais”, afirmou.
Para o presidente do HA, Henrique Prata, o “Encontro Anual de Prestação de Contas” é parte de algo muito importante para a instituição, que é a transparência! “Honestidade de fazer o que é certo, independentemente do quanto custe”, declarou. Todas as destinações impactam na melhoria da governança, no desenvolvimento de soluções tecnológicas inovadoras, no alcance de números altamente positivos em prevenção e tratamento do câncer, e tantos outros aspectos que dão dignidade e qualidade de vida ao paciente. Cada uma dessas ações foi exposta em detalhes no ‘Relatório Anual de Prestação de Contas 2021’.
Parceria internacional
Um dos grandes motivos de orgulho do Hospital de Amor, é sua parceria de longos anos com o hospital que é referência mundial em medicina pediátrica, o St. Jude Children’s Research Hospital. E para abrilhantar ainda mais o evento, a vice-presidente da Global Alliances ALSAC, Suheir Rasul, esteve presente, participou da cerimônia e declarou que o HA é considerado um fenômeno em pediatria.
“Nós, do St. Jude, acreditamos que nenhuma criança deveria morrer de câncer, não somente na América, mas no mundo. Isso é inaceitável pra nós! Por isso, precisamos trabalhar juntos, como uma família, compartilhando tudo o que sabemos, de modo que nos unamos (parceiros, colaboradores e voluntários) para fazer isso acontecer. Aqui, vocês têm um hospital de excelência no Brasil, com habilidade de atender pessoas que estão em lugares distantes. O trabalho que o Hospital de Amor realiza é fenomenal! É um trabalho incrível e eu estou tão impressionada e tão honrada! Este hospital é um centro de excelência pelo que vocês fazem, pelo poder que vocês têm, pelo trabalho que vocês estão fazendo. E nenhum outro hospital que eu visitei tem feito isso pelo país afora. Eu falo de todo o meu coração: nós aprendemos com vocês”, finalizou.
Após dois anos de espera, a maior festa do peão da América Latina, que terminou no último dia 28 de agosto, marcou também o início de uma campanha muito especial para o Hospital de Amor: a “Doe R$10”. Durante os dez dias de evento, os 900 mil visitantes que passaram por Barretos (SP) – cidade que acolheu, há 60 anos, a primeira unidade do HA – puderam provar que a capital do rodeio é também a capital do amor e da solidariedade!
O objetivo da “Doe R$10” é engajar todas as pessoas a realizarem uma doação de 10 reais, todos os meses, para ajudar a instituição a sanar seu déficit que, atualmente, gira em torno de R$ 40 milhões, e continuar com sua missão de salvar vidas. A ação já contou com o apoio de grandes artistas que se apresentaram na festa, como Wesley Safadão, César Menotti & Fabiano, Israel & Rodolffo, Marcos & Belutti, Gian & Giovani, João Bosco & Vinicius, Deive Leonardo, entre outros.
“Além de nos dar subsídio para custear o déficit que é gigantesco, a campanha ‘Doe 10’ vem com um propósito ainda maior: nos ajudar a trazer um tratamento sem efeitos colaterais para as crianças em tratamento de câncer. Recentemente, por meio da nossa parceria com o St. Jude, recebemos esse presente e missão, de trazer uma medicina mais inovadora para os pequenos, mas isso só será possível se nós conseguirmos pelo menos um milhão de doadores mensais de 10 reais”, explicou o presidente do Hospital de Amor, Henrique Prata.
Para se tornar um doador recorrente e contribuir com o Hospital de Amor, basta acessar: ha.com.vc/doe10. Mais informações podem ser obtidas na Captação de Recursos do HA, através do telefone e WhatsApp (17) 3321-6607.
Por ano, em média, 300 crianças são diagnosticadas com câncer apenas no Hospital de Amor Infantojuvenil, em Barretos (SP) – centro de referência no tratamento oncológico na América Latina. Foi pensando neste atual cenário que o diretor médico da unidade do HA, Dr. Luiz Fernando Lopes, idealizou um projeto junto ao St. Jude Children´s Research Hospital: o programa ‘Aliança Amarte’.
Para apresentar os resultados desta união científica, que há dois anos busca as melhores estratégias para diagnóstico precoce e tratamento para pacientes infantojuvenis com câncer do mundo todo, aconteceu neste 2 de setembro, em Barretos (SP), o “II Encontro Aliança Amarte”, com os representantes dos 25 centros participantes (até então, eram apenas 13 centros envolvidos). Dentre eles, estiveram presentes o chefe do departamento Global de pediatria do St. Jude Children’s Research Hospital – hospital referência mundial no tratamento de câncer infantojuvenil – Dr. Carlos Rodriguez Galindo, além de representantes do Hospital Pequeno Príncipe de Curitiba (PR), Hospital da Criança de Brasília José Alencar (DF), Hospital das Clínicas Porto Alegre (RS), GRAACC São Paulo (SP), entre outros centros oncológicos e de pesquisa importantes do país.
De acordo com o diretor médico do HA, o termo ‘Amarte’ significa: Apoio Maior, Aumentando Recursos e Treinamento Especializado. “A iniciativa representa a tentativa de aumentar a sobrevida de todas as crianças dos centros que estão envolvidos na Aliança, padronizando os protocolos de tratamento e diagnóstico de todas as entidades. Trata-se de um trabalho colaborativo entre vários segmentos, com profissionais da área jurídica, serviço social e todas as outras de saúde, que fazem reuniões mensalmente para desenvolver as melhorias”, afirmou Dr. Luiz Fernando Lopes.
Para o presidente do Hospital de Amor, Henrique Prata, a parceria de longa data com o St. Jude é, assim como tantas outras, feita pela providência. “Nós compartilhamos os mesmos ideias e missão, e é por isso que nos orgulhamos de, hoje, dar um novo passo nessa história que trará os melhores tratamentos não apenas para os nossos pacientes, mas para pacientes de outros centros de referência de toda América Latina”, declarou.
Aliança Amarte
Dentre os pilares da ‘Aliança Amarte’, estão:
• Equalizar diagnósticos: disseminando, de forma colaborativa, as melhores práticas com base nas evidências científicas, para aprimorar a atenção em saúde de crianças e adolescentes com câncer mediante padronização de critérios diagnósticos; compartilhando tecnologias, processos, serviços e produtos que possam contribuir para a equalização do diagnóstico.
• Padronizar tratamento: ao desenvolver ações que levem inovação do modelo de gestão assistencial, visando a construção de diretrizes e protocolos clínicos baseados na melhor evidência científica disponível, aprimorando a qualidade da assistência e a segurança do paciente; além de desenvolver ações de formação, aprimoramento e capacitação de pessoal especializado na atenção pediátrica oncológica.
• Estudos epidemiológicos e de sobrevida: mantendo um banco de dados que permita o rastreamento do paciente com indicadores demográficos, de diagnóstico, estadiamento, tratamento e acompanhamento, entre outros, que possam mensurar a qualidade da assistência.
• Desenvolvimento científico e inovação: incentivando e/ou promovendo o desenvolvimento de pesquisa, visando a geração de novos conhecimentos e a transição para a assistência.
Lopes explicou, que quando sugeriu a criação do projeto ‘Aliança Amarte’, ele conversou diretamente com a diretoria do St. Jude, por meio do programa global deles, que tem o objetivo de chegar a todas as crianças de várias regiões do mundo, como a Ásia, Eurásia, África e América do Sul. “O alvo deste programa é ter todos os centros do Brasil dentro da aliança, a fim de contribuir com o trabalho que já desenvolve protocolos para cuidar de crianças que tratam de tumor cerebral, molecular e meduloblastoma. Além disso, os profissionais de cuidados paliativos da aliança criaram um grupo de orientação destinado aos pais desses pacientes, em um trabalho em conjunto. A expectativa, é de que todas as crianças e adolescentes que enfrentam câncer sejam tratados da mesma maneira no mundo inteiro, começando pelos pacientes que já fazem parte dos centros participantes do projeto”, contou o diretor médico.
A estimativa é de que mais de 2 mil pacientes infantojuvenis possam receber a oportunidade de chegar a um destes centros precocemente, oferecendo exames mais sofisticados, criando registros de dados e aumentando as chances de cura.
Aliança Global
Em setembro de 2021, o Hospital de Amor Infantojuvenil inaugurou um espaço exclusivo para os profissionais que atuam no centro de treinamento, ensino e pesquisa, em parceira com o Hospital St. Jude. O programa ‘Aliança Global’ é composto por sete regionais (México, América Sul, América Central, Eurásia, Oriente Médio, China e África) em prol da mesma causa: salvar vidas.
O espaço possui vários anfiteatros de diferentes tamanhos, salas para estudo, salas para reuniões (com a possibilidade de que todos visualizem as imagens obtidas nos microscópios) e salas de treinamentos – com microscopia anexada e bonecos simulando bebês e crianças em diferentes idades. O novo departamento também conta com uma enfermaria simulada para que enfermeiros, técnicos, fisioterapeutas e outros profissionais possam ser treinados com situações que possivelmente acontecerão na prática.
Cerimônia
Após o “II Encontro Aliança Amarte” (St. Jude Global), as entidades se reuniram para a assinatura do “Acordo de Cooperação entre instituições médicas de saúde para tratamento do câncer infantojuvenil”. Durante a cerimônia, o chefe do departamento Global de pediatria do St. Jude Children’s Research Hospital, Dr. Carlos Rodriguez Galindo, declarou que toda a equipe do centro americano sente-se realizada e gratificada com o sucesso dessa importante parceria!
Para abrilhantar o evento, a cantora lírica, apresentadora, ex-paciente oncológica e grande parceira do HA, Giovanna Maira, contou sua história e cantou músicas clássicas de sucesso, ao lado do coral “Acordes Vocais” – do Instituto Sociocultural do Hospital de Amor – emocionando todos os participantes.
Confira o nome das instituições envolvidas:
Bahia
Hospital Santa Casa de Misericórdia de Itabuna – Hospital Manoel Novaes
Hospital Martagão Gesteira
Hospital Santa Isabel
Ceará
Hospital Infantil Albert Sabin
Distrito Federal
Hospital da Criança de Brasília José Alencar
Minas Gerais
Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Geras
Hospital Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte
Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia
Pernambuco
Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira – IMIP
Hospital Universitário Oswaldo Cruz
Paraná
União Oeste Paranaense de Estudos e Combate ao Câncer – UOPECCAN
Hospital Erastinho
Hospital Pequeno Príncipe
Rio Grande do Norte
Liga Norteriograndense contra o câncer
Rondônia
Hospital de Amor Amazonia
Rio Grande do Sul
Hospital São Vicente de Paulo – Passo Fundo
Hospital das Clínicas Porto Alegre
Santa Catarina
Hospital Joana de Gusmão
Hospital Regional do Oeste – Chapecó
São Paulo
Hospital de Amor Infantojuvenil
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu
Hospital Amaral Carvalho
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
GACC – Grupo de assistência à Criança com Câncer
GRAACC