Assim como acontece em outros meses do ano, dezembro também possui uma campanha superimportante: o ‘Dezembro Laranja’, que tem o objetivo de promover a conscientização sobre o câncer de pele, enfatizando a importância da prevenção e do diagnóstico precoce.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o câncer de pele corresponde a 33% dos casos de cânceres no Brasil. Além disso, dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) indicam que, a cada ano, são registrados 185 mil novos casos da doença. Com números tão alarmantes, é preciso estar atento aos sinais e sintomas, pois o diagnóstico precoce salva vidas!
As dermatologistas do Hospital de Amor, Dra. Cristiane Cárcano e Dra. Vanessa Tanaka, esclareceram as principais dúvidas sobre o tema. Confira!
– O que é e o que representa a campanha ‘Dezembro Laranja’?
R.: A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) promove uma campanha nacional, anualmente, voltada ao combate do câncer da pele, denominada: ‘Dezembro Laranja’.
– Qual é o objetivo desta ação?
R.: O objetivo do ‘Dezembro Laranja’ é promover a conscientização da população sobre o câncer de pele, enfatizando a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. “Não espere até sentir na pele” – este é o tema da campanha de 2022.
– Em relação aos números, quantos casos de câncer de pele são detectados por ano? Qual é a incidência?
R.: De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), 30% de todos os tumores malignos diagnosticados no Brasil correspondem ao câncer da pele. É o tipo de câncer mais incidente no Brasil, com cerca de 190 mil novos casos ao ano.
– Quais são os sintomas do câncer de pele?
R.: Os sinais e sintomas deste tipo de tumor são muito variáveis. Os cânceres de pele mais comuns são o carcinoma basocelular, o carcinoma espinocelular e o melanoma. Mas, de uma maneira geral, alguns sinais de alerta para o câncer de pele são: a mudança na aparência de manchas de nascença; o crescimento rápido de alguma pinta ou de uma lesão de pele nova; e a mudança na coloração ou na textura de um sinal ou de uma pinta. O câncer de pele também pode se manifestar como feridas que sagram e que não cicatrizam.
– Como evitar o câncer de pele?
R.: Evitar a exposição excessiva ao sol e proteger a pele dos efeitos da radiação ultravioleta são as melhores estratégias para prevenir o câncer de pele. Os grupos de maior risco para desenvolver a doença são as pessoas de pele clara, com sardas, cabelos claros ou ruivos, olhos claros, que trabalham expostas ao sol e aquelas com história familiar de câncer de pele. Pessoas com histórico de queimaduras solares e aquelas que possuem muitas pintas também devem ter atenção e cuidados redobrados. As principais medidas de proteção são: usar chapéus, camisetas, óculos escuros; cobrir as áreas expostas ao sol com roupas apropriadas; evitar a exposição solar entre 10 e 16 horas; usar filtros solares diariamente e não somente em horários de lazer ou diversão. Utilizar um produto que proteja contra radiação UVA e UVB e tenha um fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo. Reaplicar o protetor solar a cada 2 horas ou menos nas atividades de lazer ao ar livre. Observar regularmente a própria pele à procura de pintas ou sinais suspeitos; manter bebês e crianças protegidos do sol (filtros solares podem ser usados a partir dos seis meses); e consultar um dermatologista uma vez ao ano, no mínimo, para um exame completo.
O Hospital de Amor Barretos, a Santa Casa de Misericórdia de Barretos, a Faculdade de Ciências da Saúde Dr. Paulo Prata (FACISB) e o AME Barretos apoiam o “Dezembro Laranja”. Em caso de outras dúvidas, entre em contato com o médico de sua confiança e se cuide! Confira também a nossa playlist especial sobre o tema em nosso canal no Youtube, acesse: ha.com.vc/dezembrolaranja.
Com a chegada do verão, milhares de pessoas buscam alternativas para se divertirem nas praias, piscinas, parques e outros locais que ficam mais agradáveis quando o dia está bem ensolarado. Isso não é problema, desde que exista prevenção e muito cuidado com a pele, que também deve receber uma atenção especial durante as demais estações.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de pele é o tipo mais frequente da doença no mundo e, no Brasil, onde a instituto estima 85.170 casos novos de câncer de pele não melanoma entre homens; e 80.410 nas mulheres para cada ano do biênio 2018-2019. Ou seja, estes números correspondem a um risco estimado de 82,53 casos novos a cada 100 mil homens e 75,84 para cada 100 mil mulheres.
Diante disso, desde 2012, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) promove uma campanha nacional voltada ao combate do câncer da pele denominada de “Dezembro Laranja”. De acordo com a médica dermatologista do Hospital de Amor, Dra. Cristiane Botelho Cárcano, “O objetivo desta campanha é incentivar o diagnóstico precoce do câncer de pele e orientar a população quanto as medidas necessárias para evitar este perfil de câncer, enfatizando a importância das medidas de prevenção ao câncer de pele”, esclarece a especialista.
Segundo Cristiane, apenas no Brasil, são cerca de 180 mil novos casos ao ano. E no Hospital de Amor, por ano, cerca de 3.000 pacientes são diagnosticados com câncer de pele. “Além disso, muitos pacientes apresentam vários cânceres de pele e a maioria vai necessitar de seguimento regular com equipe especializada para prevenção de novos tumores, e tratamento precoce dos que surgirem ao longo do tempo”, relata a médica.
A especialista explica que há diversas formas de câncer de pele; os mais comuns são: o carcinoma basocelular, o carcinoma espinocelular e o melanoma. Este último é mais raro, porém costuma ter um pior prognóstico, pois é um tipo de câncer que pode ser mais agressivo se não for detectado em estágio inicial. Entretanto, as chances de cura do melanoma são de mais de 90%, quando o diagnóstico é feito em uma fase precoce, antes do surgimento de metástases. Já os cânceres de pele não melanoma, os carcinomas basocelulares e os carcinomas espinocelulares, possuem letalidade baixa, porém, são muito frequentes. Apesar da mortalidade ser baixa, são tumores que podem gerar impacto psicossocial importante e influenciar de forma negativa na qualidade de vida dos pacientes, devido à presença de cicatrizes produzidas em virtude do tratamento.
A dermatologista também esclarece que o câncer de pele é o tipo de câncer mais frequente no Brasil, por se tratar de um país tropical, com índices de radiação ultravioleta moderado a elevado em várias regiões, o que ocorre praticamente quase o ano todo. “Os gastos com o tratamento do câncer de pele são muito elevados e isto representa um grande problema de saúde pública. Infelizmente, temos observado um aumento do número de casos de câncer de pele a cada ano. Precisamos de políticas de saúde pública voltadas para a prevenção do câncer de pele, focada na educação da população, incluindo crianças e adolescentes, em relação aos hábitos seguros de exposição ao sol”, enfatiza Cristiane, que demonstra uma preocupação com a ausência de ações para evitar este câncer.
Sinais e sintomas
Segundo Cristiane, os sinais e sintomas dos tumores cutâneos são muito variáveis, pois existem diversas tipos de cânceres relacionados à pele. Porém, de uma maneira geral, alguns sinais de alerta para o câncer de pele são: a mudança na aparência de manchas de nascença, o crescimento rápido de alguma pinta ou de uma lesão de pele nova, a mudança na coloração ou na textura de um sinal ou de uma pinta. Além de feridas que sangram e que não cicatrizam também podem ocorrer no câncer de pele. A especialista também esclarece que a radiação ultravioleta presente na luz do sol é a principal causa do câncer de pele. Portanto, evitar a exposição excessiva ao sol e proteger a pele dos efeitos da radiação ultravioleta são as melhores estratégias para prevenir essa doença. De acordo com a médica, os grupos de maior risco para desenvolver o câncer de pele são as pessoas de pele clara, com sardas, cabelos claros, ruivos, com olhos claros, as pessoas que trabalham expostas ao sol e aqueles com história familiar de câncer de pele.
Cristiane diz que indivíduos com histórico de queimaduras solares e aquelas que possuem muitas pintas também devem ter atenção e cuidados redobrados. Ela também enfatiza sobre as principais medidas de proteção: usar chapéus, camisetas, óculos escuros, cobrir as áreas expostas ao sol com roupas apropriadas; evitar a exposição solar entre 10 e 16 horas; usar filtros solares diariamente, e não somente em horários de lazer ou de diversão.
A profissional esclarece sobre a necessidade de utilizar um protetor solar para proteger contra radiação UVA e UVB, e que tenha um fator de proteção solar (FPS) maior ou igual a 30. “Reaplicar o protetor solar a cada 2 horas ou menos, nas atividades de lazer ao ar livre. Sempre aplique quantidades generosas do filtro solar. Observar regularmente a própria pele à procura de pintas ou sinais suspeitos; manter bebês e crianças protegidos do sol. Os filtros solares podem ser usados a partir dos seis meses de idade. Sempre procure um médico se você observar qualquer sinal estranho em sua pele (uma ferida que não cicatriza, uma pinta que cresceu, mudou de cor ou de textura, uma ferida que está aumentando de tamanho ou que sangra com muita facilidade)”, diz Cristiane.
Diagnóstico e tratamento
A doutora explica que o exame completo da pele realizado por um médico experiente no diagnóstico do câncer de pele, possibilita a suspeita da doença. Diante disso, o profissional pode fazer este exame usando técnicas de diagnóstico baseadas na avaliação clínica das lesões cutâneas, podendo associar alguns dispositivos para auxiliar neste diagnóstico, como lupas dermatológicas e o dermatoscópio (um aparelho que avalia as estruturas e cores presentes nas camadas da pele de uma determinada lesão). Uma vez que o médico suspeite que câncer de pele, uma biópsia de uma parte da lesão ou da lesão inteira deve ser feita para confirmar o diagnóstico. “Há diversas opções de métodos para o tratamento do câncer de pele. A modalidade escolhida vai variar em virtude de inúmeros fatores, como o perfil de câncer, a extensão da doença, a localização do tumor e as condições clínicas do paciente. Algumas opções de tratamento são a cirurgia, a radioterapia, a quimioterapia, a imunoterapia, o uso de medicações orais e em forma de cremes. Se diagnosticado e tratado precocemente, o câncer de pele é curável e tem baixa letalidade”, afirma a dermatologista.
Quando questionada sobre uma possível reincidência da doença e o risco à vida, a médica explica que, se o câncer de pele for adequadamente tratado, é raro haver recidiva. “O mais comum é o surgimento de novos cânceres de pele. Uma pessoa que teve um câncer de pele tem uma chance mais elevada de ter outro câncer de pele. E, embora a maioria dos cânceres de pele são curados se diagnosticados e tratados precocemente. Porém, alguns cânceres de pele possuem um comportamento mais agressivo e podem gerar metástases (comprometimento de outros órgãos pelo tumor, além da pele), podendo causar a morte”, finaliza Cristiane.
A pandemia e a necessidade de manter o cuidado
Devido à pandemia da COVID-19, várias consultas foram adiadas e os cuidados com a saúde foram afetados no mundo inteiro. Cristiane explica que “com a pandemia, tivemos que adaptar nosso modelo de assistência médica. Passamos por várias fases. Nos momentos mais críticos, optamos por realizar uma triagem para priorizar os casos que não podiam aguardar, seguindo todas as normas de segurança preconizadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e pela direção do Hospital de Amor. Com o relaxamento das regras de isolamento social, começamos a atender normalmente, mantendo as normas de segurança”.
A médica também declara que houve uma necessidade dos profissionais se capacitarem para melhor atender os pacientes, sempre com muita segurança. “Houve um estímulo ao uso da telemedicina, ou seja, poder fornecer atendimento médico, orientações aos pacientes ou até mesmo monitorar o estado de saúde deles de forma remota. Isso é possível devido ao uso da internet e de plataformas seguras na captação de dados, imagens e vídeos. Criar formas de fornecer assistência médica com qualidade e segurança é o maior desafio atual. Certamente, a telemedicina será uma modalidade de atendimento médico que ganhará cada vez mais destaque daqui para frente. Em relação ao câncer de pele, nós desenvolvemos programas de rastreamento usando a ‘Teledermatologia’. O lado bom da pandemia é que frente às dificuldades, sempre podemos aprender algo novo. Inovação e tecnologia juntas para enfrentar as dificuldades em prol da saúde dos nossos pacientes”, conclui a profissional.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), 30% de todos os tumores malignos diagnosticados no Brasil correspondem ao câncer de pele, que é o mais comum no país, com cerca de 176 mil novos casos por ano. Existem 2 tipos de câncer de pele: o câncer de pele não melanoma e o melanoma. Este segundo é o tipo menos frequente e apresenta um prognóstico menos favorável e um alto índice de mortalidade, por ser um câncer de pele mais agressivo. No entanto, quando há detecção precoce da doença, as chances de cura deste câncer são de mais de 90%.
Com o objetivo de promover o diagnóstico precoce do câncer de pele e orientar a população quanto as medidas necessárias para evitar este tipo de câncer, o HA promoveu uma ação especial, no dia 7 de dezembro, com o apoio de uma unidade móvel, na praça Francisco Barreto, em Barretos (SP). Médicas especialistas em dermatologia e uma equipe formada por enfermeiros e técnicos estavam à disposição para avaliar as pessoas com lesões de pele suspeitas para câncer de pele.
De acordo com a dermatologista do HA, Dra. Cristiane Cárcano, os sinais e sintomas do câncer de pele são muito variáveis. Porém, de um modo geral, alguns sinais de alerta para o câncer de pele são: a mudança na aparência de manchas de nascença, o crescimento rápido de alguma pinta ou de uma lesão de pele nova, a mudança na coloração ou na textura de um sinal ou de uma pinta. Outro cuidado importante também é atentar-se ao surgimento de feridas que sangram e que não cicatrizam.
Cuidados necessários e tratamento
A especialista afirma que evitar a exposição excessiva ao sol e proteger a pele dos efeitos da radiação ultravioleta são as melhores estratégias para prevenir o câncer de pele. Segundo Cristiane, os grupos de maior risco para desenvolver o câncer de pele são as pessoas de pele clara, com sardas, cabelos claros ou ruivos e olhos claros, as pessoas que trabalham expostas ao sol e aqueles com história familiar de câncer de pele. “Pessoas com histórico de queimaduras solares e aquelas que possuem muitas pintas também devem redobrar a atenção e os cuidados. Fique atento, pois as principais medidas de proteção são: usar chapéus, camisetas, óculos escuros; cobrir as áreas expostas ao sol com roupas apropriadas; evitar a exposição solar entre 10 e 16 horas; usar filtros solares diariamente, e não somente em horários de lazer ou de diversão. É importante utilizar um produto que proteja contra radiação UVA e UVB e tenha um fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo. Além de reaplicar o protetor solar a cada 2 horas ou menos, nas atividades de lazer realizadas ao ar livre. É importante observar regularmente a própria pele, ou seja, ficar atento ao surgimento de pintas ou sinais suspeitos; e sempre manter bebês e crianças protegidos do sol. Os filtros solares podem ser usados a partir dos seis meses, e sempre consultar um dermatologista uma vez ao ano, no mínimo, para um exame completo”, afirma a especialista.
A profissional esclarece ainda que o tratamento de câncer de pele varia conforme o tipo, o tamanho, a agressividade e a localização do tumor, bem como, a idade e o estado geral de saúde do paciente. Segundo a especialista, algumas opções de tratamento são a cirurgia, a radioterapia, a quimioterapia, a imunoterapia, o uso de medicações orais e em forma de cremes.
Parceria e Ação
A viabilização deste importante projeto só foi possível graças a uma parceria firmada com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), que possibilitou que Hospital de Amor pudesse atuar com um posto de atendimento à população. Dra. Cristiane explica que a SBD fornece material de apoio para divulgar a campanha. Além disso, o HA também contou com o apoio das empresas Johnson & Johnson, L´Oréal Divisão Cosmética Ativa, Mantecorp e Galderma, que foram as patrocinadoras da campanha do câncer da pele de 2019 – ‘Dezembro Laranja’.
Durante todo o dia da ação, foram entregues amostras de protetor solar disponibilizadas pelas empresas parceiras. A equipe do Instituto de Prevenção do HA considera a ação um sucesso, uma vez que, após a realização da análise na pele de diversas pessoas, ao todo, 21 casos foram encaminhados para a realização de exames de biópsia.
Assim como acontece em outros meses do ano, dezembro também possui uma campanha superimportante: o ‘Dezembro Laranja’, que tem o objetivo de promover a conscientização sobre o câncer de pele, enfatizando a importância da prevenção e do diagnóstico precoce.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o câncer de pele corresponde a 33% dos casos de cânceres no Brasil. Além disso, dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) indicam que, a cada ano, são registrados 185 mil novos casos da doença. Com números tão alarmantes, é preciso estar atento aos sinais e sintomas, pois o diagnóstico precoce salva vidas!
As dermatologistas do Hospital de Amor, Dra. Cristiane Cárcano e Dra. Vanessa Tanaka, esclareceram as principais dúvidas sobre o tema. Confira!
– O que é e o que representa a campanha ‘Dezembro Laranja’?
R.: A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) promove uma campanha nacional, anualmente, voltada ao combate do câncer da pele, denominada: ‘Dezembro Laranja’.
– Qual é o objetivo desta ação?
R.: O objetivo do ‘Dezembro Laranja’ é promover a conscientização da população sobre o câncer de pele, enfatizando a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. “Não espere até sentir na pele” – este é o tema da campanha de 2022.
– Em relação aos números, quantos casos de câncer de pele são detectados por ano? Qual é a incidência?
R.: De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), 30% de todos os tumores malignos diagnosticados no Brasil correspondem ao câncer da pele. É o tipo de câncer mais incidente no Brasil, com cerca de 190 mil novos casos ao ano.
– Quais são os sintomas do câncer de pele?
R.: Os sinais e sintomas deste tipo de tumor são muito variáveis. Os cânceres de pele mais comuns são o carcinoma basocelular, o carcinoma espinocelular e o melanoma. Mas, de uma maneira geral, alguns sinais de alerta para o câncer de pele são: a mudança na aparência de manchas de nascença; o crescimento rápido de alguma pinta ou de uma lesão de pele nova; e a mudança na coloração ou na textura de um sinal ou de uma pinta. O câncer de pele também pode se manifestar como feridas que sagram e que não cicatrizam.
– Como evitar o câncer de pele?
R.: Evitar a exposição excessiva ao sol e proteger a pele dos efeitos da radiação ultravioleta são as melhores estratégias para prevenir o câncer de pele. Os grupos de maior risco para desenvolver a doença são as pessoas de pele clara, com sardas, cabelos claros ou ruivos, olhos claros, que trabalham expostas ao sol e aquelas com história familiar de câncer de pele. Pessoas com histórico de queimaduras solares e aquelas que possuem muitas pintas também devem ter atenção e cuidados redobrados. As principais medidas de proteção são: usar chapéus, camisetas, óculos escuros; cobrir as áreas expostas ao sol com roupas apropriadas; evitar a exposição solar entre 10 e 16 horas; usar filtros solares diariamente e não somente em horários de lazer ou diversão. Utilizar um produto que proteja contra radiação UVA e UVB e tenha um fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo. Reaplicar o protetor solar a cada 2 horas ou menos nas atividades de lazer ao ar livre. Observar regularmente a própria pele à procura de pintas ou sinais suspeitos; manter bebês e crianças protegidos do sol (filtros solares podem ser usados a partir dos seis meses); e consultar um dermatologista uma vez ao ano, no mínimo, para um exame completo.
O Hospital de Amor Barretos, a Santa Casa de Misericórdia de Barretos, a Faculdade de Ciências da Saúde Dr. Paulo Prata (FACISB) e o AME Barretos apoiam o “Dezembro Laranja”. Em caso de outras dúvidas, entre em contato com o médico de sua confiança e se cuide! Confira também a nossa playlist especial sobre o tema em nosso canal no Youtube, acesse: ha.com.vc/dezembrolaranja.
Com a chegada do verão, milhares de pessoas buscam alternativas para se divertirem nas praias, piscinas, parques e outros locais que ficam mais agradáveis quando o dia está bem ensolarado. Isso não é problema, desde que exista prevenção e muito cuidado com a pele, que também deve receber uma atenção especial durante as demais estações.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de pele é o tipo mais frequente da doença no mundo e, no Brasil, onde a instituto estima 85.170 casos novos de câncer de pele não melanoma entre homens; e 80.410 nas mulheres para cada ano do biênio 2018-2019. Ou seja, estes números correspondem a um risco estimado de 82,53 casos novos a cada 100 mil homens e 75,84 para cada 100 mil mulheres.
Diante disso, desde 2012, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) promove uma campanha nacional voltada ao combate do câncer da pele denominada de “Dezembro Laranja”. De acordo com a médica dermatologista do Hospital de Amor, Dra. Cristiane Botelho Cárcano, “O objetivo desta campanha é incentivar o diagnóstico precoce do câncer de pele e orientar a população quanto as medidas necessárias para evitar este perfil de câncer, enfatizando a importância das medidas de prevenção ao câncer de pele”, esclarece a especialista.
Segundo Cristiane, apenas no Brasil, são cerca de 180 mil novos casos ao ano. E no Hospital de Amor, por ano, cerca de 3.000 pacientes são diagnosticados com câncer de pele. “Além disso, muitos pacientes apresentam vários cânceres de pele e a maioria vai necessitar de seguimento regular com equipe especializada para prevenção de novos tumores, e tratamento precoce dos que surgirem ao longo do tempo”, relata a médica.
A especialista explica que há diversas formas de câncer de pele; os mais comuns são: o carcinoma basocelular, o carcinoma espinocelular e o melanoma. Este último é mais raro, porém costuma ter um pior prognóstico, pois é um tipo de câncer que pode ser mais agressivo se não for detectado em estágio inicial. Entretanto, as chances de cura do melanoma são de mais de 90%, quando o diagnóstico é feito em uma fase precoce, antes do surgimento de metástases. Já os cânceres de pele não melanoma, os carcinomas basocelulares e os carcinomas espinocelulares, possuem letalidade baixa, porém, são muito frequentes. Apesar da mortalidade ser baixa, são tumores que podem gerar impacto psicossocial importante e influenciar de forma negativa na qualidade de vida dos pacientes, devido à presença de cicatrizes produzidas em virtude do tratamento.
A dermatologista também esclarece que o câncer de pele é o tipo de câncer mais frequente no Brasil, por se tratar de um país tropical, com índices de radiação ultravioleta moderado a elevado em várias regiões, o que ocorre praticamente quase o ano todo. “Os gastos com o tratamento do câncer de pele são muito elevados e isto representa um grande problema de saúde pública. Infelizmente, temos observado um aumento do número de casos de câncer de pele a cada ano. Precisamos de políticas de saúde pública voltadas para a prevenção do câncer de pele, focada na educação da população, incluindo crianças e adolescentes, em relação aos hábitos seguros de exposição ao sol”, enfatiza Cristiane, que demonstra uma preocupação com a ausência de ações para evitar este câncer.
Sinais e sintomas
Segundo Cristiane, os sinais e sintomas dos tumores cutâneos são muito variáveis, pois existem diversas tipos de cânceres relacionados à pele. Porém, de uma maneira geral, alguns sinais de alerta para o câncer de pele são: a mudança na aparência de manchas de nascença, o crescimento rápido de alguma pinta ou de uma lesão de pele nova, a mudança na coloração ou na textura de um sinal ou de uma pinta. Além de feridas que sangram e que não cicatrizam também podem ocorrer no câncer de pele. A especialista também esclarece que a radiação ultravioleta presente na luz do sol é a principal causa do câncer de pele. Portanto, evitar a exposição excessiva ao sol e proteger a pele dos efeitos da radiação ultravioleta são as melhores estratégias para prevenir essa doença. De acordo com a médica, os grupos de maior risco para desenvolver o câncer de pele são as pessoas de pele clara, com sardas, cabelos claros, ruivos, com olhos claros, as pessoas que trabalham expostas ao sol e aqueles com história familiar de câncer de pele.
Cristiane diz que indivíduos com histórico de queimaduras solares e aquelas que possuem muitas pintas também devem ter atenção e cuidados redobrados. Ela também enfatiza sobre as principais medidas de proteção: usar chapéus, camisetas, óculos escuros, cobrir as áreas expostas ao sol com roupas apropriadas; evitar a exposição solar entre 10 e 16 horas; usar filtros solares diariamente, e não somente em horários de lazer ou de diversão.
A profissional esclarece sobre a necessidade de utilizar um protetor solar para proteger contra radiação UVA e UVB, e que tenha um fator de proteção solar (FPS) maior ou igual a 30. “Reaplicar o protetor solar a cada 2 horas ou menos, nas atividades de lazer ao ar livre. Sempre aplique quantidades generosas do filtro solar. Observar regularmente a própria pele à procura de pintas ou sinais suspeitos; manter bebês e crianças protegidos do sol. Os filtros solares podem ser usados a partir dos seis meses de idade. Sempre procure um médico se você observar qualquer sinal estranho em sua pele (uma ferida que não cicatriza, uma pinta que cresceu, mudou de cor ou de textura, uma ferida que está aumentando de tamanho ou que sangra com muita facilidade)”, diz Cristiane.
Diagnóstico e tratamento
A doutora explica que o exame completo da pele realizado por um médico experiente no diagnóstico do câncer de pele, possibilita a suspeita da doença. Diante disso, o profissional pode fazer este exame usando técnicas de diagnóstico baseadas na avaliação clínica das lesões cutâneas, podendo associar alguns dispositivos para auxiliar neste diagnóstico, como lupas dermatológicas e o dermatoscópio (um aparelho que avalia as estruturas e cores presentes nas camadas da pele de uma determinada lesão). Uma vez que o médico suspeite que câncer de pele, uma biópsia de uma parte da lesão ou da lesão inteira deve ser feita para confirmar o diagnóstico. “Há diversas opções de métodos para o tratamento do câncer de pele. A modalidade escolhida vai variar em virtude de inúmeros fatores, como o perfil de câncer, a extensão da doença, a localização do tumor e as condições clínicas do paciente. Algumas opções de tratamento são a cirurgia, a radioterapia, a quimioterapia, a imunoterapia, o uso de medicações orais e em forma de cremes. Se diagnosticado e tratado precocemente, o câncer de pele é curável e tem baixa letalidade”, afirma a dermatologista.
Quando questionada sobre uma possível reincidência da doença e o risco à vida, a médica explica que, se o câncer de pele for adequadamente tratado, é raro haver recidiva. “O mais comum é o surgimento de novos cânceres de pele. Uma pessoa que teve um câncer de pele tem uma chance mais elevada de ter outro câncer de pele. E, embora a maioria dos cânceres de pele são curados se diagnosticados e tratados precocemente. Porém, alguns cânceres de pele possuem um comportamento mais agressivo e podem gerar metástases (comprometimento de outros órgãos pelo tumor, além da pele), podendo causar a morte”, finaliza Cristiane.
A pandemia e a necessidade de manter o cuidado
Devido à pandemia da COVID-19, várias consultas foram adiadas e os cuidados com a saúde foram afetados no mundo inteiro. Cristiane explica que “com a pandemia, tivemos que adaptar nosso modelo de assistência médica. Passamos por várias fases. Nos momentos mais críticos, optamos por realizar uma triagem para priorizar os casos que não podiam aguardar, seguindo todas as normas de segurança preconizadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e pela direção do Hospital de Amor. Com o relaxamento das regras de isolamento social, começamos a atender normalmente, mantendo as normas de segurança”.
A médica também declara que houve uma necessidade dos profissionais se capacitarem para melhor atender os pacientes, sempre com muita segurança. “Houve um estímulo ao uso da telemedicina, ou seja, poder fornecer atendimento médico, orientações aos pacientes ou até mesmo monitorar o estado de saúde deles de forma remota. Isso é possível devido ao uso da internet e de plataformas seguras na captação de dados, imagens e vídeos. Criar formas de fornecer assistência médica com qualidade e segurança é o maior desafio atual. Certamente, a telemedicina será uma modalidade de atendimento médico que ganhará cada vez mais destaque daqui para frente. Em relação ao câncer de pele, nós desenvolvemos programas de rastreamento usando a ‘Teledermatologia’. O lado bom da pandemia é que frente às dificuldades, sempre podemos aprender algo novo. Inovação e tecnologia juntas para enfrentar as dificuldades em prol da saúde dos nossos pacientes”, conclui a profissional.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), 30% de todos os tumores malignos diagnosticados no Brasil correspondem ao câncer de pele, que é o mais comum no país, com cerca de 176 mil novos casos por ano. Existem 2 tipos de câncer de pele: o câncer de pele não melanoma e o melanoma. Este segundo é o tipo menos frequente e apresenta um prognóstico menos favorável e um alto índice de mortalidade, por ser um câncer de pele mais agressivo. No entanto, quando há detecção precoce da doença, as chances de cura deste câncer são de mais de 90%.
Com o objetivo de promover o diagnóstico precoce do câncer de pele e orientar a população quanto as medidas necessárias para evitar este tipo de câncer, o HA promoveu uma ação especial, no dia 7 de dezembro, com o apoio de uma unidade móvel, na praça Francisco Barreto, em Barretos (SP). Médicas especialistas em dermatologia e uma equipe formada por enfermeiros e técnicos estavam à disposição para avaliar as pessoas com lesões de pele suspeitas para câncer de pele.
De acordo com a dermatologista do HA, Dra. Cristiane Cárcano, os sinais e sintomas do câncer de pele são muito variáveis. Porém, de um modo geral, alguns sinais de alerta para o câncer de pele são: a mudança na aparência de manchas de nascença, o crescimento rápido de alguma pinta ou de uma lesão de pele nova, a mudança na coloração ou na textura de um sinal ou de uma pinta. Outro cuidado importante também é atentar-se ao surgimento de feridas que sangram e que não cicatrizam.
Cuidados necessários e tratamento
A especialista afirma que evitar a exposição excessiva ao sol e proteger a pele dos efeitos da radiação ultravioleta são as melhores estratégias para prevenir o câncer de pele. Segundo Cristiane, os grupos de maior risco para desenvolver o câncer de pele são as pessoas de pele clara, com sardas, cabelos claros ou ruivos e olhos claros, as pessoas que trabalham expostas ao sol e aqueles com história familiar de câncer de pele. “Pessoas com histórico de queimaduras solares e aquelas que possuem muitas pintas também devem redobrar a atenção e os cuidados. Fique atento, pois as principais medidas de proteção são: usar chapéus, camisetas, óculos escuros; cobrir as áreas expostas ao sol com roupas apropriadas; evitar a exposição solar entre 10 e 16 horas; usar filtros solares diariamente, e não somente em horários de lazer ou de diversão. É importante utilizar um produto que proteja contra radiação UVA e UVB e tenha um fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo. Além de reaplicar o protetor solar a cada 2 horas ou menos, nas atividades de lazer realizadas ao ar livre. É importante observar regularmente a própria pele, ou seja, ficar atento ao surgimento de pintas ou sinais suspeitos; e sempre manter bebês e crianças protegidos do sol. Os filtros solares podem ser usados a partir dos seis meses, e sempre consultar um dermatologista uma vez ao ano, no mínimo, para um exame completo”, afirma a especialista.
A profissional esclarece ainda que o tratamento de câncer de pele varia conforme o tipo, o tamanho, a agressividade e a localização do tumor, bem como, a idade e o estado geral de saúde do paciente. Segundo a especialista, algumas opções de tratamento são a cirurgia, a radioterapia, a quimioterapia, a imunoterapia, o uso de medicações orais e em forma de cremes.
Parceria e Ação
A viabilização deste importante projeto só foi possível graças a uma parceria firmada com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), que possibilitou que Hospital de Amor pudesse atuar com um posto de atendimento à população. Dra. Cristiane explica que a SBD fornece material de apoio para divulgar a campanha. Além disso, o HA também contou com o apoio das empresas Johnson & Johnson, L´Oréal Divisão Cosmética Ativa, Mantecorp e Galderma, que foram as patrocinadoras da campanha do câncer da pele de 2019 – ‘Dezembro Laranja’.
Durante todo o dia da ação, foram entregues amostras de protetor solar disponibilizadas pelas empresas parceiras. A equipe do Instituto de Prevenção do HA considera a ação um sucesso, uma vez que, após a realização da análise na pele de diversas pessoas, ao todo, 21 casos foram encaminhados para a realização de exames de biópsia.