O Carnaval chegou e com ele muita festa, animação, fantasia, brilho e o preparo dos foliões que irão curtir o feriado prolongado. Mas, todo cuidado é pouco quando o assunto é saúde e a prevenção contra os perigos que podem se intensificar durante este período. A atenção deve ser a regra básica para se viver intensamente esse momento. Devido à possibilidade de exposição a um números elevados de doenças, especialmente aquelas que são sexualmente transmitidas, o Hospital de Amor alerta sobre esses riscos para quem vai curtir a folia.
Você sabia que os diagnósticos de HPV (sigla em inglês para ‘Papilomavírus humano’ – nome genérico de um grupo de vírus que engloba mais de cem tipos diferentes, que pode provocar a formação de verrugas na pele e nas regiões oral, anal, genital e da uretra, e podem ser precursoras de tumores malignos) aumentam em datas festivas como o carnaval?
De acordo com o coordenador do programa de prevenção de câncer do Instituto de Prevenção do HA, Dr. Júlio César Possati Resende, a possibilidade de maior exposição dos indivíduos a relações sexuais ocasionais e, principalmente, sem proteção durante o período de festas de carnaval, aumenta os riscos de se contrair infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). “A infecção pelo Papilomavírus humano representa uma das mais frequentes ISTs e, por isso, todos devem estar atentos às medidas de prevenção e não abrir mão do uso de preservativos durante as relações”, afirmou.
Para a maioria dos indivíduos, o HPV não apresenta qualquer sintoma após o primeiro contato e apresenta taxas semelhantes de infecção para homens e mulheres. Entretanto, algumas pessoas podem apresentar verrugas na região genital, que se desenvolvem após cerca de 1 e 2 semanas após o contato e que, normalmente, desaparecem espontaneamente com menos de 15 dias. “Ao identificar essas lesões, o indivíduo deve procurar atendimento médico para detalhamento do diagnóstico e acompanhamento adequado”, relatou o médico.
O principal risco das infecções por HPV se dá à longo prazo, quando o organismo não consegue bloquear a ação viral e ela se torna persistente, principalmente entre as mulheres com infecções, onde há o risco de desenvolvimento das chamadas lesões intraepiteliais, cujo colo do útero é o principal local acometido. Vale ressaltar que, em alguns casos, essas lesões serão precursoras e, após aproximadamente 10 anos, poderão evoluir para o câncer do colo uterino.
Prevenção
Segundo o ginecologista, a principal medida de prevenção à infecção pelo HPV é o uso de preservativos em todas as relações sexuais (já que a camisinha protege também contra outras doenças e aquela gravidez indesejada no carnaval). Outra forma muito eficaz de se prevenir a doença é a vacinação contra o vírus, que deve ser administrada para meninas de 9 a 14 anos, para meninos de 11 a 13 anos, e que está disponível nos postos de vacinação da rede pública de saúde. “A vacina não evita que você pegue a doença, mas apresenta ao seu corpo as partículas do vírus para que ele saiba como se defender, caso a pessoa tenha o contato com o HPV”, explicou Resende.
Fique atento!
Entre tantas outras ISTs que podem ser adquiridas nesta época de carnaval, é importante destacar ainda duas em especial: Sífilis e HIV. Ambas podem evoluir para quadros graves se não diagnosticadas precocemente, inclusive, levando à morte em casos mais agressivos e de difícil controle. “É fundamental estarmos atentos para as medidas de prevenção, e o uso do preservativo é ato de responsabilidade e garantia de saúde”, finalizou o médico.
Portanto, antes de vestir sua fantasia e se jogar nos bloquinhos, atente-se a todos os cuidados que devem ser tomados:
– Mantenha-se hidratado;
– Cuide da sua alimentação;
– Use e abuse do protetor solar;
– Opte por roupas leve e confortáveis;
– Tome cuidado com seu copo;
– Esteja com os documentos em mãos e protegidos;
– Opte por andar em grupo e nunca sozinho(a);
– Saiba ouvir e falar ‘não’;
– Use preservativo;
– Seja feliz.
“Alecrim, alecrim dourado, que nasceu no campo sem ser semeado”. Desde muito cedo, as comidinhas já estão no imaginário das crianças. O bom mesmo é quando podem ser degustadas de maneira saudável e segura.
O consumo de alimentos orgânicos pode contribuir com uma boa saúde, embora, muitas vezes, seja um grande desafio devido à correria do dia a dia. Pensando em oferecer alimentos de qualidade e entretenimento aos acompanhantes do Hospital de Amor Infantojuvenil, o departamento de projetos sociais do HA desenvolveu a iniciativa ‘Hortinha de Amor’. A ação ocorre no alojamento Santa Terezinha do Menino Jesus, que é administrado pela equipe do hospital e fica localizado a uma quadra da unidade pediátrica da instituição.
O projeto que teve início em maio deste ano, consiste em reunir os acompanhantes dos pacientes para plantarem e cuidarem das hortaliças na horta comunitária. De acordo com a gerente do Lar de Amor, Lilian Borges, que chefia as atividades, a instituição tem buscado olhar para os pacientes também fora do hospital. “Sabemos que em relação ao tratamento, nós oferecemos o melhor nos mais diversos aspectos, mas quando o paciente está fora do hospital, nos alojamentos ou em casas, infelizmente, eles acabam ficando ociosos e, muitas vezes, ficam tristes, já que muitos pais precisam abrir mão de seus ofícios, hobbies e do convívio com seus familiares e amigos. Esses fatores contribuíram para iniciarmos a hortinha”, declara Lilian.
Com o objetivo de retomar a autonomia das pessoas e melhorar a autoestima dos participantes da ação, o projeto conta com a atuação de alunos do Instituto Federal de São Paulo (IFSP), através de um projeto de extensão, que agrega com experimentos práticos de química e biologia, permitindo assim aproximar a teoria da prática. Atualmente, dois alunos do IFSP vão semanalmente até o alojamento, onde ensinam sobre o manejo das mudas e das plantas, sempre com supervisão dos professores do instituto.
Para José Carlos Trindade, pai do paciente Keivinson Ricardo, de 10 anos, natural do estado da Bahia, poder passar o tempo na horta funciona como uma terapia. “Estar aqui e poder ajudar é muito bom. Gosto muito quando nós podemos mexer na terra e plantar na horta, dá até saudade de casa”, afirma o lavrador que também é beneficiado pelo projeto, já que vive com o seu filho no alojamento há quatro meses.
De acordo com a nutricionista responsável pela unidade infantojuvenil, Mariana Murra, o consumo de alimentos ricos em agrotóxicos não apenas pelos pacientes, mas por todas as pessoas, é alarmante. A profissional afirma que consumir alimentos orgânicos, como os da horta comunitária, é mais seguro e mais saboroso, o que também contribui para gerar incentivo à uma alimentação mais saudável e balanceada, já que o consumo de alimentos mais seguros nutricionalmente pode aumentar o consumo da chamada “boa comida”.
A alimentação e o tratamento de câncer
Os alimentos orgânicos são os que utilizam técnicas que respeitam o meio ambiente, de modo que não há a utilização de agrotóxicos, nem outros produtos quem possam causar danos à saúde.
A nutricionista afirma que durante as diferentes fases do tratamento, as crianças ficam limitadas a ingerir alimentos crus, o que pode resultar em dificuldade alimentares no futuro. Por este motivo, durante todas as etapas do tramento, incentivar uma alimentação balanceada é extremamente importante. Além das diversas verduras, como alface, almeirão, couve, entre outras possibilidades, os temperos naturais também podem ser cultivados na horta, como: salsinha, cebolinha, hortelã, orégano, manjericão, alecrim, etc.
Mariana também ressalta que a alimentação não saudável é um dos fatores que podem contribuir com o desenvolvimento do câncer. “Quando pensamos em uma alimentação saudável, rica em frutas e verduras (3 a 5 porções ao longo do dia), o próprio consumo contribui na prevenção de diferentes tipos de câncer. Porém, não há alimento milagrosos, há uma alimentação saudável e equilibrada que colabora com a prevenção (antes que a doença se estabeleça). Após a doença já ter se instalado, é importante alinhar o cardápio e evitar alimentos sem valor nutricional” diz Mariana. Também vale ressaltar que o equilíbrio é tudo, ou seja, uma alimentação correta também possui carboidratos, proteínas e gorduras, que devem ser fracionadas ao longo do dia.
Com o objetivo de retomar a autonomia das pessoas e melhorar a autoestima dos participantes da ação, o projeto conta com a atuação de alunos do Instituto Federal de São Paulo (IFSP).
O Carnaval chegou e com ele muita festa, animação, fantasia, brilho e o preparo dos foliões que irão curtir o feriado prolongado. Mas, todo cuidado é pouco quando o assunto é saúde e a prevenção contra os perigos que podem se intensificar durante este período. A atenção deve ser a regra básica para se viver intensamente esse momento. Devido à possibilidade de exposição a um números elevados de doenças, especialmente aquelas que são sexualmente transmitidas, o Hospital de Amor alerta sobre esses riscos para quem vai curtir a folia.
Você sabia que os diagnósticos de HPV (sigla em inglês para ‘Papilomavírus humano’ – nome genérico de um grupo de vírus que engloba mais de cem tipos diferentes, que pode provocar a formação de verrugas na pele e nas regiões oral, anal, genital e da uretra, e podem ser precursoras de tumores malignos) aumentam em datas festivas como o carnaval?
De acordo com o coordenador do programa de prevenção de câncer do Instituto de Prevenção do HA, Dr. Júlio César Possati Resende, a possibilidade de maior exposição dos indivíduos a relações sexuais ocasionais e, principalmente, sem proteção durante o período de festas de carnaval, aumenta os riscos de se contrair infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). “A infecção pelo Papilomavírus humano representa uma das mais frequentes ISTs e, por isso, todos devem estar atentos às medidas de prevenção e não abrir mão do uso de preservativos durante as relações”, afirmou.
Para a maioria dos indivíduos, o HPV não apresenta qualquer sintoma após o primeiro contato e apresenta taxas semelhantes de infecção para homens e mulheres. Entretanto, algumas pessoas podem apresentar verrugas na região genital, que se desenvolvem após cerca de 1 e 2 semanas após o contato e que, normalmente, desaparecem espontaneamente com menos de 15 dias. “Ao identificar essas lesões, o indivíduo deve procurar atendimento médico para detalhamento do diagnóstico e acompanhamento adequado”, relatou o médico.
O principal risco das infecções por HPV se dá à longo prazo, quando o organismo não consegue bloquear a ação viral e ela se torna persistente, principalmente entre as mulheres com infecções, onde há o risco de desenvolvimento das chamadas lesões intraepiteliais, cujo colo do útero é o principal local acometido. Vale ressaltar que, em alguns casos, essas lesões serão precursoras e, após aproximadamente 10 anos, poderão evoluir para o câncer do colo uterino.
Prevenção
Segundo o ginecologista, a principal medida de prevenção à infecção pelo HPV é o uso de preservativos em todas as relações sexuais (já que a camisinha protege também contra outras doenças e aquela gravidez indesejada no carnaval). Outra forma muito eficaz de se prevenir a doença é a vacinação contra o vírus, que deve ser administrada para meninas de 9 a 14 anos, para meninos de 11 a 13 anos, e que está disponível nos postos de vacinação da rede pública de saúde. “A vacina não evita que você pegue a doença, mas apresenta ao seu corpo as partículas do vírus para que ele saiba como se defender, caso a pessoa tenha o contato com o HPV”, explicou Resende.
Fique atento!
Entre tantas outras ISTs que podem ser adquiridas nesta época de carnaval, é importante destacar ainda duas em especial: Sífilis e HIV. Ambas podem evoluir para quadros graves se não diagnosticadas precocemente, inclusive, levando à morte em casos mais agressivos e de difícil controle. “É fundamental estarmos atentos para as medidas de prevenção, e o uso do preservativo é ato de responsabilidade e garantia de saúde”, finalizou o médico.
Portanto, antes de vestir sua fantasia e se jogar nos bloquinhos, atente-se a todos os cuidados que devem ser tomados:
– Mantenha-se hidratado;
– Cuide da sua alimentação;
– Use e abuse do protetor solar;
– Opte por roupas leve e confortáveis;
– Tome cuidado com seu copo;
– Esteja com os documentos em mãos e protegidos;
– Opte por andar em grupo e nunca sozinho(a);
– Saiba ouvir e falar ‘não’;
– Use preservativo;
– Seja feliz.
“Alecrim, alecrim dourado, que nasceu no campo sem ser semeado”. Desde muito cedo, as comidinhas já estão no imaginário das crianças. O bom mesmo é quando podem ser degustadas de maneira saudável e segura.
O consumo de alimentos orgânicos pode contribuir com uma boa saúde, embora, muitas vezes, seja um grande desafio devido à correria do dia a dia. Pensando em oferecer alimentos de qualidade e entretenimento aos acompanhantes do Hospital de Amor Infantojuvenil, o departamento de projetos sociais do HA desenvolveu a iniciativa ‘Hortinha de Amor’. A ação ocorre no alojamento Santa Terezinha do Menino Jesus, que é administrado pela equipe do hospital e fica localizado a uma quadra da unidade pediátrica da instituição.
O projeto que teve início em maio deste ano, consiste em reunir os acompanhantes dos pacientes para plantarem e cuidarem das hortaliças na horta comunitária. De acordo com a gerente do Lar de Amor, Lilian Borges, que chefia as atividades, a instituição tem buscado olhar para os pacientes também fora do hospital. “Sabemos que em relação ao tratamento, nós oferecemos o melhor nos mais diversos aspectos, mas quando o paciente está fora do hospital, nos alojamentos ou em casas, infelizmente, eles acabam ficando ociosos e, muitas vezes, ficam tristes, já que muitos pais precisam abrir mão de seus ofícios, hobbies e do convívio com seus familiares e amigos. Esses fatores contribuíram para iniciarmos a hortinha”, declara Lilian.
Com o objetivo de retomar a autonomia das pessoas e melhorar a autoestima dos participantes da ação, o projeto conta com a atuação de alunos do Instituto Federal de São Paulo (IFSP), através de um projeto de extensão, que agrega com experimentos práticos de química e biologia, permitindo assim aproximar a teoria da prática. Atualmente, dois alunos do IFSP vão semanalmente até o alojamento, onde ensinam sobre o manejo das mudas e das plantas, sempre com supervisão dos professores do instituto.
Para José Carlos Trindade, pai do paciente Keivinson Ricardo, de 10 anos, natural do estado da Bahia, poder passar o tempo na horta funciona como uma terapia. “Estar aqui e poder ajudar é muito bom. Gosto muito quando nós podemos mexer na terra e plantar na horta, dá até saudade de casa”, afirma o lavrador que também é beneficiado pelo projeto, já que vive com o seu filho no alojamento há quatro meses.
De acordo com a nutricionista responsável pela unidade infantojuvenil, Mariana Murra, o consumo de alimentos ricos em agrotóxicos não apenas pelos pacientes, mas por todas as pessoas, é alarmante. A profissional afirma que consumir alimentos orgânicos, como os da horta comunitária, é mais seguro e mais saboroso, o que também contribui para gerar incentivo à uma alimentação mais saudável e balanceada, já que o consumo de alimentos mais seguros nutricionalmente pode aumentar o consumo da chamada “boa comida”.
A alimentação e o tratamento de câncer
Os alimentos orgânicos são os que utilizam técnicas que respeitam o meio ambiente, de modo que não há a utilização de agrotóxicos, nem outros produtos quem possam causar danos à saúde.
A nutricionista afirma que durante as diferentes fases do tratamento, as crianças ficam limitadas a ingerir alimentos crus, o que pode resultar em dificuldade alimentares no futuro. Por este motivo, durante todas as etapas do tramento, incentivar uma alimentação balanceada é extremamente importante. Além das diversas verduras, como alface, almeirão, couve, entre outras possibilidades, os temperos naturais também podem ser cultivados na horta, como: salsinha, cebolinha, hortelã, orégano, manjericão, alecrim, etc.
Mariana também ressalta que a alimentação não saudável é um dos fatores que podem contribuir com o desenvolvimento do câncer. “Quando pensamos em uma alimentação saudável, rica em frutas e verduras (3 a 5 porções ao longo do dia), o próprio consumo contribui na prevenção de diferentes tipos de câncer. Porém, não há alimento milagrosos, há uma alimentação saudável e equilibrada que colabora com a prevenção (antes que a doença se estabeleça). Após a doença já ter se instalado, é importante alinhar o cardápio e evitar alimentos sem valor nutricional” diz Mariana. Também vale ressaltar que o equilíbrio é tudo, ou seja, uma alimentação correta também possui carboidratos, proteínas e gorduras, que devem ser fracionadas ao longo do dia.
Com o objetivo de retomar a autonomia das pessoas e melhorar a autoestima dos participantes da ação, o projeto conta com a atuação de alunos do Instituto Federal de São Paulo (IFSP).