O Comitê de Bolsas e Pesquisa convida os orientadores deste Programa de Pós-graduação da Fundação Pio XII – Hospital de Amor (atual nome do Hospital de Câncer de Barretos) a apresentar propostas/temas de pesquisa para Mestrado, de acordo com os seguintes critérios apresentados nesta chamada.
Confira o edital completo aqui.
1 – INFORMAÇÕES GERAIS
O Comitê de Bolsas e Pesquisa (CBP) do Hospital de Amor (atual nome do Hospital de Câncer de Barretos) torna público o Processo Seletivo de Bolsa Institucional da Fundação Pio XII e convida candidatos ao programa de Pós-graduação interessados em Bolsas de Doutorado, de acordo com o que estabelece o presente Edital.
Confira a documentação do edital na íntegra e participe:
Um consórcio científico internacional, que contou com a participação do Hospital de Amor e outras instituições brasileiras, americanas e europeias, apresentou os resultados de uma pesquisa que mostra a descoberta de uma mutação genética que pode explicar o porquê de alguns indivíduos terem um risco maior de desenvolver câncer.
O estudo inédito, publicado na Science Advances – uma das revistas científicas mais conceituadas de todo o mundo – que tem como primeira autora a bióloga e pesquisadora brasileira do St. Jude Children’s Research Hospital, Dra. Emilia Modolo Pinto, mostra que pessoas com a mutação R337H no gene TP53, já associada ao desenvolvimento de alguns tumores, podem apresentar uma outra mutação em um segundo gene, denominado XAF1, também transmitida hereditariamente. A pesquisa mostra também que é a presença ou não dessa segunda mutação que define o risco de câncer entre os portadores da R337H.
A pesquisa partiu do intrigante cenário brasileiro, onde portadores da mutação R337H no gene TP53 podem passar a vida sem desenvolver nenhum tumor; outros, apresentando uma forma de câncer; ou, ainda, existindo a associação a casos de uma mesma família com muitos indivíduos com câncer. “Essa variabilidade de apresentação clínica não poderia ser explicada apenas pela R337H. Outro fator genético ou ambiental (ou ambos) deveria estar presente. Então, nesse estudo foi determinado que 69% dos indivíduos que nascem com a mutação R337H do gene TP53 também nascem com a variante E134* no gene XAF1”, conta a pesquisadora.
Em um esforço colaborativo e multidisciplinar, diversas instituições brasileiras enviaram DNA genômico de pacientes com câncer e membros familiares com a mutação R337H. No total, foram estudadas 203 famílias com pelo menos um caso de câncer, das quais 53 fazem o acompanhamento oncogenético no Hospital de Amor, em Barretos (SP). O trabalho também incluiu estudos de laboratório com uso de tecnologias de ponta. “Nesse estudo, estamos mostrando que a presença da mutação R337H, associada à mutação do XAF1 (portanto, mutações em dois genes supressores tumorais), está aumentada nos pacientes com câncer, em particular, nos que apresentavam sarcoma ou naqueles pacientes que tiveram mais de um tumor”, explica.
Até o momento, a presença de duas mutações tão próximas, modulando o risco de câncer nunca havia sido reportada. Segundo a Dra. Emilia Modolo Pinto, a R337H acomete um em cada 300 indivíduos do Sul e do Sudeste do Brasil, mas já é observada com certa relevância em outras regiões do país e até em outros países, por conta do deslocamento natural dessas pessoas. “Nesse trabalho, estamos mostrando que o risco de câncer é maior para quem herda as duas mutações, se comparado com indivíduos que são portadores apenas da R337H”. A pesquisadora explica também que, na prática clínica, ainda é muito cedo para mudanças de protocolo e manejo, mas o rastreamento para as duas mutações deve ser incorporado enquanto se aprofunda o conhecimento sobre o papel dessas duas mutações no acometimento de câncer.
Para o médico geneticista do departamento de oncogenética do HA, que participou do estudo, Dr. Henrique Galvão, esta descoberta contribui para um rastreamento mais preciso entre os portadores da R337H. “Com os resultados do estudo, vamos continuar o trabalho de acompanhamento e incluir o gene XAF1 na prática clínica, com impacto financeiro mínimo para a entidade”. O Hospital de Amor é a única instituição no Brasil que faz o acompanhamento oncogenético de forma gratuita a pacientes e seus familiares. Segundo o geneticista, com os resultados, há a possibilidade de avanço em outros estudos para definir protocolos diferenciados, para os pacientes com e sem a mutação no gene XAF1.
Além do Dr. Henrique Galvão, também contribuíram para o estudo a Dra. Edenir Inez Palmero, docente do programa de pós-graduação em oncologia do hospital, e as discentes do programa de pós-graduação em nível de doutorado da instituição, Cíntia Regina Niederauer Ramos e Sahlua Miguel Volc.
Com objetivo de contribuir para um melhor tratamento aos pacientes com a COVID-19 no Brasil, o Hospital de Amor está fazendo parte dos esforços da chamada ‘Coalizão COVID Brasil’, coordenada pelos hospitais Albert Einstein, HCor, Sírio Libanês, Moinhos de Vento, Oswaldo Cruz, Beneficência Portuguesa de São Paulo e pela Rede Brasileira de Pesquisa em Terapia Intensiva (BRICNet). A iniciativa poderá contar com os esforços de até 60 outros hospitais de todo o País.
A Coalizão COVID Brasil é um projeto que está avaliando a eficácia e segurança de medicamentos para pacientes com infecção pelo novo coronavírus (COVID-19) por meio de ensaios clínicos padronizados em três frentes: a primeira (Coalizão I), que envolverá pacientes de menor gravidade internados; a segunda (Coalizão II), que envolverá casos mais graves e que necessitam de maior suporte respiratório; e a terceira (Coalizão III), que envolverá pacientes com insuficiência respiratória grave e que necessitam de suporte de aparelhos (ventilador mecânico) para respirar.
O Hospital de Amor, que tem como pesquisadora principal a médica intensivista e diretora médica do HA, Dra. Cristina Prata Amendola, está contribuindo com os ensaios clínicos do projeto nas duas primeiras frentes, onde serão verificadas as efetividades dos medicamentos hidroxicloroquina e azitromicina. Segundo as equipes responsáveis pelas pesquisas, os resultados deverão estar disponíveis entre 60 e 90 dias.
Uma das maiores referências em tratamento e assistência oncológica na América Latina, o Hospital de Amor (novo nome do Hospital de Câncer de Barretos, como ainda é referido no ranking), dá sinais de sua consolidação também na frente de pesquisa. Prova disso, é sua posição no Scimago Institutions Rankings (SIR) 2020. Neste ano, o HA ocupa a primeira posição entre os hospitais de toda a América Latina e o segundo lugar entre as instituições que realizam pesquisas na área da saúde.
O SIR é um recurso internacional de avaliação científica que classifica universidades e instituições públicas ou privadas em todo o mundo, revelando algumas das principais dimensões (pesquisa, inovação e impacto social) de desempenho da pesquisa. O objetivo do ranking é fornecer uma ferramenta métrica útil para as entidades, formuladores de políticas públicas e gerentes de pesquisa para a análise, avaliação e melhoria de suas atividades, produtos e resultados. Só na edição de 2020, mais de 7 mil instituições foram avaliadas em todos os setores, entre elas, mais de 1.200 são da área da saúde. Este é o terceiro ano consecutivo em que a HA está entre as primeiras posições do ranking no setor de saúde, no Brasil e na América Latina.
Há pouco mais de 10 anos, o hospital deu início às atividades do Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP), cujo objetivo principal é oferecer as melhores condições para a realização de pesquisa de ponta, estimular o ensino pós-graduado, formação de residentes médicos e de outros profissionais de saúde, além de se voltar também para a transmissão desse conhecimento à sociedade com trabalhos e ações de alto impacto, sobretudo, para as crianças e adolescentes em seu ambiente escolar. Até o momento, mais de 120 mestres e doutores já foram formados pelo Hospital.
O IEP mantém, fundamentalmente, a sintonia com as atividades desenvolvidas nos departamentos clínicos da instituição e compõe os alicerces para o desenvolvimento da medicina de futuro (a chamada medicina personalizada) em oncologia. Sua estrutura baseou-se nos mais modernos centros de pesquisa mundiais, enfatizando a praticidade de circulação, a facilidade de acesso aos recursos tecnológicos e a supervisão de profissionais capacitados. A complexa e atual infraestrutura possui desde anfiteatros, salas de ensino modernas e centro de treinamento cirúrgico, até laboratórios de genética molecular e biologia celular, além de unidades móveis de educação, sendo capaz de viabilizar o desenvolvimento de diferentes linhas de pesquisa em oncologia. Suas atividades estão centradas em quatro eixos principais: Epidemiologia e Prevenção do Câncer; Oncologia e Patologia Molecular; Oncologia Clínica e Cirúrgica; e Cuidados Paliativos e Qualidade de Vida, que buscam incessantemente o desenvolvimento tecnológico e a inovação, visando como resultado final, o melhor atendimento ao paciente oncológico.
De acordo com o diretor executivo e científico do IEP, Dr. Rui Reis, a produção científica atual do Hospital de Amor conta com uma média de 200 publicações por ano em periódicos de impacto mundial. “A excelência na infraestrutura e organização implementada desde o início das atividades do IEP, além de seu constante aprimoramento, são fundamentais para obtermos esse resultado junto ao Scimago Institutions Rankings. Nossa posição mostra que a aposta da instituição em uma política sólida de ensino e pesquisa não é apenas promissora, mas já traz resultados altamente relevantes para a comunidade científica, pacientes e sociedade em geral”, afirmou Reis.
Mais de 15 mil redações enviadas por alunos de aproximadamente 300 escolas de todo o estado de São Paulo. Estes são os números do 7º Concurso de Redação do Hospital de Amor, organizado pelo Núcleo de Educação em Câncer (NEC) da instituição, que se encerrou na sexta-feira, 9 de agosto, com a premiação dos cinco finalistas e anúncio da grande vencedora: Joana Albuquerque Copetti. A cerimônia, que reuniu alunos e professores de Barretos (SP) e região, contou com a presença do secretário executivo de educação do estado de São Paulo, Haroldo Corrêa Rocha, além da dirigente regional de ensino de Barretos, Solange de Oliveira Bellini, do diretor executivo e científico do Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) do HA, Rui Reis, e do diretor de extensão do IEP, Vinicius de Lima Vazquez.
Nos três dias que antecederam a premiação, os finalistas participaram de um estágio guiado no Centro de Pesquisa em Oncologia Molecular (CPOM) do HA, onde puderam conhecer, na prática, a rotina dos pesquisadores e saber mais sobre o seu papel na instituição. “O Concurso de Redação tem como principal objetivo difundir o conhecimento, popularizar a ciência e estimular jovens talentos na investigação científica, por isso, entendemos que é extremamente importante proporcionar esta experiência aos autores das melhores redações. É uma maneira de trazê-los para mais perto desta realidade e, quem sabe, despertá-los para uma futura profissão”, ressaltou o coordenador do NEC, Gerson Lúcio Vieira. Além do estágio, a primeira colocada também ganhou um notebook, assim como, a sua professora orientadora, e os demais finalistas foram premiados com tablets.
Haroldo Corrêa Rocha, que visitou a instituição pela primeira vez, enfatizou a importância da ação e reafirmou o compromisso da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, que é parceria do projeto desde 2016. “Sabemos do valor – e as dificuldades – em se trabalhar com Saúde e Educação e é louvável a maneira como essas duas áreas tão essenciais se unem aqui. Com certeza é um exemplo a ser replicado!”.
O concurso é voltado aos alunos do 9º Ano do Ensino Fundamental II e, neste ano, trouxe como tema central “Alimentação saudável e atividade física: de olho no futuro sem câncer colorretal”, onde os alunos puderam refletir sobre prevenção, as influências ambientais e os fatores externos que estão associados ao desenvolvimento do câncer colorretal, que, apesar de pouco falado, é o terceiro mais frequente entre homens.
Confira a classificação dos finalistas de 2019:
1º lugar: Joana Albuquerque Copetti
Unidade Escolar: E.E. Manoel Silveira Bueno
Cidade: Borborema (SP)
Diretoria de Ensino: Taquaritinga (SP)
2º lugar: Yzadora Calza Siqueira
Unidade Escolar: E. E. Conde do Pinhal
Cidade: São Carlos (SP)
Diretoria de Ensino: São Carlos (SP)
3º lugar: Emanuelle Carvalho Oliveira
Unidade Escolar: E. E. Professora Regina Dias Antunes da Silva
Cidade: Apiaí (SP)
Diretoria de Ensino: Apiaí (SP)
4º lugar: Adrian Mais dos Santos de Jesus
Unidade Escolar: E.E. João Jacinto do Nascimento
Cidade: Ibaté (SP)
Diretoria de Ensino: São Carlos (SP)
5º lugar: Gabriela Marini de Lima
Unidade Escolar: E. E. Doutora Isabel Campos
Cidade: Presidente Venceslau (SP)
Diretoria de Ensino: Santo Anastácio (SP)
O departamento de radioterapia do Hospital de Amor deu mais um grande passo no que se refere à tecnologia e excelência e publicou, no dia 23 de outubro de 2018, na revista científica BMC Cancer (um periódico médico de acesso aberto, revisado por profissionais que publicam pesquisas originais sobre câncer e oncologia), um estudo chamado HIPO-CP. Trata-se de um ensaio clínico feito no HA com o objetivo de estudar a viabilidade de se realizar um tratamento com “radioterapia acelerada”, associado com quimioterapia, para o tratamento de câncer de cabeça e pescoço.
Através de uma tecnologia chamada IMRT (do inglês intensity modulated radiation therapy) foi possível comprovar a segurança do tratamento, que passou a ter duração de apenas 4 semanas, ao invés de 7, e resultados expressivos à doença. Pioneiro no Brasil, o estudo também foi o primeiro no mundo a usar cisplatina (quimioterapia mais recomendada para se associar à radioterapia nesta doença).
De acordo com o coordenador científico do departamento de radioterapia do Hospital de Amor, Dr. Alexandre Arthur Jacinto, mais de 160 pacientes em tratamento de câncer de cabeça e pescoço na instituição já foram beneficiados com a radioterapia acelerada. “A partir deste método, abre-se um novo potencial de estudo em câncer de cabeça e pescoço e uma mudança no padrão de tratamento para este tipo de doença”, afirmou.
Os benefícios
Segundo o médico, quando falamos em câncer, estamos nos referindo a uma doença muito agressiva, onde os tratamentos acelerados podem ser bem mais efetivos. Além disso, trata-se de uma enfermidade muito frequente no mundo todo, sendo mais frequente e com maiores taxas de mortalidade em países com menos recursos de saúde, especialmente aqueles com baixo acesso à radioterapia, como é o caso do Brasil.
Graças ao estudo, é possível oferecer um tratamento com potencial maior de cura e com tempo de duração mais rápido que o habitual, permitindo que o paciente volte para sua casa antes, já que a grande maioria dos pacientes do HA viajam longas distâncias para receber tratamento. “Apesar de todos esses benefícios, o maior impacto deste estudo é a possibilidade de se otimizar o uso dos poucos equipamentos de radioterapia existentes no país, onde há longas filas de espera para se conseguir realizar o procedimento. É importante lembrarmos que, infelizmente, muitos pacientes morrem antes mesmo de se conseguir receber a radioterapia por falta de acesso ao tratamento. Isso é uma realidade não apenas do nosso país, mas de muitos outros também”, declarou Jacinto.
Dentre todos os benefícios proporcionados pela radioterapia acelerada, estão:
1) Maior potencial de cura para uma doença tão frequente e grave;
2) Tratamento mais rápido e pacientes com retornos antecipados para suas casas;
3) Mais acesso dos pacientes com câncer ao tratamento de radioterapia, já que o procedimento será encurtado.
Atualmente, o departamento de radioterapia do Hospital de Amor está participando de um grande projeto de pesquisa internacional, que visa comparar este tratamento de radioterapia acelerada, com a radioterapia convencional. Trata-se do HYPNO TRIAL – coordenado pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e ligada à Organização das Nações Unidas (ONU). O estudo multicêntrico já recrutou 700 pacientes, entre 850 previstos.
A boa notícia é que o Hospital de Amor é considerado um dos maiores centros em termos de taxas de inclusão no estudo.
Para ter acesso à publicação do estudo referente à radioterapia acelerada, clique aqui.
O Centro de Pesquisa em Oncologia Molecular (CPOM), ligado ao Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) do Hospital de Amor, realizou, entre os dias 22 e 26 de julho, a quinta edição do Curso de Inverno em Oncologia Molecular (CIOM), que recebe anualmente 60 alunos de graduação e mestrado de todo o Brasil, interessados em conhecer as linhas de pesquisa, pós-graduação e projetos realizados na instituição. O intuito é permitir o contato mais próximo destes alunos com toda a estrutura de ciência, ensino e pesquisa do HA.
O curso intensivo oferece conteúdos sobre oncologia e biologia molecular, por meio de aulas e palestras com pesquisadores do HA, que também ficam disponíveis para atender aos participantes durante todo o decorrer do evento. Segundo a integrante da comissão organizadora do CIOM, Flávia Fernandes, neste ano, o curso foi pensado para tornar a ciência mais próxima da realidade dos estudantes, com palestras que foram na aplicação da pesquisa na prática clínica. “Nós trouxemos temas como câncer hereditário e imunoterapia, que foram apresentados por médicos oncologistas da instituição. Com isso, os alunos conseguiram ver, de fato, o impacto e importância da pesquisa e como ela muda a vida dos pacientes. Além de conhecerem um pouco da rotina do hospital, que se equipara aos melhores do mundo”.
Outra novidade deste ano foi a utilização de um aplicativo que propiciou um maior envolvimento dos alunos, que puderam compartilhar opiniões, tirar suas dúvidas e também votar sobre a qualidade das atividades de forma anônima em tempo real. A intenção, de acordo com a comissão organizadora, foi criar um ambiente mais confortável de interação. “Percebemos que os alunos mais introvertidos puderam também ter voz e participar das discussões, em um espaço onde ficaram bastante à vontade para elogiar, criticar e perguntar ao final de cada palestra. O aplicativo realmente trouxe contribuições relevantes que talvez não teriam surgido sem ele”, ressaltou Flávia.
Muitos dos atuais pesquisadores e discentes do programa de pós-graduação do HA passaram pelo Curso de Inverno em Oncologia Molecular em edições passadas, o que serve de incentivo aos futuros alunos e contribui para a divulgação e avanço da pesquisa instituição.
Na última segunda-feira, 8 de abril, o Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) do Hospital de Amor, em parceria com a Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos Dr. Paulo Prata (FACISB), lançou, oficialmente, seu programa de “Mestrado Profissional de Inovação em Saúde”. A nova modalidade de pós-graduação stricto sensu traz um grande diferencial: não é restrita apenas a profissionais da área da saúde, ou seja, é destinada a todos os segmentos assistenciais do HA, visando possibilitar ao pós-graduando condições para o desenvolvimento de estudos que demonstrem o domínio dos instrumentos conceituais, técnicos e metodológicos essenciais na sua área, com o objetivo de atender as demandas do mercado de trabalho.
A nova modalidade foi aprovada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoa de Nível Superior (CAPES) no dia 27 de dezembro de 2018 e possui a mesma validação e titulação que o mestrado acadêmico. “Apesar de títulos semelhantes, os mestrados possuem objetivos diferentes. O Profissional se difere do Acadêmico nos resultados práticos que ele dá para a sociedade: o primeiro é responsável por explicar e, o mais importante, aplicar um determinado tema de pesquisa; enquanto o segundo tem a função de explicar algum estudo ou pesquisa”, afirmou o diretor de ensino do IEP e coordenador do programa de Mestrado Profissional de Inovação em Saúde, Dr. Ricardo Reis.
Para o diretor geral da FACISB, Dr. Sergio Serrano, o lançamento do programa marcará a história das instituições. “Este momento é um marco, não apenas para o Hospital de Amor e para a FACISB, mas também para toda a comunidade de Barretos e região”, declarou.
De acordo com Reis, o principal objetivo do programa está no desenvolvimento de novos produtos ou protocolos, dos quais a comunidade é beneficiada diretamente, dentro do tema Inovação em Saúde. “É importante destacar que um dos pilares do Mestrado Profissional está nas parcerias e, é por meio delas, que conseguiremos capacitar profissionais das mais diversas áreas de atuação, dando a eles um olhar plural para o assunto”, explicou.
Os alunos do mestrado serão estimulados a desenvolver estudos, protocolos aplicativos e técnicas voltadas para a melhora dos seus desempenhos, com o intuito de atingir altos níveis profissionais. Durante o curso, serão valorizadas as produções artísticas, desenvolvimento de aplicativos para saúde, revisões sistemáticas, artigos científicos, patentes, registros de propriedade intelectual, projetos de elaboração de técnicas, elaboração de protocolos e fluxogramas, publicações de inovações tecnológicas, desenvolvimento de materiais didáticos, educacionais e de instrução, elaboração de processos, produção de programas de mídia, elaboração de softwares, estudos de casos, criação de manuais para operações técnicas, desenvolvimento de protocolo experimental ou de aplicação em serviços, proposta de criação de dispositivos para melhorar procedimentos clínicos ou de serviço e projetos para desenvolvimento ou produção de instrumentos.
“A nossa intenção é despertar no aluno um tipo especial de interesse pela pesquisa e desenvolvimento de produtos, ao ponto que ele possa incluí-la, naturalmente, em sua rotina de trabalho como um elo entre as diferenças etapas de ganho constante de conhecimento e a aplicação dele na prática diária. Dessa forma, um colaborador dos departamentos de engenharia, enfermagem, tecnologia da informação, comunicação, entre tantos outros, pode iniciar a modalidade de mestrado profissional. Basta ter um estudo aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) do HA e, partir de então, com o auxílio de um orientador, iniciar a especialização stricto sensu”, declarou Dr. Ricardo Reis.
Segundo o diretor executivo e científico do Instituto de Ensino e Pesquisa e pró-reitor do programa de pós-graduação do Hospital de Amor, Dr. Rui Reis, a nova modalidade irá completar o programa de pós-graduação já existente da instituição. “Esperamos que o mestrado profissional venha estreitar laços com as demais universidades, estabelecimentos de ensino, empresas e entidades, e que consigamos chegar a novas e grandes soluções que possam ser aplicadas à saúde e ao paciente oncológico”, finalizou.
Linhas de Pesquisa
O programa de ‘Mestrado Profissional – Inovação em Saúde’ está estruturado em torno de cinco linhas de pesquisa que abrangem a saúde da comunidade. São elas:
I – Redes em Saúde: Criação, Disseminação e Integração;
II – Informática e Tecnologia;
III – Políticas em Saúde Assistencial;
IV – Prevenção e Políticas de Promoção a Saúde;
V – Reabilitação, Qualidade de Vida e Medicina Integrativa.
Para participar do curso de especialização, os candidatos devem ser colaboradores contratados do Hospital de Amor, Santa Casa de Misericórdia de Barretos, Unidades Básicas de Saúde subordinadas ao HA, serem bolsistas ou terem dedicação exclusiva ao programa de pós-graduação da instituição. “A nossa dica para aqueles que estão interessados em cursar o mestrado é para que desenvolvam seus projetos de pesquisa junto aos seus orientadores (todos eles vinculados à nova modalidade) e enviem para a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP). Assim, no momento em que abrirem as inscrições, os candidatos já estão com o processo aprovado e preparados para cursar”, explicou o diretor de ensino.
Inscrições
As inscrições estarão abertas de 27 a 31/5. O processo seletivo acontecerá nos dias 6 e 7/6 e a lista dos aprovados será divulgada dia 20/6. Os interessados poderão se inscrever e conferir todas as informações no site da FACISB: www.facisb.edu.br/mestrado.php.
Mais informações, entre em contato com o departamento de Pós-Graduação do Hospital de Amor, através do e-mail ‘posgrad@hcancerbarretos.com.br’.
Referência no tratamento oncológico com excelência e humanização, o Hospital de Amor também possui grandes diferenciais no que diz respeito às áreas de prevenção, ensino e pesquisa. Há mais de 10 anos, a instituição conta com o Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP), cujo objetivo é estimular o ensino pós-graduado, formação de residentes médicos e de outros profissionais de saúde, além de oferecer as melhores condições para a realização de projetos de pesquisa (sempre voltados para as questões clínicas e de relevância para o paciente de câncer). Junto a essa consolidada missão, foi instituído, em 2008, o Núcleo de Apoio ao Pesquisador (NAP) do IEP.
O setor, que tem por objetivo promover o desenvolvimento de pesquisas científicas na instituição, também atua como um centro de suporte para a realização de estudos de iniciativa ao investigador, oferecendo subsídios aos pesquisadores no que se refere ao treinamento de equipes de pesquisa, construção, avaliação, execução e análise estatística dos dados do estudo, visando garantir, principalmente, a segurança do participante de pesquisa e a excelência do trabalho. Sua estrutura é organizada em duas equipes: Núcleo de Epidemiologia e Bioestatística (NEB) e Coordenadoria de Pesquisa.
Núcleo de Epidemiologia e Bioestatística
Composto por um time de estatísticos e gerenciadores de bancos de dados, o NEB fornece suporte desde a elaboração de projetos, desenvolvimento de fichas clínicas (CRFs) no RedCap, até a análise dos dados do estudo. A equipe é responsável por oferecer acesso à supervisão de pesquisadores experientes, muitas vezes, contribuindo para a estrutura metodológica do projeto.
Coordenadoria de Pesquisa
Composta por uma equipe altamente especializada, a coordenadoria de pesquisa atua oferecendo suporte ao pesquisador no gerenciamento e condução de seu projeto de pesquisa (incluindo estratégias de operacionalização, fluxo de condução da metodologia proposta e análise crítica), visando sempre qualidade, rastreabilidade, confiabilidade e integridade dos dados pretendidos. Os coordenadores e assistentes de pesquisa clínica ficam junto à equipe multidisciplinar de cada especialidade. É de responsabilidade da coordenadoria de pesquisa acompanhar o pesquisador desde a treinamento da equipe de pesquisa para a triagem e busca ativa dos participantes; coleta, registro e verificação de dados; até a coleta, transporte, processamento e armazenamento de material biológico.
Dentre as atividades de apoio ao pesquisador, o departamento fornece uma sólida análise estatística dos casos de câncer, auxilia na elaboração dos instrumentos para o levantamento de dados e ajuda na gestão de projetos que recebem o auxílio dos órgãos de fomento de pesquisa. Além disso, a equipe médica envolvida auxilia na gestão dos estudos, construção dos ensaios clínicos e promoção de palestras, exposição de painéis e participação em congressos, aulas e cursos.
De acordo com a coordenadora do NAP, Viviane Andrade, toda a comunidade interna multiprofissional de pesquisa do Hospital de Amor (alunos matriculados no programa de pós-graduação em oncologia) e pesquisadores externos vinculados à equipe interna, podem utilizar os serviços do departamento. “O acesso a uma equipe especializada no desenvolvimento, gerenciamento e condução de estudos clínicos, oferece aos pesquisadores da instituição a oportunidade de consolidar parcerias com renomados centros nacionais e internacionais, garantindo agilidade, segurança e, principalmente, qualidade na condução de estudos de iniciativa do investigador”, afirmou Viviane.
A infraestrutura de alta tecnologia e suporte qualificado do NAP, permite com que os pesquisadores do HA se dediquem às produções científicas, fortalecendo as importantes parcerias com outros centros de excelência, trazendo resultados positivos, não apenas no aumento do número das publicações, como também na qualidade das pesquisas. “Atualmente, nós temos 89 protocolos de pesquisa em andamento. São 44 (49,4%) em estudos longitudinais – métodos de pesquisa que visam analisar as variações nas caraterísticas dos mesmos elementos de amostra no decorrer de um longo período de tempo – e 24 (26,9%) em ensaios clínicos – estudos de investigação que experimentam novas terapias. Destes, 29 (32,5%) são multicêntricos e 18 (20,2%) são internacionais. No total, o NAP conta com 18.574 participantes incluídos nos estudos e 4.829 em acompanhamento”, explicou a coordenadora.
O Comitê de Bolsas e Pesquisa convida os orientadores deste Programa de Pós-graduação da Fundação Pio XII – Hospital de Amor (atual nome do Hospital de Câncer de Barretos) a apresentar propostas/temas de pesquisa para Mestrado, de acordo com os seguintes critérios apresentados nesta chamada.
Confira o edital completo aqui.
1 – INFORMAÇÕES GERAIS
O Comitê de Bolsas e Pesquisa (CBP) do Hospital de Amor (atual nome do Hospital de Câncer de Barretos) torna público o Processo Seletivo de Bolsa Institucional da Fundação Pio XII e convida candidatos ao programa de Pós-graduação interessados em Bolsas de Doutorado, de acordo com o que estabelece o presente Edital.
Confira a documentação do edital na íntegra e participe:
Um consórcio científico internacional, que contou com a participação do Hospital de Amor e outras instituições brasileiras, americanas e europeias, apresentou os resultados de uma pesquisa que mostra a descoberta de uma mutação genética que pode explicar o porquê de alguns indivíduos terem um risco maior de desenvolver câncer.
O estudo inédito, publicado na Science Advances – uma das revistas científicas mais conceituadas de todo o mundo – que tem como primeira autora a bióloga e pesquisadora brasileira do St. Jude Children’s Research Hospital, Dra. Emilia Modolo Pinto, mostra que pessoas com a mutação R337H no gene TP53, já associada ao desenvolvimento de alguns tumores, podem apresentar uma outra mutação em um segundo gene, denominado XAF1, também transmitida hereditariamente. A pesquisa mostra também que é a presença ou não dessa segunda mutação que define o risco de câncer entre os portadores da R337H.
A pesquisa partiu do intrigante cenário brasileiro, onde portadores da mutação R337H no gene TP53 podem passar a vida sem desenvolver nenhum tumor; outros, apresentando uma forma de câncer; ou, ainda, existindo a associação a casos de uma mesma família com muitos indivíduos com câncer. “Essa variabilidade de apresentação clínica não poderia ser explicada apenas pela R337H. Outro fator genético ou ambiental (ou ambos) deveria estar presente. Então, nesse estudo foi determinado que 69% dos indivíduos que nascem com a mutação R337H do gene TP53 também nascem com a variante E134* no gene XAF1”, conta a pesquisadora.
Em um esforço colaborativo e multidisciplinar, diversas instituições brasileiras enviaram DNA genômico de pacientes com câncer e membros familiares com a mutação R337H. No total, foram estudadas 203 famílias com pelo menos um caso de câncer, das quais 53 fazem o acompanhamento oncogenético no Hospital de Amor, em Barretos (SP). O trabalho também incluiu estudos de laboratório com uso de tecnologias de ponta. “Nesse estudo, estamos mostrando que a presença da mutação R337H, associada à mutação do XAF1 (portanto, mutações em dois genes supressores tumorais), está aumentada nos pacientes com câncer, em particular, nos que apresentavam sarcoma ou naqueles pacientes que tiveram mais de um tumor”, explica.
Até o momento, a presença de duas mutações tão próximas, modulando o risco de câncer nunca havia sido reportada. Segundo a Dra. Emilia Modolo Pinto, a R337H acomete um em cada 300 indivíduos do Sul e do Sudeste do Brasil, mas já é observada com certa relevância em outras regiões do país e até em outros países, por conta do deslocamento natural dessas pessoas. “Nesse trabalho, estamos mostrando que o risco de câncer é maior para quem herda as duas mutações, se comparado com indivíduos que são portadores apenas da R337H”. A pesquisadora explica também que, na prática clínica, ainda é muito cedo para mudanças de protocolo e manejo, mas o rastreamento para as duas mutações deve ser incorporado enquanto se aprofunda o conhecimento sobre o papel dessas duas mutações no acometimento de câncer.
Para o médico geneticista do departamento de oncogenética do HA, que participou do estudo, Dr. Henrique Galvão, esta descoberta contribui para um rastreamento mais preciso entre os portadores da R337H. “Com os resultados do estudo, vamos continuar o trabalho de acompanhamento e incluir o gene XAF1 na prática clínica, com impacto financeiro mínimo para a entidade”. O Hospital de Amor é a única instituição no Brasil que faz o acompanhamento oncogenético de forma gratuita a pacientes e seus familiares. Segundo o geneticista, com os resultados, há a possibilidade de avanço em outros estudos para definir protocolos diferenciados, para os pacientes com e sem a mutação no gene XAF1.
Além do Dr. Henrique Galvão, também contribuíram para o estudo a Dra. Edenir Inez Palmero, docente do programa de pós-graduação em oncologia do hospital, e as discentes do programa de pós-graduação em nível de doutorado da instituição, Cíntia Regina Niederauer Ramos e Sahlua Miguel Volc.
Com objetivo de contribuir para um melhor tratamento aos pacientes com a COVID-19 no Brasil, o Hospital de Amor está fazendo parte dos esforços da chamada ‘Coalizão COVID Brasil’, coordenada pelos hospitais Albert Einstein, HCor, Sírio Libanês, Moinhos de Vento, Oswaldo Cruz, Beneficência Portuguesa de São Paulo e pela Rede Brasileira de Pesquisa em Terapia Intensiva (BRICNet). A iniciativa poderá contar com os esforços de até 60 outros hospitais de todo o País.
A Coalizão COVID Brasil é um projeto que está avaliando a eficácia e segurança de medicamentos para pacientes com infecção pelo novo coronavírus (COVID-19) por meio de ensaios clínicos padronizados em três frentes: a primeira (Coalizão I), que envolverá pacientes de menor gravidade internados; a segunda (Coalizão II), que envolverá casos mais graves e que necessitam de maior suporte respiratório; e a terceira (Coalizão III), que envolverá pacientes com insuficiência respiratória grave e que necessitam de suporte de aparelhos (ventilador mecânico) para respirar.
O Hospital de Amor, que tem como pesquisadora principal a médica intensivista e diretora médica do HA, Dra. Cristina Prata Amendola, está contribuindo com os ensaios clínicos do projeto nas duas primeiras frentes, onde serão verificadas as efetividades dos medicamentos hidroxicloroquina e azitromicina. Segundo as equipes responsáveis pelas pesquisas, os resultados deverão estar disponíveis entre 60 e 90 dias.
Uma das maiores referências em tratamento e assistência oncológica na América Latina, o Hospital de Amor (novo nome do Hospital de Câncer de Barretos, como ainda é referido no ranking), dá sinais de sua consolidação também na frente de pesquisa. Prova disso, é sua posição no Scimago Institutions Rankings (SIR) 2020. Neste ano, o HA ocupa a primeira posição entre os hospitais de toda a América Latina e o segundo lugar entre as instituições que realizam pesquisas na área da saúde.
O SIR é um recurso internacional de avaliação científica que classifica universidades e instituições públicas ou privadas em todo o mundo, revelando algumas das principais dimensões (pesquisa, inovação e impacto social) de desempenho da pesquisa. O objetivo do ranking é fornecer uma ferramenta métrica útil para as entidades, formuladores de políticas públicas e gerentes de pesquisa para a análise, avaliação e melhoria de suas atividades, produtos e resultados. Só na edição de 2020, mais de 7 mil instituições foram avaliadas em todos os setores, entre elas, mais de 1.200 são da área da saúde. Este é o terceiro ano consecutivo em que a HA está entre as primeiras posições do ranking no setor de saúde, no Brasil e na América Latina.
Há pouco mais de 10 anos, o hospital deu início às atividades do Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP), cujo objetivo principal é oferecer as melhores condições para a realização de pesquisa de ponta, estimular o ensino pós-graduado, formação de residentes médicos e de outros profissionais de saúde, além de se voltar também para a transmissão desse conhecimento à sociedade com trabalhos e ações de alto impacto, sobretudo, para as crianças e adolescentes em seu ambiente escolar. Até o momento, mais de 120 mestres e doutores já foram formados pelo Hospital.
O IEP mantém, fundamentalmente, a sintonia com as atividades desenvolvidas nos departamentos clínicos da instituição e compõe os alicerces para o desenvolvimento da medicina de futuro (a chamada medicina personalizada) em oncologia. Sua estrutura baseou-se nos mais modernos centros de pesquisa mundiais, enfatizando a praticidade de circulação, a facilidade de acesso aos recursos tecnológicos e a supervisão de profissionais capacitados. A complexa e atual infraestrutura possui desde anfiteatros, salas de ensino modernas e centro de treinamento cirúrgico, até laboratórios de genética molecular e biologia celular, além de unidades móveis de educação, sendo capaz de viabilizar o desenvolvimento de diferentes linhas de pesquisa em oncologia. Suas atividades estão centradas em quatro eixos principais: Epidemiologia e Prevenção do Câncer; Oncologia e Patologia Molecular; Oncologia Clínica e Cirúrgica; e Cuidados Paliativos e Qualidade de Vida, que buscam incessantemente o desenvolvimento tecnológico e a inovação, visando como resultado final, o melhor atendimento ao paciente oncológico.
De acordo com o diretor executivo e científico do IEP, Dr. Rui Reis, a produção científica atual do Hospital de Amor conta com uma média de 200 publicações por ano em periódicos de impacto mundial. “A excelência na infraestrutura e organização implementada desde o início das atividades do IEP, além de seu constante aprimoramento, são fundamentais para obtermos esse resultado junto ao Scimago Institutions Rankings. Nossa posição mostra que a aposta da instituição em uma política sólida de ensino e pesquisa não é apenas promissora, mas já traz resultados altamente relevantes para a comunidade científica, pacientes e sociedade em geral”, afirmou Reis.
Mais de 15 mil redações enviadas por alunos de aproximadamente 300 escolas de todo o estado de São Paulo. Estes são os números do 7º Concurso de Redação do Hospital de Amor, organizado pelo Núcleo de Educação em Câncer (NEC) da instituição, que se encerrou na sexta-feira, 9 de agosto, com a premiação dos cinco finalistas e anúncio da grande vencedora: Joana Albuquerque Copetti. A cerimônia, que reuniu alunos e professores de Barretos (SP) e região, contou com a presença do secretário executivo de educação do estado de São Paulo, Haroldo Corrêa Rocha, além da dirigente regional de ensino de Barretos, Solange de Oliveira Bellini, do diretor executivo e científico do Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) do HA, Rui Reis, e do diretor de extensão do IEP, Vinicius de Lima Vazquez.
Nos três dias que antecederam a premiação, os finalistas participaram de um estágio guiado no Centro de Pesquisa em Oncologia Molecular (CPOM) do HA, onde puderam conhecer, na prática, a rotina dos pesquisadores e saber mais sobre o seu papel na instituição. “O Concurso de Redação tem como principal objetivo difundir o conhecimento, popularizar a ciência e estimular jovens talentos na investigação científica, por isso, entendemos que é extremamente importante proporcionar esta experiência aos autores das melhores redações. É uma maneira de trazê-los para mais perto desta realidade e, quem sabe, despertá-los para uma futura profissão”, ressaltou o coordenador do NEC, Gerson Lúcio Vieira. Além do estágio, a primeira colocada também ganhou um notebook, assim como, a sua professora orientadora, e os demais finalistas foram premiados com tablets.
Haroldo Corrêa Rocha, que visitou a instituição pela primeira vez, enfatizou a importância da ação e reafirmou o compromisso da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, que é parceria do projeto desde 2016. “Sabemos do valor – e as dificuldades – em se trabalhar com Saúde e Educação e é louvável a maneira como essas duas áreas tão essenciais se unem aqui. Com certeza é um exemplo a ser replicado!”.
O concurso é voltado aos alunos do 9º Ano do Ensino Fundamental II e, neste ano, trouxe como tema central “Alimentação saudável e atividade física: de olho no futuro sem câncer colorretal”, onde os alunos puderam refletir sobre prevenção, as influências ambientais e os fatores externos que estão associados ao desenvolvimento do câncer colorretal, que, apesar de pouco falado, é o terceiro mais frequente entre homens.
Confira a classificação dos finalistas de 2019:
1º lugar: Joana Albuquerque Copetti
Unidade Escolar: E.E. Manoel Silveira Bueno
Cidade: Borborema (SP)
Diretoria de Ensino: Taquaritinga (SP)
2º lugar: Yzadora Calza Siqueira
Unidade Escolar: E. E. Conde do Pinhal
Cidade: São Carlos (SP)
Diretoria de Ensino: São Carlos (SP)
3º lugar: Emanuelle Carvalho Oliveira
Unidade Escolar: E. E. Professora Regina Dias Antunes da Silva
Cidade: Apiaí (SP)
Diretoria de Ensino: Apiaí (SP)
4º lugar: Adrian Mais dos Santos de Jesus
Unidade Escolar: E.E. João Jacinto do Nascimento
Cidade: Ibaté (SP)
Diretoria de Ensino: São Carlos (SP)
5º lugar: Gabriela Marini de Lima
Unidade Escolar: E. E. Doutora Isabel Campos
Cidade: Presidente Venceslau (SP)
Diretoria de Ensino: Santo Anastácio (SP)
O departamento de radioterapia do Hospital de Amor deu mais um grande passo no que se refere à tecnologia e excelência e publicou, no dia 23 de outubro de 2018, na revista científica BMC Cancer (um periódico médico de acesso aberto, revisado por profissionais que publicam pesquisas originais sobre câncer e oncologia), um estudo chamado HIPO-CP. Trata-se de um ensaio clínico feito no HA com o objetivo de estudar a viabilidade de se realizar um tratamento com “radioterapia acelerada”, associado com quimioterapia, para o tratamento de câncer de cabeça e pescoço.
Através de uma tecnologia chamada IMRT (do inglês intensity modulated radiation therapy) foi possível comprovar a segurança do tratamento, que passou a ter duração de apenas 4 semanas, ao invés de 7, e resultados expressivos à doença. Pioneiro no Brasil, o estudo também foi o primeiro no mundo a usar cisplatina (quimioterapia mais recomendada para se associar à radioterapia nesta doença).
De acordo com o coordenador científico do departamento de radioterapia do Hospital de Amor, Dr. Alexandre Arthur Jacinto, mais de 160 pacientes em tratamento de câncer de cabeça e pescoço na instituição já foram beneficiados com a radioterapia acelerada. “A partir deste método, abre-se um novo potencial de estudo em câncer de cabeça e pescoço e uma mudança no padrão de tratamento para este tipo de doença”, afirmou.
Os benefícios
Segundo o médico, quando falamos em câncer, estamos nos referindo a uma doença muito agressiva, onde os tratamentos acelerados podem ser bem mais efetivos. Além disso, trata-se de uma enfermidade muito frequente no mundo todo, sendo mais frequente e com maiores taxas de mortalidade em países com menos recursos de saúde, especialmente aqueles com baixo acesso à radioterapia, como é o caso do Brasil.
Graças ao estudo, é possível oferecer um tratamento com potencial maior de cura e com tempo de duração mais rápido que o habitual, permitindo que o paciente volte para sua casa antes, já que a grande maioria dos pacientes do HA viajam longas distâncias para receber tratamento. “Apesar de todos esses benefícios, o maior impacto deste estudo é a possibilidade de se otimizar o uso dos poucos equipamentos de radioterapia existentes no país, onde há longas filas de espera para se conseguir realizar o procedimento. É importante lembrarmos que, infelizmente, muitos pacientes morrem antes mesmo de se conseguir receber a radioterapia por falta de acesso ao tratamento. Isso é uma realidade não apenas do nosso país, mas de muitos outros também”, declarou Jacinto.
Dentre todos os benefícios proporcionados pela radioterapia acelerada, estão:
1) Maior potencial de cura para uma doença tão frequente e grave;
2) Tratamento mais rápido e pacientes com retornos antecipados para suas casas;
3) Mais acesso dos pacientes com câncer ao tratamento de radioterapia, já que o procedimento será encurtado.
Atualmente, o departamento de radioterapia do Hospital de Amor está participando de um grande projeto de pesquisa internacional, que visa comparar este tratamento de radioterapia acelerada, com a radioterapia convencional. Trata-se do HYPNO TRIAL – coordenado pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e ligada à Organização das Nações Unidas (ONU). O estudo multicêntrico já recrutou 700 pacientes, entre 850 previstos.
A boa notícia é que o Hospital de Amor é considerado um dos maiores centros em termos de taxas de inclusão no estudo.
Para ter acesso à publicação do estudo referente à radioterapia acelerada, clique aqui.
O Centro de Pesquisa em Oncologia Molecular (CPOM), ligado ao Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) do Hospital de Amor, realizou, entre os dias 22 e 26 de julho, a quinta edição do Curso de Inverno em Oncologia Molecular (CIOM), que recebe anualmente 60 alunos de graduação e mestrado de todo o Brasil, interessados em conhecer as linhas de pesquisa, pós-graduação e projetos realizados na instituição. O intuito é permitir o contato mais próximo destes alunos com toda a estrutura de ciência, ensino e pesquisa do HA.
O curso intensivo oferece conteúdos sobre oncologia e biologia molecular, por meio de aulas e palestras com pesquisadores do HA, que também ficam disponíveis para atender aos participantes durante todo o decorrer do evento. Segundo a integrante da comissão organizadora do CIOM, Flávia Fernandes, neste ano, o curso foi pensado para tornar a ciência mais próxima da realidade dos estudantes, com palestras que foram na aplicação da pesquisa na prática clínica. “Nós trouxemos temas como câncer hereditário e imunoterapia, que foram apresentados por médicos oncologistas da instituição. Com isso, os alunos conseguiram ver, de fato, o impacto e importância da pesquisa e como ela muda a vida dos pacientes. Além de conhecerem um pouco da rotina do hospital, que se equipara aos melhores do mundo”.
Outra novidade deste ano foi a utilização de um aplicativo que propiciou um maior envolvimento dos alunos, que puderam compartilhar opiniões, tirar suas dúvidas e também votar sobre a qualidade das atividades de forma anônima em tempo real. A intenção, de acordo com a comissão organizadora, foi criar um ambiente mais confortável de interação. “Percebemos que os alunos mais introvertidos puderam também ter voz e participar das discussões, em um espaço onde ficaram bastante à vontade para elogiar, criticar e perguntar ao final de cada palestra. O aplicativo realmente trouxe contribuições relevantes que talvez não teriam surgido sem ele”, ressaltou Flávia.
Muitos dos atuais pesquisadores e discentes do programa de pós-graduação do HA passaram pelo Curso de Inverno em Oncologia Molecular em edições passadas, o que serve de incentivo aos futuros alunos e contribui para a divulgação e avanço da pesquisa instituição.
Na última segunda-feira, 8 de abril, o Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) do Hospital de Amor, em parceria com a Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos Dr. Paulo Prata (FACISB), lançou, oficialmente, seu programa de “Mestrado Profissional de Inovação em Saúde”. A nova modalidade de pós-graduação stricto sensu traz um grande diferencial: não é restrita apenas a profissionais da área da saúde, ou seja, é destinada a todos os segmentos assistenciais do HA, visando possibilitar ao pós-graduando condições para o desenvolvimento de estudos que demonstrem o domínio dos instrumentos conceituais, técnicos e metodológicos essenciais na sua área, com o objetivo de atender as demandas do mercado de trabalho.
A nova modalidade foi aprovada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoa de Nível Superior (CAPES) no dia 27 de dezembro de 2018 e possui a mesma validação e titulação que o mestrado acadêmico. “Apesar de títulos semelhantes, os mestrados possuem objetivos diferentes. O Profissional se difere do Acadêmico nos resultados práticos que ele dá para a sociedade: o primeiro é responsável por explicar e, o mais importante, aplicar um determinado tema de pesquisa; enquanto o segundo tem a função de explicar algum estudo ou pesquisa”, afirmou o diretor de ensino do IEP e coordenador do programa de Mestrado Profissional de Inovação em Saúde, Dr. Ricardo Reis.
Para o diretor geral da FACISB, Dr. Sergio Serrano, o lançamento do programa marcará a história das instituições. “Este momento é um marco, não apenas para o Hospital de Amor e para a FACISB, mas também para toda a comunidade de Barretos e região”, declarou.
De acordo com Reis, o principal objetivo do programa está no desenvolvimento de novos produtos ou protocolos, dos quais a comunidade é beneficiada diretamente, dentro do tema Inovação em Saúde. “É importante destacar que um dos pilares do Mestrado Profissional está nas parcerias e, é por meio delas, que conseguiremos capacitar profissionais das mais diversas áreas de atuação, dando a eles um olhar plural para o assunto”, explicou.
Os alunos do mestrado serão estimulados a desenvolver estudos, protocolos aplicativos e técnicas voltadas para a melhora dos seus desempenhos, com o intuito de atingir altos níveis profissionais. Durante o curso, serão valorizadas as produções artísticas, desenvolvimento de aplicativos para saúde, revisões sistemáticas, artigos científicos, patentes, registros de propriedade intelectual, projetos de elaboração de técnicas, elaboração de protocolos e fluxogramas, publicações de inovações tecnológicas, desenvolvimento de materiais didáticos, educacionais e de instrução, elaboração de processos, produção de programas de mídia, elaboração de softwares, estudos de casos, criação de manuais para operações técnicas, desenvolvimento de protocolo experimental ou de aplicação em serviços, proposta de criação de dispositivos para melhorar procedimentos clínicos ou de serviço e projetos para desenvolvimento ou produção de instrumentos.
“A nossa intenção é despertar no aluno um tipo especial de interesse pela pesquisa e desenvolvimento de produtos, ao ponto que ele possa incluí-la, naturalmente, em sua rotina de trabalho como um elo entre as diferenças etapas de ganho constante de conhecimento e a aplicação dele na prática diária. Dessa forma, um colaborador dos departamentos de engenharia, enfermagem, tecnologia da informação, comunicação, entre tantos outros, pode iniciar a modalidade de mestrado profissional. Basta ter um estudo aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) do HA e, partir de então, com o auxílio de um orientador, iniciar a especialização stricto sensu”, declarou Dr. Ricardo Reis.
Segundo o diretor executivo e científico do Instituto de Ensino e Pesquisa e pró-reitor do programa de pós-graduação do Hospital de Amor, Dr. Rui Reis, a nova modalidade irá completar o programa de pós-graduação já existente da instituição. “Esperamos que o mestrado profissional venha estreitar laços com as demais universidades, estabelecimentos de ensino, empresas e entidades, e que consigamos chegar a novas e grandes soluções que possam ser aplicadas à saúde e ao paciente oncológico”, finalizou.
Linhas de Pesquisa
O programa de ‘Mestrado Profissional – Inovação em Saúde’ está estruturado em torno de cinco linhas de pesquisa que abrangem a saúde da comunidade. São elas:
I – Redes em Saúde: Criação, Disseminação e Integração;
II – Informática e Tecnologia;
III – Políticas em Saúde Assistencial;
IV – Prevenção e Políticas de Promoção a Saúde;
V – Reabilitação, Qualidade de Vida e Medicina Integrativa.
Para participar do curso de especialização, os candidatos devem ser colaboradores contratados do Hospital de Amor, Santa Casa de Misericórdia de Barretos, Unidades Básicas de Saúde subordinadas ao HA, serem bolsistas ou terem dedicação exclusiva ao programa de pós-graduação da instituição. “A nossa dica para aqueles que estão interessados em cursar o mestrado é para que desenvolvam seus projetos de pesquisa junto aos seus orientadores (todos eles vinculados à nova modalidade) e enviem para a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP). Assim, no momento em que abrirem as inscrições, os candidatos já estão com o processo aprovado e preparados para cursar”, explicou o diretor de ensino.
Inscrições
As inscrições estarão abertas de 27 a 31/5. O processo seletivo acontecerá nos dias 6 e 7/6 e a lista dos aprovados será divulgada dia 20/6. Os interessados poderão se inscrever e conferir todas as informações no site da FACISB: www.facisb.edu.br/mestrado.php.
Mais informações, entre em contato com o departamento de Pós-Graduação do Hospital de Amor, através do e-mail ‘posgrad@hcancerbarretos.com.br’.
Referência no tratamento oncológico com excelência e humanização, o Hospital de Amor também possui grandes diferenciais no que diz respeito às áreas de prevenção, ensino e pesquisa. Há mais de 10 anos, a instituição conta com o Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP), cujo objetivo é estimular o ensino pós-graduado, formação de residentes médicos e de outros profissionais de saúde, além de oferecer as melhores condições para a realização de projetos de pesquisa (sempre voltados para as questões clínicas e de relevância para o paciente de câncer). Junto a essa consolidada missão, foi instituído, em 2008, o Núcleo de Apoio ao Pesquisador (NAP) do IEP.
O setor, que tem por objetivo promover o desenvolvimento de pesquisas científicas na instituição, também atua como um centro de suporte para a realização de estudos de iniciativa ao investigador, oferecendo subsídios aos pesquisadores no que se refere ao treinamento de equipes de pesquisa, construção, avaliação, execução e análise estatística dos dados do estudo, visando garantir, principalmente, a segurança do participante de pesquisa e a excelência do trabalho. Sua estrutura é organizada em duas equipes: Núcleo de Epidemiologia e Bioestatística (NEB) e Coordenadoria de Pesquisa.
Núcleo de Epidemiologia e Bioestatística
Composto por um time de estatísticos e gerenciadores de bancos de dados, o NEB fornece suporte desde a elaboração de projetos, desenvolvimento de fichas clínicas (CRFs) no RedCap, até a análise dos dados do estudo. A equipe é responsável por oferecer acesso à supervisão de pesquisadores experientes, muitas vezes, contribuindo para a estrutura metodológica do projeto.
Coordenadoria de Pesquisa
Composta por uma equipe altamente especializada, a coordenadoria de pesquisa atua oferecendo suporte ao pesquisador no gerenciamento e condução de seu projeto de pesquisa (incluindo estratégias de operacionalização, fluxo de condução da metodologia proposta e análise crítica), visando sempre qualidade, rastreabilidade, confiabilidade e integridade dos dados pretendidos. Os coordenadores e assistentes de pesquisa clínica ficam junto à equipe multidisciplinar de cada especialidade. É de responsabilidade da coordenadoria de pesquisa acompanhar o pesquisador desde a treinamento da equipe de pesquisa para a triagem e busca ativa dos participantes; coleta, registro e verificação de dados; até a coleta, transporte, processamento e armazenamento de material biológico.
Dentre as atividades de apoio ao pesquisador, o departamento fornece uma sólida análise estatística dos casos de câncer, auxilia na elaboração dos instrumentos para o levantamento de dados e ajuda na gestão de projetos que recebem o auxílio dos órgãos de fomento de pesquisa. Além disso, a equipe médica envolvida auxilia na gestão dos estudos, construção dos ensaios clínicos e promoção de palestras, exposição de painéis e participação em congressos, aulas e cursos.
De acordo com a coordenadora do NAP, Viviane Andrade, toda a comunidade interna multiprofissional de pesquisa do Hospital de Amor (alunos matriculados no programa de pós-graduação em oncologia) e pesquisadores externos vinculados à equipe interna, podem utilizar os serviços do departamento. “O acesso a uma equipe especializada no desenvolvimento, gerenciamento e condução de estudos clínicos, oferece aos pesquisadores da instituição a oportunidade de consolidar parcerias com renomados centros nacionais e internacionais, garantindo agilidade, segurança e, principalmente, qualidade na condução de estudos de iniciativa do investigador”, afirmou Viviane.
A infraestrutura de alta tecnologia e suporte qualificado do NAP, permite com que os pesquisadores do HA se dediquem às produções científicas, fortalecendo as importantes parcerias com outros centros de excelência, trazendo resultados positivos, não apenas no aumento do número das publicações, como também na qualidade das pesquisas. “Atualmente, nós temos 89 protocolos de pesquisa em andamento. São 44 (49,4%) em estudos longitudinais – métodos de pesquisa que visam analisar as variações nas caraterísticas dos mesmos elementos de amostra no decorrer de um longo período de tempo – e 24 (26,9%) em ensaios clínicos – estudos de investigação que experimentam novas terapias. Destes, 29 (32,5%) são multicêntricos e 18 (20,2%) são internacionais. No total, o NAP conta com 18.574 participantes incluídos nos estudos e 4.829 em acompanhamento”, explicou a coordenadora.