Ter os avós em nossas vidas é uma dádiva! Eles são conselheiros, companheiros, amigos, educadores, acolhedores. Possuem todo amor e carinho do mundo armazenados dentro deles e, através desses sentimentos, criam vínculos especiais com seus netos. Eles podem ser velhinhos, mais jovens, cumprir seus papeis de avós ou, muitas vezes, até mesmo de pais. Independentemente da situação e da função que assumem, eles são fundamentais na vida das crianças.
Pensando nisso e após uma pesquisa que teve como tema “O impacto do câncer na família de crianças e adolescentes: a percepção, visão e apoio dos avós”, realizada pelo diretor médico do Hospital de Amor Infantojuvenil, Dr. Luiz Fernando Lopes, profissionais da unidade do HA desenvolveram um projeto especial de acolhimento, cuidado e apoio para os avós que acompanham seus netos durante o tratamento de câncer na instituição: o “Encontro de Avós”. “Dentre os familiares, os avós possuem um papel muito importante no suporte aos netos em tratamento, como também aos filhos, genros e noras que passam a lidar com a doença. Alguns avós desempenham uma função parental com seus netos e tornam-se a figura central das relações familiares. Estudos comprovam que os avós sofrem duplamente quando um neto está enfrentando o câncer: pelo próprio neto e pelo filho, por isso, sentimos a necessidade de cuidar deles também”, afirmou a coordenadora do projeto e psicóloga do Hospital de Amor Infantojuvenil, Patrícia Barberá Gallego.
Além dela, o médico responsável pela pesquisa e a psicóloga residente, Fernanda Prado Brocchi, coordenam a iniciativa, que visa proporcionar um espaço de acolhimento, escuta e reflexão para as vivências que afetam os avós ao acompanhar seus netos durante o tratamento de câncer. Através do compartilhamento de experiências, os profissionais buscam fornecer suporte emocional e possibilitar a construção de sentidos para as experiências dos participantes.
De acordo com a psicóloga, os encontros contam com recursos artísticos (poemas, imagens, músicas, etc.) para sensibilizar os participantes e servir como abertura para as discussões e troca de experiências entre os membros. A partir disso, os coordenadores passam a mediar e conduzir as conversas, impulsionando a expressão de sentimentos e vivências, direcionadas pelos próprios avós e baseadas em suas emoções do momento. “Ao proporcionar um espaço de escuta e acolhimento aos avós, pretendemos fortalecer a relação deles com o Hospital e, principalmente, com seus netos e com o modo de enfretamento da doença. Auxiliando essas pessoas, que são verdadeiros cuidadores, estaremos auxiliando também, indiretamente, a maneira com que os pequenos pacientes da instituição enfrentarão a difícil luta contra o câncer”, esclareceu Patrícia.
O papel de avó e mãe
Quem olha a Valdelucia Sousa Pereira, de 39 anos, e João Lucas Siqueira Lima, de apenas 1 ano e 8 meses, não imagina a história de amor incondicional e superação que os dois trazem. Apesar da pouca idade a aparência bem jovem, a avó cumpriu sua função com maestria: decidiu largar tudo e todos em São Félix do Xingu, no Pará, para acompanhar o neto em tratamento no Hospital de Amor Infantojuvenil.
Eles viajaram quatro dias até Barretos (SP) e estão residindo, há uma semana, no Lar de Amor (casa de apoio da instituição). “A mãe do João, minha filha, sofre de depressão e ficou no Pará cuidando da irmãzinha dele. Como somos muito apegados, pois nós já morávamos juntos, eu preferi vir com ele”, contou.
Além da doença, a saudade de casa e de toda a família ainda é um obstáculo muito grande que os dois têm de enfrentar, mas juntos, graças à segurança, os ensinamentos e o afeto que somente os avós podem oferecer, eles vão tirar de letra.
Como participar do Encontro de Avós
O Encontro de Avós é voltado para os familiares de pacientes da unidade infantojivenil do Hospital de Amor, em Barretos (SP), e acontece todas as primeiras terças-feiras de cada mês (de agosto a dezembro de 2019), às 11h, no auditório do hospital. Os interessados em participar das reuniões devem comparecer, no dia e horário indicados, sem agendamento prévio.
A origem da data
O Dia dos Avós, celebrado no dia 26 de julho, surgiu em homenagem à Santa Ana e São Joaquim – os pais da Virgem Maria e avós de Jesus Cristo – considerados os padroeiros de todos os avós pela Igreja Católica. No dia 26 de julho de 1584, os avós de Jesus foram canonizados pelo Papa Gregório VII.
Neste dia 18 de julho, o Hospital de Amor tem motivos de sobra para celebrar! Há dois anos, a instituição expandiu seus serviços em prevenção e conscientização a respeito do diagnóstico precoce e inaugurou mais uma unidade: o Hospital de Amor Campinas.
A unidade fixa, localizada na cidade de Campinas, interior do estado de São Paulo, e suas duas carretas móveis, são responsáveis por realizar exames preventivos gratuitos nas mulheres. Ao todo, já foram mais de 30 mil exames de mamografias, 18.041 Papanicolaous, 6.645 ultrassonografias de mama e 1.351 colposcopias.
Além disso, já foram diagnosticados 225 casos de câncer de mama, na maioria, em fases iniciais – nos estágios 0 e 1. “Fazemos constantemente companhas, convidando as mulheres da cidade a realizar os exames preventivos. Com o diagnóstico precoce, a chance de cura pode chegar a 95% no caso de câncer de mama”, afirmou a enfermeira responsável pela unidade, Thayla Cobacho.
De acordo com a enfermeira, o câncer de mama e os tumores ginecológicos são as doenças que mais acometem as mulheres no Brasil. “Para se ter uma ideia, o câncer de mama é o 2º mais incidente e, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), 40% das neoplasias malignas são ginecológicas”, comentou.
Estrutura
Com capacidade para atender 300 mulheres por dia, o Hospital de Amor Campinas conta com:
– Uma recepção e um auditório;
– Sala com mamógrafo de última geração;
– Sala de biópsia com mesa de estereotaxia, que permite a realização de exame com mais qualidade e conforto para a paciente;
– Salas com aparelhos de ultrassom para exames e biópsias de mama;
– Salas de coleta de Papanicolaou;
– Consultórios médicos;
– Centro cirúrgico com duas salas.
Conquista
A concretização desse projeto só foi possível graças às verbas do Ministério Público do Trabalho da 15ª Região e o apoio da Prefeitura de Campinas, com a cessão de uso do terreno. Parte dos recursos obtidos em uma ação civil pública foram destinados para cinco projetos relacionados à pesquisa e atendimento de saúde. O maior deles, orçado em R$ 69,9 milhões, foi para o Hospital de Amor. Desse montante, R$ 34 milhões foram dispostos para a construção do Instituto de Prevenção em Campinas e das unidades móveis.
Agendamentos
As unidades do Hospital de Amor Campinas (fixa e móveis) estão abertas diariamente para a realização de exames preventivos de mama e colo do útero. As mulheres interessadas devem fazer um agendamento no Centro de Saúde, apresentando os seguintes documentos: RG, CPF, cartão do SUS e comprovante de endereço, tanto no agendamento, quanto no dia do exame.
Locais para exames
Confira onde estão situadas as unidades móveis e a fixa, e escolha a melhor opção para realizar os exames preventivos:
– Unidade Fixa: Avenida das Amoreiras, 860 – Parque Itália.
– Unidade Móvel I: UBS do Tancredo Neves (Tancredão).
– Unidade Móvel II: Lagoa do Taquaral, próximo ao portão 5.
Mais informações através do telefone: (19) 3790-3830.
Há cinco anos, a Federação Internacional das Sociedades Oncológicas de Cabeça e Pescoço (IFHNOS) e a Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP) instituíram o dia 27 de julho como o ‘Dia Mundial de Conscientização e Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço’. A partir de então, o mês ficou conhecido como ‘Julho Verde’ – período em que é realizada a campanha nacional de prevenção deste tipo de câncer, visando conscientizar a população sobre a doença, seus principais fatores de risco e formas de preveni-la.
A Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP), por meio de seus associados e parceiros, como a Associação do Câncer de Boca e Garganta (ACBG), trazem em 2019 a campanha: “O câncer tá na cara, mas as vezes você não vê”, que visa alertar a população dos primeiros sinais e sintomas, que possibilitariam um diagnóstico precoce e, em consequência, tratamentos menos agressivos e a maior possibilidade de cura. Neste contexto, o Hospital de Amor (HA) apresenta um papel crucial como instituição de ensino e pesquisa, na divulgação da campanha e nas ações que envolvem a mesma.
De acordo com dados recentes do Instituto Nacional de Câncer (INCA), os cânceres que afetam a região da cabeça e pescoço que, somados, ocupam a segunda maior incidência entre os homens brasileiros. Segundo o cirurgião e vice-coordenador do departamento de cabeça e pescoço do HA, Dr. Ricardo Ribeiro Gama, apesar desse tipo de tumor não ser o mais frequente na população e nem o que apresenta maior índices de morte, ele ainda acomete mais de 500 mil novas pessoas em todo o mundo. Para o médico, o problema é que muitos desses casos são diagnosticados tardiamente, o que prejudica o tratamento e as chances de cura. “A necessidade da campanha nasceu da falta de esclarecimento da população e profissionais da área de saúde sobre a doença. Apesar de ser de fácil acesso o exame clínico, o câncer de boca – o mais comum em nosso meio (em cerca de 70% a 80% das vezes), é diagnosticado em fase avançada, o que acarreta alta mortalidade e graves sequelas relacionadas ao tratamento realizado”, afirma Gama.
Em função do diagnostico tardio, os tumores de cabeça e pescoço, por serem diagnosticados em fase avançada, apresentam altas taxas de mortalidade. Quando um tumor é diagnosticado precocemente, a chance de o paciente sobreviver à doença em cinco anos é de, aproximadamente, 90%. Mas, quando diagnosticado tardiamente, a taxa de sobrevivência cai para algo em torno de 30%, independentemente dos tratamentos realizados com intenção curativa.
Tipos mais comuns
O câncer de cabeça e pescoço compreende um conjunto de neoplasias malignas localizadas em diferentes regiões da via aérea e digestiva superiores, como: boca, faringe, laringe, glândulas salivares, seios da face e cavidade nasal. Dr. Ricardo Gama afirma que os homens são os mais afetados pelos tumores. “Isso acontece pelos hábitos do homem de beber e fumar mais, ter uma qualidade de vida pior e não se preocupar muito em ir ao médico. No entanto, o número de casos em mulheres tem aumentado, devido à maior liberdade do sexo feminino nos tempos atuais”.
Sinais e sintomas
É importante que as pessoas fiquem atentas sobre os sinais e sintomas da doença. Os mais comuns são caroços ou nódulos no pescoço, feridas na boca com mais de 15 dias que não cicatrizam e rouquidão. Muitas vezes, são os profissionais de odontologia que percebem a ocorrência dessas lesões, mas, também é fundamental procurar um médico de sua confiança se perceber qualquer um desses sintomas.
Prevenção
O desenvolvimento desses tumores também está relacionado a hábitos não saudáveis de vida, tais como: consumo exagerado de álcool e tabaco, além de relações sexuais de risco, ou seja, sem uso de preservativos.
Para o médico, a principal forma de se prevenir esse tipo de câncer é não fumar, independente se cigarro de filtro, de palha ou corda, cachimbo, charuto ou narguile, pois todos podem causar câncer na área da cabeça e pescoço. “Outra forma de prevenção é se cuidar com o uso de bebida alcoólica, procurando não ingerir ou, se ingerir, em quantidades pequenas e, de preferência, não diariamente. De forma geral, a pessoa que ingere mais de duas latas ou garrafas pequenas de cerveja por dia; mais de dois cálices de vinho por dia; ou mais de duas doses de destilado vodka, cachaça, conhaque, whisky), já pode ser considerado um consumidor acentuado de álcool”, relatou.
A incorporação de bons hábitos, como a escovação da boca e dental três vezes ao dia, ir ao dentista duas vezes ao ano e alimentação rica em legumes, verduras e frutas, é essencial para a saúde da boca. A vacinação contra o HPV (papilomavírus humano) também previne contra o câncer de garganta na vida, sendo assim, a vacinação deve ocorrer em meninas e meninos, pré-adolescentes, preferencialmente antes da primeira relação sexual.
Formas de tratamento
Quando diagnosticado na fase inicial, o tratamento consiste em cirurgias menos agressivas ou em radioterapia, causando menos problemas de função, como mastigar, sentir o gosto ou cheiro do alimento, engolir, respirar, falar, menor ou nenhuma deformidade no pescoço e face, e menor chance de complicações para a função do pescoço, ombros e braços. Quando diagnosticado em fase avançada, o tratamento consiste em radioterapia e quimioterapia, que podem ser associados a cirurgias agressivas. Estes tratamentos combinados levam a graves sequelas, muitas delas definitivas, causando grande prejuízo estético e funcional na área da cabeça e pescoço.
“É importante lembrar que apesar dos tratamentos agressivos para estes tumores avançados, as chances de curas são pequenas: cerca de 30% em 5 anos após o diagnóstico de um câncer avançado, por mais que o melhor tratamento seja realizado. Por isso, o diagnóstico precoce é muito importante, assim como a conscientização da população sobre a doença, seus sinais e sintomas e de como preveni-la, através de campanhas como o “Julho Verde”, finalizou Gama.
A campanha no Hospital de Amor
Sabendo da importância do diagnóstico precoce, formas de prevenção e manejo do tratamento e de suas complicações a curto, médio e longo prazo, visando melhorias na qualidade de vida do paciente e melhor prognóstico, o departamento de cirurgia de cabeça e pescoço do Hospital de Amor auxilia na divulgação do ‘Julho Verde’.
No dia 31 de julho, profissionais dos setores de cabeça e pescoço, fonoaudiologia, enfermagem, epidemiologia e prevenção da instituição se reunirão para um evento especial, que tem como objetivo divulgar a especialidade e a equipe multidisciplinar que a envolve, além de esclarecer o que trata a Oncologia de Cabeça e Pescoço.
De acordo com o Dr. Ricardo Gama, serão realizadas palestras que abordarão temáticas destinadas para profissionais da área da saúde. “O evento mostrará a importância da equipe multidisciplinar no manejo clínico destes pacientes e enfatizará a epidemiologia, os fatores de risco, diagnóstico, tratamento e o prognóstico de pacientes com os dois tipos mais comuns de tumor da via aerodigestiva superior: o câncer de boca e o de laringe. Nossa intenção é mostrar o que o departamento tem avançado no tratamento e na reabilitação destes pacientes”, declarou.
Além do evento, haverá mobilização no calçadão de Barretos (SP), aos sábados, onde profissionais do hospital estarão falando com a população sobre a doença e oferecendo exames gratuitos de boca. A Unidade Móvel de Prevenção Odontológica do Hospital de Amor, ficará estacionada no calçadão, em datas que serão previamente divulgadas, oferecendo os exames que serão realizados por dentistas.
“Carismático”, “alegre”, “simpático” e “talentoso” são alguns dos adjetivos usados para definir Walter Cezar Duarte, mais lembrado nos corredores do Hospital de Amor Jales como “Walter da Gaita”, da cidade de Murutinga do Sul (SP). Walter é conhecido por todos, pois toda vez que vem passar por uma consulta, ele faz questão de trazer um pouquinho de alegria e descontração para os outros pacientes, por meio da música, de um jeito bem peculiar: tocando gaita e sanfona ao mesmo tempo.
O musicista conta que sua paixão pela música começou muito cedo, desde quando tinha 9 anos de idade e aprendeu a tocar o instrumento de sopro. Apesar de estar ligado à música desde muito cedo, ele conta que, em alguns momentos da vida, desempenhou alguns papéis na sociedade, como quando trabalhou como jornalista (seu primeiro emprego com carteira assinada) e professor de adultos e crianças no Rio de Janeiro, em 1972. Hoje, aos 68 anos, a música é sua fiel escudeira e, com ela, está sempre muito bem-humorado. Por onde passa, conquista amigos e admiradores do seu trabalho. Quem o vê assim, sempre sorrindo, não imagina quantas histórias e quantos desafios ele já viveu em sua vida.
Paciente do Hospital de Amor desde 2012, Walter conta que chegou à instituição com uma lesão na boca que não se curava. Ele contou também que, antes de começar o tratamento no HA, tinha tentado usar muitas pomadas e realizado muitos tratamentos alternativos, mas que não tinha obtido resultados. Só depois de chegar ao hospital, foi identificado um câncer de boca e iniciado um tratamento correto.
Por recomendações médicas, ele parou de tocar por um tempo, pois a lesão o impedia de continuar. Segundo ele, tinha vezes que, ao ir para as consultas, levava seus instrumentos, mesmo sabendo que não poderia tocar. “Quando minha boca sarava um pouquinho, eu achava que já podia voltar a tocar, e na primeira tentativa, a lesão voltava a se abrir. Às vezes, eu tocava uma música na recepção e quando sangrava corria para pedir ajuda. Aí, elas (as enfermeiras) me falavam ‘mas seu Walter, o senhor sabe que não pode ficar tocando enquanto não sarar totalmente’, e eu respondia ‘mas eu não tava tocando’, como se elas não estivessem acabado de me ouvir (risos)”, conta, bem-humorado.
Walter conta que, após curar-se totalmente da ferida na boca, ele passou a fazer apenas acompanhamento no hospital, lugar onde ele diz ser sua segunda casa. “É tanto afeto que sinto por esse lugar, que nem sei expressar. Eu amo todos os funcionários e eu sei que eles também me amam. Quando chego na portaria, sou recebido com um sorriso no rosto e, por onde eu passo, recebo carinho, abraços”, conta, emocionado.
Depois de alguns anos fazendo acompanhamento, Walter, em uma consulta de rotina, relatou dor na região abdominal e foi encaminhado para realizar exames dentro da unidade. Ele conta que, naquele mês, ficou muito preocupado, com medo do resultado da biópsia. Quando chegou para consulta, percebeu a expressão não tão contente do médico e viu que as notícias não pareciam ser boas. “Ele me disse que um dos três nódulos que foram encontrados na região do abdômen poderia ser maligno, mas que seriam feitos novos exames para que pudesse ser realmente confirmado o diagnóstico”, relembra.
Então, ele repetiu os exames e voltou para saber o resultado final dos novos procedimentos. “A expressão dele já era diferente… alegre, pediu para eu me sentar, ficar tranquilo, pois estava tudo bem comigo. Não tinha nada, não era câncer, e eu ia ficar bem, assim como estou hoje”, relatou Walter com olhos marejados. “Na hora, foi como se tivesse tirado um peso das minhas costas. Inclusive, o doutor, conversando comigo, perguntou se era eu quem estava tocando gaita lá fora, antes da consulta, e eu disse que sim. Aí, ele me perguntou se eu sabia tocar alguma música dos Beatles, então, eu saquei o instrumento do bolso e falei: ‘é pra já’”, relata.
Carinho da equipe
Segundo a assistente de ouvidoria do hospital, Franciele Donini, seu Walter é uma pessoa muito especial. “Já ouviu o ditado, de ‘quem dá amor, recebe amor’? é o caso do seu Walter. Se ele recebe tanto carinho assim é porque também oferece muito carinho às pessoas. É um exemplo de carisma, de ser humano. Por vezes, ele procurou a Ouvidoria, para pegar os nomes dos funcionários que, às vezes, ele nem conhecia, só para enviar cartinhas de agradecimento pelo trabalho que realizam no hospital. Segundo ele mesmo já me relatou, ele não quer esquecer-se de ninguém que contribuiu com seu tratamento, seja de forma direta ou indireta”, conta.
Atualmente, Walter continua em acompanhamento e se diz muito contente e agradecido por todo amor recebido nesses anos de convívio na unidade. “Eu sou muito agradecido por tudo que recebi neste lugar e a forma que encontrei de retribuir o carinho é continuar tocando e levando a alegria para muitas pessoas por onde eu for”, finalizou.
Senhoras e senhores, com destino ao relato de uma tarde muito especial, prendam seus cintos e embarquem nessa aventura com a gente! Em parceria com a Azul Linhas Aéreas, o Instituto Sociocultural do Hospital de Amor realizou uma ação diferente e muito divertida, alegrando os pequenos pacientes da unidade infantojuvenil da instituição. O check-in das atividades ocorreu na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, e foi realizado por uma tripulação composta por 3 comissárias e um piloto, integrantes do projeto de voluntariado da Azul.
Assim que todos embarcaram na brinquedoteca da unidade infantojuvenil, a responsável pela oficina de leitura do projeto “Arte para a Vida”, desenvolvida pelo Instituto Sociocultural do Hospital de Amor, Isabel Ribeiro, deu início às atividades. Para a profissional, ações como essa são de fundamental importância para a humanização do tratamento dos pacientes. “Esse tipo de interação ajuda as crianças a desenvolverem mais desinibição, descontração e segurança na comunicação delas, além de aproximá-las ainda mais umas das outras”. Ao som de canções que mencionam de forma criativa temas como viagens e aviação, todos se animaram e entraram a bordo de um dia cheio de imaginação.
Os pacientes e acompanhantes participaram de uma segunda dinâmica, também estimulada pela equipe da Azul, onde se apresentaram de uma maneira inusitada e descontraída à tripulação, compartilhando o destino para onde sonhavam viajar. Para dar mais asas à imaginação, eles puderam utilizar um adereço que arrancou suspiros e muitos cliques: o precioso quepe do comandante. O momento foi muito especial e arrancou vários sorrisos.
Roteiro da viagem
De acordo com a comissária e porta-voz da tripulação, Amanda Almeida, a realização da atividade foi pensada a partir de um desejo dos pacientes de saber mais sobre o trabalho dos comissários e dos pilotos. Ela conta que realizar o evento foi algo que trouxe grande alegria a todos. “A nossa equipe está muito feliz de poder conhecer o Hospital de Amor. Estar aqui pessoalmente é ainda mais impactante do que a gente imaginava”, afirmou a voluntária, que ficou muito feliz com a reação das crianças, já que foi a primeira visita do grupo a Barretos (SP).
Comissária há quase 9 anos, Amanda fez questão de falar uma pouco mais sobre as ações da companhia. “A Azul tem um programa de voluntariado que faz parte da área de responsabilidade social da empresa. Ele é dividido por setores. Eu sou a representante do grupo de comissários, então todos nós fazemos parte deste grupo específico. Ficamos sabendo que havia um desejo por parte das crianças de conhecerem pilotos e comissários. Como a Azul já tem esse programa interno de voluntariado e uma grande parceria com o Hospital de Amor, amamos quando fomos convocados para essa missão”, disse.
Quase no fim do percurso, os tripulantes e os pacientes participaram de um momento de pintura de mapas mundi, que contou com a entrega dos famosos e deliciosos aviõezinhos da Azul. Para finalizar a visita, houve uma escala no centro infusional do ambulatório, onde os voluntários puderam conhecer e bater um papo com os pacientes que estavam realizando quimioterapia. Esperamos que tenham apreciado a viagem!
A humanização já é marca registrada no Hospital de Amor! Em todas as suas unidades espalhadas pelo país e também nas ações desenvolvidas por cada um de seus profissionais, é possível encontrar carinho, dedicação e amor ao próximo. E para que essa prática fosse aprimorada, os colaboradores do HA e da Santa Casa de Misericórdia de Barretos participaram, no último dia 11 de abril, do 1º módulo do programa de treinamento “Arte Despertar”, com o objetivo de estimular habilidades e competências em liderança, comunicação, trabalho em equipe e motivação, para fortalecer, ainda mais, o atendimento humanizado aos pacientes.
Vivências envolvendo música e narração de histórias foram os destaques da capacitação, que contou com a parceria entre o HA, a Arte Despertar, e o apoio do laboratório Merck Sharp and Dohme (MSD).
De acordo com a gerente de recursos humanos da instituição, Fernanda Vieira Zabeu, a iniciativa gerou momentos de reflexão entre os participantes. “O projeto trará a possibilidade de desenvolvimento de ações pelos colaboradores, que transformará o ambiente de trabalho”, afirmou. Para a gerente de recursos humanos da Santa Casa, Renata Paschoal, o programa de treinamento vai ao encontro dos valores do hospital. “Os propósitos oferecidos pelo Arte Despertar são excelentes para que os funcionários vivenciem um cuidado diferenciado aos pacientes. Trata-se de um projeto muito bonito e sério. Estamos felizes com a parceria”, explicou Renata.
Segundo a diretora executiva do programa, Rosana Junqueira Morales, o maior beneficiado com essa aliança entre as três entidades será o próprio paciente, que passará a receber um atendimento ainda mais qualificado. “Quando o profissional da saúde percebe que está sendo cuidado com carinho, ele vai refletir isso em seu atendimento aos pacientes e na melhoria de todo o ambiente hospitalar. O Hospital de Amor já é reconhecido por essa atenção aos detalhes e, para nós, é uma honra e responsabilidade muito grande receber a missão de contribuir com essa forte política de humanização”, declarou.
O treinamento
Os treinamentos foram divididos em duas turmas, de cada instituição, e contaram com 25 até 30 profissionais de equipes multidisciplinares em cada uma delas. De acordo com a atriz, arte-educadora e narradora de histórias do projeto, Cristiana Ceschi, o ponto principal do trabalho é a arte, praticada para despertar qualidades, aptidões e sentimentos que expandem o consciente do ser humano. “Todo indivíduo tem uma história, então, nesse trabalho ocorre a tomada de consciência. Por isso, nós utilizamos as narrativas – que dá sentido e valor a existência humana. É preciso se reconhecer, olhar para frente e seguir a diante, através de um percurso que é feito com a arte”, explicou.
Segundo a psicologia do Arte Despertar, Soraya Dacal, o primeiro módulo do treinamento foi sobre o ‘autoconhecimento’, que veio alinhado a teoria “Inteligência Emocional”, de Daniel Goleman. “Nossa ideia é que as pessoas reflitam, vivenciem e resgatem suas emoções. A partir do momento em que as pessoas reconhecem suas emoções, elas podem controla-las e isso será muito importante no contato com o paciente, gerando empatia e refletindo na recuperação dele. O colaborador aprende a levar o coração consigo nos atendimentos”, declarou Soraya.
Neste primeiro momento, cerca de 140 profissionais, das duas instituições, receberam a capacitação. Os próximos módulos, que abordarão temas como: comunicação, empatia e trabalho em equipe, serão realizados nos dias 9 de maio, 13 de junho e 11 de julho, no Hospital de Amor Barretos, Hospital de Amor Infantojuvenil, Hospital São Judas Tadeu (a unidade de cuidados paliativos e de atenção ao idoso do Hospital de Amor), Hospital de Amor Jales, Hospital de Amor Nossa Senhora e na Santa Casa de Misericórdia de Barretos.
Momentos de reflexão
Para a enfermeira do Hospital de Amor São Judas Tadeu, Rubia Maira Skavronki Rodrigues, o treinamento trouxe um momento de descontração e de muita reflexão. “Durante esse tempo eu pude pensar sobre as coisas no qual eu devo valorizar, como o meu trabalho, o meu paciente, minha família e a minha vida pessoal. Tudo o que foi dito me fez pensar se eu estou dando o melhor de mim”, afirmou a enfermeira.
De acordo com o coordenador de enfermagem do HA, Hudson Menezes Taveira, participar do treinamento foi muito gratificante e um bom momento para reunir os colaboradores dos mais diversos departamentos. “A gente pôde trabalhar as memórias e as nossas emoções, já que às vezes nós não temos tempo, devido às atividades do dia a dia no trabalho. Foi um momento para resgatar as nossas emoções. O treinamento superou muito as minhas expectativas”, finalizou Taveira, animado para participar do próximo módulo.
Sobre a Arte Despertar
Há mais de 21 anos, a Arte Despertar contribui para a humanização dos hospitais a partir de uma metodologia própria que usa a narração de histórias e a música para despertar nos pacientes aquilo que está saudável e contribuir para a elevação da sua autoestima, ressiginificando o momento vivido no ambiente hospitalar.
Desde o início, a Arte Despertar preocupou-se também em levar essa experiência aos profissionais da saúde. Para isso, criou seu próprio método de treinamento para desenvolver e fortalecer competências relacionadas ao autoconhecimento, empatia, comunicação, relacionamento interpessoal, dentre outras.
Na tarde desta sexta-feira, 5 de abril, o Hospital de Amor realizou mais um importante evento: a cerimônia de apresentação do Centro de Transplante de Medula Óssea Pediátrico. O novo prédio conta com uma estrutura moderna e humanizada, quartos individuais para os acompanhantes, junto aos leitos dos pacientes, sistema de filtragem de ar em todos os espaços, além de uma unidade de terapia intensiva (UTI) dedicada. O centro, localizado em Barretos (SP) – anexo a unidade infantojuvenil do HA – atenderá crianças e adolescentes, de 0 a 19 anos, e terá capacidade de transplantar 70 pacientes por ano, reduzindo assim, o tempo de espera na fila do transplante do hospital, que hoje, chega a aproximadamente 10 meses.
De acordo com o diretor-médico do Hospital de Amor Infantojuvenil, Dr. Luiz Fernando Lopes, no Brasil, o número de centros de transplantes de medula óssea (TMO) especializados na população pediátrica é pequeno. “Desde 2012, a nossa unidade infantojuvenil é a sede do Grupo Cooperativo Brasileiro de Síndromes Mielodisplásicas em Pediatria. Por conta disso, crianças e adolescentes de todo o país com suspeita de síndromes mielodisplásicas (SMD) – grupos raros de doenças pré-malignas, com risco de transformação para leucemia – ou leucemia mielomonocítica juvenil (LMMJ) – também uma doença rara, com características mieloproliferativas e displásicas, próprias da população pediátricas – são encaminhadas para o Hospital de Amor para a realização do diagnóstico e tratamento, que inclui o transplante de medula óssea”, explicou.
Antes da conquista do novo centro, a unidade contava com apenas 3 leitos para a realização do procedimento, sendo capaz de executar menos de 30 transplantes por ano. Com a inauguração do espaço, a unidade ganha 13 leitos, sendo 8 destinados para os transplantes e 5 para a terapia intensiva, além de serem utilizados também para o tratamento clínico dos pacientes com SMD e LMMJ. “Essa conquista, com certeza, irá salvar muitas vidas! Poderemos receber também para o transplante um número maior de crianças com leucemias e outras patologias, que muitas vezes falecem sem a oportunidade de tratamento em um serviço especializado, considerando-se o déficit de leitos de TMO no país”, afirmou Lopes.
A realização deste projeto, que irá beneficiar tantas famílias, só foi possível graças a generosa doação de alguns beneméritos e parceiros do Hospital de Amor, entre eles, a família Riscali, que também prestigiou a apresentação.
Segundo a coordenadora do Centro de Transplante de Medula Óssea, Dra. Neysimelia Costa Villela, carinhosamente conhecida como Dra. Neysi, a concretização desse sonho tem um impacto muito grande na vida de todos os pacientes, mas, especialmente, para os profissionais que atuam no Hospital de Amor Infantojuvenil e que, a partir de agora, poderão tratar crianças e adolescentes em tempo hábil, permitindo que elas consigam a reabilitação e a cura, e sigam uma vida feliz. “Esse era o nosso maior sonho, e hoje ele se realizou. Não tenho palavras para agradecer a todos que contribuíram”, declarou a médica.
Cerimônia
Quem também esteve presente na cerimônia de apresentação do Centro de Transplante de Medula Óssea Pediátrico, foi: o presidente do Hospital de Amor, Henrique Prata; a presidente emérita da instituição, Dra. Scylla Duarte Prata; o Ministro de Estado da Saúde, Luiz Henrique Mandetta; o Deputado Federal, Geninho; o Prefeito de Barretos, Guilherme de Ávila; o Procurador do Ministério Público do Trabalho da 15ª Região de Campinas, Dr. Ronaldo Lira (representando o Dr. Ronaldo Fleury); representantes da ALSAC (organização de arrecadação e conscientização do Hospital de Pesquisas St. Jude Children); médicos renomados vindos de países como Estados Unidos, Alemanha e Dinamarca; além de autoridades, diretores, médicos e colaboradores do HA e de demais instituições.
Para o presidente do Hospital de Amor, Henrique Prata, é uma honra muito grande conseguir realizar esse projeto em um país tão injusto quando o assunto é saúde pública. “Hoje, nossos convidados, em especial o Ministro da Saúde, pôde ver as crianças e os adolescentes, vindos dos 26 estados do Brasil, em busca de um tratamento digno. Ele percebeu as dificuldades que a gente tem e o quanto nós queremos ajudar esse país. Por isso estamos aqui, comemorando mais esse êxito. É um motivo de muito orgulho ter uma equipe igual a que nós temos aqui, que acredita que vale a pena trabalhar por amor e nada mais do que amor. Todos com vocação de servir a Deus e ao nosso próximo, fazendo o melhor por ele”, finalizou Prata.
Após conhecer a estrutura moderna e humanizada do novo centro de transplante e ver de perto o trabalho desenvolvido pelo Hospital de Amor, o Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, ficou encantado com o tratamento de excelência, via Sistema Único de Saúde (SUS), oferecido pela instituição. “Nosso país luta e sempre lutou pelo desafio de se construir um Sistema Único de Saúde universal, para atender os brasileiros. Todo esse complexo apresentando aqui hoje, e que futuramente será inaugurado, possui custos extremamente elevados e é destinado para todas as pessoas. Viemos para assinar o termo de compromisso, para que consigamos estar prontos em relação aos orçamentos necessários. A intenção, é que as crianças diagnosticadas com câncer cheguem aos centros de excelência para seus tratamentos e que, ao entrarem, não encontrem o ‘gargalo’ da burocracia”, afirmou.
No evento, o Ministro Luiz Henrique e o presidente do HA, Henrique Prata, assinaram o termo de compromisso que firmou a união do Ministério da Saúde e do Hospital de Amor, com a finalidade de estipular metas para a concretização do plano de expansão da radioterapia do SUS, junto à Portaria que estabelece recursos do Bloco de Custeio das Ações e Serviços Públicos de Saúde a serem incorporados ao Grupo de Atenção de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar – MAC, do Estado de São Paulo e do município de Barretos (SP), cujo valor é R$ 3.164.666,27.
Para abrilhantar ainda mais esse marco na trajetória do Hospital de Amor, o coral “Acordes Vocais” (grupo composto por pacientes, colaboradores do HA, além de barretenses), apresentou-se sob a regência da maestrina Angélica Amêndola de Oliveira Silva, e participação especial do trio “A Bela e os Tenores” (formado pelos cantores líricos Giovanna Maira, Jorge Durian e Armando Valsani).
Ao final, os participantes foram convidados para uma visita ao Centro de Transplante de Medula Óssea Pediátrico.
Sobre o Hospital de Amor:
Excelência em oncologia, o Hospital de Amor (atual nome do Hospital de Câncer de Barretos) assumiu a liderança do ranking 2018 da Scimago Institutions Rankings (SIR), entre todos os centros de saúde do Brasil e da América Latina. O levantamento é uma ferramenta de reconhecimento internacional, que avalia a qualidade de instituições (públicas ou privadas) em todo o mundo, considerando os critérios: pesquisa, inovação e impacto social.
A instituição é historicamente reconhecida. Foi escolhida, em 2000, pelo Ministério da Saúde, como o melhor hospital público do país. Em 2011, tornou-se “instituição irmã” do MD Anderson Cancer Center (EUA), o maior centro de tratamento e pesquisa de câncer do mundo, e ainda recebeu um prêmio da AVON como “Campeão Mundial em Avanço na Área Médica no Combate ao Câncer de Mama”. Em 2012, assinou acordo com o Saint Jude Children´s Research Hospital e tornou-se “instituição gêmea”.
O Hospital de Amor foi o grande destaque da 4ª Edição do Prêmio “Melhores Hospitais”, projeto realizado pela Secretaria do Estado de Saúde de São Paulo, realizado em dezembro de 2014. A entidade ganhou em três categorias: melhor hospital, internação e ambulatório. O principal objetivo da premiação é monitorar a qualidade de atendimento e a satisfação do usuário, reconhecer os bons prestadores, identificar possíveis irregularidades e ampliar a capacidade de gestão eficiente da saúde pública. Na categoria “Internação”, o Hospital de Amor liderou o ranking interior, com mais de 97% de aprovação. A instituição também teve um alto índice no quesito “Ambulatório” – 96,5% dos usuários disseram estar satisfeitos com o trabalho realizado.
Espirrar, coçar, tossir ou sentir outros sintomas parecidos com esses é muito comum na vida de diversas pessoas que sofrem com alguma alergia. Reconhecida pelos especialistas como uma reação de hipersensibilidade, essa doença é uma resposta exagerada do sistema imunológico, após contato com algum agente causador. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que cerca de 30% da população brasileira possui algum tipo de alergia. Dentre elas, está a ‘alergia alimentar’ – reação adversa a determinado alimento, que, quando não evitada, pode causar inchaço ou coceira nos lábios, diarreia, vômitos e até mesmo rouquidão.
Sabendo da importância de se ter protocolos de segurança que protejam pacientes e colaboradores acometidos por essa reação, o Serviço de Nutrição do Hospital de Amor recebeu o treinamento da técnica “Bem-Vindo Alérgico”, um projeto de conscientização em alergia alimentar que oferece soluções para organizações que servem alimentação, como hotéis, restaurantes, escolas e hospitais, liderado pela farmacêutica e idealizadora da iniciativa, Dra. Danila Blanco de Carvalho.
Nos dias 20 e 21 de fevereiro, cozinheiros e auxiliares da instituição participaram da capacitação. Já nos dias 27 e 28, foi a vez dos nutricionistas, técnicos e residentes em nutrição receberem as orientações. Através de treinamentos personalizados, os profissionais tiveram a oportunidade de aprender mais sobre o que é a alergia alimentar; os riscos para a vida dos pacientes e colaboradores que sofrem com essa reação; as diferenças entre alergia e intolerância; alergia alimentar em pacientes imunodeprimidos; os cuidados nas preparações dos alimentos; alternativas de substituição dos alimentos, além da revisão de mapeamento de riscos dentro da cozinha da instituição.
Após ganhar o selo “Bem-Vindo Alérgico: aqui eu posso comer”, o Hospital de Amor tornou-se apto para acolher pessoas com alergia e intolerâncias alimentares, oferecendo muito mais segurança. “A partir de agora, a instituição tornou-se pioneira na capacitação em alergia alimentar”, afirmou a coordenadora do departamento de nutrição do Hospital de Amor, Camila Avi.
Alérgicos no Hospital de Amor
De acordo com a nutricionista do HA, estima-se que 8% das crianças e 4% dos adultos possuem algum tipo de alergia alimentar. As intolerâncias mais comuns estão relacionadas a: leite, ovo, trigo, soja, amendoim, peixes, crustáceos e castanhas. No Brasil, a maior incidência em crianças é a alergia à proteína do leite da vaca, e em adultos, a peixes e crustáceos. “Quando nos referimos à intolerância alimentar, o número chega a 15% da população geral. No Hospital de Amor, vemos a recorrência desses problemas principalmente em pacientes com doença celíaca (aquela que é causada pela intolerância ao glúten, uma proteína encontrada no trigo, aveia, cevada, centeio e seus derivados). Por isso, já era uma prática da equipe de cozinheiros evita servir refeições com esses tipos de alimentos a pacientes com restrições. A partir de agora, com os conhecimentos mais aprofundados, os cuidados foram tecnicamente intensificados” afirmou Camila.
A cada ano que passa, a Caminhada “Passos que Salvam” – uma das principais campanhas de conscientização promovidas pelo Hospital de Amor – ganha espaço e conquista municípios que abraçam a causa em favor do diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil. Após o sucesso da 7ª edição, que aconteceu no dia 25 de novembro de 2018, e para que o projeto continue ajudando ainda mais pessoas a descobrir os sinais e sintomas da doença, o HA deu mais um passo e realizou, pelo sexto ano consecutivo, a ‘Capacitação de Médicos em Sinais e Sintomas do Câncer Infantojuvenil’.
O encontro aconteceu nos dias 22 e 23 de março, no Centro de Eventos Dr. Paulo Prata, em Barretos (SP). Das 650 cidades participantes na última caminhada, 140 médicos (que prestam atendimento a crianças e adolescentes na rede pública de saúde), vindos de 11 estados do Brasil, participaram do evento.
As palestras, ministradas por colaboradores da unidade infantojuvenil do Hospital de Amor, tiveram como objetivo orientar e capacitar esses profissionais para que possam colaborar no diagnóstico precoce do câncer e enviar esses pacientes com mais rapidez para tratamento na instituição. Graças ao treinamento, os participantes poderão se tornar referência na cidade onde atuam, criando um acesso direto com os médicos do Hospital, facilitando o envio de exames e a discussão de casos.
De acordo com o diretor-médico do Hospital de Amor Infantojuvenil, Dr. Luiz Fernando Lopes, metade das crianças que chegam a Barretos para o tratamento da doença já se encontra em estágio muito avançado, sendo difícil oferecer taxas elevadas de cura. “Nós temos que mostrar para o pediatra como detectar o câncer precocemente, pois se os pacientes continuarem chegando à instituição tarde demais, não conseguiremos melhorar”, afirmou.
Os dois dias de programação contaram com discussões sobre os seguintes temas: Epidemiologia do Câncer Infantil; Aplicação dos Estudos Moleculares e Genéticos no Diagnóstico Precoce; Os Sinais de Alerta no Hemograma do Diagnóstico Precoce; Estudos de Peregrinação das famílias e pacientes até a chegada a Barretos; Indicação de exames de imagem do Diagnóstico Precoce; Aspectos Importantes da Cirurgia Pediátrica; Vacinação no Imunossuprimido; Abordagem teórica e apresentação de casos: Tumores Abdominais, Retinoblastoma, Leucemias, Tumores Cerebrais, Tumores Ósseos e Linfomas.
Segundo o médico, é possível perceber resultados positivos em decorrência dos eventos anteriores. “Já estamos medindo isso. Temos dados estatísticos das crianças que foram encaminhadas para cá antes do treinamento e depois dele. E estamos reduzindo, significativamente, o número de pacientes que chegaram com tumor avançado, e agora chegam com a doença em estágios mais iniciais, permitindo que se curem”, finalizou Lopes.
Para a coordenadora da Caminhada “Passos que Salvam”, Naima Kathib, esse é um dos projetos mais importantes desenvolvidos pelo Hospital. “Desde de 2014, quando começamos a capacitar os médicos de todo o Brasil, já foi possível perceber a mudança no olhar desses profissionais em relação aos sinais e sintomas do câncer infantojuvenil. Mais de 1.200 médicos já se tornaram referência em seus municípios para o envio de pacientes ao HA e nós não vamos parar por aí!”, relatou a coordenadora.
O câncer infantojuvenil
De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), atualmente, em torno de 80% das crianças e adolescentes acometidos com câncer podem ser curados se diagnosticados precocemente e tratados em centros especializados. Para o Dr. Luiz Fernando Lopes, 12.500 novos casos são diagnosticados todos os anos no Brasil, e a expectativa é de que até 2020 este número aumente em 30%.
Capacitação de Enfermeiros
Os municípios que realizaram a caminhada também poderão enviar seus enfermeiros para participar da ‘Capacitação de Enfermeiros em Sinais e Sintomas do Câncer Infantojuvenil’. O treinamento destes profissionais acontecerá nos dias 24 e 25 de maio de 2019. Para mais informações, basta entrar em contato com o departamento responsável pela Caminhada “Passos que Salvam” através do telefone (17) 3321-6600, ramal 7169, ou e-mail: ‘passosquesalvam@hcancerbarretos.com.br’.
Nesta sexta-feira, dia 22 de março, a população da região Norte do Brasil ganhou uma nova conquista! O Hospital de Amor – referência nacional no tratamento de câncer – inaugurou uma moderna ala dentro do Hospital de Amor Amazônia, unidade da instituição localizada em Porto Velho (RO). O centro oncológico passou a dispor de Centro Cirúrgico, UTI e Internação, atendendo, gratuitamente, com excelência e humanização (práticas reconhecidas da entidade), crianças e adultos em tratamento oncológico. As recém-adquiridas instalações contam com estrutura de 120 leitos de internação, 20 de UTI e 6 salas de cirurgia.
De acordo com o presidente do Hospital de Amor, Henrique Prata, foram investidos mais de R$ 20 milhões em estrutura e equipamentos. “A concretização desse projeto só foi possível graças ao investimento de voluntários, artistas, como o astro norte-americano, Garth Brooks, e empresas parceiras, como a BigSal, Grupo Irmãos Gonçalves e Grupo Cairu, que estão sempre engajados na causa e acreditam que as doações podem salvar vidas”, ressaltou.
O objetivo da expansão é facilitar, ainda mais, o acesso das pessoas que residem nas cidades da região Norte do país, e também dos indígenas, a um atendimento médico especializado. “O nosso foco foi reduzir a distância que os pacientes, muitas vezes, têm que percorrer até Barretos, visto que 95% dos pacientes oncológicos rondonienses, por exemplo, tinham como referência o Hospital de Amor Barretos, que está localizado a três mil quilômetros do estado de Rondônia”, afirmou Prata.
O Hospital de Amor Amazônia
A unidade, que está em funcionamento desde 2017, possui uma equipe altamente qualificada e uma estrutura de excelência: com duas salas cirúrgicas inteligentes, que podem funcionar em caráter de treinamento, realizando transmissões simultâneas para diversos outros centros. O hospital conta também com uma infraestrutura de ponta, com equipamentos audiovisuais para cirurgias minimamente invasivas.
“Com essa inauguração, estamos implantando um polo completo para tratamento oncológico, com o que há de melhor nesta área, para os pacientes do Norte do Brasil. O valor total de investimento, entre os setores já existentes e os que acabamos de inaugurar, foi de R$ 100 milhões”, relatou o presidente da instituição.
Há 3 anos, desde sua inauguração, o Hospital de Amor Amazônia oferece aos seus pacientes procedimentos de quimioterapia e radioterapia; laboratório de análises clínicas e patológicas; centro de intercorrência ambulatorial (CIA); radiologia com duas salas de raios-X; três aparelhos de ultrassonografia; ressonância magnética, mamógrafo e tomógrafo. Além disso, a unidade possui duas salas de exames e ambulatório com 13 consultórios.
Sobre o Hospital de Amor
Excelência em oncologia, o Hospital de Amor (atual nome do Hospital de Câncer de Barretos) assumiu a liderança do ranking 2018 da Scimago Institutions Rankings (SIR), entre todos os centros de saúde do Brasil e da América Latina. O levantamento é uma ferramenta de reconhecimento internacional, que avalia a qualidade de instituições (públicas ou privadas) em todo o mundo, considerando os critérios: pesquisa, inovação e impacto social.
A instituição é historicamente reconhecida por seu grandioso trabalho. Foi escolhida, em 2000, pelo Ministério da Saúde, como o melhor hospital público do país. Em 2011, tornou-se “instituição irmã” do MD Anderson Cancer Center (EUA), o maior centro de tratamento e pesquisa de câncer do mundo, e ainda recebeu um prêmio da AVON como “Campeão Mundial em Avanço na Área Médica no Combate ao Câncer de Mama”. Em 2012, assinou acordo com o Saint Jude Children´s Research Hospital e tornou-se “instituição gêmea”.
A entidade foi o grande destaque da 4ª Edição do Prêmio “Melhores Hospitais”, projeto realizado pela Secretaria do Estado de Saúde de São Paulo, realizado em dezembro de 2014. O HA ganhou em três categorias: melhor hospital, internação e ambulatório. O principal objetivo da premiação é monitorar a qualidade de atendimento e a satisfação do usuário, reconhecer os bons prestadores, identificar possíveis irregularidades e ampliar a capacidade de gestão eficiente da saúde pública. Na categoria “Internação”, o Hospital de Amor liderou o ranking interior, com mais de 97% de aprovação. A instituição também teve um alto índice no quesito “Ambulatório” – 96,5% dos usuários disseram estar satisfeitos com o trabalho realizado.
Ter os avós em nossas vidas é uma dádiva! Eles são conselheiros, companheiros, amigos, educadores, acolhedores. Possuem todo amor e carinho do mundo armazenados dentro deles e, através desses sentimentos, criam vínculos especiais com seus netos. Eles podem ser velhinhos, mais jovens, cumprir seus papeis de avós ou, muitas vezes, até mesmo de pais. Independentemente da situação e da função que assumem, eles são fundamentais na vida das crianças.
Pensando nisso e após uma pesquisa que teve como tema “O impacto do câncer na família de crianças e adolescentes: a percepção, visão e apoio dos avós”, realizada pelo diretor médico do Hospital de Amor Infantojuvenil, Dr. Luiz Fernando Lopes, profissionais da unidade do HA desenvolveram um projeto especial de acolhimento, cuidado e apoio para os avós que acompanham seus netos durante o tratamento de câncer na instituição: o “Encontro de Avós”. “Dentre os familiares, os avós possuem um papel muito importante no suporte aos netos em tratamento, como também aos filhos, genros e noras que passam a lidar com a doença. Alguns avós desempenham uma função parental com seus netos e tornam-se a figura central das relações familiares. Estudos comprovam que os avós sofrem duplamente quando um neto está enfrentando o câncer: pelo próprio neto e pelo filho, por isso, sentimos a necessidade de cuidar deles também”, afirmou a coordenadora do projeto e psicóloga do Hospital de Amor Infantojuvenil, Patrícia Barberá Gallego.
Além dela, o médico responsável pela pesquisa e a psicóloga residente, Fernanda Prado Brocchi, coordenam a iniciativa, que visa proporcionar um espaço de acolhimento, escuta e reflexão para as vivências que afetam os avós ao acompanhar seus netos durante o tratamento de câncer. Através do compartilhamento de experiências, os profissionais buscam fornecer suporte emocional e possibilitar a construção de sentidos para as experiências dos participantes.
De acordo com a psicóloga, os encontros contam com recursos artísticos (poemas, imagens, músicas, etc.) para sensibilizar os participantes e servir como abertura para as discussões e troca de experiências entre os membros. A partir disso, os coordenadores passam a mediar e conduzir as conversas, impulsionando a expressão de sentimentos e vivências, direcionadas pelos próprios avós e baseadas em suas emoções do momento. “Ao proporcionar um espaço de escuta e acolhimento aos avós, pretendemos fortalecer a relação deles com o Hospital e, principalmente, com seus netos e com o modo de enfretamento da doença. Auxiliando essas pessoas, que são verdadeiros cuidadores, estaremos auxiliando também, indiretamente, a maneira com que os pequenos pacientes da instituição enfrentarão a difícil luta contra o câncer”, esclareceu Patrícia.
O papel de avó e mãe
Quem olha a Valdelucia Sousa Pereira, de 39 anos, e João Lucas Siqueira Lima, de apenas 1 ano e 8 meses, não imagina a história de amor incondicional e superação que os dois trazem. Apesar da pouca idade a aparência bem jovem, a avó cumpriu sua função com maestria: decidiu largar tudo e todos em São Félix do Xingu, no Pará, para acompanhar o neto em tratamento no Hospital de Amor Infantojuvenil.
Eles viajaram quatro dias até Barretos (SP) e estão residindo, há uma semana, no Lar de Amor (casa de apoio da instituição). “A mãe do João, minha filha, sofre de depressão e ficou no Pará cuidando da irmãzinha dele. Como somos muito apegados, pois nós já morávamos juntos, eu preferi vir com ele”, contou.
Além da doença, a saudade de casa e de toda a família ainda é um obstáculo muito grande que os dois têm de enfrentar, mas juntos, graças à segurança, os ensinamentos e o afeto que somente os avós podem oferecer, eles vão tirar de letra.
Como participar do Encontro de Avós
O Encontro de Avós é voltado para os familiares de pacientes da unidade infantojivenil do Hospital de Amor, em Barretos (SP), e acontece todas as primeiras terças-feiras de cada mês (de agosto a dezembro de 2019), às 11h, no auditório do hospital. Os interessados em participar das reuniões devem comparecer, no dia e horário indicados, sem agendamento prévio.
A origem da data
O Dia dos Avós, celebrado no dia 26 de julho, surgiu em homenagem à Santa Ana e São Joaquim – os pais da Virgem Maria e avós de Jesus Cristo – considerados os padroeiros de todos os avós pela Igreja Católica. No dia 26 de julho de 1584, os avós de Jesus foram canonizados pelo Papa Gregório VII.
Neste dia 18 de julho, o Hospital de Amor tem motivos de sobra para celebrar! Há dois anos, a instituição expandiu seus serviços em prevenção e conscientização a respeito do diagnóstico precoce e inaugurou mais uma unidade: o Hospital de Amor Campinas.
A unidade fixa, localizada na cidade de Campinas, interior do estado de São Paulo, e suas duas carretas móveis, são responsáveis por realizar exames preventivos gratuitos nas mulheres. Ao todo, já foram mais de 30 mil exames de mamografias, 18.041 Papanicolaous, 6.645 ultrassonografias de mama e 1.351 colposcopias.
Além disso, já foram diagnosticados 225 casos de câncer de mama, na maioria, em fases iniciais – nos estágios 0 e 1. “Fazemos constantemente companhas, convidando as mulheres da cidade a realizar os exames preventivos. Com o diagnóstico precoce, a chance de cura pode chegar a 95% no caso de câncer de mama”, afirmou a enfermeira responsável pela unidade, Thayla Cobacho.
De acordo com a enfermeira, o câncer de mama e os tumores ginecológicos são as doenças que mais acometem as mulheres no Brasil. “Para se ter uma ideia, o câncer de mama é o 2º mais incidente e, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), 40% das neoplasias malignas são ginecológicas”, comentou.
Estrutura
Com capacidade para atender 300 mulheres por dia, o Hospital de Amor Campinas conta com:
– Uma recepção e um auditório;
– Sala com mamógrafo de última geração;
– Sala de biópsia com mesa de estereotaxia, que permite a realização de exame com mais qualidade e conforto para a paciente;
– Salas com aparelhos de ultrassom para exames e biópsias de mama;
– Salas de coleta de Papanicolaou;
– Consultórios médicos;
– Centro cirúrgico com duas salas.
Conquista
A concretização desse projeto só foi possível graças às verbas do Ministério Público do Trabalho da 15ª Região e o apoio da Prefeitura de Campinas, com a cessão de uso do terreno. Parte dos recursos obtidos em uma ação civil pública foram destinados para cinco projetos relacionados à pesquisa e atendimento de saúde. O maior deles, orçado em R$ 69,9 milhões, foi para o Hospital de Amor. Desse montante, R$ 34 milhões foram dispostos para a construção do Instituto de Prevenção em Campinas e das unidades móveis.
Agendamentos
As unidades do Hospital de Amor Campinas (fixa e móveis) estão abertas diariamente para a realização de exames preventivos de mama e colo do útero. As mulheres interessadas devem fazer um agendamento no Centro de Saúde, apresentando os seguintes documentos: RG, CPF, cartão do SUS e comprovante de endereço, tanto no agendamento, quanto no dia do exame.
Locais para exames
Confira onde estão situadas as unidades móveis e a fixa, e escolha a melhor opção para realizar os exames preventivos:
– Unidade Fixa: Avenida das Amoreiras, 860 – Parque Itália.
– Unidade Móvel I: UBS do Tancredo Neves (Tancredão).
– Unidade Móvel II: Lagoa do Taquaral, próximo ao portão 5.
Mais informações através do telefone: (19) 3790-3830.
Há cinco anos, a Federação Internacional das Sociedades Oncológicas de Cabeça e Pescoço (IFHNOS) e a Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP) instituíram o dia 27 de julho como o ‘Dia Mundial de Conscientização e Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço’. A partir de então, o mês ficou conhecido como ‘Julho Verde’ – período em que é realizada a campanha nacional de prevenção deste tipo de câncer, visando conscientizar a população sobre a doença, seus principais fatores de risco e formas de preveni-la.
A Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP), por meio de seus associados e parceiros, como a Associação do Câncer de Boca e Garganta (ACBG), trazem em 2019 a campanha: “O câncer tá na cara, mas as vezes você não vê”, que visa alertar a população dos primeiros sinais e sintomas, que possibilitariam um diagnóstico precoce e, em consequência, tratamentos menos agressivos e a maior possibilidade de cura. Neste contexto, o Hospital de Amor (HA) apresenta um papel crucial como instituição de ensino e pesquisa, na divulgação da campanha e nas ações que envolvem a mesma.
De acordo com dados recentes do Instituto Nacional de Câncer (INCA), os cânceres que afetam a região da cabeça e pescoço que, somados, ocupam a segunda maior incidência entre os homens brasileiros. Segundo o cirurgião e vice-coordenador do departamento de cabeça e pescoço do HA, Dr. Ricardo Ribeiro Gama, apesar desse tipo de tumor não ser o mais frequente na população e nem o que apresenta maior índices de morte, ele ainda acomete mais de 500 mil novas pessoas em todo o mundo. Para o médico, o problema é que muitos desses casos são diagnosticados tardiamente, o que prejudica o tratamento e as chances de cura. “A necessidade da campanha nasceu da falta de esclarecimento da população e profissionais da área de saúde sobre a doença. Apesar de ser de fácil acesso o exame clínico, o câncer de boca – o mais comum em nosso meio (em cerca de 70% a 80% das vezes), é diagnosticado em fase avançada, o que acarreta alta mortalidade e graves sequelas relacionadas ao tratamento realizado”, afirma Gama.
Em função do diagnostico tardio, os tumores de cabeça e pescoço, por serem diagnosticados em fase avançada, apresentam altas taxas de mortalidade. Quando um tumor é diagnosticado precocemente, a chance de o paciente sobreviver à doença em cinco anos é de, aproximadamente, 90%. Mas, quando diagnosticado tardiamente, a taxa de sobrevivência cai para algo em torno de 30%, independentemente dos tratamentos realizados com intenção curativa.
Tipos mais comuns
O câncer de cabeça e pescoço compreende um conjunto de neoplasias malignas localizadas em diferentes regiões da via aérea e digestiva superiores, como: boca, faringe, laringe, glândulas salivares, seios da face e cavidade nasal. Dr. Ricardo Gama afirma que os homens são os mais afetados pelos tumores. “Isso acontece pelos hábitos do homem de beber e fumar mais, ter uma qualidade de vida pior e não se preocupar muito em ir ao médico. No entanto, o número de casos em mulheres tem aumentado, devido à maior liberdade do sexo feminino nos tempos atuais”.
Sinais e sintomas
É importante que as pessoas fiquem atentas sobre os sinais e sintomas da doença. Os mais comuns são caroços ou nódulos no pescoço, feridas na boca com mais de 15 dias que não cicatrizam e rouquidão. Muitas vezes, são os profissionais de odontologia que percebem a ocorrência dessas lesões, mas, também é fundamental procurar um médico de sua confiança se perceber qualquer um desses sintomas.
Prevenção
O desenvolvimento desses tumores também está relacionado a hábitos não saudáveis de vida, tais como: consumo exagerado de álcool e tabaco, além de relações sexuais de risco, ou seja, sem uso de preservativos.
Para o médico, a principal forma de se prevenir esse tipo de câncer é não fumar, independente se cigarro de filtro, de palha ou corda, cachimbo, charuto ou narguile, pois todos podem causar câncer na área da cabeça e pescoço. “Outra forma de prevenção é se cuidar com o uso de bebida alcoólica, procurando não ingerir ou, se ingerir, em quantidades pequenas e, de preferência, não diariamente. De forma geral, a pessoa que ingere mais de duas latas ou garrafas pequenas de cerveja por dia; mais de dois cálices de vinho por dia; ou mais de duas doses de destilado vodka, cachaça, conhaque, whisky), já pode ser considerado um consumidor acentuado de álcool”, relatou.
A incorporação de bons hábitos, como a escovação da boca e dental três vezes ao dia, ir ao dentista duas vezes ao ano e alimentação rica em legumes, verduras e frutas, é essencial para a saúde da boca. A vacinação contra o HPV (papilomavírus humano) também previne contra o câncer de garganta na vida, sendo assim, a vacinação deve ocorrer em meninas e meninos, pré-adolescentes, preferencialmente antes da primeira relação sexual.
Formas de tratamento
Quando diagnosticado na fase inicial, o tratamento consiste em cirurgias menos agressivas ou em radioterapia, causando menos problemas de função, como mastigar, sentir o gosto ou cheiro do alimento, engolir, respirar, falar, menor ou nenhuma deformidade no pescoço e face, e menor chance de complicações para a função do pescoço, ombros e braços. Quando diagnosticado em fase avançada, o tratamento consiste em radioterapia e quimioterapia, que podem ser associados a cirurgias agressivas. Estes tratamentos combinados levam a graves sequelas, muitas delas definitivas, causando grande prejuízo estético e funcional na área da cabeça e pescoço.
“É importante lembrar que apesar dos tratamentos agressivos para estes tumores avançados, as chances de curas são pequenas: cerca de 30% em 5 anos após o diagnóstico de um câncer avançado, por mais que o melhor tratamento seja realizado. Por isso, o diagnóstico precoce é muito importante, assim como a conscientização da população sobre a doença, seus sinais e sintomas e de como preveni-la, através de campanhas como o “Julho Verde”, finalizou Gama.
A campanha no Hospital de Amor
Sabendo da importância do diagnóstico precoce, formas de prevenção e manejo do tratamento e de suas complicações a curto, médio e longo prazo, visando melhorias na qualidade de vida do paciente e melhor prognóstico, o departamento de cirurgia de cabeça e pescoço do Hospital de Amor auxilia na divulgação do ‘Julho Verde’.
No dia 31 de julho, profissionais dos setores de cabeça e pescoço, fonoaudiologia, enfermagem, epidemiologia e prevenção da instituição se reunirão para um evento especial, que tem como objetivo divulgar a especialidade e a equipe multidisciplinar que a envolve, além de esclarecer o que trata a Oncologia de Cabeça e Pescoço.
De acordo com o Dr. Ricardo Gama, serão realizadas palestras que abordarão temáticas destinadas para profissionais da área da saúde. “O evento mostrará a importância da equipe multidisciplinar no manejo clínico destes pacientes e enfatizará a epidemiologia, os fatores de risco, diagnóstico, tratamento e o prognóstico de pacientes com os dois tipos mais comuns de tumor da via aerodigestiva superior: o câncer de boca e o de laringe. Nossa intenção é mostrar o que o departamento tem avançado no tratamento e na reabilitação destes pacientes”, declarou.
Além do evento, haverá mobilização no calçadão de Barretos (SP), aos sábados, onde profissionais do hospital estarão falando com a população sobre a doença e oferecendo exames gratuitos de boca. A Unidade Móvel de Prevenção Odontológica do Hospital de Amor, ficará estacionada no calçadão, em datas que serão previamente divulgadas, oferecendo os exames que serão realizados por dentistas.
“Carismático”, “alegre”, “simpático” e “talentoso” são alguns dos adjetivos usados para definir Walter Cezar Duarte, mais lembrado nos corredores do Hospital de Amor Jales como “Walter da Gaita”, da cidade de Murutinga do Sul (SP). Walter é conhecido por todos, pois toda vez que vem passar por uma consulta, ele faz questão de trazer um pouquinho de alegria e descontração para os outros pacientes, por meio da música, de um jeito bem peculiar: tocando gaita e sanfona ao mesmo tempo.
O musicista conta que sua paixão pela música começou muito cedo, desde quando tinha 9 anos de idade e aprendeu a tocar o instrumento de sopro. Apesar de estar ligado à música desde muito cedo, ele conta que, em alguns momentos da vida, desempenhou alguns papéis na sociedade, como quando trabalhou como jornalista (seu primeiro emprego com carteira assinada) e professor de adultos e crianças no Rio de Janeiro, em 1972. Hoje, aos 68 anos, a música é sua fiel escudeira e, com ela, está sempre muito bem-humorado. Por onde passa, conquista amigos e admiradores do seu trabalho. Quem o vê assim, sempre sorrindo, não imagina quantas histórias e quantos desafios ele já viveu em sua vida.
Paciente do Hospital de Amor desde 2012, Walter conta que chegou à instituição com uma lesão na boca que não se curava. Ele contou também que, antes de começar o tratamento no HA, tinha tentado usar muitas pomadas e realizado muitos tratamentos alternativos, mas que não tinha obtido resultados. Só depois de chegar ao hospital, foi identificado um câncer de boca e iniciado um tratamento correto.
Por recomendações médicas, ele parou de tocar por um tempo, pois a lesão o impedia de continuar. Segundo ele, tinha vezes que, ao ir para as consultas, levava seus instrumentos, mesmo sabendo que não poderia tocar. “Quando minha boca sarava um pouquinho, eu achava que já podia voltar a tocar, e na primeira tentativa, a lesão voltava a se abrir. Às vezes, eu tocava uma música na recepção e quando sangrava corria para pedir ajuda. Aí, elas (as enfermeiras) me falavam ‘mas seu Walter, o senhor sabe que não pode ficar tocando enquanto não sarar totalmente’, e eu respondia ‘mas eu não tava tocando’, como se elas não estivessem acabado de me ouvir (risos)”, conta, bem-humorado.
Walter conta que, após curar-se totalmente da ferida na boca, ele passou a fazer apenas acompanhamento no hospital, lugar onde ele diz ser sua segunda casa. “É tanto afeto que sinto por esse lugar, que nem sei expressar. Eu amo todos os funcionários e eu sei que eles também me amam. Quando chego na portaria, sou recebido com um sorriso no rosto e, por onde eu passo, recebo carinho, abraços”, conta, emocionado.
Depois de alguns anos fazendo acompanhamento, Walter, em uma consulta de rotina, relatou dor na região abdominal e foi encaminhado para realizar exames dentro da unidade. Ele conta que, naquele mês, ficou muito preocupado, com medo do resultado da biópsia. Quando chegou para consulta, percebeu a expressão não tão contente do médico e viu que as notícias não pareciam ser boas. “Ele me disse que um dos três nódulos que foram encontrados na região do abdômen poderia ser maligno, mas que seriam feitos novos exames para que pudesse ser realmente confirmado o diagnóstico”, relembra.
Então, ele repetiu os exames e voltou para saber o resultado final dos novos procedimentos. “A expressão dele já era diferente… alegre, pediu para eu me sentar, ficar tranquilo, pois estava tudo bem comigo. Não tinha nada, não era câncer, e eu ia ficar bem, assim como estou hoje”, relatou Walter com olhos marejados. “Na hora, foi como se tivesse tirado um peso das minhas costas. Inclusive, o doutor, conversando comigo, perguntou se era eu quem estava tocando gaita lá fora, antes da consulta, e eu disse que sim. Aí, ele me perguntou se eu sabia tocar alguma música dos Beatles, então, eu saquei o instrumento do bolso e falei: ‘é pra já’”, relata.
Carinho da equipe
Segundo a assistente de ouvidoria do hospital, Franciele Donini, seu Walter é uma pessoa muito especial. “Já ouviu o ditado, de ‘quem dá amor, recebe amor’? é o caso do seu Walter. Se ele recebe tanto carinho assim é porque também oferece muito carinho às pessoas. É um exemplo de carisma, de ser humano. Por vezes, ele procurou a Ouvidoria, para pegar os nomes dos funcionários que, às vezes, ele nem conhecia, só para enviar cartinhas de agradecimento pelo trabalho que realizam no hospital. Segundo ele mesmo já me relatou, ele não quer esquecer-se de ninguém que contribuiu com seu tratamento, seja de forma direta ou indireta”, conta.
Atualmente, Walter continua em acompanhamento e se diz muito contente e agradecido por todo amor recebido nesses anos de convívio na unidade. “Eu sou muito agradecido por tudo que recebi neste lugar e a forma que encontrei de retribuir o carinho é continuar tocando e levando a alegria para muitas pessoas por onde eu for”, finalizou.
Senhoras e senhores, com destino ao relato de uma tarde muito especial, prendam seus cintos e embarquem nessa aventura com a gente! Em parceria com a Azul Linhas Aéreas, o Instituto Sociocultural do Hospital de Amor realizou uma ação diferente e muito divertida, alegrando os pequenos pacientes da unidade infantojuvenil da instituição. O check-in das atividades ocorreu na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, e foi realizado por uma tripulação composta por 3 comissárias e um piloto, integrantes do projeto de voluntariado da Azul.
Assim que todos embarcaram na brinquedoteca da unidade infantojuvenil, a responsável pela oficina de leitura do projeto “Arte para a Vida”, desenvolvida pelo Instituto Sociocultural do Hospital de Amor, Isabel Ribeiro, deu início às atividades. Para a profissional, ações como essa são de fundamental importância para a humanização do tratamento dos pacientes. “Esse tipo de interação ajuda as crianças a desenvolverem mais desinibição, descontração e segurança na comunicação delas, além de aproximá-las ainda mais umas das outras”. Ao som de canções que mencionam de forma criativa temas como viagens e aviação, todos se animaram e entraram a bordo de um dia cheio de imaginação.
Os pacientes e acompanhantes participaram de uma segunda dinâmica, também estimulada pela equipe da Azul, onde se apresentaram de uma maneira inusitada e descontraída à tripulação, compartilhando o destino para onde sonhavam viajar. Para dar mais asas à imaginação, eles puderam utilizar um adereço que arrancou suspiros e muitos cliques: o precioso quepe do comandante. O momento foi muito especial e arrancou vários sorrisos.
Roteiro da viagem
De acordo com a comissária e porta-voz da tripulação, Amanda Almeida, a realização da atividade foi pensada a partir de um desejo dos pacientes de saber mais sobre o trabalho dos comissários e dos pilotos. Ela conta que realizar o evento foi algo que trouxe grande alegria a todos. “A nossa equipe está muito feliz de poder conhecer o Hospital de Amor. Estar aqui pessoalmente é ainda mais impactante do que a gente imaginava”, afirmou a voluntária, que ficou muito feliz com a reação das crianças, já que foi a primeira visita do grupo a Barretos (SP).
Comissária há quase 9 anos, Amanda fez questão de falar uma pouco mais sobre as ações da companhia. “A Azul tem um programa de voluntariado que faz parte da área de responsabilidade social da empresa. Ele é dividido por setores. Eu sou a representante do grupo de comissários, então todos nós fazemos parte deste grupo específico. Ficamos sabendo que havia um desejo por parte das crianças de conhecerem pilotos e comissários. Como a Azul já tem esse programa interno de voluntariado e uma grande parceria com o Hospital de Amor, amamos quando fomos convocados para essa missão”, disse.
Quase no fim do percurso, os tripulantes e os pacientes participaram de um momento de pintura de mapas mundi, que contou com a entrega dos famosos e deliciosos aviõezinhos da Azul. Para finalizar a visita, houve uma escala no centro infusional do ambulatório, onde os voluntários puderam conhecer e bater um papo com os pacientes que estavam realizando quimioterapia. Esperamos que tenham apreciado a viagem!
A humanização já é marca registrada no Hospital de Amor! Em todas as suas unidades espalhadas pelo país e também nas ações desenvolvidas por cada um de seus profissionais, é possível encontrar carinho, dedicação e amor ao próximo. E para que essa prática fosse aprimorada, os colaboradores do HA e da Santa Casa de Misericórdia de Barretos participaram, no último dia 11 de abril, do 1º módulo do programa de treinamento “Arte Despertar”, com o objetivo de estimular habilidades e competências em liderança, comunicação, trabalho em equipe e motivação, para fortalecer, ainda mais, o atendimento humanizado aos pacientes.
Vivências envolvendo música e narração de histórias foram os destaques da capacitação, que contou com a parceria entre o HA, a Arte Despertar, e o apoio do laboratório Merck Sharp and Dohme (MSD).
De acordo com a gerente de recursos humanos da instituição, Fernanda Vieira Zabeu, a iniciativa gerou momentos de reflexão entre os participantes. “O projeto trará a possibilidade de desenvolvimento de ações pelos colaboradores, que transformará o ambiente de trabalho”, afirmou. Para a gerente de recursos humanos da Santa Casa, Renata Paschoal, o programa de treinamento vai ao encontro dos valores do hospital. “Os propósitos oferecidos pelo Arte Despertar são excelentes para que os funcionários vivenciem um cuidado diferenciado aos pacientes. Trata-se de um projeto muito bonito e sério. Estamos felizes com a parceria”, explicou Renata.
Segundo a diretora executiva do programa, Rosana Junqueira Morales, o maior beneficiado com essa aliança entre as três entidades será o próprio paciente, que passará a receber um atendimento ainda mais qualificado. “Quando o profissional da saúde percebe que está sendo cuidado com carinho, ele vai refletir isso em seu atendimento aos pacientes e na melhoria de todo o ambiente hospitalar. O Hospital de Amor já é reconhecido por essa atenção aos detalhes e, para nós, é uma honra e responsabilidade muito grande receber a missão de contribuir com essa forte política de humanização”, declarou.
O treinamento
Os treinamentos foram divididos em duas turmas, de cada instituição, e contaram com 25 até 30 profissionais de equipes multidisciplinares em cada uma delas. De acordo com a atriz, arte-educadora e narradora de histórias do projeto, Cristiana Ceschi, o ponto principal do trabalho é a arte, praticada para despertar qualidades, aptidões e sentimentos que expandem o consciente do ser humano. “Todo indivíduo tem uma história, então, nesse trabalho ocorre a tomada de consciência. Por isso, nós utilizamos as narrativas – que dá sentido e valor a existência humana. É preciso se reconhecer, olhar para frente e seguir a diante, através de um percurso que é feito com a arte”, explicou.
Segundo a psicologia do Arte Despertar, Soraya Dacal, o primeiro módulo do treinamento foi sobre o ‘autoconhecimento’, que veio alinhado a teoria “Inteligência Emocional”, de Daniel Goleman. “Nossa ideia é que as pessoas reflitam, vivenciem e resgatem suas emoções. A partir do momento em que as pessoas reconhecem suas emoções, elas podem controla-las e isso será muito importante no contato com o paciente, gerando empatia e refletindo na recuperação dele. O colaborador aprende a levar o coração consigo nos atendimentos”, declarou Soraya.
Neste primeiro momento, cerca de 140 profissionais, das duas instituições, receberam a capacitação. Os próximos módulos, que abordarão temas como: comunicação, empatia e trabalho em equipe, serão realizados nos dias 9 de maio, 13 de junho e 11 de julho, no Hospital de Amor Barretos, Hospital de Amor Infantojuvenil, Hospital São Judas Tadeu (a unidade de cuidados paliativos e de atenção ao idoso do Hospital de Amor), Hospital de Amor Jales, Hospital de Amor Nossa Senhora e na Santa Casa de Misericórdia de Barretos.
Momentos de reflexão
Para a enfermeira do Hospital de Amor São Judas Tadeu, Rubia Maira Skavronki Rodrigues, o treinamento trouxe um momento de descontração e de muita reflexão. “Durante esse tempo eu pude pensar sobre as coisas no qual eu devo valorizar, como o meu trabalho, o meu paciente, minha família e a minha vida pessoal. Tudo o que foi dito me fez pensar se eu estou dando o melhor de mim”, afirmou a enfermeira.
De acordo com o coordenador de enfermagem do HA, Hudson Menezes Taveira, participar do treinamento foi muito gratificante e um bom momento para reunir os colaboradores dos mais diversos departamentos. “A gente pôde trabalhar as memórias e as nossas emoções, já que às vezes nós não temos tempo, devido às atividades do dia a dia no trabalho. Foi um momento para resgatar as nossas emoções. O treinamento superou muito as minhas expectativas”, finalizou Taveira, animado para participar do próximo módulo.
Sobre a Arte Despertar
Há mais de 21 anos, a Arte Despertar contribui para a humanização dos hospitais a partir de uma metodologia própria que usa a narração de histórias e a música para despertar nos pacientes aquilo que está saudável e contribuir para a elevação da sua autoestima, ressiginificando o momento vivido no ambiente hospitalar.
Desde o início, a Arte Despertar preocupou-se também em levar essa experiência aos profissionais da saúde. Para isso, criou seu próprio método de treinamento para desenvolver e fortalecer competências relacionadas ao autoconhecimento, empatia, comunicação, relacionamento interpessoal, dentre outras.
Na tarde desta sexta-feira, 5 de abril, o Hospital de Amor realizou mais um importante evento: a cerimônia de apresentação do Centro de Transplante de Medula Óssea Pediátrico. O novo prédio conta com uma estrutura moderna e humanizada, quartos individuais para os acompanhantes, junto aos leitos dos pacientes, sistema de filtragem de ar em todos os espaços, além de uma unidade de terapia intensiva (UTI) dedicada. O centro, localizado em Barretos (SP) – anexo a unidade infantojuvenil do HA – atenderá crianças e adolescentes, de 0 a 19 anos, e terá capacidade de transplantar 70 pacientes por ano, reduzindo assim, o tempo de espera na fila do transplante do hospital, que hoje, chega a aproximadamente 10 meses.
De acordo com o diretor-médico do Hospital de Amor Infantojuvenil, Dr. Luiz Fernando Lopes, no Brasil, o número de centros de transplantes de medula óssea (TMO) especializados na população pediátrica é pequeno. “Desde 2012, a nossa unidade infantojuvenil é a sede do Grupo Cooperativo Brasileiro de Síndromes Mielodisplásicas em Pediatria. Por conta disso, crianças e adolescentes de todo o país com suspeita de síndromes mielodisplásicas (SMD) – grupos raros de doenças pré-malignas, com risco de transformação para leucemia – ou leucemia mielomonocítica juvenil (LMMJ) – também uma doença rara, com características mieloproliferativas e displásicas, próprias da população pediátricas – são encaminhadas para o Hospital de Amor para a realização do diagnóstico e tratamento, que inclui o transplante de medula óssea”, explicou.
Antes da conquista do novo centro, a unidade contava com apenas 3 leitos para a realização do procedimento, sendo capaz de executar menos de 30 transplantes por ano. Com a inauguração do espaço, a unidade ganha 13 leitos, sendo 8 destinados para os transplantes e 5 para a terapia intensiva, além de serem utilizados também para o tratamento clínico dos pacientes com SMD e LMMJ. “Essa conquista, com certeza, irá salvar muitas vidas! Poderemos receber também para o transplante um número maior de crianças com leucemias e outras patologias, que muitas vezes falecem sem a oportunidade de tratamento em um serviço especializado, considerando-se o déficit de leitos de TMO no país”, afirmou Lopes.
A realização deste projeto, que irá beneficiar tantas famílias, só foi possível graças a generosa doação de alguns beneméritos e parceiros do Hospital de Amor, entre eles, a família Riscali, que também prestigiou a apresentação.
Segundo a coordenadora do Centro de Transplante de Medula Óssea, Dra. Neysimelia Costa Villela, carinhosamente conhecida como Dra. Neysi, a concretização desse sonho tem um impacto muito grande na vida de todos os pacientes, mas, especialmente, para os profissionais que atuam no Hospital de Amor Infantojuvenil e que, a partir de agora, poderão tratar crianças e adolescentes em tempo hábil, permitindo que elas consigam a reabilitação e a cura, e sigam uma vida feliz. “Esse era o nosso maior sonho, e hoje ele se realizou. Não tenho palavras para agradecer a todos que contribuíram”, declarou a médica.
Cerimônia
Quem também esteve presente na cerimônia de apresentação do Centro de Transplante de Medula Óssea Pediátrico, foi: o presidente do Hospital de Amor, Henrique Prata; a presidente emérita da instituição, Dra. Scylla Duarte Prata; o Ministro de Estado da Saúde, Luiz Henrique Mandetta; o Deputado Federal, Geninho; o Prefeito de Barretos, Guilherme de Ávila; o Procurador do Ministério Público do Trabalho da 15ª Região de Campinas, Dr. Ronaldo Lira (representando o Dr. Ronaldo Fleury); representantes da ALSAC (organização de arrecadação e conscientização do Hospital de Pesquisas St. Jude Children); médicos renomados vindos de países como Estados Unidos, Alemanha e Dinamarca; além de autoridades, diretores, médicos e colaboradores do HA e de demais instituições.
Para o presidente do Hospital de Amor, Henrique Prata, é uma honra muito grande conseguir realizar esse projeto em um país tão injusto quando o assunto é saúde pública. “Hoje, nossos convidados, em especial o Ministro da Saúde, pôde ver as crianças e os adolescentes, vindos dos 26 estados do Brasil, em busca de um tratamento digno. Ele percebeu as dificuldades que a gente tem e o quanto nós queremos ajudar esse país. Por isso estamos aqui, comemorando mais esse êxito. É um motivo de muito orgulho ter uma equipe igual a que nós temos aqui, que acredita que vale a pena trabalhar por amor e nada mais do que amor. Todos com vocação de servir a Deus e ao nosso próximo, fazendo o melhor por ele”, finalizou Prata.
Após conhecer a estrutura moderna e humanizada do novo centro de transplante e ver de perto o trabalho desenvolvido pelo Hospital de Amor, o Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, ficou encantado com o tratamento de excelência, via Sistema Único de Saúde (SUS), oferecido pela instituição. “Nosso país luta e sempre lutou pelo desafio de se construir um Sistema Único de Saúde universal, para atender os brasileiros. Todo esse complexo apresentando aqui hoje, e que futuramente será inaugurado, possui custos extremamente elevados e é destinado para todas as pessoas. Viemos para assinar o termo de compromisso, para que consigamos estar prontos em relação aos orçamentos necessários. A intenção, é que as crianças diagnosticadas com câncer cheguem aos centros de excelência para seus tratamentos e que, ao entrarem, não encontrem o ‘gargalo’ da burocracia”, afirmou.
No evento, o Ministro Luiz Henrique e o presidente do HA, Henrique Prata, assinaram o termo de compromisso que firmou a união do Ministério da Saúde e do Hospital de Amor, com a finalidade de estipular metas para a concretização do plano de expansão da radioterapia do SUS, junto à Portaria que estabelece recursos do Bloco de Custeio das Ações e Serviços Públicos de Saúde a serem incorporados ao Grupo de Atenção de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar – MAC, do Estado de São Paulo e do município de Barretos (SP), cujo valor é R$ 3.164.666,27.
Para abrilhantar ainda mais esse marco na trajetória do Hospital de Amor, o coral “Acordes Vocais” (grupo composto por pacientes, colaboradores do HA, além de barretenses), apresentou-se sob a regência da maestrina Angélica Amêndola de Oliveira Silva, e participação especial do trio “A Bela e os Tenores” (formado pelos cantores líricos Giovanna Maira, Jorge Durian e Armando Valsani).
Ao final, os participantes foram convidados para uma visita ao Centro de Transplante de Medula Óssea Pediátrico.
Sobre o Hospital de Amor:
Excelência em oncologia, o Hospital de Amor (atual nome do Hospital de Câncer de Barretos) assumiu a liderança do ranking 2018 da Scimago Institutions Rankings (SIR), entre todos os centros de saúde do Brasil e da América Latina. O levantamento é uma ferramenta de reconhecimento internacional, que avalia a qualidade de instituições (públicas ou privadas) em todo o mundo, considerando os critérios: pesquisa, inovação e impacto social.
A instituição é historicamente reconhecida. Foi escolhida, em 2000, pelo Ministério da Saúde, como o melhor hospital público do país. Em 2011, tornou-se “instituição irmã” do MD Anderson Cancer Center (EUA), o maior centro de tratamento e pesquisa de câncer do mundo, e ainda recebeu um prêmio da AVON como “Campeão Mundial em Avanço na Área Médica no Combate ao Câncer de Mama”. Em 2012, assinou acordo com o Saint Jude Children´s Research Hospital e tornou-se “instituição gêmea”.
O Hospital de Amor foi o grande destaque da 4ª Edição do Prêmio “Melhores Hospitais”, projeto realizado pela Secretaria do Estado de Saúde de São Paulo, realizado em dezembro de 2014. A entidade ganhou em três categorias: melhor hospital, internação e ambulatório. O principal objetivo da premiação é monitorar a qualidade de atendimento e a satisfação do usuário, reconhecer os bons prestadores, identificar possíveis irregularidades e ampliar a capacidade de gestão eficiente da saúde pública. Na categoria “Internação”, o Hospital de Amor liderou o ranking interior, com mais de 97% de aprovação. A instituição também teve um alto índice no quesito “Ambulatório” – 96,5% dos usuários disseram estar satisfeitos com o trabalho realizado.
Espirrar, coçar, tossir ou sentir outros sintomas parecidos com esses é muito comum na vida de diversas pessoas que sofrem com alguma alergia. Reconhecida pelos especialistas como uma reação de hipersensibilidade, essa doença é uma resposta exagerada do sistema imunológico, após contato com algum agente causador. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que cerca de 30% da população brasileira possui algum tipo de alergia. Dentre elas, está a ‘alergia alimentar’ – reação adversa a determinado alimento, que, quando não evitada, pode causar inchaço ou coceira nos lábios, diarreia, vômitos e até mesmo rouquidão.
Sabendo da importância de se ter protocolos de segurança que protejam pacientes e colaboradores acometidos por essa reação, o Serviço de Nutrição do Hospital de Amor recebeu o treinamento da técnica “Bem-Vindo Alérgico”, um projeto de conscientização em alergia alimentar que oferece soluções para organizações que servem alimentação, como hotéis, restaurantes, escolas e hospitais, liderado pela farmacêutica e idealizadora da iniciativa, Dra. Danila Blanco de Carvalho.
Nos dias 20 e 21 de fevereiro, cozinheiros e auxiliares da instituição participaram da capacitação. Já nos dias 27 e 28, foi a vez dos nutricionistas, técnicos e residentes em nutrição receberem as orientações. Através de treinamentos personalizados, os profissionais tiveram a oportunidade de aprender mais sobre o que é a alergia alimentar; os riscos para a vida dos pacientes e colaboradores que sofrem com essa reação; as diferenças entre alergia e intolerância; alergia alimentar em pacientes imunodeprimidos; os cuidados nas preparações dos alimentos; alternativas de substituição dos alimentos, além da revisão de mapeamento de riscos dentro da cozinha da instituição.
Após ganhar o selo “Bem-Vindo Alérgico: aqui eu posso comer”, o Hospital de Amor tornou-se apto para acolher pessoas com alergia e intolerâncias alimentares, oferecendo muito mais segurança. “A partir de agora, a instituição tornou-se pioneira na capacitação em alergia alimentar”, afirmou a coordenadora do departamento de nutrição do Hospital de Amor, Camila Avi.
Alérgicos no Hospital de Amor
De acordo com a nutricionista do HA, estima-se que 8% das crianças e 4% dos adultos possuem algum tipo de alergia alimentar. As intolerâncias mais comuns estão relacionadas a: leite, ovo, trigo, soja, amendoim, peixes, crustáceos e castanhas. No Brasil, a maior incidência em crianças é a alergia à proteína do leite da vaca, e em adultos, a peixes e crustáceos. “Quando nos referimos à intolerância alimentar, o número chega a 15% da população geral. No Hospital de Amor, vemos a recorrência desses problemas principalmente em pacientes com doença celíaca (aquela que é causada pela intolerância ao glúten, uma proteína encontrada no trigo, aveia, cevada, centeio e seus derivados). Por isso, já era uma prática da equipe de cozinheiros evita servir refeições com esses tipos de alimentos a pacientes com restrições. A partir de agora, com os conhecimentos mais aprofundados, os cuidados foram tecnicamente intensificados” afirmou Camila.
A cada ano que passa, a Caminhada “Passos que Salvam” – uma das principais campanhas de conscientização promovidas pelo Hospital de Amor – ganha espaço e conquista municípios que abraçam a causa em favor do diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil. Após o sucesso da 7ª edição, que aconteceu no dia 25 de novembro de 2018, e para que o projeto continue ajudando ainda mais pessoas a descobrir os sinais e sintomas da doença, o HA deu mais um passo e realizou, pelo sexto ano consecutivo, a ‘Capacitação de Médicos em Sinais e Sintomas do Câncer Infantojuvenil’.
O encontro aconteceu nos dias 22 e 23 de março, no Centro de Eventos Dr. Paulo Prata, em Barretos (SP). Das 650 cidades participantes na última caminhada, 140 médicos (que prestam atendimento a crianças e adolescentes na rede pública de saúde), vindos de 11 estados do Brasil, participaram do evento.
As palestras, ministradas por colaboradores da unidade infantojuvenil do Hospital de Amor, tiveram como objetivo orientar e capacitar esses profissionais para que possam colaborar no diagnóstico precoce do câncer e enviar esses pacientes com mais rapidez para tratamento na instituição. Graças ao treinamento, os participantes poderão se tornar referência na cidade onde atuam, criando um acesso direto com os médicos do Hospital, facilitando o envio de exames e a discussão de casos.
De acordo com o diretor-médico do Hospital de Amor Infantojuvenil, Dr. Luiz Fernando Lopes, metade das crianças que chegam a Barretos para o tratamento da doença já se encontra em estágio muito avançado, sendo difícil oferecer taxas elevadas de cura. “Nós temos que mostrar para o pediatra como detectar o câncer precocemente, pois se os pacientes continuarem chegando à instituição tarde demais, não conseguiremos melhorar”, afirmou.
Os dois dias de programação contaram com discussões sobre os seguintes temas: Epidemiologia do Câncer Infantil; Aplicação dos Estudos Moleculares e Genéticos no Diagnóstico Precoce; Os Sinais de Alerta no Hemograma do Diagnóstico Precoce; Estudos de Peregrinação das famílias e pacientes até a chegada a Barretos; Indicação de exames de imagem do Diagnóstico Precoce; Aspectos Importantes da Cirurgia Pediátrica; Vacinação no Imunossuprimido; Abordagem teórica e apresentação de casos: Tumores Abdominais, Retinoblastoma, Leucemias, Tumores Cerebrais, Tumores Ósseos e Linfomas.
Segundo o médico, é possível perceber resultados positivos em decorrência dos eventos anteriores. “Já estamos medindo isso. Temos dados estatísticos das crianças que foram encaminhadas para cá antes do treinamento e depois dele. E estamos reduzindo, significativamente, o número de pacientes que chegaram com tumor avançado, e agora chegam com a doença em estágios mais iniciais, permitindo que se curem”, finalizou Lopes.
Para a coordenadora da Caminhada “Passos que Salvam”, Naima Kathib, esse é um dos projetos mais importantes desenvolvidos pelo Hospital. “Desde de 2014, quando começamos a capacitar os médicos de todo o Brasil, já foi possível perceber a mudança no olhar desses profissionais em relação aos sinais e sintomas do câncer infantojuvenil. Mais de 1.200 médicos já se tornaram referência em seus municípios para o envio de pacientes ao HA e nós não vamos parar por aí!”, relatou a coordenadora.
O câncer infantojuvenil
De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), atualmente, em torno de 80% das crianças e adolescentes acometidos com câncer podem ser curados se diagnosticados precocemente e tratados em centros especializados. Para o Dr. Luiz Fernando Lopes, 12.500 novos casos são diagnosticados todos os anos no Brasil, e a expectativa é de que até 2020 este número aumente em 30%.
Capacitação de Enfermeiros
Os municípios que realizaram a caminhada também poderão enviar seus enfermeiros para participar da ‘Capacitação de Enfermeiros em Sinais e Sintomas do Câncer Infantojuvenil’. O treinamento destes profissionais acontecerá nos dias 24 e 25 de maio de 2019. Para mais informações, basta entrar em contato com o departamento responsável pela Caminhada “Passos que Salvam” através do telefone (17) 3321-6600, ramal 7169, ou e-mail: ‘passosquesalvam@hcancerbarretos.com.br’.
Nesta sexta-feira, dia 22 de março, a população da região Norte do Brasil ganhou uma nova conquista! O Hospital de Amor – referência nacional no tratamento de câncer – inaugurou uma moderna ala dentro do Hospital de Amor Amazônia, unidade da instituição localizada em Porto Velho (RO). O centro oncológico passou a dispor de Centro Cirúrgico, UTI e Internação, atendendo, gratuitamente, com excelência e humanização (práticas reconhecidas da entidade), crianças e adultos em tratamento oncológico. As recém-adquiridas instalações contam com estrutura de 120 leitos de internação, 20 de UTI e 6 salas de cirurgia.
De acordo com o presidente do Hospital de Amor, Henrique Prata, foram investidos mais de R$ 20 milhões em estrutura e equipamentos. “A concretização desse projeto só foi possível graças ao investimento de voluntários, artistas, como o astro norte-americano, Garth Brooks, e empresas parceiras, como a BigSal, Grupo Irmãos Gonçalves e Grupo Cairu, que estão sempre engajados na causa e acreditam que as doações podem salvar vidas”, ressaltou.
O objetivo da expansão é facilitar, ainda mais, o acesso das pessoas que residem nas cidades da região Norte do país, e também dos indígenas, a um atendimento médico especializado. “O nosso foco foi reduzir a distância que os pacientes, muitas vezes, têm que percorrer até Barretos, visto que 95% dos pacientes oncológicos rondonienses, por exemplo, tinham como referência o Hospital de Amor Barretos, que está localizado a três mil quilômetros do estado de Rondônia”, afirmou Prata.
O Hospital de Amor Amazônia
A unidade, que está em funcionamento desde 2017, possui uma equipe altamente qualificada e uma estrutura de excelência: com duas salas cirúrgicas inteligentes, que podem funcionar em caráter de treinamento, realizando transmissões simultâneas para diversos outros centros. O hospital conta também com uma infraestrutura de ponta, com equipamentos audiovisuais para cirurgias minimamente invasivas.
“Com essa inauguração, estamos implantando um polo completo para tratamento oncológico, com o que há de melhor nesta área, para os pacientes do Norte do Brasil. O valor total de investimento, entre os setores já existentes e os que acabamos de inaugurar, foi de R$ 100 milhões”, relatou o presidente da instituição.
Há 3 anos, desde sua inauguração, o Hospital de Amor Amazônia oferece aos seus pacientes procedimentos de quimioterapia e radioterapia; laboratório de análises clínicas e patológicas; centro de intercorrência ambulatorial (CIA); radiologia com duas salas de raios-X; três aparelhos de ultrassonografia; ressonância magnética, mamógrafo e tomógrafo. Além disso, a unidade possui duas salas de exames e ambulatório com 13 consultórios.
Sobre o Hospital de Amor
Excelência em oncologia, o Hospital de Amor (atual nome do Hospital de Câncer de Barretos) assumiu a liderança do ranking 2018 da Scimago Institutions Rankings (SIR), entre todos os centros de saúde do Brasil e da América Latina. O levantamento é uma ferramenta de reconhecimento internacional, que avalia a qualidade de instituições (públicas ou privadas) em todo o mundo, considerando os critérios: pesquisa, inovação e impacto social.
A instituição é historicamente reconhecida por seu grandioso trabalho. Foi escolhida, em 2000, pelo Ministério da Saúde, como o melhor hospital público do país. Em 2011, tornou-se “instituição irmã” do MD Anderson Cancer Center (EUA), o maior centro de tratamento e pesquisa de câncer do mundo, e ainda recebeu um prêmio da AVON como “Campeão Mundial em Avanço na Área Médica no Combate ao Câncer de Mama”. Em 2012, assinou acordo com o Saint Jude Children´s Research Hospital e tornou-se “instituição gêmea”.
A entidade foi o grande destaque da 4ª Edição do Prêmio “Melhores Hospitais”, projeto realizado pela Secretaria do Estado de Saúde de São Paulo, realizado em dezembro de 2014. O HA ganhou em três categorias: melhor hospital, internação e ambulatório. O principal objetivo da premiação é monitorar a qualidade de atendimento e a satisfação do usuário, reconhecer os bons prestadores, identificar possíveis irregularidades e ampliar a capacidade de gestão eficiente da saúde pública. Na categoria “Internação”, o Hospital de Amor liderou o ranking interior, com mais de 97% de aprovação. A instituição também teve um alto índice no quesito “Ambulatório” – 96,5% dos usuários disseram estar satisfeitos com o trabalho realizado.