O Hospital de Amor encerrou o ano de 2018 com duas grandes conquistas: a inauguração de unidades de prevenção nos estados do Acre e do Amapá. Só em 2017, a instituição realizou 880.620 atendimentos a pacientes de todo o Brasil, sendo que 6.365 deles foram para pessoas dessas localidades.
Hospital de Amor Rio Branco
No dia 20 de novembro, a capital do estado do Acre, Rio Branco, ganhou um Instituto de Prevenção destinado ao combate dos cânceres de mama e colo do útero ainda em fase inicial. Além do prédio fixo, a população acreana recebeu também duas unidades móveis (carretas) equipadas, que irão integrar o programa de prevenção e percorrer todo os municípios, realizando exames de mamografia e Papanicolaou.
Denominada ‘Hospital de Amor Rio Branco’, a unidade possui capacidade para 8.390 atendimentos por mês, entre exames, atendimentos ambulatoriais e pequenos procedimentos cirúrgicos, e contará com uma equipe composta por médicos de várias especialidades (como mastologistas e ginecologistas), físicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, psicólogos e assistentes sociais.
Para que o projeto fosse concretizado, o governo do Acre contribuiu com R$ 31 milhões – recursos vindos de uma negociação relacionada a uma multa trabalhista atribuída ao estado.
Hospital de Amor Macapá
Em Macapá, capital do estado do Amapá, a inauguração do Instituto de Prevenção aconteceu no último dia 15 de dezembro de 2018 e contou com a presença do prefeito do município, Clécio Luís, do presidente do Hospital de Amor, Henrique Prata, e outras autoridades.
A partir do início deste ano, a população amapaense terá acesso a exames preventivos gratuitamente. O instituto terá capacidade para realizar 500 procedimentos por dia para detecção de câncer de mama e colo de útero, considerados de maior incidência no Amapá. Além disso, a Secretaria de Estado da Saúde (SESA) e o Hospital de Amor pretendem habilitar outras ações para o rastreamento do câncer de próstata, pele, boca, entre outros.
O projeto também contará com uma carreta de diagnóstico para percorrer todo o estado realizando exames preventivos. A estimativa é de que a unidade móvel faça uma média de 130 atendimentos por dia, entre mamografias (para o rastreamento do câncer de mama em mulheres de 40 a 69 anos) e Papanicolaou (para rastreamento do colo do útero em mulheres de 25 a 64 anos).
A implantação do ‘Hospital de Amor Macapá’ só foi possível graças a uma articulação do governo com o HA e a bancada federal, que destinou R$ 22 milhões de emendas. A contrapartida do Estado foi de R$ 3 milhões para obras de infraestrutura nos arredores, como instalações elétrica e hidráulica, sistema de esgoto e obras de mobilidade urbana.
O governo do Estado assinará um convênio com o Hospital de Amor para custear o funcionamento da unidade. O termo será destinado para a manutenção do prédio, recursos humanos, exames, água, luz e internet. O convênio terá custos fixos estabelecidos e variáveis, que dependerão do quantitativo de atendimentos que serão realizados no instituto de prevenção. A contribuição estadual está acontecendo desde 2015, com a articulação para implantação da unidade e doação do terreno para sua construção.
Benefícios
De acordo com o diretor médico das unidades móveis do Hospital de Amor, Dr. Raphael Haikel Júnior, a importância das novas unidades da região Norte do país está na possibilidade de identificação precoce dos cânceres de mama e colo de útero mais facilmente para essa população. “Há 95% de chance de cura para os tumores de mama, quando descobertos em estágios iniciais, e quase 99% para os de colo de útero. Ao identificar a doença rapidamente, a probabilidade é de que o tumor ainda esteja pequeno, o que contribui para que 80% do tratamento seja realizado nos próprios institutos de prevenção. Dessa forma, as mulheres não precisarão ficar distantes de suas famílias, o que é uma grande vantagem”, afirmou.
Para ele, outro benefício está na diminuição de custo, uma vez que o gasto no tratamento de câncer de mama é, inicialmente, de R$ 10 mil. Em estágio avançado, o tratamento da doença pode custar até R$ 140 mil. “Com as novas unidades, será possível levar atendimento de excelência à população dos estados mais carentes em atenção básica de saúde e prevenção. A partir de agora, vamos evitar que as mulheres encontrem tumores em estágios avançados e sem possibilidades de cura”, finalizou Dr. Raphael Haikel Júnior.
Já dizia o famoso poeta brasileiro, Mário Quintana: “Viajar é mudar a roupa da alma”. Uma viagem enche a bagagem de história, nos enriquece de experiências e renova os ares. Os benefícios podem ser tanto físicos quanto psicológicos para aqueles que estão interessados em ‘turistar’ pelo mundo. Sempre focado em desenvolver projetos para os pacientes, acompanhantes e colaboradores do Hospital de Amor, e também com o objetivo de disseminar a humanização e a conscientização sobre a importância da prevenção contra o câncer de mama, o Instituto Sociocultural da instituição, em parceria com a Azul Linhas Aéreas, lançou, no dia 12 de novembro, o 1º Concurso de Cartas: “Próximo destino: a vitória”.
Contando suas histórias de superação e encorajando as outras pacientes a enfrentar a luta contra o câncer de mama, as participantes (mulheres que realizam ou realizaram tratamento há mais de dois anos no HA) tinham uma missão: escrever uma carta à mão, demonstrando momentos, situações e sentimentos que trouxeram força e coragem para seguir a batalha, e que servissem de inspiração para aquelas que estão iniciando o tratamento.
Ao todo, o Hospital recebeu 25 cartas. Foram 25 relatos diferentes e emocionantes sobre uma mesma fase da vida. Após uma criteriosa avaliação realizada por uma comissão julgadora, formada pela Azul Linhas Aéreas e pelo Instituto Sociocultural, observou-se itens como: tema do concurso; qualidade; nitidez; emprego do português correto e lógica do começo ao fim. Duas mulheres venceram o concurso. O presente delas não poderia ser mais especial: 7 noites com destino a Natal (belíssima capital do Estado do Rio Grande do Norte, localizada na região Nordeste do Brasil), com direito a 1 acompanhante, passagens aéreas de ida e volta, hospedagem em um luxuoso resort e passeios.
A iniciativa
Há nove anos se dedicando de forma intensa a campanha Outubro Rosa e diversas mobilizações contra o câncer de mama, a Azul Linhas Aéreas apoiou essa iniciativa. Após acompanhar a mãe durante o tratamento da doença e ver de perto as dificuldades que esse processo traz para a vida de algumas mulheres, a gerente comercial da Azul Viagens, Izabella Lessa, resolveu abraçar o concurso. “Quando minha mãe descobriu que estava com câncer de mama, estávamos com uma viagem agendada. Por conta das restrições que os procedimentos causam, tivemos que cancelar.
Assim que o tratamento acabou, fomos para Maceió (AL) e eu pude ver o efeito que aquela viagem causou nela. Ela respirava felicidade, se renovou! A partir disso, eu decidi que tinha que fazer isso na vida de outras mulheres. Eu tinha que mostrar a elas que essa ‘passagem’ pode ter um outro lado: neste caso, uma viagem maravilhosa, para que elas aproveitem esses dias de sol, mar e, principalmente, renovação”, contou Izabella.
Vencedoras
O presente foi mais do que merecido. Além de ter a oportunidade de conhecer outra região do país, as duas vencedoras do concurso de cartas poderão viajar, pela primeira vez em suas vidas, de avião.
A professora Luzia Aparecida Gerondo Dionízio da Silva, de Santa Ernestina (SP), município localizado a 115 km de Barretos, terá a chance de realizar uma viagem com o marido, William. Receber a notícia de que eu era uma das ganhadoras foi muito emocionante. Eu senti uma alegria indescritível. Quando a gente descobre que está com câncer, nunca imaginamos que isso irá trazer algum tipo de alegria. Ganhar essa viagem é um conforto diante de tudo o que eu passei. Eu chorei muito de emoção, mas agora estou muito ansiosa para viver tudo isso”, afirmou a professora.
A aposentada Maria Ismar de Freitas Consone, de Colíder, cidade do estado de Mato Grosso, não poder comparecer pessoalmente à entrega do prêmio, mas enviou um recado em agradecimento pela oportunidade. Para ela, a viagem será uma grande chance para descansar e espairecer. “Durante os procedimentos, a gente se sente muito cansada, pois é um tratamento longo e de momentos difíceis. Ganhar esse presente vai me ajudar muito! Há anos eu não vou à praia e eu nunca andei de avião. Estou muito feliz por ter sido contemplada e só tenho que agradecer à Azul e ao Instituto do Hospital de Amor, por fortalecerem e alegrarem o meu coração”, declarou.
Confira os textos das vencedoras do 1º Concurso de Cartas: “Próximo destino: a vitória”.
O Hospital de Amor e o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), por meio da assinatura de um convênio, acabam de firmar uma importante parceria, que tem como objetivo desenvolver um estudo clínico inédito na América Latina para tratamento de câncer de próstata metastático. Segundo o coordenador do departamento de medicina nuclear do Hospital de Amor, Dr. Wilson Furlan Alves, os protocolos em fase de teste serão direcionados aos pacientes com câncer de próstata com metástases, que já não respondem a terapia com hormônio ou quimioterapia.
Este estudo permitirá que um grupo de pacientes, que não apresentava mais alternativas de tratamento, tenha acesso a um novo tratamento, ainda não disponível no Brasil, mas que está apresentando excelentes resultados em países da Europa. O intuito é obter, posteriormente, o registro do radiofármaco na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), ampliando a possibilidade de tratamento em todo o país.
Durante a parceria, o IPEN será responsável pelo fornecimento do radiofármaco chamado PSMA, marcado com lutécio-177, e o HA recrutará pacientes com características determinadas para receberem este tratamento. “O PSMA é uma molécula que se liga a receptores localizados nas células do câncer de próstata, enquanto o lutécio-177 é um radioisótopo – ou material radioativo – que emite uma radiação (beta) que destrói as células tumorais”, explicou Alves.
O médico nuclear do Hospital de Amor e também um dos principais facilitadores do convênio, Dr. Euclides Timoteo da Rocha, conta que este tratamento ainda é experimental em todos os países nos quais foi iniciado, como Estados Unidos e Austrália. “Ele surgiu há aproximadamente quatro anos na Alemanha e somos os primeiros a realizá-lo na America Latina, o que nos coloca em uma posição bem atualizada”.
Para o Superintendente do IPEN, Wilson Aparecido Parejo Calvo, a tecnologia nuclear, que inclui a medicina nuclear, está passando por um momento importante no Brasil, em que se discute não apenas a importância da infraestrutura, mas, principalmente, os meios pelos quais os avanços chegam até a população. “O IPEN, com a assinatura desse convênio, faz uma parte disso, tomando a iniciativa disponibilizar novos fármacos, mas sem parceria com instituições como o Hospital de Amor não haveria como colocá-los no mercado. Nós temos como produzir e como fornecer, mas é necessário este outro elo para que este produto volte em benefício para a população”, destacou.
Na tentativa de levar aos pacientes em tratamento na unidade infantojuvenil do Hospital de Amor o envolvimento com os mais diversos tipos de arte, como teatro, desenho, fotografia, leitura e música, contribuindo terapeuticamente para diminuir os impactos causados pela luta contra o câncer, o Instituto Sociocultural do HA, em parceria com Ministério da Cultura, promoveu a exposição do “Projeto Arte para a Vida”.
De acordo com a coordenadora do Instituto Sociocultural, Marcella Marchioreto, as artes são capazes de transmitir emoções e oferecer recordações para a vida toda, eternizando momentos que ficam nos corações. “Foi por isso, e também para marcar uma fase tão importante dessas crianças e adolescentes, que essa iniciativa de cunho cultural foi idealizada. Nossa ideia era potencializar o efeito terapêutico no ambiente intra e extra hospitalar, oportunizando o conhecimento de novas culturas relacionadas aos temas e abrindo caminhos de expressão das emoções de cada um dos participantes”, afirmou.
As oficinas foram realizadas durante o ano todo no Hospital de Amor Infantojuvenil, para proporcionar momentos de recreação e bem-estar aos pacientes, além de contribuir com o sucesso do tratamento. Apresentadas de forma lúdica, as aulas contaram com práticas que envolviam desenhos, análises de fotos, brincadeiras, além de apresentar uma visão técnica e artística adaptada para crianças, estimulando a criatividade, a memória e ampliando a percepção de mundo.
Para encerrar esse importante período de aprendizagem e homenagear todos os envolvidos, entre eles, os profissionais que se dedicaram com tanto amor e os ‘pequenos artistas’, a exposição do “Projeto Arte para a Vida” foi criada. A cerimônia de lançamento aconteceu dia 12 de dezembro, no North Shopping Barretos (local onde a mostra ficará disponível para visitação do público até o dia 2 de janeiro de 2019, com entrada gratuita) e contou com a presença de cerca de 100 pessoas. Até o momento, já passaram por lá mais de 600 visitantes, mas, a expectativa, é que a exposição receba mais de 5 mil visitantes.
“A exposição é resultado de um ano de oficina com as crianças do Hospital de Amor Infantojuvenil, um ano de dedicação, aprendizado e muito carinho. Ver o resultado e conseguir passar para o público um pouco da emoção que nos envolvia todos os dias de aula, é muito gratificante. Queremos também que essa exposição mostre o quanto a arte faz bem na vida das crianças e dos adolescentes”, declarou Marcella.
A confirmação disso vem em forma de agradecimento. A mãe da paciente Ana Laura, de 11 anos e natural de Rio Verde (GO), afirma que as oficinas foram um divisor de águas no tratamento da filha. Devido às várias sessões de quimio e radioterapia, a menina ficou reclusa, sem energia e distante. A partir do momento em que começou a participar das aulas, ela renasceu, podendo exercitar suas facetas, externar seus sentimentos e libertar-se. “Como mãe, ver minha menina tão feliz, significou tudo! Participar das aulas, quase que diárias, tornou-se um imenso prazer, uma das muitas alegrias vividas no Hospital. Agradecemos primeiramente a Deus, e depois a cada colaborador do HA, a cada professor, a cada integrante do Instituto Sociocultural e às nossas famílias. Foi uma honra imensa, e nós só temos que agradecer”, comentou a mãe da Ana Laura, Rafaela Santiago.
Oficina de Fotografia
Mediada pelos fotógrafos Izabella Pivotto Abe e Edson Abe, a oficina de fotografia aconteceu todas as terças-feiras, das 14h às 16h, no espaço da brinquedoteca do hospital. A fotografia é uma das artes que fascinam todas as pessoas, de diferentes épocas e idades. Ela registra emoções e é capaz de oferecer recordações para todas as pessoas. “O ‘Projeto Arte para a Vida’ nos possibilitou compartilhar, de forma lúdica, conhecimento, experiências e arte com as crianças. Uma parte importante das nossas oficinas apresentou a elas que a fotografia contém histórias a serem contadas, emoções a serem vividas e recordações. Na vivência desses encontros, o nosso maior presente foi ver a expressão de cada criança ao segurar a câmera fotográfica pela primeira vez, o sorriso ao conseguir fazer uma foto e a alegria ao interagir com os colegas e colaboradores do Hospital”, relatou o professor Edson Abe.
Oficina de Literatura
Mediada pelas professoras Isabel Cristina Ferreira Borges e Yara Regina Alfano Callado, as oficinas de literatura foram divididas em dois setores da unidade:
– Na brinquedoteca, com a professora Isabel, todas às segundas-feiras, das 14h, às 16h, onde foram trabalhadas diversas linguagens literárias, como: cantigas de roda, leitura de prosas e poesias.
– No centro infusional (local onde as crianças são submetidas às sessões de quimioterapias), com a professora Yara, todas às quartas-feiras, das 9h às 11h, oferecendo espaço para os pacientes darem asas à imaginação através de contos e exercícios de práticas gramaticais.
“Durante o ano de 2018, as tardes na brinquedoteca do HA foram agraciadas com um arco-íris de arte. Como mediadora de leitura, o desafio constante foi criar pontes entre a palavra escrita e os leitores, pacientes e acompanhantes vindos de todas as regiões do Brasil. O exercício do afeto, acolhida e amorosidade é essencial para a humanização no tratamento hospitalar, cujo o tema ‘Superação’ foi o norteador de ações, tendo como referência o projeto a leitura do livro “Pássaro Sem Cor”. Gratidão a Deus e a todos que me proporcionaram um aprendizado ímpar”, declarou Cristina.
Oficina de Música
“Se a música é o alimento do amor, não parem de tocar”. – William Shakespeare.
Desenvolvida no alojamento “Lar de Amor” todas as segundas-feiras, das 14h às 17h, a oficina de música contemplou a união de vários instrumentos de percussão, piano, violino, violão e viola caipira. “Me envolvi com o ‘Projeto Arte para a Vida’ antes mesmo de me tornar professor. Senti a necessidade de colaborar, participar e contribuir com aquela ideia de que tanto era fã. Quando recebi o convite, assumi a missão. Desde então, transformar a vida dessas crianças, mesmo que em pequena medida, não era tarefa apenas de profissionais da saúde, cabia também a nós. Cabia a mim”, disse o professor de piano e violino, Gustavo Manfrim.
Oficina de Desenho
Desenvolvida todas as quartas-feiras, das 14h às 16h, na brinquedoteca, pelo professor de desenho, Silas de Olinda, a oficina ofereceu às crianças a oportunidade de ter contato com as práticas técnicas do desenho. Também ofereceu espaço lúdico para as expressões e sentimentos através dos contornos. “O convite para integrar esse projeto foi um presente maravilhoso. À cada semana fomos surpreendidos com uma nova descoberta, neles e em nós. Os olhos brilhando a cada novo traço, a superação dos seus próprios limites é a força que impulsiona a vida”, contou Silas.
Oficina de Teatro
Desenvolvida todas as quintas-feiras, das 14h às 16h, na brinquedoteca, pela professora Wanderly Borges, a oficina buscou o envolvimento com o teatro através de técnicas e jogos teatrais, proporcionando aos participantes compreender como é uma apresentação, desde sua elaboração, criação de cena, figurinos e cenários. Com o objetivo de envolver as crianças em um ambiente lúdico e imaginação criativa, o teatro possibilitou que, através de brincadeiras e interpretações, os pacientes pudessem externar sentimentos adquiridos no processo de tratamento, auxiliando na melhora da saúde mental e emocional. “Ter sido convidada para o projeto foi um presente maravilhoso. Desde 2015, quando perdi meu pai para o câncer, meu coração arde por fazer algo para o HA. No entanto, quem deu um novo significado para a minha vida foi essa iniciativa e essas crianças. Saio transformada todas as vezes que nos encontramos”, finalizou Wanderly.
Apoiadores
A concretização do “Projeto Arte para a Vida” só foi possível graças ao patrocínio das empresas Cutrale, Garen e JBT e o apoio do North Shopping Barretos.
Quer conhecer mais sobre o Instituto Sociocultural do Hospital de Amor? Acesse: www.institutosocialhcb.com.br.
Reconhecido mundialmente por oferecer o que há de mais avançado a pacientes em tratamento oncológico, o Hospital de Amor trabalha também para se tornar referência no que diz respeito à Educação em Saúde. Este é o principal objetivo do Simpósio de Educação em Saúde, promovido pelo Núcleo de Educação em Câncer (NEC) – ligado ao Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) da instituição – que este ano chegou à sua terceira edição, trazendo como tema principal a perspectiva de paradigmas metodológicos.
De acordo com o coordenador do NEC, Gerson Vieira, até o ano passado, o evento acontecia em formato de encontro científico, mas uma mudança de estrutura e objetivo geral possibilitou o formato de simpósio. Esta edição, que aconteceu nos dias 6 e 7 de novembro e reuniu cerca de 120 profissionais e acadêmicos, também contou com o apoio de quatro grandes parceiros: Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos Dr. Paulo Prata (FACISB), Fundação Ilumina, SESC e Liga Nacional de Comunicação Científica, o que permitiu a promoção de workshops e uma programação pré-simpósio, com a presença de profissionais de referência na área.
“Nosso intuito é promover e estimular o diálogo sobre temáticas que versam sobre os campos da educação e da saúde, tendo em vista a troca de experiências e a oportunidade de desenvolver estratégias que embasem os trabalhos e projetos neste campo. As parcerias ampliaram os nossos horizontes, principalmente no campo da divulgação cientifica, sobretudo dentro da temática que pretendeu debater as tendências metodológicas”, ressaltou o coordenador. A expectativa para o evento nos próximos anos é fortalecer, cada vez mais, as parcerias já existentes e conquistar outros públicos, ampliando o alcance e a capilaridade da proposta.
Os desafios e a importância da divulgação e comunicação científica, bem como a possibilidade de aproximar a temática de toda a população ao falar sobre ciência de maneira clara e objetiva, guiaram o primeiro dia de evento, definido como pré-simpósio, organizado pela Liga Nacional de Divulgação Científica (criada em abril de 2017 com o intuito de reunir interessados em comunicação e divulgação científica de todo Brasil). “Sabemos da importância da ciência na vida das pessoas e o quanto falta para que a informação científica chegue ao outro lado da ponte, a quem de fato interessa, então precisamos melhorar nossa ponte para que isso aconteça, melhorar a maneira como estamos comunicando informações científicas para a população leiga. Este é o principal objetivo da Liga: comunicar a ciência de uma maneira acessível, conscientizar os cientistas que precisamos simplificar nossa linguagem para que a informação realmente chegue”, explicou a bióloga, mestranda do Centro de Pesquisa em Oncologia Molecular (CPOM) do Hospital de Amor e coordenadora da Liga, Cris Cousseau.
O evento também marcou a etapa final do concurso de divulgação científica “Ligando a Ciência”, que trouxe participantes do Rio de Janeiro, Mato Grosso e São Paulo, além de expor e premiar trabalhos desenvolvidos na área de Educação em Saúde, que foram avaliados por uma banca externa, formada por docentes da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto.
Com estrutura inaugurada em março de 2017, junto ao Centro de Pesquisa em Oncologia Molecular (CPOM) do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital de Amor, o biotério da instituição deu início, oficialmente, às suas atividades na última semana de novembro, com o I Encontro da Comissão de Ética no Uso de Animais da instituição, marcado pela presença e palestras de dois importantes nomes da área no cenário nacional: Dra. Ekaterina Rivera e Dra. Vera Peters, pesquisadoras e membros do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA), órgão ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia. O evento reuniu, além da própria Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA-CPOM), pesquisadores e profissionais que farão parte da equipe responsável pela nova área.
Segundo a coordenadora do local, Dra. Silvia Teixeira, o início das atividades completa os diferentes campos da pesquisa na instituição e é um importante passo na busca pela integração com os departamentos clínicos do Hospital, que contemplam no biotério uma possibilidade de novas abordagens terapêuticas. “Também será possível complementar a capacitação dos alunos de pós-graduação e pesquisadores, que terão um novo enfoque para o desenvolvimento de estudos inovadores que poderão levar a uma melhora na qualidade dos tratamentos dos pacientes. As pesquisas poderão ser direcionadas para a busca de terapias ainda mais personalizadas, validação de ensaios in vitro para novos alvos terapêuticos, entre outras. Os resultados poderão indicar medicamentos, ou associação de medicamentos, e terapias que possam ser mais eficazes e poderão implicar em aumento na sobrevida e na qualidade de vida dos pacientes”, explicou.
Durante o evento, as pesquisadoras, Dra. Ekaterina Rivera e Dra. Vera Peters, destacaram a importância da pluralidade da CEUA-CPOM, composta por docentes, pesquisadores, colaboradores das áreas das ciências exatas e biológicas, além de um representante da sociedade protetora dos animais; e afirmaram que tal composição garante uma melhor qualidade na pesquisa e, principalmente, o máximo rigor a todos os princípios éticos na experimentação animal.
Para a médica veterinária, Dra. Ekaterina Riviera, mestre em Ciências de Animais de Laboratório pela Universidade de Londres e Doutora Notório Saber pela Universidade Federal de Goiás (UFG), os princípios do Hospital de Amor guiarão o biotério para que se torne um dos únicos – se não o único – do País a aplicar, de maneira estruturada, o que ela chamou de Cultura da Consciência, que, de forma simplificada, é a responsabilidade e consciência de sua importância por parte de todos os agentes envolvidos no processo, desde a parte administrativa até os profissionais responsáveis pela limpeza.
Silvia esclareceu, ainda, que, para que um projeto seja proposto e aceito, é necessário que a pergunta seja adequada, que todos os outros meios de buscar respostas tenham sido contemplados e que a relevância da pesquisa seja convincente. “Essa é a filosofia de toda a equipe do Biotério, pensamos e buscamos ao máximo propor bem-estar aos animais. Para isso, estamos promovendo todos os cuidados necessários, enriquecimento ambiental adequado durante os processos de criação e experimentação. Pretendemos colaborar com os pesquisadores no direcionamento do projeto, de forma a minimizar o uso de animais, e a promover o cuidado necessário durante o desenvolvimento das pesquisas. Todo esse cuidado não é só por poder interferir nos resultados, gerando viés na pesquisa, mas também porque temos uma grande responsabilidade nesse processo. Toda a estrutura oferecida pelo IEP e pelo CPOM nos permite realizar estes procedimentos de forma adequada. Além disso, o investimento na capacitação da equipe do biotério, visando a qualificação dos colaboradores, permitiu que esse perfil fosse desenvolvido. Com esses cuidados, acreditamos que os resultados poderão levar a um aumento na reprodutibilidade e aplicação dos resultados na clínica, tendo em vista a melhora das condições e qualidade de vida das pessoas com câncer”, finalizou.
No mês de dezembro, o Hospital de Amor – maior centro de tratamento oncológico gratuito da América Latina – lançou na última terça-feira, 27 de novembro, a campanha nacional de captação de recursos, carinhosamente nominada de “Caminhos de Amor”. Criada pela agência WMcCANN, a campanha tem uma razão de ser, afinal, existem muitos caminhos para doar amor aos milhares de pacientes que lutam contra o câncer na instituição.
Com o objetivo de motivar e conscientizar a população brasileira sobre a importância das doações para o funcionamento e manutenção dos 11 hospitais fixos de prevenção, cinco unidades de tratamento e mais 18 unidades móveis, o HA apresenta diferentes formas de doação, com destaque para os números de telefone (0500), disponibilizados pela Anatel, e também para as renúncias fiscais no imposto de renda (de pessoas físicas e jurídicas).
A escolha da data para o início da campanha tem um motivo especial: 27/11 é marcado pelo “Dia Mundial de Doar” e pelo “Dia Nacional de Combate ao Câncer”. De acordo com informações da Associação Brasileira de Captadores de Recursos (ABCR), o caminho para um Brasil melhor passa por uma sociedade civil mais forte e esse fortalecimento depende da existência de organizações e de projetos financeiramente sustentáveis.
O Hospital de Amor estenderá a ação às suas redes sociais e canais oficiais até o dia 30 de dezembro. “As doações são fundamentais para mantermos os nossos programas com excelência e continuar beneficiando milhares de pessoas”, afirmou o diretor de responsabilidade social do HA, Henrique Moraes Prata. Parte das despesas da instituição, incluindo cirurgias e salários dos profissionais, é bancada pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Sendo assim, os eventos e doações (de empresas e pessoas) realizados solidariamente são essenciais para completar a renda. Em 2017, o Hospital encerrou o ano com um déficit operacional de R$ 292,7 milhões.
Caminhos de Amor
O amor sempre encontra um caminho para chegar ao seu objetivo. É por isso que o Hospital de Amor oferece os mais diferentes caminhos para que esse amor chegue até as pessoas que mais precisam dele. Na campanha “Caminhos de Amor” não existe um valor mínimo e nem máximo para a doação. Conheça as várias formas para ajudar o HA a continuar salvando vidas através de: ligação telefônica, depósito bancário, boleto bancário, cartão de crédito e imposto de renda.
– Ligação telefônica (0500)
0500 504 1210 – para doar R$ 10,00
0500 504 1220 – para doar R$ 20,00
0500 504 1250 – para doar R$ 50,00
* R$ 0,39 – impostos por ligações de telefone fixo.
* R$ 0,71 – impostos por ligações de celular.
Essas doações não são dedutíveis do imposto de renda. As ligações não podem ser feitas de telefones pré-pagos (de crédito) e comerciais. Os números de 0500 funcionam de 01/12 a 30/12. Após esta data, deve-se entrar em contato no (17) 3321-6607.
– Site
Na página do Hospital de Amor (hospitaldeamor.com.br) as contribuições podem ser feitas por depósito bancário, boleto ou utilizando o cartão de crédito.
– Incentivo fiscal
Através de renúncias fiscais, pessoas físicas e jurídicas podem destinar percentuais do imposto de renda para projetos de saúde, idosos e crianças. Acesse bit.do/incentivosfiscais e doe.
Sobre o #DiaDeDoar
A campanha anual que busca chamar a atenção para a importância da doação e da captação de recursos, foi inspirada numa iniciativa que surgiu nos Estados Unidos em 2012 com o nome de #GivingTuesday (em tradução livre: Terça-feira de Doar), na tentativa de ser um contraponto solidário à data comercial do ‘Black Friday’. No Brasil, o movimento ficou conhecido como #DiaDeDoar. A ação também aconteceu em mais de 50 outros países, na terça-feira, 27 de novembro.
O alcance da campanha no país tem sido cada vez maior, com cada vez mais pessoas e entidades participando ativamente. Segundo dados da ABCR, em 2017, foram mais de 16 milhões de engajamentos nas redes sociais e, pelo menos, R$ 700 mil doados a diversas causas no Brasil inteiro.
Sobre o Hospital de Amor
O Hospital de Amor registra cerca de 880 mil atendimentos por ano, 100% gratuitos. Por dia, são realizados mais de 6.000 atendimentos em suas unidades. A entidade trabalha com um déficit operacional mensal acima de R$ 20 milhões. Em 2017, a instituição atendeu 171.454 pacientes procedentes de 2.107 municípios de todos os estados do país – um recorde de cobertura. Foram realizadas 23.048 internações, 93.254 quimioterapias e 7 mil refeições são servidas diariamente. O HA reúne 380 médicos e mais e mais de 3.500 funcionários.
Com intuito de gerar reflexões e promover trocas de experiências relacionadas ao tratamento radioterápico, o Hospital de Amor, em parceria com a Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) e a reconhecida empresa do ramo radiológico, Varian Medical Systems, realizou o congresso internacional de radioterapia “Barretos-UCLA Week.” Nos dias 14, 16 e 17 de novembro, o evento reuniu, no IRCAD América Latina, profissionais do HA, médicos de todo o Brasil e representantes da universidade norte-americana, para debater sobre as novas tecnologias aplicadas na área e compartilhar os conhecimentos de inovações no tratamento de câncer.
De acordo com o médico e professor da Universidade da Califórnia em Los Angeles, Dr. Percy Lee, o simpósio é extremamente importante para as instituições envolvidas, principalmente em relação ao compartilhamento de ideias e novas técnicas. “Graças a eventos como esse, nós podemos aprender uns com os outros. Sei que os colegas que atuam no Hospital de Amor estão sempre buscando aprender e otimizar o desenvolvimento de seus trabalhos, adaptando-se às novas tecnologias. Por isso, embora os cursos sejam de curta duração, são muito produtivos, e quem ganha são os pacientes e toda a comunidade”, relatou. Durante sua palestra, Lee afirmou estar impressionado com a estrutura da instituição e qualificou-a como um dos melhores hospitais do país.
Para o coordenador do departamento de radioterapia do HA, Dr. Alisson Bruno Barcelos Borges, o congresso reforça o laço de amizade e a parceria institucional com a UCLA. “Essa parceria tem melhorado significativamente a questão cientifica do nosso departamento, além de ter melhorado a qualidade do tratamento que nós oferecemos aos nossos pacientes”, declarou.
Os 200 profissionais que participaram do evento, entre eles, oito convidados que atuam na UCLA, além de médicos, físicos, enfermeiros e técnicos do hospital, se dividiram em dois grupos: radioterapia e física médica. Dentro desses segmentos, discutiram assuntos multidisciplinares sobre radioterapia, oncologia clínica, cirurgia, suporte clínico, entre outros relacionados ao tratamento dos pacientes.
Edições anteriores
Essa foi a segunda edição do congresso em que profissionais de outras instituições puderam participar. Após a consolidação da parceria entre as duas instituições, o evento se expandiu e foi aberto ao público do segmento, crescendo ano a ano.
Para o rádio-oncologista que atua na Santa Casa de Araraquara (SP) e de São Carlos (SP), Dr. Guilherme Paulão Mendes, é enriquecedor poder aprender com os profissionais americanos sobre novas tecnologias. “Na instituição de Araraquara, nós iremos passar por uma reforma e será necessário levar novos equipamentos, que irão contribuir para um atendimento mais eficaz aos nossos pacientes. Por isso, é fundamental que a gente tenha contato com essas tecnologias e com essa troca de experiências. Esse tipo de simpósio que o Hospital de Amor realiza é muito importante para todos nós”, finalizou.
Um evento muito especial marcou o encerramento do segundo ano do projeto da carreta educativa “Missão Gênese – Uma Jornada Nanocientífica”. No dia 23 de novembro, o Núcleo de Educação em Câncer (NEC) do Hospital de Amor reuniu parceiros, amigos e viabilizadores da iniciativa, com o intuito de apresentar os resultados obtidos nos anos de 2017 e 2018, além de possibilitar o reencontro de todos que participaram do desenvolvimento e da execução desta importante missão.
Iniciado em agosto de 2017, o projeto ‘Missão Gênese’ surgiu da necessidade de aproximar o público do conhecimento produzido no HA. Diante disso, elaborou-se um trabalho de imersão voltado aos adolescentes, de 11 a 15 anos, na tentativa de difundir a cultura e o conhecimento sobre autocuidado e a prevenção do câncer, levando conscientização às crianças, fazendo com que elas compartilhem essas informações tão importantes em seus meios de convívio. A Missão faz uso de gamificação (uso de mecânicas e dinâmicas de jogos para engajar pessoas, resolver problemas e melhorar o aprendizado, motivando ações e comportamentos em ambientes fora do contexto de jogos) visando proporcionar uma experiência que aborda um tema complexo de maneira lúdica, transformando estudantes em protagonistas de uma aventura de investigação científica.
De acordo com coordenador do NEC, Gerson Vieira, o objetivo do evento de prestação de contas é apresentar para toda a comunidade os resultados obtidos nesse período de um ano e meio e o quanto essas estratégias deram certo. Para ele, a satisfação de todo esse projeto está nos números alcançados. “Encerramos o programa em 2017 abrangendo 90 participantes. Neste ano, os números nos surpreenderam: foram 4.313 alunos que vivenciaram esse experimento e puderam expandir os conhecimentos para dentro de suas casas”, afirmou.
Números
Em 2017, a carreta educativa esteve na cidade de Barretos (SP) e passou pelas escolas E. M. São Francisco, P. E. I Valois Scortecci e E. E. Cel. Silvestre de Lima. Já em 2018, os alunos das escolas P. E. I Prof. Aymoré do Brasil, E. E. Dr. Antônio Olympio, E. E. Cel. Almeida Pinto e E. M. Giuseppe Carnímeo também passaram pela missão.
Confira outras cidades e colégios que também receberam a unidade móvel: Colina (SP) – Colégio Cecília Meireles e Colégio e E. M. Lamounier de Andrade; Piracicaba (SP) – P. E. I Adolpho Carvalho; Brotas (SP) – Colégio Construindo, COC, SESI, Sinhá, Dinah, E. M. Álvaro Calhado; Severínia (SP) – E. M. Victória Maldonado Cazarine e E. M. Esmeralda Duarte da Silva; Colômbia (SP) – E. M. Santa do Prado; Guaíra (SP) – E. E. Enoch Garcia.
Resultados: 4.313 alunos, 466 professores, 1.690 visitações, 6.469 de público total, 25.876 de público atingido indiretamente, 10 cidades, 20 escolas e 6 eventos.
Para o procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT) de Campinas, Dr. Ronaldo José de Lira, a parceria entre o órgão público e a instituição beneficiou milhares de adolescentes, mas o maior mérito são os frutos que o HA conseguiu colher, através de seu trabalho de seriedade, em prol da sociedade. “Em 20 anos de ministério, eu nunca me senti tão realizado e feliz como nesses últimos 4 em que estive tão próximo do Hospital de Amor, graças à parceria com o MPT (Ministério Público do Trabalho). Vocês sempre me agradecem, mas sou eu quem preciso agradecer vocês. Quem quer fazer o bem, encontra obstáculos de todos os tamanhos, mas é preciso ter muita fé para conseguir! Aqui, a gente encontra amor e é isso que eu sinto todas as vezes que venho. Muito obrigado”, declarou.
A expectativa para o próximo ano é expandir o acesso da carreta educativa “Missão Gênese” para outras cidades do estado de São Paulo, especialmente para os municípios onde estão localizadas as unidades do Hospital de Amor. “Após esse momento, a nossa intenção é chegar nos outros estados e em cidades que possuem parcerias com a instituição”, esclareceu o coordenador do NEC.
Depoimentos
Durante a cerimônia de prestação de contas, alguns professores e alunos deram seus depoimentos sobre a experiência de receber a carreta educativa, vivenciar a missão e aprender mais sobre prevenção de câncer e qualidade de vida. Segundo a diretora da Escola Estadual Prof. Valois Scortecci, Sônia Goreti Baldan Levi, os estudantes que tiveram a oportunidade de conhecer a unidade móvel nunca mais serão os mesmos. “Fazer parte desse projeto foi mais do que um sonho! Pudemos ver nossos alunos conversando sobre oncologia, realizando atividades relacionadas ao assunto, entendendo sobre a importância da prevenção e divulgando os conhecimentos adquiridos em suas casas e bairros, foi muito gratificante. Só temos que agradecer pelo conhecimento que todos nós ganhamos”, finalizou Sônia.
Sobre a Carreta Educativa
A concretização do projeto só foi possível graças às verbas do Ministério Público do Trabalho da 15ª Região. Parte dos recursos obtidos em uma ação civil pública foram destinados para cinco iniciativas relacionadas à pesquisa e atendimentos de saúde. O maior deles, orçado em R$ 69,9 milhões, foi para o Hospital de Amor. Desse montante, R$ 34 milhões foram dispostos para a construção do Instituto de Prevenção em Campinas (SP) e de cinco unidades móveis, entre elas, a carreta educativa Missão Gênese.
As tecnologias utilizadas na unidade foram desenvolvidas pela empresa YDreams Global, que opera como parceira de instituições e marcas para reformular a estratégia de atuação por meio de iniciativas relevantes que integrem a experiência digital com o espaço físico e presencial.
O Hospital de Amor encerrou o ano de 2018 com duas grandes conquistas: a inauguração de unidades de prevenção nos estados do Acre e do Amapá. Só em 2017, a instituição realizou 880.620 atendimentos a pacientes de todo o Brasil, sendo que 6.365 deles foram para pessoas dessas localidades.
Hospital de Amor Rio Branco
No dia 20 de novembro, a capital do estado do Acre, Rio Branco, ganhou um Instituto de Prevenção destinado ao combate dos cânceres de mama e colo do útero ainda em fase inicial. Além do prédio fixo, a população acreana recebeu também duas unidades móveis (carretas) equipadas, que irão integrar o programa de prevenção e percorrer todo os municípios, realizando exames de mamografia e Papanicolaou.
Denominada ‘Hospital de Amor Rio Branco’, a unidade possui capacidade para 8.390 atendimentos por mês, entre exames, atendimentos ambulatoriais e pequenos procedimentos cirúrgicos, e contará com uma equipe composta por médicos de várias especialidades (como mastologistas e ginecologistas), físicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, psicólogos e assistentes sociais.
Para que o projeto fosse concretizado, o governo do Acre contribuiu com R$ 31 milhões – recursos vindos de uma negociação relacionada a uma multa trabalhista atribuída ao estado.
Hospital de Amor Macapá
Em Macapá, capital do estado do Amapá, a inauguração do Instituto de Prevenção aconteceu no último dia 15 de dezembro de 2018 e contou com a presença do prefeito do município, Clécio Luís, do presidente do Hospital de Amor, Henrique Prata, e outras autoridades.
A partir do início deste ano, a população amapaense terá acesso a exames preventivos gratuitamente. O instituto terá capacidade para realizar 500 procedimentos por dia para detecção de câncer de mama e colo de útero, considerados de maior incidência no Amapá. Além disso, a Secretaria de Estado da Saúde (SESA) e o Hospital de Amor pretendem habilitar outras ações para o rastreamento do câncer de próstata, pele, boca, entre outros.
O projeto também contará com uma carreta de diagnóstico para percorrer todo o estado realizando exames preventivos. A estimativa é de que a unidade móvel faça uma média de 130 atendimentos por dia, entre mamografias (para o rastreamento do câncer de mama em mulheres de 40 a 69 anos) e Papanicolaou (para rastreamento do colo do útero em mulheres de 25 a 64 anos).
A implantação do ‘Hospital de Amor Macapá’ só foi possível graças a uma articulação do governo com o HA e a bancada federal, que destinou R$ 22 milhões de emendas. A contrapartida do Estado foi de R$ 3 milhões para obras de infraestrutura nos arredores, como instalações elétrica e hidráulica, sistema de esgoto e obras de mobilidade urbana.
O governo do Estado assinará um convênio com o Hospital de Amor para custear o funcionamento da unidade. O termo será destinado para a manutenção do prédio, recursos humanos, exames, água, luz e internet. O convênio terá custos fixos estabelecidos e variáveis, que dependerão do quantitativo de atendimentos que serão realizados no instituto de prevenção. A contribuição estadual está acontecendo desde 2015, com a articulação para implantação da unidade e doação do terreno para sua construção.
Benefícios
De acordo com o diretor médico das unidades móveis do Hospital de Amor, Dr. Raphael Haikel Júnior, a importância das novas unidades da região Norte do país está na possibilidade de identificação precoce dos cânceres de mama e colo de útero mais facilmente para essa população. “Há 95% de chance de cura para os tumores de mama, quando descobertos em estágios iniciais, e quase 99% para os de colo de útero. Ao identificar a doença rapidamente, a probabilidade é de que o tumor ainda esteja pequeno, o que contribui para que 80% do tratamento seja realizado nos próprios institutos de prevenção. Dessa forma, as mulheres não precisarão ficar distantes de suas famílias, o que é uma grande vantagem”, afirmou.
Para ele, outro benefício está na diminuição de custo, uma vez que o gasto no tratamento de câncer de mama é, inicialmente, de R$ 10 mil. Em estágio avançado, o tratamento da doença pode custar até R$ 140 mil. “Com as novas unidades, será possível levar atendimento de excelência à população dos estados mais carentes em atenção básica de saúde e prevenção. A partir de agora, vamos evitar que as mulheres encontrem tumores em estágios avançados e sem possibilidades de cura”, finalizou Dr. Raphael Haikel Júnior.
Já dizia o famoso poeta brasileiro, Mário Quintana: “Viajar é mudar a roupa da alma”. Uma viagem enche a bagagem de história, nos enriquece de experiências e renova os ares. Os benefícios podem ser tanto físicos quanto psicológicos para aqueles que estão interessados em ‘turistar’ pelo mundo. Sempre focado em desenvolver projetos para os pacientes, acompanhantes e colaboradores do Hospital de Amor, e também com o objetivo de disseminar a humanização e a conscientização sobre a importância da prevenção contra o câncer de mama, o Instituto Sociocultural da instituição, em parceria com a Azul Linhas Aéreas, lançou, no dia 12 de novembro, o 1º Concurso de Cartas: “Próximo destino: a vitória”.
Contando suas histórias de superação e encorajando as outras pacientes a enfrentar a luta contra o câncer de mama, as participantes (mulheres que realizam ou realizaram tratamento há mais de dois anos no HA) tinham uma missão: escrever uma carta à mão, demonstrando momentos, situações e sentimentos que trouxeram força e coragem para seguir a batalha, e que servissem de inspiração para aquelas que estão iniciando o tratamento.
Ao todo, o Hospital recebeu 25 cartas. Foram 25 relatos diferentes e emocionantes sobre uma mesma fase da vida. Após uma criteriosa avaliação realizada por uma comissão julgadora, formada pela Azul Linhas Aéreas e pelo Instituto Sociocultural, observou-se itens como: tema do concurso; qualidade; nitidez; emprego do português correto e lógica do começo ao fim. Duas mulheres venceram o concurso. O presente delas não poderia ser mais especial: 7 noites com destino a Natal (belíssima capital do Estado do Rio Grande do Norte, localizada na região Nordeste do Brasil), com direito a 1 acompanhante, passagens aéreas de ida e volta, hospedagem em um luxuoso resort e passeios.
A iniciativa
Há nove anos se dedicando de forma intensa a campanha Outubro Rosa e diversas mobilizações contra o câncer de mama, a Azul Linhas Aéreas apoiou essa iniciativa. Após acompanhar a mãe durante o tratamento da doença e ver de perto as dificuldades que esse processo traz para a vida de algumas mulheres, a gerente comercial da Azul Viagens, Izabella Lessa, resolveu abraçar o concurso. “Quando minha mãe descobriu que estava com câncer de mama, estávamos com uma viagem agendada. Por conta das restrições que os procedimentos causam, tivemos que cancelar.
Assim que o tratamento acabou, fomos para Maceió (AL) e eu pude ver o efeito que aquela viagem causou nela. Ela respirava felicidade, se renovou! A partir disso, eu decidi que tinha que fazer isso na vida de outras mulheres. Eu tinha que mostrar a elas que essa ‘passagem’ pode ter um outro lado: neste caso, uma viagem maravilhosa, para que elas aproveitem esses dias de sol, mar e, principalmente, renovação”, contou Izabella.
Vencedoras
O presente foi mais do que merecido. Além de ter a oportunidade de conhecer outra região do país, as duas vencedoras do concurso de cartas poderão viajar, pela primeira vez em suas vidas, de avião.
A professora Luzia Aparecida Gerondo Dionízio da Silva, de Santa Ernestina (SP), município localizado a 115 km de Barretos, terá a chance de realizar uma viagem com o marido, William. Receber a notícia de que eu era uma das ganhadoras foi muito emocionante. Eu senti uma alegria indescritível. Quando a gente descobre que está com câncer, nunca imaginamos que isso irá trazer algum tipo de alegria. Ganhar essa viagem é um conforto diante de tudo o que eu passei. Eu chorei muito de emoção, mas agora estou muito ansiosa para viver tudo isso”, afirmou a professora.
A aposentada Maria Ismar de Freitas Consone, de Colíder, cidade do estado de Mato Grosso, não poder comparecer pessoalmente à entrega do prêmio, mas enviou um recado em agradecimento pela oportunidade. Para ela, a viagem será uma grande chance para descansar e espairecer. “Durante os procedimentos, a gente se sente muito cansada, pois é um tratamento longo e de momentos difíceis. Ganhar esse presente vai me ajudar muito! Há anos eu não vou à praia e eu nunca andei de avião. Estou muito feliz por ter sido contemplada e só tenho que agradecer à Azul e ao Instituto do Hospital de Amor, por fortalecerem e alegrarem o meu coração”, declarou.
Confira os textos das vencedoras do 1º Concurso de Cartas: “Próximo destino: a vitória”.
O Hospital de Amor e o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), por meio da assinatura de um convênio, acabam de firmar uma importante parceria, que tem como objetivo desenvolver um estudo clínico inédito na América Latina para tratamento de câncer de próstata metastático. Segundo o coordenador do departamento de medicina nuclear do Hospital de Amor, Dr. Wilson Furlan Alves, os protocolos em fase de teste serão direcionados aos pacientes com câncer de próstata com metástases, que já não respondem a terapia com hormônio ou quimioterapia.
Este estudo permitirá que um grupo de pacientes, que não apresentava mais alternativas de tratamento, tenha acesso a um novo tratamento, ainda não disponível no Brasil, mas que está apresentando excelentes resultados em países da Europa. O intuito é obter, posteriormente, o registro do radiofármaco na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), ampliando a possibilidade de tratamento em todo o país.
Durante a parceria, o IPEN será responsável pelo fornecimento do radiofármaco chamado PSMA, marcado com lutécio-177, e o HA recrutará pacientes com características determinadas para receberem este tratamento. “O PSMA é uma molécula que se liga a receptores localizados nas células do câncer de próstata, enquanto o lutécio-177 é um radioisótopo – ou material radioativo – que emite uma radiação (beta) que destrói as células tumorais”, explicou Alves.
O médico nuclear do Hospital de Amor e também um dos principais facilitadores do convênio, Dr. Euclides Timoteo da Rocha, conta que este tratamento ainda é experimental em todos os países nos quais foi iniciado, como Estados Unidos e Austrália. “Ele surgiu há aproximadamente quatro anos na Alemanha e somos os primeiros a realizá-lo na America Latina, o que nos coloca em uma posição bem atualizada”.
Para o Superintendente do IPEN, Wilson Aparecido Parejo Calvo, a tecnologia nuclear, que inclui a medicina nuclear, está passando por um momento importante no Brasil, em que se discute não apenas a importância da infraestrutura, mas, principalmente, os meios pelos quais os avanços chegam até a população. “O IPEN, com a assinatura desse convênio, faz uma parte disso, tomando a iniciativa disponibilizar novos fármacos, mas sem parceria com instituições como o Hospital de Amor não haveria como colocá-los no mercado. Nós temos como produzir e como fornecer, mas é necessário este outro elo para que este produto volte em benefício para a população”, destacou.
Na tentativa de levar aos pacientes em tratamento na unidade infantojuvenil do Hospital de Amor o envolvimento com os mais diversos tipos de arte, como teatro, desenho, fotografia, leitura e música, contribuindo terapeuticamente para diminuir os impactos causados pela luta contra o câncer, o Instituto Sociocultural do HA, em parceria com Ministério da Cultura, promoveu a exposição do “Projeto Arte para a Vida”.
De acordo com a coordenadora do Instituto Sociocultural, Marcella Marchioreto, as artes são capazes de transmitir emoções e oferecer recordações para a vida toda, eternizando momentos que ficam nos corações. “Foi por isso, e também para marcar uma fase tão importante dessas crianças e adolescentes, que essa iniciativa de cunho cultural foi idealizada. Nossa ideia era potencializar o efeito terapêutico no ambiente intra e extra hospitalar, oportunizando o conhecimento de novas culturas relacionadas aos temas e abrindo caminhos de expressão das emoções de cada um dos participantes”, afirmou.
As oficinas foram realizadas durante o ano todo no Hospital de Amor Infantojuvenil, para proporcionar momentos de recreação e bem-estar aos pacientes, além de contribuir com o sucesso do tratamento. Apresentadas de forma lúdica, as aulas contaram com práticas que envolviam desenhos, análises de fotos, brincadeiras, além de apresentar uma visão técnica e artística adaptada para crianças, estimulando a criatividade, a memória e ampliando a percepção de mundo.
Para encerrar esse importante período de aprendizagem e homenagear todos os envolvidos, entre eles, os profissionais que se dedicaram com tanto amor e os ‘pequenos artistas’, a exposição do “Projeto Arte para a Vida” foi criada. A cerimônia de lançamento aconteceu dia 12 de dezembro, no North Shopping Barretos (local onde a mostra ficará disponível para visitação do público até o dia 2 de janeiro de 2019, com entrada gratuita) e contou com a presença de cerca de 100 pessoas. Até o momento, já passaram por lá mais de 600 visitantes, mas, a expectativa, é que a exposição receba mais de 5 mil visitantes.
“A exposição é resultado de um ano de oficina com as crianças do Hospital de Amor Infantojuvenil, um ano de dedicação, aprendizado e muito carinho. Ver o resultado e conseguir passar para o público um pouco da emoção que nos envolvia todos os dias de aula, é muito gratificante. Queremos também que essa exposição mostre o quanto a arte faz bem na vida das crianças e dos adolescentes”, declarou Marcella.
A confirmação disso vem em forma de agradecimento. A mãe da paciente Ana Laura, de 11 anos e natural de Rio Verde (GO), afirma que as oficinas foram um divisor de águas no tratamento da filha. Devido às várias sessões de quimio e radioterapia, a menina ficou reclusa, sem energia e distante. A partir do momento em que começou a participar das aulas, ela renasceu, podendo exercitar suas facetas, externar seus sentimentos e libertar-se. “Como mãe, ver minha menina tão feliz, significou tudo! Participar das aulas, quase que diárias, tornou-se um imenso prazer, uma das muitas alegrias vividas no Hospital. Agradecemos primeiramente a Deus, e depois a cada colaborador do HA, a cada professor, a cada integrante do Instituto Sociocultural e às nossas famílias. Foi uma honra imensa, e nós só temos que agradecer”, comentou a mãe da Ana Laura, Rafaela Santiago.
Oficina de Fotografia
Mediada pelos fotógrafos Izabella Pivotto Abe e Edson Abe, a oficina de fotografia aconteceu todas as terças-feiras, das 14h às 16h, no espaço da brinquedoteca do hospital. A fotografia é uma das artes que fascinam todas as pessoas, de diferentes épocas e idades. Ela registra emoções e é capaz de oferecer recordações para todas as pessoas. “O ‘Projeto Arte para a Vida’ nos possibilitou compartilhar, de forma lúdica, conhecimento, experiências e arte com as crianças. Uma parte importante das nossas oficinas apresentou a elas que a fotografia contém histórias a serem contadas, emoções a serem vividas e recordações. Na vivência desses encontros, o nosso maior presente foi ver a expressão de cada criança ao segurar a câmera fotográfica pela primeira vez, o sorriso ao conseguir fazer uma foto e a alegria ao interagir com os colegas e colaboradores do Hospital”, relatou o professor Edson Abe.
Oficina de Literatura
Mediada pelas professoras Isabel Cristina Ferreira Borges e Yara Regina Alfano Callado, as oficinas de literatura foram divididas em dois setores da unidade:
– Na brinquedoteca, com a professora Isabel, todas às segundas-feiras, das 14h, às 16h, onde foram trabalhadas diversas linguagens literárias, como: cantigas de roda, leitura de prosas e poesias.
– No centro infusional (local onde as crianças são submetidas às sessões de quimioterapias), com a professora Yara, todas às quartas-feiras, das 9h às 11h, oferecendo espaço para os pacientes darem asas à imaginação através de contos e exercícios de práticas gramaticais.
“Durante o ano de 2018, as tardes na brinquedoteca do HA foram agraciadas com um arco-íris de arte. Como mediadora de leitura, o desafio constante foi criar pontes entre a palavra escrita e os leitores, pacientes e acompanhantes vindos de todas as regiões do Brasil. O exercício do afeto, acolhida e amorosidade é essencial para a humanização no tratamento hospitalar, cujo o tema ‘Superação’ foi o norteador de ações, tendo como referência o projeto a leitura do livro “Pássaro Sem Cor”. Gratidão a Deus e a todos que me proporcionaram um aprendizado ímpar”, declarou Cristina.
Oficina de Música
“Se a música é o alimento do amor, não parem de tocar”. – William Shakespeare.
Desenvolvida no alojamento “Lar de Amor” todas as segundas-feiras, das 14h às 17h, a oficina de música contemplou a união de vários instrumentos de percussão, piano, violino, violão e viola caipira. “Me envolvi com o ‘Projeto Arte para a Vida’ antes mesmo de me tornar professor. Senti a necessidade de colaborar, participar e contribuir com aquela ideia de que tanto era fã. Quando recebi o convite, assumi a missão. Desde então, transformar a vida dessas crianças, mesmo que em pequena medida, não era tarefa apenas de profissionais da saúde, cabia também a nós. Cabia a mim”, disse o professor de piano e violino, Gustavo Manfrim.
Oficina de Desenho
Desenvolvida todas as quartas-feiras, das 14h às 16h, na brinquedoteca, pelo professor de desenho, Silas de Olinda, a oficina ofereceu às crianças a oportunidade de ter contato com as práticas técnicas do desenho. Também ofereceu espaço lúdico para as expressões e sentimentos através dos contornos. “O convite para integrar esse projeto foi um presente maravilhoso. À cada semana fomos surpreendidos com uma nova descoberta, neles e em nós. Os olhos brilhando a cada novo traço, a superação dos seus próprios limites é a força que impulsiona a vida”, contou Silas.
Oficina de Teatro
Desenvolvida todas as quintas-feiras, das 14h às 16h, na brinquedoteca, pela professora Wanderly Borges, a oficina buscou o envolvimento com o teatro através de técnicas e jogos teatrais, proporcionando aos participantes compreender como é uma apresentação, desde sua elaboração, criação de cena, figurinos e cenários. Com o objetivo de envolver as crianças em um ambiente lúdico e imaginação criativa, o teatro possibilitou que, através de brincadeiras e interpretações, os pacientes pudessem externar sentimentos adquiridos no processo de tratamento, auxiliando na melhora da saúde mental e emocional. “Ter sido convidada para o projeto foi um presente maravilhoso. Desde 2015, quando perdi meu pai para o câncer, meu coração arde por fazer algo para o HA. No entanto, quem deu um novo significado para a minha vida foi essa iniciativa e essas crianças. Saio transformada todas as vezes que nos encontramos”, finalizou Wanderly.
Apoiadores
A concretização do “Projeto Arte para a Vida” só foi possível graças ao patrocínio das empresas Cutrale, Garen e JBT e o apoio do North Shopping Barretos.
Quer conhecer mais sobre o Instituto Sociocultural do Hospital de Amor? Acesse: www.institutosocialhcb.com.br.
Reconhecido mundialmente por oferecer o que há de mais avançado a pacientes em tratamento oncológico, o Hospital de Amor trabalha também para se tornar referência no que diz respeito à Educação em Saúde. Este é o principal objetivo do Simpósio de Educação em Saúde, promovido pelo Núcleo de Educação em Câncer (NEC) – ligado ao Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) da instituição – que este ano chegou à sua terceira edição, trazendo como tema principal a perspectiva de paradigmas metodológicos.
De acordo com o coordenador do NEC, Gerson Vieira, até o ano passado, o evento acontecia em formato de encontro científico, mas uma mudança de estrutura e objetivo geral possibilitou o formato de simpósio. Esta edição, que aconteceu nos dias 6 e 7 de novembro e reuniu cerca de 120 profissionais e acadêmicos, também contou com o apoio de quatro grandes parceiros: Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos Dr. Paulo Prata (FACISB), Fundação Ilumina, SESC e Liga Nacional de Comunicação Científica, o que permitiu a promoção de workshops e uma programação pré-simpósio, com a presença de profissionais de referência na área.
“Nosso intuito é promover e estimular o diálogo sobre temáticas que versam sobre os campos da educação e da saúde, tendo em vista a troca de experiências e a oportunidade de desenvolver estratégias que embasem os trabalhos e projetos neste campo. As parcerias ampliaram os nossos horizontes, principalmente no campo da divulgação cientifica, sobretudo dentro da temática que pretendeu debater as tendências metodológicas”, ressaltou o coordenador. A expectativa para o evento nos próximos anos é fortalecer, cada vez mais, as parcerias já existentes e conquistar outros públicos, ampliando o alcance e a capilaridade da proposta.
Os desafios e a importância da divulgação e comunicação científica, bem como a possibilidade de aproximar a temática de toda a população ao falar sobre ciência de maneira clara e objetiva, guiaram o primeiro dia de evento, definido como pré-simpósio, organizado pela Liga Nacional de Divulgação Científica (criada em abril de 2017 com o intuito de reunir interessados em comunicação e divulgação científica de todo Brasil). “Sabemos da importância da ciência na vida das pessoas e o quanto falta para que a informação científica chegue ao outro lado da ponte, a quem de fato interessa, então precisamos melhorar nossa ponte para que isso aconteça, melhorar a maneira como estamos comunicando informações científicas para a população leiga. Este é o principal objetivo da Liga: comunicar a ciência de uma maneira acessível, conscientizar os cientistas que precisamos simplificar nossa linguagem para que a informação realmente chegue”, explicou a bióloga, mestranda do Centro de Pesquisa em Oncologia Molecular (CPOM) do Hospital de Amor e coordenadora da Liga, Cris Cousseau.
O evento também marcou a etapa final do concurso de divulgação científica “Ligando a Ciência”, que trouxe participantes do Rio de Janeiro, Mato Grosso e São Paulo, além de expor e premiar trabalhos desenvolvidos na área de Educação em Saúde, que foram avaliados por uma banca externa, formada por docentes da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto.
Com estrutura inaugurada em março de 2017, junto ao Centro de Pesquisa em Oncologia Molecular (CPOM) do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital de Amor, o biotério da instituição deu início, oficialmente, às suas atividades na última semana de novembro, com o I Encontro da Comissão de Ética no Uso de Animais da instituição, marcado pela presença e palestras de dois importantes nomes da área no cenário nacional: Dra. Ekaterina Rivera e Dra. Vera Peters, pesquisadoras e membros do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA), órgão ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia. O evento reuniu, além da própria Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA-CPOM), pesquisadores e profissionais que farão parte da equipe responsável pela nova área.
Segundo a coordenadora do local, Dra. Silvia Teixeira, o início das atividades completa os diferentes campos da pesquisa na instituição e é um importante passo na busca pela integração com os departamentos clínicos do Hospital, que contemplam no biotério uma possibilidade de novas abordagens terapêuticas. “Também será possível complementar a capacitação dos alunos de pós-graduação e pesquisadores, que terão um novo enfoque para o desenvolvimento de estudos inovadores que poderão levar a uma melhora na qualidade dos tratamentos dos pacientes. As pesquisas poderão ser direcionadas para a busca de terapias ainda mais personalizadas, validação de ensaios in vitro para novos alvos terapêuticos, entre outras. Os resultados poderão indicar medicamentos, ou associação de medicamentos, e terapias que possam ser mais eficazes e poderão implicar em aumento na sobrevida e na qualidade de vida dos pacientes”, explicou.
Durante o evento, as pesquisadoras, Dra. Ekaterina Rivera e Dra. Vera Peters, destacaram a importância da pluralidade da CEUA-CPOM, composta por docentes, pesquisadores, colaboradores das áreas das ciências exatas e biológicas, além de um representante da sociedade protetora dos animais; e afirmaram que tal composição garante uma melhor qualidade na pesquisa e, principalmente, o máximo rigor a todos os princípios éticos na experimentação animal.
Para a médica veterinária, Dra. Ekaterina Riviera, mestre em Ciências de Animais de Laboratório pela Universidade de Londres e Doutora Notório Saber pela Universidade Federal de Goiás (UFG), os princípios do Hospital de Amor guiarão o biotério para que se torne um dos únicos – se não o único – do País a aplicar, de maneira estruturada, o que ela chamou de Cultura da Consciência, que, de forma simplificada, é a responsabilidade e consciência de sua importância por parte de todos os agentes envolvidos no processo, desde a parte administrativa até os profissionais responsáveis pela limpeza.
Silvia esclareceu, ainda, que, para que um projeto seja proposto e aceito, é necessário que a pergunta seja adequada, que todos os outros meios de buscar respostas tenham sido contemplados e que a relevância da pesquisa seja convincente. “Essa é a filosofia de toda a equipe do Biotério, pensamos e buscamos ao máximo propor bem-estar aos animais. Para isso, estamos promovendo todos os cuidados necessários, enriquecimento ambiental adequado durante os processos de criação e experimentação. Pretendemos colaborar com os pesquisadores no direcionamento do projeto, de forma a minimizar o uso de animais, e a promover o cuidado necessário durante o desenvolvimento das pesquisas. Todo esse cuidado não é só por poder interferir nos resultados, gerando viés na pesquisa, mas também porque temos uma grande responsabilidade nesse processo. Toda a estrutura oferecida pelo IEP e pelo CPOM nos permite realizar estes procedimentos de forma adequada. Além disso, o investimento na capacitação da equipe do biotério, visando a qualificação dos colaboradores, permitiu que esse perfil fosse desenvolvido. Com esses cuidados, acreditamos que os resultados poderão levar a um aumento na reprodutibilidade e aplicação dos resultados na clínica, tendo em vista a melhora das condições e qualidade de vida das pessoas com câncer”, finalizou.
No mês de dezembro, o Hospital de Amor – maior centro de tratamento oncológico gratuito da América Latina – lançou na última terça-feira, 27 de novembro, a campanha nacional de captação de recursos, carinhosamente nominada de “Caminhos de Amor”. Criada pela agência WMcCANN, a campanha tem uma razão de ser, afinal, existem muitos caminhos para doar amor aos milhares de pacientes que lutam contra o câncer na instituição.
Com o objetivo de motivar e conscientizar a população brasileira sobre a importância das doações para o funcionamento e manutenção dos 11 hospitais fixos de prevenção, cinco unidades de tratamento e mais 18 unidades móveis, o HA apresenta diferentes formas de doação, com destaque para os números de telefone (0500), disponibilizados pela Anatel, e também para as renúncias fiscais no imposto de renda (de pessoas físicas e jurídicas).
A escolha da data para o início da campanha tem um motivo especial: 27/11 é marcado pelo “Dia Mundial de Doar” e pelo “Dia Nacional de Combate ao Câncer”. De acordo com informações da Associação Brasileira de Captadores de Recursos (ABCR), o caminho para um Brasil melhor passa por uma sociedade civil mais forte e esse fortalecimento depende da existência de organizações e de projetos financeiramente sustentáveis.
O Hospital de Amor estenderá a ação às suas redes sociais e canais oficiais até o dia 30 de dezembro. “As doações são fundamentais para mantermos os nossos programas com excelência e continuar beneficiando milhares de pessoas”, afirmou o diretor de responsabilidade social do HA, Henrique Moraes Prata. Parte das despesas da instituição, incluindo cirurgias e salários dos profissionais, é bancada pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Sendo assim, os eventos e doações (de empresas e pessoas) realizados solidariamente são essenciais para completar a renda. Em 2017, o Hospital encerrou o ano com um déficit operacional de R$ 292,7 milhões.
Caminhos de Amor
O amor sempre encontra um caminho para chegar ao seu objetivo. É por isso que o Hospital de Amor oferece os mais diferentes caminhos para que esse amor chegue até as pessoas que mais precisam dele. Na campanha “Caminhos de Amor” não existe um valor mínimo e nem máximo para a doação. Conheça as várias formas para ajudar o HA a continuar salvando vidas através de: ligação telefônica, depósito bancário, boleto bancário, cartão de crédito e imposto de renda.
– Ligação telefônica (0500)
0500 504 1210 – para doar R$ 10,00
0500 504 1220 – para doar R$ 20,00
0500 504 1250 – para doar R$ 50,00
* R$ 0,39 – impostos por ligações de telefone fixo.
* R$ 0,71 – impostos por ligações de celular.
Essas doações não são dedutíveis do imposto de renda. As ligações não podem ser feitas de telefones pré-pagos (de crédito) e comerciais. Os números de 0500 funcionam de 01/12 a 30/12. Após esta data, deve-se entrar em contato no (17) 3321-6607.
– Site
Na página do Hospital de Amor (hospitaldeamor.com.br) as contribuições podem ser feitas por depósito bancário, boleto ou utilizando o cartão de crédito.
– Incentivo fiscal
Através de renúncias fiscais, pessoas físicas e jurídicas podem destinar percentuais do imposto de renda para projetos de saúde, idosos e crianças. Acesse bit.do/incentivosfiscais e doe.
Sobre o #DiaDeDoar
A campanha anual que busca chamar a atenção para a importância da doação e da captação de recursos, foi inspirada numa iniciativa que surgiu nos Estados Unidos em 2012 com o nome de #GivingTuesday (em tradução livre: Terça-feira de Doar), na tentativa de ser um contraponto solidário à data comercial do ‘Black Friday’. No Brasil, o movimento ficou conhecido como #DiaDeDoar. A ação também aconteceu em mais de 50 outros países, na terça-feira, 27 de novembro.
O alcance da campanha no país tem sido cada vez maior, com cada vez mais pessoas e entidades participando ativamente. Segundo dados da ABCR, em 2017, foram mais de 16 milhões de engajamentos nas redes sociais e, pelo menos, R$ 700 mil doados a diversas causas no Brasil inteiro.
Sobre o Hospital de Amor
O Hospital de Amor registra cerca de 880 mil atendimentos por ano, 100% gratuitos. Por dia, são realizados mais de 6.000 atendimentos em suas unidades. A entidade trabalha com um déficit operacional mensal acima de R$ 20 milhões. Em 2017, a instituição atendeu 171.454 pacientes procedentes de 2.107 municípios de todos os estados do país – um recorde de cobertura. Foram realizadas 23.048 internações, 93.254 quimioterapias e 7 mil refeições são servidas diariamente. O HA reúne 380 médicos e mais e mais de 3.500 funcionários.
Com intuito de gerar reflexões e promover trocas de experiências relacionadas ao tratamento radioterápico, o Hospital de Amor, em parceria com a Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) e a reconhecida empresa do ramo radiológico, Varian Medical Systems, realizou o congresso internacional de radioterapia “Barretos-UCLA Week.” Nos dias 14, 16 e 17 de novembro, o evento reuniu, no IRCAD América Latina, profissionais do HA, médicos de todo o Brasil e representantes da universidade norte-americana, para debater sobre as novas tecnologias aplicadas na área e compartilhar os conhecimentos de inovações no tratamento de câncer.
De acordo com o médico e professor da Universidade da Califórnia em Los Angeles, Dr. Percy Lee, o simpósio é extremamente importante para as instituições envolvidas, principalmente em relação ao compartilhamento de ideias e novas técnicas. “Graças a eventos como esse, nós podemos aprender uns com os outros. Sei que os colegas que atuam no Hospital de Amor estão sempre buscando aprender e otimizar o desenvolvimento de seus trabalhos, adaptando-se às novas tecnologias. Por isso, embora os cursos sejam de curta duração, são muito produtivos, e quem ganha são os pacientes e toda a comunidade”, relatou. Durante sua palestra, Lee afirmou estar impressionado com a estrutura da instituição e qualificou-a como um dos melhores hospitais do país.
Para o coordenador do departamento de radioterapia do HA, Dr. Alisson Bruno Barcelos Borges, o congresso reforça o laço de amizade e a parceria institucional com a UCLA. “Essa parceria tem melhorado significativamente a questão cientifica do nosso departamento, além de ter melhorado a qualidade do tratamento que nós oferecemos aos nossos pacientes”, declarou.
Os 200 profissionais que participaram do evento, entre eles, oito convidados que atuam na UCLA, além de médicos, físicos, enfermeiros e técnicos do hospital, se dividiram em dois grupos: radioterapia e física médica. Dentro desses segmentos, discutiram assuntos multidisciplinares sobre radioterapia, oncologia clínica, cirurgia, suporte clínico, entre outros relacionados ao tratamento dos pacientes.
Edições anteriores
Essa foi a segunda edição do congresso em que profissionais de outras instituições puderam participar. Após a consolidação da parceria entre as duas instituições, o evento se expandiu e foi aberto ao público do segmento, crescendo ano a ano.
Para o rádio-oncologista que atua na Santa Casa de Araraquara (SP) e de São Carlos (SP), Dr. Guilherme Paulão Mendes, é enriquecedor poder aprender com os profissionais americanos sobre novas tecnologias. “Na instituição de Araraquara, nós iremos passar por uma reforma e será necessário levar novos equipamentos, que irão contribuir para um atendimento mais eficaz aos nossos pacientes. Por isso, é fundamental que a gente tenha contato com essas tecnologias e com essa troca de experiências. Esse tipo de simpósio que o Hospital de Amor realiza é muito importante para todos nós”, finalizou.
Um evento muito especial marcou o encerramento do segundo ano do projeto da carreta educativa “Missão Gênese – Uma Jornada Nanocientífica”. No dia 23 de novembro, o Núcleo de Educação em Câncer (NEC) do Hospital de Amor reuniu parceiros, amigos e viabilizadores da iniciativa, com o intuito de apresentar os resultados obtidos nos anos de 2017 e 2018, além de possibilitar o reencontro de todos que participaram do desenvolvimento e da execução desta importante missão.
Iniciado em agosto de 2017, o projeto ‘Missão Gênese’ surgiu da necessidade de aproximar o público do conhecimento produzido no HA. Diante disso, elaborou-se um trabalho de imersão voltado aos adolescentes, de 11 a 15 anos, na tentativa de difundir a cultura e o conhecimento sobre autocuidado e a prevenção do câncer, levando conscientização às crianças, fazendo com que elas compartilhem essas informações tão importantes em seus meios de convívio. A Missão faz uso de gamificação (uso de mecânicas e dinâmicas de jogos para engajar pessoas, resolver problemas e melhorar o aprendizado, motivando ações e comportamentos em ambientes fora do contexto de jogos) visando proporcionar uma experiência que aborda um tema complexo de maneira lúdica, transformando estudantes em protagonistas de uma aventura de investigação científica.
De acordo com coordenador do NEC, Gerson Vieira, o objetivo do evento de prestação de contas é apresentar para toda a comunidade os resultados obtidos nesse período de um ano e meio e o quanto essas estratégias deram certo. Para ele, a satisfação de todo esse projeto está nos números alcançados. “Encerramos o programa em 2017 abrangendo 90 participantes. Neste ano, os números nos surpreenderam: foram 4.313 alunos que vivenciaram esse experimento e puderam expandir os conhecimentos para dentro de suas casas”, afirmou.
Números
Em 2017, a carreta educativa esteve na cidade de Barretos (SP) e passou pelas escolas E. M. São Francisco, P. E. I Valois Scortecci e E. E. Cel. Silvestre de Lima. Já em 2018, os alunos das escolas P. E. I Prof. Aymoré do Brasil, E. E. Dr. Antônio Olympio, E. E. Cel. Almeida Pinto e E. M. Giuseppe Carnímeo também passaram pela missão.
Confira outras cidades e colégios que também receberam a unidade móvel: Colina (SP) – Colégio Cecília Meireles e Colégio e E. M. Lamounier de Andrade; Piracicaba (SP) – P. E. I Adolpho Carvalho; Brotas (SP) – Colégio Construindo, COC, SESI, Sinhá, Dinah, E. M. Álvaro Calhado; Severínia (SP) – E. M. Victória Maldonado Cazarine e E. M. Esmeralda Duarte da Silva; Colômbia (SP) – E. M. Santa do Prado; Guaíra (SP) – E. E. Enoch Garcia.
Resultados: 4.313 alunos, 466 professores, 1.690 visitações, 6.469 de público total, 25.876 de público atingido indiretamente, 10 cidades, 20 escolas e 6 eventos.
Para o procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT) de Campinas, Dr. Ronaldo José de Lira, a parceria entre o órgão público e a instituição beneficiou milhares de adolescentes, mas o maior mérito são os frutos que o HA conseguiu colher, através de seu trabalho de seriedade, em prol da sociedade. “Em 20 anos de ministério, eu nunca me senti tão realizado e feliz como nesses últimos 4 em que estive tão próximo do Hospital de Amor, graças à parceria com o MPT (Ministério Público do Trabalho). Vocês sempre me agradecem, mas sou eu quem preciso agradecer vocês. Quem quer fazer o bem, encontra obstáculos de todos os tamanhos, mas é preciso ter muita fé para conseguir! Aqui, a gente encontra amor e é isso que eu sinto todas as vezes que venho. Muito obrigado”, declarou.
A expectativa para o próximo ano é expandir o acesso da carreta educativa “Missão Gênese” para outras cidades do estado de São Paulo, especialmente para os municípios onde estão localizadas as unidades do Hospital de Amor. “Após esse momento, a nossa intenção é chegar nos outros estados e em cidades que possuem parcerias com a instituição”, esclareceu o coordenador do NEC.
Depoimentos
Durante a cerimônia de prestação de contas, alguns professores e alunos deram seus depoimentos sobre a experiência de receber a carreta educativa, vivenciar a missão e aprender mais sobre prevenção de câncer e qualidade de vida. Segundo a diretora da Escola Estadual Prof. Valois Scortecci, Sônia Goreti Baldan Levi, os estudantes que tiveram a oportunidade de conhecer a unidade móvel nunca mais serão os mesmos. “Fazer parte desse projeto foi mais do que um sonho! Pudemos ver nossos alunos conversando sobre oncologia, realizando atividades relacionadas ao assunto, entendendo sobre a importância da prevenção e divulgando os conhecimentos adquiridos em suas casas e bairros, foi muito gratificante. Só temos que agradecer pelo conhecimento que todos nós ganhamos”, finalizou Sônia.
Sobre a Carreta Educativa
A concretização do projeto só foi possível graças às verbas do Ministério Público do Trabalho da 15ª Região. Parte dos recursos obtidos em uma ação civil pública foram destinados para cinco iniciativas relacionadas à pesquisa e atendimentos de saúde. O maior deles, orçado em R$ 69,9 milhões, foi para o Hospital de Amor. Desse montante, R$ 34 milhões foram dispostos para a construção do Instituto de Prevenção em Campinas (SP) e de cinco unidades móveis, entre elas, a carreta educativa Missão Gênese.
As tecnologias utilizadas na unidade foram desenvolvidas pela empresa YDreams Global, que opera como parceira de instituições e marcas para reformular a estratégia de atuação por meio de iniciativas relevantes que integrem a experiência digital com o espaço físico e presencial.